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PAS 02 Tempo de Direção e Descanso - CB Portela

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13º

Instrutor
PAS 2 – TEMPO DE DIREÇÃO E DESCANSO CB PORTELA
TEMPO DE DIREÇÃO E DESCANSO

O tempo de direção e descanso se refere às regulamentações que


determinam o período máximo que um motorista pode passar
dirigindo antes de fazer uma pausa para descanso. As regras
variam de acordo com o país e o tipo de veículo, mas são
implementadas para garantir a segurança nas estradas,
prevenindo a fadiga do motorista.
As fases do sono dos motoristas

https://www.caminhoes-e-carretas.com/2017/09/as-fases-do-sono-do-motorista.html
No transporte rodoviário de cargas, o sono dos condutores ainda provoca muitos acidentes. O motorista dorme
na direção e o veículo deriva para um dos lados provocando colisão com outros veículos ou a sua saída da pista.
Neste caso as características são quase sempre as mesmas: o veículo deriva lentamente para a lateral da
rodovia, cai no acostamento e sai da pista (sem deixar marca de frenagem). O motorista acorda, se assusta,
puxa o volante e o tombamento acontece.

Exames médicos para identificação dos distúrbios do sono são ferramentas eficientes na prevenção. No
entanto, sozinho na cabine e enquanto não temos na frota tecnologia para detectar o início das fases do
sono, temos que contar com o "autodiagnóstico" pelo condutor.
Por isso, nos nossos treinamentos de Prevenção de Acidentes, mostramos as 5 fases do sono no volante:

1ª. Fase: O condutor começa a bocejar e as piscadas ficam mais demoradas (mais lentas para abrir: as
pálpebras ficam mais “pesadas")

2ª. Fase: O condutor começa a mudar de posição no banco: escorrega para um lado, para outro, mexe com a
perna, tira o sapato, põe o pé no painel, etc.

3ª. Fase: Põe a mão na nuca, na cabeça, na testa, coça a orelha, o nariz. Aperta os olhos com os dedos.

4ª. Fase: “Ajeita” o banco. Muda o encosto do banco de posição. Se estiver reclinado deixa de pé. Se estiver
de pé, deixa reclinado. Caminhoneiro tem uma posição "clássica": passa a dirigir debruçado sobre o volante.
Achando que está em busca de uma posição confortável para dirigir, o cérebro busca uma posição
confortável para dormir.
5ª. Fase: Já suficientemente relaxado, o cérebro "apaga" (“puxa o cérebro da tomada”). E poucos segundos
nessa condição são suficientes para um grave acidente.

Por isso: se o condutor perceber que está na 1ª fase do sono, deve parar em local seguro. Tomar água ou café,
ir ao banheiro, andar um pouco, etc.

Ao voltar a dirigir, se o sono voltar, deve simplesmente estacionar em local seguro e DORMIR! Se insistir em
dirigir com sono, poderá se envolver em um acidente grave.

A diferença a partir desse treinamento é que o conhecimento liberta: aumenta o nível de consciência. Toda vez
que o motorista de caminhão ou automóvel iniciar essas fases do sono enquanto dirige, lembrará do
treinamento e terá chance de evitar uma tragédia.

ARTIGO: Eng. Rubem Penteado de Melo, MSc.


"REBITES"

SÃO INÚMEROS OS MEDICAMENTOS USADOS PARA INIBIR O SONO.

- ANFETAMINAS

- COCAÍNA
RESOLUÇÃO Nº 525 DE 29 DE JUNHO DE 2015

Art. 1º Estabelecer os procedimentos para fiscalização do tempo de direção e descanso do


motorista profissional na condução dos veículos de transporte e de condução de escolares, de
transporte de passageiros com mais de 10 (dez lugares) e de carga com peso bruto total superior
a 4.536 (quatro mil e quinhentos e trinta e seis) quilogramas, para cumprimento das disposições
da Lei n° 13.103, de 02 de março de 2015.
Parágrafo único. Para efeito desta resolução, serão adotadas as seguintes definições:

I – motorista profissional: condutor que exerce atividade remunerada ao veículo.

II - tempo de direção: período em que o condutor estiver efetivamente ao volante de um veículo


em movimento.

III – intervalo de descanso: período de tempo em que o condutor estiver efetivamente cumprindo
o descanso estabelecido nesta Resolução, comprovado por meio dos documentos previstos no
art. 2º, não computadas as interrupções involuntárias, tais como as decorrentes de
engarrafamentos, semáforo e sinalização de trânsito.
RESOLUÇÃO Nº 525 DE 29 DE JUNHO DE 2015

Dispõe sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que trata os artigos 67-A, 67-C e
67-E, incluídos no Código de Transito Brasileiro – CTB, pela Lei n° 13.103, de 02 de março de 2015, e dá outras
providências.

Art. 67A da Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997 § 3o O condutor é obrigado a, dentro do período de 24
(vinte e quatro) horas, observar um intervalo de, no mínimo, 11 (onze) horas de descanso, sendo que 8 horas
devem ser ininterruptas.

Art. 67-C. É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de
transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas.

Art. 67-E. O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução estipulado no
art. 67-C, com vistas à sua estrita observância. (Incluído pela Lei nº 13.103, de 2015).
Art. 67-C do CTB

§ 1 Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução de
veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção desde
que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução.

§ 1-A. Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na condução de
veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção.
Art. 67-C do CTB

§ 2º Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, devidamente


registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período necessário para que o condutor, o
veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde que
não haja comprometimento da segurança rodoviária.

§ 3º O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11


(onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos
mencionados no § 1, observadas no primeiro período 8 (oito) horas ininterruptas de descanso.
Art. 67-C do CTB

§ 4. Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor estiver
efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino.

§ 5. Entende-se como início de viagem a partida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga,
considerando-se como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino.

§ 6. O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de descanso
previsto no § 3 deste artigo.

§ 7. Nenhum transportador de cargas ou coletivo de passageiros, embarcador, consignatário de


cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de
cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza veículo
referido no caput sem a observância do disposto no § 6.
Art. 67-E

Art. 67-E. O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução
estipulado no art. 67-C, com vistas à sua estrita observância.
Art. 67-E

§ 1 A não observância dos períodos de descanso estabelecidos no art. 67-C sujeitará o motorista profissional às
penalidades daí decorrentes, previstas neste Código.

§ 2 O tempo de direção será controlado mediante registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo e,
ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho externo, ou por meios
eletrônicos instalados no veículo, conforme norma do Contran.

§ 3 O equipamento eletrônico ou registrador deverá funcionar de forma independente de qualquer


interferência do condutor, quanto aos dados registrados.

§ 4 A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamento registrador instantâneo


inalterável de velocidade e de tempo são de responsabilidade do condutor.
CLT - Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943
Seção IV-A
Do Serviço do Motorista Profissional Empregado
Art. 235-C. A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas

extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias.

§ 1º Será considerado como trabalho efetivo o tempo em que o motorista empregado estiver à disposição do empregador, excluídos os

intervalos para refeição, repouso e descanso e o tempo de espera.

§ 2º Será assegurado ao motorista profissional empregado intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo esse período coincidir

com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito

Brasileiro , exceto quando se tratar do motorista profissional enquadrado no § 5º do art. 71 desta Consolidação .

§ 3º Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, sendo facultados o seu fracionamento e a

coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do veículo estabelecida pela Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 -

Código de Trânsito Brasileiro , garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro das 16

(dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período.

§ 4º Nas viagens de longa distância, assim consideradas aquelas em que o motorista profissional empregado permanece fora da base da

empresa, matriz ou filial e de sua residência por mais de 24 (vinte e quatro) horas, o repouso diário pode ser feito no veículo ou em alojamento

do empregador, do contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário ou em outro local que ofereça condições adequadas.
RESOLUÇÃO Nº 525 DE 29 DE JUNHO DE 2015

Art. 2º A fiscalização do tempo de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional dar-se-á por
meio de:

I - Análise do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo ou de


outros meios eletrônicos idôneos instalados no veículo, na forma regulamentada pelo CONTRAN; ou

II - Verificação do diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, fornecida pelo empregador; ou

III – Verificação da ficha de trabalho do autônomo, conforme Anexo I desta Resolução.


Meios de fiscalização

Disco ou fita diagrama

Diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho Ficha de trabalho do Autônomo


RESOLUÇÃO Nº 525 DE 29 DE JUNHO DE 2015

§ 1º A fiscalização por meio dos


documentos previstos nos incisos II e III
somente será feita quando da
impossibilidade da comprovação por
meio do disco ou fita diagrama do
registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo do próprio veículo
fiscalizado.
RESOLUÇÃO Nº 525 DE 29 DE JUNHO DE 2015

Art. 3º. O motorista profissional, no exercício de sua profissão e na condução de veículos


mencionados no caput do art. 1º, fica submetido às seguintes condições, conforme estabelecido nos
Arts. 67-C e 67-E da Lei 13.103, de 2015:

I - É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos
de transporte rodoviário coletivo de passageiros ou de transporte rodoviário de cargas;

II - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução de
veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção desde
que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução;

III - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na condução de
veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção;
IV - Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo de direção, devidamente
registradas, o tempo de direção poderá ser elevado pelo período necessário para que o condutor, o
veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde
que não haja comprometimento da segurança rodoviária;

V - O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11


(onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os
intervalos mencionados no inciso II, observadas, no primeiro período, 8 (oito) horas ininterruptas de
descanso;

VIII - O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de descanso
previsto no inciso V deste artigo;
X - O descanso de que tratam os incisos II, III e V deste artigo poderá ocorrer em cabine leito do veículo ou em
poltrona correspondente ao serviço de leito, no caso de transporte de passageiros, devendo o descanso do
inciso V ser realizado com o veículo estacionado, ressalvado o disposto no inciso XI;

XI - Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalhando no mesmo veículo, o tempo de
repouso poderá ser feito com o veículo em movimento, assegurado o repouso mínimo de 6 (seis) horas
consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado, a cada
72 (setenta e duas) horas, nos termos do § 5º do art. 235-D e inciso III do art. 235-E da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT
X - O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de
condução estipulado neste artigo, com vistas à sua estrita observância;

XI - A não observância dos períodos de descanso estabelecidos neste artigo


sujeitará o motorista profissional às penalidades previstas no artigo 230, inciso
XXIII, do código de Trânsito Brasileiro;
Art. 6º O descumprimento dos tempos de direção e descanso previstos nesta Resolução sujeitará o
infrator à aplicação das penalidades e medidas administrativas previstas no inciso XXIII art. 230 do
CTB.

§ 1º A medida administrativa de retenção do veículo será aplicada:

I – por desrespeito aos incisos II e III do art. 3º, pelo período de 30 minutos, observadas as
disposições do inciso IV do mesmo artigo;

Art.3.
II -Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o
do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução;

III - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do
tempo de direção;
II – por desrespeito ao inciso V do art. 3º, pelo período de 11 horas.
V - O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas,
usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no inciso II, observadas, no primeiro período, 8 (oito) horas ininterruptas de descanso;

§ 2º No caso do inciso II, a retenção poderá ser realizada em depósito do órgão ou entidade
de trânsito responsável pela fiscalização, com fundamento no § 4º do art. 270 do CTB.
Art. 270. § 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será removido a depósito, aplicando-se neste caso o disposto no art. 271.

(NÃO REGULARIZAÇÃO NO LOCAL).

§ 3º Não se aplicarão os procedimentos previstos nos §§ 1º e 2º, caso se apresente outro


condutor habilitado que tenha observado o tempo de direção e descanso para dar
continuidade à viagem.

§ 4º Caso haja local apropriado para descanso nas proximidades o agente de trânsito
poderá liberar o veículo para cumprimento do intervalo de descanso nesse local, mediante
recolhimento do CRLV (CLA), o qual será devolvido somente depois de decorrido o
respectivo período de descanso. RETÉM MEDIANTE RECIBO RRDT.
VIAGEM COM DURAÇÃO MENOR DO QUE 24 HORAS:

EXEMPLO:

JORNADA DE TRABALHO DIÁRIA: Início: 6h


Término: 17h
2h extra

Almoço: 11h as 14h


Obrigatório

Obrigatório

Obrigatório
OBRIGADO

CB PORTELA – (49)99811-9563

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