Princípios Da Metrologia
Princípios Da Metrologia
1
Sumário
NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1.1 Introdução à Metrologia ..................................................................................................... 6
Sistema Português da Qualidade (SPQ) ................................................................ 10
2.1 Instituto Português da Qualidade (IPQ) ..............................................................................11
1.1 Vertentes da Metrologia ....................................................................................................12
1.2 Metrologia Cientifica .........................................................................................................13
1.3 Metrologia Aplicada ..........................................................................................................13
1.4 Metrologia Legal ................................................................................................................13
CONCEITUAÇÃO ..................................................................................................... 16
1.5 O Homem Metrológico ......................................................................................................16
1.5.1 Ciência Metrológica - princípios e fundamentos .........................................................17
1.5.2 Metrologia na Educação .............................................................................................19
1.5.3 Metrologia como disciplina ........................................................................................20
1.5.4 Metrologia da sobrevivência ......................................................................................21
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA METROLOGIA .............................................................. 23
1.6 Ferramentas da Metrologia e Qualidade ............................................................................23
1.7 Metrologia Legal no Brasil..................................................................................................26
PARÂMETROS RELEVANTES DO CONTROLE METROLÓGICO......................... 29
1.8 Regulamentação ................................................................................................................32
1.9 Garantia metrológica Garantia metrológica .......................................................................33
1.10 Controle Metrológico ........................................................................................................33
1.11 Sistema de controle ...........................................................................................................33
BENEFÍCIOS ............................................................................................................ 35
1.12 Benefícios sociais ...............................................................................................................35
1.12.1 Benefícios econômicos...................................................................................................36
Referências .............................................................................................................. 37
2
NOSSA HISTÓRIA
3
INTRODUÇÃO
A Metrologia está cada vez mais inserida no mundo, principalmente nos países
desenvolvidos. No entanto, no Brasil, sua implementação e conhecimento ainda é
recente. O governo brasileiro, percebendo o papel vital da Metrologia no
desenvolvimento do país e dando continuidade às ações iniciadas com a Política
Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) e do Programa Sistema
Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC), nos quais a Metrologia tem papel estratégico
no apoio à competitividade do setor produtivo nacional assim como nos segmentos de
saúde, meio ambiente, segurança e defesa do País, elaborou documento que
estabelece as Diretrizes Estratégicas para a Metrologia Brasileira 2008-
2012,atualizando conceitos e estratégias, bem como explicitando os desafios e as
orientações alinhadas às novas demandas para a Metrologia Brasileira. Nesse
sentido, coloca-se a Metrologia como pilar fundamental para o crescimento e inovação
tecnológica, promoção da competitividade e criação deum ambiente favorável ao
desenvolvimento científico e industrial em todo o país
A Metrologia, definida como a ciência da medição, tem como foco principal
prover confiabilidade, credibilidade, universalidade e qualidade às medidas. Como as
medições estão presentes, direta ou indiretamente, em praticamente todos os
processos de produção industrial de tomada de decisão, a abrangência da metrologia
é imensa, envolvendo a indústria, o comércio, a saúde, a segurança, a defesa e o
meio ambiente, entre outros. Segundo o Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO), no documento, “Diretrizes
Estratégicas para a Metrologia Brasileira 2008 –2012”, estima-se que cerca de 4 a 6%
do PIB nacional dos países industrializados sejam dedicados aos processos de
medição. Trata-se de uma ciência que abrange aspectos teóricos e práticos
relacionados à medição, garantindo que a qualidade esteja presente em todas as
fases de fabricação de um produto. Traz confiança a quem adquire e a quem
comercialização produto. Sua essência é assegurar exatidão aos processos
produtivos na indústria, em qualquer que seja o campo de atuação.
A indústria brasileira está em crescimento consistente, demandando maior
volume e maior qualidade dos serviços metrológicos. A inserção do Brasil no mercado
globalizado requer uma forte base metrológica para promover exportações e barrar
importações sem qualidade. A Metrologia viabiliza um subsídio ideal à
4
competitividade, além do crescimento da consciência da cidadania, o que aumenta a
demanda por serviços de qualidade relacionados com a saúde, a segurança e o meio
ambiente.
Outro aspecto em que a metrologia tem papel estruturante, é o referente à
inovação, pois a infraestrutura laboratorial metrológica existente, organizada em suas
diversas redes como ofertantes de serviços metrológicos com a qualidade exigida pelo
mercado, pode contribuir para o setor empresarial reduzindo custo e tempo do
desenvolvimento e avaliação das inovações. Esse esforço deve estar alinhado com
as demais políticas públicas de apoio ao desenvolvimento produtivo e as questões
transversais, como de tecnologia, financiamento, entre outras. Hoje o Sistema
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO)conta com
um braço executivo forte, no INMETRO–Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial, competente e respeitado, apoiado pela Rede
Brasileira de Calibração (RBC), que asseguram uma oferta de serviços metrológicos
para sustentar, de forma diferenciada, o setor produtivo, agilizando os processos de
inovação nas empresas, além de validar etapas do processo de desenvolvimento e
minimizar riscos para as empresas. Torna-se fundamental o setor produtivo conhecer
a capacidade instalada dos serviços metrológicos no país, bem como apontar suas
reais necessidades, de forma a permitir a construção de políticas e instrumentos
públicos que fortaleçam o Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial, dentro de um compromisso de mecanismo de apoio efetivo à
competitividade do setor produtivo brasileiro.
A importância da Metrologia revela-se pelo fato de que sua práxis possibilita a
resolução de problemas da vida cotidiana, com as mais diversas aplicações no mundo
do trabalho, funcionando como instrumento essencial para a construção de
conhecimentos e práticas em outras áreas curriculares. Além disso, contribui
expressivamente na formação e capacitação intelectual, estruturação do pensamento
e no raciocínio dedutivo. Como as medições estão presentes direta ou indiretamente
em todos os processos de tomada de decisão, envolvendo comércio, indústria, saúde
e meio ambiente, a metrologia, por conseguinte, tem, também, expressiva influência
nos aspectos econômicos da geração de riquezas.
A complexidade e a sofisticação dos processos tecnológicos modernos; a
inovação como exigência da competitividade no desenvolvimento de processos e
produtos novos; o reconhecimento, a emergência da consciência dos direitos do
5
cidadão-consumidor e a procura de informações corretas; a globalização e a
necessidade da garantia quali-quantitativa das mercadorias e nas relações de troca,
bem como, a substituição das barreiras tarifárias de comércio, pelas barreiras
técnicas, como meio de proteção aos produtos, em suas origens e limites regionais,[4]
são fatores decisivamente relacionados à ampliação da concepção que ainda se tem
de sua abrangência e importância.
Tendo sua origem na física representada pelas grandezas físicas e suas
relações de propriedades, e na matemática, a partir das operações e conversões, a
interface entre a metrologia e a educação se dá pela constância e universalidade das
medidas em todas as disciplinas do ensino formal e em diversos níveis de
aprendizagem.
Aos poucos, a metrologia vem sendo introduzida como área de conhecimento,
na educação formal, por meio de iniciativas individuais de centros técnicos, nas áreas
de pós-graduação de algumas universidades (particulares ou públicas), como
complementação de especialização em alguns cursos da área técnica, ou mesmo
como tópicos de alguma disciplina conforme preconizado pelos programas
governamentais.
Os programas de desenvolvimento, em especial os de ciência e tecnologia, têm
dado destaque à metrologia como importante instrumento necessário ao
desenvolvimento da economia, à competitividade e inovação. Isso tem incentivado
sua inserção na educação, com o objetivo de entrosar as duas áreas para capacitar
recursos humanos de qualidade na realização de pesquisas científicas e tecnológicas
capazes de ajudar a criar uma cultura metrológica.
6
A título de curiosidade, existiu por tempos a preocupação de governadores em
uniformizaras unidades de medida de forma a permitir a utilização universal. Posto
isto começaram a ser empregues padrões relacionados com o corpo humano, como
pés, braças ou mesmo polegadas, contudo existe o fator negativo de esses padrões
serem de diferentes dimensões. Então a solução arranjada foi a de estipular como
padrão o chefe de tribo, faraó ou rei, contudo mesmo assim existiam grandes
diferenças de unidades referentes ao mesmo padrão (Sousa, 2010).
Em Portugal, ficaram definidas as unidades de medida, na lei de Almeirim,
publicada por D. Sebastião em 1575, tendo em conta já conceitos como a
rastreabilidade, calibração e comparação. A grande evolução deu-se na revolução
Francesa, quando foi desenvolvido o sistema métrico no século XVIII, sendo que a
definição da unidade Metro era baseada numa grandeza geográfica.
Com o passar do tempo, verificou-se a grande importância da Metrologia em
todas as áreas de atuação permitindo rigor e confiança nos resultados das medições,
para proveito da sociedade em geral. Devido ao grande interesse da Metrologia, foram
dados a conhecer os termos e conceitos desta ciência através do VIM –Vocabulário
Internacional de Metrologia-com a contribuição de algumas organizações
internacionais tais como Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), a
Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), a Federação Internacional de Química
Clinica e Medicina Laboratorial (IFCC), a Organização Internacional de Normalização
(ISO), a Cooperação Internacional de Acreditação de Laboratórios (ILAC), a União
Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC),a Organização Internacional da
Metrologia Legal (OIML), entre outros. O VIM consiste num documento internacional
de referência para o conhecimento e harmonização dos termos e definições aplicados
nas três vertentes da metrologia. Em Portugal a última edição deste documento foi em
2012 (CS,2015).
Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia (VMI), Metrologia é definida
como “a ciência da medição e suas aplicações, englobando todos os seus aspetos
teóricos e práticos da medição seja qual for a sua incerteza e aplicação”. Sendo uma
ciência que permite equiparar características de produtos ou serviços, contribuindo
para a inovação tecnológica, para uma maior competitividade e para o
desenvolvimento científico e industrial dos países.
Quando é referido o conceito de Metrologia, tem de se ter em conta que é um
dos parâmetros que deve estar relacionado e englobado na Qualidade do
7
produto/serviço, por ser demasiado importante, pois determina aprovação do
instrumento de medição e verifica se o mesmo está apto para ser utilizado ou não
(Ferreira, 2013).
Medição consiste num processo experimental dum ou mais valores que podem
ser, razoavelmente, atribuídos a uma grandeza.
NOTA 1: A medição não se aplica a propriedades qualitativas.
NOTA 2: A medição implica a comparação de grandezas ou a contagem de entidades.
NOTA 3: A medição pressupõe uma descrição da grandeza que seja compatível com
o uso pretendido dum resultado de medição, segundo um procedimento de medição
e com um sistema de medição calibrado que opera de acordo com o procedimento de
medição especificado, incluindo as condições de medição.
Exatidão de Medição é o grau de concordância entre um valor medido e um
valor verdadeiro duma mensurada (grandeza a medir).
Incerteza de Medição é um parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão
dos valores atribuídos a uma mensurada, com base nas informações utilizadas. Esta
é representada na forma dum desvio-padrão.
A Calibração é uma operação que estabelece, sob condições especificadas,
num primeiro passo, uma relação entre os valores e as incertezas de medição
fornecidos por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas
associadas; num segundo passo, utiliza esta informação para estabelecer uma
relação visando a obtenção dum resultado de medição a partir duma indicação.
A Rastreabilidade Metrológica consiste na propriedade dum resultado de
medição pela qual tal resultado pode ser relacionado a uma referência através duma
cadeia ininterrupta e documentada de calibrações, cada uma contribuindo para a
incerteza de medição. A rastreabilidade metrológica requer uma hierarquia de
calibração estabelecida.
A Verificação consiste no fornecimento de evidência objetiva de que um dado
item satisfaz requisitos especificados.
O Instrumento de Medição consiste num dispositivo utilizado para realizar
medições, individualmente ou associado a um ou mais dispositivos suplementares.
Tendo em conta as atividades metrológicas, é necessário distinguir as de
caráter voluntário e as de caráter obrigatório. No contexto obrigatório, existe o controlo
metrológico em que a sua aplicação depende da legislação e regulamentação
existente. Por outro lado, de caráter voluntário existem as calibrações que têm por
8
base o cumprimento de requisitos de qualificação, tendo como finalidade a garantia
de qualidade do instrumento de medição, existindo uma rastreabilidade a nível do SI
(Sistema Internacional de Unidades de Medida).
Neste capítulo, serão abordados, as seguintes temáticas: Sistema Português
da Qualidade (SPQ), Instituto Português da Qualidade (IPQ), as três vertentes da
Metrologia, a Cientifica, a Aplicada e a Legal.
9
SISTEMA PORTUGUÊS DA QUALIDADE (SPQ)
10
Descentralização, em que a atuação das entidades que fazem parte do SPQ
é realizada de forma autónoma, bem como o respeito que deve existir pela unidade
de doutrina e ação do Sistema no seu conjunto.
Adesão Livre e Voluntária, em que cada entidade tem livre escolha para
decidir se pretender aderir ao SPQ.
11
Além do que já foi anteriormente referido, o IPQ mantém cooperação externa
para o desenvolvimento de atividades de cooperação e de prestação de serviços, com
entidades nacionais e internacionais, no âmbito da Qualidade, mais concretamente na
Normalização, Metrologia e Qualificação que consistem nos subsistemas do SPQ.
12
1.2 Metrologia Cientifica
13
a instrumentos de medição que já tenham realizado a Aprovação de Modelo e que os
mesmos se encontrem de acordo com a própria regulamentação.
Nesta área é necessário ter em conta a avaliação de conformidade em que a
mesma se fundamenta nos resultados de ensaios a que os instrumentos estão
sujeitos. Sendo que a avaliação da incerteza e do erro de medição consiste num
processo fundamental para a definição de erros máximos admissíveis a aplicar no
instrumento em questão. Existindo assim a nível internacional a norma ISO10576-
1:2003 que apresenta orientações para a verificação de conformidade com os limites
de especificação, avaliada em função de um determinado intervalo de aceitação. Para
definir o intervalo de aceitação para determinados valores é essencial definir com
elevada exatidão os limites de tolerância e de aceitação (CS, 2015). Afigura 2 ilustra
a analogia que existe entre os intervalos de tolerância e de aceitação.
14
Portaria especifica que contempla as condições particulares que são aplicáveis
a cada instrumento de medição
As atividades integradas estão regulamentadas pelo Decreto-Lei n.º 291/90, de
20 de setembro, designam-se por operações de controlo metrológico e consistem nas
seguintes:
Aprovação de Modelo: São realizados testes através do estudo da
documentação do instrumento, inspeção visual e a realização de ensaios em um ou
mais exemplares do modelo em questão, tendo em conta a regulamentação técnica
metrológica correspondente. Posto isto, a Aprovação do modelo consiste no
reconhecimento de que a medida concretizada satisfaz as exigências da
regulamentação metrológica para o modelo do instrumento de medição. Podem existir
restrições na aprovação, tais como a limitação do prazo de validade, a limitação dos
instrumentos de medição fabricados, notificação dos locais de instalação ou limitação
da utilização. Caso haja algumas modificações em modelos já aprovados é necessária
uma aprovação complementar, caso a mesma seja revogada é quando não existe
conformidade dos instrumentos de medição ao modelo aprovado e sejam encontrados
defeitos de ordem geral.
Primeira Verificação: Após a Aprovação de Modelo, o instrumento de medição
antes de começar a ser utilizado é realizado um último ensaio para garantir a
fiabilidade e a conformidade com a regulamentação garantindo suas características
metrológicas. A verificação é realizada em instrumentos novos ou reparados e é
requerida pelo fabricante ou pelo utilizador, dependendo das situações referidas.
Verificações Periódicas: Após os instrumentos de medição entrarem em
funcionamento, são realizadas verificações periódicas de acordo com a
regulamentação metrológica do modelo que define também a periodicidade entre
verificações. Nas operações de verificação, os resultados dos instrumentos de
medição têm que obedecer a um intervalo de erro pré-definido pela classe de exatidão
em que o instrumento se insere. O resultado desta operação envolve dois resultados
sobre os instrumentos, em Aprovado ou Rejeitado. Em casos de dúvidas ou de
reclamações específicas, podem realizar-se verificações extraordinárias que se
realizam sempre que o instrumento de medição apresente variantes ao seu normal
funcionamento
15
CONCEITUAÇÃO
1.5 O Homem Metrológico
16
humanas (representadas por Da Vinci em “O Homem Vitruviano”) serviram de modelo
durante muito tempo, para as relações de medidas tidas como padrões universais,
apesar dos diferentes biótipos existentes.
Todas as unidades metrológicas correntes da época descrevem a história da
humanidade e são descritas na Bíblia, que relata os termos empregados, e que
somente agora passamos a conhecer suas equivalências às unidades do SI.
17
especialidade da área de física geral, o que significa, pertencente a ciência, ou parte
integrante dela. Trata-se, portanto, de ciência metrológica.
Os princípios fundamentais da metrologia comprometidos com a Ciência
envolvem a confiabilidade dos resultados de medição, as grandezas físicas, a
incerteza da medição, e a lógica de um sistema de unidades (universal), de modo que
as medidas possam ser comparadas, reproduzidas, rastreadas e repetidas. Esses
princípios metrológicos servem de base para as teorias científicas gerais e/ou
fundamentais, bem como outras específicas, as quais, dependem, em determinada
fase da comprovação, de resultados de medições confiáveis.
A metrologia tem seus fundamentos que podem ser descritos como: as normas,
os padrões, os métodos, os sistemas de medição e as técnicas estatísticas que são
aplicadas relativas a outras ciências, empregadas quando queremos analisar e
interpretar dados observados e apresentar um resultado consistente. As normas
possuem compromissos com esses princípios, pois estabelecem as regras de
procedimento quanto ao tratamento a ser dado às medições, aos sistemas, aos
métodos, aos dispositivos, e aos processos de medição de modo a atender os
requisitos mínimos de garantia – a confiabilidade metrológica.
A padronização e a uniformização na metrologia são técnicas que também
representam os fundamentos, e visam reduzir a variabilidade dos processos de
trabalho sem prejudicar sua flexibilidade, sendo fundamentais para a rastreabilidade
e comparabilidade das medidas materializadas, dos padrões de referência ditos
metrológicos, os quais obedecem a uma hierarquização e reproduzem as grandezas
do SI.
Além dos princípios, e dos fundamentos, a metrologia tem a seu serviço, uma
estrutura física nacional e internacional, com organismos de referência, laboratórios
científicos, instituições públicas e privadas, associações, e sistemas de divulgação,
que tem como objetivo, manter a uniformidade dos procedimentos, e a confiabilidade
nas medições por meio da comparação com os padrões primários correspondentes a
materialização das grandezas físicas, garantindo a rastreabilidade no mundo. Além
dos princípios, e dos fundamentos, a metrologia tem a seu serviço, uma estrutura
física nacional e internacional, com organismos de referência, laboratórios científicos,
instituições públicas e privadas, associações, e sistemas de divulgação, que tem como
objetivo, manter a uniformidade dos procedimentos, e a confiabilidade nas medições
18
por meio da comparação com os padrões primários correspondentes a materialização
das grandezas físicas, garantindo a rastreabilidade no mundo.
No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial, tem esse papel, como órgão executivo central do SINMETRO, sistema
nacional de metrologia, que juntamente com o Conmetro, órgão normativo, zela pela
metrologia no País. O Inmetro a partir de sua estrutura organizacional, com suas áreas
de Metrologia Científica e Industrial, Metrologia Legal, e da Qualidade (Avaliação e
Conformidade), estando associado aos órgãos internacionais de metrologia, divulga a
cultura metrológica a partir de suas atribuições estabelecidas por lei.
19
apresentada nos níveis iniciais, de forma superficial sempre em complementação ao
conteúdo programático da matemática.
A partir dos cursos de graduação de nível superior a metrologia passa a ser
representada por um tópico nos cursos de física, e assim permeia outras áreas com
iniciativas tímidas e limitadas. Na engenharia se faz presente no em cursos
específicos, como de mecânica ou elétrica, com a denominação de metrologia
dimensional e medidas elétricas, respectivamente. Essa tímida limitação apresenta
uma metrologia superficialmente ministrada, elevando às dificuldades de
entendimento dos alunos, quanto aos princípios e fundamentos da ciência, como as
grandezas, a necessidade das conversões e escalas semelhantes, incerteza das
medições, e tratamento dos erros.
Apesar dessa tênue presença nos currículos escolares, a metrologia tem
despertado grande interesse em profissionais de várias áreas, quanto à necessidade
da certificação profissional em metrologia.
20
sobre a matéria. Os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam uma nova
proposta para se trabalhar o conhecimento no ensino médio e que seja estendida aos
demais níveis para atender os processos formativos da educação, expressando os
valores fundamentais à democracia e á cidadania, representados também pela
Metrologia que deve ser considerada e trabalhada como um tema atua.
Independente da conceituação dada à metrologia na área da Educação, existe
diversas expectativas e intenções relacionadas ao campo técnico-científico visando à
inclusão de tópicos de metrologia, normalização e qualidade nas diretrizes curriculares
de graduação.
Apesar da presença tênue da metrologia nos currículos escolares, ela tem
despertado grande interesse em profissionais de várias áreas, quanto à necessidade
da certificação profissional em metrologia.
21
radiações, a presença de agrotóxicos, resíduos nucleares e industriais, ruído e luz
dentre tantos outros elementos). Sua aplicação permite também controlar a
composição total e temperatura da atmosfera e dos oceanos, e é um importante
instrumento para acompanhar a evolução do efeito estufa e do aquecimento global,
conhecimento necessários à manutenção da vida.
Serviços como de telecomunicações, transportes e a navegação dependem
das grandezas mensuráveis como frequência e tempo; a saúde e segurança são
áreas dependentes de medições confiáveis tanto nos diagnósticos como nas terapias.
A agricultura e seus produtos derivados, de nutrição, são setores submetidos a
controles quantitativos rigorosos quanto ao uso de pesticidas e aditivos e para isso
devem estar disponíveis meios confiáveis de detecção de produtos nocivos presentes
na alimentação e na cadeia produtiva. A proteção ambiental e estudos relacionados a
mudanças climáticas são atividades necessitam de medições precisas. As teorias
físicas relacionadas às nossas atividades de alta tecnologia são confiáveis (dentro de
um nível pré-determinado) desde que suas previsões possam ser testadas e
verificadas quantitativamente. Estes são alguns exemplos que dizem respeito ao que
denomino de metrologia da sobrevivência
22
ÁREAS DE ATUAÇÃO DA METROLOGIA
23
na qualidade dos produtos e serviços, além de agregar credibilidade para as empresas
que os adotam. Nesses sistemas, especificamente, a aplicação da calibração e a
avaliação da incerteza conferem qualidade metrológica a instrumentos e padrões do
processo de produção. A calibração, definida pelo Vocabulário Internacional de
Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia –VIM (INMETRO, 2007) como”
Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre
os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou
valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e
os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões”, quando
aplicada de modo otimizado, oferece um retorno financeiro, com geração de lucros,
maior confiabilidade, credibilidade e consequente competitividade das empresas.
Para Albertazzi & Souza (2008), “a manutenção da confiabilidade metrológica de
sistemas de medição é a principal motivação para a realização de calibrações”. Há
benefícios por toda parte: para o cidadão que consome o produto, para aquele que
produz e controla e, principalmente, para a economia de forma mais geral. Para uma
maior percepção da importância da calibração e seu impacto econômico, a seguir são
dados alguns exemplos: No primeiro, basta imaginar em uma montadora de veículos
ou aviões recebendo peças que se encaixam umas nas outras fora de padrão,
fornecidas por fornecedores terceirizados. Os prejuízos devido a retrabalho, atraso de
entrega, multas, desperdício de material, seriam enormes para ambos os lados. Um
outro exemplo, a medição de vazão na transferência de custódia e nos controles de
processos industriais. Neste caso, pode-se dizer que a transferência do produto (que
pode ser um combustível, fluido lubrificante, produto de limpeza, água, etc), é
equivalente a um volume de dinheiro transferido de uma empresa a outra. Quanto
mais exata é a medição, menor é a margem de injustiça que está sendo cometida com
um dos lados, pois se a leitura do medidor de vazão mostrar um valor maior do que o
verdadeiro, comete-se uma injustiça contra quem está comprando na mesma
proporção do seu erro. Num sistema de abastecimento de combustível, isto pode
representar milhares de reais diariamente. Já no caso da utilização do medidor de
vazão para aplicação em controle de processos industriais, o erro de calibração vai
impactar diretamente a qualidade do produto final, pois, quanto maior o erro num
processo de batelada, por exemplo, menor será a repetitividade do produto final e, por
consequência, haverá desvios na especificação do produto sendo fabricado. Isso
pode causar refugo, retrabalho ou mesmo má qualidade no produto final. Nota-se,
24
através de exemplos simples, que a falta da calibração pode significar prejuízos
imensuráveis em produtos, processos, serviços e para a imagem da empresa. Deve-
se reforçar ainda que, sem calibração e devido à medição sem qualidade, o prejuízo
pode ocorrer tanto por parte do fornecedor quanto por parte do comprador do produto.
A calibração, por sua vez, deve estar atrelada a padrões de referência com
rastreabilidade. De acordo com a norma ISO 8402, “rastreabilidade é a capacidade de
traçar o histórico, a aplicação ou a localização de um item através de informações
previamente registradas”. A rastreabilidade é responsável pela garantia de que a
grandeza em processo de medição, ou controle, está obedecendo à cadeia de
rastreabilidade. Em outras palavras, o quanto a medição está em acordo com um valor
de referência conhecido, ou a qual distância de um valor verdadeiro se está
reproduzindo essa medida. Tem-se, então, a importância da incerteza dos resultados
em todos os níveis de comparação, desde a comparação inicial com o padrão
primário, até o instrumento reproduzindo essa medida diretamente no produto.
Segundo o Guide to the Expression of Uncertainty in Measurement (ISO GUM), a
incerteza da medição é um “parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que
caracteriza a dispersão dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a
um mensurando”. A seguir, na Figura 3, para se ilustrar a rastreabilidade, é
demonstrada a hierarquia dos padrões metrológicos, segundo a Confederação
Nacional das Indústrias (CNI).
25
Figura 3 –Hierarquia da Rastreabilidade
26
Através da lei nº 9933 de 1999, a legislação anterior foi complementada no
tocante a deveres, competências, delegação, entre outros aspectos relativos ao
Inmetro.
Desta forma, cabe ao Inmetro, através da Dimel e observando a competência
que lhe é atribuída pelas leis 5966 de 1973 e 9933 de 1999 e pela Resolução nº 11,
de 12 de dezembro de 1988, do Conmetro, organizar e executar as atividades de
Metrologia Legal em todo território brasileiro.
Nesta lógica, observa-se a atuação do Inmetro no sentido de assegurar a
uniformidade de tais aplicações em relação ao contexto mundial, visto que está
inserido em acordos internacionais, a exemplo do Mercosul e da OIML, a qual o Brasil
está filiado como país membro, sendo, atualmente o único representante da América
do Sul.
Como em todas as sociedades organizadas, o desenvolvimento tecnológico,
econômico e social tem, também no Brasil, determinado a efetiva implantação do
controle metrológico dos instrumentos de medição. Cobrindo inicialmente apenas as
medições com fins comerciais, as atividades de Metrologia Legal vêm sendo
estendidas, gradualmente, às demais áreas previstas na legislação, a exemplo da
atuação na área dos líquidos criogênicos.
27
Figura 4 – Estrutura organizacional da DIMEL
28
PARÂMETROS RELEVANTES DO CONTROLE METROLÓGICO
O controle metrológico pode ser entendido como uma expressão que designa
o controle efetuado pelo Estado sobre os instrumentos (ou sistemas) de medição ou
medidas materializadas, notadamente utilizados nas atividades comerciais, na saúde,
na segurança e no meio ambiente.
O objetivo fundamental estabelecido legalmente no campo econômico é
proteger o consumidor enquanto comprador de produtos e serviços medidos, e o
vendedor, enquanto fornecedor destes. A exatidão dos instrumentos de medição ou
medidas materializadas, especialmente em atividades comerciais, dificilmente pode
ser conferida pela segunda parte envolvida, a qual nem sempre possui meios técnicos
para fazê-lo. Em geral os instrumentos (ou medidas materializadas) estão na posse
de um dos parceiros comerciais o qual tem acesso a eles, mesmo na ausência da
outra parte. É tarefa do controle metrológico estabelecer adequada transparência e
confiança entre as partes, com base em ensaios imparciais.
Devido à dimensão do território brasileiro, a execução do controle metrológico,
no que diz respeito às verificações e inspeções, em toda sua extensão teve de ser
delegada aos órgãos metrológicos estaduais (Ipem), agências regionais e
superintendências do Inmetro, que compõe a Rede Brasileira de Metrologia Legal e
Qualidade – RBMLQ (atualmente formada por 26 órgãos metrológicos).
Todos os novos instrumentos de medição devem ter seu modelo aprovado pelo
Inmetro, ao qual cabe examinar, ensaiar e verificar se o mesmo está adequado para
a sua finalidade.
Após a fabricação, cada instrumento deve ser submetido à verificação inicial
para assegurar sua exatidão antes da utilização.
A partir do momento em que já está em utilização, o detentor é o responsável
pela manutenção de sua exatidão e uso correto, sendo o mesmo controlado por
verificações periódicas e eventuais.
De maneira sucinta, pode-se delimitar o controle metrológico em quatro
aspectos, que compreendem:
Apreciação Técnica de Modelo (ATM)
Esta atividade corresponde a um conjunto de ações destinadas a averiguar se
dado modelo de um instrumento, sistema de medição ou medida materializada
satisfaz aos requisitos estabelecidos pelo Regulamento Técnico Metrológico aplicável.
29
A solicitação de ATM deve ser feita pelo fabricante, representante legal deste
ou importador de maneira padronizada, nos moldes da Norma NIE-Dimel-013 –
Solicitação de aprovação de modelos de instrumentos de medição e medidas
materializadas, contendo, além do pedido formal, detalhamento acerca do modelo
postulante à aprovação, em documento denominado memorial descritivo.
Na prática, a ATM consiste da análise da documentação descritiva acerca do
modelo (memorial descritivo, manual de instruções, esquema de circuito eletrônico,
etc.), inspeção visual (também chamada de exame de protótipo) para avaliar a
correspondência com a documentação enviada e com o(s) protótipo(s) apresentado(s)
e, por fim, realização de ensaios em um ou mais exemplares do modelo, conforme
definido no Regulamento Técnico Metrológico (RTM) pertinente. Todas as
informações necessárias para que a apreciação técnica de modelo seja realizada
devem ser fornecidas ao Inmetro ao qual cabe o sigilo sobre tais dados.
Os ensaios realizados visam, fundamentalmente, avaliar o desempenho do
modelo quanto à exatidão das medições, através da determinação do erro de
medição. Outras características metrológicas também podem ser avaliadas, de acordo
com o princípio de operação, uso pretendido, ou quaisquer outras particularidades do
modelo em apreciação. Desta forma, pode ser determinada a repetitividade das
medições, histerese, erro fiducial, deriva, entre outras.
Além disso, para modelos que possuem o que é comumente chamado de
“partes móveis” (como por exemplo medidor volumétrico do tipo turbina, onde as
paletas ou pás são as partes móveis), são ainda realizados ensaios de desgaste após
o ensaio de desempenho, onde o modelo em questão é colocado em operação por
um período pré-determinado de tempo (conforme RTM aplicável), após o qual é
novamente avaliada a exatidão, para saber se tal parâmetro, durante a utilização
normal do modelo, pode ser afetado pelo desgaste mecânico das partes móveis e até
quando (tempo de uso) este efeito não é relevante.
Para instrumentos ou sistemas de medição que possuem dispositivos
eletrônicos, são aplicáveis ainda ensaios específicos para evidenciar o adequado
funcionamento de tais dispositivos.
Dependendo da finalidade e particularidades do modelo sob avaliação outros
ensaios podem ser recomendados, tais como, por questões de segurança em
ambiente explosivo, preservação ambiental, etc.
30
Após a conclusão do processo, caso seja evidenciado o atendimento a todas
as exigências regulamentares, é concedida a aprovação de modelo (AM). Para tal, é
expedida uma portaria de aprovação de modelo, publicada no Diário Oficial da União,
sendo este o documento hábil da aprovação.
Em virtude da infraestrutura laboratorial brasileira ainda não contemplar todas
as demandas do segmento, ficou estabelecido pela Portaria Inmetro no. 210 de 1994,
a possibilidade de se utilizar na ATM resultados de ensaios realizados em laboratórios
de outros países, desde que estes observem as prescrições técnicas e de ensaios
constantes nas Recomendações da OIML.
Verificação Inicial
A etapa seguinte a ATM compreende a verificação do modelo aprovado, logo
após sua fabricação e antes da instalação e/ou primeira utilização. Corresponde a um
ensaio de desempenho, conforme estabelecido pela regulamentação aplicável.
Verificações Periódicas
Representam verificações, que consistem em ensaios de desempenho,
realizados em intervalos de tempo pré-determinados (normalmente anual ou
semestral), de acordo com procedimentos estabelecidos por Regulamentos.
Verificações Eventuais
Estas verificações de dado modelo aprovado podem ser efetuadas a qualquer
momento, a pedido do usuário, ou por decisão das autoridades competentes, também
correspondendo a ensaios de desempenho, na prática.
Além dos quatro aspectos que atualmente delimitam o controle metrológico, a
Dimel vem empenhando esforços para implantação de uma nova modalidade,
denominada exame de conformidade ao modelo aprovado. Esta etapa corresponde à
avaliação, em fábrica, de dado modelo previamente aprovado e que já tenha sido
submetido às etapas previstas pelo controle metrológico. Numa amostragem aleatória,
exemplares do modelo aprovado são novamente avaliados com o intuito de
demonstrar o atendimento a todos os requisitos definidos pelo RTM e concordância
com a portaria de aprovação de modelo referente.
31
1.8 Regulamentação
32
obtenção do posicionamento do Brasil, bem como na análise dos projetos de
Resolução Mercosul.
33
apreciação técnica e aprovação de modelo;
verificação inicial;
verificação subsequente;
especificação da periodicidade da verificação subsequente;
requisitos ambientais;
requisitos específicos para o operador;
requisitos para utilização
Do desenvolvimento a utilização de um instrumento de medição as fases são
as seguintes:
determinação da necessidade para desenvolver um instrumento de medição;
elaboração de projeto e produção de um exemplar;
produção em série;
colocação em serviço;
utilização do instrumento; e
realização de reparo ou modificação.
A estratégia ligada ao nível de intervenção com vistas ao controle metrológico
está diretamente relacionada ao papel da metrologia legal cuja meta essencial é
assegurar a exatidão no processo de medição e a igualdade e contribuir para a saúde
e segurança do cidadão.
Portanto, é necessário que aquele processo no qual se inclui o instrumento, o
operador, o ambiente, os procedimentos e especialmente as características do que é
medido, execute-se adequadamente.
A adoção de uma abordagem de sistema total permite que os elementos do
processo sejam vistos a partir de uma perspectiva própria e o desempenho do
processo avaliado.
Onde a exatidão da medição pode se degradar com o tempo é necessária a
verificação contínua do processo de medição com requisitos legais. Em outros casos,
onde dados indiquem a manutenção de seus resultados durante sua vida útil pode-se
alongar os intervalos entre as verificações ou descontinuar sua verificação periódica
34
BENEFÍCIOS
35
instrumentos de medição na manutenção da segurança no trânsito. Segundo estudo
realizado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), iniciado no ano de
2000, informou que a implantação dos radares eletrônicos reduziu em pelo
menos1.500 o número de mortes no trânsito, por ano. Apenas na cidade de São Paulo
a redução de acidentes representou uma economia de US$150 milhões em despesas
hospitalares.
Atualmente é possível controlar a poluição produzida pelos veículos, através
da medição do Co, CO2 e HC, medir os poluentes do ar, os metais na água e os
efeitos poluentes dos pesticidas e substâncias tóxicas, etc.
36
REFERÊNCIAS
37
L.G. Silva. “Proposta de sistematização do processo degarantia metrológica para
instrumentos de medição”,2006, 113f, Dissertação (Mestrado em Sistema deGestão),
Universidade Federal Fluminense, Niterói.
MSA. Análise dos sistemas de medição: manual de referência. 3. ed. [S.l: s.n.],2002
ORGANISATIONINTERNATIONALEDEMÉTROLOGIE LÉGALE, “Principles of
assurance ofmetrological control”, International Document 16,1986.
38