PREFEITURA MUNICIPAL
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
(2022 a 2025)
Aprovado por Resolução nº XXXXXXXXXXXX
pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).
Mangaratiba
2022
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................02
2. OBJETIVOS.........................................................................................................09
2.1. Geral...................................................................................................................09
2.2. Específicos.........................................................................................................09
3. PERCURSO METODOLÓGICO.........................................................................10
3.2.Linha de Ação da Gestão...................................................................................11
3.2. Linha de Ação da Assistência Social.................................................................11
3.3. Linha de Ação dos Direitos Humanos...............................................................13
3.4. Linha de Ação de Prevenção de Violências.......................................................18
3.5. Linha de Ação do Controle Social.....................................................................19
3.6. Linha de Ação de Educação e Mídia.................................................................20
4. ANÁLISE SITUACIONAL...................................................................................22
5. PERCURSO PEDAGÓGICO...............................................................................30
5.1. Teorias Pedagógicas..........................................................................................30
5.1.1 Teoria da Pedagogia Diferenciada..................................................................30
5.1.2 Teoria da Aprendizagem Significativa............................................................31
5.1.3 Teoria da Pedagogia Crítica............................................................................31
5.2. Trilhas de Aprendizagem...................................................................................32
5.3. Modalidades de Formação e Ferramentas de Aprendizagem............................35
6. CARTOGRAFIA..................................................................................................36
6.1. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades da Gestão...............................37
6.2. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades da Assistência Social............38
6.3. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades dos Direitos Humanos..........63
6.4. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades da Prevenção de Violências .65
6.5. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades do Controle Social...............68
6.5. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades de Educação e Mídia...........71
7. EDUCAÇÃO E MÍDIA........................................................................................73
8. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO...............................................................75
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................76
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INTRODUÇÃO
A publicação da Política Nacional de Assistência Social (2004), seguida pela
Norma Operacional Básica do SUAS (2005) e, posteriormente, pela Norma
Operacional Básica de Recursos Humanos (2006), sinalizaram a necessidade de
investimentos na formação permanente e continuada dos(as) trabalhadores(as) do
Sistema Único da Assistência Social (SUAS), com vistas a otimização do atendimento
aos usuários da política pública de Assistência Social.
Investir em formação permanente significa priorizar a oferta de serviços e ações
voltadas para o atendimento das necessidades das famílias e indivíduos junto aos
equipamentos da rede socioassistencial do município.
Os processos formativos vividos em gestões anteriores partem do princípio
estruturante de educação permanente que possam contribuir de forma coletiva para o
aprimoramento da capacidade de gestão, tomando como referência as vulnerabilidades
sociais, a dinâmica do território e o desenvolvimento do trabalho social com as
famílias. Vale ressaltar que no âmbito do órgão gestor não foi estruturada a Gestão do
Trabalho com competência para alavancar a Educação Permanente.
O Plano de Educação Permanente (2022 a 2025) se propõe a integrar processos
formativos incluindo não somente os profissionais que atuam no SUAS, mas como em
outras políticas públicas, com a equipe da rede parceira prestadora de serviços e
programas, gestores e conselheiros de direitos vinculados à SEDHAS.
Portanto, compreendemos que a estratégia de Educação Permanente deve ser
sistemática e contínua, sustentável e participativa, em consonância com as diretrizes
nacionais e estaduais, sem deixar de respeitar também a descentralização e as
diversidades da região e do próprio território, em conformidade com a concepção de
Educação Permanente preconizada pela NOB RH-SUAS (2006).
No âmbito da Assistência Social, destacamos que o Conselho Nacional de
Assistência Social (CNAS) aprovou duas resoluções importantes instrumentais
político- pedagógicos para aprimorar a Educação Permanente na Assistência Social, a
citar: a Resolução n° 08 – 16/03/2012, que institui o Programa Nacional de
Capacitação do
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SUAS – o CapacitaSUAS e a Resolução nº 04 – 13/03/2013, que aprova a Política
Nacional de Educação Permanente – PNEP/SUAS.
Para a consolidação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS como
política pública de direito, a Secretaria Municipal dos Direitos Humanos e Assistência
Social (SEDHAS) ainda tem o grande desafio de potencializar a gestão plena do
SUAS no município de Sobral, aprimorando o processo de articulação dos serviços,
programas, projetos e benefícios socioassistenciais, enquanto sistema integrado,
articulado e de provisão de ações de proteção social básica e especial, afiançador de
seguranças sociais, com o monitoramento e avaliação de suas ações, de modo a obter
eficácia e eficiência nos investimentos públicos e efetividade no atendimento à
população, e isso perpassa por investimento no capital humano.
Com base nos princípios da educação permanente, a capacitação no SUAS,
requer a superação do modelo tradicional e fragmentado, que garantam o acesso a
conteúdos basilares, intermediários e avançados, na perspectiva de desenvolvimento
de competências e atitudes pautadas nos princípios éticos e técnicos, além da difusão
de conhecimentos e práticas exitosas, qualificadas e de melhoria na qualidade dos
serviços e consequentemente na vida das famílias e indivíduos que acessam as
políticas públicas desenvolvidas na SEDHAS.
Conforme a NOB/RH é de responsabilidade dos entes federados a implantação
das ações de Gestão do Trabalho e nela as ações relativas à capacitação no âmbito dos
Municípios, Estados, Distrito Federal e União, bem como para as Entidades e
Organizações de Assistência Social.
Neste contexto, compete aos municípios realizar a capacitação introdutória
(nivelamento), a atualização e supervisão técnica da rede socioassistencial e
conveniada do SUAS e o cumprimento das metas previstas nos Planos Decenal da
Assistência Social (I e II).
Novos saberes e capacidades são exigidos pela implementação do novo
paradigma e estruturação do sistema descentralizado e participativo - o SUAS –
destinado à operacionalização da Política Nacional de Assistência Social.
São diretrizes da Política Nacional de Capacitação para o SUAS que se
fundamentam na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH/ SUAS)
4
e estão em consonância com a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), alterada
pela Lei 12.435/2011:
I. Reconhecer a capacitação como elemento fundante da qualidade dos serviços,
programas, projetos e benefícios, sendo essencial para consolidação do SUAS;
II. Fundamentar as ações de capacitação na perspectiva da educação permanente,
a ser realizada de forma sistemática e continuada; sustentável; participativa;
nacionalizada; descentralizada; avaliada e monitorada;
III. Promover a capacitação com a finalidade de produzir e difundir
conhecimentos direcionados ao desenvolvimento de habilidades e capacidades
técnicas e gerenciais; ao efetivo exercício do controle social; e ao empoderamento dos
usuários, para o aprimoramento da política pública;
IV. Primar pelo investimento em múltiplas formas de capacitação, adotando
instrumentos criativos e inovadores, metodologias que favoreçam a troca de
experiências e tecnologias diversificadas, adequando-as aos diferentes atores sociais e
garantindo a acessibilidade das pessoas com deficiência;
V. Respeitar as diversidades e especificidades regionais e locais na elaboração
das ações de capacitação;
VI. Prever o monitoramento e a avaliação nos planos e demais ações de
capacitação;
VII. Integrar diferentes segmentos dos órgãos educacionais, de gestão e das
instâncias de controle social e movimentos sociais, favorecendo a ampliação dos
espaços de debate, com a finalidade de formular, planejar, executar, monitorar e
avaliar ações de capacitação para o SUAS;
VIII. Incentivar a produção de conhecimento e a publicação de pesquisas acerca
da política pública de assistência social e das experiências de capacitação existentes.
Em síntese, a perspectiva pedagógica está pautada na centralidade dos processos
de trabalho e das práticas profissionais, na interdisciplinaridade, na aprendizagem
significativa; na historicidade e no desenvolvimento das capacidades e competências
requeridas pelo SUAS e se orienta pelo reconhecimento dos saberes já construídos nas
práticas profissionais partindo de situações concretas vivenciadas pelos trabalhadores
do SUAS, ao mesmo tempo em que amplia estes saberes com a disseminação de
conhecimentos científicos e com a troca de experiências.
Em 2014 foi elaborado o I Plano Municipal de Educação Permanente da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Combate a Extrema Pobreza,
pautado nos
5
princípios da Política Nacional de Educação Permanente do Ministério do
Desenvolvimento Social (MDS), onde foram considerados a dinâmica cotidiana
vivenciada pelos profissionais enquanto sinalizadores das temáticas e metodologias a
serem implementadas nos percursos formativos voltados às funções de gestão,
provimento de serviços e benefícios socioassistenciais e controle social à efetiva
concretização do trabalho a ser realizado no âmbito do SUAS.
Este Plano, portanto, objetiva ampliar o leque de possibilidades metodológicas
para uma aprendizagem significativa e ativa dos profissionais articulando as políticas
públicas operacionais na SEDHAS, considerando as diretrizes e objetivos da Política
de Assistência Social no atendimento à população em risco e vulnerabilidade social,
bem como por tratar-se de um plano integrado, considera ainda a Política dos Direitos
Humanos, da Prevenção de Violências e do Controle Social.
Partimos do pressuposto do desenvolvimento de metodologias ativas e
dinâmicas que contemplem os princípios de uma educação transformadora e autêntica,
onde os profissionais se percebam como sujeitos da sua ação e com possibilidades
efetivas de transformá-la como o grande desafio a ser enfrentado na área da formação
permanente, que supera a lógica de processos tradicionais de cursos, palestras e
técnicas, substituindo por um trabalho contínuo de reflexão crítica sobre as práticas e
reconstrução permanente de uma identidade pessoal e societária.
Nesta perspectiva de construção coletiva do Plano Municipal de Educação
Permanente, a SEDHAS constituiu um Grupo de Trabalho para delinear as diretrizes e
as estratégias, onde serão considerados o mapeamento do território vivo para o
levantamento de necessidades de aprendizagem dos profissionais (novembro/2020),
sendo estabelecido espaços de participação e escuta quanto às temáticas a serem
contempladas no referido plano.
No âmbito da Assistência Social, além da importância do trabalho social,
acrescentamos o de controle social do SUAS. A função de controle social está
ancorada ao princípio da participação popular que é estruturante da gestão da Política
de Assistência Social e do SUAS. A função de controle social é exercida
especialmente pelos conselhos de assistência social. Segundo o Artigo 19 da
NOB/SUAS/2012, os conselhos de assistência social são instâncias deliberativas
colegiadas do SUAS, vinculadas à estrutura do órgão gestor de assistência social da
União, dos Estados, do
6
Distrito Federal e dos Municípios, com caráter permanente e composição paritária
entre governo e sociedade civil, instituídas por meio de lei específica, que possa
garantir a escolha democrática da representação da sociedade civil, permitindo uma
única recondução por igual período.
Já no campo dos Direitos Humanos, o Plano Nacional de Educação em Direitos
Humanos (PNEDH), lançado em 2003, está apoiado em documentos internacionais e
nacionais, demarcando a inserção do Estado brasileiro na história da afirmação dos
direitos humanos. Tem como objetivos balizadores do PMEDH, conforme
estabelecido no artigo 2:
a) fortalecer o respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais;
b) promover o pleno desenvolvimento da personalidade e dignidade humana;
c) fomentar o entendimento, a tolerância, a igualdade de gênero e a amizade
entre as nações, os povos indígenas e grupos raciais, étnicos, religiosos e linguísticos;
d) estimular a participação efetiva das pessoas em uma sociedade livre e
democrática governada pelo Estado de Direito;
e) construir, promover e manter a paz.
Assim, a mobilização para a educação em direitos humanos está imbricada no
conceito de educação para uma cultura democrática, na compreensão dos contextos
nacional e internacional, nos valores da tolerância, da solidariedade, da justiça social e
na sustentabilidade, na inclusão e na pluralidade.
A elaboração e implementação de plano e programas e a criação de comitê de
educação em direitos humanos se constituem, portanto, em uma ação estratégica para
efetivar a Educação em Direitos Humanos. O Plano e o Comitê de Educação em
Direitos Humanos são dois importantes mecanismos apontados para o processo de
implementação e monitoramento, de modo a efetivar a centralidade da educação em
direitos humanos enquanto política pública.
Com relação a Política Municipal de Prevenção de Violências, destacamos a
relevância da gestão em investir na estruturação de uma agenda prioritária que
fortaleça as políticas públicas setoriais compreendendo a urgência de tratarmos o
problema da violência como algo transversal e de responsabilidade do Estado.
Frente aos melhores indicadores sociais do país, o município se surpreendeu
com um movimento inesperado: o altíssimo número de homicídios,
sobretudo de
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adolescentes e jovens negros. Enquanto a taxa de homicídio por 100 mil habitantes no
país, em 2014, foi de 29,1 (IPEA, 2014), a mesma taxa para Sobral foi de 52,1. O
município era, em 2014, o 27º município com maior taxa de homicídio da federação
(Cada Vida Importa, 2016). Os altos índices de homicídios na adolescência e na
juventude também foram notados em diversas cidades do estado do Ceará, levando à
construção da agenda estadual de prevenção de Violência. Entre 2015 e 2016, foram
criados dois importantes movimentos para fomentar instrumentos que respondam aos
altíssimos indicadores de homicídio. A nível legislativo, foi criado o Comitê Cearense
de Prevenção de Homicídios na Adolescência - Cada Vida Importa e a nível executivo
estadual o Pacto por um Ceará Pacífico.
Segundo o Relatório Final do Comitê Cearense de Prevenção de Homicídios na
Adolescência (2016), um dos marcadores na trajetória da juventude cearense vítima de
homicídio é a distância ou ausência das políticas públicas em suas vidas. Esse dado, ao
mesmo tempo que reconhece a importância da garantia de direitos para a prevenção de
violências, evidencia um grande desafio das políticas públicas sociais: atuar de modo
contextualizado e transversal, reconhecendo o sujeito de forma integral e customizada.
Para qualificar o trabalho intersetorial o grande desafio posto é o de aproximar as
políticas públicas da juventude e aproximar a própria juventude das políticas públicas.
Para tal, é necessário que os setores reconheçam a necessidade e os desafios de
reinvenção das suas práticas e a juventude se reconheça como ocupante e pertencente
desses espaços, sejam eles as políticas de educação, saúde, assistência, cultura,
esporte, lazer ou quaisquer outras.
Em 2017, a agenda municipal de prevenção de violência foi construída no
município de Sobral, levando em consideração as orientações do Cada Vida Importa
que afirma sobre o papel dos municípios no protagonismo da prevenção de violências.
Diante disso, em outubro de 2017, fora instituída em Sobral a Unidade de
Gerenciamento de Projetos de Prevenção de Violências (UGP-PV), cujo objetivo é ser
uma estrutura de governança para garantir direitos a adolescentes e jovens que
historicamente tiveram e ainda tem seus direitos violados e negados.
Para tal iniciativa, a UGP-PV conta com uma gerência de Educação Permanente
cujo objetivo de ser uma referência municipal sobre violência, cidadania e cultura de
paz, atuando por meio do compartilhamento acessível de conhecimentos sobre direitos
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humanos, buscando combater a falta de informação sobre a temática, formar
profissionais e prevenir violências.
Neste contexto de Políticas integradas, será utilizado o referencial pedagógico da
Educação Permanente compreendido como processos descentralizados que buscam
problematizar a prática de trabalho articulada com as necessidades de saúde da
população alinhados à uma concepção de aprendizagem diferenciada, significativa e
crítica sobretudo sob a perspectiva de uma dimensão educativa do trabalho e seu
potencial transformador.
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2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral:
Desenvolver um percurso de qualificação dos gestores, trabalhadores,
conselheiros nos processos de trabalho da Secretaria de Direitos Humanos, Habitação
e Assistência Social.
2.2 Objetivos Específicos
● Proporcionar o alinhamento dos conceitos, objetivos, diretrizes das Políticas de
Assistência Social, dos Direitos Humanos , da Prevenção de vulnerabilidades sociais e
sua a e sua interface com a Política da Educação Permanente;
● Mapear a realidade para o reconhecimento das demandas do território vivo e
sua execução conforme a práxis;
● Fomentar ideias crítico-reflexivas de forma permanente e sistemática visando o
aprimoramento dos serviços;
● Estimular a construção de competências de gestores, trabalhadores e
conselheiros;
● Sistematizar os percursos de aprendizagem significativa para a mobilização de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para agir, respondendo às demandas
esperadas do cotidiano;
● Difundir saberes, práticas e tecnologias produzidos na SEDHAS no âmbito
interinstitucional, intersetorial e territorial ;
● Avaliar os impactos na melhoria do acesso das usuárias e usuários na garantia
dos seus direitos.
1
3. PERCURSO METODOLÓGICO
Em linhas gerais, o Plano Municipal de Educação Permanente da SEDHAS se
propõe pensar um programa formativo que visa contemplar diretrizes e conhecimentos
comuns as coordenadorias, ao controle social e os serviços voltados para
qualificação, capacitação e o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa
que leve em consideração as diretrizes que norteiam o SUAS, como também o
conhecimento e a inteligência territorial advinda da relação entre profissionais e
sujeitos atendidos pelas políticas de garantia de direitos da SEDHAS.
O outro viés é a estruturação de linhas de ações específicas para cada
coordenadoria com conteúdos, discussões e produções que englobam os saberes e
conhecimentos específicos atendendo às necessidades singulares de cada setor.
No que se refere à premissas básicas e transversais de atuação da SEDHAS o
programa formativo segue pontos comuns, que são:
● A redução da desigualdade social através da garantia de direitos;
● O princípio da equidade como norteador de trabalho, e da priorização do
acesso e do cuidado;
● A intersetorialidade como prática efetiva de atuação;
● O fortalecimento e o apoio aos grupos vulneráveis através das políticas de
assistência social e direitos humanos;
● Qualificação profissional e capacitação técnica constante para efetivação do
programas e projetos instituídos;
● Valorização e reconhecimento dos conhecimentos e habilidades
desenvolvidas e compartilhadas para um desempenho efetivo do trabalho.
Para que as premissas sejam atendidas, o programa formativo se estrutura com
base na escuta qualificada dos sujeitos envolvidos na troca de conhecimentos, no
fortalecimento de uma ideia de aprendizagem que ultrapasse os lugares instituídos
como salas ou momentos de transmissão de saberes e no fortalecimento do trabalho
identificando como a aprendizagem têm reverberado na atuação profissional,
impactando positivamente os usuários das políticas de assistência da SEDHAS.
1
3.1. Linhas de Ação da Gestão:
Esta área é dividida em dois tipos de processos:
1) Processos técnico-operacionais: compreende as áreas relacionadas aos setores
Executivo; Jurídico; Administrativo-Financeiro.
2) Processos organizacionais baseados na responsabilidade social e cultural da
Instituição alinhados com a missão, valores e visão de futuro da SMASDH.
3.1. Linha de Ação da Assistência Social:
A Política Nacional de Educação Permanente do SUAS tem como dimensões
estratégicas5:
Considerar a escuta qualificada nos ambientes de trabalho para
aperfeiçoamento dos processos de trabalho;
Considerar o trabalho como espaço de aprendizado e de mudança do práxis
através das dimensões pedagógicas e ético-política;
Ressignificar o conceito de EP no trabalho para além de transmissão de
saberes, para construção do saber, dos sentidos e significados das práticas.
1
Sob a perspectiva político pedagógica a PNEP/SUAS é fundamentada em cinco
princípios como pilares norteadores:
1. Centralidade dos processos de trabalho e das práticas profissionais:
Relacionadas à gestão participativa e ao provimento dos serviços e benefícios
socioassistenciais
2. Interdisciplinaridade: Objetiva qualificar trabalhadores que atuam no
contexto das equipes multidisciplinares
3. Aprendizagem significativa: Desenvolvimento de novos
conhecimentos, habilidades e atitudes a partir de experiências e saberes prévios do
educando
4. Historicidade: Relaciona questões filosófico-cientíicas e ético-políticas
aos princípios e fundamentos do ser social e do projeto social com questões de caráter
técnico e operativo
5. Desenvolvimento das capacidades e competências requeridas:
visando ao alcance dos objetivos,princípios e diretrizes do SUAS
Considerando os patamares formativos no processo de gestão do trabalho no
SUAS, tomamos como ponto de partida as vivências nos territórios, além da adoção de
novos espaços que permitam a potencialização e o aprimoramento. Ainda nesta
perspectiva, apontamos a ampliação de capacitações de caráter introdutório para
nivelamento, de atualização e de aperfeiçoamento. Nesses processos poderão ser
adotados metodologias formativas nas modalidades presencial, semipresencial e a
distância.
Frente a dinamicidade da Política de Assistência Social, será necessário a
utilização de mecanismos que permitam o aprimoramento dos fluxos de informação e
dos processos de tomada de decisão, facilitando dessa forma o acesso dos usuários aos
serviços e benefícios, bem como o fortalecimento dos espaços de deliberação,
participação e controle social.
A Rede SUAS requer profissionais que extrapolem a utilização de recursos
teóricos, metodológicos e tecnológicos, pois requer uma visão de totalidade acerca dos
direitos socioassistenciais e das demandas por benefícios e serviços. Sendo assim,
exige dos profissionais um profundo conhecimento das leis, diretrizes e políticas que
regem o SUAS que são constantemente atualizados.
1
Neste sentido, as linhas de ações da assistência social preconizam não apenas a
promoção de habilidades específicas, mas também a problematização dos
pressupostos, dos contextos dos processos a serem trabalhados e das práticas
profissionais existentes. Portanto, o objetivo final é a busca e o
desenvolvimento de autonomia e capacidade crítica para a construção de soluções
compartilhadas, visando assim as intervenções necessárias dentro do contexto real
das práticas profissionais e dos
processos trabalhados.
Dentro das linhas de ação da Assistência Social, temos:
● Elaboração da Programação Anual conforme mapeamento das necessidades
das áreas vinculadas: Gestão do SUAS (áreas vinculada: vigilância socioassistencial,
segurança alimentar e nutricional, benefícios sociais e tecnologia da informação),
Proteção Social Básica e Especial;
● Manutenção dos processos formativos existentes (ver mapeamento do território
vivo);
● Articulação e/ou participação de programações de educação permanente
promovidas pelos órgãos e instituições vinculadas.
3.2. Linha de Ação dos Direitos Humanos
A educação em direitos humanos é compreendida como um processo
sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos,
articulando as seguintes dimensões:
• apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos
humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;
• afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura
dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
• formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em
níveis cognitivo, social, ético e político;
• desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de
construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos
contextualizados;
1
• fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos
humanos, bem como da reparação das violações.
Sendo a educação um meio privilegiado na promoção dos direitos
humanos, cabe priorizar a formação de agentes públicos e sociais para atuar no
campo formal e não formal, abrangendo os sistemas de educação, saúde,
comunicação e informação, justiça e segurança, mídia, entre outros.
Os objetivos do Plano Municipal de Educação em Direitos Humanos são
os seguintes:
• destacar o papel estratégico da educação em direitos humanos para o
fortalecimento do Estado democrático de direito;
• enfatizar o papel dos direitos humanos na construção de uma sociedade
justa, equitativa e democrática;
• encorajar o desenvolvimento de ações de educação em direitos humanos
pelo poder público e a sociedade civil por meio de ações conjuntas;
• contribuir para a efetivação dos compromissos locais com a educação
em direitos humanos;
• estimular a cooperação interinstitucional e intersetorial na
implementação de ações de educação em direitos humanos;
• propor a transversalidade da educação em direitos humanos nas políticas
públicas, estimulando o desenvolvimento institucional e interinstitucional das
ações nos mais diversos setores (educação, saúde, comunicação, cultura,
segurança e justiça, esporte e lazer, dentre outros);
• orientar políticas educacionais direcionadas para a constituição de uma
cultura de direitos humanos;
• estimular a reflexão, o estudo e a pesquisa voltados para a educação em
direitos humanos;
• incentivar a criação e o fortalecimento de instituições e organizações
municipais na perspectiva da educação em direitos humanos;
1
• incentivar formas de acesso às ações de educação em direitos humanos
para pessoas com deficiência
Considerando este contexto, seguem as linhas gerais de ação:
3.2.1. Desenvolvimento normativo e institucional :
• Consolidar o aperfeiçoamento da legislação aplicável à educação em
direitos humanos;
• Propor diretrizes normativas para a educação em direitos humanos;
• Apresentar aos órgãos de fomento à pesquisa e pós-graduação proposta
de reconhecimento dos direitos humanos como área de conhecimento
interdisciplinar, tendo, entre outras, a educação em direitos humanos como
subárea;
• Propor a criação de unidades específicas e programas interinstitucionais
para coordenar e desenvolver ações de educação em direitos humanos nos
diversos órgãos da administração pública;
3.2.2. Produção de informação e conhecimento:
• Promover a produção e disseminação de dados e informações sobre
educação em direitos humanos por diversos meios, de modo a sensibilizar a
sociedade e garantir acessibilidade às pessoas com deficiências;
• Publicizar os mecanismos de proteção, nacionais e internacionais;
• Estimular a realização de estudos e pesquisas para subsidiar a educação
em direitos humanos;
• Incentivar a sistematização e divulgação de práticas de educação em
direitos humanos.
1
3.2.3. Realização de parcerias e intercâmbios:
• Incentivar a realização de eventos e debates sobre educação em direitos
humanos;
• Apoiar e fortalecer ações de cooperação em educação em direitos
humanos;
• Promover e fortalecer a cooperação e o intercâmbio de experiências
sobre a elaboração, implementação e implantação de Planos de Educação em
Direitos Humanos;
• Apoiar e fortalecer o Grupo de Trabalho em Educação e Cultura em
Direitos Humanos;
• Promover o intercâmbio entre redes de direitos humanos e educação.
3.2.4. Produção e divulgação de materiais
• Fomentar a produção de publicações sobre educação em direitos humanos;
• Promover e apoiar a produção de recursos pedagógicos especializados e
a aquisição de materiais e equipamentos para a educação em direitos humanos,
em todos os níveis e modalidades da educação, acessíveis para pessoas com
deficiência;
• Incluir a educação em direitos humanos em Livro Didático e outros
programas de livro e leitura;
• Disponibilizar materiais de educação em direitos humanos em condições
de acessibilidade e formatos adequados para as pessoas com deficiência, bem
como promover o uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) em eventos ou
divulgação em mídia.
3.2.5. Formação e capacitação de profissionais
1
• Promover a formação inicial e continuada dos profissionais,
especialmente aqueles da área de educação e de educadores(as) sociais, em
direitos humanos, contemplando as áreas do PNEDH;
• Oportunizar ações de ensino, pesquisa e extensão com foco na educação
em direitos humanos, na formação inicial dos profissionais de educação e de
outras áreas;
• Estabelecer diretrizes curriculares para a formação inicial e continuada
de profissionais em educação em direitos humanos, nos vários níveis e
modalidades de ensino;
• Incentivar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade na educação
em direitos humanos;
• Inserir o tema dos direitos humanos como conteúdo curricular na
formação de agentes sociais públicos e privados.
3.2.6. Gestão de programas e projetos
• Sugerir a criação de programas e projetos de educação em direitos
humanos em parceria com diferentes órgãos do Executivo, Legislativo e
Judiciário, de modo a fortalecer o processo de implementação dos eixos
temáticos do PMDH;
• Prever a inclusão, no orçamento do município, de dotação orçamentária
e financeira específica para a implementação das ações de educação em direitos
humanos;
• Captar recursos financeiros junto ao setor privado e agências de
fomento, com vistas à implementação do PMEDH.
3.2.7. Avaliação e monitoramento
• Definir estratégias e mecanismos de avaliação e monitoramento da
execução física e financeira dos programas, projetos e ações do PMEDH;
1
• Acompanhar, monitorar e avaliar os programas, projetos e ações de
educação em direitos humanos, incluindo a execução orçamentária dos mesmos.
• Elaborar anualmente o relatório de implementação do PMEDH.
3.3. Linha de Ação de Prevenção de Violências:
A UGP-PV dispõe de uma Célula de Educação Permanente em sua estrutura que
visa ser um espaço de formação municipal sobre violência, cidadania e cultura de paz,
atuando por meio do compartilhamento acessível de conhecimentos sobre direitos
humanos, buscando combater a falta de informação sobre a temática, formar
profissionais e prevenir violências.
O programa de formação foi construído levando em consideração o
fortalecimento interno e externo de temáticas voltadas para a garantia de direitos e
como os direitos humanos e o combate a desigualdades são elementos basilares nas
construção de políticas sensíveis e contextualizadas levando em consideração
memória, trajetória, contexto vulnerável e qualidade de acesso.
Dentro das linhas de ação de Prevenção de Violências, temos:
● Construção de um planejamento estratégico anual para direcionamento das
ações de educação permanente que serão priorizadas;
● Programa de formação interno para qualificação e capacitação técnica dos
profissionais da política de prevenção de violências;
● Programa de formação externa com servidores de outras políticas públicas de
atuação no município e formações comunitárias;
● Apoio pedagógico formativo voltado aos gestores dos Comitês Territoriais,
instância intersetorial de atuação na prevenção de violências na juventude;
● Programa de formação de jovens comunicadores dentro dos
territórios atendidos pela UGP-PV;
● Projeto de projeção e continuidade com intuito de fomentar a
disseminação de práticas e sistematização de conhecimentos construídos pela
política de prevenção de violências e parceiros.
1
Todas levam em consideração a aprendizagem significativa, a escuta ativa dos
participantes, que também são formadores; o desenvolvimento de competências
técnicas, ético-políticas e sociais voltadas para à prevenção de violências e a interface
dos conhecimentos técnicos, acadêmicos com a inteligência territorial advinda das
vivências que atravessam os corpos das juventudes periféricas.
3.4. Linha de Ação do Controle Social:
O processo formativo dos conselhos municipais vinculados a Secretaria
Municipal dos Direitos Humanos, Habitação e Assistência Social visa contribuir com
o empoderamento dos atores que acompanham a implementação das Políticas
Públicas do município de Sobral e assim, fortalecer cada vez mais o controle social
com a participação da sociedade na gestão pública.
A linha de ação vislumbra influenciar na capacidade de intervenção e
representatividade dos conselheiros municipais da assistência social, dos direitos da
criança e do adolescente, idosos, das pessoas com deficiência, mulheres, de igualdade
racial, Políticas LGBTQIA+, Políticas da População em Situação de Rua, entre outros,
corroborando com o controle social na garantia de acesso dos cidadãos às políticas
públicas para o alcance da cidadania e da gestão democrática dos recursos,
assegurando- lhes maior qualidade de vida.
Na estrutura organizacional da Secretaria dos Direitos Humanos, Habitação e
Assistência Social (SEDHAS), existem sete conselhos, que foram criados para
acompanhar a implementação das políticas em diferentes níveis de proteção e ciclos de
vida da população do município de Sobral. Estes, representam o Poder Público e as
Organizações da Sociedade Civil:
Conselho Municipal da Assistência Social
Conselho Municipal da Criança e do Adolescente( CMDCA)
Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa
Conselho Municipal de Segurança Alimentar (CONSEA)
Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social
Conselho Municipal de Direitos Humanos
2
Além destes, existem ainda os Conselhos Tutelares I e II, da Criança e do
Adolescente do municipio de Sobral, são orgãos permanentes e autônomos,
encarregados pela sociedade de zelar pelos direitos fundamentais de crianças e
adolescentes, assegurados na Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990( Estatuto da
Criança e do Adolescente) e na Constitução Federal, tendo a sua organização e
funcionamento disciplinados na forma desta lei.
Consideramos uma importante etapa do Plano de Educação Permanente (PEP),
que visa respeitar a ampla participação dos sujeitos e que permitirá conhecer o perfil
dos agentes que atuam no controle social, na gestão do SUAS e no provimento de
serviços e benefícios socioassistenciais no município.
Para a definição das temáticas pertinentes a atuação dos conselheiros foi
realizado um levantamento através do formulário do Google Forms visando elencar as
necessidades de aprendizagem envolvidas e a construção do documento norteador em
Educação Permanente do Controle Social.
Deste modo, as linhas de ação serão pautadas para a definição do quadro de
competências e habilidades do conselheiro do seguimento do Poder Executivo e da
Sociedade Civil, orientando a construção do percurso formativo e das estratégias
pedagógicas voltadas à qualificação do seu processo de trabalho e fortalecimento das
políticas públicas.
3.5. Linha de Ação de Educação e Mídia:
A Coordenadoria de Comunicação, além de realizar o processo de comunicação
institucional da SEDHAS em seus múltiplos aspectos, vai trabalhar também processos
educativos em comunicação e mídia, em articulação com a Célula de Formação
Continuada e com a Célula de Comunicação Criativa, Colaborativa e Cidadã, da
UGPPV.
Na construção do planejamento das ações em conjunto com os servidores
que representam cada política, será detalhado o processo de trabalho, levando
em conta as diretrizes da gestão municipal e marcos regulatórios das políticas.
2
Neste processo, é importante:
3.5.1. Definir com as coordenadorias, gerências e unidades quais
informações que necessitam comunicar para os seus territórios de atuação, por
meio da realização de um encontro anual que reúna servidores da Comunicação
e Formação, com gestor do SUAS, gerente de Articulação dos Direitos
Humanos e gerente da Comunicação Criativa, Colaborativa e Cidadã/UGPPV,
com o objetivo de definir o que o foco da comunicação de conteúdos educativos
sobre as respectivas pautas - Assistência Social, Direitos Humanos e Prevenção
de Violências, nas redes sociais da Sedhas e nos meios de comunicação - rádio,
TV e blogues;
3.5.2. Definir com os operadores de comunicação de cada uma das
coordenadorias/gerências/unidades um calendário de formações contemple as
necessidades técnicas de cada equipe. O processo formativo terá como base os
conceitos de educação popular e comunicação comunitária, com o objetivo de
capacitar os servidores para a produção de conteúdos para os territórios,
tornando assim cada unidade um espaço de comunicação de suas ações;
3.5.3. Realizar um encontro anual de apresentação e de produção de
conhecimentos sobre as ações realizadas pela Sedhas, com objetivo de
apresentar artigos, relatos de experiências e outros, tanto produzidos pelos
servidores, quanto com possibilidade de abertura de inscrições para acadêmicos
de cursos correlatos às políticas municipais coordenadas pela Sedhas;
3.5.4. Propor eventos específicos para atingir outros objetivos da
comunicação da Sedhas, tais como o alcance à comunidade que não tem acesso
às redes sociais, gestores públicos dos territórios, associações e organizações da
sociedade civil, com o objetivo de divulgar os benefícios, programas e projetos,
formas de acesso, dentre outros.
2
3.5.5. Organizar canais informativos de comunicação interna, que
contemplem o conhecimento das ações entre os próprios servidores e a
formação da cultura de valores da instituição
4. ANÁLISE SITUACIONAL
O Plano Municipal de Educação Permanente tem como participantes
predominantes os trabalhadores do SUAS Sobral. Nesta análise, foram considerados
os aspectos relacionados ao perfil ocupacional dos (as) profissionais da SEDHAS,
como local de trabalho, cargo, função no SUAS, escolaridade, entre outros.
Portanto, para dimensionar o planejamento, monitoramento e avaliação é
necessário que se conheça o perfil desses trabalhadores. Para isso, tomou-se como
base os dados de Recursos Humanos da Coordenadoria Administrativa e Financeira,
através da Célula de Recursos Humanos e Patrimônio da Secretaria dos Direitos
Humanos, Habitação e Assistência Social (SEDHAS), a fim de que se perceba as
possibilidades e desafios para a execução deste Plano.
A tabela 1, a seguir, mostra o perfil dos trabalhadores da SEDHAS, segundo o
tipo de vínculo empregatício e o nível de escolaridade:
Tabela 1 – Perfil dos Trabalhadores da SEDHAS
Escolaridade
E T
Tipo de Vínculo Ens. Ens. %
ns. otal
Fundamental Superior
Médio
Cargo Eletivo 3 9 12 4,89
Cargo
2 7 46 55 22,45
Comissionado
Efetivo 30 30(*) 12,24
Seletista/Contrato 41 107 148 60,41
Total Geral 2 51 192 245 100
2
Fonte: Célula de Recursos Humanos e Patrimônio da SEDHAS
(*)
servidores efetivos que ocupam Cargo Comissionado
De acordo com a tabela 1 cumpre ressaltar que os trabalhadores seletistas,
contratados através de processo de seleção simplificada por tempo determinado para
desenvolver serviços socioassistenciais complementam a maior parte do quadro
funcional da Secretaria, representando 60,41% dos trabalhadores. Enquanto que
34,69% dos trabalhadores estão vinculados diretamente à Prefeitura. Destes, 22,45%
ocupam cargos comissionados; e, 12,24% são do quadro efetivo. Ademais, 4,89%
ocupam cargo eletivo, eleitos pelo voto direto da comunidade (Conselho Tutelar).
Tabela 2 – Perfil dos Trabalhadores de nível superior por graduação
Área de Formação Total
Administrador 2
Advogado 3
Analista de Sistemas 1
Assistente Social 34
Contador 2
Educador Físico 4
Enfermeira 2
Geógrafo 1
Jornalista 1
Pedagogo 10
Psicólogo 10
Tecnológos de Alimentos 1
Outros 54
Total geral 124
Fonte: Célula de Recursos Humanos e Patrimônio da SEDHAS
A tabela 2 mostra o quantitativo de profissionais de nível superior da SEDHAS,
distribuídos por área de formação.
2
Dentre os trabalhadores de nível superior, o maior quantitativo é o de assistentes
sociais (27,41%), seguido dos psicólogos e pedagogos (8,06%). Outrossim, 43,54%
não constava a identificação na ficha de cadastro do servidor referente à graduação do
trabalhador. Desta forma, pode-se concluir que o investimento no que se refere a
recursos humanos tem sido destinado ao atendimento aos munícipes por meio de uma
equipe multidisciplinar.
Tabela 3 – Local de trabalho, segundo nível de escolaridade
GESTÃO DA SEDHAS
Setor de Ensino Ensino Ensino
Unidade Total
lotação Fundamental Médio Superior
Secretária 1
Secretária
1
Executiva
Assessoria
1
Gabinete Institucional 5
Assessoria de
1
Comunicação
Assessoria
1
Técnica
Coordenadoria
Coordenador 1 1
Jurídica
Coordenador 1
Célula de
licitações e 2
contratos/ Núcleo
Coordenadoria Célula de
Administrativ Orçamento e 8 1 2
o e Financeiro Finanças/ Núcleo
Célula de
Recursos
1 1
Humanos e
Patrimônio
2
Coordenador/Asse
2
ssor
Célula de
Proteção Básica - 2
Gerência/Núcleo
CRAS 3 7
Aracatiaçu 4 9
CRAS Dom José
2 10
CRAS Irmã
Oswalda 4 6
CRAS
4 4
Jaibaras
CRAS Mimi
4 10
Marinho
CRAS Regina
Coordenadoria
Justa 2
da Assistência 177
Célula de
Social
Proteção Especial 2 9
- Gerência/Núcleo 2 7
CREAS
1 4 2
Centro POP
Abrigo São
3 4
Francisco
Acolhimento
6 4
Adulto
Acolhimento 2
Infantil
Abrigo domiciliar 1 1
Célula de
Benefícios Sociais
- Gerência/Núcleo 21 21
Casa do
Cidadão/Cadastro
Único
2
Célula de Gestão
do SUAS - 2
Gerência/Núcleos
Célula de
Articulação de
Programas e
1 9
Projetos -
Gerência/
Núcleo/
Programas
Célula de
Sistemas
1 1
Operacionais -
Gerência/núcleo
Coordenadoria
Coordenador 1
de Articulação
Célula de
Intersetorial 2
Formação 1
Coordenadoria Continuada
de Programas
e Projetos Coordenador 1 1
Coordenadoria
Coordenador
dos Direitos 1
Célula de
Humanos 4
Articulação/Núcle
3
o
Coordenadoria Coordenador
de Informação Célula de
e Formação Gestão da Sala
para Intersetorial de
2
Prevenção de Informações 1
Violência Estratégicas e
Laboratório
Sobre Violência,
2
Cidadania e
Cultura da Paz
Célula de
Educação
Permanente
Célula de Estudos
Das Mortes
Violentas
Célula de
Acompanhamento
das Investigações 1
e Processos
de Homicidios
Coordenador 1
Célula de Gestão
de Comitês 1
Territoriais
Célula de Gestão
dos Círculos de
Diálogos
Coordenadoria
comunitários e do 1
de Gestão e
Programa 16
Ações
Articulador
Territoriais
de Junventude
Facilitador e
Articulador da 10 2
Juventude
Célula de
Comunicação
1
Colaborativa,
Criativa e Cidadã
2
Conselho I e II mais apoio
12 7 5
Tutelar I e II administrativo
Total 228 1 84 143
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos da SEDHAS
Na tabela 03 acima, observa-se que a maior concentração de profissionais estão
lotados na Coordenadoria de Assistência Social, com 77, 63% dos trabalhadores;
destes 79, 72% são de nível superior. Dos serviços inerentes à coordenadoria da
Assistência Social destaca-se sequencialmente, a Célula de Benefícios Sociais com
24,85% de profissionais em exercício na referida célula em detrimento o contingente
geral. Seguidamente, predomina com maior percentual de trabalhadores da SEDHAS,
as Coordenadorias que compõem a Unidade de Prevenção de Violências(UGP), com
7,89%.Há também coordenadoris que representam apenas 0,43% dos trabalhadores.
Entende-se assim, que a Política de Assistência Social tem exigido muito mais
do que apenas a garantia de força de trabalho, mas, sobretudo a sua qualificação. A
formação continuada é um dos instrumentos que embasa a valorização dos servidores
que precisa ser trabalhada de forma participativa, a fim de aguçar o sentimento de
pertencimento nos trabalhadores.
Aliado a isso, são importantes os investimentos em concurso público, oferta de
adequadas condições de trabalho (segurança, instrumentais, estrutura física e de
equipamento) e de salários apreciados. Entretanto, é fato que, a partir do formato de
gestão adotado pela SEDHAS nos diversos níveis de complexidade e serviços,
percebe- se necessário o fomento da “área meio”, ou seja, investimentos no
desenvolvimento e fortalecimento da gestão, considerando o volume processual e as
exigências de monitoramento, avaliação e controle das pactuações realizadas.
Nessa mesma linha, a Assistência Social enquanto política pública não pode
caminhar desprendida da vigilância socioassistencial. Desta feita, a SEDHAS
necessita avançar de forma relevante na implementação da Vigilância
Socioassistencial, que tem, dentre os seus pressupostos definidos pela NOB-SUAS, o
fundamental papel de construir diagnósticos e indicadores, trabalhando dados e
sistemas com vistas a promover a integração dos serviços e a condução na
construção das ações, metas,
2
indicadores e resultados, essenciais a condução do trabalho desenvolvido pela
Secretaria.
Do ponto de vista do controle social podemos evidenciar os conselhos legalizados
vinculados à SEDHAS, conforme tabela abaixo:
Tabela 4 – Quadro dos Conselhos Municipais vinculados a SEDHAS
Quantidade por
Lei
Seguimento Tot
Nome de
Gover Sociedade al
Criação
no Civil
Conselho Municipal
062/1996 7 7 14
da Assistência Social
Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e 239/1999 5 5 10
Adolescentes
Conselho Municipal
dos Direitos da Pessoa 968/2009 6 6 12
com Deficiência
Conselho Municipal
1751/201
dos Direitos da Pessoa 6 6 12
8
Idosa
Conselho Municipal
1721/201
de Habitação de Interesse 3 3 6
8
Social
Conselho Municipal 1903/201
6 6 12
dos Direitos Humanos 9
3
Conselho Municipal
de Segurança Alimentar 426/2003 5 10 15
( CONSEA)
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos da SEDHAS
A tabela 4 apresenta a configuração atual de participação dos conselheiros e sua
represntação por seguimento do governo e da sociedade civil, bem como a Lei de
Criação e ano de implantação. Observamos que apenas o Conselho Municipal de
Segurança Alimentar não apresenta paridade.
A proposta ora apresentada, pretende fomentar direta e indiretamente na ação
legítima dos atores sociais envolvidos nos espaços do controle social, o que depende
da capacidade técnica destes no exercício do controle público e capacidade política
enquanto órgãos de efetiva representação da sociedade, o que demanda continuamente
uma intervenção precedida por conhecimento da atribuição, diante do controle social.
5. PERCURSO PEDAGÓGICO
5.1. Teorias Pedagógicas
Os pressupostos teórico-metodológicos que ancoram as ações pedagógicas da
SEDHAS alinham-se aos objetivos deste plano e fundamentam-se nas seguintes
teorias de aprendizagem: Teoria da Pedagogia Diferenciada, relacionada às práticas
educacionais e aos dispositivos pedagógicos e didáticos, baseados nos termos
competências e habilidades; Teoria de Aprendizagem Significativa, com destaque
para o saber prévio que o aprendente traz consigo a partir de sua história, cultura,
valores; e, a Teoria da Pedagogia Crítica, que emerge do desenvolvimento do
pensamento crítico- reflexivo para a construção e transformação social. Tais teorias
estão descritas a seguir:
5.1.1. Teoria da Pedagogia Diferenciada
3
Destaca a mudança do paradigma de uma mudança progressiva da pedagogia
individualizada para uma organização de percursos diferenciados de formação,
respeitando a individualização das trajetórias de formação. De autoria do sociólogo
suíco Philippe Perrenoud, esta teoria oferece uma proposta que considere e atenda as
necessidades de cada um, reservando mais atenção a quem dela mais precisa.
Considera a indiferença às diferenças, à desigualdade, o cuidado à lógica da
reprodução do sistema, personalização de percursos, requer uma intuição associada à
transferência na intenção, na capacidade de encontrar, de selecionar, de integrar os
recursos cognitivos, ou seja, o saber-mobilizar competências. Este processo ocorre na
inter-relação de conhecimentos e de experiências, na indução de uma relação
construtiva, contextual, epistemológica, pragmática e não diferente aos saberes, na
instalação de uma relação de diálogo sobre o saber e a aprendizagem, tendo o diálogo
como um dispositivo indispensável para a prática de uma pedagogia diferenciada1.
5.1.2. Teoria de Aprendizagem Significativa
A teoria proposta pelo psicólogo David Ausubel, parte do pressuposto de que o
aluno já possui conhecimentos prévios, e isso deve ser considerado no processo de
aprendizagem, inclusive em sua totalidade social/cultural e em suas manifestações
corporais, afetivas e cognitivas. Nesta teoria, o mais importante é o que o aprendente
previamente sabe. Valoriza-se o processo do pensar, raciocinar, tomar decisões para a
construção do conhecimento significativo e da aprendizagem por descoberta com a
participação ativa do estudante. Os conceitos propostos pelo pesquisador, aproximam-
se de outras teorias do século XX, como a Teoria do desenvolvimento Cognitivo, de
Jean Piaget e a Sociointeracionaista de Lev Vygotsky 2. Propõe-se metodologias em
espirais onde as temáticas são trabalhadas em diferentes momentos, contextos e
complexidades. Tem como proposta seis princípios cognitivos de aprendizagem de
adultos2:
1. Disponibilidade de conhecimentos prévios
2. Ativação dos conhecimentos prévios
3. Estruturação dos conhecimentos da memória
4. Elaboração de novas informações
5. Dependência contextual
6. Motivação para a aprendizagem( intrínseca e extrínseca)
3
5.1.3. Pedagogia Crítica
A pedagogia crítica, tem no Brasil como seu principal difusor o educador Paulo
Freire. Baseia-se no diálogo e na problematização para o desenvolvimento consciente
da relação dos sujeitos com o mundo e consigo próprio, possibilitando novos
caminhos, possibilidades e transformação social 3.Pauta-se na capacitação de
estudantes e professores a desenvolverem uma compreensão crítica consciente de sua
relação com o mundo. Essa pedagogia ao desenvolver a conscientização do sujeito
auxilia educadores e educandos a se tornarem mais conscientes do seu contexto e de
sua condição enquanto ser humano3.
Propocia educadores e educandos a tornarem-se sujeitos questionadores e
reflexivos na busca da garantia de direitos, por uma sociedade mais justa e
democrática3. Através de sua metodologia dialógica, Freire idealiza a educação
popular como pedagogia da libertação, com s quais este plano alinha-se, e
realiza as primeiras iniciativas de conscientização política do povo em nome da
emancipação social, cultural
e politica das classes menos favorecidas
5.2.Trilhas de Aprendizagem
Considerando as dimensões e os princípios da PNEP/SUAS; o Plano Nacional
de Educação em Direitos Humanos; as Diretrizes de Prevenção à Violência; serão
organizadas trilhas de aprendizagem para as ações de formação e capacitação da
SMASDH visando a construção do trajeto para o desenvolvimento das competências
profissionais próprias, bem como as relacionadas à Instituição.
“ As trilhas de aprendizagem representam o estabelecimento de uma rota de
navegação. Pois se entende que como navegadores que têm em suas mãos as cartas
geográficas, bússola e informações meteorológicas, cada profissional tem um mapa de
oportunidade disponíveis para que se escolha qual caminho seguir e aonde quer
chegar” Na Gestão da SEDHAS, visando o aprimoramento e alinhamento entre as
diversas coordenadorias e áreas afins, entende-se como crucial os conhecimentos
basilares para atuar em uma política de garantias de direitos e combate às
desigualdades,
3
além do aprimoramento de conhecimentos de gestão pública, gestão de pessoas,
desenvolvimento e valorização profissional, orçamento público, Ferramentas de
Gestão, entre outros.
No campo da Assistência Social, intentando o aprimoramento de qualificação
da gestão, serviços e controle social, a PNEP/SUAS propõe que as ações de
capacitação e formação sejam organizadas em três percursos formativos:
Gestão do SUAS
Provimento de Serviços e Benefícios Socioassistenciais
Controle social
Na seara dos Direitos Humanos, são preconizados os seguintes eixos e diretrizes:
I - Eixo Orientador I: Interação democrática entre Estado e sociedade civil:
Diretriz 1: Interação democrática entre Estado e sociedade civil como
instrumento de fortalecimento da democracia participativa; Diretriz 2: Fortalecimento
dos Direitos Humanos como instrumento transversal das políticas públicas e de
interação democrática; e Diretriz 3: Integração e ampliação dos sistemas de
informações em Direitos Humanos e construção de mecanismos de avaliação e
monitoramento de sua efetivação;
II - Eixo Orientador II: Desenvolvimento e Direitos Humanos:
Diretriz 4: Efetivação de modelo de desenvolvimento sustentável, com inclusão
social e econômica, ambientalmente equilibrado e tecnologicamente responsável,
cultural e regionalmente diverso, participativo e não discriminatório;
Diretriz 5: Valorização da pessoa humana como sujeito central do processo de
desenvolvimento; e Diretriz 6: Promover e proteger os direitos ambientais como
Direitos Humanos, incluindo as gerações futuras como sujeitos de direitos.
III - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de
desigualdades:
Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos de forma universal, indivisível e
interdependente, assegurando a cidadania plena;
Diretriz 8: Promoção dos direitos de crianças e adolescentes para o seu
desenvolvimento integral, de forma não discriminatória, assegurando seu direito de
opinião e participação; Veja também: Dados da Norma; Diretriz 9: Combate às
desigualdades estruturais; Diretriz 10: Garantia da igualdade na diversidade.
3
IV - Eixo Orientador IV: Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à
Violência:
Diretriz 11: Democratização e modernização do sistema de segurança pública;
Diretriz 12: Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e
justiça criminal; Diretriz 13: Prevenção da violência e da criminalidade e
profissionalização da investigação de atos criminosos; Diretriz 14: Combate à
violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade
policial e carcerária; Diretriz 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de
proteção das pessoas ameaçadas; Diretriz 16: Modernização da política de execução
penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade
e melhoria do sistema penitenciário; Diretriz 17: Promoção de sistema de justiça mais
acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa de direitos
V - Eixo Orientador V: Educação e Cultura em Direitos Humanos:
Diretriz 18: Efetivação das diretrizes e dos princípios da política nacional de
educação em Direitos Humanos para fortalecer uma cultura de direitos; Diretriz 19:
Fortalecimento dos princípios da democracia e dos Direitos Humanos nos sistemas de
educação básica, nas instituições de ensino superior e nas instituições formadoras;
Diretriz 20: Reconhecimento da educação não formal como espaço de defesa e
promoção dos Direitos Humanos; Diretriz 21: Promoção da Educação em Direitos
Humanos no serviço público; Diretriz 22: Garantia do direito à comunicação
democrática e ao acesso à informação para consolidação de uma cultura em Direitos
Humanos;
VI - Eixo Orientador VI: Direito à Memória e à Verdade:
Diretriz 23: Reconhecimento da memória e da verdade como Direito Humano da
cidadania e dever do Estado; Diretriz 24: Preservação da memória histórica e
construção pública da verdade; e Diretriz 25: Modernização da legislação relacionada
com promoção do direito à memória e à verdade, fortalecendo a democracia.
Na área da Prevenção de Violências alinhar-se-á com tais percursos:
Direitos Humanos e prevenção de violências
Trabalho intersetorial e conhecimento da rede socioassistencial
3
Juventudes e acesso, afirmação e garantia de direitos
.Elementos fundamentadores do ciclo da política pública
Aprimoramento e desenvolvimento de competências técnicas e
ferramentas de gestão
No controle social, o percurso formativo propõe que as ações de capacitação e
formação sejam organizadas nos seguintes modos:
1)Legislações, Políticas, Normativas
2)Atribuições e papéis
3)Redesocioassistencial, processos e fluxos
Sob a ótica de Educação e Mídia, o percurso formativo contemplará:
O processo técnico de aprimoramento dos conteúdos informativos para
os servidores que atuam nas unidades;
A comunicação interna como ferramenta de aperfeiçoamento dos fluxos
de trabalho;
Conteúdos educativos sobre comunicação e SUAS;
Comunicação para a educação em direitos humanos;Comunicação para
a prevenção da violências.
5.3. Modalidades de Formação e Ferramentas de Aprendizagem:
Considerando este contexto teórico-metodológico para o processo de educação
como fonte de aprendizagem, busca- se problematizar as condições de trabalho e as
práticas profissionais para desenvolver a crítica dos trabalhadores e do controle social
para a construção dos saberes de forma compartilhada com vistas às mudanças
necessárias à prática profissional e, deste modo, convergir para a elaboração coletiva
das Linhas de Proteção da SEDHAS em interface com a Rede Socioassistencial.
Assim, foram previstas três modalidades de formação: presencial, virtual ou
híbrido, a oferta e realização das ações de educação em cidadania, que serão
concedidas através de :
3
-Formação: Destinada à gestores, trabalhadores e conselheiros com a finalidade
de desenvolver competências necessárias ao desenvolvimento de suas atividades e
serviços;
-Capacitação: Tem como finalidade atualizar gestores, colaboradores e
conselheiros para o desenvolvimento de funções coletivas ou específicas;
-Matriciamento: Caracteriza-se como qualificação em serviço, priorizando
tempo para reflexão e estudo coletivo acerca da práxis profissional, articulação
institucional e intersetorial. Tem por finalidade apoiar e acompanhar as equipes para
novas alternativas de intervenção. Pode ser destinado à colaboradores e conselheiros.
Produção de saberes As metodologias ativas serão utilizadas no processo de
ensino aprendizagem como ferramentas para o alcance dos objetivos elencados.
Destarte, serão considerados alguns formatos de eventos científicos como estratégias
educacionais, como: Seminário/Webinário: Encontro didático que acontece através de
apresentação oral seguida de discussão ou debate, conduzida por especialista na área;
● Mesa redonda: Evento que visa promover o debate e levantar questionamentos
acerca de um tema, intermediado por um moderador;
● Fórum: Encontro com propósito de engajamento para resolver problemas.
Favorece o debate entre os pares e a partilha de experiências. Não é obrigatório a
presença de especialista ou autoridade nos temas;
● Oficinas/ Workshop: Trabalhos grupais/círculos de diálogos, relações
dinâmicas entre reflexão teórico-prática;
● Ciranda Formativa: Série de encontros com especialistas em determinada área.
6. CARTOGRAFIA
A Cartografia é um método formulado por Gilles Deleuze e Félix Guattari(1995;
2011) que visa acompanhar um processo, e não representar um objeto. É um dos
princípios que regem o paradigma de rede rizomática, que pode ser mapeada em seu
devir. Isto quer dizer que o processo de conhecer, agir e habitar um território
existencial viabiliza conexões, gerando ramificações.
Neste sentido o mapa é aberto, é conectável em todas as suas dimensões, tendo
múltiplas entradas, através das quais, a rede pode ser acessada para produzir novas
performances. Neste sentido, cartografar exige habitar um território e se implicar com
3
ele, por isso é preciso um processo de aprendizado, entendido como experiência que se
realiza no engajamento. Tal aprendizado deve ser construído no próprio processo em
movimento de transformação qualitativa.
O deslocamento teórico-metodológico da cartografia para a educação
permanente, considera as possibilidade de mapearmos as expressões da dimensão
pedagógica dos processos de trabalho na rede sócioassistencial, de promoção da
inclusão e da equidade, a partir da proteção social, da defesa dos direitos humanos e da
prevenção da violência. Para tanto, partimos dos representantes das coordenadorias
que constituem o Grupo de Trabalho da Educação Permanente na Secretaria de
Direitos Humanos e Assistência Social. Considerando a
diversidade dos contextos territoriais e
institucionais, nos quais estes cartógrafos estão imersos, buscamos mapear os
processos da práxis profissional, os desafios das necessidades sociais demandadas
pelos usuários, identificando as necessidades de aprendizagem e as conexões e espaços
de aprendizados
construídos nas relações com as equipes, pares, gestores, conselheiros e usuários.
Desta forma, é no movimento de acompanhamento dos processos do cotidiano
dos territórios e espaços de atuação que tecemos as redes e ampliamos nossas
conexões para intercâmbio e construção coletiva de saberes, habilidades e atitudes que
devem ser mobilizados nas performances e competências necessárias à transformação da
realidade.
6.1. .Mapeamento do Território Vivo e Necessidades de aprendizagem
Com base na escuta prévia dos trabalhadores e no acompanhamento dos
processos de trabalho, propomos um roteiro síntese do mapeamento dos
territórios/instituições elaborados pelos cartógrafos( representantes no grupo de
trabalho de cada setor ) com as equipes, conforme os quadros abaixo:
6.1.1. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades da Gestão
-Formação de lideranças e desenvolvimento de equipes
-SEDHAS verde - coleta de resíduos/aproveitamento da água cinza
(permacultura)
-Formação em círculos de diálogos comunitários e Justiça Restaurativa
3
-Formação sobre cuidado corporal - ginástica laboral como espaço de
aprendizado sobre saúde da mente e do corpo
-Conforto sonoro - trabalhar com música - Rádio SEDHAS
-Racismo estrutural e institucional
-Gêneros e desigualdades
-Comunicação não violenta - melhoria dos processos de trabalho e
potencialização da comunicação afetiva com os usuários
-Comunicação institucional - Fortalecimento de uma comunicação
afetiva, não violenta e assertiva com os grupos de trabalho. Fortalecimento de
diálogo da intergestão.
6.1.1. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades da Assistência Social.
No âmbito da Assistência Social apontamos as necessidades dos territórios e das
equipes da Gestão do SUAS, da Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial,
com as temáticas centrais e os subtemas.
Quadro 01 - Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho da Gestão do SUAS
ÁREA: GESTÃO DO SUAS/CADASTRO ÚNICO
Unidade/ Programas/projetos ações e Processos de Educação Permnente
Equipamento/ serviços existentes ou Atuais
serviço desenvolvidos
Ação 1: Orientações para Oficina com os gerentes de Célula
elaboração dos Instrumentos de (carga horária de acordo com a
Gestão (Planos, Relatórios de demanda)
Gestão, Programação anual,
Demonstrativos físico financeiro,
entre outros).
Ação 2: Orientações sobre o Encontro de Orientação dos
GESTÃO DO SUAS preenchimento do Registro Instrumentais de Coleta de Informações
Gerência Mensal de Atendimentos (RMA) (quando necessário)
e Estatísticos.
3
Vigilância Ação 3: Oficina de Análise Encontro com os gestores de
socioassistencial dos Resultados dos Indicadores equipamentos (não ocorrido)
Segurança do SUAS. Encontros com o gestor de unidade
Alimentar e Nutricional e equipe (não ocorridos)
Ação 4: Oficina de Boas Oficina – carga horária total: 20h
Práticas de Manipulação. (encontros semanais)
Público alvo: manipulador de
alimentos e auxiliar.
Ação 5: Supervisão técnica Visita técnica de identificação e
para assegurar o cumprimento cumprimento das normas de boas
das normas de boas práticas de práticas de manipulação (13
manipulação. equipamentos monitorados ao mês)
Ação 6: Controle de Visita in loco para verificação da
Qualidade qualidade dos alimentos e
acondicionamento, com a participação
do manipulador, auxiliar e coordenador
do equipamento. Na ocasião são
repassadas orientações técnicas
conforme necessidade.
Quadro 2: Mapeamento de Educação Permanente da Gestão do SUAS
AREA: GESTÃO DO SUAS/CADASTRO ÚNICO
Unidade/ Programas/projetos ações e Necessidades de Aprendizagem
Equipamento/ serviços existentes ou
serviço desenvolvidos
Todas A ser desenvolvido GESTÃO SOCIAL E POLÍTICAS
PÚBLICAS PARA OS GESTORES
DAS UNIDADES DA ASSISTÊNCIA
SOCIAL: Gestão Social e Políticas
Públicas, Tecnologias em Gestão
Pública, Gestão de Pessoas para
resultados. Modelo de Gestão de
Desempenho. Pensamento estratégico e
inovador. Aprimoramento da gestão
Todas A ser desenvolvido MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
DA REDESUAS:
Conhecendo a RedeSUAS. Indicadores
de processo, resultados e
4
Mensuração de resultados qualitativos.
Os sistemas de informações. Análise de
dados. Construção de linha de base para
resultados. Georeferenciamento.. Os
sistemas de informações. Análise de
dados. Construção de linha de base para
resultados. Georeferenciamento.
Todas A ser desenvolvido DIAGNÓSTICO
SOCIOTERRITORIAL, ESTUDOS E
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Elaboração e análise de dados primários.
Análise de Dados Secundários.
Planejamento territorial. Matriz FOFA,
entre outras. A pesquisa social na
formulação e avaliação de políticas
públicas
Todas A ser desenvolvido GERENCIAMENTO E CONSULTA
DE SISTEMAS INFORMACIONAIS:
Vigilância sobre os riscos e
vulnerabilidades das famílias no território.
Vigilância sobre ofertas
socioassistenciais e oportunidades no
território: CadSUAS, Censo SUAS,
SUAS web, entre outros. Vigilância
sobre aspectos de desenvolvimento social
no território: Relatório de Informações
sociais e sistemas setoriais (Datasus,
Atlas do Desenvolvimento Humanos,
entre outros)
Todas A ser desenvolvido POLÍTICAS ATUAIS DE
INCENTIVO A SEGURANÇA
ALIMENTAR E NUTRICIONAL
(SAN): Política Nacional. Direito
Humano a Alimentação Adequada
(DHAA). Quadro conceitual e evolução
da segurança alimentar e nutricional.
Todas A ser desenvolvido SISTEMAS DE CONTROLE DE
QUALIDADE DE ALIMENTOS:
Gestão da Qualidade e Segurança dos
Alimentos.
Cadastro Único A ser desenvolvido OS TEMAS SÃO
DISPONIBILIZADOS PELO
ESTADO, PELO MINISTÉRIO DA
CIDADANIA E/OU CAIXA.
*No âmbito municipal: Atendimento ao
público e digitação.
Quadro 03 - Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CRAS Aracatiaçu
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/ CRAS Aracatiaçu
4
Unidade/ Programas/projetos ações Processos de Educação
Equipamento/ e serviços existentes ou Permanente Atuais
serviço desenvolvidos
Serviço de Proteção e Roda de Conversa na unidade.
Atendimento Integral à periodicidade: semanalmente (às sextas-
Família (PAIF) feiras)
Carga horária: 45 minutos
Centro de
Referência da Encontro de planejamento para
Assistência Social formação PAIF
CRAS periodicidade: mensalmente(1ª sexta-
ARACATIAÇU feira do mês).
carga horária: 2h
Encontro de formação PAIF.
Periodicidade: mensalmente(3ª sexta-feira
do mês).
Atendimentos socioassistenciais
Agenda padrão(de segunda à sexta, nos
turnos manhã e tarde).
Visitas domiciliares.
periodicidade: agenda padrão(às quintas-
feiras).
Encontros com famílias do
PAIF(coletivo)
Periodicidade: mensalmente/carga
horária: 2h
Serviço de Convivência e Encontros de Formação e
Fortalecimento de Vínculos Planejamento do mês.
- SCFV periodicidade: mensal/ carga horária: 4h
Encontros para planejamento da
Formação dos orientadores sociais
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal
Encontro no território de planejamento
e monitoramento/avaliação das
atividades
periodicidade: semanalmente(às quartas-
feiras).
carga horária: manhã e tarde
Programa Crescer Bem Encontros de Formação e
Planejamento
Periodicidade: semanal/carga horária: 4h
Programa Mais Infância Ceará
4
Formação da Metodologia ACT
Periodicidade: semanalmente/carga
horária: 4h
Programa Criança Feliz Encontros de Formação
Periodicidade: mensalmente
Encontro de planejamento,
monitoramento/avaliação das
atividades.
Periodicidade: semanalmente(às terças-
feiras)
carga horária: 8h(manhã e tarde).
Quadro 4: Mapeamento de Educação Permanente do CRAS Aracatiaçu
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS Aracatiaçu
Unidade/ Programas/projetos ações Necessidades de Aprendizagem
Equipamento/ e serviços existentes ou
serviço desenvolvidos
CRAS ARACATIAÇU Serviço de Convivência e ● Acesso e uso de sistemas
Fortalecimento de Vínculos- (prontuário SUAS, SIGE,
SCFV CMIC, PCF,PCF,etc);
ACT
OCUPA CRAS ● BPC LOAS e benefícios
PCF previdenciários;
CMIC
PCB ● Sistema Meu INSS;
PAIF
SEDHAS ● Trabalho social com
VERDE(EDUCAÇÃO comunidades tradicionais;
AMBIENTAL)
● MSE e o trabalho social com
adolescentes regressos de MSE
dentro da PSB;
● Benefícios Eventuais(legislação
e outros).
Quadro 5- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CRAS Dom José
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS Dom José
Unidade/ Programas/projetos ações Processos de E.P. atuais
Equipamento/ e serviços existentes ou
serviço desenvolvidos
4
Serviço de Proteção e Roda Técnica com toda equipe presente na
Atendimento Integral à Unidade /Agenda da Semana
Família (PAIF) Carga horária: 30 minutos
Periodicidade: semanal, às segunda-feiras.
Centro de
Referência da Planejamento mensal das atividades do
Assistência Social CRAS (toda equipe)
CRAS DOM JOSÉ Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 4 quinta-feira do
mês
Encontro dos técnicos para planejamento
da formação do PAIF
Carga horária: 02h
Periodicidade: mensal, 1ª sexta-feira do
mês
Formação mensal para técnicos do PAIF
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 3ª sexta-feira do
mês
Encontro para Estudo de Caso -
interno/externo:
Carga horária: 02h
Periodicidade: Depender da demanda
Encontro para Estudo de Caso -
interno/externo:
Carga horária: 02h
Periodicidade: Depender da demanda
Serviço de Convivência e Planejamento da equipe do SCFV para
Fortalecimento de Vínculos execução das atividades semanais no
- SCFV CRAS
Carga horária: 04h
Periodicidade: semanal, às sextas-feiras
Encontros para planejamento da
formação dos orientadores sociais
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal
Formação dos orientadores sociais do
SCFV e educadores sociais do OCUPA
CRAS
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal
Programa Crescer Bem Encontros das facilitadoras para
planejamento das ações
Carga horária: 04
Periodicidade: semanal, às sextas-feiras
Encontro com famílias para aplicação da
Metodologia ACT
Carga horária: 04h
Periodicidade: semanal, às terça-feiras
4
Programa Mais Infância Ceará Encontro com famílias para aplicação da
Metodologia ACT
Carga horária: 04h
Periodicidade: semanal, às terça-feiras
Programa Criança Feliz Encontro de planejamento semanal para
execução das atividades com as famílias e
ações no CRAS
Carga horária: 04h
Periodicidade: semanal, às quinta-feiras
Formação Mensal das visitadoras sociais
Carga horária: 4h
periodicidade: mensal
Quadro 6: Mapeamento de Educação Permanente do CRAS Dom José
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS DOM JOSÉ
Unidade/ Programas/projetos Processos a serem desenvolvidos
Equipamento/ ações e serviços (Temas)
serviço existentes ou
desenvolvidos
CRAS DOM JOSÉ Cultura de Paz ● Acompanhamento no CRAS dos
beneficiários BPC e suas famílias;
Diversidade Cultural
● Atendimento às pessoas com
Cidadania e Políticas deficiência no SUAS
Públicas
● O uso do Meu INSS
ACT - Programa
educando crianças ● Instrumentalização aos sistemas de
em ambientes acompanhamento familiar que
seguros demandem alimentação: SIGE,
Prontuário SUAS físico e eletrônico
● Para quem cuida se sentir cuidado
● O trabalho social com famílias em
comunidades com conflitos
territoriais
● Atendimento às Famílias Ciganas
na Proteção Social Básica
● A ludicidade como prática do fazer
profissional no trabalho com
crianças acompanhadas pelos
serviços do CRAS
4
Quadro 7- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CRAS Iemã Oswalda
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS IRMÃ OSWALDA
Unidade/
Equipamento/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
serviço ações e serviços
existentes ou
desenvolvidos
Serviço de Proteção e ● Roda de Conversa na unidade
Atendimento Integral à (periodicidade: ...)
Família (PAIF) ● Grupo de Estudo
Centro de (periodicidade: ...)
Referência da ● Estudo de Caso
Assistência Social (periodicidade: ...)
CRAS IRMÃ ● AGENDA PADRÃO
OSWALDA ● ENCONTRO PAIF
● PLANEJAMENTO(DIA DE
ESTUDO)
Serviço de Convivência e ● Encontros de Formação e
Fortalecimento de Vínculos Planejamento(carga horária e
- SCFV periodicidade?)
Programa Crescer Bem ● Encontros de Formação e
Planejamento (carga horária e
periodicidade?)
Programa Mais Infância ●Formação da Metodologia ACT
Ceará (carga horária e periodicidade?)
Programa Criança Feliz Encontros de Formação (carga
horária e periodicidade?)
* O CRAS IRMÃ OSWLDA não apresentou necessidades de aprendizagem.
Quadro 8- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CRAS Mimi Marinho
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS MIMI MARINHO
Unidade/
Equipamento/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
serviço ações e serviços
existentes ou
desenvolvidos
Serviço de Proteção e
Atendimento Integral à ● Reunião Geral da Unidade:
Família (PAIF)
4
- Com equipe da unidade;
Centro de
Referência da - Periodicidade: Mensalmente;
Assistência Social
CRAS MIMI - Carga horária: 1h (a depender
MARINHO das pautas);
● Roda de Conversa com
equipe técnica:
- Técnicas PAIF e demais
técnicos;
- Periodicidade: Semanalmente
(pode ser quinzenalmente, a
depender da agenda da semana);
- Carga horária: 30min (a
depender das pautas);
● Planejamento Geral da
Unidade:
- Com toda a equipe para
planejamento de ações principais
e interligadas;
- Periodicidade: Mensal;
- Carga horária: 4h;
● Planejamento técnico:
- Cada técnico PAIF para
planejamento dos encontros
PAIF;
- Periodicidade: 1ª ou 2ª semana
do mês;
- Carga horária: 4h;
● Encontro PAIF (todas as
unidades):
4
- Todos os técnicos e
coordenadores de todas
as unidades;
- Periodicidade: Mensal;
- Carga horária: 4h;
● Grupo de Estudo:
- Não há período definido, a
depender das demandas surgidas;
● Estudo de Caso - interno:
- Envolvendo as duas técnicas
PAIF, ou ainda profissionais da
unidade;
- Periodicidade: Não há
período definido, a depender
das demandas surgidas;
● Estudo de Caso - externo:
- Envolvendo as duas técnicas
PAIF e outros agentes/
profissionais de outras políticas;
- Periodicidade: Não há
período definido, a depender
das demandas surgidas;
● Agenda Padrão:
- Atendimentos PAIF à população
diariamente com revezamento de
turno entre as técnicas;
- Alimentação de sistemas
em turno fora do
atendimento;
- Realização de visitas
domiciliares de
acompanhamento ou em caráter
4
de urgência em turno fora do
atendimento;
- Encontros PAIF, realizados
mensalmente, com cada grupo,
totalizando três encontros por
mês realizados por cada técnica,
na segunda, terceira e quarta
semana do mês.
Serviço de Convivência e
Fortalecimento de
Vínculos ● Encontros de Formação e
- SCFV Planejamento
- Todos os orientadores sociais e
educadores sociais das unidades;
- Periodicidade: Mensal;
- Carga horária: 4h ou 8h;
● Encontros para
planejamento da
Formação dos orientadores
sociais:
- Técnicos de referência
do SCFV e coordenadores das
unidades
- Periodicidade: mensal
- Carga horária: 04h
● Planejamento das atividades
semanais do SCFV:
- Orientadores sociais;
- Periodicidade: semanal (sextas-
feiras);
- Carga horária: 04h
● Planejamento das atividades
de natureza não continuada do
SCFV:
- Orientadores sociais, equipe
técnica e demais profissionais;
- Periodicidade: Mensal (Reunião
geral da unidade);
- Carga horária: 04h
4
Programa Crescer Bem
● Encontros de Formação e
Planejamento:
- Facilitadoras do PCB;
- Metodologia ACT;
- Periodicidade: quinzenal (2ª e 4ª
semana do mês);
- Carga horária: 04h
● Planejamento das atividades
de natureza não continuada:
- Facilitadoras, equipe técnica e
demais profissionais;
- Periodicidade: Mensal (Reunião
geral da unidade);
- Carga horária: 04h
Programa Mais Infância ● Formação da Metodologia ACT
Ceará (carga horária e periodicidade?)
Programa Criança Feliz
● Encontros de Formação;
- Visitadoras do PCF, Supervisoras
e coordenador do programa;
- Periodicidade: mensal;
- Carga horária: 08h
● Encontros de
planejamento;
- Visitadoras do PCF e
Supervisoras do programa;
- Periodicidade: semanal (Sextas-
feiras);
- Carga horária: 08h
● Planejamento das atividades
de natureza não continuada:
- Visitadoras, equipe técnica e
demais profissionais;
- Periodicidade: Mensal (Reunião
geral da unidade);
- Carga horária: 04h
5
Quadro 9: Mapeamento de Educação Permanente do CRAS Mimi Marinho
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS MIMI MARINHO
Unidade/ Programas/projetos Processos a serem desenvolvidos
Equipamento/ ações e serviços (Temas)
serviço existentes ou
desenvolvidos
CRAS MIMI Principais ações ● Desenvolver e fortalecer os processos
MARINHO de formação dos profissionais;
desenvolvidas:
● Incentivo à capacitação e valorização
● Atendimentos profissional;
particularizad ● Oferta dos serviços, programas e
projetos para população com conflitos
os e coletivos
territoriais ou residentes em
à população; territórios longínquos;
● Acompanham ● Uso do Meu INSS;
ento das ● Atualização dos instrumentais e
famílias; sistemas de acompanhamento e
● Encaminhame registro como: SIGE;
ntos e ● Fortalecer a disposição de benefícios
eventuais (auxílios funerários, auxílios
referenciame
natalidade e itens para segurança
ntos a rede alimentar);
socioassistenc ● Implementar o Serviço da proteção
ial e para social básica no domicílio para
outras pessoas com deficiência e idosos
políticas;
● Fortaleciment
o de vínculos
familiares e
comunitários;
● Trabalho com
grupos/coleti
vos com
temas
transversais e
intergeracion
ais;
● Articulação de
parcerias
intersetoriais
/institucionai
s;
● Educação
ambiental;
● Cultura de
paz;
5
● Serviços
voltados para
o
desenvolvime
nto da
primeira
infância;
● Informação,
orientação e
direcionamen
tos à
população;
● Formação dos
profissionais;
Serviços, programas e
projetos:
● Serviço de
Proteção e
atendimento
Integral à
Família
(PAIF);
● Serviço de
Convivência e
Fortaleciment
o de Vínculos
(SCFV);
● Atendimento
do Cadastro
único;
● Concessão de
benefícios
eventuais;
● Programa
Criança Feliz
(PCF);
● Atendimento
e
acompanham
ento das
famílias
beneficiárias
do Programa
Cartão Mais
Infância Ceará
(CMIC);
5
● Programa
Crescer Bem –
Cartão Sobral;
● Projeto Ocupa
CRAS;
● Sedhas Verde;
● Aplicação da
metodologia
ACT;
Quadro 10- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CRAS Mimi Marinho
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS JAIBARAS
Unidade/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
Equipamento/ ações e serviços
serviço existentes ou
desenvolvidos
Serviço de Proteção e Roda técnica semanal com todas
Atendimento Integral à as equipes do CRAS:
Família (PAIF) Carga horária: 40 minutos
Periodicidade: semanal, às
Centro de quartas-feiras.
Referência da
Assistência Social Turno interno para planejamento
CRAS JAIBARAS mensal/semanal:
Carga horária: 32h
Periodicidade: 2 vezes por
semana
Planejamento do Encontro Mensal
do PAIF
Carga horária: 02h
Periodicidade: mensal, 1ª sexta-
feira do mês
Encontros do PAIF
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 3ª sexta-
feira do mês
Serviço de Convivência e Roda técnica semanal com todas
Fortalecimento de as equipes do CRAS:
Vínculos Carga horária: 40 minutos
- SCFV Periodicidade: semanal, às
quartas-feiras.
Encontro para planejamento da
5
Formação do SCFV:
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal
Encontro da Formação do SCFV
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal
Programa Crescer Bem Encontros de Formação e
Planejamento Carga horária: 04h
Periodicidade: quinzenal
Programa Mais Infância Encontros de Formação e
Ceará Planejamento Carga horária: 04h
Periodicidade: quinzenal
Programa Criança Feliz Encontros para planejamento
para execução das atividades no
CRAS
Carga horária: 04h
Periodicidade: semanal, às
segundas-feiras
Encontros da Formação
carga horária: 4h
periodicidade: mensal
* CRAS Jaibaras não apresentou necessidade de aprendizagem
Quadro 10- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CRAS Regina Justa
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/CRAS REGINA JUSTA
Unidade/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
Equipamento/ ações e serviços
serviço existentes ou
desenvolvidos
Serviço de Proteção e
Atendimento Integral à ● Reunião geral com toda
Família (PAIF) equipe /Agenda da Semanal
Centro de Servidores da equipe que
Referência da estiverem presentes.
Assistência Social
CRAS REGINA Carga horária: 03h
JUSTA
Periodicidade: semanal, às sexta-
feiras.
5
● Planejamento mensal das
atividades do CRAS (toda
equipe)
Servidores da equipe que
estiverem presentes.
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 4 segunda-
feira
do mês
● Encontro dos técnicos para
planejamento da formação
do PAIF
Técnicos de PAIF de todas as
unidades de
CRAS.
Carga horária: 02h
Periodicidade: mensal, 1ª sexta-
feira do mês
● Formação mensal para
técnicos do PAIF
Técnicos de PAIF de todas as
unidades de
CRAS, coordenadores e gerência
da PSB.
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 3ª sexta-
feira do mês
● Encontro para Estudo de
Casos e Reuniões Matriciais -
interno/externo
Técnicos de PAIF, coordenação e
servidores externos quando
necessário.
Carga horária: 03h
Periodicidade: A depender da
demanda
5
● Planejamento e
acompanhamento dos
grupos de PAIF (interno)
Técnicos de PAIF da unidade.
Carga horária: 04h
Periodicidade: duas vezes na
semana, a depender da
demanda.
Serviço de Convivência e
Fortalecimento de ● Reunião geral com toda
Vínculos equipe /Agenda da Semanal
- SCFV
Servidores da equipe que
estiverem
presentes.
Carga horária: 03h
Periodicidade: semanal, às sexta-
feiras.
● Reunião Semanal com a
equipe do SCFV
Orientadores, Educadores Sociais
e Coordenação.
Carga horária: 01h
Periodicidade: semanal, às terça-
feiras.
● Planejamento mensal das
atividades do CRAS (toda
equipe)
Servidores da equipe que
estiverem presentes.
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 4 segunda-
feira
do mês
● Reunião para
planejamento mensal
5
Todos os orientadores sociais,
educadores sociais e
coordenação da unidade.
Periodicidade: Mensal;
Carga horária: 4h ou 8h;
● Encontros para
planejamento da Formação
do SCFV e OcupaCRAS:
Técnicos de referência do SCFV e
coordenadores das unidades
Periodicidade: mensal
Carga horária: 04h
● Planejamento das
atividades semanais do
SCFV:
Orientadores sociais;
Periodicidade: semanal (terça-
feiras);
Carga horária: 02h
Programa Crescer Bem
● Reunião geral com toda
equipe /Agenda da Semanal
Servidores da equipe que
estiverem
presentes.
Carga horária: 03h
Periodicidade: semanal, às sexta-
feiras.
● Planejamento mensal das
atividades do CRAS (toda
equipe)
Servidores da equipe que
estiverem presentes.
Carga horária: 04h
5
Periodicidade: mensal, 4 segunda-
feira
do mês
● Encontros de Formação e
Planejamento:
Facilitadoras do PCB (Metodologia
ACT)
Carga horária: 04h
Periodicidade: quinzenal (2ª e 4ª
semana do mês).
● Reunião Semanal com a
equipe do Crescer Bem
Facilitadoras do PCB
Carga horária: 01h
Periodicidade: semanal, às quarta-
feiras.
Programa Mais Infância
Ceará ● Formação e Planejamento:
Metodologia ACT
Carga horária: 04h
Periodicidade: quinzenal
Programa Criança Feliz
● Reunião geral com toda
equipe /Agenda da Semanal
Servidores da equipe que
estiverem
presentes.
Carga horária: 03h
Periodicidade: semanal, às sexta-
feiras.
5
● Planejamento mensal das
atividades do CRAS (toda
equipe)
Servidores da equipe que
estiverem presentes.
Carga horária: 04h
Periodicidade: mensal, 4 segunda-
feira
do mês.
● Reunião Semanal com a
equipe do PCF
Equipe do PCF
Carga horária: 01h
Periodicidade: semanal, às terça-
feiras.
● Encontros de Formação;
Visitadoras do PCF, Supervisoras e
coordenador do programa
Carga horária: 08h
Periodicidade: mensal
Quadro 11: Mapeamento de Educação Permanente do CRAS Regina Justa
ÁREA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA: CRAS REGINA JUSTA
Unidade/ Programas/projetos Processos a serem desenvolvidos
Equipamento/ ações e serviços (Temas)
serviço existentes ou
desenvolvidos
CRAS REGINA - Fortaleciment ● O uso do Meu INSS
JUSTA o de vínculos ● O trabalho social com famílias em
familiares e comunidades com conflitos
comunitários territoriais
- Diversidade ● Atendimento às Famílias
Sociocultural tradicionais na Assistência Social
e
5
intergeracion
al ● Formas de intervenção para
- Cuidado e trabalho com pessoas com
proteção ao deficiência
meio
ambiente;
- Cultura de paz
- Valorização
da vida e
autocuidado
- O trabalho
com a
gestante;
dentre outros.
Quadro 12- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do Centro POP
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL/CENTRO POP
Unidade/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
Equipamento/ ações e serviços
serviço existentes ou
desenvolvidos
Serviço Especializado para
CENTRO POP Pessoa em Situação de Rua ● Planejamentos semanais;
● Estudos de casos semanal;
● Matriciamentos semanais com
CAPS AD;
● Reuniões de Gerente da Célula
da PSE e Coordenadores-
semanal
● Rodas de Conversa através de
atividades de cuidados e
acolhimento diariamente
● Encontros de Formação em
Saúde Mental e Políticas sobre
Drogas- semanal
● Encontros das Abordagem
Social (CREAS e Centro Pop)
mensal
●
6
Quadro 13- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do CREAS
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL/CREAS
Unidade/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
Equipamento/ ações e serviços
serviço existentes ou
desenvolvidos
● PAEFI
Centro de ● MSE ● Visitas compartilhadas
Referência ● SERVIÇO semanais
Especializado de ESPECIALIZADO EM ● Estudo de Caso Semanais
Assistência Social ABORDAGEM ● Rodas Técnicas com equipe
(CREAS) SOCIAL quinzenais
● Encontros de planejamentos-
mensais
● Participação na Intervenção
do Projeto da Residência
MUltiprofissional em Saúde
Mental -quinzenal
● Encontros de Formação em
Saúde mental e Políticas sobre
Drogas- 60h/a
● Reunião de Coordenadores
com Gerência da PSE- semanal
● Grupo de Responsável dos
adolescentes acompanhados
pelas Medidas Socioeducativas
mensal;
● Grupo dos adolescentes
acompanhados pelas Medidas
Socioeducativas mensal
Quadro 14- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do Acolhimento
Institucional para pessoas em situação de rua
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL/ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Unidade/ Programas/projet Processos de E.P. atuais
Equipamento/ os ações e serviços
serviço existentes ou
desenvolvidos
ACOLHIMENTO Serviço de ● Estudo de Caso com os
INSTITUCIONAL Acolhimento profissionais do CAPS AD semanal
6
PARA PESSOAS EM
SITUAÇÃO DE RUA Institucional para ● Roda Técnica de profissionais
Pessoa em Situação quinzenal;
de Rua. ● Estudo de Caso quinzenal
● Encontros de Formação em Saúde
mental e Políticas sobre Drogas-
60h/a
● Reunião de Coordenadores com
Gerência da PSE- semanal
● Culminâncias Temáticas
Educativos com parceiros mensal
(CRIS, Escola de Saúde, CSF, CAPS Ad
e Geral).
Quadro 14- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho do Acolhimento
Institucional de Crianças e Adolescentes
ÁREA: PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL/ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL DE
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Unidade/ Programas/projetos Processos de E.P. atuais
Equipamento/ ações e serviços
serviço existentes ou
desenvolvidos
ACOLHIMENTO Serviço de Acolhimento ● Roda Técnica de profissionais
INSTITUCIONAL de Crianças e semanais.
DE CRIANÇAS E Adolescentes ● Planejamento mensal
ADOLESCENTES ● Estudo de Caso mensais entre
CREAS, Caps Geral, Conselho
Tutelar e outros.
● Formação em Saúde Mental e
Políticas sobre Drogas
● Culminância Temáticas
Intrasetorial com Coordenadoria
dos Direitos Humanos.
Quadro 15: Mapeamento de Educação Permanente do CREAS, Centro POP, Acolhimento para
pessoas em situação de rua, Aolhimento para crianças e adolescentes
AREA :PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Unidade/ Programas/projetos Processos a serem
Equipamento/ ações e serviços desenvolvidos (Temas)
serviço
6
existentes ou
desenvolvidos
CREAS ● PAEFI ● A Politica Nacional da
● MSE Assistência Social
● Serviço (PNAS/2004)
CENTRO POP
Especializado em ● A Proteção Social
Abordagem Social Especial (PSE) na Politica
ACOLHIMENTO DE CREAS e Centro da Assistência Social
PESSOAS EM POP ● Processos metodológicos
SITUAÇÃO DE RUA na execução dos serviços
da Proteção Social
ACOLHIMENTO Especial
INSTITUCIONAL PARA ● Transversalidade na
CRIANÇAS E Política da Assistência
ADOLESCENTES Social com ênfase na
Proteção social Especial
● Os Sujeitos na Construção
da Proteção Social
Especial
● O Trabalho Social com
Famílias
● Abordagem Social para
população e situação de
rua
● Tipos de Estatutos
Legislativos- Normas
Jurídicas
● Violência no Brasil
● Especificidades do
Serviço de Acolhimento
para população adulta e
familias em situação de
rua/ Abrigo Provisório
● previsto na Tipificação
Nacional dos Serviços
Socioassistenciais.
● Especificidades do
Serviço de Acolhimento
para Crianças e
Adolescentes previsto na
Tipificação Nacional dos
Serviços
Socioassistenciais;
● Interface do SUAS com o
SINASE – Sistema
Nacional de Atendimento
Socioeducativo, (Lei
12.594 de 2012).
● Lei 13.431 de 13 de Abril
de 2017- Lei da Escuta
Especializada de Crianças
6
e Adolescentes Vítima ou
Testemunha de Violência
● Lei 13.431 de 13 de Abril
de 2017- Lei da Escuta
Especializada de Crianças
e Adolescentes Vítima ou
Testemunha de Violência
● Centro Dia para Pessoa
Idosa
● Ciclos de Pedagogos
● Sistemas de
acompanhamento
familiar
● “Cuidando do Cuidador”
● Saúde Mental e Políticas
sobre Drogas
● Conhecendo os Fluxos da
Política de Saúde
● Fluxos das Políticas
Setoriais
● Sistemas de Informação
(SIGE, Prontuário físico e
eletrônico e demais
instrumentais de
acompanhamento
familiar que demandem
alimentação em sistemas)
● Educação Inclusiva;
● Atribuições do Conselho
Tutelar de acordo com a
nota técnica nº 006/2017
● Formação em Educação
Popular;
● Aprofundamento nos
Círculos de Construção
Paz;
● Formação em Direitos
Humanos (Fluxos
Migratórios através da
Lei nº 13.684 de 21 de
junho de 2018.
● Noções Básicas sobre
Matriciamento.
6.1.2. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades dos Direitos Humanos
Quadro 16- Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho/ Direitos Humanos
6
Unidade/ Programas/projetos Processos Necessidades de
Equipamento/ ações e serviços de Educação aprendizado
serviço desenvolvidos Permanente (conhecimentos,
existentes habilidades, atitudes)
Coordenação Gestão de processos e Reunião de
de Direitos Humanos pessoas; Coord. e equipe;
Articulação de políticas Curso de
públicas de promoção e Lideranças;
defesa de Direitos Humanos. Curso de
Planejamento Combate ao
intersetorial e Trabalho Escravo -
interinstitucional; CPT.
Atendimento, Fóruns de
averiguação e Povos de Terreiro,
encaminhamento de Igualdade Racial e
denúncias de violações de DH.
DH.
Acompanhamento aos
migrantes.
Gerência de Apoio à Gestão em DH;
Articulação Apoio institucional à
Equipe;
planejamento, execução,
monitoramento e avaliação de
ações e projetos;
Atendimento,
averiguação e
encaminhamento de
denúncias de violações de
DH;
Correspondência oficial;
Educação permanente
em DH para equipe e
parceiros;
Visitas domiciliares
e institucionais de apoio aos
migrantes.
6
Núcleo da
Pessoa com
Deficiência e Idosa
Núcleo da
Diversidade Sexual
Núcleo da
Igualdade Racial
6.1.3. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades de Prevenção de
Violências
● Conteúdos técnicos e específicos
○ Aprimoramento de uso do SIGAJU - Sistema de Georreferenciamento de
Acompanhamento das Juventudes
○ Ferramentas de apoio: usos de tecnologias de planilhas, documentos, sistemas
e outros
○ Monitoramento e avaliação
● Conhecimento da rede socioassistencial
○ Serviços, programas e projetos dos CRAS
○ Documentação: quais os trâmites para cada tipo de documentação
○ SINASE e Medidas Socioeducativas
○ Trabalho em rede
○ Saúde mental: fluxos e encaminhamentos
● Direitos Humanos e Prevenção de Violências
○ Retificação de documentação
○ Gêneros e garantia de direitos
○ Análise dos dados de homicídios
6
○ Justiça restaurativa
○ Comunicação
Quadro 17 - Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho/UGP-PV
Unidade/ Programas/projetos Processos de Necessidades de
Equipamento/ ações e serviços Educação Permanente aprendizado
serviço desenvolvidos existentes (conhecimentos,
habilidades, atitudes)
UGP-PV Monitoramento Analisar os
e análise da Sala de indicadores que DEsenvolvimento
Situação auxiliam na do olhar de gestão de
condução do informações para
trabalho e no foco qualificar o trabalho
das ações e
estratégias
UGP-PV Planejamento e Reuniões de Conhecimento de
programação de agendas coordenações organização de uma
sistemáticas Reuniões de reunião, sistematização
equipe geral de pautas,
Reuniões de direcionamento,
equipe territorial organização do tempo,
Encontros de monitoramento de
Eixo encaminhamentos.
Organização dos
processos de trabalho
Célula de Jovens Programa
Comunicação Comunicadores formativo para as
juventudes atuando na
perspectiva de uma
comunicação
colaborativa e
comunitária
Célula de Comunicação em Difusão de
Comunicação redes sociais criação de
narrativas afirmativas
sobre prevenção de
6
violências nas redes
sociais
Programa Formação paideia Levantamento
Articulador de de necessidade e
Juventude trocas de
e aprendizagens entre a
Círculos de própria equipe.
Diálogos
Comitês Programa Planejamento e
Territoriais formativo dos gestores autogestão do espaço
dos comitês Análise dos
dados de homicídios
Análise do
diagnóstico
situacional
Alinhamentos
de gestão para
conhecimento dos
demais serviços
Análises dos
estudos de mortes
Espaços
formativos sobre
temas que gestores
fazem o levantamento
das necessidades
Célula de Programa Encontros Aprimoramento de
Educação Formativo da equipe mensais com as uso do SIGAJU -
Permanente territorial equipes geral para Sistema de
tratar dos temas de Georreferenciamento de
interesse comum Acompanhamento das
Encontros Juventudes
semanais entre
Ferramentas de
equipes para temáticas
apoio: usos de
específicas
tecnologias de planilhas,
documentos, sistemas e
Conteúdos
outros
técnicos e específicos
6
Monitoramento e
avaliação
Célula de Programa Serviços,
Educação Formativo da equipe Conteúdos programas e projetos
Permanente territorial técnicos e dos CRAS
específicos
Documentação:
quais os trâmites para
cada tipo de
documentação
SINASE e
Medidas
Socioeducativas
Trabalho em rede
Saúde mental:
fluxos e
encaminhamentos
Célula de Programa Conhecimento Serviços,
Educação Formativo da equipe da rede programas e projetos dos
Permanente territorial socioassistencial CRAS
Documentação:
quais os trâmites para
cada tipo de
documentação
SINASE e
Medidas
Socioeducativas
Trabalho em rede
6
Saúde mental:
fluxos e
encaminhamentos
Direitos Retificação de
Humanos e Prevenção documentação
de Violências
Gêneros e garantia
de direitos
Análise dos dados
de homicídios
Justiça restaurativa
Comunicação
6.1.4. Mapeamento do Território Vivo e Necessidades do Controle Social
Segundo relato das secretárias executivas dos conselhos vinculados à
SEDHAS, na última gestão não houve processo formativo e há uma necessidade
emergente de capacitação para qualificação do seu processo de trabalho , bem como
das mesas diretoras dos referidos conselhos para melhor condução de uma agenda
mais atuante do ponto de vista das atribuições dos conselheiros enquanto atores
sociais que deliberam as politicas da assistencia socialdos direitos humanos.
Quadro 18 - Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho
Unidade/ Programas/pr Processos de Necessidades
Equipam ojetos ações e Educação de aprendizado
ento/ serviços Permanente (conheciment
serviço desenvolvidos existentes os, habilidades,
atitudes)
Inexistentes
Histórico,
7
princípios
e
diretrizes da ploitica
nacionl da
assistencia social
Legislação da
politica nacional da
assistencia social
Norma
operacional basica
suas
Tipificação
nacional de serviços
socioassistenciais
Normas
técnicas dos
servilos
socioassistenciais:
proteção social
basica e especial
Intersetorialid
ade: trabalho em
rede
Apresentação
da rede
socioassistencial
local
Cadastro
unico e auxilio
brasil:
noções basicas
Atribuiçoes e
papeis dos
conselheiros
vinculados a sedhas
7
Operacionaliz
ação do SIPIA
Circulos de
construção de paz e
de cuidados
O papel do
conselheiros
tutelares no
acolhimneto de
crianças e
adolecentes
Os fluxos de
atendimento
psicossocial de
crianças e
adolescentes na rede
de proteção Às
vitimas de violencia
6.1.6.Mapeamento do Território Vivo e Necessidades da
Educomunicação
No âmbito das ações de comunicação, seguem as ações que já estão em
andamento e as que serão implantadas:
Quadro 19 - Mapeamento do território vivo de aprendizado no trabalho
Unidade/ Programas/projetos Processos de Necessidades de
Equipamento/ ações e serviços Educação aprendizado
serviço desenvolvidos Permanente (conhecimentos,
existentes habilidades, atitudes)
7
Coordenadoria Comunicação Divulgação Divulgação de
de Comunicação externa de conteúdos conteúdos
educativos nas educativos
redes sociais alinhados com as
necessidades das
coordenadorias;
Uso de veículos
de comunicação
de massa com
caráter
pedagógico;
Planejamento de
eventos que
dialoguem com
outros públicos,
outros órgãos
públicos e com
as instituições da
sociedade civil;
Planejamento de
um encontro de
produção de
conhecimento
sobre as linhas de
educação e mídia
da Sedhas.
Comunicação
Encontros Criação de canais
interna
com a de comunicação
secretária interna, com o
e
7
com a objetivo de
coordenadora comunicar ações,
de mas também
Comunicação formar para os
da Prefeitura, valores da
para instituição;
alinhamento Encontro de
sobre ações gestão para
da definição de
comunicação; conteúdos
Encontros educativos a
pontuais serem
para produzidos, em
discussão acordo com as
sobre a Coordenadorias;
comunicação Formações sobre
na Sedhas; educação
Reuniões popular,
ordinárias comunicação
com a comunitária,
Gerência de técnicas de
Comunicação produção de
Criativa, conteúdo para
Colaborativa comunicadores
e Cidadã ativos de cada
(UGP), para unidade;
discutir ações Formações em
de comunicação
comunicação não-violenta,
Divulgação acessibilidade,
de
conteúdos
7
com os diversidade,
servidores da dentre outros,
Sedhas, via para todos os
grupos de servidores.
WhatsApp.
6. EDUCAÇÃO E MÍDIA
Educar com e para o acesso à informação em tempos de mídias digitais
constitui-se como um desafio ao poder público. Em tempos de fake news e de
pós-verdade, a Comunicação assume um papel essencial, inclusive, formando e
educando para o acesso à informação para garantia de direitos e redução de
desigualdades sociais.
Para tanto, recentemente, vem se desenvolvendo uma nova área que
estuda as interações desses processos, a educomunicação, propondo assim o
processo de educação para a mídia e levando em consideração o acesso às
tecnologias digitais, trazendo-as para o processo de ensino e aprendizagem,
através da interação virtual, dos jogos educativos e, permitindo a exploração de
um mundo novo de possibilidades.
Soares (2018) defende que a relação entre os teóricos de mídia-educação e
da educomunicação vinha acontecendo de forma conflituosa, mas que os dois
conceitos ensejaram uma aproximação nos últimos anos, caminhando para um
“efetivo diálogo” (idem). Baseado em uma leitura crítica da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), a autora defende a emergência de
implementar políticas de educação midiática nos projetos curriculares
nacionais”.
7
Sendo a gestão responsável pelas políticas de Assistência Social,
Prevenção de Violências e Direitos Humanos, é imprescindível que as ações
comunicacionais levem em conta a inclusão e o respeito às diversidades
(sexuais, de origem, de etnias), o combate aos preconceitos e a acessibilidade
das pessoas com deficiência, utilizando, quando possível, as linguagens
adequadas, com o objetivo de incluir e evitar termos capacitistas ou
preconceituosos.
Dentro das políticas coordenadas pela Secretaria dos Direitos Humanos,
Habitação e Assistência Social (Sedhas), podemos dividir o escopo de ações em
duas áreas: comunicação externa e comunicação interna.
Comunicação externa
No âmbito da comunicação externa, o objetivo é comunicar, de forma
educativa, sobre as pautas correlatas às políticas coordenadas pela Secretaria:
7.1. Comunicação para a informação sobre os serviços, programas,
projetos, benefícios, garantias e outros, no âmbito do SUAS
7.2. Comunicação para prevenção de violências
7.3 Comunicação para a efetivação dos direitos humanos e combate aos
diversos preconceitos
7.4. Comunicação para práticas afirmativas relacionadas ao
desenvolvimento na primeira infância
Comunicação interna
Em acordo com as diretrizes de gestão, na comuniação interna, as ações
de educação devem incluir o amplo escopo da área de comunicação, em
correlação com as ferramentas, propostas e modelos educacionais. Essas ações
devem focar, desde a melhoria da comunicação interna até a formação para o
uso das ferramentas digitais. Os processos de formação serão
voltados para
7
comunicadores ativos da comunicação institucional, que receberão formação
para a produção de conteúdos para os territórios.
O processo de comunicação interna deve abranger, ainda, questões
técnicas, tais como o uso dos meios de comunicação de massa como ferramentas
pedagógicas, afetivas e não-reativas. Já no âmbito da gestão, é importante a
criação de canais próprios de comunicação interna, que levem informação sobre
as políticas aos servidores e colabore para a internalização da cultura
organizacional da Sedhas.
7. MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO
O monitoramento e avaliação tem por propósito acompanhar o alcance dos
objetivos previstos visando os ajustes necessários ao seu aprimoramento. Trata-se de
um processo contínuo que acompanha o percurso formativo trilhado pelo trabalhador
intencionando avaliar o impacto na sua qualificação e progressão funcional, na
transformação dos processos de trabalho e respectivamente na melhoria da qualidade
dos serviços prestados6.
Serão estabelecidos indicadores( em anexo) que mensurem os resultados
esperados e obtidos para fins de acompanhamento da efetividade das metodologias
utilizadas e do aproveitamento profissional e processual.
Semestralmente será realizado revisitação na Programação Anual de Educação
Permanente para atualizar a necessidade de capacitações das equipes, bem como a
socialização de resultados da execução das ações de formações, através de Relatórios
de Gestão da Educação Permanente.
O Plano estará alinhado com o PPA, Plano Municipal da Assistência Social, dos
Direitos Humanos, da Prevenção de Violências, Controle Social incluindo as metas e
recursos orçamentários, sobretudo os resultados alcançados.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
7
1. BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Secretaria Nacional de Assistência Social. SUAS: Norma Operacional Básica de
Recursos Humanos do SUAS - NOB-RH/SUAS. Brasília, 2006.
2. BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Secretaria Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica do SUAS –
NOB/SUAS. Brasília, 2012.
3.BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social –
PNAS/2004. Brasília, 2005.
4. BRASIL, Política Nacional de Educação Permanente do SUAS/ Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – 1ª ed. – Brasília: MDS, 2013.
5 BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Secretaria Nacional de Assistência Socia. RESOLUÇÃO CNAS Nº 4, DE 13 DE
MARÇO DE 2013. Institui a Política Nacional de Educação Permanente do Sistema
Único da Assistência Social – PNEP/SUAS.
6. BRASIL. Tribunal de Contas da União. Controle exercido por conselhos da
assistência social : módulo 1 : assistência social no Brasil : políticas, recursos e
controle
/ Tribunal de Contas da União. – Brasília : TCU, Secretaria de Controle Externo da
Previdência, do Trabalho e da Assistência Social, 2013.
7. Ragazzan, D. M. Reenha Pedagogia Diferenciada: das intenções à ação.
EDUCERE - Revista da Educação, v. 2, n. 1: jan- jun/ 2002. Disponível em:
https://revistas.unipar.br/index.php/educere/article/view/839/736. Acesso em : 24 nov
2021.
8. Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues. Projeto
Político Pedagógico/ Escola de Saúde Pública do Ceará/ Coordenação José Batista
Cisne Tomaz et al - Fortaleza: Escola de Saúde Pública do Ceará, 2020. 132 p
7
9. Agra G, Formiga NS, Oliveira PS, Costa MML, FernandesMGM, Nóbrega
MML. Analysis of the concept ofMeaningful Learning in light of the Ausubel’s
Theory.Rev Bras Enferm [Internet]. 2019;72(1):248-55.DOI:
10. Vicentinni, D. ; Verástegui, R. L. A. A pedagogia crítica no Brasil: a
perspectiva de Paulo Freire. XVI Semana da Educação. VI Simpósio de Pesquisa e
Pós- Graduação em Educação. Disponível
em:ttp://www.uel.br/eventos/semanaeducacao/pages/arquivos/ANAIS/ARTIGO/PERS
PECTIVAS%20FILOSOFICAS/A%20PEDAGOGIA%20CRITICA%20NO%20BRA
SIL%20A%20PERSPECTIVA%20DE%20PAULO%20FREIRE.pdf
11. BRASIL, Política Nacional de Educação Permanente do SUAS/ Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome - 1ª ed. - Brasília: MDS, 2013, 57 p.
12. SOBRAL. Secretaria Municipal da Saúde. Coordenação da Educação na
Saúde. Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia. Plano
Municipal de Saúde de Sobral 2018 a 2021. Sobral-CE, 2018-2021, 84 p.
13. SOARES, I. O. Educomunicação, paradigma indispensável à renovação
curricular no ensino básico no Brasil. Revista Comunicação & Educação, ano XXIII,
número 1, jan/jun. 2018. Online. Disponível em
https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/144832/140322 Acesso em 08 dez.
2021, às 19h52.
7