CONCEITO
Alice está em insatisfeita com a vida que leva e quer descobrir quem ela é.
TRAMA
Alice está numa festa quando descobre que não tem mais tanto tempo como adolescente, e com
isso acaba percebendo um coelho apressado onde a leva para uma toca mágica.
LOGLINE
Alice quer se autoconhecer, mas rainha vermelha a impede.
TEMA
Autoconhecimento
RESUMO
Alice, desde pequena, é apaixonada por negócios, assim como seu pai, um senhor rico e dono das
ideias mais loucas já vistas. Alice sempre foi incentivada pelo seu pai a ser dona dela mesma, sem ter
que seguir um padrão definido para a época (1865), mas uma tragédia acontece. Em uma viagem de
negócios, a embarcação do seu pai afunda, levando assim, sua vida, após isso, Alice fica devastada e
se sente sem ânimo e, a cada ano, Alice se fechava cada vez mais, vivendo uma vida sem sentido até
seus 17 anos.
Com a morte do seu pai, a companhia da família entrou em queda contínuo, resto assim, uma única
opção, Alice teria que se casar com o filho do dono de uma nobre companhia de navegação e
transporte marítimo, como uma forma de parceria entre as duas companhias, já que o dono era
amigo do seu pai. Porém, Alice não sabia sobre isso.
Ao chegar na cerimônia, Alice nota que não se tratava de uma simples cerimônia, mas sim que era
seu casamento. Ao descobrir isso, Alice sai correndo sem olhar para onde estava indo e, na floresta
ao lado, encontra um coelho peculiar, vestindo terno que parecia muito apressado e sem paciência,
pois já estava a esperando durante um bom tempo. Alice, como sempre foi curiosa, decide seguir o
coelho até uma toca, onde acaba tropeçando e perdendo a consciência.
Atores e seus papéis
Diego: lagarta
Maycon: Chapeleiro Maluco
Arthur Souza: Ratinho
Hadan: Guarda
Vitor SIlva: Valete
Marina: Coelho Branco
Vicente: Narrador
Rihanna : Rainha Vermelha
Lavinia: Alice
Emilly: Gato
Davi: tweedledee
Levi: tweedledum
Heloísa: Rainha Branca
Herdeiro: Vitor Rangel
Mirana/Irmã da Alice: Laura Lisboa
Dramatis personae
Alice, Protagonista
Herdeiro, Anfitrião da festa
Mirana, Irmã de Alice
Coelho, Ansiedade
Chapeleiro, Loucura
Rainha Branca, Esperança / Bondade
Rainha Vermelha, Traumas / Medos
Ratinha, Nobreza / raiva
Lagarta, Consciência
Irmãos cabeça de ovo, Incerteza / Dúvida
Valete, Inveja
Gato, Pensamento
Guardas, Julgamento
O início
Ato I
Cena I
Narrador: Na vida todos passamos por altos e baixos, uns melhores que os outros. No caso
de Alice, a morte de seu pai, ainda quando criança, acabou aprisionando-a em seu próprio mundo,
reprimindo suas emoções e sentimentos.
Agora, já adulta, Alice enfrentará um dos seus piores pesadelos: Ter que escolher o rumo de sua vida
sem saber sequer seus gostos, preferencias e aptidões.
Em um baile da alta sociedade britânica, organizado por um senhor de grandes riquezas e terras,
também amigo de seu falecido pai, Alice se encontra sentada na mesa mais distante do baile.
Herdeiro: Alice, o que há com você? Venha aproveitar a festa que minha família
proporcionou - Esnobe e arrogante.
Alice: Sendo sincera, não quero interagir com eles. - Desânimo e tristeza.
Ação: O herdeiro se demonstra inquieto e olha para sua mãe, que está insinuando para ele fazer
algo a respeito.
Herdeiro: Ande Alice, o baile já vai começar. - Esnobe e arrogante.
Alice: Tudo bem... - Como se estivesse sendo forçada a fazer aquilo.
Ação: O baile começa com uma música calma e relaxante, típica daquela época.
Alice, no meio da dança nota um coelho branco se esgueirando pelo canto das mesas e
resmungando:
Coelho Branco: Oh puxa! Oh puxa! Eu devo estar muito atrasado! - Agitado e
preocupado.
Ação: Alice tropeça e esbarra em um convidado da festa.
Herdeiro: Alice?! O que foi isso? Olhe por onde pisa. - Sussurra.
Alice: Me desculpe, mas você viu aquilo? - Espantada e curiosa.
Herdeiro: Viu o que? - Dúvida.
Alice: Deixa quieto, eu devo estar ficando maluca – Confusa.
Ação: Depois do baile, Alice vai ao encontro de sua irmã em uma mesa um pouco mais distante.
Alice: Mirana, tem um tempo? Acho que eu quero sair daqui, este ambiente não é para
mim, a forma como essas pessoas agem acabam me deixando meio desconfortável - Tom de
preocupação e receio.
Mirana: Como assim? O que te incomoda? Está tudo normal por aqui. - Dúvida.
Alice: Então! Este normal é o que me causa esse desconforto, são todos muito esnobes, e
sempre estão preocupados com coisas fúteis. - Retruca.
Mirana: Ao que me parece, quem se preocupa com coisas fúteis é você, Alice. – Debochada.
Alice: Talvez eu não tenha nascido para esse estilo de vida, eu preciso de algo diferente. Eu
não quero mais viver desse jeito - Eufórica.
Mirana: E como você vai mudar, Alice? - Dúvida.
Alice: Eu não sei, talvez eu só precise de um gatilho. - Desanimada.
Mirana: Você sabe que esse gatilho não existe, Alice. O seu destino já está selado na alta
sociedade britânica. - Arrogante.
Ação: Alice sai da mesa e volta aonde se encontrava originalmente. Até que o herdeiro volta e diz a
Alice que tem algo a ela e leva-a até um local onde todos na festa possam ver.
O herdeiro se ajoelha, tira do bolso uma caixa, abre-a e revela um anel.
Herdeiro: Alice... Quer se casar comigo? - Ansioso.
Alice: É... bem..., me desculpe, eu não sei o que dizer agora! - Eufórica e em dúvida.
Ação: Se sentindo pressionada pelos convidados e pelo Herdeiro, Alice corre até um bosque para se
refugiar dessa situação.
Cena II
Ação: Dentro do bosque é possível ouvir passos, eles começam a se aproximar e ficam cada vez
mais rápidos. Alice se esconde com medo de ser alguma coisa perigosa e então é revelado a figura
de um coelho, o mesmo de antes, inquieto e fica resmungando o quanto está atrasado. Quando o
vê, Alice tenta falar com ele, mas sem querer esbarra nele.
Coelho Branco: Ei! Cuidado! Eu estou atrasado, não consegue perceber?! – Grita.
Alice: Me desculpe, eu não quis... - Não consegue terminar a fala.
Coelho Branco: Rápido, venha comigo! – Grita.
Ação: O coelho sai correndo depressa e Alice o segue até chegar em uma árvore, e dela se abre um
alçapão na qual o coelho pula dentro. Alice fica confusa e para em frente ao alçapão.
Pensando ser sua única escapatória daquela situação, Alice respira fundo e pula dentro da toca
gritando:
Alice: Achei o gatilho! - Grita.
Ato II
Cena I
Ação: Alice se depara em uma sala estranha com apenas uma porta, ela abre e se depara com o
Coelho.
Coelho Branco: Será que é realmente ela? - Dúvida.
Alice: Onde estou? - Dúvida.
Coelho Branco: Você não se lembra?!
Será que eu trouxe a Alice errada???
Não! É ela mesma! – Afirma com convicção.
Coelho Branco: Oh! Acabei não me apresentando! Eu sou o Coelho Branco, e você deve ser
a Alice, certo? - Dúvida.
Alice: Certo, mas você não respondeu minha pergunta... - Dúvida.
Coelho Branco: Não temos tempo para isso, vou te levar até o oráculo, ele responderá suas
perguntas. - Indo em direção ao oráculo.
Ação: Então ele leva Alice até a lagarta Absolem para explicá-la qual é o seu objetivo neste país.
Cena II
Ação: A Lagarta e Alice olham-se por algum tempo em silêncio. Por fim, a Lagarta tira o narguilé da
boca e diz:
Lagarta: Quem é você? - Questiona a Lagarta com uma voz lânguida e sonolenta.
Alice: Eu... eu não sei muito bem... senhor, no presente momento, pelo menos sei quem eu
era quando levantei está manhã, mas acho que tenho mudado muitas vezes desde então... -
Dúvida e receio.
Lagarta: O que você quer dizer com isso?
Explique-se! - Exclama a Lagarta severamente.
Alice: Posso explicar diversas coisas, mas não posso explicar a mim mesma... porque eu não
sei quem sou, vê? - Retruca.
Coelho Branco: Oráculo, a Alice não sabe o que deve fazer aqui. – Afirmando.
Ação: O oráculo surpreso pega um pergaminho e abre na frente de todos
Lagarta: Em um passado distante uma profecia foi escrita, uma maldição cairá sobre os
pilares desse país e trará ele a ruína. - Lê.
Coelho Branco: O início da profecia já se realizou, a rainha de copas amaldiçoou grande
parte do país. – Acrescenta.
Lagarta: Por isso precisamos da sua ajuda. – Olhando para Alice.
Alice: Mas como eu vou fazer isso? - Pergunta.
Ação: Antes de conseguir ouvir uma resposta a guarda real chega no local.
Valete: Todos estão presos! – Grita puxando o coelho pelas costas.
Coelho Branco: Fuja Alice, vá rápido! – Grita.
Ação: Então o coelho e o oráculo são capturados, apenas Alice consegue fugir.
Cena III
Ação: No castelo da rainha de copas, o valete chega e mostra a profecia para a rainha.
Valete: Veja minha rainha, esta é a antiga profecia que diz sobre o fim do vosso reinado! –
Afirma.
Rainha de Copas: Então isso significa que Alice está aqui? – Pergunta.
Valete: Exatamente... majestade. – Angustiado.
Rainha de Copas: Então mandem os guardas irem atrás daquela garota, e cortem a
cabeça!... Agora! – Grita.
Ação: Então os guardas vão atrás da Alice.
Cena IV
Ação: Enquanto isso a Alice se encontra em uma floresta densa e escura.
Cheshire: Miau. – Ouve-se um miado vindo da floresta.
Alice: Quem está aí? – Pergunta com medo.
Cheshire: Parece que você está perdida jovem garota... – Responde calmamente.
Alice: Oh... Eu te fiz uma pergunta primeiro – Assustada.
Cheshire: Ah claro, eu sou o gato Cheshire, e você? - Calmamente.
Alice: Eu sou a Alice – Afirma.
Cheshire: Alice... que interessante – Calmamente.
Alice: Você também sabe da profecia? – Questiona.
Cheshire: E quem não sabe? – Pergunta irônica.
Cheshire: Mas, e agora para onde você vai? – Pergunta.
Alice: Eu não sei. O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar
para sair daqui? - Pergunta.
Cheshire: Isso depende muito de para onde você quer ir... - Calmamente.
Alice: Não me importo muito para onde... - Retruca.
Cheshire- Então não importa o caminho que você escolha – Calmamente.
Me parece que por enquanto, terei que ser seu guia. - Calmamente.
Alice: É, eu concordo. – Afirma.
Cheshire: Então, eu vou levá-la ao lugar no qual libertaremos nossos companheiros. A
torre do julgamento – Calmamente.
Ação: Então eles seguem o caminho para a torre do julgamento.
Cena V
Cheshire: Nós vamos libertar primeiro a ratinha Mallymkun. – Calmamente.
Guarda: Tragam a prisioneira. – Ordena.
Cheshire: No chão sempre terá uma caixa com um pergaminho dentro. – Calmamente.
Alice: Ok.
Ação: Então Alice pega o primeiro pergaminho e lê em voz alta:
Alice: Sou muito importante, mas em excesso faço mal a todos. - Lê.
Cheshire: Você sabe o que significa? – Pergunta calmamente e irônicamente.
Alice: Fica quieto, eu estou pensando! – Ordena.
Cheshire: As vezes a resposta sai de nossas bocas e nós nem percebemos... –
Calmamente.
Alice: Isso não está me ajudando! – Raivosa.
Cheshire: Essas suas respostas podem magoar pessoas... – Calmamente.
Alice: É isso! A resposta é a raiva – Grita.
Guarda: Resposta correta, tragam o próximo prisioneiro. – Ordena.
Mallymkun: Isso! Vocês conseguiram! – Grita.
Alice: Obrigada Cheshire, e me desculpe por gritar com você – Alegre.
Cheshire: Não há tempo para agradecimentos, o próximo prisioneiro já vai chegar. -
Calmamente.
Mallymkun: O coelho branco será o próximo. – Responde.
Ação: Alice então pega outro pergaminho do baú.
Alice: O relógio faz tic tac sem parar, mal se pode esperar até a próxima hora chegar, mas
como faço para isso parar? - Lê.
Alice: Hmmmm – Pensa.
Cheshire: Lembre-se que se errar nada vai ter adiantado – Calmamente.
Alice: Eu já estava com dificuldade e você conseguiu piorar – Retruca.
Alice: hmmmmm, mas e agora? eu não sei o que fazer – Preocupada.
Cheshire: Me parece que você está ansiosa... – Calmamente.
Alice: É claro! Quando alguém está ansioso para que algo aconteça ela não consegue parar
de pensar naquilo. A resposta é respirar fundo e se acalmar. – Grita.
Guarda: Resposta correta. - Grita.
Coelho Branco: Isso! Vocês conseguiram de novo! Agora se preparem para o próximo –
Grita.
Guarda: Tragam os irmãos.
Ação: Alice pega outro pergaminho.
Alice: Tenho medo de testar coisas novas por causa de seus possíveis resultados, como
posso me livrar das incertezas? - Lê.
Alice: Eu sei a resposta. – Afirma.
Cheshire: Tem certeza de que sabe? Nem sempre todas as respostas estarão corretas...
Como você pode ter certeza de que está correta? – Pergunta calmamente.
Alice: É simples, apenas temos que testar as coisas para depois dizermos se aquilo dá
certo ou não - Afirma.
Guarda: Está correta – Grita.
Irmãos: Você é demais, Alice! Parabéns. – Gritam.
Alice: Agora é o último – Feliz.
Guarda: Tragam o chapeleiro maluco – Ordena.
Ação: Alice pega o último pergaminho da caixa e lê.
Alice: Me isolam e me julgam por eu ser maluco, o que devo fazer? - Lê.
Cheshire: Essa eu não vou saber responder, eu nunca fui tão maluco quanto alguém que
está aqui. – Ri enquanto encara o chapeleiro.
Alice: No fundo todos nós temos uma parte louca. – Afirma.
Cheshire: E então, você sabe a resposta? – Pergunta calmamente.
Alice: Sei, a resposta é aceitar essa parte que existe dentro de nós ao invés de isolá-la –
Afirma.
Guarda: A resposta está correta. - Grita.
Ação: Então todos se juntam e comemoram por conseguirem desfazer a maldição.
Até que a rainha branca chega
Rainha Branca: Parabéns, Alice – Feliz.
Alice: Então você seria a rainha branca? – Pergunta.
Chapeleiro: Sim, é ela mesma – Afirma.
Ação: Todos se curvam diante a rainha.
Rainha Branca: Então, Alice, você conseguiu retirar a maldição de todos deste país, meus
parabéns. Agora daremos um fim ao reinado da minha irmã. - Preocupada.
Ação: Então todos aplaudem e seguem em direção ao castelo.
Cena VI
Alice: Por onde entraremos? – Pergunta.
Chapeleiro: Na parte de trás do castelo possui uma entrada que te lavará a uma maneira
de derrubar a rainha do trono, vamos por lá - Responde.
Ação: Então eles seguem para a parte de trás do castelo e entram no salão principal.
Ato III
Cena I
Ação: Após o reencontro com seus amigos, Alice se preparava para um confronto final com a
sádica rainha vermelha, que aguardava a chegada da garota ansiosamente:
Rainha Vermelha: Alice! Quem poderia imaginar? - Deboche.
Alice: Acabou para você, rainha Vermelha. - Afrima.
Rainha Vermelha: É o que veremos, Alice. SEGURANÇAS! Prendam todos e cortem a
cabeça! - Grita.
Ação: Os guardas avançam para prender todos os aliados de Alice.
Alice: Não! - Grita.
Ação: Alice tenta agarrar a Rainha Branca como última tentativa de salvar seus amigos, mas
falha.
Rainha Vermelha: Pobre Alice, tão fraca... Suas emoções são tão frágeis, é facilmente
manipulada... - Afirma.
Ação: A garota se sente fraca, como se uma energia estranha colocasse peso sobre seus ombros,
ela se ajoelha ainda olhando para o chão.
Mallymkun: Alice, não deixe essa baranga falar mal de v... - O guarda cobre a boca da
ratinha.
Gêmeos: E agora, o que faremos? – Dúvida.
Ação: A Rainha Branca dá um passo à frente e diz de forma calma:
Rainha Branca: Eu sei que a situação é difícil Alice, mas a gente vai conseguir sair dessa
situação juntos, você não precisa passar por isso sozinha, olhe para a vida com outros olhos, por
outro ângulo---
Rainha Vermelha: CALADA! Está vendo, Alice? No final nada adiantou. - Afirma.
Ação: Alice percebe a silhueta de dois grandes olhos atrás da Rainha Vermelha e no chão ao lado
uma espada caída.
Rainha Vermelha: Ei! Garota, ninguém te ensinou que se deve olhar nos olhos da pessoa
enquanto a outra fala? Veja bem: eu sou uma Rainha, e você apenas uma mera plebeia. Estou
honestamente perdendo a paciência com tanta mediocridade e inferioridade. – Grita.
Ação: O gato rapidamente entrega a espada para Alice sem que a Rainha perceba, eles quase são
pegos quando a Rainha vira em direção a Alice.
Rainha Vermelha: Guardas! Podem levá-los às masmorras, as criaturas saberão cuidar
deles! - Ordena.
Ação: Em um descuido da Rainha, Alice parte para cima com sua espada em mãos e ameaça a
mulher com a lâmina em seu pescoço:
Alice: Quer saber? Eu não preciso de você e de suas ordens, eu não preciso enfrentar
todos os meus problemas sozinha, não há motivo para me afugentar e me fechar, eu cansei de
sentir minhas emoções sendo reprimidas por causa de você, e nunca irei deixá-la tomar conta de
mim mesma, nunca mais... - Eufórica.
Ação: Alguns segundos se passam e a garota levanta sua espada e derruba a coroa da Rainha de
sua cabeça, fazendo os guardas soltarem seus amigos. Então entrega rapidamente a coroa para
Rainha Branca, todos dão um grande abraço coletivo e palavras de felicitações são destinadas a
Alice onde até o chapeleiro maluco finalmente liberto aparece para comemorar. Rainha Branca
resolve prender a Rainha Vermelha nas masmorras por enquanto, e ela estava furiosa,
esperneando enquanto os guardas a levavam pelo braço. E então o gêmeo Tweedledum pergunta:
Tweedledum: E agora que o país está a salvo? O que você fará lá fora, Alice? - Pergunta.
Alice: Ainda está abstrato, mas acho que sei o que farei. - Responde.
Rainha Branca: Alice, agora que tomei de volta o poder da coroa, posso fazer o feitiço
que te levará de volta ao seu mundo – Animada.
Chapeleiro: Podemos ir então? Esse lugar me dá arrepios – Acrescenta.
Ação: Eles saem e o cenário muda.
Cena II
Ação: Ela volta a festa onde começou, mas agora com uma postura mais confiante e diz algumas
verdades para as pessoas presentes:
Mirana parece estar preocupada com Alice e tem uma postura ansiosa, enquanto isso o herdeiro
está chorando com medo de ser rejeitado. Alice retorna a festa, mas agora ela está com um
postura mais confiante e todos exclamam a sua volta. Mirana e o herdeiro saem de onde estavam
e vão até o encontro da Alice.
Mirana: Alice onde você estava, eu fiquei tão preocupada... - diz em forma de alivio
Ação: herdeiro interrompe Mirana e faz questionamentos a Alice
Herdeiro: Alice! Onde você estava? Eu estou esperando a muito tempo a sua resposta ao meu
pedido- Diz de forma arrogante enquanto segura as mãos de Alice.
Alice: eu sei que você talvez possa ter qualidades, mas não é com você que eu quero me casar.
Prefiro viver livre- Diz soltando as mãos do herdeiro enquanto fala de forma suave e limpa, como
se tivesse plena certeza do que está falando
Herdeiro: Como assim não? Esse casamento vai salvar a sua família e os negócios do seu pai – diz
de forma arrogante desesperada e levemente irritado
Mirana interrompe e começa a falar com Alice.
Mirana: Alice você tem certeza disso? Esse casamento pode ser bom – diz de forma levemente
preocupada.
Alice: olha só eu sei que esse casamento só vai servir pra me deixar presa a ele pra que ele possa
enriquecer com a empresa de nosso pai. Mas isso não será mais necessário! Eu irei fazer ela voltar
a ser o que ela era antes. Eu sei que eu sou uma mulher, mas eu tenho capacidade pra tal feito! –
Diz de forma extremamente confiante lacrando encima de geral
Mirana: Alice... acho melhor nós irmos embora – diz Mirana como forma de apaziguar a situação.
Alice e Mirana se despedem de algumas poucas pessoas e saem da festa. Ainda no bosque as duas
tem um breve e ultimo dialogo.
Mirana: Alice, tudo aquilo que você disse me surpreendeu, foram palavras fortes. Desculpa não
poder ter te reconhecido como essa mulher mais cedo.
Alice: tudo bem, após a morte do nosso pai, você foi a pessoa que eu mais precisei por perto e foi
a que mais me decepcionou, mas não culpo você por isso. Nem eu sabia quem eu era, mas eu
espero que você me dê apoio nessa jornada.
Mirana: Qualquer coisa se você precisar de minha ajuda, eu estarei lá a partir de agora. Te amo
Alice.
Alice: também te amo Mirana.
Alice e Mirana saem de cena e novamente o narrador entra para finalizar a história
Narrador: E é aqui que acaba a nossa história, anos mais tarde, Alice cria conexões com outras
pessoas do ramo da navegação e consegue, assim vivendo a vida que ela mesma traçou através de
seus esforços. Pois o importante é sempre viver o que nós queremos, não o que as outras pessoas
querem