M A Y A R A Q U E I R Ó S
C O N S U L T O R A T R I B U T Á R I A
Notificação de Exclusão e
Autorregularização do Simples Nacional
“Feliz aquele que
transfere o que sabe e
aprende o que ensina.”
CORA CORALINA
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
EVENTOS DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL
LEI 18.665/2023 | Nova Lei do ICMS CE
Art 177, III, alínea b, 1 e 2
Art. 185
IN 24/2023
A SEFAZ poderá conferir às Microempresas (ME) e às
Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples
Nacional, (..) com vistas ao recolhimento dos tributos, a
possibilidade de autorregularização relativa:
às diferenças entre as receitas declaradas e as efetivamente apuradas
pelo Fisco;
à segregação das receitas e à qualificação tributária em desacordo com a
legislação tributária aplicável;
às divergências ou omissões referentes a obrigações acessórias
A SEFAZ, analisará:
as operações de compra,
receita de bens e serviços, em conformidade com o caput e § 1º do art. 3º
da Lei Complementar nº 123 , de 14 de dezembro de 2006,
despesas operacionais e não operacionais,
declarações do valor do estoque, bem como o valor das mercadorias
inventariadas a elas relativas;
Podendo examinar ainda se durante o ano-calendário ocorreram
situações que as tenham feito incorrerem nos eventos seguintes:
Notificação de Exclusão e
Autorregularização do Simples Nacional
EVENTOS
378 379 380
Evento 378 - falta de escrituração do Livro Caixa ou
não identificação da movimentação financeira;
Evento 379 - o valor das despesas pagas supera em 20% (vinte
por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período,
excluído o ano de início de atividade;
Evento 380 - valor das aquisições de mercadorias para comercialização
ou industrialização for superior a 80% (oitenta por cento) dos
ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de
atividade.
FORMAS DE COMUNICAÇÃO DAS
DIVERGÊNCIAS E PRAZO PARA
AUTORREGULARIZAÇÃO
Notificação, por meio do Portal do Simples Nacional, via
Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN)
Deve ser concedido ao contribuinte o prazo de 90 (noventa) dias para
autorregularização, por meio da retificação das receitas declaradas no
PGDAS-D e do pagamento espontâneo do imposto devido, bem como das
multas autônomas, quando for o caso.
Caso a consulta não venha a ser efetuada em até 45 (quarenta e
cinco) dias contados da data da disponibilização da mensagem no DTE-
SN, considera automaticamente realizada na data do término
deste prazo, conforme o disposto no § 1.º-C do art. 16 da Lei
Complementar n.º 123, de 2006
Caso a pessoa jurídica não se manifeste ou não promova a sua autorregularização
no prazo de 90 dias, poderá ser emitido o Termo de Exclusão do Simples Nacional, de
conformidade com o procedimento previsto na Instrução Normativa n.º 13, de 2008.
O QUE ACONTECE SE NÃO REGULARIZAR?
As empresas que forem excluídas de ofício do regime tributário de
que trata a Lei Complementar n.o 123, de 2006,
>> deverão ser enquadradas no regime de Recolhimento Normal
a partir da data do efeito da exclusão, sujeitando-se às regras
próprias dos respectivos regimes.
Institui o Regime Especial de Recolhimento exclusivamente
Dec 24569/97, art 805, iii >>
para os estabelecimentos Revendedores de veículos usados.
A exclusão de ofício da ME ou EPP do Simples Nacional
produzirá efeitos:
a partir do próprio mês em que incorridas,
hipótese em que a empresa ficará
impedida de fazer nova opção pelo
Simples Nacional nos 3 (três) anos-
calendário subsequentes.
EVENTO 379
Incorre, na situação do Evento 379, o contribuinte que tenha despesas ((CMV, CPV,
CPS) + Despesas Operacionais e Não Operacionais) maior que 120% (cento e vinte
por cento) dos Ingressos de Recursos (Receitas Líquidas de Vendas (RLV)
+ Outros Ingressos de Recursos comprovados pelo contribuinte).
>
MAIOR
120%
CMV
RLV
DESP OPERACIONAIS
+ OUTROS RECURSOS
DESP NÃO OPERACIONAIS
A apuração relativa ao Evento 379 considerará:
COMÉRCIO
• Demonstração do Resultado (DR) =
Receita Líquida de Vendas (RLV) - CMV - Despesas Operacionais e Não Operacionais;
• Custo da Mercadoria Vendida (CMV) =
Compra de Mercadorias (CM) - Devolução de Compras + Transferência Recebida - Transferência Expedida Líquida - Devolução
de Transferência Recebida + Bonificação Recebida - Bonificação Expedida Líquida -Estoque Final + Estoque Inicial;
• Compra de Mercadorias (CM) = Compras + Compras de Comunicação (Conta de telecomunicação (NFCom (NFST/NFSC)
para CNAE de provedor de Internet) - Compras para Ativo Imobilizado - Compras de Material para Uso e Consumo;
• Receita Líquida de Vendas (RLV) = Receita Declarada (PGDAS-D) + Receitas de Vendas de Ativo Imobilizado (Não declarada
no PGDAS-D);
• Transferência Expedida Líquida = Transferência Expedida - Devolução de Transferência Expedida;
• Bonificação Expedida Líquida = Bonificação Expedida - Devolução de Bonificação Expedida.
Despesa Operacional
São aquelas ligadas diretamente aos gastos essenciais de um negócio, normalmente relacionadas com as
operações diárias. Exemplos:
Aluguel do local, Contas de água, luz e internet;
Impostos;
Pagamento de salário dos colaboradores.
Despesa não operacional
Não são necessárias para que a empresa mantenha o seu funcionamento.
Exemplos :
Implantação de outro empreendimento;
Pagamento dos juros (de empréstimos).
QUAIS OS CFOPS DEVEM SER CONSIDERADOS PARA O EVENTO 379?
Operações de compras:
1.101, 1.102, 1.111, 1.113, 1.116, 1.117, 1.118, 1.120, 1.121, 1.122, 1.124, 1.125, 1.251, 1.301, 1.302, 1.303, 1.304,
1.305, 1.306, 1.352, 1.353, 1.354, 1.355, 1.356, 1.401, 1.403, 1.501, 1.651, 1.652, 1.932, 2.101, 2.102, 2.111, 2.113,
2.116, 2.117, 2.118, 2.120, 2.121, 2.122, 2.124, 2.125, 2.301, 2.302, 2.303, 2.304, 2.305, 2.306, 2.352, 2.353, 2.354,
2.355, 2.356, 2.401, 2.403, 2.501, 2.651, 2.652, 2.932, 3.101, 3.102, 3.127, 3.251, 3.301, 3.352, 3.353, 3.354, 3.355,
3.356, 3.651 e 3.652;
Devolução de compras, os CFOPs: 5.201, 5.202, 5.205, 5.410, 5.411, 5.412, 5.413, 5.503, 5.660,
5.661, 5.662, 6.201, 6.202, 6.205, 6.410, 6.411, 6.503, 6.660, 6.661, 6.662, 7.201, 7.202 e 7.211;
Transferência recebidas, os CFOPs: 1.151, 1.152, 1.153, 1.408, 1.409, 1.658, 1.659, 2.151, 2.152,
2.153, 2.408, 2.409, 2.658 e 2.659;
Devolução de transferência recebidas, os CFOPs: 5.208, 5.209, 6.208 e 6.209;
Operações de bonificação recebidas, os CFOPs: 1.910, 1.911, 2.910 e 2.911;
Operações de vendas, os CFOPs
5.101, 5.102, 5.103, 5.104, 5.105, 5.106, 5.109, 5.110, 5.111, 5.112, 5.113, 5.114, 5.115, 5.116, 5.117, 5.118, 5.119,
5.120, 5.122, 5.123, 5.251, 5.252, 5.253, 5.254, 5.255, 5.256, 5.257, 5.258, 5.301, 5.302, 5.303, 5.304, 5.305, 5.306,
5.307, 5.401, 5.402, 5.403, 5.405, 5.501, 5.502, 5.651, 5.652, 5.653, 5.654, 5.655, 5.656, 5.922, 6.101, 6.102, 6.103,
6.104, 6.105, 6.106, 6.107, 6.108, 6.109, 6.110, 6.111, 6.112, 6.113, 6.114, 6.115, 6.116, 6.117, 6.118, 6.119, 6.120,
6.122, 6.123, 6.251, 6.252, 6.253, 6.254, 6.255, 6.256, 6.257, 6.258, 6.301, 6.302, 6.303, 6.304, 6.305, 6.306, 6.307,
6.401, 6.402, 6.403, 6.404, 6.501, 6.502, 6.651, 6.652, 6.653, 6.654, 6.655, 6.656, 7.101, 7.102, 7.105, 7.106, 7.127,
7.251, 7.301, 7.501, 7.651 e 7.654;
Devolução de vendas, os CFOPs: 1.201, 1.202, 1.203, 1.204, 1.205, 1.410, 1.411, 1.503, 1.504, 1.660, 1.661,
1.662, 2.201, 2.202, 2.203, 2.204, 2.205, 2.410, 2.411, 2.503, 2.504, 2.660, 2.661, 2.662, 3.201, 3.202, 3.211 e
3.503;
Transferência expedidas, os CFOPs: 5.151, 5.152, 5.153, 5.155, 5.156, 5.408, 5.409, 5.658, 5.659, 6.151, 6.152,
6.153, 6.155, 6.156, 6.408, 6.409, 6.658 e 6.659;
Devolução de transferência expedidas, os CFOPs: 1.208, 1.209, 2.208 e 2.209;
Bonificação expedidas, os CFOPs: 5.910, 5.911, 6.910 e 6.911.
EVENTO 380
Incorre, na situação do Evento 380, o contribuinte que tenha o valor das aquisições maior que 80% (oitenta
por cento) dos Ingressos de Recursos (Receitas Líquidas de Vendas (RLV) + Outros Ingressos de Recursos
comprovados pelo contribuinte, na forma da lei).
Obs: Nas compras de ativo imobilizado ou de material para uso e consumo, o contribuinte deve comprovar
essas transações anexando os respectivos DANFE e demais documentos pertinentes.
>
80%
Mercadoria para Ingressos de recursos
comercialização ou
industrialização
A apuração relativa ao Evento 380 considerará:
• Aquisições = Compras - Devoluções de Compras - Compras para Ativo Imobilizado -
Compras de Material para Uso e Consumo;
• Ingressos de recursos:
a) Receita Líquida de Venda (RLV):
"Receita Líquida de Vendas (RLV) = Receita Declarada (PGDAS-D) + Receitas de
Vendas de Ativo Imobilizado (Não declarada no PGDAS-D); e
b) outros ingressos de recursos comprovados pelo contribuinte, na forma da lei.
Constatado erro no cálculo da SEFAZ, o que fazer?
IMPUGNAÇÃO
O contribuinte deve apresentar um processo contendo os documentos fiscais, contábeis e
financeiros necessários para sustentar suas alegações, incluindo, pelo menos:
Defesa Fundamentada;
notificação recebida; obs: não esquecer de anexar a notificação recebida!
Requerimento eletrônico preenchido;
documentos probantes.
Além disso, a critério da autoridade fiscal designada para a análise do processo,
poderão ser solicitadas informações e documentações complementares, as quais
deverão ser prestadas no prazo de até:
• 10 (dez) dias contados da data de ciência do contribuinte; ou
• 15 (quinze) dias contados da data da disponibilização da comunicação por meio do
Sistema de Virtualização e Tramitação de Processos Administrativos Eletrônicos (Sistema
TRAMITA), o que ocorrer primeiro.
Findados os prazos acima, sem o retorno do contribuinte, o processo poderá ser arquivado
por perda de prazo.
justificativas para ingressos de recursos aceitas:
Contratos de mútuo
Doações
Condições para aceitação de contrato de mútuo:
Formalização por contrato escrito e registrado em cartório,
Comprovação do ingresso efetivo do valor do mútuo na conta bancária da empresa durante o exercício
Escrita do valor do mútuo no Livro Caixa ou Razão na data de seu ingresso na conta bancária da empresa.
Condições para aceitação das doações financeiras:
Livro Caixa ou Razão;
forem declaradas no IRPF do doador referente ao exercício financeiro analisado, com o pagamento do
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), se aplicável;
houver comprovação do efetivo ingresso do valor doado na conta bancária da empresa durante o
exercício em que foram identificadas eventuais diferenças de receita ou de compras.
LETRA DA IN 24 DE 2023 DAE 7323
PROCEDIMENTOS PARA AUTORREGULARIZAÇÃO: MULTA ESPONTÂNEA DE
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
Se a omissão de receitas exigir a apuração de todos os tributos através do PGDAS-
D, incluindo o ICMS, a retificação deve ser feita mensalmente. Os tributos devidos
serão recolhidos por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional
(DAS).
OU SEJA, A
MULTA É PELA
Caso a omissão de receitas esteja relacionada a operações sujeitas ao ICMS,
tributadas pelo regime de substituição tributária com imposto efetivamente
FALTA DE
recolhido, o contribuinte deve pagar a penalidade prevista no item 2 da alínea "b"
do inciso III do art. 123 da Lei nº 12.670/1996. A penalidade poderá ter uma redução
EMISSÃO DE
de até 70% conforme o art. 127-C da mesma lei. Além disso, a omissão deve ser
lançada no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional -
DOCUMENTO
Declaratório (PGDAS-D) para o recolhimento dos tributos federais ou ISS, quando FISCAL
aplicável.
A autorregularização deve ser feita por meio de um Documento de Arrecadação
Estadual (DAE) específico, utilizando o Código de Receita 7323 (Multa Espontânea de
Obrigação Acessória). No campo "Informações Complementares" do DAE, deve ser
incluída a expressão "Autorregularização de Obrigação Tributária", seguida do número
desta Instrução Normativa.
Formas de Pagamentos para Autorregularização das
empresas optantes pelo Simples Nacional:
a) Pagamento à vista:
A autorregularização se dar por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE)
específico e conforme a seguir: Código de Receita n.º 7323 (Multa Espontânea de
Obrigação Acessória),
b) Parcelamento
EMITIDO SOMENTE nas Unidades de Atendimento e Execução (CEXAT).
IN 24/23
AUTORREGULARIZAÇÃO ESQUEMATIZADA
1) CIRCUNSTÂNCIA: O QUE FAZER?
Quando o valor da possível
Fazer a retificação
omissão de receitas,
mensalmente, com o
ensejar a apuração de todos
recolhimento dos tributos
os tributos dentro do
devidos por meio de
PGDAS-D, inclusive do ICMS,
Documento de Arrecadação do
o contribuinte deverá:
Simples Nacional (DAS);
IN 24/23
AUTORREGULARIZAÇÃO ESQUEMATIZADA
2) CIRCUNSTÂNCIA: O QUE FAZER?
efetuar o pagamento da penalidade
Quando o valor da possível
prevista no item 2 da alínea “b”do inciso III
omissão de receitas detectada
do art. 123 da Lei n.º 12.670/1996, com
seja relativo a operações sujeitas
redução de até 70% (setenta por cento),
ao ICMS, tributadas pelo regime nos termos do art. 127-C da referida lei,
de substituição tributária devido sem prejuízo do lançamento da respectiva
por entradas, com imposto omissão no Programa Gerador do
efetivamente recolhido, o Documento de Arrecadação do Simples
contribuinte deverá: Nacional – Declaratório (PGDAS-D), para
efeito de recolhimento dos tributos
federais ou ISS, quando devidos.
OU SEJA,
1) DEVERÁ DECLARAR A RECEITA OMISSA NO PGDAS;
2) DEVERÁ RECOLHER A MULTA PELA FALTA DE EMISSÃO DO DOCUMENTO
FISCAL EM OP. SUJEITA A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA;
DAE 7323 - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
EXEMPLO:
VALOR DA RECEITA OMISSA: R$ 10.000
MULTA ST (10%): R$ 1.000,00
REDUÇÃO DE 70%: R$ 1.000 - 70%
MULTA A PAGAR: R$ 300,00
RECAPTULANDO
“efetuar o pagamento da penalidade prevista no item 2 da alínea “b”do inciso III do art. 123 da Lei n.º
12.670/1996, com redução de até 70% (setenta por cento), nos termos do art. 127-C da referida lei”
Lei Nº 12.670 DE 27/12/1996 - item 2 da alínea “b”do inciso III do art. 123
Art. 123. As infrações à legislação do ICMS sujeitam o infrator às seguintes penalidades, sem prejuízo do pagamento
do imposto, quando for o caso:
III - relativamente à documentação e à escrituração:
b) deixar de emitir documento fiscal:
2. em operações e prestações tributadas pelo regime de substituição tributária cujo imposto já tenha sido recolhido,
bem como as amparadas por não incidência ou isenção incondicionada: multa equivalente a 10% (dez por cento)
do valor da operação ou da prestação;
NOVIDADE
Lei nº 18665 DE 28/12/2023 - NOVA LEI DO ICMS CE
Seção III - Das Penalidades
Art. 177. As infrações à legislação do ICMS sujeitam o infrator às seguintes penalidades, sem prejuízo do
pagamento do imposto, quando for o caso:
III - relativamente à documentação e à escrituração:
b) deixar de emitir documento fiscal:
1. em operações e prestações tributadas: multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor
da operação ou da prestação; (NOVIDADE!)
2. em operações e prestações tributadas pelo regime de substituição tributária cujo imposto já tenha
sido recolhido, bem como as amparadas por não incidência ou isenção incondicionada: multa
equivalente a 10% (dez por cento) do valor da operação ou da prestação;
Lei nº 18665 DE 28/12/2023 - NOVA LEI DO ICMS CE
Art. 185. Sem prejuízo da ação fiscal individual, quando for o caso, relativamente à empresa optante
pelo Simples Nacional cujo valor das despesas pagas, durante o ano-calendário, tenha superado em
20% (vinte por cento) o valor de ingresso de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de
atividade, ou quando o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou
industrialização for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo período,
excluído o ano de início de atividade, o contribuinte poderá efetuar a regularização de sua
desconformidade tributária mediante o pagamento, por meio de DAE, da penalidade
prevista no art. 177, inciso III, alínea "b", itens 1 e 2, desta Lei, com redução de até 95% (noventa
e cinco por cento), sem a lavratura de auto de infração, nas condições e nos casos previstos
na legislação.
Resumindo APÓS LEI 18655 DEZ/23
Op. Tributadas Multa de 30% sobre o
valor omitido.
Operações ST ou Multa de 10% sobre o
valor omitido.
não tributada:
REDUÇÕES
HAVERÁ REDUÇÃO DE 70%
ATÉ ANO QUANDO RECOLHIDAS NO
PRAZO DE 90 DIAS DA
CALENDÁRIO 2022 CIÊNCIA DA NOTIFICAÇÃO DE
AUTORREGULARIZAÇÃO.
A PARTIR DO ANO- HAVERÁ REDUÇÃO DE 95%
QUANDO RECOLHIDAS NO
CALENDÁRIO DE PRAZO DE 90 DIAS DA CIÊNCIA DA
NOTIFICAÇÃO DE
2023 AUTORREGULARIZAÇÃO.
Procedimentos para a autorregularização da empresa
optante pelo Simples Nacional:
Informar receita não declarada;
Apresentar entrada de recursos não identificada pela SEFAZ
Em caso de empréstimos, aumento de capital, entre outros;
Corrigir informações omitidas >> Atualizar inventário, DEFIS e PGDAS-D com as
informações precisas;
Recalcular conforme orientação da SEFAZ;
Após retificar as declarações, é necessário recalcular os eventos, verificar se o
contribuinte saiu dos mesmos e iniciar o processo junto à SEFAZ através do sistema
TRAMITA. É essencial anexar a documentação comprobatória ao novo cálculo.
FONTE: TAX PRÁTICO
CASO O CONTRIBUINTE SEJA EXCLUÍDO DO SIMPLES
NACIONAL, O QUE FAZER?
REFAZER A APURAÇÃO DO ICMS DE 2020 EM DIANTE APURANDO CRÉDITO, ICMS
ANTECIPADO, DÉBITO COM ALÍQUOTA MODAL CONFORME O CASO ENVIO DE SPED
FORA DO PRAZO
RETIFICAR IMPOSTOS E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO ÂMBITO FEDERAL FORA DO
PRAZO, OU SEJA, TERÁ MULTA E JUROS;
EFETUAR O PAGAMENTO DOS IMPOSTOS COMO REGIME NORMAL E SOLICITAR
RESTITUIÇÃO DOS VALORES PAGOS COMO SIMPLES NACIOAL.
FONTE: TAX PRÁTICO
DÚVIDAS?!
M A Y A R A Q U E I R Ó S
C O N S U L T O R A T R I B U T Á R I A