Ativo – Conceitos e Definições:
É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados
(ex.: compra de estoques) e do qual se espera que fluam|gerem futuros benefícios
econômicos (🠁 Recebimentos de Caixa e/ou 🠃 Redução das saídas de Caixa) para a entidade.
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em contribuir,
direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade.
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para
a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:
(a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção
de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade; Ex.:
Máquinas e Equipamentos.
(b) trocado por outros ativos; Ex.: Compra à vista de Estoques.
(c) usado para liquidar um passivo; Ex.: Pgto.Fornecedores ou
(d) distribuído aos proprietários da entidade. Ex.: 🠃 do Caixa para pgto. de
dividendos
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Fonte: Resolução CFC nº 1.374/11 | CPC 00(R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
ATIVO CIRCULANTE:
“são as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social
subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.”
Fonte: Lei 6.404/76, art.179, I.
“O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer
qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional (é o tempo entre a aquisição de ativos
para processamento e sua realização em caixa e seus equivalentes|pressupõe-se:12meses) da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou;
(d) é caixa ou equivalente de caixa.”
Fonte: CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis
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ATIVO NÃO CIRCULANTE - INVESTIMENTOS
Fonte: Edital CFC – Exame de Suficiência 2ªEd./2022
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ATIVO NÃO CIRCULANTE - IMOBILIZADO
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Lei 6.404/76 - Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
IV - ...
no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
Segundo o CPC 27 - Ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros*, ou para fins administrativos; e
(b) se espera utilizar por mais de um período.
* Por ex.: imóveis ou veículos alugados para empregados, ou seja, não envolvem operações
com o mercado. Não confundir como propriedade para investimento.
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PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO: é a propriedade (terreno ou edifício – ou
parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário
como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do
capital ou para ambas e, não, para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para
finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.
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ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL
“São os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados
à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade,
inclusive o fundo de comércio adquirido.” (Art. 179, VI, da Lei 6.404/76)
TANGÍVEIS
IN CORPÓREOS
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ATIVO NÃO CIRCULANTE - INTANGÍVEL
Plano de Contas:
Fundo de Comércio
Marcas e Patentes
Direitos Autorais
Propriedade Intelectual
Nome Comercial
Carteira de Clientes
Licenças e franquias
(-) Amortizações Acumuladas
Os direitos obtidos por uma empresa relacionados à exploração de recursos minerais
são classificados, no balanço, como item do ativo intangível. O direito de exploração de
recursos minerais é obtido perante a União mediante contrato de concessão.
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Para ser registrado como intangível, o ativo precisa ser: ICG
①Identificável: Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de
definição quando:
I. – é separável (uma marca ou patente adquirida, por exemplo), ou
seja, pode ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado,
alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou
passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; ou
II. – resulta de direitos contratuais (concessão, por ex.) ou outros
direitos legais, independente de tais direitos serem transferidos ou
separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações.
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Intangível ou Imobilizado?
Quando um software é parte integrante de um equipamento, e sem ele o equipamento não
funciona, o conjunto deve ser tratado como parte desse imobilizado. Deve ser verificado se o
software pode ser identificado e movimentado separadamente do equipamento, e, sendo
esse o caso, o software será registrado no intangível.
O que representa o goodwill?
É a expectativa de rentabilidade que alguém pagou para adquirir uma participação societária;
um agregado de benefícios econômicos futuros, ou sintetizando, um conjunto de intangíveis
não identificáveis no processo de aquisição, para os quais objetivamente não é possível
proceder a uma contabilização em separado.
O goodwill representa o valor pago pelo controle ou pela parcela da entidade adquirida
que supera o valor justo do patrimônio líquido.
E o impairment?
Os ativos intangíveis com vida útil definida, embora sejam objeto de amortização periódica em
resultado para reconhecimento de sua realização contábil, estão sujeitos, como todo e
qualquer ativo, à avaliação do seu valor de recuperação.
Não há, conceitualmente, como manter um ativo registrado por um valor que exceda sua
substância econômica. 71
Fonte: Manual de Contabilidade Societária | FIPECAFI- Edição 2018.
PASSIVO
É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos
passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos
da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
Títulos descontados (Cheques, Cartão de Crédito, etc.)
Fonte: Resolução CFC nº 1.374/11 | CPC 00(R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO
É o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos
todos os seus passivos.
Normalmente, numa base de continuidade operacional, somente
por coincidência o valor pelo qual o Patrimônio Líquido é
apresentado no Balanço Patrimonial será igual ao valor de
mercado das ações da companhia, ou igual à soma que poderia ser
obtida pela venda de seus ativos e liquidação de seus passivos,
isoladamente, ou da entidade com um todo.
Embora como algo residual, ele pode ter subclassificações no
Balanço Patrimonial. Por exemplo, as Reservas de Lucros que são
apropriações dos Lucros Acumulados e não constituem Despesas.
Fonte: Resolução CFC nº 1.374/11 | CPC 00(R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.
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CLASSIFICAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
Dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos
acumulados. (Lei 6.404/76 - Art. 178 - § 2º, alterada pela Lei nº 11.941/09)
Plano de Contas:
Capital Social
(-) Capital Social a Integralizar
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
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PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Reservas de Capital:
Reservas de Capital: representam as importâncias recebidas dos proprietários e de
terceiros que não devem ser consideradas como receitas ou ganhos (não transitam
por contas de resultado).
§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a
parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a
importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão
em ações de debêntures ou partes beneficiárias;
b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;
§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção
monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. Lei 6.404/76 - Art. 182.
Plano de Contas: Ágio na emissão de ações
Reserva especial de ágio na incorporação
Alienação de partes beneficiárias
Alienação de bônus de subscrição
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