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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Atenção à Saúde - SAS


Departamento de Regulação, Avaliação e Controle - DRAC
Coordenação-Geral de Sistemas de Informação - CGSI

Manual do Sistema de Informações

Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

BRASÍLIA/DF
DEZ/2005
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 6
2. OBJETIVOS..................................................................................................................... 6
3. DOCUMENTOS DO SISTEMA........................................................................................ 6
3.1. LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE AIH. ............................................................... 6
3.2. LAUDO MÉDICO PARA SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E
MUDANÇA DE PROCEDIMENTO .......................................................................................... 7
3.3. LAUDO DE ENFERMAGEM PARA EMISSÃO DE AIH DE PARTO NORMAL ........... 7
3.4. AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR – AIH........................................... 7
3.4.1. AIH DE IDENTIFICAÇÃO 7 – FORMULÁRIO ......................................................... 7
3.4.2. AIH IDENTIFICAÇÃO 1 - MEIO MAGNÉTICO ........................................................ 8
3.4.3. AIH DE IDENTIFICAÇÃO 5 - LONGA PERMANÊNCIA .......................................... 8
3.5. FICHA CADASTRAL DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE - FCES ......................... 8
3.6. CADASTRO DE TERCEIROS ..................................................................................... 9
3.6.1. F.C.T. PESSOA JURÍDICA...................................................................................... 9
3.6.2. F.C.T. PESSOA FISICA........................................................................................... 9
3.6.3. CADASTRO DE PROFISSONAL AUTONÔMO ...................................................... 9
3.7. FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DE BENEFICIÁRIA DE PENSÃO
ALIMENTÍCIA - FCBPA. .......................................................................................................... 9
3.8. FICHA DE CADASTRO DE ÓRGÃO EMISSOR – FCOE ......................................... 10
3.9. EXTRATO DE CONTA HOSPITALAR....................................................................... 10
4. FLUXO DO SISTEMA.................................................................................................... 10
5. FLUXO DA INTERNAÇÃO ............................................................................................ 11
5.1. CONSULTA ............................................................................................................... 11
5.2. PREENCHIMENTO DO LAUDO MÉDICO ................................................................ 11
5.3. PREENCHIMENTO DO LAUDO DO ENFERMEIRO(A) OBSTETRA ....................... 11
5.4. EMISSÃO DA AIH...................................................................................................... 12
5.4.1. CONTROLE DE INTERNAÇÃO ............................................................................ 12
5.5. INTERNAÇÃO ........................................................................................................... 12
5.5.1. A ESCOLHA .......................................................................................................... 12
5.5.2. CARÁTER DA INTERNAÇÃO ............................................................................... 12
5.6. HOSPITAL ................................................................................................................. 13
5.7. PREENCHIMENTO DA AIH ...................................................................................... 13
5.7.1. PREENCHIMENTO DOS CAMPOS (ARQUIVO SISAIH01) ................................. 14
5.7.3 TIPO DE VINCULO e TIPO DE ATO ..................................................................... 18
5.7.3.1 COMPATIBIIDADE DE TIPO DE VÍNCULO COM TIPO DE ATO......................... 18
5.7.3.2 ESPECIALIDADE .................................................................................................. 21
5.7.3.3 MOTIVO DE COBRANÇA ..................................................................................... 21
5.7.4 CAMPO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (MÉDICO AUDITOR) .......................... 22
5.7.4.1 MUDANÇA DE PROCEDIMENTO ........................................................................ 23
5.7.4.2 POLITRAUMATIZADOS ........................................................................................ 24
5.7.4.3 CIRURGIA MÚLTIPLA ........................................................................................... 27
5.7.4.4 TRATAMENTO DE AIDS ....................................................................................... 28
5.7.4.5 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COMPONENTES ESPECIAIS E DIÁRIAS. ..... 29
5.7.4.5.1 DIÁRIAS DE UTI/ CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL....................... 29
5.7.4.5.2 DIÁRIA DE ACOMPANHANTE.......................................................................... 32
5.7.4.5.3 DIÁLISE PERITONEAL E HEMODIÁLISE......................................................... 33
5.7.4.5.4 TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS......................................................... 34
5.7.4.5.5 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA........................................................................... 34
5.7.4.5.6 FATORES DE COAGULAÇÃO.......................................................................... 35
5.7.4.5.7 NUTRIÇÃO PARENTERAL ............................................................................... 35
5.7.4.5.7.1 NUTRIÇÃO ENTERAL................................................................................... 36
5.7.4.5.8 CICLOSPORINA ................................................................................................ 36
5.7.4.5.9 ESTUDOS HEMODINÂMICOS, ARTERIOGRAFIA E NEURORADIOLOGIA E
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA .................................................................................... 36
5.7.4.5.10 PERMANÊNCIA A MAIOR............................................................................. 38
5.7.4.5.11 QUIMIOTERAPIA / RADIOTERAPIA............................................................. 39
5.7.4.5.12 EXOSANGÜINEOTRANSFUSÃO ................................................................. 39
5.7.4.5.13 ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NATO: Diária de Recém-Nato .......................... 40
5.7.4.5.14 CIRURGIA MÚLTIPLA - PACIENTES COM LESÕES LÁBIO-PALATAIS..... 40
5.7.4.5.15 ALBUMINA HUMANA .................................................................................... 41
5.7.5 CAMPO SERVIÇOS PROFISSIONAIS ................................................................. 42
5.7.5.1 CONSULTA MÉDICA ............................................................................................ 43
5.7.5.2 ATENDIMENTO AO RECÉM-NATO NA SALA DE PARTO .................................. 44
5.7.5.3 HEMOTERAPIA..................................................................................................... 45
5.7.5.4 FISIOTERAPIA ...................................................................................................... 45
5.7.5.5 RADIOLOGIA/ULTRA SONOGRAFIA ................................................................... 46
5.7.5.6 ENDOSCOPIAS..................................................................................................... 46
5.7.5.7 PATOLOGIA CLÍNICA ........................................................................................... 46
5.7.5.8 ANATOMIA PATOLÓGICA .................................................................................... 46
5.7.5.9 PUNÇÕES-TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURAS -
PROCEDIMENTOS DIVERSOS ........................................................................................... 46
5.7.5.10 ANESTESIA ....................................................................................................... 47
5.7.5.11 ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS - O.P.M. .......................... 48
5.7.5.12 ACIDENTE DE TRABALHO............................................................................... 50
5.7.5.12.1 NOTIFICAÇÃO DE CAUSAS EXTERNAS E DE AGRAVOS RELACIONADOS
AO TRABALHO (PT GM/MS 1969/2001 de 25/10/2001 e PT SAS/MS 579/2001 de
20/12/2001) 50
5.7.5.13 VIDEOLAPAROSCOPIA.................................................................................... 51
5.7.5.14 GESTANTE DE ALTO RISCO ........................................................................... 52
5.7.5.15 LAQUEADURA/VASECTOMIA – PLANEJAMENTO FAMILIAR ....................... 53
5.7.5.16 ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DEPENDENTE ÁLCOOL E DROGAS................. 54
5.7.5.17 ASSISTÊNCIA AO IDOSO................................................................................. 55
5.7.5.18 REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO – (PT GM/MS 938/2002) ....................... 57
5.7.6 INFORMAÇÕES ADICIONAIS (TORACOTOMIA) ................................................ 57
5.7.6.1 PSIQUIATRIA ........................................................................................................ 58
5.7.6.1.1 TRATAMENTO EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO .............................................. 58
5.7.6.1.2 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL – DIA ....................................... 59
5.7.6.1.3 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL GERAL .................................... 60
5.7.6.2 QUEIMADOS ......................................................................................................... 60
5.7.6.3 TRATAMENTO DA AIDS ....................................................................................... 62
5.7.6.3.1 TRATAMENTO DE AIDS/HOSPITAL DIA ......................................................... 62
5.7.6.4 PACIENTES SOB CUIDADOS PROLONGADOS ................................................. 63
5.7.6.5 TRATAMENTO DA TUBERCULOSE .................................................................... 64
5.7.6.6 TRATAMENTO DA HANSENÍASE – LESÕES EXTENSAS.................................. 65
5.7.6.7 TRATAMENTO EM REABILITAÇÃO..................................................................... 65
5.7.6.8 PEDIATRIA ............................................................................................................ 65
5.7.6.9 DIAGNÓSTICO E/OU PRIMEIRO ATENDIMENTO .............................................. 66
5.7.6.10 NEUROCIRURGIA - TRATAMENTO CONSERVADOR ................................... 66
5.7.6.11 OBSTETRÍCIA ................................................................................................... 66
5.7.6.12 EMISSÃO DE NOVA AIH................................................................................... 68
5.7.6.13 INTERNAÇÃO DOMICILIAR.............................................................................. 68
5.7.6.14 HOSPITAL DIA .................................................................................................. 69
5.7.6.14.1 PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS EM
REGIME DE HOSPITAL DIA................................................................................................. 69
5.7.6.14.2 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA – SAÚDE MENTAL........ 70
5.7.6.14.3 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA EM AIDS ........................ 71
5.7.6.14.4 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA EM GERIATRIA ........... 72
5.7.6.14.5 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA - FIBROSE CÍSTICA...... 73
5.7.6.14.6 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA PARA
INTERCORRÊNCIAS APÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA E OUTROS ÓRGÃOS
HEMATOPOIÉTICOS............................................................................................................ 74
5.7.6.14.6.1 AUTOGÊNICO ............................................................................................... 74
5.7.6.14.6.2 ALOGÊNICO APARENTADO: ....................................................................... 74
5.7.6.14.6.3 ALOGÊNICO NÃO APARENTADO ............................................................... 75
5.7.6.15 INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS EM PACIENTE ONCOLÓGICO.................... 75
6 ALTA COMPLEXIDADE ................................................................................................ 75
6.1 TRANSPLANTES E RETRANSPLANTES ................................................................ 75
6.2 ALTA COMPLEXIDADE EM CÂNCER...................................................................... 77
6.3 ALTA COMPLEXIDADE EM ASSISTENCIA CARDIOVASCULAR ........................... 77
6.4 ALTA COMPLEXIDADE EM TRATAMENTO DE EPILEPSIA................................... 80
6.5 ALTA COMPLEXIDADE MALFORMAÇÃO(ÕES) / LÁBlO(S)-PALATAL(IS) ............ 80
6.6 ALTA COMPLEXIDADE EM TRAMATO-ORTOPEDIA ............................................. 81
6.7 IMPLANTE DENTÁRIO OSTEOINTEGRADO .......................................................... 81
6.8 NEUROCIRURGIA .................................................................................................... 81
6.9 BUSCA ATIVA DE POSSÍVEL DOADOR DE ORGÃOS........................................... 84
6.10 DISTÚRBIOS DO SONO - Polissonografia ............................................................... 91
6.11 DEFICIÊNCIA AUDITIVA........................................................................................... 91
6.12 GASTROPLASTIA ..................................................................................................... 91
6.13 TRATAMENTO DA OSTEOGENESIS IMPERFECTA (PT GM/MS nº 2305 19/12/01)
92
6.14 LIPODISTROFIA.................................................................................................... 93
7 FORMA DE PAGAMENTO E RATEIO NA AIH ............................................................. 94
8 PRONTUÁRIO MÉDICO................................................................................................ 96
9. ACOMODAÇÃO........................................................................................................... 103
10. MOTIVOS DE REJEIÇÃO DA AIH .......................................................................... 103
11. ESTRUTURAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DO SIH/SUS....................................... 108
12. SIPAC – Códigos de SIPAC .................................................................................... 109
13. COMPATIBILIDADE CID X PROCEDIMENTO ....................................................... 110
14. AUDITORIA ............................................................................................................. 110
15. TIPO DE PRESTADOR /NATUREZA...................................................................... 112
17. AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA ...................................................... 113
1. INTRODUÇÃO

Com a promulgação da Constituição de 1988 regulamentada através da Lei n.º 8.080 de 19 de


setembro de 1.990, foi instituído o Sistema Único de Saúde – SUS.
O INAMPS ficou incumbido de implantar o SIH/SUS (Sistema de Informações Hospitalares do
Sistema Único de Saúde), a partir de 1º de julho de 1990 em âmbito nacional, tendo como
base o Sistema de Assistência Médico Hospitalar da Previdência Social - SAMHPS, e seu
instrumento a AIH (Autorização de lnternação Hospitalar), em toda rede Hospitalar Própria,
Federal, Estadual, Municipal, Filantrópica e Privada Lucrativa, regulamentada pela
RS/INAMPS n.º 227 de 27 de julho de 1992. A Portaria MS/SNAS n.º 16 de 08 de janeiro de
1991, implantou no SIH/SUS a tabela única de Remuneração para Assistência à Saúde na
modalidade hospitalar. O acervo de informações e valores do SAMHPS passou a compor a
base do SIH/SUS.

Com o avanço da implantação do SUS em todo o país e dando seqüência a seus princípios,
tornou-se necessário o estabelecimento de mecanismos operacionais que permitissem a
efetiva descentralização da gestão dos serviços de saúde. Estes mecanismos foram então
estabelecidos pelas Normas Operacionais Básicas - NOBSUS 01/93 e NOBSUS 01/96 e
Normas Operacionais da Assistência à Saúde – NOAS 01/2001 e 01/2002.

2. OBJETIVOS

Informar sobre o SIH/SUS, sua implantação e características gerais. Fornecer instrumentos


aos Gestores Estaduais e Municipais a adequada administração e controle do Sistema.
Capacitar os servidores dos estabelecimentos hospitalares (Federais, Estaduais, Municipais,
Filantrópicas e Privadas Lucrativas) integrantes do Sistema a manusear e preencher
corretamente os documentos que a ele se refiram.

3. DOCUMENTOS DO SISTEMA

3.1. LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE AIH.

Laudo Médico é o documento utilizado para solicitar a internação do paciente em Hospitais


que prestam atendimento ao SIH/SUS, devendo ser corretamente preenchido em todos os
seus campos. Permite a emissão de AIH que irá garantir o acesso ao estabelecimento
hospitalar, bem como o pagamento dos serviços de saúde prestados aos usuários do SUS,
durante a internação hospitalar.

A Portaria GM/MS nº 737, de 16/05/01, aprova a Política Nacional de Redução da Morbi-


mortalidade por Acidentes e Violências, e a necessidade de estabelecer mecanismos que
permitam incentivar as atividades assistenciais relacionadas à identificação das causas
externas,

A Portaria GM/MS nº 1.969, de 25/10/01, dispõe sobre o preenchimento de internação


hospitalar em casos de quadro compatível com causas externas, com doenças e acidentes
relacionados ao trabalho;
Portaria GM/MS nº 1.969/2001, republicada em 19/06/2002 altera os itens que compõem o
laudo de internação e relaciona os procedimentos compatíveis com causas externas e a
Portaria Conjunta SE-SAS/MS nº 88, de 29/11/01, republicada no DOU de 03/12/01,
acrescenta ao modelo de Laudo Médico vigente para Emissão de Autorização de Internação
Hospitalar – AIH, as informações a seguir especificadas:

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 6


Preencher em caso de causas externas/Tipo de
CID Secundário
causa externa
Acidente de Trânsito/CNPJ da Seguradora/Nº do
Descrição da Natureza da Lesão
Bilhete/Série
Classificação Brasileira de Ocupações –
Acidente de Trabalho de trajeto
CBO-R
Classificação Nacional de Atividades
Acidente de Trabalho típico
Econômicas – CNAE-R
CID Principal

Criar o código 99.083.01-9 - Procedimento de Notificação de Causas Externas e de Agravos -


PNCEA relacionados ao Trabalho.

Estabelecer que o PNCEA relacionados ao Trabalho será pago aos hospitais que cumpram os
dispositivos constantes da Portaria a partir 01/2002.

O PNCEA deverá ser lançado no Campo de Serviços Profissionais da primeira AIH -


Autorização de Internação Hospitalar do paciente:
LIMITE DE
TIPO CNPJ/CPF PROCEDIMENTO TIPO DE ATO
UTILIZAÇÃO
35 CNPJ DO HOSPITAL 99.083.01-9 45 01

3.2. LAUDO MÉDICO PARA SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E


MUDANÇA DE PROCEDIMENTO

É o documento para solicitação de procedimentos especiais e ou mudança de procedimento a


ser preenchido pelo médico assistente e autorizados pelo Diretores Gerais, Diretores Clinico
do estabelecimento hospitalar ou pelo Órgão Gestor, a critério deste.

3.3. LAUDO DE ENFERMAGEM PARA EMISSÃO DE AIH DE PARTO NORMAL

É o documento para solicitação de autorização para emissão de AIH de Parto Normal sem
Distócia nos hospitais autorizados.

3.4. AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR – AIH

3.4.1. AIH DE IDENTIFICAÇÃO 7 – FORMULÁRIO

É emitida em duas vias, ou eletronicamente, conforme determina a Portaria SAS/MS nº 51 de


11/02/2000, exclusivamente pelos Órgãos Emissores próprios ou autorizados pelo SUS, com
numeração própria, (pré-impressa e/ou determinada). A 1ª via será apresentada ao hospital
pelo paciente ou seu responsável e será anexada ao prontuário médico. A 2ª via será
arquivada no Órgão Emissor.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 7


3.4.2. AIH IDENTIFICAÇÃO 1 - MEIO MAGNÉTICO

A AIH é o documento hábil para identificar o paciente e os serviços prestados sob regime de
internação hospitalar e fornecer informações para o gerenciamento do Sistema.

É através deste documento que Hospitais, Profissionais e Serviços Auxiliares de Diagnose e


Terapia - SADT se habilitarão a receber pelos serviços prestados.

A transcrição dos dados da internação para a AIH destinados ao processamento, observa as


características dos arquivos e o fluxo de informações definidos neste MANUAL e nas versões
dos Programas – SISAIH01, fornecidos pelo Departamento de lnformática do Sistema Único
de Saúde, do Ministério da Saúde, no site: http://datasus.saude.gov.br.

3.4.3. AIH DE IDENTIFICAÇÃO 5 - LONGA PERMANÊNCIA

É utilizado para identificar casos de longa permanência do paciente nas especialidades de


Psiquiatria, Pacientes sob Cuidados Prolongados e Assistência Domiciliar Geriátrica. Após
autorizada a permanência do paciente pelo Órgão Gestor, o hospital deverá emitir a AIH-5,
que receberá a mesma numeração da AIH-7 que deu origem à internação. A AIH-5 deverá ser
anexada ao prontuário médico.

3.5. FICHA CADASTRAL DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE - FCES

A "Ficha Cadastral de Estabelecimento de Saúde" é o instrumento que permite ao gestor


coletar dados de todos os estabelecimentos de saúde do país, inclusive os não participantes
do SUS, e para Incluir, Alterar ou Excluir Unidades Hospitalares e Serviços Auxiliares de
Diagnóstico e Terapia no Cadastro de Hospitais do Sistema de Informações Hospitalares do
Sistema Único de Saúde - SIH/SUS.

O código do CNES e o CNPJ do Estabelecimento de Saúde são a chave de acesso ao


SIH/SUS constituindo-se em elementos indispensáveis para identificação dos
estabelecimentos no Sistema, sendo obrigatório seu preenchimento na FCES, em qualquer
uma das situações: Inclusão, Alteração ou Exclusão. Caso o estabelecimento não possua
CNPJ próprio, deve-se informar o CNPJ da Mantenedora no campo específico da FCES.

As Secretarias Municipais de Saúde deverão realizar o cadastramento do estabelecimento


hospitalar e sua atualização permanente, dependendo das competências compatíveis com o
nível de gestão, sob supervisão da Secretaria Estadual de Saúde.

As informações poderão ser registradas em meio magnético, de acordo com as instruções do


Manual de Preenchimento, com cópia impressa, datada e assinada pelo Gestor e pelo
Prestador de Serviços, em duas vias, com a seguinte destinação:

1ª via - GESTOR do SUS

2ª via – HOSPITAL

Os dados deverão ser encaminhados pelo gestor ao DATASUS em meio magnético


transmitidos pelo site do CNES (www. Datasus.gov.br/cnes).

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 8


3.6. CADASTRO DE TERCEIROS

3.6.1. F.C.T. PESSOA JURÍDICA

Portaria SAS/MS nº 51, de 26 de fevereiro de 2004 extingue a FCT -Ficha Cadastral de


Terceiros -Pessoa Jurídica e Pessoa Física.

O cadastramento de Terceiro Pessoa Jurídica/Física para prestação de serviço no SIH/SUS


será realizado por meio do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde – CNES, no qual
receberá um número que será seu código de identificação.

O número do CNES e CNPJ do Estabelecimento são chave de acesso ao SIH/SUS,


constituindo-se elementos indispensáveis para a sua identificação no Sistema, sendo
obrigatório seu preenchimento na FCES, em qualquer uma das situações inclusão, alteração e
exclusão.

As informações poderão ser registradas em meio magnético, com cópia impressa, datada e
assinada pelo gestor e pelo prestador de serviço, em duas vias, com a seguinte destinação:

1ª via - GESTOR do SUS


2ª via – PRESTADOR DE SERVIÇO

Os dados deverão ser encaminhados pelo gestor ao DATASUS em meio magnético


transmitidos pelo site do CNES (www.datasus.gov.br/cnes).

3.6.2. F.C.T. PESSOA FISICA

Portaria SAS/MS n° 51, de 26 de fevereiro de 2004, extingue a FCT - Ficha Cadastral de


Terceiros - Pessoa Física.

3.6.3. CADASTRO DE PROFISSONAL AUTONÔMO

O cadastramento de Profissional Autônomo (Pessoa Física) no SIH é realizado por meio do


Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - CNES do estabelecimento no qual presta
serviço.
O CPF do prestador de serviço é a chave de acesso ao SIH/SUS, constituindo-se elemento
indispensável para a sua identificação no Sistema, sendo obrigatório seu preenchimento, em
qualquer uma das situações inclusão, alteração e exclusão.

3.7. FORMULÁRIO DE CADASTRAMENTO DE BENEFICIÁRIA DE PENSÃO


ALIMENTÍCIA - FCBPA.

O Formulário de Cadastramento de Beneficiário(a) de Pensão Alimentícia - FCBPA é o


instrumento para o Gestor Incluir, Alterar ou Excluir Beneficiários(as) de Pensão
Alimentícia no Cadastro de Terceiros do Sistema de Informações Hospitalares do
Sistema Único de Saúde – SIH/SUS.
O CPF do Profissional e do(a) Beneficiário(a) são chaves de acesso ao SIH/SUS
constituindo-se em elementos indispensáveis para sua identificação no Sistema,

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 9


devendo constar, obrigatoriamente, em todo FCBPA, qualquer que seja a sua
destinação: Inclusão, Alteração ou Exclusão.
O FCBPA deverá ser preenchido a máquina ou com tinta preta ou azul, em letra de
imprensa, com caracteres em maiúscula e deverá ser encaminhado juntamente com o
Mandato Judicial.
O FCBPA será preenchido em 3 (três) vias, com a seguinte destinação:
1ª via – DATASUS
2ª via - GESTOR do SUS
3ª via – BENEFICIÁRIA

3.8. FICHA DE CADASTRO DE ÓRGÃO EMISSOR – FCOE


A Portaria Conjunta SE/SAS n° 23, de 21 de maio de 2004, extingue a Ficha de Cadastro de
Órgão Emissor – FCOE.

3.9. EXTRATO DE CONTA HOSPITALAR


A Portaria SAS/MS nº 448, de 08 de julho de 2002, revoga a Portaria SAS/MS nº 74/94 que
tratava da obrigatoriedade da emissão do extrato da Conta Hospitalar.

4. FLUXO DO SISTEMA

Nos Procedimentos realizados em caráter eletivo, o fluxo inicia-se com a Consulta Médica em
estabelecimento de saúde prestador de serviço para SUS na modalidade ambulatorial
(consultório médico, Unidade Ambulatorial) onde o assistente emite o Laudo;
Nos Procedimentos realizados em caráter de urgência o fluxo inicia-se com a internação,
hospitalar, ou seja, o Laudo Médico é emitido no hospital, e segue o fluxo, conforme o
diagrama a seguir.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 10


5. FLUXO DA INTERNAÇÃO

5.1. CONSULTA

A consulta médica que gerou a internação poderá ocorrer em estabelecimento de saúde


(consultório médico, Unidade Ambulatorial e de Urgência/Emergência pública ou privada)
contratado/conveniado para prestar atendimento ao SUS.

O médico que realizou a consulta solicitará a AIH através do Laudo Médico.

A consulta realizada por enfermeiro obstetra somente poderá ocorrer em Unidades


Ambulatoriais (Públicas ou Privadas) integrantes do Sistema único de Saúde – SUS

Obs: Nesses casos o enfermeiro obstetra solicitará a AIH por meio do Laudo de Enfermagem
para Parto Normal sem Distócia.

5.2. PREENCHIMENTO DO LAUDO MÉDICO

O Laudo Médico deverá ser preenchido (em letra legível) em duas vias, pelo Médico
Assistente (solicitante), e conterá, além da identificação do paciente, as informações de
anamnese, exame físico, exames subsidiários (quando houver), as condições que justifiquem
a internação e o diagnóstico inicial.

Os campos relativos ao quadro “ÓRGÃO EMISSOR” deverão ser preenchidos de forma


legível, pois esses dados serão transcritos diretamente para a AIH.

O médico solicitante registrará ainda, em campo próprio, o seu CRM e CPF, assim como, o
código do Procedimento Solicitado correspondente ao diagnóstico constante do Laudo Médico,
de acordo com a Tabela do SIH/SUS e a CID 10.

O SIH/SUS utiliza modelo (ver PT 1969) de Laudo Médico. Caso o Hospital disponha de outro
impresso com as mesmas características e a mesma finalidade poderá continuar a utilizá-lo.

O Laudo Médico deverá ser preenchido no ato da internação, podendo ser apresentado para
emissão da AIH, nos casos de urgência/emergência até 02 (dois) dias úteis, após o
internamento, em 2 (duas) vias, sendo a primeira arquivada no Órgão Emissor de AIH da SES
ou SMS e a segunda anexada ao prontuário do paciente.

5.3. PREENCHIMENTO DO LAUDO DO ENFERMEIRO(A) OBSTETRA

O Laudo do Enfermeiro Obstetra conterá, além da identificação do paciente, as informações de


anamnese, exame físico, exames subsidiários (quando houver), as condições que justifiquem
a internação e o diagnóstico inicial.

O enfermeiro obstetra solicitante registrará ainda, em campo próprio, o seu COREN e CPF,
assim como, o código do Procedimento Solicitado correspondente ao diagnóstico constante do
Laudo – Parto Normal sem Distócia.

O Modelo do Laudo de Enfermagem para emissão de AIH de Parto Normal sem Distócia foi
aprovado pela Portaria SAS/MS nº 163, de 22 de Setembro de 1998.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 11


O Laudo de Enfermagem deverá ser preenchido no ato da internação podendo ser
apresentado para a emissão da AIH, nos casos de urgência/emergência até 48 (quarenta e
oito) horas úteis, após o ato, em 2 (duas) vias, sendo a primeira arquivada no Órgão Emissor
de AIH da SES ou SMS e a segunda anexada ao prontuário do paciente.

5.4. EMISSÃO DA AIH

O laudo de internação, deverá ser encaminhado à Unidade Gestora local, onde o médico
responsável pela emissão de AIH analisa os dados contidos nesse documento e:

A) - Considera as informações insuficientes para uma decisão e solicita dados adicionais;

B) - Considera as informações procedentes, aprova a internação e autoriza a emissão da AIH.

Autorizada a internação, o Órgão Emissor preenche o campo "Órgão Emissor" da AIH com a
identificação do paciente, a partir dos dados constantes do Laudo Médico.

5.4.1. CONTROLE DE INTERNAÇÃO

O Sistema de Controle de lnternação disponível no MS, SGAIH (Sistema de Gestão de AIH) foi
desenvolvido pela DATASUS com o objetivo de atender a demanda dos gestores no processo
de descentralização.

Funciona de forma a complementar o SIH/SUS, permitindo aos gestores Estaduais ou


Municipais o controle das internações, anterior ao pagamento.

Sistema De Controle De Internação; Objetivos; Mudança da Lógica de Distribuição de AIH;


Controle Prévio Das Internações; Recadastramento e Classificação Das Unidades;
Implantação Da Central De Regulação.

5.5. INTERNAÇÃO

5.5.1. A ESCOLHA

Nos casos de internação eletiva, de posse da AIH o paciente terá direito à escolha do Hospital
de sua preferência, dentre os prestadores de serviços para SUS e a internação se dará de
acordo com a disponibilidade de vaga.

Na escolha do Hospital, o paciente ou responsável poderá servir-se de informações do Gestor


Local.

5.5.2. CARÁTER DA INTERNAÇÃO

O caráter da internação poderá ser:


Caráter Descrição
1 Eletivo - A AIH é emitida antes da internação pelo Órgão Emissor Local. Uma vez
autorizada, a AIH terá validade de 15 (quinze) dias a contar da data da emissão,
exceto para as AIH com diagnostico de Parto, emitida para gestantes, tem
validade até a data do parto.
1.1 Eletivo Atendimento em Hospital-dia (PT GM/MS nº 44 de 10/01/2001)

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 12


Caráter Descrição
2.0 Urgência/Emergência em Hospital de Referência - A AIH é solicitada pelo Hospital
até 48 horas úteis após a internação
2.1 Hospital de Referência Estadual em Urgência e Emergência Atendimento em
Hospital-dia (PT GM/MS nº 44 de 10/01/2001)
2.6 Quadro compatível com acidente no local de trabalho ou a serviço da empresa em
Hospital de Referência Urgência/Emergência
2.7 Quadro compatível com acidente no trajeto entre a residência e o trabalho em
Hospital de Referência Urgência/Emergência
2.8 Quadro compatível com outros tipos de acidente de trânsito não considerados
como acidentes no trajeto de trabalho em Hospital de Referência
Urgência/Emergência
2.9 Quadro compatível com outros tipos de lesões e envenenamentos causados por
agentes físicos ou químicos não considerados como acidentes de trajeto de
trabalho em Hospital de Referência Urgência/Emergência
3 Urgência/Emergência (caráter de internação extinto)
4 Câmara Nacional de Compensação para Procedimento Hospitalar de Alta
Complexidade – AIH emitida para atendimento de paciente procedente de outro
Estado
4.1 Câmara Nacional de Compensação para Procedimento Hospitalar de Alta
Complexidade – AIH emitida para atendimento de paciente procedente de outro
Estado em regime de Hospital-dia. Portaria GM/MS nº 44/01 de 10/01/2001
5 Urgência/Emergência - A AIH é solicitada pelo Hospital até 48 (quarenta e oito)
horas úteis após a internação.
Causas Externas
6 Quando compatível com acidente no local de trabalho ou a serviço da empresa
7 Quando compatível com acidente no trajeto entre a residência e o trabalho
8 Quando compatível com outros tipos de acidente de trânsito não considerados
como acidentes no trajeto de trabalho
9 Quando compatível com outros tipos de lesões e envenenamentos causados por
agentes físicos ou químicos não considerados como acidentes de trajeto de
trabalho

5.6. HOSPITAL

No Hospital, o paciente recebe os cuidados médico hospitalares e, após o tratamento, a alta


ou permanência, os dados e atos são lançados na AIH, assim como os CPF e CNPJ dos
profissionais que executaram os atendimentos, devendo ser aposta a assinatura do Diretor
Geral ou Diretor Clínico no espelho definitivo da AIH .

5.7. PREENCHIMENTO DA AIH

Os meios magnéticos são instrumentos de preenchimento e apresentação das AIH para efeito
de cobrança e pagamento, e serão avaliados pelos Órgãos Receptores definidos pelo SUS,
em cada Unidade da Federação, e encaminhados ao DATASUS para processamento.

Meios magnéticos contendo erros ou com dados inconsistentes, serão devolvidos ao Hospital
para correção.

Após o processamento das AIH o DATASUS emitirá as fitas de crédito bancário e os relatórios
do sistema.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 13


5.7.1. PREENCHIMENTO DOS CAMPOS (ARQUIVO SISAIH01)

O preenchimento dos Campos (Arquivo SISAIH01) deverá ser conforme estabelecido na


versão disponibilizada para a competência.

Ficam extintas as edições de portarias ministeriais que dispõem sobre atualizações de versões
mensais do Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH/SUS (Portaria SAS/MS nº
492/2004).

Os gestores estaduais/municipais e prestadores de serviços, de acordo com sua inserção no


Sistema Único de Saúde, deverão baixar mensalmente as versões atualizadas dos Sistemas
de Informação, que operacionalizam os procedimentos ambulatoriais e hospitalares que
estarão disponíveis no site www.datasus.gov.br.

SISAIH01 Versão 12.61

SEQ CAMPO FORMA PREENCHIMENTO


001 DATASUS Reservado ao DATASUS
002 DCIH-DOCUMENTO PARA Preencher com 08 dígitos o no. do DCIH (2 dígitos nº
COBRANÇA DE DCIH, 2 dígitos especialidade. e 4 dígitos ano)
INTERNAÇÃO
HOSPITALAR
003 QUANTIDADE DE AIH Preencher com 03 dígitos o quantitativo de AIH
constantes no DCIH.
004 APRESENTAÇAO Preencher com 06 dígitos o mês e ano da apresentação
das AIH constantes do DCIH. (dois dígitos para o mês e
quatro para o ano). (9.60)
005 ESPECIALIDADES Preencher c/ 02 dígitos a especialidade do DCIH, conf.
Tabela no item 5.7. (9.60)
006 CNPJ DO HOSPITAL Preencher com 14 dígitos o CNPJ do hospital.
007 ÓRGÃO RECEBEDOR Preencher com 07 dígitos o órgão recebedor.
008 PRONTUÁRIO Preencher com 07 dígitos o número do prontuário.
009 SEQÜENCIAL Preencher com 03 dígitos a numeração seqüencial da
AIH no DCIH de 001 a 151.
010 IDENTIFICAÇÃO Preencher com 01 dígito a identificação da AIH,
conforme tabela abaixo:
1 - AIH principal (até 14 lançamentos no campo S. P).
3 - AIH de continuação (AIH com mais de 14
lançamentos no campo S. P).
5 - AIH de longa permanência
011 ÓRGÃO LOCAL Preencher com 07 dígitos o código do órgão local.
012 NOME DO PACIENTE Preencher com até 60 dígitos o nome do paciente
RESIDÊNCIA HABITUAL
013 LOGRADOURO Preencher com até 25 dígitos Rua, Avenida, etc.
014 NÚMERO Preencher com 05 dígitos o número da residência.
015 COMPLEMENTAÇÃO Preencher com 15 dígitos, apartamento, casa, etc.
016 MUNlCÍPlO Preencher com 20 dígitos o nome do município.
017 UF Preencher com 02 dígitos a Unidade Federada.
018 CEP Preencher com 08 dígitos.
019 DATA DE NASCIMENTO Preencher com 08 dígitos a data do nascimento
(dd/mm/aaaa).
020 SEXO Preencher com 1 para masculino e 3 para feminino.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 14


SEQ CAMPO FORMA PREENCHIMENTO
021 NÚMERO DA AIH Preencher com 10 dígitos o n° da AIH.
022 ENFERMARIA Preencher com 03 dígitos o número da enfermaria.
023 LEITO Preencher com 04 dígitos o número do leito.
024 NOME DO RESPONSÁVEL Preencher com até 60 dígitos o nome do responsável
pelo paciente.
025 CPF do paciente Preencher com:
Código 1 - PIS-PASEP/CARTÃO SUS – 11 dígitos.
Código 2; Documento de Identidade
Código 3 Registro de Nascimento
Código 4 CPF
Código 5 Ignorado
026 DATASUS Reservado ao DATASUS
027 NÚMERO DA CAT em caso de acidente de trabalho preencher com 11
dígitos o no. da Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT)
028 CNPJ DO EMPREGADOR quando houver, preencher com 14 dígitos o CNPJ do
empregador.
029 MÉDICO SOLICITANTE Preencher com 11 dígitos o CPF do médico solicitante.
030 PROCEDIMENTO Preencher com 08 dígitos o código do procedimento
SOLICITADO solicitado.
031 CARATER DA Preencher com 01 ou 2 dígitos, conforme tabela
INTERNAÇÃO (constante item 5.5.2): (9.60)
032 DATA DA EMISSÃO Preencher com 08 dígitos a data da emissão da AIH
(dd/mm/aaaa). (9.60)
033 MÉDICO AUTORIZADOR Preencher com 11 dígitos o CPF do médico autorizador
CAMPO (MÉDICO AUDITOR)
034 PROCEDIMENTO Preencher com 08 dígitos o código do procedimento
AUTORIZADO autorizado podendo ser efetuados até 05 lançamentos.
035 MÊS INICIAL - UTI Preencher com 02 dígitos o no.de dias de UTI (nível I)
utilizados no mês da internação.
036 MÊS ANTERIOR - UTI Preencher com 02 dígitos o número de dias de UTI
(nível I) utilizados no mês anterior à alta.
037 MÊS ALTA - UTI Preencher com 02 dígitos o número de dias de UTI
(nível I) utilizados no mês da alta, óbito ou transferência.
038 TOTAL – UTI Preencher com 02 dígitos o número total de dias de UTI
(nível I) utilizados.

039 DIÁRIA DE Preencher o número de diárias de acompanhante, com


ACOMPANHANTE 02 dígitos.
040 DATA DA AUTORIZAÇÃO Preencher com 08 dígitos a data da autorização para
utilização do campo procedimentos especiais
(dd/mm/aaaa).
041 CPF DO AUDITOR Preencher com 11 dígitos o número do CPF do auditor.
CAMPO SERVIÇOS PROFISSIONAIS
042 TIPO Preencher (com até 2 dígitos) o tipo de vínculo, conf.
tabela no item 5.7.3
043 CNPJ/CPF Preencher com 14 dígitos o CNPJ/CPF do prestador
(para o CPF preencher com zeros à esquerda)
044 ATO PROFISSIONAL Preencher com 08 dígitos o código do procedimento.
045 TIPO DE ATO Preencher c/ 02 dígitos o código tipo de ato, conf. tabela
no item 5.7.3.1

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 15


SEQ CAMPO FORMA PREENCHIMENTO
046 QUANTIDADE DE ATOS Preencher com 02 dígitos a quantidade de atos
efetuados.
047 NOTA FISCAL Preencher com 06 dígitos o número da nota fiscal do
produto de OPM utilizado (ou quando RN ficar internado
na UTI neonatal).
048 CPF DO DIRETOR GERAL/ Preencher com 11 dígitos o CPF do Dir. Geral ou Diretor
CLÍNlCO Clínico do hospital.
049 PROCEDIMENTO Preencher c/ o código do procedimento solicitado (08
REALIZADO dígitos). Caso tenha havido mudança de procedimento,
preencher com o novo código do procedimento, lançado
na 1a. Linha do campo (Médico Auditor)
050 ESPECIALIDADE Preencher com 02 dígitos o código da especialidade dos
procedimentos realizados, conf. tabela no item 5.7.3.2
(9.60)
051 DATA DA INTERNAÇÃO Preencher com 08 dígitos a data da internação
(dd/mm/aaaa) (9.60)
052 DATA DA SAÍDA Preencher com 08 dígitos a data da alta (dd/mm/aaaa)
(9.60)
INDICA DOCUM PAC Preencher com o documento do paciente (9.80)
053 DIAGNÓSTICO PRINCIPAL Preencher com 04 dígitos (alfa numérico) o CID
principal.
DATASUS Para uso DATASUS
054 DIAGNÓSTICO Preencher com 04 dígitos o CID secundário.
SECUNDÁRIO
055 MOTIVO DE COBRANÇA Preencher com 02 dígitos o código de motivo de
cobrança
Os campos 056 a 060 só devem ser preenchidos em caso de parto. (Uso específico para
Recém Nato)
056 NASCIDOS VIVOS Preencher com 01 dígito o número de nascidos vivos.
057 NASCIDOS MORTOS Preencher com 01 dígito o número de nascidos mortos.
058 SAÍDA/ALTA Preencher com 01 dígito o número de altas.
059 SAÍDA/TRANSFERÊNCIA Preencher com 01 dígito o número de transferências.
060 SAÍDA/ÓblTO Preencher com 01 dígito o número de saídas com óbito.
061 DATASUS04 RESERVADO AO DATASUS
063 PRÓXIMA AIH Preencher com o número da próxima AIH, quando for o
caso.
064 AIH ANTERIOR Preencher com o número da AIH Anterior, quando for o
caso.
065 DATASUS05 RESERVADO AO DATASUS
066 CBOR Preencher com 3 dígitos o Código Brasileiro de
Ocupação reduzido em casos de Acidente de Trabalho
067 CNAER Preencher com 3 dígitos o Código Nacional de Atividade
Econômica em casos de Acidente de Trabalho
068 VÍNCULO COM Preencher com 1 dígito o vínculo com a Previdência
PREVIDÊNCIA onde:
1 – Autônomo
2 – Desempregado
3 – Aposentado
4 – Não Segurado
5 - Empregado
6 – Empregador

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 16


SEQ CAMPO FORMA PREENCHIMENTO
069 DATASUS RESERVADO AO DATASUS
070 MUNICÍPIO PACIENTE Preencher com 6 dígitos o município de origem do
paciente.
071 DATASUS06 RESERVADO AO DATASUS
072 CNPJ PRESTADOR Preencher com 14 dígitos o CNPJ do prestador do
serviço
073 NACIONALIDADE Preencher com 2 dígitos a nacionalidade do paciente
074 DATASUS07 RESERVADO AO DATASUS
075 FILHOS Preencher com 2 dígitos o número. de filhos em caso de
Método Contraceptivo
076 INSTRUÇÃO PREENCHER O GRAU DE INSTRUÇÃO DO PACIENTE
077 CID NOTIFICAÇÃO Preencher com o CID de Notificação
078 CONTRACEPTIVO 1 Preencher com 2 dígitos o Método Contraceptivo
079 CONTRACEPTIVO 2 Preencher com 2 dígitos o Método Contraceptivo
080 GESTANTE DE RISCO Preencher com 1 dígito se é ou não gestante de Risco (0
– Não / 1 – Sim)
DATASUS RESERVADO AO DATASUS
082 INFECÇÃO HOSPITALAR Preencher com 1 dígito se houve ou não Infecção
hospitalar (0 – Não / 1 Sim)
083 CPF GESTOR Preencher com 11 dígitos o CPF do gestor autorizado
em casos previstos na PT SAS 544/99 (9.70)
084 DATA GESTOR Preencher com 8 dígitos a data de Autorização do
Gestor em casos previstos na PT SAS 544/99 (9.70)
085 CÓDIGO AUTORIZAÇÃO Preencher com 3 dígitos o Código de autorização em
casos previstos na PT SAS 544/99 (9.70)
086 DATASUS RESERVADO DATASUS
087 PRÉ-NATAL Preencher com 10 dígitos o número do cartão da
gestante no Pré Natal (10.40)
088 SEQ. AIH 5 Preencher com 3 dígitos o seqüencial da AIH 5 (10.50)
089 CAR SUS Numero do Cartão Nacional de Saúde (CNS)
090 CNES Numero do Cadastro Nacional de Estabelecimento de
Saúde – CNES (11.00)
091 CNPJ Número do CNPJ da Mantenedora (11.30)
092 DATASUS09 RESERVADO DATASUS
093 ÓRGÃO EMISSÓR Preencher com o código do Órgão Emissor, atendendo
às definições da Portaria SAS/MS nº 630/2005 (12.50)
094 DATASUS10 RESERVADO DATASUS (12.50)
LAY-OUT PARA AIH DE IDENTIFICACAO 4 (REGISTRO CIVIL DE RECEM-NATOS)
DATASUS RESERVADO DATASUS
DCIH Numero do DCIH
QTD_AIH Quantidade de AIH
APRES Mês/ano de apresentação
ESPEC_DCIH Especialidade do DCIH
CNPJ_HOSP CNPJ do hospital
ORG_REC Código do Órgão Recebedor
PRONT Numero do Prontuário
DATASUS Para uso do DATASUS
IDENT Identificação da AIH
N_AIH Numero da AIH
DT_INT Data de Internação
REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 17


SEQ CAMPO FORMA PREENCHIMENTO
NUMERO_DN Numero da DN (08 bytes)
NOME_RN Nome recém nato (70 bytes)
RS_CART Razão Social Cartório (20 bytes)
LIVRO_RN Livro (8 bytes)
FOLHA_RN Folha (4 bytes)
TERMO_RN Termo ( 8 bytes)
DT_EMIS_RN Data da Emissão (8 bytes)
DATASUS Para uso do DATASUS

OBS: Os campos DATASUS devem ser preenchidos com zeros.

Todos os campos numéricos devem ter zeros à esquerda.

5.7.2. MÓDULO AUTORIZADOR

Instituiu Modulo Autorizador, aplicativo que permite o cadastramento do Órgão


Emissor/Autorizador de procedimentos ambulatoriais e hospitalares e o controle da numeração
das autorizações com geração automática, de acordo com a série numérica válida para a
Unidade da Federação.
O Módulo Autorizador é composto pelos itens a seguir especificados, e está disponível na
Rede BBS, área 4:

I. CADASTRO DE ÓRGÃO EMISSOR;


II. CADASTRO DE AUTORIZADORES;
III. GERAÇÃO INFORMATIZADA DO NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO;
IV. CRÍTICAS DE COMPATIBILIDADE DE PROCEDIMENTOS;
V. VALIDAÇÃO DAS AUTORIZAÇÕES;
VI. IMPORTAÇÃO PARA O SGAIH.

O Código de Órgão Emissor é elemento indispensável para o controle efetivo de todas AIH
emitidas pelo gestor, sendo obrigatório o seu preenchimento pelos Estados e Municípios.

5.7.3 TIPO DE VINCULO e TIPO DE ATO

A tabela a seguir apresenta a compatibilidade entre tipos de vínculos e tipos de atos do


Sistema de Informação Hospitalar- SIH.

Será motivo de rejeição da AIH o registro de tipo de vinculo e tipo de ato incompatíveis
(Exemplo: OPM o tipo de vinculo é 01 e só aceita o Tipo de Ato 19.

5.7.3.1 COMPATIBIIDADE DE TIPO DE VÍNCULO COM TIPO DE ATO

TIPO DE VÍNCULO TIPO DE ATO


COD. DESCRIÇÃO CÓD. DESCRIÇÃO

01 OPM 19 OPM

02 Hemoterapia 12 Hemoterapia
03 SADT próprio do hospital 08 Anatomia Patológica

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 18


09 Assistência ventilatória
10 Cardioversão
11 Fisioterapia
13 Inaloterapia
14 Medicina Nuclear
15 Patologia clínica
16 Radiologia
17 Radioterapia
18 Traços diagnósticos
27 Neurocirurgia (SADT/Tomografia Comput. e
Ressonância Magnética)
04 Profissional C/vínculo 01 Cirurgião ou obstetra
empregatício 02 1º auxiliar cirúrgico
03 2º auxiliar cirúrgico
04 3º auxiliar cirúrgico
05 Demais auxiliares cirúrgicos
06 Anestesia
07 Consulta clínica
27 Neurocirurgia (Aceita com os códigos 97209007 e
97210005)
05 Cooperativa de Médicos 06 Anestesia
06 Atendimento Recém nato 20 Atendimento ao RN na sala de Parto
PF
07 Profissional autônomo PF 01 Cirurgião ou obstetra
02 1º auxiliar cirúrgico
03 2º auxiliar cirúrgico
04 3º auxiliar cirúrgico
05 Demais auxiliares cirúrgicos
06 Anestesia
07 Consulta clínica
27 Neurocirurgia (Aceita com os códigos 97209007 e
97210005)

08 SADT S/vínculo com o 08 Anatomia Patológica


hospital 09 Assistência ventilatória
10 Cardioversão
11 Fisioterapia
13 Inaloterapia
14 Medicina Nuclear
15 Patologia clínica
16 Radiologia
17 Radioterapia
18 Traços diagnósticos
27 Neurocirurgia (Tomografia comput. e
Ressonância Magnética)
13 SADT transplante 30 SADT Transplante
32 SADT Pós Transplante
14 Transplante (CNPJ) 31 Cirurgião Transplante
40 Retirada de órgão Interestadual
42 Retirada de órgão Intermunicipal
22 Taxa de Sala Cir. e Materiais p/ Ret. de Órgãos
p/ Transplante (1 Órgão ou Múltiplos
15 SADT próprio transplante 30 SADT Transplante
32 SADT Pós Transplante
16 Atendimento ao Recém 20 Atendimento ao RN na sala de Parto
nato PJ
17 Cirurgião de transplante 31 Cirurgião Transplante
(CPF) 40 Retirada de órgão Interestadual
42 Retirada de órgão Intermunicipal

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 19


18 Diária de UTI 21 Diária de UTI especializada
19 Medicamentos 33 Medicamento intercorrências pós-transplante
intercorrências Pós-
transplante
20 Diária de Acompanhante 34 Diária de Acompanhante para idoso e diárias de
cuidados intermediários neonatal
21 Analgesia p/ realização de 35 Analgesia para realização de parto
parto PF
22 Analgesia p/ realização de 35 Analgesia para realização de parto
parto PJ
23 Pediatra – 1º Consulta PF 36 Pediatria – 1º consulta
24 Pediatra – 1º consulta PJ 36 Pediatria – 1º consulta
25 Incentivo ao Parto 37 Incentivo ao Parto
26 Nutrição Enteral 38 Nutrição Enteral
28 Anestesia em queimados 39 Anestesia para paciente queimado
(CNPJ)
29 Anestesia em queimados 39 Anestesia para paciente queimado
profissional (CPF)
30 Profissionais c/vínculo – PF 01 Cirurgião ou obstetra
02 1º auxiliar cirúrgico
03 2º auxiliar cirúrgico
04 3º auxiliar cirúrgico
05 Demais auxiliares cirúrgicos
06 Anestesia
07 Consulta clínica
27 Neurocirurgia (Aceita com os códigos 97209007 e
31 97210005)
35 Cirurgião Transplante
36 Analgesia para realização de Parto
40 Pediatria 1 consulta
42 Retirada de Órgão Interestadual
49 Retirada de Órgão Intermunicipal
53 Perfusionista
55 Serviços Profissionais de Cateterismo Cardíaco
Serviço de Terapia Nutricional
31 Intercorrência do paciente 41 Intercorrência paciente grande e médio queimado
médio e grande queimado
34 Processamento/preservaçã 44 Processamento/preservção órgão para
o de órgão para transplante transplante
35 Notificação de causas 45 Notificação de causas externas e de Agravos
externas e de agravos – PJ relacionados ao trabalho
36 Incentivo ao registro civil 46 Incentivo ao Registro Civil
37 Hemodiálise - PJ 47 Hemodiálise PJ
38 Instalação de cateter 48 Instalação de cateter venoso – Longa
Venoso Longa Permanência -PJ
permanência - PJ
39 Perfusionista - PJ 49 Perfusionista
40 Perfusionistas - PF 49 Perfusionista
41 Retirada de enxerto ósseo 50 Retirada de Enxerto Ósseo Autógeno
autógeno PJ e PF
42 Teste para o Programa de 51 Teste para o Programa de Humanização no Pré-
Humanização no Pré-natal natal e nascimento
e nascimento
42 Teste para o Projeto 51 Teste para o Projeto Nascer - Maternidade
Nascer - Maternidade
43 Inibição de Lactação em 52 Inibição da Lactação e, Puérpera HIV
Puérpera HIV
44 Serviços Profissionais de 06 ,53 Serviços profissionais de cateterismo cardíaco
cateterismo Cardíaco CPF

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 20


45 Profissional Autônomo sem 01 Cirurgião ou obstetra
Cessão de Crédito - PF 02 1º auxiliar cirúrgico
03 2º auxiliar cirúrgico
04 3º auxiliar cirúrgico
05 Demais auxiliares cirúrgicos
06 Anestesia
07 Consulta clínica
27 Neurocirurgia (Aceita com os códigos 97209007 e
31 97210005)
35 Cirurgião Transplante
36 Analgesia para realização de Parto
40 Pediatria 1 consulta
42 Retirada de Órgão Interestadual
49 Retirada de Órgão Intermunicipal
53 Perfusionista
55 Serviços Profissionais de Cateterismo Cardíaco
Serviço de Terapia Nutricional
46 Serviços Profissionais de 06, 53 Serviços profissionais de cateterismo cardíaco
cateterismo Cardíaco - PJ
47 SADT Cardiovascular - 54 SADT cardiovascular
Próprio
48 SADT Cardiovascular - 54 SADT cardiovascular
Terceiro

5.7.3.2 ESPECIALIDADE
Preencher com 2 dígitos a especialidade
Código Descrição Código Descrição
1 CIRURGIA 6 TISIOLOGIA
2 OBSTETRÍCIA 7 PEDIATRIA
3 CLÍNICA MÉDICA 8 REABILITAÇÃO
4 PACIENTES SOB–CUIDADOS 9 PSIQUIATRIA EM HOSPITAL DIA
PROLONGADOS
5 PSIQUIATRIA

5.7.3.3 MOTIVO DE COBRANÇA

SE ALTA: 1.5 INTERNADO PARA DIAGNÓSTICO

1.1 CURADO 1.6 ADMINISTRATIVA


1.2 MELHORADO 1.7 POR INDISCIPLINA
1.3 INALTERADO 1.8 EVASÃO
1.4 A PEDIDO 1.9 PARA COMPLEMENTAÇÃO DE
TRATAMENTO AMBULATORIAL

SE PERMANÊNCIA:
2.1 POR CARACTERÍSTICAS 2.4 POR DOENÇA CRÔNICA
PRÓPRIAS DA DOENÇA
2.2 POR INTERCORRÊNCIA DO 2.5 POR IMPOSSIBILIDADE DE VIVÊNCIA
PROCEDIMENTO SÓClO-FAMILIAR

2.3 POR MOTIVO SOCIAL 2.6 PARA OUTRA INTERNAÇÃO (OUTRO


DIAGNÓSTICO)
SE TRANSFERÊNCIA: 3.5 OBSTETRÍCIA

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 21


3.l TISIOLOGIA 3.6 BERÇÁRIO
3.2 PSIQUIATRIA 3.7 PEDIATRIA
3.3 CLÍNICA MÉDICA 3.8 ISOLAMENTO
3.4 CIRURGIA 3.9 OUTROS

SE ÓBTO COM NECRÓPSIA SE ÓBTO SEM NECRÓPSIA


4.1 Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, 5.1 Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, quando
quando o paciente for internado em o paciente for internado em estado pré-
estado pré-agônico ou agônico. agônico ou agônico.
4.2 Ocorrido dentro das 1 as 48 horas, 5.2 Ocorrido dentro das 1 as 48 horas, quando
quando o paciente não for internado o paciente não for internado em estado
em estado pré-agônico ou agônico. pré-agônico ou agônico.
4.3 Ocorrido a partir de 48 horas após a 5.3 Ocorrido a partir de 48 horas após a
internação. internação.
4.4 Óbito da parturiente com permanência 5.4 Óbito da parturiente com permanência do
do Recém Nascido Recém Nascido

SE ALTA POR REOPERAÇÃO 6.5 Em cirurgia de emergência com menos de


24 da primeira cirurgia
6.1 Em politraumatizado com < de 24 6.6 Em cirurgia de emergência 24 a 48 horas
horas da 1a.cirurgia após a primeira cirurgia.
6.2 Em politraumatizado 24 a 48 horas 6.7 Em cirurgia de emergência 48 a 72 horas
após a 1a.cirurgia após a primeira cirurgia.
6.3 Em politraumatizado 48 a 72 horas 6.8 Em cirurgia de emergência acima de 72
após a 1a.cirurgia horas após a 1a. cirurgia.
6.4 Em politraumatizado > de 72 hs. Após 6.9 Em parturiente com permanência do
a 1a. cirurgia Recém Nascido.

SE ALTA DA PACIENTE PUÉRPERA 7.1 Alta da paciente com permanência do RN

5.7.4 CAMPO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS (MÉDICO AUDITOR)

É o campo da AIH utilizado para:

MUDANÇA DE PROCEDIMENTO

POLITRAUMATIZADO

CIRURGIA MÚLTIPLA

TRATAMENTO DA AIDS

CIRURGIA MULTIPLA DE LESÕES LÁBIO-PALATAIS

BUSCA ATIVA DE DOADOR DE ÓRGÃOS

PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM NEUROCIRURGIA

PROCEDIMENTOS SEQUENCIAIS EM ORTOPEDIA

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 22


CIRURGIAS PLASTICAS SEQUENCIAIS POS GASTROPLASTIA

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COMPONENTES E DIÁRIAS ESPECIAIS DA


TABELA DO SIH/SUS, EXCETO: os procedimentos especiais cobrados no
Campo Serviços Profissionais.

Os códigos de identificação dos procedimentos, componentes e diárias especiais (Anexo II da


Tabela do SIH/SUS) são compostos de 08 (oito) dígitos, distribuídos em 04 (quatro)
segmentos, (xx. yyy.zz-d) a saber:

O primeiro e o segundo segmentos (xx. yyy) são números indicativos, para efeito de separação
das atividades, atos ou procedimentos.

O terceiro segmento, composto por 02 (dois) dígitos (zz) identifica o número de vezes que o
procedimento foi realizado no paciente durante a internação, quando se tratar dos códigos
iniciados por 92 e 99. Assim deverão ser laçados códigos diferentes de acordo com o
quantitativo de uso/utilização, respeitado o limite máximo para cada procedimento. Nos demais
casos obedecem aos limites fixados através de normas ou portarias específicas.

O quarto segmento é o dígito verificador.

Esta sistemática de codificação não é utilizada para: Diária de UTI I, Diária de Acompanhante.
Este campo não poderá ser utilizado, sob pena de rejeição da AIH, nos casos em que o
procedimento solicitado ou realizado for: Internação em Psiquiatria, Psiquiatria Hospital-Dia,
Cuidados Prolongados, Transplantes e Retransplantes, AIDS Hospita-Dia, Implante Dentário
Osteointegrado, Tratamento Ortodôntico em Lesões labiopalatais, Implante
ÓsteointegradoExtra Oral e Cirurgia do Ouvido IV, Hospital-Dia, Hospital-Dia Geriátrico e
Internação Domiciliar.

5.7.4.1 MUDANÇA DE PROCEDIMENTO

Não é permitida mudança de procedimento solicitado, sob pena de rejeição da AIH, quando a
mudança for de um procedimento previamente autorizado, para: Cirurgia Múltipla,
Politraumatizado, Psiquiatria, AIDS, e Cuidados Prolongados, Cirurgia Múltipla de Lesões
Lábio Palatais, Busca Ativa de Doador de Órgãos, Procedimentos Seqüenciais em
Neurocirurgia, Procedimentos Seqüenciais da Coluna em Ortopedia, Cirurgias Plásticas
Corretivas em Pacientes Pós Gastroplastia.

Se durante a internação o diagnóstico inicial não for confirmado, ou houver superveniência de


outra patologia de maior gravidade ou complexidade, ou de intercorrências que alterem a
conduta ou a especialidade médica, o procedimento autorizado no laudo médico deverá ser
modificado, mediante o preenchimento do Laudo Médico para Solicitação de Procedimentos
Especiais, com a devida autorização pelo Diretor Geral, Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a
critério deste.

O procedimento poderá ser alterado, nas seguintes situações:

De Clinica Médica para Clinica Médica

De Clinica Médica para Cirurgia

De Cirurgia para Clínica Médica

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 23


De cirurgia para cirurgia - naqueles casos em que uma 2ª cirurgia, de maior porte, se torne
necessária durante o ato operatório, no mesmo ato anestésico. O código do procedimento de
maior porte deverá ser lançado na primeira linha do Campo Procedimentos Especiais. Ao
procedimento de menor porte caberá apenas a cobrança dos pontos referentes aos atos
profissionais. No Quadro Serviços Profissionais deverão ser lançados todos os códigos dos
procedimentos realizados (principal e secundários).

De Obstetrícia para Cirurgia e vice-versa – naqueles casos em que uma 2ª cirurgia, de


maior porte, se torne necessária durante o ato operatório, no mesmo ato anestésico. O código
do procedimento de maior porte deverá ser lançado na primeira linha do Campo
Procedimentos Especiais. Ao procedimento de menor porte caberá apenas a cobrança dos
pontos referentes aos atos profissionais. No Quadro Serviços Profissionais deverão ser
lançados todos os códigos dos procedimentos realizados (principal e secundários).
Por determinação do Supervisor/Auditor se, ao analisar o prontuário com a AIH durante a
supervisão analítica, os critérios técnicos relativos a prescrição, terapia e relatórios não forem
satisfatórios.

O médico assistente justifica o novo procedimento, através de laudo dirigido ao Diretor Clínico,
para fins de autorização do Gestor do SUS.

A mudança de procedimento deverá ser comunicada ao Diretor Clínico até o 1° dia útil
subseqüente à solicitação do novo procedimento.

O código do novo procedimento será lançado na 1ª linha do campo Procedimentos Especiais


da AIH.

No campo Procedimento Realizado será lançado o código do procedimento constante na 1ª


linha do campo Procedimentos Especiais.

O novo procedimento deverá ser lançado no prontuário para efeito de registro na AIH, durante
o período da internação. Após alta ou óbito do paciente a mudança de procedimento somente
poderá ser feita se o diagnóstico puder ser comprovado por exames complementares.

No Campo Procedimentos Especiais, o procedimento tem precedência sobre o ato, mesmo


que este seja de maior valor.

5.7.4.2 POLITRAUMATIZADOS

Deverá ser lançado na AIH o código específico de Politraumatizado - 39.000.00.1, tanto no


campo Procedimento Solicitado quanto no Procedimento Realizado.

No campo Procedimentos Especiais devem ser lançados, em ordem decrescente de


complexidade e valores, os procedimentos realizados.

Serão admitidos lançamentos de até 05 procedimentos realizados.

Quando ocorrerem novas cirurgias, em atos anestésicos diferentes, deverá ser solicitada nova
AIH.

Cirurgia Ortopédica/Traumatológica: permite o lançamento de apenas 01 procedimento por


segmento (Bacia, Coluna e Membros) no campo procedimentos especiais. Em havendo outros
procedimentos/atos deverá ser feito o lançamento no campo serviços profissionais.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 24


Quando for necessária a intervenção concomitante nos membros superiores e/ou inferiores
deve ser cobrado o procedimento de maior valor em cada membro (Direito e Esquerdo), no
campo procedimentos especiais. Havendo outros procedimentos/atos, deverá ser feito
somente o lançamento no campo serviços profissionais, conforme exemplos:

1° EXEMPLO: Foram realizadas reduções cirúrgicas de fratura de úmero e cúbito direito e


cúbito esquerdo. Emitir Laudo para Emissão de AIH com código de politraumatizado
(39.000.00.1). Na AIH deverá ser lançado no campo Procedimentos Especiais:

1ª linha - redução cirúrgica de fratura de úmero D

2ª linha - redução cirúrgica da fratura do cúbito E.

A redução do cúbito direito será lançada no campo serviços profissionais.

2° EXEMPLO: Paciente com fratura de rádio e tíbia direita e fêmur esquerdo. Emitir Laudo
para Emissão de AIH com código de politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH deverá ser
lançado no campo Procedimentos Especiais:

1ª linha - redução cirúrgica de fratura de fêmur E;

2ª linha - redução cirúrgica da fratura da tíbia D;

3ª linha - redução cirúrgica da fratura do rádio D.

Os únicos procedimentos clínicos aceitos para cobrança em AIH de Politraumatizado são:


Traumatismo Crânio-encefálico e Concussão Cerebral.

Cirurgia - somente será admitida a cobrança de um procedimento por especialidade cirúrgica,


exceto em ortopedia.

Os procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes politraumatizados devem ser agrupados


conforme os códigos de cirurgia e odontologia, abaixo:

Inicio do Inicio do
Descrição Descrição
Código Código
31 Cirurgia urológica 38 Cirurgia plástica
Cirurgia do Sistema Linfático e Cirurgia ortopédica e
32 39
Vasos traumatológica
Cirurgia gastroenterológica e
33 40 Neurocirurgia
órgãos anexos
34 Cirurgia ginecológica 41 Cirurgia endocrinológica
35 Cirurgia obstétrica 42 Cirurgia do tórax
36 Cirurgia oftalmológica 44 Cirurgia odontológica
37 Cirurgia otorrinolaringológica 48 Cirurgia Cardiovascular

No Campo Procedimentos Especiais, os procedimentos têm precedência sobre os atos, na


ordem de registro, mesmo que estes sejam de maior valor e tenham sido autorizados ou
realizados anteriormente.

EXEMPLO:

1°- Traumatismo Cranioencefálico;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 25


2°- Tomografia computadorizada de crânio e coluna.

Os procedimentos que na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS constarem com "Serviços


Hospitalares, Serviços Profissionais e SADT" zerados (00), não podem ser lançados no
Campo Procedimentos Especiais. A cobrança dos atos médicos deverá ser lançada no Campo
Serviços Profissionais.

EXEMPLO: Procedimentos dos Grupos:

45.100.01.2 Endoscopias: Biópsias, Excisão, C. Estranho ou Diagnóstica.


45.100.02.0 Punções, Biopsias, Esvaziamentos.
45.100.03.9 Tratamento Conservador de Fratura
Procedimentos Diversos Os seguintes procedimentos: 31001041, 31001068,
31003087, 31006060, 31006086, 31006094, 31010105, 32001037, 32015046,
45.100.04.7 33001111, 33003033, 33005036, 33007039, 33025070, 34002014, 34002022,
34004033, 38006014, 38008017, 38011018, 38014017, 39001180, 39025136,
42007070, 44004044 e 44021038.

Exemplo de como devem ser cobrados os procedimentos realizados em politraumatizados:

No caso do paciente ser submetido a diversos procedimentos em especialidades diferentes.

1° EXEMPLO: Foram realizados esplenectomia, colostomia, redução cirúrgica de fratura de


úmero E, e amputação de dedo da mão D. Emitir Laudo para Emissão de AIH com código de
politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH deverá ser lançado no campo Procedimentos
Especiais:

1ª linha - Colostomia (código);

2ª linha - redução cirúrgica de fratura de úmero E (código)

3ª linha - amputação de dedo da mão D (código).

2° EXEMPLO: Foram realizadas reduções cirúrgicas de fratura de rádio D., tíbia e fêmur E.,
mais esplenectomia e colostomia. Emitir Laudo para Emissão de AIH com código de
politraumatizado (39.000.00.1). Na AIH deverá ser lançado no campo Procedimentos
Especiais:

1ª linha - Colostomia (código);

2ª linha - redução cirúrgica da fratura do fêmur E (código);

3ª linha - redução cirúrgica da fratura do rádio D. (código).

Observação: Na ocorrência de outros procedimentos, que não sejam passíveis de autorização


como tal, apenas os serviços profissionais poderão ser cobrados no Campo Serviços
Profissionais.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 26


Os componentes Serviços Hospitalares serão remunerados em percentual decrescente de
valores, na ordem que forem lançados no Campo Procedimentos Especiais, conforme tabela
abaixo:

1° procedimento 100% 2° procedimento 100% 5° procedimento 50%


3° procedimento 75% 4° procedimento 75%

Observação:

1 - Os componentes Serviços Profissionais (S.P) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e


Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os Procedimentos
Médicos lançados no Campo Procedimentos Especiais.

2 – Deverá ser emitida nova AIH, quando realizados mais de 5 procedimentos no campo
procedimentos especiais.

No caso do paciente ser submetido a mais de um procedimento dentro de uma mesma


especialidade EXCETO ORTOPEDIA, será solicitado somente o procedimento de maior valor,
não caracterizando cobrança de POLITRAUMATIZADO:

EXEMPLO: Paciente com rotura de baço e lesão de cólon, em que foram realizados 2
procedimentos: esplenectomia e colostomia. Solicitar a AIH com o código do procedimento de
maior valor que, neste caso específico, é a colostomia, lançando a esplenectomia no campo
serviços profissionais.

5.7.4.3 CIRURGIA MÚLTIPLA

Considera-se cirurgia múltipla o procedimento realizado por equipes distintas ou pela mesma
equipe, em incisões e regiões anatômicas diferentes, no mesmo ato anestésico, para
solucionar patologias distintas.

Deverá ser lançado na AIH, como procedimento solicitado e procedimento realizado o código
31.000.00-2.

No campo procedimentos especiais deverão ser lançados, em ordem decrescente de


complexidade e valores, os procedimentos realizados.

Serão admitidos até 05 procedimentos realizados na mesma AIH.

Quando ocorrerem novas cirurgias, de emergência, em atos anestésicos diferentes, inclusive


em reoperações, o médico assistente deverá solicitar nova AIH.

Cirurgia bilateral não é considerada cirurgia múltipla; tem código específico na Tabela de
Procedimentos do SIH/SUS.
EXEMPLO: Ooforectomia uni ou bilateral - 34.001.05.0

Nos casos em que não existe código específico na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS,
exemplo: Mastectomia bilateral, os atos médicos poderão ser cobrados no Campo Serviços
Profissionais, lançando o código constante da tabela duas vezes - 42.004.07.1. Não haverá a
agregação de valores ao procedimento realizado. Os pontos lançados entrarão no rateio do
corpo clínico.

Não é permitida a cobrança de Transplante Renal Receptor como Cirurgia Múltipla.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 27


A Portaria MPAS/SSM nº 116, de 13 de dezembro de 1979, conceitua Laparotomia
Exploradora como uma cirurgia em que, após incisão ampla e exploração abdominal
completa, não foi possível estabelecer um diagnóstico preciso. E esse conceito até hoje não foi
modificado.

Exemplos de como devem ser cobrados os procedimentos realizados em cirurgia múltipla:

1° EXEMPLO: Colecistectomia mais Herniorrafia Inguinal. A AIH deverá ser emitida com o
procedimento 31.000.00.2 e os dois procedimentos deverão ser cobrados no Campo
Procedimentos Especiais, desde que devidamente solicitados e autorizados no Laudo de
Solicitação de AIH.

Os componentes Serviços Hospitalares serão remunerados em percentual decrescente de


valores, na ordem que forem lançados no Campo Procedimentos Especiais, conforme tabela
abaixo:

1° procedimento 100% 3° procedimento 75% 5° procedimento 50%


2° procedimento 75% 4° procedimento 60%

Observação: Os componentes Serviços Profissionais (S.P) e Serviços Auxiliares de


Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os
lançamentos.

Deverá ser emitida nova AIH quando realizados mais de 5 procedimentos no campo
procedimentos especiais.

No caso do paciente ser submetido a mais de um procedimento pela mesma via de acesso, no
mesmo ato anestésico - será solicitado somente o procedimento de maio valor, não
caracterizando cobrança de CIRURGIA MÚLTIPLA.

EXEMPLO: Se forem realizadas Vagotomia Super Seletiva e Colecistectomia, num mesmo


tempo operatório, a AIH deverá ser emitida com o código do procedimento de maior valor. No
Campo Serviços Profissionais deverão ser lançados os códigos correspondentes a todos os
atos médicos realizados.

5.7.4.4 TRATAMENTO DE AIDS

Este procedimento somente será autorizado para hospitais previamente habilitados.


Na internação de pacientes com AIDS, deverão ser lançados na AIH como procedimento
solicitado e realizado o código 70.000.00.0.

No campo procedimentos especiais deverão ser lançados em ordem decrescente de


complexidade e valores, até 04 procedimentos médicos realizados, constantes na Tabela para
tratamento da AIDS, cujos grupos são:

Código Procedimento /
Grupo Diagnósticos
Descrição
70300011- Afecções do Tratamento dos casos de síndrome
70.100.01.2 Sistema Nervoso - AIDS neurológica indiferenciada;
(Pediatria) Toxoplasmose cerebral;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 28


Código Procedimento /
Grupo Diagnósticos
Descrição
70500010 - Afecções do Meningite criptococcica;
Sistema Nervoso – AIDS
(Clínica Medica) Linfoma;
Neuropatia periférica.
70300020- Afecções do
Sistema Respiratório - AIDS Tratamento dos casos de Pneumonia
(Pediatria) por P. Carinii;
70.100.02.0
70500029 - Afecções do Tuberculose Pulmonar;
Sistema Respiratório - AIDS Pneumonia intersticial indiferenciada.
(Clínica Médica)

Tratamento de casos de Tuberculose


disseminada;
70300038- Afecções
Disseminadas - AIDS Outras micobacterioses
(Pediatria) disseminadas;
70.100.03.9
70500037 - Afecções Histoplasmose;
Disseminadas- AIDS (Clinica Salmonela septicêmica;
Médica)
Sarcoma de Kaposi;
Linfomas não Hodgkin.

70300046- Afecções do Tratamento dos casos de


Aparelho Digestivo - AIDS citomegalovirus esofagiano;
(Pediatria) Herpes simples esofagiano;
70.100.04.7
70500045 - Afecções do Cândida sp esofagiana;
Aparelho Digestivo- AIDS Síndrome diarréica;
(Clinica Médica)
Colites, lesões ano retais.

Os componentes Serviços Hospitalares (SH) serão remunerados em percentual decrescente


de complexidade e valores, conforme tabela a seguir:

1° procedimento 100% 3° procedimento 75%


2° procedimento 100% 4° procedimento 75%

Observação: Os componentes Serviços Profissionais (SP) e Serviços Auxiliares de


Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os
procedimentos lançados no Campo Médico Auditor.

A cobrança da AIH deverá ser apresentada nas especialidades Clínica Médica ou Pediatria,
conforme o caso.

5.7.4.5 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COMPONENTES ESPECIAIS E DIÁRIAS.

5.7.4.5.1 DIÁRIAS DE UTI/ CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL

Se durante a internação hospitalar houver necessidade do paciente se internar na Unidade de


Tratamento Intensivo – UTI a solicitação deverá ser mediante o preenchimento do Laudo

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 29


Médico para Solicitação de Procedimentos Especiais, com a devida autorização pelo Diretor
Geral, Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste.

As Unidades de Tratamento Intensivo, de acordo com a incorporação de tecnologia,


especialização de recursos humanos e adequação da área física são classificadas como: TIPO
I, TIPO II E TIPO III.

UTI TIPO I - Campo Médico Auditor

São as cadastradas de acordo com a IN/INAMPS 01/91.

As diárias de UTI apresentam dois valores: um para os 03 primeiros dias e outro para os dias
subseqüentes.

O laudo médico solicitando internação em UTI é autorizado pelo Diretor Geral ou Diretor
Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste, e permitirá até 03 dias de permanência.

Para cobrança de mais de 03 diárias será necessária justificativa do Médico Assistente no


verso do laudo médico para autorização do Diretor Geral ou Diretor Clínico ou do Gestor do
SUS, a critério deste.

O limite máximo para cobrança de UTI é de 59 diárias por AIH. Caso seja necessária maior
permanência deve-se solicitar emissão de nova AIH.

UTI TIPOS II E III - ESPECIALIZADAS - Campo Serviços Profissionais

O lançamento deverá ser efetuado no Campo Serviços Profissionais da AIH, utilizando-se de


uma a três linhas, conforme abaixo discriminado:

Tipo
CNPJ/C
Tipo Ato Profissional de Quant. Ato Data do Ato
PF
Ato
Preencher códigos Preencher com o No. de Em caso de UTI
CNPJ da de UTI diárias utilizadas no mês Neo-Natal
18 21
unidade especializada inicial, anterior e alta, preencher com 6
conforme tabela conforme o caso dígitos:

1º Dígito à esquerda Os quadro dígitos seguintes Sexto dígito


1 - se alta da UTI
Número de meses da
2 - se óbito na UTI PESO AO NASCER
gestação
3 - se transferência para outra UTI

Exemplo com alta da UTI, com peso de nascimento de 2.850 gramas e nove meses de
gestação: 1-2850-9

No valor das diárias de UTI estão incluídas as utilizações de toda a aparelhagem própria da
UTI, equipes técnicas e exames sob monitoração.

Não será permitida a cobrança de diárias de UTI em Epilepsia I e II, Transplante de Fígado,
Coração, Pulmão, Medula Óssea, Pâncreas, Rim e Pâncreas, Retransplante, Psiquiatria,
Psiquiatria Hospital-Dia, Pacientes sob Cuidados Prolongados, Tratamento Ortodôntico em

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 30


Lesões Lábio-Palatais, Implante Osteointegrado Extra Oral, Cirurgia do Ouvido IV,
Atendimento Inicial de Grande Queimado, Grande Queimado – Hospital Geral, Pequeno e
Médio Queimado em Hospital Geral.

Nas AIH de Transplante Renal e Retransplante de Rim receptor, poderão ser cobrados os
valores referentes à Diária de UTI, Diária de Acompanhante, Hemoterapia, Ciclosporina,
Dosagem de Ciclosporina, Hortenses, Próteses, Materiais Especiais e demais procedimentos
especiais (conforme PT SAS/MS nº 294/99).

A diária de UTI do dia da alta só será paga em caso de óbito, transferência, reoperação e nos
procedimentos dos grupos:

Código Especificação Código Especificação


Transtornos Cardíacos do Rítmo de
76.100.09.0 Insuficiência Respiratória 77.100.05.0
Condução
77.100.06.9 Emergência Hipertensiva 77.100.08.5 Angina Instável
Intoxicações Exógenas e
81.100.08.6 Epilepsia 89.100.01.8
Envenenamentos
Acidentes por Agentes Químicos,
82.100.03.9 Diabetes 90.100.01.8
Físicos, Mecânicos e Biológicos.

As diárias de UTI não são computadas para fins de contagem de permanência a maior.

O laudo de solicitação de internação em UTI deverá estar arquivado juntamente com a


respectiva AIH.

A unidade intermediária (observação) não será considerada como UTI.

O limite máximo para cobrança de UTI I, II e III e Cuidados Intermediários é de 59 diárias por
AIH. Após esse limite, havendo necessidade deverá ser solicitada nova AIH.

UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL

É A Unidade destinada ao atendimento do Recém Nascido nas seguintes situações:

Após alta da UTI e necessite de observação nas primeiras 24 horas


Com desconforto respiratório leve que não necessite de assistência ventilatória
mecânica
Necessite de venóclise para infusão de glicose, eletrólitos, antibióticos e alimentação
parenteral em transição.
Fototerapia com níveis de bilirrubinas próximos aos níveis de exsanguineotransfusão
Necessite realizar exsanguineotransfusão
Com peso superior a 1500g e inferior a 2000g que necessite de observação nas
primeiras 72 horas.
Submetido a cirurgia de médio porte, estável.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 31


As diárias de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal são lançadas no campo serviços
profissionais da AIH da seguinte forma:

Tipo de Data do
Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Quant. Ato
Ato Ato
Preencher com o No. de
Preencher códigos Preencher
CNPJ da diárias utilizadas no mês
20 dos procedimentos 34 com 6
unidade inicial, anterior e alta,
conf. Tabela dígitos
conforme o caso

Os quadro dígitos
1º Dígito à esquerda Sexto dígito
seguintes
4 se alta da Unidade de Cuidados Intermediários
Neonatal
Número de meses
5 se óbito na Unidade de Cuidados PESO AO NASCER
da gestação
Intermediários Neonatal
6 se transferência para outra UTI

O limite de diárias de cuidados intermediários neonatal é de 59 por AIH.

A AIH será rejeitada se o número de diária lançada no campo quantidade de ato ultrapassar
100% da taxa de ocupação da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal.

5.7.4.5.2 DIÁRIA DE ACOMPANHANTE

A cada paciente será permitido apenas um acompanhante.

É permitida a presença de acompanhante para maiores de 60 anos e em menores de 18 anos,


sem restrições e, em casos especiais, até 21 anos, conforme estabelecido no Estatuto da
Criança e do Adolescente e a Portaria GM/MS nº 280/1999.

É permitida Diária de Acompanhante para maiores de 21 anos, nos casos em que o quadro
clínico justifique.

A diária de acompanhante prevê acomodação adequada e o fornecimento das principais


refeições, sendo que a diária com pernoite inclui o fornecimento de 02 refeições, assim como
de cama ao acompanhante. Já a diária sem pernoite inclui o fornecimento de uma refeição,
assim como de uma poltrona ou cadeira ao acompanhante.

O Diretor Geral, Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste, deverá autorizar previamente
a diária de acompanhante.

A diária de Acompanhante para Idoso devera ser registrada no Campo Serviços Profissionais
da AIH, conforme quadro abaixo:

Ato Tipo
Tipo CNPJ Descrição
Profissional de Ato
CNPJ Diária de Acompanhante para paciente idoso c/
20 99.080.01.0 34
HOSP. pernoite
CNPJ Diária de Acompanhante para paciente idoso s/
20 99.081.01.6 34
HOSP. pernoite

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 32


Diária de Acompanhante para menores de 18, e em casos especiais (até 21 anos conforme
estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente e Portaria GM/MS nº 280/1999 e
maiores de 21 anos, nos casos em que o quadro clínico justifique), serão registradas no
campo Procedimentos Especiais/Medico Auditor da AIH do Paciente.

5.7.4.5.3 DIÁLISE PERITONEAL E HEMODIÁLISE

A cobrança de Hemodiálise e Diálise Peritoneal será permitida em casos de Insuficiência


Renal Aguda, em pacientes internados por essa situação clínica ou que apresentem como
complicação de outra patologia de base.

O código CID de Insuficiência Renal, conforme o caso, deverá ser lançado no campo
Diagnóstico Principal ou no do Diagnóstico Secundário.

Somente será permitida a cobrança de, no máximo, 15 sessões de Diálise Peritoneal ou


Hemodiálise por AIH.

A realização do procedimento dialítico em Unidade de Terapia Intensiva só poderá ocorrer


quando a situação clínica do paciente exigir sua permanência nessa Unidade. Dentro do limite
estabelecido no item anterior será permitida a cobrança de uma sessão/dia de Hemodiálise ou
Diálise Peritoneal.

A cobrança deverá ser efetuada no campo Serviços Profissionais, a partir da competência


outubro/2002 necessitando haver autorização do Diretor Clínico ou do Órgão Gestor, a critério
deste,devendo ser lançado da seguinte forma:

Ato Tipo
Tipo CNPJ/CPF Descrição Quant.
Profissional Ato
CNPJ Hemodiálise para Pacientes
37 99042010 47 15
Estabelecimento Renais Agudos
CNPJ Diálise Peritoneal para Pacientes
37 99042029 47 15
Estabelecimento Renais Agudos
CNPJ
37 99042037 Hemoperfusão 47 15
Estabelecimento
CNPJ
37 99042045 Ultrafiltração Contínua 47 15
Estabelecimento
CNPJ
37 99042053 Hemodiálise Contínua 47 15
Estabelecimento
CNPJ
37 99042061 Hemofiltração Contínua 47 15
Estabelecimento
CNPJ
37 99042070 Hediafiltração Contínua 47 15
Estabelecimento
CNPJ
37 99042088 Hemofiltração 47 15
Estabelecimento
CNPJ
37 99042096 Diálise Peritoneal Continua 47 15
Estabelecimento

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 33


5.7.4.5.4 TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS

O exame Tomografia Computadorizada de Crânio e Coluna poderá ser cobrado utilizando-se


os códigos da Tabela SIH/SUS: 97.013.01.3 (um exame) ou 97.013.02.1 (dois exames). Não é
permitida a cobrança dos dois códigos na mesma AIH.

As Tomografias de Crânio e Coluna em serviços credenciados para Alta Complexidade em


Neurocirurgia são limitados em 03 por AIH. Os demais exames tomográficos deverão ser
cobrados uma única vez.

A cobrança deverá ser efetuada da seguinte forma:

Lançar no campo Procedimentos Especiais quando se tratar de hospitais não credenciados em


alta Complexidade em Neurocirurgia.

Lançar no campo Serviços Profissionais quando ser tratar de hospitais credenciados em Alta
Complexidade em Neurocirurgia.

Em ambos os casos são necessários a autorização do Diretor Geral, Diretor Clínico ou do


órgão Gestor, a critério deste.
Os exames, quando realizados em paciente internado deverão ser, obrigatoriamente, cobrados
através de AIH, não podendo ser autorizados e cobrados através do SIA/SUS (Sistema de
Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde).

5.7.4.5.5 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

O exame Ressonância Magnética de Crânio poderá ser lançado quando realizado em Serviço
credenciado em Alta Complexidade de Neurocirurgia poderá ser cobrado utilizando-se o
código da Tabela SIH/SUS: 97.221.00.7, com limite de 03 por AIH.

O exame Ressonância Magnética de Coluna Cervical, Torácica ou Lombo-Sacra, realizado em


Serviço credenciado em Alta Complexidade de Neurocirurgia, poderá ser cobrado utilizando-se
o código da Tabela SIH/SUS: 97.222.00.3, com limite de 02 por AIH.

O procedimento 97.019.00-3 – Ressonância Magnética, está limitado a um procedimento por


AIH, devendo ser cobrado no campo procedimentos especiais e somente poderá ser realizado
nas seguintes patologias/procedimentos: Afecções do Sistema Nervoso – AIDS (70.500.01-0 e
70.300.01-1); Doenças Heredo-generativas (81.500.12-0); Doenças Neuromusculares
hereditárias (81.500.13-0); Esclerose (81.500.04-1); epilepsias (81.500.07-6 e 81.300.04-2);
Processos Toxi-infecciosos do cérebro e medula (81.500.14-9 e 81.300.14-0); e AVC
(81.500.10-6).

O procedimento 97.020.00-1 - Colangioressonância Magnética está limitado a um


procedimento por AIH, devendo ser cobrado no campo procedimentos especiais e somente
poderá ser realizado na avaliação dos tumores de vias biliares (85.300.83-7 e 85.500.87-9).

Os exames, quando realizados em paciente internado deverão ser, obrigatoriamente, cobrados


através de AIH, não podendo ser autorizados e cobrados através do SIA/SUS (Sistema de
Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde).

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 34


5.7.4.5.6 FATORES DE COAGULAÇÃO

Estão autorizados somente nos casos cirúrgicos e/ou traumatismos graves, em hemofílicos A
e B. No campo diagnóstico principal deve constar obrigatoriamente o código CID da patologia
que determinou a internação ou agudizou o quadro e no campo diagnóstico secundário lançar
o código correspondente a Deficiência de Fator VIII ou Fator IX.

Em casos de hemofilia, poderão ser utilizados os fatores de coagulação fator VIII e IX ou


complexo deste. Após prévia autorização do Diretor Geral ou Diretor Clínico ou do Órgão
Gestor, a critério deste, estes medicamentos poderão ser cobrados no Campo Procedimentos
Especiais, com exceção do crioprecipitado fator VIII que deverá ser cobrado no campo
Serviços Profissionais, conforme Portaria do Ministério da Saúde 105 de 30/07/91 e RDC
ANVISA 23/02, 24/01/2002 que aprova regulamento técnico para indicação:

Repor fibrinogênio em pacientes com hemorragia e déficits isolados congênitos ou


adquiridos de fibrinogênio, quando não se dispuser do concentrado de fibrinogênio
industrial;
Repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intravascular disseminada – CIVD e
graves hipofibrinogenemias;
Repor Fator XIII em pacientes com hemorragias por déficits deste fator, só quando não
se dispuser do concentrado de Fator XIII industrial;
Repor Fator de von Willebrand em pacientes portadores da doença de von Willebrand
que não têm indicação de DDAVP ou não respondem ao uso do DDA VP, apenas
quando não se dispuser de concentrados de fator de von Willebrand ou de
concentrados de Fator VIII ricos em multímeros de von willebrand;
Compor a fórmula da cola de fibrina autóloga para uso tópico.

EXEMPLO: Diagnóstico principal - fratura de rádio.

Diagnóstico secundário - Deficiência fator VIII.

5.7.4.5.7 NUTRIÇÃO PARENTERAL

Só será admitida a realização de suporte nutricional em pacientes que estejam em regime de


internação.

A indicação e a manutenção do paciente com suporte nutricional deverá ser previamente


autorizada pelo Diretor Geral, Diretor Clínico do Hospital, ou Órgão Gestor, a critério deste, de
acordo com programa elaborado pelo responsável do suporte nutricional.

A nutrição parenteral deverá ser cobrada, lançando-se o código correspondente no Campo


Procedimentos Especiais, dentro do limite de apenas uma (01) nutrição para cada dia de
internação, até no máximo de 90 por AIH.

A renovação deverá ser solicitada a cada três dias.

Os códigos de Nutrição Parenteral estão relacionados em tabela própria havendo um código


para clínica médica e outro para clínica pediátrica.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 35


5.7.4.5.7.1 NUTRIÇÃO ENTERAL

Só será admitida a realização de suporte enteral por serviços habilitados pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Somente Unidades previamente habilitadas pela SAS/MS
poderão efetuar cobrança da nutrição enteral.

A indicação e a manutenção do suporte enteral será preferencialmente para pacientes


distróficos, portadores de disfunções orgânicas, infecções, doenças oncológicas, cirúrgicas,
transplantados e RN de baixo peso.

A cobrança da nutrição enteral se dará mediante lançamento no campo serviços profissionais


da seguinte forma:

ATO TIPO
TIPO CNPJ QUANT. ATO
PROFISSIONAL ATO
26 – Pessoa 98.300.01-6 ou Qte. utilizada, sendo o limite de
CNPJ 38
Jurídica 98.500.01-5 31 diárias.

5.7.4.5.8 CICLOSPORINA

O medicamento Ciclosporina injetável e Solução Oral, será pago somente nos procedimentos
Transplante Renal, Intercorrência Pós Transplante Rim, Fígado, Pulmão, Coração e Medula
Óssea e Transplante de Medula Óssea. Nos demais transplantes de órgãos o valor deste
medicamento está incluído no Componente “Serviço Hospitalar".

O limite máximo de utilização de Ciclosporina por AIH é de:

Ciclosporina injetável 10 caixas (cada caixa c/ 10 ampolas de1ml) ou

Ciclosporina Solução Oral 05 frascos (cada frasco c/ 100 ml.).

5.7.4.5.9 ESTUDOS HEMODINÂMICOS, ARTERIOGRAFIA E NEURORADIOLOGIA E


RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Quando um desses exames for necessário por intercorrência da patologia que motivou a
internação, deverá ser justificado pelo médico assistente, autorizado pelo Diretor Geral, Diretor
Clínico ou pelo Gestor do SUS, a critério deste.

Em qualquer outra circunstância, esses exames deverão ser realizados ambulatorialmente.

O limite de cobrança de cada procedimento está definido no Anexo II da Tabela de


Procedimentos do SIH/SUS e portarias especificas.

Portaria SAS/MS nº 216/2004 altera a redação dos procedimentos especiais a seguir descritos,
e desvincula os honorários dos profissionais responsáveis pela sua execução, dos
componentes Serviços Profissionais - SP das AIH dos procedimentos compatíveis.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 36


CÓDIGO DESCRIÇÃO ATUAL
97.001.05-8 Cateterismo Cardíaco Pediátrico
97.004.05-7 Cateterismo Cardíaco

Será necessário o registro desses procedimentos no campo Serviços Profissionais da AIH


para pagamento dos honorários profissionais e no campo Médicos Auditor (Procedimentos
Especais) para remuneração do componente SH – Serviço Hospitalar.

No campo Serviços Profissionais deverão ser registrados da seqüente forma:

Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Tipo Ato Quant.


44 CPF Médico 97.001.05-8 ou 97.004.05-7 53 01
46 CNPJ 97.001.05-8 ou 97.004.05-7 53 01

Incluídos na tabela do SIH/SUS os procedimentos especiais a seguir especificados (PT


SAS/MS nº 210 Anexos III, e PT SAS/MS nº 214 e 215/04) deverão ser cobrados no campo
Medico Auditor, EXCETO os procedimentos de Cintilografia.
Código/Descrição
97.021.00-8 - Cateterismo de Veia Central por Punção
97.022.00-4 - Cateterismo por Flebotomia ou Arteriotomia
97.023.00-0 - Acesso para Hemodiálise com Implante de Cateter de Duplo Lúmen na IRA
97.024.00-7 – Colocação de Balão Intraaórtico
97.025.00-3 – Instalação de Cateter de Termodiluição
97.026.00-0 - Ultra-sonografia Doppler colorido de vasos (até 3 vasos)
97.027.00-6 – Ecocardiografia Bi-Dimensional com ou sem Doppler
97.028.00-2 - Ecocardiografia de Estresse
97.029.00-9 - Ecocardiografia Transesofágica
97.030.00-7 - Ecocardiografia Transesofágica Transoperatório
97.031.00-3 - Arteriografia para Investigação Hemorragia Cerebral
97.032.00-0 - Arteriografia para Investigação Isquemia Cerebral
97.033.00-6 - Arteriografia para Investigação da Doença Aterosclerótica Aorto Ilíaca e Distal
97.034.00-2 – Cintilografia do miocárdio/necrose (mínimo 3 projeções)
97.035.00-9 - Cintilografia sincronizada Câmaras Cardíacas –repouso (ventriculografia)
97.036.00-5 – Cintilografia para Quantificação de "shunt" extracardíaco
97.037.00-0 - Cintilografia para Avaliação de fluxo sangüíneo das extremidades
97.038.00-8 - Cintilografia sincronizada câmaras cardíacas – esforço
97.039.00-4 - Cintilografia do Miocárdio/Perfusão – estresse (mínimo 03 projeções)
97.040.00-2 - Cintilografia do Miocárdio/Perfusão – repouso (mínimo 03 projeções)
99.051.00-1 – Instalação de cateter de Tenckhoff ou similar de longa permanência na IRA
97.041.00-9 – Troca de Cateter de Duplo Lúmen na IRA

Ecocardiografia de Estresse – código 97.028.00-2, as principais indicações para realização


deste procedimento em portadores de doença cardiovascular, estão especificadas na portaria
SAS/MS nº 215 de 15 de junho de 2004.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 37


Procedimentos Especiais de Cintilografia deverão ser registrados no campo Serviços
Profissionais das AIH dos procedimentos compatíveis, da seguinte forma:

Tipo
Tipo CNPJ Ato Profissional Quant.
Ato
97.034.00-2 ou 97.035.00-9 ou
CNPJ (SADT 97.036.00-5 ou 97.037.00-0 ou
47 54 01
Cardiovascular Próprio) 97.038.00-8 ou 97.039.00-4 ou
97.040.00-2.
97.034.00-2 ou 97.035.00-9 ou
CNPJ (SADT 97.036.00-5 ou 97.0037.00-0 ou
48 54 01
Cardiovascular Terceiro) 97.038.00-8 ou 97.039.00-4 ou
97.040.00-2.
Portaria SAS/MS nº 218/2004 relaciona os procedimentos especiais excludentes entre si.

As Portarias SAS/MS nº 214, 215 e 218/2004, apresentam compatibilidade de procedimentos


especiais X procedimentos.

5.7.4.5.10 PERMANÊNCIA A MAIOR

Poderá ser cobrada nos casos em que o período de internação do paciente ultrapassar o
dobro da permanência prevista na Tabela de Procedimentos. Neste caso o 3º segmento do
código de permanência à maior, será o quantitativo de dias que o paciente permaneceu
internado além do dobro de dias previstos na Tabela.

Formula para calcular a Permanência a Maior: PM = Di – (Pm X 2) – DiUTI

PM = Permanência à maior

Di = Dias de internação

Pm = Permanência média prevista na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS

DiUTI = Diárias de UTI

Não será permitida a cobrança de Permanência a Maior quando o procedimento for:

Biópsias Internação em Psiquiatria


Busca Ativa de Doador de Órgão Internação para Tratamentos Radioterápico
e/ou Quimioterápico
Transplante de Coração e Fígado, Medula Punções
Óssea, Simultâneo, Pâncreas e Rim
Cuidados Prolongados Transplante e Retransplante de Pulmão
Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento Tratamentos em Hospital Dia
Epilepsia I e II Tratamento em Reabilitação
Intercorrências Pós Transplante UTI
Internação Domiciliar Biópsia Endomiocárdica
Coronarioplastia

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 38


Nos casos de Cirurgia Múltipla, Politraumatizado, Tratamento da AIDS (exceção),
Procedimentos Seqüenciais Neurocirurgia, Seqüenciais de Coluna em Ortopedia Cirurgia
Plástica corretiva pós Gastroplastia e Cirurgia Múltipla em Lesões Lábio Palatais, para fins de
cálculo de permanência usa-se, como parâmetro, a permanência do procedimento de maior
tempo, lançado no campo Procedimentos Especiais.

Os códigos de Permanência a Maior serão utilizados para adultos, crianças.

A cobrança de SADT e Serviços Profissionais devem ser lançadas normalmente na AIH.

O Diretor Geral, Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste, deverá autorizar,
previamente, a Permanência a Maior no Laudo Médico para Procedimentos Especiais.

5.7.4.5.11 QUIMIOTERAPIA / RADIOTERAPIA

A quimioterapia deverá ser realizada em regime ambulatorial. Quando não houver


possibilidade de sua realização em regime ambulatorial, a internação será autorizada, após
justificativa técnica do médico assistente. Esses procedimentos somente poderão ser
autorizados pelo gestor, ou a critério deste, para serem realizados em hospitais previamente
acreditados para alta complexidade em câncer.

Durante a internação do paciente para tratamento oncológico, será mantido o pagamento da


quimioterapia por meio de APAC à exceção do grupo 79.100.16.3 – Tratamento
Quimioterápico de Tumores Malignos onde os valores da quimioterapia estão incluídos nos
serviços hospitalares. (79.700.85-3 e 79.700.86-1)

Os procedimentos 85.300.82.9 e 85.500.83.6 - Internação para radioterapia externa


(Cobaltoterapia ou Acelerador Linear) poderão ser utilizados por hospitais credenciados ou
não para alta complexidade – proc. radioterápico deve ser cobrado via APAC.

A validade da AIH para internação deste procedimento será de 30 dias/mês. O quantitativo de


diárias utilizadas no mês deverá ser lançado na primeira linha do campo serviços profissionais,
para fins de pagamento.

Os procedimentos 85.300.83.7 e 85.500.87.9 - Intercorrências Clínicas de Pacientes


Oncológicos, poderão ser utilizados por hospitais credenciados ou não para alta complexidade,
devendo ser lançado como CID principal a neoplasia e como CID secundário o da patologia
que gerou a internação.

5.7.4.5.12 EXOSANGÜINEOTRANSFUSÃO

Poderá ser realizada em casos de icterícia neonatal ou sepsis em pediatria, após autorização
do Diretor Clínico ou Gestor, a critério deste, e será cobrada no Campo Procedimentos
Especiais da AIH, com código específico correspondente ao número de atos realizados, no
máximo de cinco, utilizando os códigos a seguir conforme quantidade:

Quantidade Código do Procedimento Quantidade Código do Procedimento


1 99.060.01.9 4 99.060.04.3
2 99.060.02.7 5 99.060.05.1
3 99.060.03.5

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 39


O valor pago para exosanguineotransfusão é correspondente aos atos profissionais do
procedimento. Os valores dos módulos pré transfusional e transfusional devem ser lançados
no Campo Serviços Profissionais.

O pagamento da Exosanguineotransfusão é efetuado diretamente ao hospital, portanto não


cabe cobrança para pessoa física no campo Serviços Profissionais.

5.7.4.5.13 ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NATO: Diária de Recém-Nato

Se após a alta da mãe houver necessidade de assistência hospitalar ao RN com icterícia


fisiológica, potencialmente infectado ou filho de mãe diabética, deverá ser solicitada a diária de
RN e lançada na AIH da mãe.

Somente será concedida a diária de RN 48 horas após o nascimento.

É obrigatório lançar na AIH da mãe no campo diagnóstico secundário a CID-10 de (icterícia


fisiológica, potencialmente infectada ou filho de mãe diabética).

Códigos (CID) que devem ser usados:

P59. 9 RN com Icterícia P39. 9 RN Potencialmente P70. 1 RN de Mãe


Fisiológica Infectado Diabética

A data da alta a ser lançada na AIH será a da alta do RN.

Em casos de necessidade de internação em UTI, Cirurgia Imediata e/ou outras patologias, que
não as citadas no item E.13.1., que necessitem de assistência hospitalar, a Unidade solicitará
AIH para o RN, a partir da data em que houver a indicação.

Em caso de alta da mãe e necessidade de continuidade de internação do recém nascido


deverá ser aberta AIH para o recém nascido, devendo constar o número da AIH da mãe no
campo AIH anterior e no campo AIH posterior da AIH da mãe o número da AIH do recém
nascido.

O primeiro atendimento do pediatra no berçário, não entra no rateio de pontos e deverá ser
cobrado no código 95.004.01-7, sendo permitido até duas consultas por AIH no caso de Parto
Gemelar. Este procedimento é exclusivo para os médicos especialistas em
pediatria/neonatologia.

5.7.4.5.14 CIRURGIA MÚLTIPLA - PACIENTES COM LESÕES LÁBIO-PALATAIS

A cobrança de Cirurgia Múltipla em pacientes com lesões lábio palatais, será permitida
somente por hospitais previamente autorizados. Este procedimento será solicitado com a
finalidade de complementar a correção da lesão. Para a caracterização do procedimento como
cirurgia múltipla em pacientes com lesões lábio palatais deverá ser lançado no Campo
Procedimentos Especiais, pelo menos, um dos procedimentos do Grupo abaixo relacionados:

Grupo Descrição Grupo Descrição


33.101.05.1 Cirurgia da boca e face V 33.101.06.0 Cirurgia da Boca e Face VI
33.101.07.8 Cirurgia da Boca e face VII 37.101.04.8 Cirurgia do Ouvido IV

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 40


37.102.04.4 Cirurgia do Nariz IV 37.103.03.2 Cirurgia otorrinolaringológica (em
pacientes com deformidades
crânio-faciais)
37.101.06.4 Cirurgia de ouvido (em 37.101.07.2 Cirurgia de ouvido (em pacientes
pacientes com com deformidades crânio-faciais
deformidades crânio-
faciais)
33.101.08.6 Cirurgia de Lábio (em 33.101.09.4 Cirurgia de Lábio (em pacientes
pacientes com com deformidades crânio-faciais
deformidades crânio-faciais – II
-I
37.107.02-0 Cirurgia de Nariz (em 33.101.09.4 Cirurgia de boca e face em
pacientes com pacientes com deformidade
deformidades crânio-faciais crânio-faciais.
33.101.10.5 Cirurgia buco maxilo facial
(em pacientes com
deformidades crânio-faciais

Os procedimentos desses grupos poderão ser cobrados com Procedimento Solicitado e


Procedimento Realizado o Código 33.000.00.0 – Cirurgia Múltipla em Pacientes com Lesões
Lábio-Palatais. (Portaria SAS/MS nº 503/1999 e normalizações anteriores).

Serão admitidos até 05 procedimentos no Campo procedimentos Especiais da AIH.

O componente Serviço Hospitalar será remunerado em percentuais decrescentes de valores,


na ordem em que foram lançados, conforme tabela abaixo:

1º Procedimento – 100% 3º Procedimento – 75% 5º Procedimento – 50%


2º Procedimento – 75% 4º Procedimento – 60%

Os componentes Serviços Profissionais (S. P) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia


(SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os lançamentos.

5.7.4.5.15 ALBUMINA HUMANA

O registro deve ser feito no campo médico auditor. O código a ser utilizado é 99.037.01-X
sendo permitido a cobrança até 99 frascos.

A Portaria SAS/MS nº 247, de 14/07/2000, estabelece padrões de referencia para adoção de


conduta terapêutica de Albumina Humana no âmbito do SUS.

Descrição: A Albumina Humana de origem plasmática é uma solução protéica, estéril


eapirogenica, obtida por fracionamento de plasma ou soro humano e que corresponde
eletroforeticamente à fração albumina do plasma.

Indicações:

I – choque: séptico; hipovolemico associado a hipoalbuminemia grave


II – doença hepática: crônica associada a hipoalbuminemia grave; ascite não responsiva ao
tratamento clássico; insuficiência hepática aguda.
III – síndrome nefrótica associada a: edema refratário aos diuréticos e associados a oliguria;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 41


edema genital associado não responsivo a terapêutica clássica.
IV – dermatites esfoliativas generalizadas;
V – diálise associada a hipoalbuminemia;
VI – fistulas liquóricas ou derivação ventricular externa;
VII – hipoalbuminemia grave;
VIII – peritonite com drenagem externa;
IX – plasmaferese e exsanguineo-transfusão parcial;
X – queimaduras;
XI – transplante hepático;
XII – hemorragia meningea espontânea;
XIII – pré-eclampsia grave;
XIV – enteropatia com perda de proteína;
XV – reposição volemica com indicação de colóide;
XVI – mediastinite;
XVII – cirurgias externas de abdômen;
XVIII – by pass cardiopulmonar com hemodiluição;
XIX – insuficiência cardíaca.

5.7.5 CAMPO SERVIÇOS PROFISSIONAIS

Neste campo são registradas as cobranças de:


A - Consultas e Atos Médicos;

B - Atendimento ao RN em sala de parto;

C – Hemoterapia;

D – Fisioterapia;

E – Radiologia;

F – Endoscopia;

G - Punções, Tratamento Conservador em fraturas;

H – Anestesia;

I - Hortenses, Próteses e Materiais Especiais;

J - Outros SADT;

L – Procedimentos Especiais de Alta Complexidade;

M – Diária de uti especializadas e cuidados intermediários; a hemoterapia; atendimento ao


recém nascido em sala de parto; OPM; nutrição enteral incentivo ao parto componente I -
incentivo à assistência pré-natal, analgesia obstétrica realizada por anestesia, pediatra
primeira consulta, testes rápidos p/ triagem de infecção pelo hiv (por teste),
microhemaglutinação p/ o treponema pallidum p/ o dign. de sífilis, monitorização da pressão
intracraniana (mpic)/dia, localização esteriotaxica de lesões intracranianas (não incluído tc ou
rnm), tomografia computadorizada e ressonância magnética em serviço credenciado em
neurocirurgia, angiografia por rnm em serviço credenciado de neurocirurgia; hemodiálise para
pacientes renais agudos; diálise peritoneal para pacientes renais agudos, hemoperfusão,

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 42


ultrafiltração contínua, hemodiálise contínua, hemofiltração contínua, hediafiltração contínua,
hemofiltração, diálise peritoneal contínua, diária de acompanhante para pacientes idosos;
notificação de causas externas e de agravos relacionados ao trabalho; incentivo ao registro
civil de nascimento; perfusionista; retirada de enxerto ósseo autógeno; Instalação de cateter
venoso de l.p.,totalmente implantável e/ou semi-implantável; administração de inibidor de
lactação em puérperas hiv+ (cabergolina 0,5mg); anestesia para procedimentos em
queimados; intercorrência do paciente médio e grande queimado; realização de tipagem
sangüínea - abo e outros exames hematológicos em pós; realização de eeg em possível
doador de órgãos (detecção de silencio encef; realização de angiografia cerebral (4 vasos) em
possível doador de órgãos; realização de eco Doppler colorido cerebral em possível doador de
órgãos; taxa de sala cirúrgica e materiais para retirada de órgãos para transplante;
enucleacao unilateral ou bilateral; retirada de coração para transplante; retirada de pulmões
para transplante; retirada unilateral/bilateral de rim para transplante; retirada de fígado para
transplante; coordenador de sala cirúrgica em retirada de órgão; retirada de pâncreas para
transplante; eeg em possível doador de órgãos (menor de 2 anos); cintilografia radioisotopica
cerebral; manutenção hemodinamica durante a retirada de órgãos; manutenção
hemodinamica de doador para retirada de órgãos por equipe de h;
processamento/preservação/avaliação microscópica de córnea para transplante ; dosagem de
ciclosporina; ecografia; biopsia em paciente transplantado; radiologia em paciente
transplantado; cd4/cd3 em paciente transplantado; modulo sorológico em paciente
transplantado; modulo microbiológico em paciente transplantado; intercorrência pós-
transplante de rim; intercorrência pós-transplante – outros; dosagem de sirolimus; ciclosporina
25mg; processamento de tecido musculoesqueletico; ciclosporina 50mg; closporina 100mg;
metilprednisolona 500mg inj.; anticorpo monoclonal murino anti cd3 05ml/100mg; globulina
antilinfocitaria, origem equina 05ml/100 mg; globulina antitimocitaria obtida/coelhos
05ml/25mg; globulina antitimocitaria obtida/coelhos 05ml/100mg;globulina antitimocitaria
obtida/coelhos 10ml/200mg; micofenolato mofetil 500 mg comprimidos; tacrolimus,5mg -
capsula/mes; tacrolimus 0,5mg/01ml amp/mes; basiliximab, 20mg-ampola/mes; ciclosporina,
10mg capsula/dia; dosagem do tacrolimus; tacrolimus 1mg - capsula/mes; imunoglobulina
hiperimune anti-hbs apresentação frasco/ampola 02 e 10 ml; daclizumab - apresentação
ampola 25 mg; sirolimus 1 mg/ml;

5.7.5.1 CONSULTA MÉDICA

No atendimento clínico deverá ser cobrado o código de consulta médica, 25.001.01.9. Deve-se
cobrar um ato para cada dia de internação. Nos casos em que o paciente necessite de
avaliação por outro especialista, deve-se cobrar um ato 25.001.01.9, para cada parecer
emitido. Excetuam-se os Procedimentos dos grupos:

63.100.03.7 – Hosp. Psiquiatria III 63.100.01.0 Hospital Dia


76.100.01.4 - Afecções respiratórias da 74.100.01.7 - Enteroinfecções abaixo de 1 ano
criança com idade inferior a 1 ano
63.100.04-5- Internação em Psiquiatria IV 32.004.02.8 – Perfusionista
85.100.12.9 – Internação Domiciliar 91.140.01.3 - Hospital Dia AIDS
91.100.08.9 Hospital Dia Geriátrico I 91.100.09.7 - Hospital Dia Geriátrico II
63.100.04.5 - Internação em Psiquiatria – 63.100.02.9 – Psiquiatria em Hospital Geral
Nível B
63.100.06.1 - Internação em Psiquiatria –
RPH

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 43


Nesses casos, deverá ser lançado o código do procedimento para a cobrança dos atos
médicos realizados. No caso de Procedimentos Cirúrgicos deve ser lançado o código do
procedimento realizado.
Os valores pagos aos auxílios cirúrgicos correspondem a 30% da quantidade de pontos do
cirurgião para o 1º auxiliar e 20% para os demais auxiliares.
Quando a consulta médica for seguida de um ato médico, só será pago o referido
procedimento médico.

O primeiro atendimento, que inclua ato cirúrgico, implicará somente no pagamento desse ato,
nele ficando incluído o valor da consulta ou qualquer outro ato relacionado com a seqüência
desse atendimento.

Toda consulta médica/atendimento que gerar internação, deverá ser cobrada somente
na AIH. Não sendo permitida sua cobrança por meio do Sistema de Informação
Ambulatorial – SIA.
No valor do procedimento cirúrgico está incluído todos os cuidados pré e pós-operatórios
durante todo o tempo de permanência do paciente no hospital, bem como os relacionados
com os atos cirúrgicos realizados em ambulatório ou consultório (exemplo: consulta para
retirada de pontos).

5.7.5.2 ATENDIMENTO AO RECÉM-NATO NA SALA DE PARTO


O Atendimento ao RN na Sala de Parto consiste na assistência ao RN pelo neonatologista ou
pediatra, desde o período imediatamente anterior ao parto, até que o RN seja entregue aos
cuidados da equipe profissional do berçário/alojamento conjunto.
Para efetuar a cobrança deste procedimento o hospital/maternidade deverá ter
pediatra/neonatologista no seu corpo clínico e se adequar a Portaria SAS/MS nº 096, de
14/06/94 e dispondo de:

mesa de reanimação, com fonte de calor radiante; fonte de oxigênio puro; máscara facial e
bolsa para ressuscitação; aspirador de secreções; medicação apropriada para os casos de
insuficiência cardio-respiratória neonatal.

O código 95.001.01-8 – Atendimento ao RN na Sala de Parto é desvinculado dos


componentes Serviços Profissionais, não entrando no rateio de pontos do hospital e somente
poderá ser cobrado, em AIH onde o procedimento realizado seja um dos procedimentos
abaixo, conforme a Portaria GM/MS nº 572, de 01/06/2000, publicada no DOU Nº 110, de
08/06/2000, republicada no DOU Nº 219, de 14/11/2000:

Código Descrição Código Descrição


Cesariana – Exclusivamente para Hospitais
35.001.01-1 Parto Normal 35.026.01-4
Amigos da Criança
Cesariana com Laqueadura Tubária em
Parto com
35.006.01-3 35.082.01-0 Paciente com Cesarianas Sucessivas
Manobras
Anteriores
Cesariana com Laqueadura Tubária em
Parto com
35.007.01-0 35.084.01-4 Paciente com Cesarianas Sucessivas
Eclampsia
Anteriores, em Hospitais Amigos da Criança.
Assistência ao Parto Premonitório e ao Parto
35.009.01-2 Cesariana 35.086.01-7 Normal sem Distócia em Centro de Parto
Normal
Parto Normal em
35.025.01-8 Hospital Amigo da
Criança

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 44


A cobrança deverá ser efetuada da seguinte forma:

Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Tipo Quant.


Ato
06 ou CPF Médico 95.001.01-8 20 01(parto único) ou 02 (gemelar)
16 CNPJ Hosp. 95.001.01-8 20 01(parto único) ou 02 (gemelar)

A partir de julho/2002 com a edição da Portaria GM/MS nº 1.343/2002 foi criado código
especifico para cobrança de pediatra na sala de parto para os procedimentos abaixo:

Código Descrição Código Descrição

35.027.01.0 Parto Normal para Gestante 35.028.01.7 Cesariana para Gestante de Alto
de Alto Risco Risco

A cobrança deverá ser efetuada por meio do código 95.002.02-2 Atendimento ao RN na Sala
de Parto em Gestante de Alto Risco da seguinte forma:

Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Tipo Ato Quant.

06 ou CPF Médico 95.002.02-2 20 01(parto único) ou 02 (gemelar)


16 CNPJ Hosp. 95.002.02-2 20 01(parto único) ou 02 (gemelar)

5.7.5.3 HEMOTERAPIA

De acordo com a RDC nº 153, de 14/06/2004 – Vigilância Sanitária, o sangue só deve ser
liberado para transfusão em pacientes, mediante solicitação por escrito ou prescrição do
médico requisitante, com aposição da assinatura, nome legível e número do CRM local.

Quando da aplicação do sangue/hemocomponente, é aconselhável constar no prontuário uma


caracterização deste ato, com o número da bolsa, tipo de hemocomponente, quantidade e
nome do técnico responsável pela liberação, podendo ser feito por selo, carimbo,etc.

De acordo com a Portaria SAS/MS nº 163/1993 a cobrança de Hemoterapia deverá ser


efetuada da seguinte forma:

Tipo
Tipo CNPJ Ato Prof. Quant.
Ato
CNPJ do Código Módulo transfusional ou pré- Qtde. Efetuadas e
2 12
Prestador transfusional permitidas por item

Só é permitido cobrança de hemoterapia para pessoa Jurídica.

A quantidade de módulos transfusionais não poderá ser superior a quantidade de módulos pré-
transfusionais.

Os módulos coleta/processamento e sorologia são pagas somente pelo SIA/SUS.

5.7.5.4 FISIOTERAPIA

Os atos profissionais relativos à fisioterapia serão lançados somente no campo serviços


profissionais da AIH.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 45


O tipo de cobrança é 3 (SADT próprio do hospital) ou 8 (SADT sem vínculo com o hospital).

O tipo de ato da fisioterapia é 11 e não comporta consulta clínica para o fisiatra.

5.7.5.5 RADIOLOGIA/ULTRA SONOGRAFIA

Os serviços radiológicos/ultra sonográficos serão cobrados como tipo 3 (SADT próprio do


hospital) ou 8 (SADT sem vínculo com o hospital).

O estudo radiológico será efetuado por procedimento de forma completa, ou seja, a


quantidade de atos a ser cobrada deverá ser lançada na AIH de acordo com o número de
exames realizados e não o número de incidência de cada exame.

O Tipo de Ato a ser lançado no campo Serviço Profissional é 16.

5.7.5.6 ENDOSCOPIAS

Para endoscopia digestiva, somente será permitido o cadastramento de profissionais


possuidores de título de Especialista concedido pela SBED - Sociedade Brasileira de
Endoscopia Digestiva.

O ato profissional será codificado como cirurgia (1).

As endoscopias são atos médicos que não geram AIH, portanto são cobradas em internações
de outras patologias de base que se relacionem com o ato realizado, devendo ser lançadas no
campo Serviços Profissionais.

As endoscopias fazem parte do grupo de procedimentos 45.100.01.2, sendo pagos somente


os pontos do ato médico, não havendo valores adicionais.

5.7.5.7 PATOLOGIA CLÍNICA

Os exames de patologia clínica serão cobrados como tipo 3 (SADT próprio do hospital) ou 8
(SADT sem vínculo com o hospital) e o tipo de Ato deverá ser 15.

5.7.5.8 ANATOMIA PATOLÓGICA

Os exames de anatomia patológica serão cobrados como tipo 3 (SADT próprio do hospital) ou
8 (SADT sem vínculo com o hospital) e o tipo de Ato deverá ser 08.

5.7.5.9 PUNÇÕES-TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURAS - PROCEDIMENTOS


DIVERSOS

Os procedimentos dos grupos: 45.100.02.0 -Punções, Biópsias, Esvaziamento, 45.100.04.7 -


Procedimentos Diversos e 45.100.03.9 - Tratamento Conservador de Fraturas, não geram AIH
e serão cobrados em AIH autorizada para outro procedimento.

Os pontos do profissional entram no rateio do corpo clínico.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 46


5.7.5.10 ANESTESIA

Os atos anestésicos serão pagos calculando-se 30% do valor dos Serviços Profissionais, não
entrando no rateio de pontos dos serviços profissionais, exceto o procedimento 45.000.05-0
que continua sendo remunerado por pontos (68 pontos)

0s honorários do anestesista se referem exclusivamente aos serviços do profissional. Os


valores referentes a oxigênio, medicamentos e utilização de equipamentos, estão incluídos no
componente Serviços Hospitalares.

O valor correspondente ao honorário médico na anestesia local está incluído nos honorários
da equipe cirúrgica.

Quando for realizado ato anestésico em procedimento onde não é prevista anestesia, a
cobrança dos honorários deverá ser lançada no Campo Serviços Profissionais utilizando-se o
código 45.000.05.0.

ANALGESIA

O pagamento do anestesista será desvinculado mediante o lançamento dos códigos:

Nos procedimentos abaixo utilizar o Código 95.003.01.0 – Analgesia I

Códigos Descrição Códigos Descrição Códigos Descrição


Parto Parto Normal
35001011 35006013 Parto com Manobras 35025018
Normal (H.A.C)
Assistência ao Período
Parto Normal
Parto com Premonitório e ao Parto
35007010 35086017 35080019 sem distócia-real
Eclampsia Normal s/ distócia em
por enf.
Centro de Parto Normal

95.005.01-3 – Analgesia II
Códigos Descrição Códigos Descrição
Cesariana – exclusivamente p/ hospitais
35009012 Cesariana 35026014
Amigos da Criança
Cesariana c/ Laq. Tubária
Cesariana c/ Laq. Tubária em pac. Com
35082011 em pac. com Cesarianas 35084014
Cesarianas Sucessivas
Sucessivas

95.006.01-0 – Analgesia III


Códigos Descrição Códigos Descrição
Parto Normal em Gestante
35027010 35028017 Cesariana em Gestante de Alto Risco
Alto Risco
Cesariana c/ Laq. Tubária em
35085010 pac. com Cesarianas
Sucessivas

O lançamento do código 95.003.01.0, 95.005.01-3 e 95.006.01-0 será efetuado no campo


serviços profissionais da seguinte forma:

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 47


Tipo Ato Tipo de Quantidade de
ato ato
21 (pessoa física) ou 22 95.003.01.0 ou 95.005.01 3 ou 35 01
(pessoa jurídica) 95.006.01-0

99.600.07-2 – Analgesia em Queimados em centros de referências.

O lançamento do código 99.600.07-2 será efetuado no campo serviços profissionais da


seguinte forma:

Tipo Ato Tipo de Quantidade de


ato ato
28 (pessoa jurídica) ou 29 99.600.07- 2 * 39 01 até 05,
(pessoa física) conforme o caso

Somente permitido para Centros de Referência em Alta Complexidade e Cuidados


Intermediários de Assistência aos Queimados (PT 1274 de 22/11/00).

5.7.5.11 ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS - O.P.M.

Ressalvados os procedimentos de alta complexidade e/ou alto custo, os hospitais do SIH/SUS


estão automaticamente cadastrados para o fornecimento de OPM e deverão observar a
seguinte rotina no preenchimento da AIH:

Tipo
Tipo CNPJ/CPF Ato Prof. Quant. De Ato Nota Fiscal
Ato
CNPJ do Preencher com o Preencher com a Preencher com 6 últimos
1 Hosp. ou código do produto 19 qtde de produtos dígitos da NF ou do Doc.
fornecedor utilizado utilizados de Importação

Em caso de implantes de produtos radiopacos, é obrigatório o controle radiológico pré e pós-


operatório, com a identificação do paciente.

Deverá ser observado o limite das quantidades estabelecidas para cada produto constante da
tabela de OPM e no caso de repetição do procedimento realizado no campo
procedimentos especiais da AIH (politraumatizado, cirurgia múltipla e procedimentos
seqüenciais em neurocirurgia, e seqüenciais de ortopedia), o sistema irá aceitar até o
dobro da quantidade máxima permitida para cada produto. A cobrança de produto cuja
quantidade é expressa em cm2, deverá ser efetuada em até 99 cm2 e repetida quantas vezes
forem necessárias até completar o montante utilizado, obedecidos aos limites da ROPM.

Os produtos constantes da ROPM só deverão ser usados quando comprovada, tecnicamente,


sua efetiva necessidade.

Ao ser comprovada a indicação para uso desses materiais deverá ser emitida Comunicação de
Uso contendo código,nome e quantidade do material, número da AIH, data da internação e
nome do paciente, devendo ser arquivada no prontuário do paciente, assim como laudos,
pareceres médicos que justifiquem a utilização.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 48


Os hospitais deverão observar as restrições de uso para utilizar os produtos constantes da
ROPM: Sob autorização prévia: (1), somente poderão ser utilizados após liberação pelo
gestor, devendo em caso de urgência/emergência ser observado o prazo de 48 horas.

As órteses, próteses e materiais especiais, independente de sua origem para serem


comercializadas tem que obrigatoriamente possuir registro na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária publicado em Diário Oficial.

A aquisição das órteses, próteses e materiais especiais, são de inteira responsabilidade dos
hospitais, devendo obrigatoriamente ser observadas as normas vigentes da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária relacionadas às boas práticas de fabricação, comercialização e registro
de produtos.

A Portaria SAS/MS nº 483/1999 estabelece que cessão de crédito em beneficio dos


fornecedores de OPM, somente poderá ser efetuada por estabelecimentos prestadores de
serviços do SUS, privados lucrativos e filantrópicos, incluindo os Hospitais Universitários
Privados com fins lucrativos e sem Fins Lucrativos.

O registro do CNPJ do fornecedor deve ser registrado no campo serviço profissional da AIH.

É vedada aos Hospitais Públicos, a cessão de crédito a terceiros de qualquer natureza.

Portaria SAS/MS nº 218/2004: inclui na tabela de OPM do SIH/SUS, os conjuntos para


circulação Extra Corpórea (CEC), a seguir relacionados:

Cód. Material Descrição do Material

93.329.23-7 Conjunto para Circulação Extracorpórea Adulto

93.329.02-4 Conjunto para Circulação Extracorpórea Pediátrico

93.329.03-2 Conjunto para Circulação Extracorpórea Neonatal

A utilização desses materiais será de acordo com a faixa etária do paciente, conforme a seguir
especificado:

93.329.23-7 - Conjunto para Circulação Extracorpórea Adulto, utilizado nos procedimentos cuja
faixa etária inclui pacientes acima de 12 anos de idade.

93.329.02-4 - Conjunto para Circulação Extracorpórea Pediátrico, utilizado nos procedimentos


cuja faixa etária inclui pacientes de 30 dias a 12 anos de idade.

93.329.03-2 - Conjunto para Circulação Extracorpórea Neonatal, utilizado nos procedimentos


cuja faixa etária inclui pacientes de Zero a 30 dias.

Os materiais 93.481.35-7 –Transdutor de Pressão e 93.481.24-1 – Sistema de Drenagem


Mediastinal foram excluídos da tabela de OPM e seus valores incluídos ao valor dos Serviços
Hospitalares, como material de consumo, em todos os procedimentos compatíveis, conforme
relacionados na tabela de compatibilidade, versão 2.3.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 49


Fica estabelecido que a utilização dos materiais códigos 93.481.25-0, 93.481.23-3 e 93329.19-
9 e 93.481.18-7 , 93.323.14-0, 93.323.13-1, 93.329.15-6, 93.323.15-8, 93.323.16-6, 93.323.17-
4 constantes da tabela de OPM do SIH, será da seguinte formar:

93.481.25-0 - Conjunto Descartável de Balão Intra-Aórtico e 93.481.18-7 - cateter de


termodiluição o uso desses materiais fica limitado em 10% (dez por cento) sobre o
quantitativo total do procedimento de código 48.030.11–2 - Angioplastia Coronariana Primária
(incluso cateterismo) (PT SAS/MS nº 123/2005)

93.481.23-3 - Bomba Centrífuga Descartável para uso em CEC e/ou em Circulação


Assistida, não deverá exceder ao máximo de 30% (trinta por cento) da freqüência total de
cirurgias que utilizam a circulação extracorpórea.

93.329.19-9 – Cateter de Acesso Central por Inserção Periférica (PICC), deverá ser
utilizado exclusivamente na faixa etária do recém nascido, ou seja, de zero a 30 dias.

Será permitida a cobrança de mais de um dos materiais 93.323.14-0 - Anel Para Anuloplastia
Valvular; 93.323.13-1 - Prótese Valvular Biológica com Suporte ou Anel; 93.329.15-6 - Prótese
Valvular Biológica sem suporte ou Anel; 93.323.15-8- Prótese Valvular – Mecânica de Duplo
Folheto; 93.323.16-6 - Prótese Valvular Mecânica Baixo Perfil (Disco); 93.323.17-4-
Processamento de Valva Cardíaca Humana, no procedimento código: 48.010.14-6 -
Plástica Valvar e/ou Troca Valvar Múltipla.

Portaria SAS/MS nº 218, de 15 de junho de 2004, define as OPM da assistência cardiovascular


excludentes entre si.

Portaria MS/SAS nº 173, de 28 de março de 2005, relaciona a tabela de compatibilidade entre


os procedimentos e OPM da Assistência Cardiovascular

5.7.5.12 ACIDENTE DE TRABALHO

5.7.5.12.1 NOTIFICAÇÃO DE CAUSAS EXTERNAS E DE AGRAVOS RELACIONADOS AO


TRABALHO (PT GM/MS 1969/2001 de 25/10/2001 e PT SAS/MS 579/2001 de
20/12/2001)

É obrigatório o preenchimento dos campos CID Principal e CID Secundário, nos registros de
causas externas e de agravos à saúde do trabalhador na AIH, de acordo com o CID 10º
revisão;

O registro de causas externas e de agravos à saúde relacionados ao trabalho, deverá ser


detalhado no Laudo Médico para emissão de AIH;

Cria Tabela de Compatibilidade de Procedimentos com Causas Externas;

Torna obrigatório nos casos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho o preenchimento


na AIH dos seguintes campos:

Ocupação: Informar o código da Classificação Brasileira de Ocupações Resumida – CBO-


R

Classificação Nacional de Atividades Econômicas Resumida – CNAE-R

CNPJ da empresa

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 50


Vínculo com a Previdência (atividade autônoma, desempregado, aposentado ou não
segurado, empregado, empregador)

O responsável técnico pela Unidade de atendimento hospitalar que prestou assistência ao


paciente, é responsável pela emissão da notificação, por escrito, ao responsável técnico pela
saúde do trabalhador do município, o qual deverá comunicar à Vigilância Epidemiológica.

Cria o código 99.083.01.9 – Procedimento de Notificação de Causas Externas e de


Agravos relacionados ao Trabalho.

O procedimento acima deverá ser lançado no Campo Serviços Profissionais da 1ª AIH do


paciente, conforme abaixo especificado:

Limite de
Tipo CNPJ / CPF Ato Profissional Tipo de Ato
Utilização
35 CNPJ do Hosp. 99.083.01.9 45 01

5.7.5.13 VIDEOLAPAROSCOPIA

A Secretaria de Assistência à Saúde delegou às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde


o credenciamento de unidades hospitalares, junto ao SIH/SUS, para fins de realização de
cirurgias por videolaparoscopia.

Para obter o credenciamento, as instituições deverão cumprir os seguintes requisitos:

Manter convênio ou contrato com o SUS;

Manter em seus quadros, especialista em cirurgia com habilitação em cirurgias


videolaparoscópicas; e

Dispor de aparelhos de videolaparoscopia mantidos em perfeitas condições de utilização,


conservação e assepsia

Manter em seus quadros, especialista em cirurgia com habilitação em cirurgias


videolaparoscópicas; e

Dispor de aparelhos de videolaparoscopia mantidos em perfeitas condições de


utilização, conservação e assepsia.

Inclui os seguintes códigos de procedimentos no SIH/SUS:


Códigos
33010099 33021040 33048061
33011095 33025118 33049068
33015058 33026114 33050066
33015082 33027110 34003045
33016054 33028117 34004041
33016089 33044066 34021035
33017050 33045062 34022031
33018057 33046069 42009065
33020043 33047065

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 51


5.7.5.14 GESTANTE DE ALTO RISCO

Os procedimentos de Gestante de Alto Risco fazem parte do Sistema Estadual de Referência


Hospitalar no Atendimento da Gestante de Alto Risco.

Os procedimentos somente serão autorizados para hospitais previamente habilitados.

O Sistema Estadual de Referência Hospitalar no Atendimento à Gestante de Alto Risco se


classifica em unidade secundárias e terciárias.

Os códigos do nível terciário são:

Procedimento Descrição Procedimento Descrição


Parto Normal em Parto Cesária em Gestante de
35.027.01.0 35.028.01.7
Gestante de Alto Risco Alto Risco

Poderá ser cobrado junto com os partos acima:

- Pediatra na Sala de Parto

- 1ª Consulta do Pediatra

- Analgesia

- Incentivo – Componente I

Intercorrências na Gravidez em Gestante Alto Risco

Considerando a importância da melhoria da atenção obstétrica e neonatal para a redução das


taxas de morbi-mortalidade materna e neonatal,

Considerando a necessidade dessa assistência para assegurar uma melhor qualidade no


atendimento à Gestante Alto Risco.

Inclui na Tabela SIH/SUS os procedimentos:

Procedimento Descrição
35.031.01.8 Intercorrência Obstétrica na Gravidez em Gestante de Alto Risco
69.500.01.0 Intercorrência Clínica na Gravidez em Gestante de Alto Risco

A cobrança desses procedimentos são exclusivas para os hospitais previamente habilitados


para Gestante de Alto Risco.

Incluir na Tabela SIH/SUS os procedimentos abaixo relacionados, exclusivo para cobrança por
hospitais habilitados nos Sistemas de Referência Hospitalar no Atendimento Secundário à
Gestante de Alto Risco.

Procedimento Descrição
Intercorrência Obstétrica em Atendimento Secundário à Gestante de Alto
35.032.01.4
Risco
69.500.02.9 Intercorrência Clínica em Atendimento Secundário à Gestante de Alto Risco

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 52


Os critérios para a inclusão de hospitais nos Sistemas de Referência Hospitalar no
Atendimento Secundário à Gestante de Alto Risco são:

- Destinar 70% dos leitos disponíveis para contra referência do hospital de atendimento à
Gestante de Alto Risco.

- Dispor de ambulatório de atendimento pré-natal e planejamento familiar.

- Dispor de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) Neonatal para contra referência da UTI
Neonatal das Unidades de Alto Risco.

5.7.5.15 LAQUEADURA/VASECTOMIA – PLANEJAMENTO FAMILIAR

Considerando o disposto no Art. 6º e Parágrafo Único e Art. 10º da Lei 9.263, de 12/01/1996,
que trata do planejamento familiar.

Foram incluídos na Tabela do SIH/SUS os seguintes procedimentos:

Código Descrição Código Descrição


Cesariana c/ Laq. Tubária em pac. Com
Vasectomia parcial ou
31005098 35084014 Cesarianas Sucessivas Anteriores em
completa
Hospitais Amigo da Criança
Cesariana c/ Laq. Tubária em pac. Com
34022040 Laqueadura Tubária 35085010 Cesarianas Sucessivas Anteriores em
Gestante de Alto Risco
Cesariana c/
Laqueadura Tubária em
35082011
paciente. Com
Cesarianas Sucessivas

Somente é permitida a esterilização voluntária sob as seguintes condições:

Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos ou, pelo
menos, com 2 filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a
manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado, a pessoa
interessada, acesso ao serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento
por equipe multidisciplinar, visando a desencorajar a esterilização precoce;

Em caso de risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado


em relatório escrito e assinado por dois médicos;

A esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada por


laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada
por meio de histerectomia e ooforectomia;
Deverá obrigatoriamente constar no prontuário médico o registro de expressa
manifestação da vontade em documento escrito e firmado, após a informação dos riscos
da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de reversão e opções de contracepção
reversíveis existentes; e

É vedada a esterilização cirúrgica em mulher durante períodos de parto, aborto ou até


42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos de comprovada necessidade, por

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 53


cesarianas sucessivas anteriores, ou quando a mulher for portadora de doença de base e a
exposição a segundo ato cirúrgico ou anestésico representar maior risco para sua saúde.
Neste caso, a indicação deverá ser testemunhada em relatório escrito e assinado por dois
médicos.

Somente poderão realizar esterilização cirúrgica as instituições que atenderem aos seguintes
critérios:

Estar autorizada pelo Gestor Estadual ou Municipal;

Oferecer todas as opções de meios e métodos contraceptivos reversíveis; e

Comprovar a existência de médico capacitado para realização do ato.

É obrigatório utilizar o código Z 30.2 – Esterilização, da Classificação Estatística Internacional


de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID 10º revisão, na cobrança destes
procedimentos.

É obrigatório o preenchimento da ficha de registro de notificação de esterilização, quando da


realização dos procedimentos Cesariana com Laqueadura Tubária em Pacientes com
Cesarianas Sucessivas Anteriores/Risco de Vida, Laqueadura Tubária e Vasectomia,
devendo a mesma ser arquivada junto ao prontuário do paciente.

5.7.5.16 ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DEPENDENTE ÁLCOOL E DROGAS

A PORTARIA Nº 817, DE 30 DE ABRIL DE 2002, incluiu na Tabela de Procedimentos do


SIH/SUS o grupo de procedimento abaixo descrito e seus procedimentos:

89.100.02.6 - Internação para Tratamento de Transtornos Decorrentes do Uso Prejudicial de


Álcool e Drogas.

89.300.09.2 - Internação para Tratamento de Transtornos Decorrentes do Uso Prejudicial de


Álcool e/ou Outras Drogas

89.500.08.3 - Internação para Tratamento de Transtornos Decorrentes do Uso Prejudicial de


Álcool e/ou Outras Drogas

Os procedimentos acima consistem no tratamento em regime de internação hospitalar de


pacientes com transtornos decorrentes de uso prejudicial e/ou dependência de Álcool e
Drogas.
A AIH para cobrança dos procedimentos, 89.300.09.2 e 89.500.08.3 terá validade de 30 dias
sendo o limite de 21 diárias por AIH.

Na primeira linha do campo serviços profissionais deverá ser lançado o número de diárias
utilizadas.

Não serão permitidas as cobranças de permanência a maior, diária de UTI e demais


procedimentos especiais.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 54


Incluiu na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS o grupo de procedimento abaixo descrito e
seus procedimentos:

89.300.10.6 - Internação para Tratamento de Síndrome de Abstinência por Uso Prejudicial de


Álcool e Drogas
89.500.09.1 - Internação para Tratamento de Síndrome de Abstinência por Uso Prejudicial de
Álcool e Drogas

Os procedimentos 89300106 e 89500091 consistem no tratamento em regime de internação


hospitalar de pacientes em síndrome de abstinência decorrente do uso prejudicial e/ou
dependência de Álcool e Drogas.

A AIH para cobrança dos procedimentos, 89.300.10.6 e 89.500.09.1 terá validade de 30 dias
sendo o limite de 15 diárias por AIH.

Na primeira linha do campo serviços profissionais deverá ser lançado o número de diárias
utilizadas.

Não serão permitidas as cobranças de permanência a maior, diária de UTI e demais


procedimentos especiais.

A cobrança dos procedimentos, 89.300.09.2, 89.500.08.3, 89.300.10.6 e 89.500.09.1, somente


poderá ser efetuada por Hospitais Gerais.

A emissão da AIH para realização dos procedimentos 89.300.09.2, 89.500.08.3,89.300.10.6 e


89.500.09.1 pelo gestor do SUS, deverá ser efetuada mediante apresentação de laudo médico
de solicitação de internação emitido preferencialmente por especialista vinculado ao CAPSad.

Foram Incluídos no grupo de procedimentos 89.100.01.8 - Intoxicações Exógenas e


Envenenamentos os seguintes procedimentos:

89.300.11.4 - Tratamento de Intoxicação Aguda por Uso de Drogas


89.500.10.5 - Tratamento de Intoxicação Aguda por Uso de Drogas

Nos casos de internação para tratamento de pacientes com intoxicação aguda por uso de
álcool deverão ser utilizados os procedimentos 89.300.05.0 - Intoxicação por Álcool e
89.500.05.9 - Intoxicação por Álcool já constantes no grupo
89.100.01.8 - Intoxicações Exógenas e Envenenamentos da Tabela do SIH/SUS.

5.7.5.17 ASSISTÊNCIA AO IDOSO

A Portaria GM/MS nº 702, de 12 de abril de 2002, que criou mecanismos para a organização e
implantação de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso; considerando a Portaria
SAS/MS nº 249, de 12 de abril de 2002, que aprovou as normas para o cadastramento de
Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso, e
Considerando a necessidade de implantar o Atendimento Geriátrico em Hospital Dia nos
Centros de Referência em Assistência ao Idoso, inclui no grupo 85.100.12-9 – Internação
Domiciliar I, da Tabela de Procedimentos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS –
SIH/SUS, os procedimentos de abaixo descritos:

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 55


85.500.93-3 - Assistência Domiciliar Geriátrica Realizada pelos Centros de Referência em
Assistência à Saúde do Idoso - Curta Permanência

85.500.94-1 - Assistência Domiciliar Geriátrica Realizada pelos Centros de Referência em


Assistência à Saúde do Idoso - Média Permanência

85.500.95-0 - Assistência Domiciliar Geriátrica Realizada pelos Centros de Referência em


Assistência à Saúde do Idoso - Longa Permanência

Conforme definido na Portaria SAS/MS n° 249, de 12 de abril de 2002, o tempo estabelecido


para o procedimento de curta permanência é de até 30 dias, o de média permanência de 31 a
60 dias e o de longa permanência quando o paciente estiver assistido por mais de 60 dias.
A Assistência Domiciliar Geriátrica realizada pelos Centros de Referência em Assistência à
Saúde do Idoso deverá ser iniciada com o procedimento de código 85.500.93-3 (Curta
Permanência).

Caso seja necessária a continuidade do tratamento, deverá ser solicitada ao Gestor, mudança
para o procedimento subseqüente, de curta para média e de média para longa permanência.

Definir que será utilizada a sistemática de emissão de Autorização de Internação Hospitalar -


AIH de identificação 5, para internação de média e longa permanência referente aos
procedimentos de que trata o Artigo 1º desta Portaria.

Nas internações de média e longa permanência, serão emitidas AIH-7 (AIH inicial).

Havendo necessidade de prorrogação da internação, a AIH-7 será encerrada com um dos


motivos de cobrança constantes do SIH/SUS, cujo primeiro dígito seja 2 (permanência) e será
solicitada a AIH-5, que levará o mesmo número da AIH-7, observando a mudança do
procedimento.

A autorização para emissão de AIH-5 deverá ser solicitada pelo Diretor Clínico, mediante laudo
médico a cada 30 (trinta) dias, a ser encaminhado ao Órgão Gestor do SUS para avaliação, a
qual autorizará, ou não, a continuidade da internação.

A data de início da internação constante da AIH-5 deverá ser a da AIH-7.


A data de encerramento da AIH deverá ser o último dia de cada mês, quando o paciente
permanecer internado, ou a data da saída por alta, óbito ou transferência.

Alterar na forma abaixo definida, a redação dos procedimentos de código 91.500.20-6 e


91.500.21-4, constantes da Tabela do SIH/SUS:

CÓDIGO DESCRIÇÃO
Atendimento Geriátrico em Hospital Dia nos Centros de Referência em Assistência
91.500.20-6
à Saúde do Idoso (Um turno)
Atendimento Geriátrico em Hospital Dia nos Centros de Referência em Assistência
91.500.21-4
à Saúde do Idoso (Dois turnos)

A AIH para atendimento em regime de Hospital Dia nos Centros de Referência à Saúde do
Idoso, terá a validade de até 30 dias.
Caso seja necessária a continuidade do tratamento, poderá ser emitida nova AIH-1, mediante
autorização do Gestor do SUS.
Deverão ser lançados, na primeira linha do campo de serviços profissionais da AIH, o código

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 56


do procedimento realizado e o número de diárias utilizadas.

5.7.5.18 REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO – (PT GM/MS 938/2002)

Considerando a Lei 9.534/1997, que dá nova redação ao Art. 30º da Lei 6.015/1973, que
dispõe sobre os registros públicos e acrescenta inciso no Art. 1º da Lei 9.265/1996, que trata
da gratuidade dos atos necessários ao exercício da cidadania e considerando o Protocolo de
Internações celebrado entre o Ministério da Saúde e a ANOREG-BR para propiciar o registro
de nascimento nas maternidades foi incluído na Tabela de Procedimentos Especiais do
SIH/SUS, o código 99.085.01.1 – Incentivo ao Registro Civil de Nascimento.

O incentivo será pago aos hospitais integrantes do SIH/SUS que propiciarem o registro de
nascimento, antes da alta hospitalar.

O seu pagamento está vinculado às informações sobre o Registro Civil do Recém-Nato, a


serem preenchidos na AIH de parto.

O lançamento será no Campo de Serviços Profissionais da AIH de parto conforme abaixo


especificado:

Limite de
Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Tipo de Ato
Utilização
36 CNPJ do Hospital 99.085.01.1 46 01

Verificar se no preenchimento da AIH está:

Nº da Declaração de Nascido Vivo

Nome do RN

Razão Social do Cartório

Livro

Folhas

Termo

Data de emissão da Certidão

Este é um procedimento considerado como estratégico do SUS.

5.7.6 INFORMAÇÕES ADICIONAIS (TORACOTOMIA)

Toracotomia com Drenagem Fechada (contemplada na tabela do SIH/SUS com o código


42.008.06-9) é qualquer tipo de drenagem da cavidade Torácica, realizada por um dreno
torácico, independente do calibre sondas ou até equipe de soro. (definição encaminhada a
CGSI/DRAC/SAS/MS em 09 de junho de 2005, pelo presidente da Sociedade de Cirurgia
Torácica do Rio Grande do Sul).

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 57


5.7.6.1 PSIQUIATRIA

5.7.6.1.1 TRATAMENTO EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO

O pagamento dos procedimentos de psiquiatria, na AIH-7, será de no máximo 45 dias, desde


que o 45º dia seja o último dia do mês.

Havendo necessidade de prorrogação das internações, após vencidas as 45 diárias será


utilizada a AIH-5, que levará o mesmo número da AIH-7. A abertura da AIH –5 será sempre no
primeiro dia do mês.

Cada AIH-5 permite a cobrança de até 31 diárias, e não tem mais validade máxima, devendo
ser emitidas AIH-5 quanto necessárias, até a alta, óbito ou transferência do paciente, não
sendo permitido a emissão de AIH-7, para continuidade de tratamento.

Somente poderá ser emitida nova AIH-7 nos casos em que o paciente tenha alta hospitalar e
a reinternação de longa permanência seja, no mínimo, 15 dias após internação anterior,
exceto para o caso de tratamento cirúrgico.

A autorização para emissão de AIH-5 deverá ser solicitada pelo Diretor Clínico, mediante laudo
médico, a cada 30 dias, que encaminhará ao Órgão Gestor, para avaliação por especialista na
área, que autorizará ou não a continuação da internação.

A data de inicio da internação constante da AIH-5 deverá ser a da AIH-7.

A data de saída deverá ser o último dia de cada mês, quando o paciente permanecer
internado, ou a data da saída por alta, óbito ou transferência.

Na eventual necessidade de tratamento cirúrgico, será permitida solicitação de nova AIH na


especialidade respectiva, não sendo permitida AIH simultânea.

No valor estipulado para atendimento psiquiátrico está previsto atendimento de intercorrências


clínicas, não cabendo cobranças adicionais nos campos procedimentos especiais, serviços
profissionais ou mudança de procedimento.

O pagamento dos Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia das internações de longa


permanência estão desvinculados dos Serviços Hospitalares – SH.

Na AIH de psiquiatria somente poderá ser preenchida a primeira linha do campo Serviços
Profissionais com o código do Procedimento Psiquiátrico realizado. O preenchimento de mais
de uma linha terá como conseqüência a rejeição da AIH, exceto para cobrança de SADT.

A Portaria GM/MS n° 52, de 20 de janeiro de 2004, que instituiu o Programa Anual de


Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS – 2004, agrupou os hospitais
psiquiátricos por classes de acordo com o porte, conforme descrito no quadro abaixo, e
estabeleceu limites máximos e mínimos de redução anual de leitos (expressos em módulos de
40 leitos), aplicável às diversas classes hospitalares em cada grupo.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 58


Hospitais Psiquiátricos por Grupos de Classes e Limites de Redução
GRUPOS CLASSES Nº LEITOS MÍNIMO MÁXIMO
I até 120
I Não há Não há
II 121 – 160
III 161 – 200
II 1 módulo 1 módulo
IV 201 – 240
V 241 – 280
III VI 281 – 320 1 módulo 2 módulos
VII 321 – 360
VIII 361 - 400
IX 401 - 440
X 441 - 480
IV 1 módulo 3 módulos
XI 481 - 520
XII 521 - 560
XIII 561 - 600
V XIV acima de 600 ¾ ¾

A classe XIV comporta grupo de hospitais acima de 600 leitos contratados, que terá tratamento
à parte, tendo em vista sua complexidade e atipicidade.

A Portaria GM/MS nº 53, de 20 de janeiro de 2004, incluiu na Tabela do Sistema de


Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde SIH/SUS o grupo 63.100.06-1 -
Internação em Psiquiatria RPH, com os procedimentos a serem utilizados por hospitais
psiquiátricos, conforme a sua classe.

Os hospitais que não se classificaram serão remunerados através do procedimento


63.001.56.0 – Tratamento Psiquiátrico em hospitais não classificados de acordo com os
indicadores de qualidade aferidos pelo PNASH – Psiquiatria.

OBSERVAÇÃO: O QUANTITATIVO DE AIH/MÊS, CORRESPONDE A AIH INICIAL E AIH DE


CONTINUAÇÃO.
O laudo médico para solicitação de AIH e o formulário de AIH pré-impresso, correspondentes
aos procedimentos realizados, deverão ser preenchidos com o código do procedimento de
acordo com a classificação do hospital, uma vez que na entrada de dados no programa
SISAIH-01 será lançado o código do procedimento relativo ao número de AIH apresentadas na
competência.

5.7.6.1.2 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL – DIA

Os cuidados em hospital-dia na assistência à saúde mental devem abranger um conjunto


diversificado de atividades desenvolvidas em até 05 dias da semana (2ª a 6ª feira) com uma
carga horária de 08 horas diárias para cada paciente.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 59


Os procedimentos realizados no hospital-dia serão remunerados por AIH-7 para um máximo
de 30 pacientes dia. Serão pagas até 05 diárias, uma para cada dia útil da semana, no máximo
45 dias corridos, não cabendo emissão de AIH-5. Se houver necessidade de continuação do
tratamento o hospital deverá solicitar ao gestor a emissão de nova AIH-7.

Deverão ser lançados, na 1ª linha do Campo Serviços Profissionais da AIH, o código do


procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizadas no período do tratamento.

O código do procedimento é 63.001.20-9 e da especialidade de Hospital-Dia é 9.

5.7.6.1.3 TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL GERAL

O número de leitos psiquiátricos em hospital geral não deverá ultrapassar 10% da capacidade
instalada do hospital, até um máximo de 30 leitos.
Os procedimentos psiquiátricos realizados em hospital geral serão remunerados por AIH-7
para um máximo de 45 diárias, não cabendo emissão de AIH-5.

Se não houver condição de alta o paciente deverá ser transferido para hospital especializado
em tratamento psiquiátrico.

O código do procedimento é 63.001.10-1 e da especialidade é 5.

5.7.6.2 QUEIMADOS

Especialidade 1 – Cirurgia

Adotar a seguinte classificação de grau de extensão e gravidade de queimaduras:

Pequeno Queimado: Considera-se pequeno queimado o paciente com queimaduras de 1º e


2º graus com até10% da área corporal atingida.

Médio Queimado: Considera-se como médio queimado o paciente com:


Queimaduras de 1º e 2º graus, com área corporal atingida entre 10% e 25%, ou
Queimaduras de 3º grau com até 10% da área corporal atingida, ou;
Queimadura de mão e/ou pé

Grande Queimado: Considera-se como grande queimado o paciente com:


Queimaduras de 1º e 2º graus, com área corporal atingida maior do que 26%, ou;
Queimaduras de 3º grau com mais de 10% da área corporal atingida, ou;
Queimadura de períneo

Observação: será igualmente considerado grande queimado o paciente que for vítima de
queimadura de qualquer extensão que tenha associada a esta queimadura uma ou mais das
seguintes situações: lesão inalatória, politrauma, trauma craniano, trauma elétrico, choque
insuficiência renal, insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, distúrbios de hemostasia,
embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio, quadros infecciosos graves decorrentes ou não
da queimadura, síndrome compartimental e doenças consultivas.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 60


ATENDIMENTO DE QUEIMADOS EM HOSPITAL GERAL

Poderão ser realizados por Hospitais Gerais os procedimentos dos grupos a seguir
relacionados:

Grupo Procedimento
38.114.05.4 38.048.14.0 – Pequeno Queimado
38.114.06.2 38.049.14.7 – Médio Queimado – Hospital Geral
38.114.07.0 38.050.14.5 – Grande Queimado – Hospital Geral
38.114.08.9 38.051.14.1 – Atendimento Inicial de Grande Queimado – Hospital Geral

ATENDIMENTO DE QUEIMADOS EM CENTROS DE REFERÊNCIA EM QUEIMADOS –


ALTA COMPLEXIDADE

Os seguintes grupos e procedimentos podem ser realizados, exclusivamente, em


Centros Referência em Queimados – Alta Complexidade:

Grupo Procedimento
38.114.05.4 38.048.14.0 – Pequeno Queimado
38.114.09.7 38.052.14.8– Médio Queimado– Alta Complexidade
38.114.10.0 38.053.14.4 – Grande Queimado – Alta Complexidade
38.114.13.5 38.056.14.3 - Primeiro Atendimento de Médio e Grande Queimados

ATENDIMENTO DE QUEIMADOS EM CENTROS INTERMEDIÁRIOS DE ASSISTÊNCIA À


QUEIMADOS

Os seguintes grupos e procedimentos, podem ser realizados, em Centros


Intermediários de Assistência à Queimados:

Grupo Procedimento
38.114.05.4 38.048.14.0 – Pequeno Queimado
38.114.11.9 38.054.14.0– Médio Queimado - Centro Intermediário
38.114.12.7 38.055.14.7 – Grande Queimado - Centro Intermediário
38.114.13.5 38.056.14.3 - Primeiro Atendimento de Médio e Grande Queimados

No procedimento 38.056.14.3 - Primeiro Atendimento de Médio e Grande Queimados, o limite


de cobrança mensal é de 01 por AIH.

No valor do procedimento estão incluídos os curativos, debridamentos e anestesista.

Os procedimentos especiais, abaixo discriminados, poderão ser lançado no Campo Serviços


Profissionais da AIH, em Centros de Referência em Assistência à Queimados – Alta
Complexidade e Centros Intermediários de Assistência à Queimados para os seguintes
procedimentos: 38.052.14.8, 38.053.14.4, 38.054.14.0, 38.055.14.7.

ANESTESIA
99.600.07.2 – Anestesia para Procedimentos em Queimados
Limite de
Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Tipo Ato
Utilização
28 CNPJ Hospital
99.600.07.2 39 05
29 CPF Profissional

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 61


Os materiais e medicamentos para a anestesia, estão incluídos nos Serviços Hospitalares dos
Procedimentos Médio e Grande Queimados.

DIÁRIA DE UTI DE QUEIMADOS


Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional
Ato Utilização
96.008.01.6 – Diária de UTI de
Queimados/mês inicial
CNPJ 96.008.02.4 - Diária de UTI de
18 21 59
Hospital Queimados/mês anterior
96.008.03.2 - Diária de UTI de
Queimados/mês da alta

Para cobrança dos códigos 96.008.01.6, 96.008.02.4 e 96.008.03.2 é necessário que a


unidade tenha leitos de UTI – Queimados cadastrados no SIH/SUS. (PT GM/MS n° 1274 de
22/11/00)

99.600.15.3 – INTERCORRÊNCIA DO PACIENTE MÉDIO E GRANDE QUEIMADO

Este procedimento poderá ser lançado no Campo Serviços Profissionais da AIH, em Centros
de Referência em Assistência a Queimados – Alta Complexidade e Centros Intermediários de
Assistência a Queimados quando os grupos de procedimentos e procedimentos forem:

Grupo Código/Descrição
38.114.09.7 38.052.14.8– Médio Queimado– Alta Complexidade
38.114.10.0 38.053.14.4 – Grande Queimado – Alta Complexidade
38.114.11.9 38.054.14.0– Médio Queimado - Centro Intermediário
38.114.12.7 38.055.14.7 – Grande Queimado - Centro Intermediário

Limite de
Tipo CNPJ/CPF Ato Profissional Tipo Ato
Utilização
CNPJ
31 99.600.15.3 41 15
Hospital

Caso seja necessário a albumina humana e nutrição parenteral deverão ser cobradas no
campo procedimentos especiais da AIH e a nutrição enteral no campo serviços profissionais,
em Hospitais Gerais, Centros de Referência em Assistência a Queimados – Alta
Complexidade e Centros Intermediários de Assistência à Queimados, de acordo das normas
específicas e nos limites e codificações constantes da Tabela de procedimentos Especiais do
SIH/SUS.

5.7.6.3 TRATAMENTO DA AIDS

5.7.6.3.1 TRATAMENTO DE AIDS/HOSPITAL DIA


O Tratamento da AIDS deverá ser efetuado em até cinco dias semanais (2ª. a 6ª. feira),
dividido em três turnos de 4 horas e no máximo 10 pacientes por turno, totalizando 30
pacientes/dia.

Os procedimentos realizados no Hospital-Dia serão remunerados por AIH-7.


As diárias serão pagas até 05 dias úteis da semana, no máximo 45 dias corridos, não cabendo
emissão de AIH-5. Se houver necessidade de continuação do tratamento o hospital deverá
solicitar ao Gestor a emissão de nova AIH-7.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 62


Deverá ser lançado na 1ª linha do Campo Serviços Profissionais da AIH o código do
procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizadas no período do tratamento.

O código do procedimento é 91.904.01.3 – Tratamento da AIDS/Hospital Dia e a especialidade


7 para Pediatria e 3 para Clínica Médica.

5.7.6.4 PACIENTES SOB CUIDADOS PROLONGADOS

O procedimento tratamento de pacientes sob cuidados prolongados somente poderá ser


realizado por hospitais previamente habilitados.

A sistemática adotada é a seguinte:

O pagamento dos procedimentos de tratamento de pacientes sob cuidados prolongados na


AIH-7, será de no máximo 45 dias, desde que o 45º dia seja o último dia do mês.

Havendo necessidade de prorrogação das internações, após vencidas as 45 diárias será


utilizada a AIH-5, que levará o mesmo número da AIH-7. A abertura da AIH –5 será sempre no
primeiro dia do mês.

Cada AIH-5 permite a cobrança de até 31 diárias, e não tem mais validade máxima, devendo
ser emitidas AIH-5 quanto necessárias, até a alta, óbito ou transferência do paciente, não
sendo permitido a emissão de AIH-7, para continuidade de tratamento.

Somente poderá ser emitida nova AIH-7 nos casos em que o paciente tenha alta hospitalar e
a reinternação de longa permanência seja, no mínimo, 15 dias após internação anterior,
exceto para o caso de tratamento cirúrgico.

A autorização para emissão de AIH-5 deverá ser solicitada pelo Diretor Clínico, mediante laudo
médico, a cada 30 dias, que encaminhará ao Órgão Gestor, para avaliação por especialista na
área, que autorizará ou não a continuação da internação.

Na eventual necessidade de tratamento cirúrgico, será permitida solicitação de nova AIH na


especialidade respectiva, não sendo permitida AIH simultânea.

No valor estipulado para atendimento de pacientes sob cuidados prolongados está previsto
atendimento de intercorrências clínicas, não cabendo cobranças adicionais nos campos
procedimentos especiais, serviços profissionais ou mudança de procedimento.

O pagamento dos Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia das internações de longa


permanência estão desvinculados dos Serviços Hospitalares – SH.

Na AIH de longa permanência somente poderá ser preenchida a primeira linha do campo
Serviços Profissionais com o código do Procedimento realizado. O preenchimento de mais de
uma linha terá como conseqüência a rejeição da AIH, exceto para cobrança de SADT.
A data de inicio da internação constante da AIH-5 deverá ser a da AIH-7.

A data de saída deverá ser o último dia de cada mês, quando o paciente permanecer
internado, ou a data da saída por alta, óbito ou transferência.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 63


Somente será permitida a internação após autorização do Órgão Emissor, sendo o caráter da
internação 1 (eletivo).
Características do Paciente sob Cuidados Prolongados:

Paciente convalescente – aquele submetido a procedimento clínico/cirúrgico, que se


encontre em recuperação e necessite de acompanhamento médico, de outros cuidados de
assistência e de reabilitação físico funcional por período prolongado.

Paciente portador de múltiplos agravos à saúde – Aquele que necessidade de cuidados


médico-assistenciais permanentes e de terapia de reabilitação.

Paciente crônico – Aquele portador de patologia de evolução lenta, ou portador de seqüela


da patologia básica que gerou a internação e que necessita de cuidados médicos assistenciais
permanentes, com vistas à reabilitação físico-funcional.

Pacientes sob cuidados permanentes – Aquele que teve esgotado todas as condições de
terapia específica e que necessita de assistência médica ou cuidados permanentes.

OBS: Para cobrança de procedimentos de Atendimento a Paciente sob Cuidados Prolongados


V – Enfermidades Oncológicas, é necessário que a unidade seja credenciada para alta
complexidade em câncer.

Para cobrança de procedimentos de Atendimento a Paciente sob Cuidados Prolongados VII –


Tratamento da AIDS é necessário que o hospital seja credenciado para realização de
tratamento da AIDS, conforme normas específicas do Ministério da Saúde.

5.7.6.5 TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

Somente os Hospitais que tenham leitos cadastrados na especialidade Tisiologia, poderão


apresentar AIH com os seguintes procedimentos:
Cód. Descrição Cód. Descrição
74.300.03.2 Tuberculose Pulmonar 74.300.03.1 Tuberculose Pulmonar
74.300.04.0 Meningite Tuberculosa 74.500.04.0 Meningite Tuberculosa
74.300.05.9 Tuberculose em outras 74.500.05.8 Tuberculose em outras
localizações localizações

Tratamento da Tuberculose com lesões extensas (Portaria SAS/MS nº 34, 25/3/98)


Procedimento Descrição Procedimento Descrição
Tuberculose Lesões
74.300.46.6 74.500.46.5 Tuberculose Lesões Extensas
Extensas

A cobrança dos procedimentos será apresentada em AIH com validade de 30 dias, não sendo
permitida a cobrança de Permanência a Maior.

Quando houver necessidade de continuidade da internação por mais de 30 dias, deverá ser
preenchido o campo Motivo de Cobrança com 2.1 (Permanência por características próprias
da doença), constando em campo próprio, obrigatoriamente, o número da AIH Posterior, sendo
emitido nova AIH.

O código da especialidade é 6 - Tisiologia.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 64


5.7.6.6 TRATAMENTO DA HANSENÍASE – LESÕES EXTENSAS

Tratamento da Hanseníase

Os hospitais que realizam tratamento da hanseníase sob regime de internação, poderão


apresentar AIH com os seguintes procedimentos:

Cód. Descrição Cód. Descrição


74.500.43.0 Hanseníase – Clínica Médica 74.300.43.1 Hanseníase – Pediatria

Tratamento da Hanseníase – Lesões Extensas


Cód. Descrição Cód. Descrição
Hanseníase – Lesões Hanseníase – Lesões
74.300.47.4 74.500.47.3
Extensas Extensas

A cobrança dos procedimentos será apresentada em AIH com validade de 30 dias, não sendo
permitida a cobrança de Permanência a Maior.

Quando houver necessidade de continuidade da internação por mais de 30 dias, deverá ser
preenchido o campo Motivo de Cobrança com 2.1 (Permanência por características próprias
da doença), constando em campo próprio, obrigatoriamente, o número da AIH Posterior, sendo
emitido nova AIH.
O código da especialidade é 3 – Clínica Médica.

5.7.6.7 TRATAMENTO EM REABILITAÇÃO

O Tratamento em Reabilitação é cobrado com o código de especialidade 8, desde que o


hospital possua leitos cadastrados na especialidade Reabilitação.
Os Procedimentos em Tratamento em Reabilitação são:

Procedimento Descrição Procedimento Descrição


Tratamento em Tratamento em Reabilitação em
67.300.01.4 67.500.01.3
Reabilitação em Pediatria Clínica Médica

O pagamento máximo é de 45 diárias por AIH.

Em caso de necessidade do paciente continuar a internação, deverá ser solicitada ao gestor


nova AIH.

Não será permitida mudança de procedimento em AIH de Reabilitação.

5.7.6.8 PEDIATRIA

Na cobrança de procedimentos dos grupos: 74.100.01-7 - Enteroinfecção em Lactente e


76.100.01-4 Afecções Respiratórias da Criança, no Campo Serviços Profissionais, deverão ser
utilizados os códigos dos procedimentos e não o código de Consulta Médica (25.001.01.9),
pois estes grupos de procedimentos pagam por ato médico 33 pontos.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 65


5.7.6.9 DIAGNÓSTICO E/OU PRIMEIRO ATENDIMENTO

Códigos para cobrança de Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento de acordo com:

Cód. Descrição Cód. Descrição


43.000.00.2 Clínica Cirúrgica 72.500.00.0 Clínica Médica

71.300.00.7 Clínica Pediátrica 63.000.00.8 Clínica Psiquiátrica

Estes códigos deverão ser utilizados nos seguintes casos:

1. Em caso de alta a pedido ou transferência para outro hospital (motivo da cobrança que
justifique a transferência), com período de internação igual ou inferior a 24 (vinte e
quatro) horas, o procedimento solicitado deverá obrigatoriamente ser mudado para
Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento na especialidade correspondente.
2. Diagnóstico não confirmado, com internação de curta permanência;
3. Tratamento de patologia de rápida resolução não codificada na tabela;
4. Internação para investigação diagnostica,
5. Em casos passíveis de tratamentos ambulatoriais, identificados pela Auditoria.

Não cabe Permanência a Maior em AIH emitida com o código do procedimento Diagnóstico
e/ou Primeiro Atendimento;

Não cabe mudança de procedimento em AIH de Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento.

5.7.6.10 NEUROCIRURGIA - TRATAMENTO CONSERVADOR

O Tratamento Conservador em traumatismo cranioencefálico, de acordo com a tabela, deverá


ser codificado:

Se o Tratamento Conservador for efetuado em Serviço de Neurocirurgia, o código é


40.001.00.8.
Se o Tratamento Conservador não for efetuado em serviço de Neurocirurgia, o código é
91.500.07-9, em Clínica Médica e 91.300.06-1 em Pediatria.

Se o Tratamento Conservador do Traumatismo Crânioencefálico - TCE for efetuado em


Serviço de Referência em Neurocirurgia, o Código pode ser 40.200.00-0 em caso de paciente
com TCE grave com complicação ou 40.206.00-9 em caso de paciente com TCE sem
complicação (Conforme consta no Manual de Orientação Técnica SIA e SIH do Departamento
Nacional de Auditoria do Ministério da Saúde, no Item Análise do Prontuário Médico
Hospitalar).

5.7.6.11 OBSTETRÍCIA

No caso de gestantes, a AIH tem validade desde sua emissão até o parto, podendo ser emitida
já a partir do sétimo mês de gravidez.

Parto seguido de histerectomia dentro das primeiras 24 horas do pós-parto, deverá ser
solicitada nova AIH. Se a histerectomia ocorrer durante o mesmo ato anestésico deverá ser
mantido o procedimento já autorizado e cabendo apenas a cobrança da histerectomia como
intercorrência, ou seja, cobrança dos atos médicos para o cirurgião e auxiliar

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 66


Parto gemelar: utiliza-se como procedimento realizado o código básico de cirurgia obstétrica
(Parto normal ou cesariana) e serão lançados os atos profissionais correspondentes no Campo
Serviço Profissional.

Parto Normal sem Distócia realizado por Enfermeiro Obstetra.

O Parto Normal sem Distócia realizado por Enfermeiro Obstetra é exclusivo para titulares do
diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeiro Obstetra, conforme estabelecido na Lei
7498 de 27/07/86 e Decreto 94.406 de 08/07/87.

Para a realização deste procedimento é necessária a autorização prévia pelo gestor.

Os valores relativos aos do honorários do procedimento Parto Normal Sem Distócia estão
incluídos nos serviços hospitalares.

Atendimento à Gestante de Alto Risco

Os procedimentos Parta Normal e Cesariana em Gestante de Alto Risco, somente poderão ser
realizados em "Unidades de Referência Terciária para o Atendimento à Gestante de Alto
Risco", de acordo com os critérios na Portaria GM/MS nº 3477/98.

Os Procedimentos: Intercorrências Clínicas e Obstétricas na Gravidez de Alto Risco somente


poderão ser realizadas em "Unidades Terciárias para Atendimento à Gestantes de Alto Risco",
devidamente habilitadas.

Os Procedimentos: Intercorrências Clinicas e Obstétricas em Atendimento Secundário a


Gestantes de Alto Risco somente poderão ser realizadas em "Unidades Secundárias para
Atendimento à Gestantes de Alto Risco", devidamente habilitadas.
Abaixo relacionamos os procedimentos compatíveis com cobrança de parto:

Tipo de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento Descrição
Ato
6 ou CPF Atendimento ao RN em Sala de Parto
95.001.01.8 20
16 CNPJ I
25 CNPJ 95.002.01.4 Componente I – Incentivo ao Parto 37
6 ou CPF Atendimento ao RN em Sala de Parto
95.002.02.2 20
16 CNPJ II
95.003.01.0,
21 ou CPF Analgesia (de acordo com o parto
95.005.01.3 ou 35
22 CNPJ utilizar código adequado)
95.006.01.0
23 ou CPF
95.004.01.7 1ª Consulta do Pediatra 36
24 CNPJ

Obs.: Os códigos 95.003.01.0, 95.005.01.3 ou 95.006.01 são excludentes entre si.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 67


5.7.6.12 EMISSÃO DE NOVA AIH

Em cirurgia - desde que uma 2ª cirurgia não ocorra no mesmo ato anestésico,
inclusive reoperação.
De obstetrícia para cirurgia e vice-versa - exceto quando se tratar de ato realizado
durante o mesmo ato anestésico.
De clínica médica para obstetrícia - nos casos em que houver parto e/ou intervenção
cirúrgica obstétrica por motivo não relacionado à internação.
De obstetrícia para obstetrícia - quando houver duas intervenções obstétricas em
tempos diferentes .
De obstetrícia para clínica médica - nos casos de parto ou intervenção cirúrgica,
após esgotado o tempo de permanência estabelecido na tabela.
De cirurgia para clínica médica - nos casos em que, esgotado o tempo de
permanência do procedimento, o paciente apresentar quadro clinico não decorrente ou
conseqüente ao ato cirúrgico.
De clínica médica para cirurgia - em casos clínicos em que haja uma intercorrência
cirúrgica, desde que não tenha relação com a patologia clínica ,após ultrapassada a
metade da média de permanência. Nesses casos fechar a AIH clínica.
Paciente sob Cuidados Prolongados ou Psiquiatria quando necessitarem de
cirurgia
Quando no campo procedimentos especiais houver mais de 5 procedimentos ou
atos. Nestes casos abre-se nova AIH, com datas de internação e alta iguais a primeira.
Paciente clínico que necessite ser reinternado pela mesma patologia, 03 dias após
a alta.
Paciente em Psiquiatria, Sob Cuidados Prolongados, Reabilitação, Internações
Domiciliares e AIDS, de acordo com as normas de cada especialidade.

5.7.6.13 INTERNAÇÃO DOMICILIAR

A internação domiciliar somente será permitida após avaliação médica e solicitação específica
em laudo próprio, sendo precedida de avaliação das condições familiares, domiciliares e do
cuidado ao paciente, por membro da equipe de saúde que expedirá laudo específico
condicionando a condição da internação.

A internação domiciliar somente poderá ser realizada em seguimento a uma internação


hospitalar em período imediatamente anterior ao fato, devendo obrigatoriamente estar
relacionada com o procedimento realizado que a precedeu.

É vedada a internação domiciliar quando a internação hospitalar que a precedeu ocorrer por
diagnóstico ou primeiro atendimento ou a qualquer outro procedimento com tempo médio de
permanência inferior a 04 dias.

Condições prioritárias para a Internação Domiciliar:

Paciente com idade superior a 65 anos, com pelo menos 03 internações pela mesma
causa/procedimento no período de 01 ano.

Pacientes portadores de condições crônicas tais como: insuficiência cardíaca, DPOC, doença
vascular cerebral e diabetes

Pacientes acometidos por trauma com fratura, ou afecção ósteoarticular, em recuperação.


Pacientes portadores de neoplasias malignas.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 68


Cobrança de Internação Domiciliar:

Será feita por meio de AIH com lançamento obrigatório das consultas médicas realizadas;

Deverão ser lançados no campo serviços profissionais o quantitativo dos dias utilizados no
período do tratamento, não podendo ser ultrapassado o limite previsto para os procedimentos
(Portaria GM/MS nº 2416, de 23/03/98) do Grupo 85.100.12.9, códigos 85.300.78.0 e
85.500.80.1.

A internação domiciliar não poderá exceder a 30 dias, nem ter período de duração inferior a 15
dias, exceto em caso de óbito ou transferência para unidade hospitalar.

Não será permitida a cobrança de Permanência a Maior.

Quando houver necessidade de internação por período superior a 30 dias deverá ser
preenchidos o Campo Motivo de Cobrança com 2.2 (Permanência por Intercorrência) e emitida
nova AIH, constando em campo próprio, obrigatoriamente, o numero da AIH posterior.

Somente os hospitais previamente autorizados poderão realizar a internação domiciliar.

5.7.6.14 HOSPITAL DIA

Define-se como Regime de Hospital Dia a assistência intermediária entre a internação e o


atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e
terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo
de 12 horas.

Condições e requisitos específicos para realização de procedimentos cirúrgicos,


diagnósticos ou terapêuticos de atendimento em regime de hospital dia:

1 - Centro Cirúrgico com sala(s) cirúrgica(s) devidamente equipada(s);

2 - Centro de Esterilização e Desinfecção de Materiais e Instrumentos de acordo com normas


vigentes;

3 - Condições mínimas para realização do ato anestésico, conforme Resolução nº 1.363/93 do


Conselho Federal de Medicina;

4 - Enfermaria masculina, feminina e pediátrica quando for o caso, para Recuperação e


Observação Pós Anestésica devidamente equipada com oxigênio, carro de parada e
medicamentos necessários em emergências, etc.

5.7.6.14.1 PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS EM


REGIME DE HOSPITAL DIA

Critérios para realização de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos em


regime de hospital dia:

1 - Procedimento cirúrgico, realizado em caráter eletivo com tempo de permanência máxima


de 12 horas;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 69


2 - Procedimento diagnóstico que requeira período de preparação e/ou observação
médica/enfermagem de até 12 horas;

3 - Procedimento terapêutico que requeira período de observação de até 12 horas;

4 - Obrigatoriamente para todo paciente será aberto prontuário constando de: identificação
completa, anamnese, exame físico, ficha de descrição do ato cirúrgico e anestésico, folha de
prescrição médica, observação de enfermagem, registro de dados vitais durante todo período
pré e pós-operatórios, o qual ficará arquivado na Unidade de Saúde à disposição da Secretaria
Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde ou Ministério da Saúde, pelo período que a
legislação estabelece.

Critérios para seleção dos pacientes submetidos à procedimento cirúrgico, diagnóstico


ou terapêutico em regime de hospital dia:

1 - Paciente hígido com ausência de comprometimento sistêmico;

2 - Paciente com distúrbio sistêmico moderado, por doença geral compensada.

Formas de pagamento para os procedimentos realizados em regime de hospital dia:

1 - A cobrança dos procedimentos de atendimento em regime de Hospital Dia cirúrgicos,


diagnósticos e terapêuticos, constantes do Anexo desta Portaria e dos que posteriormente
venham a ser incluídos nesta modalidade de assistência, será efetuada por meio de AIH;

2 - Somente poderão ser efetuadas cobranças de procedimentos de atendimento em regime


de Hospital Dia cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos por Unidades previamente habilitadas;

3 - Para caracterização dos procedimentos de atendimento em regime de Hospital Dia


cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos para cobrança em AIH deverá ser lançado no caráter de
internação como segundo dígito o número 1, especificamente para os casos de:

1.1 – Eletivo – Atendimento em regime de Hospital Dia;

2.1 – Hospital de Referência Estadual em Urgência e Emergência – Atendimento em regime


de Hospital Dia;

4.1 – Câmara de Compensação de Alta Complexidade – Atendimento em regime de Hospital


Dia;

4 - Não será permitida cobrança de permanência à maior nos procedimentos de Atendimento


em regime de Hospital Dia cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos.

5.7.6.14.2 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA – SAÚDE MENTAL


Condições e requisitos específicos para realização do atendimento:

1 - Desenvolver programas de atenção de cuidados intensivos por equipe multiprofissional, em


até 05 dias semanais (de 2ª a 6ª feira) com carga horária de 08 horas;

2 - Situar-se em área específica independente da estrutura hospitalar, contando com salas


para trabalho em grupo, sala de refeições, área externa para atividades ao ar livre e leitos para
repouso eventual.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 70


3 - Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja
regionalizado, atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso
do paciente à unidade assistencial. Deverá estar integrada à rede hierarquizada de assistência
à saúde mental;

4 - Desenvolver as seguintes atividades: atendimento individual (medicamentoso,


psicoterápico, de orientação, entre outros); atendimento grupal (psicoterapia, grupo operativo,
atendimento em oficina terapêutica, atividades sonoterápicas, dentre outras); visitas
domiciliares; atendimento à família; atividades comunitárias visando trabalhar a integração do
paciente mental na comunidade e sua inserção social.

5 - Recursos Humanos:

5.1 - A equipe mínima, por turno de 04 horas, para atendimento de 30 pacientes dia,
deve ser composta por: 01 médico; 01 enfermeiro; 04 profissionais de nível superior
(psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e/ou outro profissional necessário à
realização das atividades).

Critérios de alta para pacientes submetidos à procedimento:

1-Lúcido, orientado no tempo e no espaço, sem grandes queixas de dor;


2-Sinais vitais estáveis há pelo menos 60 (sessenta) minutos antes da alta;
3-Ausência de náuseas e vômitos;
4-Capacidade de ingerirem líquidos;
5-Ausência de sangramento;
6-Micção espontânea.
7 - Acompanhamento de adulto responsável, devidamente identificado, quando se tratar de
criança ou impossibilitado de deambular em virtude do procedimento cirúrgico, diagnóstico ou
terapêutico realizado;
8 - Orientação verbal e por escrito ao paciente e ou familiares dos cuidados pós-operatórios
bem como dos procedimentos de eventuais ocorrências.

Formas de pagamento para os procedimentos realizados em regime de hospital dia:

1 - Somente poderão ser efetuadas cobranças dos procedimentos em regime de Hospital Dia
em Saúde Mental as Unidades previamente habilitadas;
2 - Na primeira linha do campo serviços profissionais da AIH deverá ser lançado o código do
procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizados no período de tratamento;
3 - As diárias serão pagas em 05 dias úteis semanais, sendo a validade da AIH de 45 dias;
4 - Caso seja necessária a continuidade do tratamento poderá ser emitida nova AIH-1,
mediante autorização do gestor;
5 - Não será permitida cobrança de permanência à maior nos procedimentos realizados em
regime de Hospital Dia em Saúde Mental.

5.7.6.14.3 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA EM AIDS

Condições e requisitos específicos para realização do atendimento:


1 - Desenvolver programas de atenção de cuidados intensivos por equipe multiprofissional, em
até 05 dias semanais (de 2ª a 6ª feira) com carga horária no máximo de 12 horas diárias;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 71


2 - Situar-se em área específica, independente ou integrada da estrutura hospitalar, contando
com consultório médico, consultório para psicólogo, sala para serviço social, sala para
inalação, posto de enfermagem e enfermarias;

3 - Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja


regionalizado, atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso
do paciente à unidade assistencial. Deverá estar integrada à rede hierarquizada de
atendimento ao paciente com AIDS;

4 - Desenvolver as seguintes atividades: - atendimento individual (medicamentoso,


psicoterápico, de orientação, entre outros); - atendimento grupal (psicoterapia, grupo operativo,
atendimento em oficina terapêutica); visitas domiciliares; atendimento à família; atividades
comunitárias visando trabalhar a integração do paciente com AIDS na comunidade e sua
inserção social.

5 – Recursos Humanos:

5.1 - A equipe mínima, deve ser composta por:- 01 médico; - 01 enfermeiro; 04


profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e/ou outro
profissional necessário à realização das atividades).

Formas de pagamento para os procedimentos realizados:

1 - Somente poderão ser efetuadas cobranças de procedimentos de atendimento em regime


de Hospital Dia em AIDS as Unidades previamente habilitadas.

2 - Na primeira linha do campo serviços profissionais da AIH deverá ser lançado o código do
procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizados no período de tratamento;

3 - As diárias serão pagas por 05 dias úteis semanais, pelo máximo de 45 dias corridos;

4 - Caso seja necessária a continuidade do tratamento poderá ser emitida nova AIH-1,
mediante autorização do gestor;

5 - Não será permitida cobrança de permanência à maior nos procedimentos realizados em


regime de Hospital Dia – AIDS.

5.7.6.14.4 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA EM GERIATRIA

Condições e requisitos específicos para realização do atendimento:

1 - Possuir estrutura assistencial para os idosos realizarem ou complementarem tratamentos


médicos, terapêuticos, fisioterápicos ou de reabilitação;

2 - Planta física adequada para receber o paciente idoso, equipada com todos os aparelhos
necessários para garantir o cumprimento dos planos terapêuticos indicados;
3 - Recursos Humanos: - 01 Geriatra; 02 enfermeiros; 07 auxiliares de enfermagem; 01
assistente social; outros membros da equipe multiprofissional ampliada e equipe consultora,
conforme necessidade detectada pela equipe básica.
- A equipe multiprofissional ampliada não necessita ser exclusiva do serviço, devendo ser
composta por: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo,
farmacêutico e odontólogo;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 72


- A equipe consultora será envolvida somente nos casos em que a equipe básica estabelecer
como necessário e apropriado.

Formas de pagamento para os procedimentos realizados:

1 - Somente poderão ser efetuadas cobranças de procedimentos em regime de Hospital Dia


em Geriatria as Unidades previamente habilitadas;

2 - A AIH para atendimento em regime de Hospital Dia Geriátrico terá validade de 30 dias,
devendo ser lançado na primeira linha do campo serviços profissionais o número de diárias
utilizadas;

3 - Caso seja necessária a continuidade do tratamento poderá ser emitida nova AIH-1,
mediante autorização do gestor;

4 - Não será permitida cobrança de permanência à maior nos procedimentos de Atendimento


em regime de Hospital Dia – Geriátrico.

5.7.6.14.5 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA - FIBROSE CÍSTICA

Condições e requisitos específicos para realização do atendimento:

1 - Desenvolver programas de atenção de cuidados intensivos por equipe multiprofissional, em


até 05 dias semanais (de 2ª a 6ª feira) com carga horária no máximo de 12 horas diárias;

2 - Situar-se em área específica, independente ou integrada da estrutura hospitalar, contando


com consultório médico, consultório para psicólogo, sala para serviço social, sala para
inalação, posto de enfermagem e enfermarias;

3 - Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja


regionalizado, atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso
do paciente à unidade assistencial;

4 - Desenvolver as seguintes atividades: atendimento individual (medicamentoso,


psicoterápico, de orientação, entre outros); visitas domiciliares; atendimento à família.

5 - Recursos Humanos: Pediatra; Pneumologista; Gastroenterologista; Cardiologista;


Otorrinolaringologista; Fisioterapeuta; Enfermeiro; Psicólogo; Assistente social; Outros
profissionais necessários à realização das atividades.

Formas de pagamento para os procedimentos realizados:

1 - Somente poderão ser efetuadas cobranças dos procedimentos de Atendimento em regime


de Hospital Dia em Fibrose Cística as Unidades previamente habilitadas e que
comprovadamente realizem atendimento ambulatorial especializado ao portador de Fibrose
Cística;

2 - Na primeira linha do campo serviços profissionais deverá ser lançado o código do


procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizados no período de tratamento;

3 - As diárias serão pagas por no máximo 05 dias úteis por semana, pelo máximo de 30 dias
corridos;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 73


4 - Caso seja necessária a continuidade do tratamento poderá ser emitida nova AIH-1,
mediante autorização do gestor;

5 - Não será permitida cobrança de permanência à maior nos procedimentos de atendimento


em regime de Hospital Dia em Fibrose Cística.

5.7.6.14.6 ATENDIMENTO EM REGIME DE HOSPITAL DIA PARA INTERCORRÊNCIAS


APÓS TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA E OUTROS ÓRGÃOS
HEMATOPOIÉTICOS

Condições e requisitos específicos para realização do atendimento em regime de


hospital dia em intercorrências após transplante de medula óssea e outros precursores
hematopoiéticos:

1- Estar integrado à Unidade de Transplante de Medula Óssea, com acesso aos seguintes
serviços do Hospital Geral: Radiologia; Laboratórios; Serviço de endoscopia gástrica enteral e
brônquica; Transporte; Farmácia (que deve fornecer os medicamentos para o tratamento do
transplantado quando internado e domiciliado).

2- Instalações Físicas:
O serviço de Hospital Dia deverá contar com as seguintes instalações: Consultórios para
atendimento; Sala de procedimentos; Quartos para repouso, administração de medicação e
precursores hematopoiéticos; Posto de enfermagem; sala com poltronas para administração
de medicações.

3- Recursos Humanos: Hematologista ou Oncologista; Pediatra; Enfermeiro, auxiliares de


enfermagem e técnicos de enfermagem; Oftalmologista; Nutricionista; Assistente social;
Psicólogo; Fisioterapeuta; Odontólogo.

4 – Procedimentos Diagnósticos:
A Unidade de Saúde deverá possuir capacidade para realização dos seguintes procedimentos:
Biópsias de medula óssea; Biópsia de pele; Biópsia hepática; Inserção de cateter venoso em
veia central; Coleta de sangue e fluídos.

5.7.6.14.6.1 AUTOGÊNICO

O limite de cobrança por AIH, para o procedimento é de 07 (sete) dias, não sendo permitida a
cobrança de permanência à maior e diária de UTI.
Será, entretanto, permitida a cobrança dos medicamentos previstos para as intercorrências
pós-transplante, hemoterapia e demais procedimentos especiais.

Em caso de necessidade de continuação do tratamento, poderão ser emitidas novas AIH, para
o paciente, até completar 06 (seis) meses da realização do transplante.

5.7.6.14.6.2 ALOGÊNICO APARENTADO:

O limite de cobrança por AIH, é de 15 (quinze) dias, não sendo permitida a cobrança de
permanência a maior e diária de UTI.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 74


Será, entretanto, permitida a cobrança dos medicamentos previstos para as intercorrências
pós-transplante, hemoterapia e demais procedimentos especiais.

Em caso de necessidade de continuação do tratamento, poderão ser emitidas novas AIHs,


para o paciente, até completar 24 meses da realização do transplante.

5.7.6.14.6.3 ALOGÊNICO NÃO APARENTADO

O limite de cobrança por AIH, é de 30 (trinta) dias, não sendo permitida a cobrança de
permanência a maior e diária de UTI.

Será, entretanto, permitida a cobrança dos medicamentos previstos para as intercorrências


pós-transplante, hemoterapia e demais procedimentos especiais.

Em caso de necessidade de continuação do tratamento, poderão ser emitidas novas Aihs,


para o paciente, até completar 24 (vinte e quatro) meses da realização do transplante.

5.7.6.15 INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS EM PACIENTE ONCOLÓGICO

Os procedimentos Intercorrências clínicas em Paciente Oncológico podem ser cobrados por


hospitais participantes ou não do Sistema de Alta Complexidade em Oncologia.
Quando houver internação por intercorrências clínicas em pacientes oncológicos, deverá ser
lançado como CID principal a neoplasia e como CID secundário o da doença que gerou a
internação.

6 ALTA COMPLEXIDADE

Para cobrança dos procedimentos de alta complexidade faz-se necessário que os hospitais
tenham serviços regularmente cadastrados nas especialidades correspondentes.

Para a realização dos Procedimentos de Alta Complexidade os hospitais devem enviar


documentação à Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde SAS/MS que, de
acordo com o setor competente, designará uma Comissão de Especialistas na área para que,
juntamente com os técnicos da Secretaria de Saúde, verifiquem, "in loco", o correto
cumprimento das normas estabelecidas.

As normas e rotinas de credenciamentos em alta complexidade constam em portarias


específicas da SAS/MS.

6.1 TRANSPLANTES E RETRANSPLANTES

Código Procedimento
31.802.01.1 Transplante Renal Receptor - Doador Vivo
31.803.01.6 Transplante Renal Equipe Nefrológica - Doador Vivo
31.803.02.4 Transplante Renal Receptor - Doador Cadáver – Equipe Nefrológica
31.805.01.9 Transplante Renal Receptor - Doador Cadáver
36.005.06.1 Transplante de Esclera
36.007.06.4 Transplante de Periósteo em Escleromalácia

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 75


Código Procedimento
36.010.02.2 Transplante de Córnea
36.015.02.4 Transplante de Córnea em Reoperações
36.016.02.0 Transplante de Córneas em Cirurgias Combinadas
36.018.02.3 Topoplastia do Transplante
39.011.14.3 Transplante Tendinoso ao Nível do Joelho
46.800.01.8 Transplante de Coração
46.800.08.5 Transplante de Fígado
46.801.01.4 Transplante de Pulmão
46.804.01.3 Transplante Simultâneo de Pâncreas e Rim
46.805.01.0 Transplante de Pâncreas após Rim
46.806.01.6 Transplante de Pâncreas Isolado
46.813.01.2 Transplante de Medula Óssea – Autogênico

46.814.01.9 Transplante de Medula Óssea – Alogênico Aparentado


46.815.01.5 Transplante de Medula Óssea – Alogênico Não Aparentado
Transplante de Células Progenitoras de Medula Óssea- Autogênico- Células
46.816.01.1
Periféricas
Transplante de Células Progenitoras de Medula Óssea- Alogênico Aparentado-
46.817.01.8
Células Periféricas
Transplante de Células Progenitoras de Medula Óssea- Alogênico Aparentado-
46.818.01.4
Sangue de Cordão Umbilical ou Placentário
Transplante de Células Progenitoras de Medula Óssea- Alogênico Não
46.819.01.0
Aparentado- Células Periféricas
Transplante de Células Progenitoras de Medula Óssea- Alogênico Não
46.820.01.9
Aparentado- Sangue de Cordão Umbilical ou Placentário
46.827.01.3 Transplante de Fígado Receptor – Doador vivo
47.800.01.1 Retransplante de Coração
47.800.08.9 Retransplante de Fígado
47.801.01.8 Retransplante de Pulmão

Nos valores dos grupos de procedimentos de Transplante / Retransplante estão incluídos os


honorários das equipes participantes dos procedimentos, exceto Transplante Renal.

Nos procedimentos dos grupos de transplante, no campo "Tipo de Vínculo" dos serviços
profissionais, para hospitais públicos somente será permitida a cobrança de profissionais tipo 4
e SADT tipo 3 (próprios do hospital).

O procedimento 31.803.01.6 e 31.803.02.4 (transplante renal, equipe nefrológica - doador vivo


e transplante renal doador cadáver, respectivamente) não gera AIH, devendo ser lançado para
cobrança, no Campo Serviços Profissionais na AIH de Transplante Renal Receptor, equipe
cirúrgica 31.802.01.0 e 31.805.01.9.

A retirada de órgãos para transplante está regulamentada através do Decreto 2269/98, pela
Lei 9434 /98 e PT GM/MS nº 3.410 /98, PT GM/MS nº 3.407/98 e PT GM/MS nº GM 92/2001.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 76


6.2 ALTA COMPLEXIDADE EM CÂNCER

Os grupos de procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS que somente poderão ser


cobrados em hospitais credenciados para Alta Complexidade em Câncer são os seguintes:

Grupo Descrição Grupo Descrição


Tratamento Quimioterápico de
79.100.16.3 46.100.19.9 Cirurgia Oncológica VI
Tumores Malignos
Tratamento Quimioterápico de
79.100.17.1 Administração Continua (Infusão 46.100.22.9 Cirurgia Oncológica VII
Venosa) I
Tratamento Quimioterápico de
79.100.18.0 Administração Continua (Infusão 46.100.25.3 Cirurgia Oncológica VIII
Venosa) II
Tratamento Quimioterápico de
79.100.19.8 46.100.28.8 Cirurgia Oncológica IX
Leucemias
Internação para Tratamento
85.100.04.8 46.100.31.8 Cirurgia Oncológica X
Radioterápico
Internação para Iodoterapia do
85.100.15.3 46.100.34.2 Cirurgia Oncológica XI
Câncer Diferenciado de Tireóide I
Internação para Iodoterapia do
85.100.16.1 46.100.35.0 Cirurgia Oncológica XII
Câncer Diferenciado de Tireóide II
Internação p/ Iodoterapia do
85.100.17.0 46.100.37.7 Cirurgia Oncológica XIII
Câncer Diferenciado Tireóide III
46.100.04.0 Cirurgia Oncológica I 46.100.40.4 Cirurgia Oncológica XIV
46.100.07.5 Cirurgia Oncológica II 46.100.43.1 Cirurgia Oncológica XV
46.100.10.5 Cirurgia Oncológica III 46.100.46.6 Radioterapia Cirúrgica I
46.100.13.0 Cirurgia Oncológica IV 46.100.47.4 Radioterapia Cirúrgica II
46.100.16.4 Cirurgia Oncológica V

Os hospitais não credenciados para Alta Complexidade em Câncer poderão cobrar somente
os procedimentos dos grupos 85.100.13.7 – Internação para Tratamento Radioterápico e
85.100.14.5 – Intercorrências Clínica em Paciente Oncológico.

6.3 ALTA COMPLEXIDADE EM ASSISTENCIA CARDIOVASCULAR

Incluídos na Tabela do SIH/SUS os grupos de procedimentos a seguir especificados,


compostos por procedimentos novos e procedimentos de códigos 32 que foram substituídos
por códigos 48. (PT SAS/MS nº 210 e 513/04 e 123/05)

GRUPO: 48.110.00.0 - Cirurgia Cardiovascular


GRUPO: 48.120.00-6 - Cirurgia Vascular
GRUPO: 48.130.00-1 - Cardiologista Intervencionista
GRUPO: 48.140.00-7 - Cirurgia Endovascular
GRUPO: 48.150.00-2 – Eletrofisiologia

Os procedimentos dos grupos: 48.130.00-1; 48.140.00-7 e 48.150.00-2 somente poderão ser


cobrados por hospitais credenciados em Alta Complexidade de Assistência Cardiovascular.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 77


Os procedimentos da Assistência Cardiovascular dos grupos 48.110.00.0, 48.120.00-6 e
77.100.03-4 a seguir especificados são passíveis de cobrança com caráter de internação 2,
para Hospitais de Referência em Atendimento de Urgência e Emergência.

Código Descrição
48.010.01-4 Implante de marcapasso temporário transvenoso
48.010.02-2 Cardiografia
48.010.03-0 Cardiotomia corpo estranho
48.010.04-9 Pericardiocentese
48.010.05-7 Drenagem com Biópsia de Pericárdio
48.020.01-0 Trombectomia Venosa
48.020.02-8 Embolectomia Arterial
Tratamento Cirúrgico Lesões Vasculares Traumáticas De Membro Superior
48.020.03-6
Unilateral
Tratamento Cirúrgico Lesões Vasculares Traumáticas De Membro Superior
48.020.04-4
Bilateral
Tratamento Cirúrgico Lesões Vasculares Traumáticas De Membro Inferior
48.020.05-2
Unilateral
Tratamento Cirúrgico Lesões Vasculares Traumáticas De Membro Inferior
48.020.06-0
Bilateral
48.020.07-9 Tratamento Cirúrgico Lesões Vasculares Traumáticas Da Região Cervical
48.020.10-9 Fasciotomia Para Descompressão
48.020.11-7 Debridamento De Úlcera Ou De Tecidos Desvitalizados
48.020.15-0 Aneurismectomia de Aorta abdominal infrarenal
48.020.16-8 Tratamento Cirúrgico dos Aneurismas das Artérias Viscerais
48.020.17-6 Plastia Arterial com remendo, qualquer técnica
48.020.39-7 Aneurismectomia Toraco-Abdominal.
48.020.44-3 Tratamento Cirúrgico de Lesões Vasculares Traumáticas do Abdome
77.300.49-1 Contusão Miocárdica
77.500.49-0 Contusão Miocárdica
77.300.50-5 Ferimento Cardíaco Perfuro-cortante
77.500.50-4 Ferimento Cardíaco Perfuro-cortante

A realização de cada um dos procedimentos 48.020.15-0, 48.020.16-8, 48.020.17-6 e


48.020.39.7, não deverá ultrapassar percentual 30% (trinta por cento) do total das cirurgias
realizadas. (PT SAS/MS nº 210/2004)

Para os procedimentos de código 48.030.02-3; 48.040.21-5; 48.030.11–2; 48.030.08-2;


48.050.07-5, 48.050.08-3; 48.050.10-5, 48.010.06-5 constantes do Anexo III da PT SAS/MS nº
210/2004, fica estabelecido:

48.030.02-3 - Biópsia Endomiocárdica, deverá ser realizado exclusivamente nos


Estabelecimentos de Saúde habilitados para Transplantes Cardíacos, e não aceitará cobrança
de permanência maior.

48.040.21-5 - Shunt Intrahepático Porto-sistêmico (TIPS) com Stent não Recoberto, somente
poderá ser realizado em hospitais cadastrados para a realização de Transplante de Fígado,
preferencialmente por médico radiologista intervencionista.

48.030.11–2 - Angioplastia Coronariana Primária (incluso cateterismo); deverá ter a


possibilidade de compatibilizar os materiais códigos 93.481.18-7 e 93.481.25-0, no percentual
de até 20% (vinte por cento) sobre o quantitativo total deste procedimento.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 78


48.030.08-2 – Angioplastia Coronariana com implante de Dupla Prótese Intraluminal Arterial,
não deverá exceder o total de 20% (vinte por cento) do total das angioplastias coronarianas
realizadas.
Os procedimentos Eletrofisiológicos Terapêuticos de códigos 48.050.07-5, 48.050.08-3 e
48.050.10-5, não deverão exceder em conjunto, o percentual de 50% (cinqüenta por cento) do
total dos procedimentos eletrofisiológicos realizados.(PT SAS/MS nº 123/05)

48.010.06-5 - Correção da Persistência do Canal Arterial no recém-nascido, na situação de


pacientes recém nascidos, internados em Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal, de
hospitais gerais e/ou materno-infantis, cuja faixa etária de zero a 30 dias, poderá ser realizado
também por cirurgião pediátrico com experiência em cirurgia torácica e/ou cirurgião
cardiovascular.
O procedimento da assistência cardiovascular 48.020.43-5 - Colocação de Cateter
Totalmente ou Semi Implantável poderá ser realizado em regime de Hospital Dia, em
consonância com as normas vigentes para habilitação para realização de procedimentos
cirúrgicos em Hospital Dia.

Esse procedimento (48.020.43-5) deverá ser realizado nas situações de necessidade de


acesso venoso central prolongado, tais como administração endovenosa de quimioterápicos,
nutrição parenteral total de pacientes em unidades de tratamento intensivo, com síndrome do
intestino curto.

Portaria SAS/MS nº 513, de 22/09/2004, Altera a descrição dos procedimentos a seguir


codificados, constantes da Tabela do SIH/SUS:

Foram alteradas a descrição e faixa etária dos procedimentos da Tabela do SIH/SUS, na


forma a seguir especificada:

Código Descrição
48.010.72-3 Correção de Janela Aorto-Pulmonar (04 a 99 anos);
48.010.74-0 Correção de Tetralogia de Fallot e Variantes (04 a 99 anos).
48.010.90-1 Correção de Transposição dos Grandes Vasos da Base (04 a 99 anos).

Os procedimentos a seguir codificados, incluídos na tabela do SIH/SUS passaram a integrar o


Grupo 48.110.00.0 – Cirurgia cardiovascular:

Código Código antigo Código Código antigo Código Código antigo


48.011.09- 6 32.014.01-5 48.011.13-4 novo 48.011.10-0 novo
48.011.11-8 32.032.01-3 48.011.12-6 novo 48.011.13-4 novo
48.011.14-2 novo 48.011.15-0 novo 48.011.16-9 novo
48.011.17-7 novo

Fica estabelecido a obrigatoriedade do preenchimento do formulário “Registro Brasileiro de


Marcapassos”, para os casos de implante de Marcapasso Cardíaco Permanente, e do
formulário “Registro Brasileiro de Cardioversores Desfibriladores Implantáveis”, para o caso de
implante de Cardioversor Desfiblilador Implantável, sendo que a 5ª via deverá ficar arquivada
no prontuário do paciente.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 79


No caso de implante de Stent, a obrigatoriedade do preenchimento do formulário “Registro
Brasileiro de Prótese de Sustentação Intraluminal Arterial,” sendo que a 5ª via deverá ficar
arquivada no prontuário do paciente.

6.4 ALTA COMPLEXIDADE EM TRATAMENTO DE EPILEPSIA

A Portaria SAS/MS nº 46/1994 incluiu os procedimentos de Tratamento de Epilepsia I e II e a


PT SAS/MS nº 50/1997, revê os critérios mínimos de cadastramento, as indicações para
tratamento cirúrgico e a ficha de encaminhamento.

Os serviços pleiteantes ao cadastramento serão vistoriados por uma comissão integrada por
representantes da Liga Brasileira de Neurofisiologia Clínica e da Coordenação de Normas para
Procedimentos de Alta Complexidade SAS/MS.

Os serviços cadastrados deverão enviar semestralmente a SAS/MS, o Cadastro Nacional de


Cirurgia de Epilepsia – Relatório de Pacientes Internados para que procedam as avaliações do
Serviço.

Somente poderão realizar os Procedimentos de Tratamento de Epilepsia I e II, os hospitais


habilitados pelo Ministério da Saúde.

Os critérios mínimos para credenciamentos e as indicações para Tratamento Cirúrgico das


Epilepsias podem ser encontrados na Portaria SAS/MS nº 50/1997.

Os grupos de procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS são os seguintes:

Grupo Descrição Procedimentos


Tratamento da
81.100.11.6 81001010 Exploração diagnóstica da epilepsia
Epilepsia I
Tratamento da
40.101.07.0 40001040Tratamento Cirúrgico da Epilepsia
Epilepsia II

6.5 ALTA COMPLEXIDADE MALFORMAÇÃO(ÕES) / LÁBlO(S)-PALATAL(IS)

Os procedimentos e grupos de procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS que somente


poderão ser cobrados por hospitais credenciados para Alta Complexidade de Mal
Formação/Lábio-Palatal são os seguintes:
Grupo Descrição
33.101.00.0 Cirurgia Múltipla em Pacientes com Lesões Lábio Palatais ou Crâneo-Faciais
33.101.00.0 Cirurgia Múltipla em Lesões Lábio-Palatais e Crânio Faciais
33.101.05.1 Cirurgia da Boca e Face V
33.101.06.0 Cirurgia da Boca e Face VI
33.101.07.8 Cirurgia da Boca e Face VII
33.101.08.6 Cirurgia de Lábio em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais I
33.101.09.4 Cirurgia de Lábio em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais II
33.101.10.8 Cirurgia Buco Maxilo Facial em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais
37.101.06.4 Cirurgia do Ouvido em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais
37.101.07.2 Cirurgia do Ouvido em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais
37.102.04.4 Cirurgia do Nariz IV
37.103.03.2 Cirurgia Otorrinolaringológica em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais
37.107.02.0 Cirurgia de Nariz em Pacientes com Deformidades Crânio Faciais

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 80


Os procedimentos 62.003.02.0 - Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo Uni ou
Bilateral com ou sem AASI e 62.005.02.2 –Acompanhamento e Avaliação de Deficiente
Auditivo com Implante Coclear os procedimentos especiais correspondentes passaram a ser
cobrados exclusivamente por APAC-SIA.

6.6 ALTA COMPLEXIDADE EM TRAMATO-ORTOPEDIA

Os critérios e recursos técnicos de habilitação para cobrança de procedimentos de Alta


Complexidade em Ortopedia I (coluna), II (ombro), III (mão), IV (quadril) e V (Joelho), constam
de portaria específica. Os grupos de procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS que
somente poderão ser cobrados por hospitais credenciados para Alta Complexidade em
Ortopedia são:

Grupo Descrição Grupo Descrição


Tratamento Cirurgia na Coluna Tratamento Cirúrgico na
39.102.05.0 39.111.05.9
Vertebral V Cintura Pélvica V
Cirurgia na Cintura Escapular
39.104.03.6 39.126.00.5 Reimplante
III
Tratamento Cirúrg. na Tratamento Cirúrgico na
39.105.04.0 39.112.06.3
Articulação Escapulo Umeral IV Articulação Coxo Femural VI
Tratamento Cirúrgico no Tratamento Cirúrgico na Perna
39.107.04.3 39.115.04.6
Cotovelo IV IV
Revisão e/ou Reconstrução de
39.110.03.6 Tratamento Cirúrgico na mão III 39.113.05.1
quadril
Tratamento Cirúrgico na
39.128.00.8 Retalho Micro Cirúrgico 39.114.04.0
Articulação do Joelho
Reparação de Lesão Plexo Revisão e/ou Reconstrução de
39.105.05.9 39.114.05.8
Braquial Joelho
39.129.00.4 Enxerto ósseo Vascularizado 39.100.35.0 Ressecção de Tumor ósseo

6.7 IMPLANTE DENTÁRIO OSTEOINTEGRADO

Os procedimentos de Implante Dentário Osteointegrado foram excluídos da Tabela do


SIH/SUS, sendo realizados e cobrados, exclusivamente por meio de APAC-SIA (Portaria
SAS/MS nº 431/2000).

6.8 NEUROCIRURGIA

Somente os Hospitais previamente autorizados pelo MS/SAS, poderão cobrar os seguintes


Grupos de Procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS:

Os procedimentos dividem-se em Níveis I, II e III:

Grupo Descrição Grupo Descrição


Tratamento Conservador
40.100.02.2 em Neurocirurgia I – I, II e 40.108.01.5 Neurocirurgia Nervos I – I, II e III
III
Tratamento Conservador
40.100.03.0 40.108.03.1 Neurocirurgia Nervos II– I, II e III
em Neurocirurgia II – I e II
40.106.01.2 Neurocirurgia Crânio I– I, II 40.108.05.8 Neurocirurgia Nervos III – II e III

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 81


Grupo Descrição Grupo Descrição
e III.
Neurocirurgia Crânio II– I, II
40.106.03.9 40.108.07.6 Neurocirurgia Nervos IV – II e III
e III
Neurocirurgia Crânio III– I,
40.106.05.5 40.109.01.1 Neurocirurgia Vascular I– I, II e III
II e III
Neurocirurgia Crânio IV– I,
40.106.07.1 40.109.02.0 Neurocirurgia Vascular II – II e III
II e III
Neurocirurgia Crânio V– I, Neurocirurgia Funcional Não
40.106.09.8 40.110.01.0
II e III Extereotáxica-I, II e III
Neurocirurgia Crânio VI - II Neurocirurgia Funcional
40.106.11.0 40.111.01.6
e III Extereotáxica I – II e III
Neurocirurgia Crânio VII – Neurocirurgia Funcional
40.106.13.6 40.111.04.4
III Extereotáxica II – II e III
Neurocirurgia Coluna I– I, II Neurocirurgia Funcional
40.107.01.9 40.111.03.2
e III Extereotáxica III - III
Neurocirurgia Coluna II– I,
40.107.03.5 40.150.00.3 Neurocirurgia Radiocirúrgica I – III
II e III
Neurocirurgia Coluna III – II Neurocirurgia Radiocirúrgica –
40.107.05.1 40.151.00.0
e III Equipe Radioterapeuta - III
Neurocirurgia Coluna IV – II Procedimentos Seqüenciais em
40.107.07.8 40.100.00.6
e III Radiocirurgia– I, II e III
Neuroradiologia
40.152.00.0
Intervencionista – II e III

O código 40.290.00-0 será utilizado nos casos em que houver necessidade de procedimentos
neurocirúrgicos seqüenciais durante o internamento ou procedimentos neurocirúrgicos
realizados numa mesma data por acessos diferentes, inclusive os procedimentos dos grupos
40.100.02-2 – tratamento conservador em Serviço de Neurocirurgia I e 40.100.03-0 -
tratamento conservador em Serviço de Neurocirurgia II.

No campo procedimentos especiais da AIH poderão ser lançados em ordem decrescente de


valores até 05 procedimentos neurocirúrgicos (inclusive tratamento conservador I e II), sendo
cobrados na seguinte proporção:

1º procedimento 100% 3º procedimento 75% 5º procedimento 50%


2º procedimento 100% 4º procedimento 75%

Os códigos de procedimentos especiais:


97.220.00.0 – Tomografia de Crânio 3 exames em Serv. Cred. Em Neurocirurgia,

97.221.00.7 – RNM de Crânio em Serv. Cred. Em Neurocirurgia,

97.222.00.3, 97.223.00.0 – Angiografia por RNM ( 1 exame ) e

97.224.00.6 – Tomografia de Coluna ( 3 exames )

Serão lançados no campo serviços profissionais de acordo com os critérios e limites


estabelecidos na PT GM/MS nº 2.922/1998, da seguinte forma:

Tipo: 03 ou 08 Tipo de ato: 27

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 82


Os códigos de procedimentos especiais:

97.209.00.7- Monitorização da Pressão Intracraniana MPIC

97.210.00.5 – Localização Estereotáxica de Lesões Intracranianas

Serão lançados no campo serviços profissionais de acordo com os critérios e limites


estabelecidos na PT GM/MS nº 2.922/1998, da seguinte forma:

Tipo: 04, 07 ou 30 Tipo de ato: 27

O procedimento especial 97.209.00.7 – Monitorização da Pressão Intracraniana MPIC é


compatível com os seguintes procedimentos:

Procedimento Descrição
40.200.00.0 Trat. Conserv. Do Traumatismo Cranioencefálico
40.208.01.0 Trat. Cirurg. Da Fratura do Crânio com Afundamento
40.209.01.6 Derivação Ventricular Externa
40.210.01.4 Trat. Cirurg. Do Hematoma Subdural
40.211.01.0 Trat. Cirurg. Do Hematoma Extradural
40.212.01.7 Trat. Cirurg. Do Hematoma Intracerebral
40.215.01.6 Ventriculoperitoniostomia
40.216.01.2 Ventriculoauriculostomia
40.217.01.9 Revisão de Complicação da Ventriculoperitoniostomia
40.218.01.5 Revisão de Complicação da Ventriculoatriostomia
40.220.01.0 Craniotomia para Tumor Cerebral da Convexidade
40.221.01.6 Craniotomia para Tumor Infratentorial
40.222.01.2 Craniotomia para Cistos Encefálicos
40.223.01.9 Trat. Cirurg. Do Abcesso Intracraniano
40.224.01.5 Craniotomia para Granulomas Intracranianos
40.231.01.1 Microcirurgia Vascular Intracraniana
40.232.01.8 Microcirurgia para Tumor Encefálico ( Profundo )
40.234.01.0 Microcirurgia para Tumores da Base do Crânio
40.235.01.7 Microcirurgia Intracraniana com Auxílio do Ultra-som
40.238.01.6 Microcirurgia de Tumor Cerebral com Aspiração Ultra-sônica
40.239.01.2 Microcirurgia do Tumor Cerebral com Laser
40.240.01.0 Trat. Cirurg. Dos Tumores da Base do Crânio por via combinada
40.241.01.7 Microcirurgia Cerebral Endoscópica

O Procedimento 97.210.00.5 – Localização Estereotáxica de Lesões Intracranianas é


compatível com os seguintes procedimentos:

Procedimento Descrição
40.221.01.6 Craniotomia para Tumor Infratentorial
40.222.01.2 Craniotomia para Cistos Encefálicos
40.223.01.9 Trat. Cirurg. Do Abcesso Intracraniano
40.224.01.5 Craniotomia para Granulomas Intracranianos
40.231.01.1 Microcirurgia Vascular Intracraniana
40.232.01.8 Microcirurgia para Tumor Encefálico ( Profundo )
40.238.01.6 Microcirurgia de Tumor Cerebral com Aspiração Ultrassônica
40.239.01.2 Microcirurgia do Tumor Cerebral com Laser

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 83


6.9 BUSCA ATIVA DE POSSÍVEL DOADOR DE ORGÃOS

Somente os Hospitais previamente autorizados pelo MS/SAS, poderão cobrar os seguintes


Grupos de Procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS:

Grupos Descrição Procedimento


62.100.00.9 Busca Ativa de Doador de Órgãos 62001000
62.101.00.5 Localização e Abordagem de Possível Doador de Órgãos 62002007
Avaliação de Morte Encefálica em Possível Doador de
62.103.00.8 62003011
Órgãos p/ Transplante Menor de 2 anos
Avaliação de Morte Encefálica em Possível Doador de
62.103.01.6 62004034
Órgãos p/ Transplante Maior de 2 anos

PARA REMUNERAÇÃO DA BUSCA ATIVA DE DOADOR DE ÓRGÃOS

A cobrança dos procedimentos dos grupos 62.100.00.9 e 62.101.00.5 poderá ocorrer quando
realizadas atividades de Busca Ativa de doador de órgãos e tecidos, em duas situações
possíveis:

a - doador em morte encefálica;

b - doador-coração parado

Em ambas as situações, ou seja, doador em morte encefálica e doador-coração parado,


para efetuar a cobrança dos procedimentos, deverá ser emitida AIH em nome do doador e
lançado nos campos “procedimento solicitado” e “realizado” da AIH, o código 62.001.00.0 -
“Busca Ativa de Possível Doador de Órgãos e Tecidos” e no campo “procedimentos especiais”
o código 62.002.00.7 - “Localização e Abordagem de Possível Doador de Órgãos e Tecidos
para Transplante”;

No caso de doador coração-parado, somente poderão ser cobrados os procedimentos


62.001.00.0 - “Busca Ativa de Possível Doador de Órgãos e Tecidos” e no campo
“procedimentos especiais” o código 62.002.00.7 - “Localização e Abordagem de Possível
Doador de Órgãos e Tecidos para Transplante se, pelo menos, a retirada de córneas
efetivamente ocorrer, o que será cruzado com a emissão da cobrança do procedimento
relacionado a esta retirada, ocorrendo sua realização na mesma instituição hospitalar ou em
outra, sendo que o cumprimento desta determinação será objeto de auditoria periódica”.

Os procedimentos relativos a outros tecidos passíveis de retirada e de aproveitamento para


transplante na situação de doador-coração parado a remuneração será nos respectivos
Bancos de Tecidos.

Para remuneração da avaliação e diagnóstico da morte encefálica:

Os grupos e procedimentos destinados a remunerar as atividades relacionadas à avaliação e


diagnóstico de morte encefálica de possível doador de órgãos e tecidos, em conformidade com
o estabelecido na Resolução nº 1480/97 do CFM, são os abaixo descritos:
Grupo Procedimento Descrição
Avaliação Morte Encefálica em Possível Doador de Órgãos
62.103.00.8 62.003.01.1
e Tecidos p/ Transplante – menor de 2 anos
Avaliação Morte Encefálica em Possível Doador de Órgãos
62.103.01.6 62.004.03.4
e Tecidos p/ Transplante - Maior de 2 Anos

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 84


Para efetuar a cobrança dos procedimentos dos Grupos 62.103.00.8 e 62.103.01.6, deverá ser
emitida AIH, em nome do doador e lançado nos campos “procedimento solicitado” e “realizado”
da AIH, o código 62.001.00.0 - “Busca…” e no campo “procedimentos especiais”, conforme a
idade do doador, o código 62.003.01.1 ou o código 62.004.03.4, sendo que estes dois
códigos não podem ser cobrados, concomitantemente, na mesma AIH;

Não serão aceitos lançamentos de outros procedimentos no Campo Procedimentos Especiais


da AIH, além dos estabelecidos acima.

Para efetuar a cobrança da realização de exames gráficos para o diagnóstico de morte


encefálica, efetivamente realizado.

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
13 CNPJ 99.800.11.0 EEG em Possível Doador de Órg. e
30 02
15 CPF Tecidos (Detecção de Silêncio encefálico)
13 CNPJ 99.800.13.6 Angiografia Cerebral ( 4 Vasos) em
30 02
15 CPF Possível Doador de Órgãos e Tecidos
13 CNPJ 99.800.14.4 Eco Doppler Colorido Cerebral em
30 02
15 CPF Possível Doador de Órgãos e Tecidos

Para remuneração da manutenção do paciente em morte encefálica:

Os procedimentos destinados a remunerar as atividades relacionadas à manutenção de


paciente em morte encefálica em condições adequadas à viabilização da doação de órgãos e
tecidos, são os abaixo descritos :

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
CNPJ 96.800.01.1 - Diária de UTI de Possível Doador
18 21 02
Hospital de Órgãos e Tecidos - Menor 2 Anos
CNPJ 96.800.03.8 - Diária UTI de Possível Doador de
18 21 01
Hospital Órgãos e Tecidos- Maior de 2 Anos

Os procedimentos 96.800.01.1 e 96.800.03.8, não podem ser cobrados concomitantemente


na mesma AIH.

RETIRADA DE ORGÃOS

Para remuneração da manutenção hemodinâmica e retirada de órgãos: poderão ser


lançados no campo serviços profissionais da AIH os seguintes códigos:
O processo de retirada de órgãos poderá ocorrer em uma das seguintes situações abaixo
descritas:

a- Retirada de órgãos realizada no hospital em que foi realizada a busca ativa do doador,
processada por equipe profissional deste mesmo hospital;

Na hipótese prevista na alínea “a”, poderão ser cobrados no campo “serviços profissionais” da
AIH de “Busca Ativa de Doador de Órgãos e Tecidos” os procedimentos relacionados à
manutenção hemodinâmica do doador e os de retirada de órgãos abaixo descritos:

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 85


CNPJ/C Tipo Limite de
Tipo Procedimento
PF de Ato utilização
14 ou CNPJ 99.800.53.5 Manutenção Hemodinâmica em Possível
31 01
30 17 CPF Doador de Órgãos
99.800.15.2 Taxa de Sala Cir. e Materiais p/ Ret. de
14 CNPJ 22 01
Órgãos p/ Transplante (1 Órgão ou Múltiplos)
14 ou
CNPJ 99.800.35.7 - Coordenador de Sala Cirúrgica em
30 31 01
CPF Retirada de Órgãos (Um Órgão ou Múltiplos)
17
14, 30 CNPJ 99.800.17.9 - Enucleação Unilateral ou Bilateral para
31 01
OU 17 CPF Transplante

14, 30 CNPJ 99.800.19.5 - Retirada de Coração para Transplante


31 01
OU 17 CPF (Primeiro Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.21.7 - Retirada de Coração para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Segundo Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.23.3 - Retirada de Pulmões para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Primeiro Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.25.0 - Retirada de Pulmões para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Segundo Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.27.6 - Retirada Unilateral / Bilateral de Rim p/
31 01
OU 17 CPF Transplante (1o. Cirurgião) - (Cadáver)
14, 30 CNPJ 99.800.29.2 - Retirada Unilateral / Bilateral de Rim p/
31 01
OU 17 CPF Transplante (2o. Cirurgião) – (Cadáver)
14, 30 CNPJ 99.800.31.4 - Retirada de Fígado para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Primeiro Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.33.0 - Retirada de Fígado para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Segundo Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.37.3 – Retirada de Pâncreas para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Primeiro Cirurgião)
14, 30 CNPJ 99.800.39.0 – Retirada de Pâncreas para Transplante
31 01
OU 17 CPF (Segundo Cirurgião)
14, 30 CNPJ 93.800.39.8 - Líquido de Preservação de Órgãos para
31 01
OU 17 CPF Transplante de Fígado (por litro)
93.800. 41.0 - Líquido de Preservação de Órgãos para
1 CNPJ 19 03
Transplante de Rim (por litro)
93.800.43.6 - Líquido de Preservação de Tecidos p/
1 CNPJ 19 02
Transplante de Córnea (20 ml)
93.800.45.2 - Líquido de Preservação de Órgãos p/
1 CNPJ 19 03
Transplante de Coração (1 litro)
93.800.47.9 - Líquido de Preservação de Órgão p/
1 CNPJ 19 04
Transplante de Pulmões - (1 litro)
93.800.49.5 - Líquido de Preservação de Órgãos p/
1 CNPJ 19 02
Transplante Pâncreas (por litro)

b- Retirada de órgãos realizada no hospital em que foi realizada a busca ativa do doador,
processada por equipe profissional proveniente de outro(s) hospital(is);

c- Retirada de órgãos realizada em hospital distinto daquele em que foi realizada a busca
ativa do doador, para onde o paciente tenha sido transferido para a efetivação da

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 86


retirada, que poderá ocorrer por equipe profissional deste segundo hospital ou de
outro(s);

Na hipótese prevista na alínea “b”, o hospital em que ocorreu a busca ativa do doador e a
retirada de órgãos será realizada por equipe profissional externa, que poderá cobrar os
procedimentos Código 99.800.15.2 - Taxa de Sala Cirúrgica e Materiais para Retirada de
Órgãos para Transplante (Um Órgão ou Múltiplos) e, se o hospital for o fornecedor dos líquidos
de preservação de órgãos, poderá também cobrar os procedimentos relativos a estes líquidos
descritos acima, conforme os órgãos efetivamente retirados, lançando os respectivos códigos
no campo “serviços profissionais” da AIH de “Busca Ativa de Doador de Órgãos e Tecidos”.

Quanto à remuneração das equipes de retirada, ainda na hipótese prevista na alínea “b”
deverão ser emitidas tantas AIH quantos forem os procedimentos realizados, sendo que,
quando a retirada de órgãos for realizada por equipe interestadual deverá ser lançado, exceto
para córnea e rim, o tipo de ato 40 para remuneração adicional de 100% do primeiro cirurgião
e por equipe intermunicipal, exceto córnea, (distâncias acima de 100 Km) deverá ser lançado
o tipo de ato 42 para remuneração adicional de 50% do primeiro cirurgião; no caso de os
líquidos de preservação serem fornecidos pela equipe de retirada, seus respectivos códigos
deverão ser lançados nas respectivas AIH de retirada, observando-se a proibição de
lançamento concomitante destes líquidos na AIH do hospital e nas AIH das equipes.

Na hipótese prevista na alínea “c”, deverão ser emitidas tantas AIH quantos forem os
procedimentos realizados, de acordo com os Grupos de Procedimentos e procedimentos
mantidos e incluídos na Tabela do SIH/SUS abaixo descritos, sendo que, quando a retirada de
órgãos for realizada pôr equipe interestadual deverá ser lançado, exceto para córnea e rim, o
tipo de ato 40 para remuneração adicional de 100% do primeiro cirurgião e por equipe
intermunicipal, exceto córnea, (distâncias acima de 100 Km)deverá ser lançado o tipo de ato
42 para remuneração adicional de 50% do primeiro cirurgião; no caso de os líquidos de
preservação serem fornecidos pela equipe de retirada, seus respectivos códigos descritos no §
2º deste Artigo, deverão ser lançados na respectivas AIH de retirada, observando-se a
proibição de lançamento concomitante destes líquidos na AIH do hospital e nas AIH das
equipes, obedecendo às seguintes orientações:

· Manutenção Hemodinâmica de doador e taxa de sala - deverá ser emitida uma AIH (apenas
uma, independentemente do número de órgãos retirados) em nome do doador, lançando nos
campos “procedimento solicitado” e “realizado” o código 46.821.01.5 -“ Manutenção
Hemodinâmica de Doador para Retirada de Órgãos por equipe de hospital distinto daquele em
que foi realizada a busca ativa do doador” e no campo de “serviços profissionais” os códigos
99.800.54.3. - “Manutenção Hemodinâmica de Doador para Retirada de Órgãos por equipe de
hospital distinto daquele em que foi realizada a busca ativa do doador”, 99.800.15.2 - “Taxa de
Sala Cirúrgica e Materiais para Retirada de Órgãos para Transplante (Um Órgão ou Múltiplos)”

46.118.01.2 - Manutenção Hemodinâmica de Doador para Retirada de Órgãos por equipe de


hospital distinto daquele em que foi realizada a busca ativa do doador

46.821.01.5 - Manutenção Hemodinâmica de Doador para Retirada de Órgãos por equipe


de hospital distinto daquele em que foi realizada a busca ativa do doador

99.800.54.3 - Manutenção Hemodinâmica de Doador para Retirada de Órgãos por equipe


de hospital distinto daquele em que foi realizada a busca ativa do doador
TIPO TIPO ATO LIMITE UTILIZAÇÃO
14 , 17 OU 30 31 01

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 87


99.800.15-2 - Taxa de Sala Cirúrgica e Materiais para Retirada de Órgãos para
Transplante (Um Órgão ou Múltiplos)
TIPO TIPO ATO LIMITE UTILIZAÇÃO
14 22 01
· Coordenador de Sala Cirúrgica para Retirada de Órgãos - deverá ser emitida uma AIH
(apenas uma, independentemente do número de órgãos retirados) em nome do doador,
lançando nos campos “procedimento solicitado” e “realizado” o código 46.812.01.6 -
“Coordenação de Sala Cirúrgica para Retirada de Órgãos” e no campo de “serviços
profissionais” o código e 99.800.35.7 - “Coordenador de Sala Cirúrgica em Retirada de Órgãos
(Um Órgão ou Múltiplos)”.

46.113.01.0 - Coordenação de Sala Cirúrgica para Retirada de Órgãos

46. 812.01.6 - Coordenação de Sala Cirúrgica para Retirada de Órgãos

99.800.35.7 - Coordenador de Sala Cirúrgica em Retirada de Órgãos (Um Órgão ou Múltiplos)

TIPO TIPO ATO LIMITE UTILIZAÇÃO


14 , 17 OU 30 31 01

PARA RETIRADA DE CORAÇÃO PARA TRANSPLANTE

Emitir uma AIH em nome do doador, lançando nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” o código 46.807.01.2 - “Cirurgia para Retirada de Coração para Transplante” (do
grupo 46108017) e no campo de “serviços profissionais” os seguintes códigos

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
14, 17
99.800.19.5 - Retirada de Coração para 31, 37
ou 01
Transplante (Primeiro Cirurgião) ou 38
30
14, 17
99.800.21.7 - Retirada de Coração para
ou 31 01
Transplante (Segundo Cirurgião)
30
93.800.45.2 Líquido de Preservação de Órg. P/
1 CNPJ 19 03
Transplante Coração (1 l)

PARA RETIRADA DE PULMÕES PARA TRANSPLANTE

Emitir uma AIH em nome do doador, lançando nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” o código 46.808.01.9 - “Cirurgia para Retirada de Pulmões para Transplante” (do
grupo 46109013) e no campo de “serviços profissionais” os seguintes códigos:
Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
14, 17 CNPJ 99.800.23.3 – Retirada de Pulmões para 31, 37,
01
ou 30 CPF Transplante (1o.Cirurg.) 38
14, 17 CNPJ 99.800.25.0 - Retirada de Pulmões para
31 01
ou 30 CPF Transplante (Segundo Cirurgião)
93.800.47.9 - Líquido Preservação de Órg p/
1 CNPJ 19 04
Transplante Pulmões - (1 litro)

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 88


PARA RETIRADA UNILATERAL/BILATERAL DE RIM PARA TRANSPLANTE

Emitir uma AIH em nome do doador, lançando nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” o código 46.809.01.5 - “Cirurgia para Retirada Unilateral/Bilateral de Rim para
Transplante” (DO GRUPO 46110011) e no campo de “serviços profissionais” os seguintes
códigos:

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
14 , 17 CNPJ 99.800.27.6 - Retirada Unil/ Bil de Rim p/ 31 ou
01
ou 30 CPF Transplante (1o. Cirurgião) - (Cadáver) 38
14 , 17 CNPJ 99.800.29.2 - Retirada Unil/ Bil de Rim p/
31 01
ou 30 CPF Transplante (2o. Cirurgião) – (Cadáver)
93.800.41.0 - Líquido Preservação de Órgãos
1 CNPJ 19 03
para Transplante de Rim (por litro)

PARA RETIRADA DE PÂNCREAS PARA TRANSPLANTE

Emitir uma AIH em nome do doador lançando nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” o código 46.813.01.2 – Cirurgia para Retirada de Pâncreas para Transplante (do
grupo 46114017) e no campo “serviços profissionais” os seguintes códigos:

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
14 , 17 CNPJ 99.800.37.3 – Retirada de Pâncreas para 31,37
01
OU 30 CPF Transplante (Primeiro Cirurgião) ou 38
14 , 17 CNPJ 99.800.39.0 – Retirada de Pâncreas para
31 01
OU 30 CPF Transplante (Segundo Cirurgião)
93.800.49.5 - Líquido Preservação Órgãos p/
1 CNPJ 19 02
Transplante Pâncreas (por litro)

PARA RETIRADA DE CÓRNEAS UNILATERAL/BILATERAL PARA TRANSPLANTE

Emitir uma AIH em nome do doador, lançando nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” o código 46.810.01.3 - “Cirurgia de Enucleação Unilateral/Bilateral para
Transplante” (do grupo 46111018) e no campo de “serviços profissionais” os seguintes
códigos:

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
14 , 17 CNPJ / 99.800.17.9 - Enucleação Unilateral ou Bilateral
31 01
ou 30 CPF para Transplante
93.800.43.6 - Líquido Preservação Tecidos para
1 CNPJ 19 02
Transplante de Córnea (20 ml)

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 89


PARA RETIRADA DE FÍGADO PARA TRANSPLANTE

Emitir uma AIH em nome do doador, lançando nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” o código 46.811.01.0 - “Cirurgia para Retirada de Fígado para Transplante” (do
grupo 46112014) e no campo de “serviços profissionais” os seguintes códigos :

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
14 , 17 CNPJ 99.800.31.4 - Retirada de Fígado para 31,37o
01
ou 30 CPF Transplante (Primeiro Cirurgião) u 38
14,17 CNPJ 99.800.33.0 - Retirada de Fígado para
31 01
ou 30 CPF Transplante (Segundo Cirurgião)
93.800.39.8 - Líquido Preservação Órgãos
1 CNPJ 19 04
para transplante de Fígado (por litro)

6.9.1 INTERCORRÊNCIAS PÓS-TRANSPLANTE:

Para efetuar a cobrança dos procedimentos relativos a intercorrências pós-transplante, deverá


ser emitida AIH em nome do paciente e lançado nos campos “procedimento solicitado” e
“realizado” da AIH, o código 47.810.01.7- “Intercorrência Pós Transplante” (do grupo
47108002) e as dosagens de medicamentos e os medicamentos propriamente ditos,
efetivamente realizados, no campo “serviços profissionais”, conforme os respectivos códigos
descritos abaixo;

A AIH emitida para realização deste procedimento terá validade de 30 (trinta) dias, sendo que,
decorrido este prazo e havendo necessidade de permanência do paciente em regime de
internação, a AIH deverá ser encerrada e solicitada emissão de nova.

O limite de diárias utilizadas por AIH será lançado na 1ª linha do campo serviços profissionais.

Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
CNPJ
13 ou
Hosp. ou 99.801.01.9 - Dosagem de Ciclosporina 32 04
15
Terceiros
CNPJ
13 ou
Hosp. ou 99.884.01.1 - Dosagem de Tacrolimus 32 04
15
Terceiros
CNPJ
13 ou
Hosp. ou 99.802.01.5 – Dosagem de Sirolimus 32 04
15
Terceiros
19 CNPJ 99.883.01.5 - Ciclosporina 10 mg 33 120
19 CNPJ 99.870.01.0 - Ciclosporina 25 mg 33 72
19 CNPJ 99.871.01.7 - Ciclosporina 50 mg 33 60
19 CNPJ 99.872.01.3 - Ciclosporina 100 mg 33 60
19 CNPJ 99.873.01.0 - Metilprednisolona 500 mg 33 06
99.874.01.6 - Anticorpo Monoclonal Murino Anti
19 CNPJ 33 10
CD3 100mg
99.875.01.2 - Globulina Antilinfocitária origem
19 CNPJ 33 84
equina 100mg
99.876.01.9 - Globulina Antitimocitária obtida de
19 CNPJ 33 84
coelhos 25mg
19 CNPJ 99.877.01.5 - Globulina Antitimocitária obtida 33 56

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 90


Tipo Limite de
Tipo CNPJ/CPF Procedimento
de Ato utilização
de coelhos 100mg
99.878.01.1 - Globulina Antitimocitária obtida
19 CNPJ 33 28
de coelhos 200mg
19 CNPJ 99.885.01.8 - Tacrolimus 1mg 33 220
19 CNPJ 99.880.01.6 - Tacrolimus 5mg 33 140
19 CNPJ 99.881.01.2 - Tacrolimus 5mg/ml ampolas 33 02
19 CNPJ 99.882.01.9 - Basiliximab 20mg 33 02
19 CNPJ 99.879.01.8 - Micofenolato Mofetil 500mg 33 120
19 CNPJ 99.887.01.0 - Daclizumab 25 mg 33 10
19 CNPJ 99.888.01.7 – Sirolimus 1 mg/ml 33 60

ATENÇÃO: As cobranças relativas à realização de módulo sorológico, HLA Classe I e HLA


Classe II , Cross Match (provas cruzadas de linfócitos T, AGH e linfócitos B) em possíveis
doadores de órgãos deverão ser efetuadas pelo SIA-SUS.

6.10 DISTÚRBIOS DO SONO - Polissonografia

Os procedimentos de polissonografia somente podem ser realizados por Hospitais


Universitários credenciados para alta complexidade em neurocirurgia e que possuam
profissionais com título de especialista em psiquiatria, pneumologia, bem como odontólogos
com especialização em aparelhos extra-orais para apnéia.

6.11 DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Os procedimentos dos grupos de Acompanhamento de Pacientes Excepcionais e Crianças


com Deficiência Auditiva Uni ou Bilateral com Aparelho Auditivo Adaptado ou sem Aparelhos e
Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo, foram retirados do SIH/SUS podendo
ser cobrados exclusivamente por meio de APAC-SIA.

6.12 GASTROPLASTIA

O procedimento e o material compatível, constantes nas tabelas de procedimentos e


compatibilidade, somente poderão ser realizado/cobrado por hospital que esteja previamente
cadastrado como Centro de Referência em Cirurgia Bariátrica.

As despesas decorrentes do tratamento cirúrgico de Obesidade Mórbida,serão custeados com


recursos do FAEC e considerado procedimento estratégico.

A compatibilidade entre o procedimento e o material é:

33.022.04-6 – Gastroplastia
93.481.37-3 – Carga para grampeador linear cortante para gastroplastia.
93.481.26-8 – Grampeador linear cortante.

As unidades que efetuarem a avaliação inicial e os Centros de Referência, deverão observar o


Protocolo de Indicação de Tratamento Cirúrgico da Obesidade Mórbida – Gastroplastia, sendo
obrigatório o preenchimento de todas as informações contidas no protocolo, aprovado, na
forma do anexo I da Portaria MS/GM-628/2001.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 91


Decorridos 12 (doze) meses da realização do procedimento cirúrgico, o Centro de Referência
deverá, obrigatoriamente, enviar o Protocolo devidamente preenchido ao Ministério da
Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde/Departamento de Sistemas e Redes
Assistenciais/Coordenação Geral de Sistemas de Alta Complexidade, para inserção no banco
de dados de acompanhamento de cirurgia bariátrica.

O não cumprimento do estabelecido acima acarretará o descadastramento do Centro de


referência.

Considerando a necessidade de criar mecanismos que facilitem o acesso aos pacientes


submetidos a Gastroplastia, aos procedimentos de cirurgia plástica corretiva.

Inclui através da PT GM/MS 545/02, os procedimentos abaixo relacionados:

Grupo Procedimento Descrição


38.058.13-8 Dermolipectomia Abdominal pós Gastroplastia
38.059.06-1 Mamoplastia pós Gastroplastia
38.101.04-1
38.060.06-0 Dermolipectomia Crural pós Gastroplastia
38.061.13-9 Dermolipectomia Braquial pós Gstroplastia
Cirurgias Plásticas Seqüenciais em pacientes pós
38.101.05-0 38.000.00-8
Gastroplastia

A cobrança do procedimento 38.000.00-8 - Cirurgias Plásticas Seqüenciais em pacientes pós


Gastroplastia será efetuado da seguinte forma:

Os procedimentos do Grupo 38101041 acima descritos, poderão ser cobrados


simultaneamente (no máximo 02) por AIH, quando as condições clínicas do paciente assim o
permitirem.

A AIH deverá Ter como Procedimento Solicitado e Realizado o código 38.000.00-8.

Os procedimentos realizados, deverão ser lançados no Campo Procedimentos Especiais da


AIH e também no Campo Serviços Profissionais.

Sempre que for realizado qualquer procedimento dos Grupos 38101041 e 38101050, deverá
ser preenchido o formulário Indicação de Cirurgia Plástica Reparadora Pós Gastroplastia que
obrigatoriamente fará parte do prontuário médico.

Estabelece que, para cobrança desses procedimentos, deverá ser lançado no campo “AIH
Anterior” o nº da AIH referente à cirurgia de Gastroplastia realizada no paciente.

6.13 TRATAMENTO DA OSTEOGENESIS IMPERFECTA (PT GM/MS nº 2305 19/12/01)

Aprova o Protocolo de Indicação de Tratamento Clínico da osteogenesis imperfecta com


pamidronato dissódico no âmbito do SUS.

O Protocolo deverá ser observado na avaliação inicial dos pacientes, na indicação do


procedimento clínico e na descrição da evolução do tratamento, daqueles pacientes a ele
submetidos;

Aprovar a Ficha de inclusão de Pacientes ao Tratamento da Osteogenesis Imperfecta - TOI no


âmbito do SUS.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 92


É obrigatório o preenchimento de todas as informações contidas na Ficha de Inclusão de
Pacientes ao TOI, pelas unidades que efetuarem a avaliação inicial e pelos Centros de
Referência que realizarem o procedimento e o acompanhamento clínico dos pacientes;

A Ficha de Inclusão de Pacientes ao TOI deverá constar do prontuário médico do paciente,


para fins de acompanhamento e auditoria.

Estabelecer que decorridos 06 (seis) meses do início do tratamento, o Centro de Referência


deverá, obrigatoriamente, enviar a Ficha de Inclusão de Pacientes ao TOI devidamente
preenchida ao Ministério da Saúde/FIOCRUZ/Instituto Fernandes Figueira, para inserção no
banco de dados de acompanhamento do TOI;

O não cumprimento acarretará o descadastramento do Centro de Referência.

Aprovar as Normas para Cadastramento e Centros de Referência em Osteogenesis


Imperfecta.
Incluir na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS, o Grupo de Procedimentos e os
procedimentos, abaixo descritos:

83.100. 05. 9 – Tratamento Clínico da Osteogenesis Imperfecta - TOI

83.300.11.2 - Internação para Administração de Medicação Específica para o TOI – Pediatria

83.500.14.6 - Internação para Administração de Medicação Específica para o TOI - Clínica


Médica

No valor do procedimento estão incluídos os medicamentos, materiais, insumos e exames


necessários para o tratamento.

Estabelecer que o procedimento acima mencionado, somente poderá ser realizado/cobrado


por hospital que esteja previamente cadastrado como Centro de Referência em Osteogenesis
Imperfecta.

As despesas decorrentes do TOI serão custeadas com recursos do FAEC, como procedimento
estratégico.

6.14 LIPODISTROFIA

Incluídos na Tabela do Sistema de Informações Hospitalares do SUS – SIH/SUS


Procedimentos de cirurgias reparadoras para pacientes portadores de AIDS e usuários de anti-
retrovirais. (PT GM/MS nº 2.582, de 02.12.04).

Os procedimentos de lipodistrofia só poderão ser realizados por serviços habilitados em


conformidade com a portaria SAS 118/05.

Estes Serviços deverão estar cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de


Saúde - CNES com o tipo de estabelecimento de saúde Hospital Geral ou Hospital
Especializado.

Para fins de habilitação, serão considerados, preferencialmente, os Hospitais Universitários e


de Ensino, certificados de acordo com a Portaria Interministerial MEC/MS nº 1.000, de 15 de
abril de 2004, com processo de contratualização, concluído.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 93


Os procedimentos de lipodistrofia deverão ser submetidos à autorização prévia pelo gestor
local correspondente, para serem realizados.

Serão considerados critérios de indicação para realização dos referidos procedimentos todas
as condições a seguir descritas:
1. Paciente com diagnóstico de HIV/aids e lipodistrofia decorrente do uso de anti-
retroviral e
2. Pacientes submetidos a terapia anti-retroviral por pelo menos 12 meses e
3. Pacientes que não responderam ou não podem ser submetidos a mudança da terapia
ARV e
4. Pacientes clinicamente estáveis, ou seja, aqueles sem manifestações clínicas
sugestivas de imunodeficiência nos últimos seis meses e
5. Resultados clínico-laboratoriais
a) CD4 > 350 cels/mm3 (exceto para lipoatrofia facial)
b) Carga Viral < 10.000 cópias/ml e estável nos últimos 6 meses (ou seja, sem variação
de 0,5 log entre duas contagens)
c) Parâmetros clínico-laboratorias que preencham os critérios necessários e suficientes
de segurança para qualquer procedimento cirúrgico.

Há consenso quanto à falta de indicação ou contra-indicação dos tratamentos cirúrgicos


para lipodistrofia associada a infecção pelo HIV/Aids nas condições a seguir especificadas:
1. Qualquer condição clínica ou co-morbidade descompensada nos últimos seis meses
que confira aumento de risco ao procedimento.
2. Qualquer tratamento concomitante com anti-coagulantes, imunomoduladores,
imunossupressores e/ou quimioterápicos .

7 FORMA DE PAGAMENTO E RATEIO NA AIH

A hospitalização de um paciente resultará na prestação de Serviços Profissionais (SP),


Serviços Hospitalares (S.H.) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT).
A cada procedimento da Tabela do SIH/SUS corresponderão três valores, subdivididos em
S.H., SP e SADT.

O pagamento dos serviços hospitalares atribuídos a cada um dos procedimentos principais é


feito pela soma dos valores correspondentes a coluna dos Serviços Hospitalares (SH)
registrados na AIH, onde estão incluídos os valores referentes a: Diárias, Taxas de Sala,
Materiais Hospitalares e Medicamentos.

A cada Ato Profissional ou SADT corresponderá um número de pontos.

A remuneração dos S.P. prestados por cada hospital é feita obedecendo a seguinte
sistemática:

Somar os valores em reais que correspondam aos S.P. registrados na AIH.

Somar o número de pontos correspondentes a todos os atos médicos realizados registrados


na AIH.

Obter o valor do ponto dos S.P. por AIH, mediante a divisão do valor em reais dos S.P. pelo
total de pontos dos Atos Médicos.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 94


Somar o número de pontos correspondentes aos atos profissionais, prestados por cada uma
das pessoas física ou jurídica.

Multiplicar o valor do ponto dos S.P. pelo total de pontos da pessoa física ou jurídica, obtendo-
se daí o valor em reais, a ser pago.

Os valores devidos a uma pessoa física ou jurídica em todos os hospitais onde tenha prestado
S.P., correspondem à somatória dos valores encontrados em cada local de trabalho. .

Do valor assim obtido, serão deduzidos os descontos obrigatórios de lei.

A remuneração dos SADT, observa a mesma sistemática, porém o rateio é feito pela
pontuação do hospital e não por AIH, como no caso de Serviços Profissionais.

O pagamento de anestesia dos atos cirúrgicos não serão por rateio, mas correspondem à 30%
do valor de SP. O pagamento dos demais profissionais relacionados na AIH será através de
rateio após o calculo dos 30% do anestesista.

A anestesia nas AIH de Partos e Queimados o pagamento é feito através de código próprio e
também não sofrem rateio.

EXEMPLOS:

1) Valor do Ponto Profissional é igual:


Valor dos Serviços Profissionais da AIH em Reais menos 30% caso haja lançamento de
anestesia dividido pela soma nº de pontos Serviços Profissionais da AIH

2) Valor do Ponto de SADT é igual:


Valor dos Serviços de SADT do Hospital em Reais dividido pela soma de n.º pontos de SADT
do Hospital

3) Valor a ser recebido pelo profissional é igual:


Nº de pontos acumulados por profissional na AIH X Valor do Ponto S.P da AIH

4) Valor a ser recebido pelo SADT é igual:


N° de pontos acumulados por SADT no Hospital X Valor do ponto de SADT do Hospital

A seguir, um exemplo detalhado de como encontrar o valor de cada participante de um ato


cirúrgico com anestesia:
No Hospital X realizou-se o procedimento 40.241.01.7– Microcirurgia Cerebral Endoscópica
constante na tabela SIH - valor de SP = R$ 833,00 - quantidade de Pontos = 1800.
Considerando que no campo Ato Médico da AIH foi registrado somente este ato, e que para
sua realização foram necessários:
- um cirurgião
- dois auxiliares
- um anestesista:

Cálculo para apuração dos valores do anestesista:

Conforme legislação, o anestesista não recebe por rateio, e sim 30% do valor do SP do
procedimento cirúrgico.

30% de 833,00 = R$ 249,90


R$ 833,00 - 249,90 = 583,10

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 95


Ficando R$ 583,10 para ratear com os demais profissionais cujo CPF/CNPJ foram registrados
na AIH.
Cálculo da quantidade pontos de cada participante (exceto para o anestesista que não tem
pontos)
Cirurgião = 1800 (a mesma quantidade de ponto de Ato Médico do procedimento, constante na
tabela)
1º auxiliar = 540 (correspondentes a 30% de 1800 pontos do cirurgião)
2º auxiliar = 360 (correspondentes a 20% de 1800 pontos do Cirurgião)
Somam-se os pontos calculados para cada participante totalizando 2.700 pontos
O valor do ponto será calculado da seguinte forma:
Valor do SP menos valor do anestesista dividido pelo total de pontos encontrados.
R$ 583,10 / 2.700 = 0,21596
Valor do ponto = 0,21596

Calculo para apuração do valor de cada participante


Multiplica-se o valor do ponto pela quantidade de ponto de cada participante
Cirurgião = 0,21596 * 1800 = R$ 388,73
1º auxiliar = 0,21596 * 540 = R$ 116,62
2º auxiliar = 0,21596 * 360 = R$ 77,75

8 PRONTUÁRIO MÉDICO

O preenchimento do prontuário médico é obrigatório.

Todos os documentos constantes do Prontuário Médico deverão estar adequada e


corretamente preenchidos, em letra legível, devidamente assinados e carimbados.

Esta norma vale para todos os documentos abaixo relacionados, cujo conjunto é a composição
mínima exigida para um correto Prontuário Médico.

Composição mínima:

Ficha de identificação e anamnese do paciente;


Registro Gráfico de Sinais Vitais;
Ficha de Evolução/Prescrição Médica;
Ficha de Evolução de Enfermagem;
Ficha de registro de resultados de exames laboratoriais e outros métodos diagnósticos
auxiliares;
Ficha para registro de resumo de alta;
Ficha para descrição do ato cirúrgico (Em Procedimentos Cirúrgicos);
Ficha para descrição do ato anestésico (Em Procedimentos Anestésicos);
Partograma e Ficha do Recém-nato (Em Obstetrícia);
Folha de débito do Centro Cirúrgico (Gasto de Sala).

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 96


Obrigatoriedade do preenchimento:

Todos os documentos do Prontuário Médico deverão estar corretamente preenchidos (letra


legível, assinados e carimbados);
Prescrição e Evolução médica diária (exceto para psiquiatria), assinadas e carimbadas;
Relatório diário de enfermagem, assinado;
Registro diário dos Sinais Vitais;
Descrição do ato cirúrgico e do ato anestésico (nos procedimentos cirúrgicos).

Deverá ser anexada ao prontuário a comprovação do resultado dos exames complementares.

Deverá ser anexada ao prontuário 01 via da AIH-7, assim como o espelho definitivo da AIH
(cópia da AIH emitida em disquete, enviada para pagamento), devidamente assinada pelo
Diretor Clínico.

Nos casos de Acidente de Trabalho deverá ser anexada ao Prontuário cópia da CAT
(Comunicação de Acidente de Trabalho)

Todo prontuário médico deverá ser arquivado no mínimo por 20 anos e nos casos de hospitais
maternidade os prontuários de parto deverão ser arquivados por 21 anos, conforme
estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Decorrido esses prazos os originais
podem ser substituídos por métodos de registro, capazes de assegurar a restauração plena
das informações nele contidas - Resolução do CFM 1.639/02.

LEGISLAÇÃO IMPORTANTE

. RES/CFM Nº 1.331, de 21/9/89 – DO 183, de 25/9/89 - Determina que o prontuário Médico


é documento de manutenção permanente pelos estabelecimentos de saúde. Revogada pela
RES?CFM nº 1639

. Parecer do CFM Nº 16, aprovado em 12/7/90 - Estabelece critérios mínimos para


elaboração de prontuários médicos.

. Parecer do CFM Nº 24, aprovado em 11/8/90 - Reafirma o princípio do sigilo profissional


sobre prontuários médicos.

. Parecer do CFM Nº 03, aprovado em 12/2/93 - Dispõe sobre o arquivamento de prontuários


médicos.

. Parecer do CFM Nº 14, aprovado em 16/9/93 - Autoriza a utilização da informática na


elaboração de prontuários médicos.

. Parecer do CFM Nº 2, aprovado em 13/1/94 - Estabelece que o acesso ao prontuário


médico, pelo médico perito, para efeito de auditoria, deve ser feito dentro das dependências da
Instituição responsável pela sua posse e guarda.

. Parecer do CFM Nº 7, aprovado em 10/3/94 - Estabelece o direito ético de tomar


conhecimento de assuntos referentes à saúde de trabalhadores.

. Parecer do CFM Nº 16, aprovado em 10/6/94 - Estabelece relação entre o Estatuto da


Criança e do Adolescente e o tempo de arquivamento de prontuários de crianças.

. RES/CFM Nº 1.466, de 13/9/96 – DO 181, de 17/9/96 - Dispõe sobre acesso ao prontuário


médico para efeito de auditoria.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 97


. RESOLUÇÃO Nº 1.638, DE 10 DE JULHO DE 2002 - Define prontuário médico e torna
obrigatória a criação da Comissão de Revisão de Prontuários nas instituições de saúde.

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº
3.268, de 30 de setembro de 1957,regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de
1958, e

CONSIDERANDO que o médico tem o dever de elaborar o prontuário para cada paciente a
que assiste, conforme previsto no art. 69 do Código de Ética Médica;

CONSIDERANDO que o prontuário é documento valioso para o paciente, para o médico que o
assiste e para as instituições de saúde, bem como para o ensino, a pesquisa e os serviços
públicos de saúde, além de instrumento de defesa legal;

CONSIDERANDO que compete à instituição de saúde e/ou ao médico o dever de guarda do


prontuário, e que o mesmo deve estar disponível nos ambulatórios, nas enfermarias e nos
serviços de emergência para permitir a continuidade do tratamento do paciente e documentar
a atuação de cada profissional;
CONSIDERANDO que as instituições de saúde devem garantir supervisão permanente dos
prontuários sob sua guarda, visando manter a qualidade e preservação das informações neles
contidas;

CONSIDERANDO que para o armazenamento e a eliminação de documentos do prontuário


devem prevalecer os critérios médico-científicos, históricos e sociais de relevância para o
ensino, a pesquisa e a prática médica;

CONSIDERANDO a legislação arquivística brasileira, que normatiza a guarda, a temporalidade


e a classificação dos documentos, inclusive dos prontuários médicos;

CONSIDERANDO o teor do Parecer CFM nº 30/2002, aprovado na Sessão Plenária de 10 de


julho de 2002;

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em Sessão Plenária de 10 de julho de 2002, resolve:

Art. 1º - Definir prontuário médico como o documento único constituído de um conjunto de


informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e
situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e
científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a
continuidade da assistência prestada ao indivíduo.

Art. 2º - Determinar que a responsabilidade pelo prontuário médico cabe:

I)Ao médico assistente e aos demais profissionais que compartilham do atendimento;

II)À hierarquia médica da instituição, nas suas respectivas áreas de atuação, que tem como
dever zelar pela qualidade da prática médica ali desenvolvida;

III)À hierarquia médica constituída pelas chefias de equipe, chefias da Clínica, do setor até o
diretor da Divisão Médica e/ou diretor técnico.

Art. 3º - Tornar obrigatória a criação das Comissões de Revisão de Prontuários nos


estabelecimentos e/ou instituições de saúde onde se presta assistência médica.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 98


Art. 4º - A Comissão de que trata o artigo anterior será criada por designação da Direção do
estabelecimento, por eleição do Corpo Clínico ou por qualquer outro método que a instituição
julgar adequado, devendo ser coordenada por um médico.

Art. 5º - Compete à Comissão de Revisão de Prontuários:

I)Observar os itens que deverão constar obrigatoriamente do prontuário confeccionado em


qualquer suporte, eletrônico ou papel:

a)Identificação do paciente - nome completo, data de nascimento (dia, mês e ano com quatro
dígitos), sexo, nome da mãe, naturalidade (indicando o município e o estado de nascimento),
endereço completo (nome da via pública, número, complemento, bairro/distrito, município,
estado e CEP);

b) Anamnese, exame físico, exames complementares solicitados e seus respectivos


resultados, hipóteses diagnosticas, diagnóstico definitivo e tratamento efetuado;
c)Evolução diária do paciente, com data e hora, discriminação de todos os procedimentos aos
quais o mesmo foi submetido e identificação dos profissionais que os realizaram, assinados
eletronicamente quando elaborados e/ou armazenados em meio eletrônico;

d)Nos prontuários em suporte de papel é obrigatória a legibilidade da letra do profissional que


atendeu o paciente, bem como a identificação dos profissionais prestadores do atendimento.
São também obrigatórias a assinatura e o respectivo número do CRM;

e)Nos casos emergências, nos quais seja impossível a colheita de história clínica do paciente,
deverá constar relato médico completo de todos os procedimentos realizados e que tenham
possibilitado o diagnóstico e/ou a remoção para outra unidade.

II)Assegurar a responsabilidade do preenchimento, guarda e manuseio dos prontuários, que


cabem ao médico assistente, à chefia da equipe, à chefia da Clínica e à Direção técnica da
unidade.

Art. 6º - A Comissão de Revisão de Prontuários deverá manter estreita relação com a


Comissão de Ética Médica da unidade, com a qual deverão ser discutidos os resultados das
avaliações realizadas.

Art. 7º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

. RESOLUÇÃO Nº 1.639, DE 10 DE JULHO DE 2002 - Aprova as "Normas Técnicas para o


Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e Manuseio do Prontuário Médico", dispõe
sobre tempo de guarda dos prontuários, estabelece critérios para certificação dos sistemas de
informação e dá outras providências.

O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº
3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de
1958, e

CONSIDERANDO que o médico tem o dever de elaborar o prontuário para cada paciente a
que assiste, conforme previsto no art. 69 do Código de Ética Médica;

CONSIDERANDO que os dados que compõem o prontuário pertencem ao paciente e devem


estar permanentemente disponíveis, de modo que, quando solicitado por ele ou seu
representante legal, permitam o fornecimento de cópias autênticas das informações a ele
pertinentes;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 99


CONSIDERANDO o teor da Resolução CFM nº 1.605/2000, que dispõe sobre o fornecimento
das informações do prontuário à autoridade judiciária requisitante;

CONSIDERANDO que o sigilo profissional, que visa preservar a privacidade do indivíduo, deve
estar sujeito às normas estabelecidas na legislação e no Código de Ética Médica,
independente do meio utilizado para o armazenamento dos dados no prontuário, seja
eletrônico ou em papel;

CONSIDERANDO o volume de documentos armazenados pelos estabelecimentos de saúde e


consultórios médicos em decorrência da necessidade de manutenção dos prontuários;

CONSIDERANDO os avanços da tecnologia da informação e de telecomunicações, que


oferecem novos métodos de armazenamento e de transmissão de dados;

CONSIDERANDO a legislação arquivística brasileira, que normatiza a guarda, a temporalidade


e a classificação dos documentos, inclusive dos prontuários médicos;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução CFM nº 1.638/2002, de 10 de julho de 2002, que


define prontuário médico e cria as Comissões de Revisão de Prontuários nos
estabelecimentos e/ou instituições de saúde;

CONSIDERANDO o teor do Parecer CFM nº 30/2002, aprovado na Sessão Plenária de 10 de


julho de 2002;

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em Sessão Plenária de 10 de julho de 2002, resolve:

Art. 1º - Aprovar as "Normas Técnicas para o Uso de Sistemas Informatizados para a Guarda e
Manuseio do Prontuário Médico", anexas à esta resolução, possibilitando a elaboração e o
arquivamento do prontuário em meio eletrônico.

Art. 2º - Estabelecer a guarda permanente para os prontuários médicos arquivados


eletronicamente em meio óptico ou magnético, e microfilmados.

Art. 3º - Recomendar a implantação da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos


em todas as unidades que prestam assistência médica e são detentoras de arquivos de
prontuários médicos, tomando como base as atribuições estabelecidas na legislação
arquivística brasileira (a Resolução CONARQ nº 7/97, a NBR nº 10.519/88, da ABNT, e o
Decreto nº 4.037/2002, que regulamenta a Lei de Arquivos - Lei nº 8.159/91).

Art. 4º - Estabelecer o prazo mínimo de 20 (vinte) anos, a partir do último registro, para a
preservação dos prontuários médicos em suporte de papel.
Parágrafo único - Findo o prazo estabelecido no caput, e considerando o valor secundário dos
prontuários, a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, após consulta à Comissão
de Revisão de Prontuários, deverá elaborar e aplicar critérios de amostragem para a
preservação definitiva dos documentos em papel que apresentem informações relevantes do
ponto de vista médico-científico, histórico e social.
Art. 5º - Autorizar, no caso de emprego da microfilmagem, a eliminação do suporte de papel
dos prontuários microfilmados, de acordo com os procedimentos previstos na legislação
arquivística em vigor (Lei nº 5.433/68 e Decreto nº 1.799/96), após análise obrigatória da
Comissão Permanente de Avaliação de Documentos da unidade médico-hospitalar geradora
do arquivo.
Art. 6º - Autorizar, no caso de digitalização dos prontuários, a eliminação do suporte de papel
dos mesmos, desde que a forma de armazenamento dos documentos digitalizados obedeça à

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 100


norma específica de digitalização contida no anexo desta resolução e após análise obrigatória
da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos da unidade médico-hospitalar
geradora do arquivo.
Art. 7º - O Conselho Federal de Medicina e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
(SBIS), mediante convênio específico, expedirão, quando solicitados, a certificação dos
sistemas para guarda e manuseio de prontuários eletrônicos que estejam de acordo com as
normas técnicas especificadas no anexo a esta resolução.
Art. 8º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º - Fica revogada a Resolução CFM nº 1.331/89 e demais disposições em contrário.
ANEXO
NORMAS TÉCNICAS PARA O USO DE SISTEMAS INFORMATIZADOS PARA A GUARDA
E MANUSEIO DO PRONTUÁRIO MÉDICO
I)Integridade da Informação e Qualidade do Serviço - O sistema de informações deverá manter
a integridade da informação através do controle de vulnerabilidades, de métodos fortes de
autenticação, do controle de acesso e métodos de processamento dos sistemas operacionais
conforme a norma ISO/IEC 15408, para segurança dos processos de sistema.
II)Cópia de Segurança - Deverá ser feita cópia de segurança dos dados do prontuário pelo
menos a cada 24 horas. Recomenda-se que o sistema de informação utilizado possua a
funcionalidade de forçar a realização do processo de cópia de segurança diariamente. O
procedimento de back-up deve seguir as recomendações da norma ISO/IEC 17799, através da
adoção dos seguintes controles:
a)Documentação do processo de backup/restore;
b)As cópias devem ser mantidas em local distante o suficiente para livrá-las de danos que
possam ocorrer nas instalações principais;
c)Mínimo de três cópias para aplicações críticas;
d)Proteções físicas adequadas de modo a impedir acesso não autorizado;
e)Possibilitar a realização de testes periódicos de restauração.
III)Bancos de Dados - Os dados do prontuário deverão ser armazenados em sistema que
assegure, pelo menos, as seguintes características:
a)Compartilhamento dos dados;
b)Independência entre dados e programas;
c)Mecanismos para garantir a integridade, controle de conformidade e validação dos dados;
d)Controle da estrutura física e lógica;
e)Linguagem para a definição e manipulação de dados (SQL - Standard Query Language);
f)Funções de auditoria e recuperação dos dados.
IV)Privacidade e Confidencialidade - Com o objetivo de garantir a privacidade,
confidencialidade dos dados do paciente e o sigilo profissional, faz-se necessário que o
sistema de informações possua mecanismos de acesso restrito e limitado a cada perfil de
usuário, de acordo com a sua função no processo assistencial:
a)Recomenda-se que o profissional entre pessoalmente com os dados assistenciais do
prontuário no sistema de informação;
b)A delegação da tarefa de digitação dos dados assistenciais coletados a um profissional
administrativo não exime o médico, fornecedor das informações, da sua responsabilidade
desde que o profissional administrativo esteja inserindo estes dados por intermédio de sua
senha de acesso;
c)A senha de acesso será delegada e controlada pela senha do médico a quem o profissional
administrativo está subordinado;
d)Deve constar da trilha de auditoria quem entrou com a informação;
e)Todos os funcionários de áreas administrativas e técnicas que, de alguma forma, tiverem
acesso aos dados do prontuário deverão assinar um termo de confidencialidade e não-
divulgação, em conformidade com a norma ISO/IEC 17799.
V)Autenticação - O sistema de informação deverá ser capaz de identificar cada usuário através
de algum método de autenticação. Em se tratando de sistemas de uso local, no qual não
haverá transmissão da informação para outra instituição, é obrigatória a utilização de senhas.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 101


As senhas deverão ser de no mínimo 5 caracteres, compostos por letras e números. Trocas
periódicas das senhas deverão ser exigidas pelo sistema no período máximo de 60 (sessenta)
dias. Em hipótese alguma o profissional poderá fornecer a sua senha a outro usuário,
conforme preconiza a norma ISO/IEC 17799. O sistema de informações deve possibilitar a
criação de perfis de usuários que permita o controle de processos do sistema.
VI)Auditoria - O sistema de informações deverá possuir registro (log) de eventos, conforme
prevê a norma ISO/IEC 17799. Estes registros devem conter:
a)A identificação dos usuários do sistema;
b)Datas e horários de entrada (log-on) e saída (log-off) no sistema;
c)Identidade do terminal e, quando possível, a sua localização;
d)Registro das tentativas de acesso ao sistema, aceitas e rejeitadas;
e)Registro das tentativas de acesso a outros recursos e dados, aceitas e rejeitadas.
f)Registro das exceções e de outros eventos de segurança relevantes devem ser mantidos por
um período de tempo não inferior a 10 (dez) anos, para auxiliar em investigações futuras e na
monitoração do controle de acesso.
VII)Transmissão de Dados - Para a transmissão remota de dados identificados do prontuário,
os sistemas deverão possuir um certificado digital de aplicação única emitido por uma AC
(Autoridade Certificadora) credenciada pelo ITI responsável pela AC Raiz da estrutura do ICP-
Brasil, a fim de garantir a identidade do sistema.
VIII)Certificação do software - A verificação do atendimento destas normas poderá ser feita
através de processo de certificação do software junto ao CFM, conforme especificado a seguir.
IX)Digitalização de prontuários - Os arquivos digitais oriundos da digitalização do prontuário
médico deverão ser controlados por módulo do sistema especializado que possua as
seguintes características.
a)Mecanismo próprio de captura de imagem em preto e branco e colorida independente do
equipamento scanner;
b)Base de dados própria para o armazenamento dos arquivos digitalizados;
c)Método de indexação que permita criar um arquivamento organizado, possibilitando a
pesquisa futura de maneira simples e eficiente;
d)Mecanismo de pesquisa utilizando informações sobre os documentos, incluindo os campos
de indexação e o texto contido nos documentos digitalizados, para encontrar imagens
armazenadas na base de dados;
e)Mecanismos de controle de acesso que garantam o acesso a documentos digitalizados
somente por pessoas autorizadas.

CERTIFICAÇÃO DOS SISTEMAS INFORMATIZADOS PARA A GUARDA E MANUSEIO DO


PRONTUÁRIO MÉDICO
Todas as pessoas físicas, organizações ou empresas desenvolvedoras de sistemas
informatizados para a guarda e manuseio do prontuário médico que desejarem obter a
certificação do CFM e da SBIS deverão cumprir os seguintes passos:
1)Responder e enviar, via Internet, o questionário básico, disponível na página do CFM:
http://www.cfm.org.br/certificacao;
2)O questionário remetido será analisado pelo CFM/SBIS, que emitirá um parecer inicial
aprovando ou não o sistema proposto. Este parecer será enviado, via Internet, ao postulante;
3)Caso aprovado, os sistemas de gestão de consultórios e pequenas clínicas (sistemas de
menor complexidade) deverão ser encaminhados à sede do CFM para análise. Os sistemas de
gestão hospitalar ou de redes de atenção à saúde (sistemas de maior complexidade) que não
possam ser enviados serão analisados "in loco" (sob a responsabilidade do CFM/SBIS);
4)O processo de avaliação consistirá na análise do cumprimento das normas técnicas acima
elencadas. A aprovação do sistema estará condicionada ao cumprimento de todas as normas
estabelecidas;
5)Em caso de não-aprovação do sistema, serão especificados os motivos para que as
reformulações necessárias sejam encaminhadas;

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 102


6)Uma vez aprovado o sistema na versão analisada, além do documento de certificação o
CFM e a SBIS emitirão um selo digital de qualidade que poderá ser incorporado na tela de
abertura do sistema;
7)A tabela de custos para o processo de certificação dos sistemas de informação de prontuário
eletrônico encontra-se disponível no site http://www.cfm.org.br/certificacao;
8)A certificação deverá ser revalidada a cada nova versão do sistema, seguindo os mesmos
trâmites anteriormente descritos.

9. ACOMODAÇÃO

A emissão de AIH garantirá a internação em enfermarias, com sanitários e banheiros


proporcionais ao número de leitos. A opção por acomodações superiores descaracteriza a
internação pelo SUS.

A AIH garante a gratuidade total da assistência prestada, sendo vedada a profissionais e/ou às
Unidades Assistenciais, públicas ou privadas, contratadas ou conveniadas, a cobrança, ao
paciente ou a seus familiares, de complementaridade, a qualquer título.
Somente em casos de Urgência/Emergência e não havendo leitos disponíveis nas
enfermarias, poderá a Unidade Assistencial proceder a internação do paciente em
acomodação especial até que ocorra vaga de enfermaria, sem cobrança adicional a qualquer
título.

10. MOTIVOS DE REJEIÇÃO DA AIH

1 VERSAO ERRADA DO SISAIH01


2 AIH COM MAIS DE 84 ATOS PROFISSIONAIS
4 NUMERO DA AIH FORA DA SERIE DISTRIBUIDA
5 CPF DO MEDICO SOLICITANTE ERRADO
6 ESP DO PROCED SOLICIT DIF 21 E/OU < 31
7 PROCEDIMENTO SOLICITADO ERRADO
8 FALTA CPF DO MEDICO RESPONSAVEL
10 CPF DO MEDICO RESPONSAVEL ERRADO
11 ESP PROC AUTORIZ DIF 21 OU < 31
12 PROCED NAO PODE SER COBRADO NO CPO MED AUDIT
13 COBRANCA INDEVIDA DE FATOR COAGULACAO
14 DIARIA RN PARA PROCED DIFERENTE DE PARTO
15 DIARIA RN INCOMPATIVEL COM DIAG SECUNDARIO
16 AIH INICIAL SEM AIH DE CONTINUACAO
17 AIH DE CONTINUACAO SEM AIH INICIAL
18 AIH DE IDENTIFICACAO 5 COM CONTINUACAO
19 AIH DE IDENT 5 PARA ESP DIFER DE PS/PFT
20 IDENTIFICACAO DIFER DE 1, 3 E 5
21 FALTA CPF DO MEDICO SOLICITANTE
22 NUM DE DIARIAS RN SUPERIOR AO PERMITIDO
23 MUDANCA DE PROCEDIMENTO NAO EFETUADA
24 ESTE CODIGO NAO PODE MUDAR PROCEDIMENTO
25 PROCED AUTORIZ INCOMPATIVEL C/REALIZ /ERRADA
26 NUM APLIC NUT PARENTERAL > DIAS INTER
27 NUM APLIC QUIMIOTERAPIA > DIAS INTER

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 103


28 LIM CICLOSPORINA SUPERIOR PERMITIDO
29 LIM QUIMIOTERAPIA SUPERIOR PERMITIDO
30 AIDS SO PERMITE A COBRANCA DE 4 GRUPOS
31 TOTAL DE DIAS DE UTI/UI ACIMA DO PERMITIDO
32 TOTAL DE DIAS DE UTI ERRADO
33 TOT UTI + ACOMP > QUE PERIODO DE INTERNACAO
34 COBRANCA DE UTI/UI INDEVIDA
35 ESPECIALID 5 NAO PERMITE COBRANCA DE UTI/UI
36 ACOMP INCOMPATIVEL COM ESPECIALIDADE
37 DIARIA DE ACOMP/IDOSO > TEMPO DE INTERNACAO
38 CPF DO AUDITOR UTI/ACOMP ERRADO
39 TMO NAO PERMITE COBRANCA: CAMPO MED AUDIT/UI
40 AIH INICIAL S/COBRANCA DE SERVICOS PROF
41 PSIQUIATRIA NAO PERMITE OPM
42 TIPO DO PROFISSIONAL INCOMP COM ESPECIALIDADE
43 PROC NAO PERMITE COBRANCA DE OPM/HEMOTERAPIA
44 FALTA CPF/CGC DO PROFISSIONAL
45 CPF/CGC DO PROFISSIONAL ERRADO
46 SO HOSP PODE COBRAR ESTE TIPO
47 PROFISSIONAL NAO CADASTRADO
48 CGC NAO E FORNECEDOR DE OPM
49 CGC NAO E BANCO DE SANGUE
50 CGC DO PROFISSIONAL INCOMPATIVEL COM ATO
51 CARACTER DE INTERNACAO ERRADO
52 FALTA ATO PROFISSIONAL
53 ATO PROFISSIONAL ERRADO
54 ATO PROF DE PEDIATRIA EFETUADA EM ADULTO
55 CODIGO NAO PODE SER ATO PROFISSIONAL
56 PSIQUIATRIA SO PODE ATO GRUPO
57 ESP 4 SO COM CODIGO PROPRIO/CONSULTA
58 TIPO INCOMPATIVEL ATO PROFISSIONAL (OPM)
59 ATO PROFISSIONAL INCOMPATIVEL COM TIPO
60 DATA DA EMISSAO ERRADA
61 NUMERO DE LINHAS PREENCH DIFER LINHAS DIGIT
62 TIPO DO ATO INCOMP PARA PESSOA JURIDICA
63 TIPO DO ATO ERRADO
64 TIPO DO ATO INCOMPATIVEL COM ATO PROFISSIONAL
65 ESP 4 E 5 SO PODEM TIPO ATO 07
66 PROF 4 SO PODE TIPO ATO MENOR 08
67 TIPO ATO INCOMPATIVEL COM TIPO
68 QUANTIDADE ATO ERRADO
69 SERV PROFISSIONAL COM CAMPO ZERADO
70 FALTA CPF DIRETOR CLINICO
71 UTI/UI MES INICIAL ERRADO
72 PROCEDIMENTO REALIZADO ERRADO
73 PROCED REALIZADO DIFERENTE DO SOLICIT/AUTORIZ
74 PROCED REALIZADO INCOMPATIVEL C/ESPECIALIDADE
75 PROCED REALIZADO INCOMPATIVEL C/IDADE

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 104


76 TRAT AIDS SO COM CODIGO 70.000.00-0
77 DATA DA INTERNACAO ERRADA
78 DATA DA INTERNACAO > DATA DA SAIDA
79 DATA DA INTERNACAO ANTERIOR A DATA DE NASCIM
80 AIH DE PSQ/FPT COM PRAZO VENCIDO
81 DATA DA SAIDA ERRADA
82 DATA DA SAIDA > DATA APRESENTACAO
83 PERMANENCIA MEIO DE MES EM ESP 4 OU 5
84 TEMPO DE PERMANENCIA MAIOR QUE PERMITIDO
85 FALTA DIAGNOSTICO PRINCIPAL
86 DIAGNOSTICO PRINCIPAL ERRADO
87 COBRANCA ERRADA
88 COBRANCA DE PERMANENCIA EM OBST / CAPS
89 COBRANCA DE PERM POR PERIODO < 20 DIAS
90 VERSAO ERRADA DO PROGRAMA DE ENTRADA
91 VERSAO ERRADA DO PROGRAMA DE CONVERSAO
92 VERSAO ERRADA DO PROGR DE ENTRADA/CONVERSAO
93 TEMPO MAIOR QUE PERMITIDO NA AIH 1 ESP 4/5
94 ESPECIALIDADE ERRADA
95 COBRANCA INDEVIDA DIARIA DE RECEM NATO
96 PERM A MAIOR SUPERIOR AO PERMITIDO
97 PROCEDIMENTO AUTORIZADO NAO CADASTRADO
98 UTI/UI MES ANTERIOR ERRADO
99 COBRANCA INDEVIDA DE PERM MAIOR
100 COBRANCA UTI/UI INDEVIDA: HOSPITAL SEM LEITOS
102 COBROU DIARIA ACOMP P/HOSP NAO FILANTR/CONTR
103 TEMPO PERMANENCIA MAIOR QUE PERMITIDO - TMO
104 PROCED REALIZADO NAO CONSTA TABELA PROCED
105 ATO PROFISSIONAL NAO CADASTRADO
106 HOSPITAL NAO CADASTRADO
107 HOSPITAL BLOQUEADO
108 HOSPITAL EXCLUIDO
109 UTI/UI MES ALTA ERRADO
110 HOSPITAL NAO CADASTRADO NA ESPECIALIDADE
111 TRANSPLANTE RENAL PARA HOSP NAO CADASTRADO
112 HOSPITAL NAO CADASTRADO NO SIPAC-TMO
113 HOSPITAL NAO CADASTRADO NO SIPAC-CANCER
114 HOSPITAL NAO CADASTRADO NO SIPAC-OFTALMO
115 HOSPITAL NAO CADASTRADO NO SIPAC-AIDS
116 TIPO ERRADO
117 NATUREZA DO HOSPITAL ERRADA
118 LONGA PERMANENCIA P/AIH1 NAO APRESENTADA
119 AIH PAGA EM OUTRO PROCESS. E/OU FORA DE FAIXA
120 CGC HOSPITAL DA AIH1 DIFERENTE CGC AIH5
121 ESPECIALIDADE DA AIH 5 DIFERENTE DA AIH 1
122 DATA DA INTERNACAO DA AIH 5 DIFER DA AIH 1
123 COBRANCA INDEVIDA DE LONGA PERMANENCIA
124 TAXA DE OCUPACAO DE UTI > LIMITE

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 105


125 COD OPM/ATO PROF NAO CADASTRADO
126 MATERIAL INCOMPATIVEL COM PROCED REALIZADO
127 SIPAC-CARDIOVASCULAR INCOMPATIVEL
128 SIPAC-ORTOPEDICO INCOMPATIVEL
129 QUANTIDADE MATERIAL SUPERIOR AO PERMITIDO
130 AIH PAGA NESTE PROCESSAMENTO
131 DIAGNOSTICO SECUNDARIO ERRADO
132 PROCED ESP. EXCEDE LIM. - CPO. MED. AUDITOR
133 CIRURGIA MULTIPLA - COBRANCA INDEVIDA
134 ESTUDO ELETROFISIOLOGICO NAO AUTORIZADO
135 HOSPITAL NAO E TIPO IX (PSQ)
136 IMPLANTE DENTARIO NAO AUTORIZADO
137 NUM DIARIAS SUPERIOR CAPACIDADE INSTALADA
138 USO INDEVIDO DE MATERIAL (OPM)
139 HOSP PUB/HUE NAO PODE COBRAR TIPO 7/8
140 DATA SAIDA > COMPETENCIA DO PROCESSAMENTO
141 HOSP PUB/HUE NAO PODE TER TIPO 7/8
142 PSQ HOSP/DIA GERAL, CAPS NAO PERMITEM AIH 5
143 HOSP NAO CAD. PSQ IV
144 HOSP NAO CAD. P/ PROCED LABIO-PALATAIS
145 HOSP SEM AUTORIZACAO P/ REALIZAR PROCED
146 HOSP NAO CAD SIPAC TRANSP FIGADO
147 HOSP NAO CAD SIPAC TRANSP PULMAO
148 HOSP NAO CAD SIPAC TRASP CORACAO
149 DIAGNOSTICO SECUNDARIO ERRADO
150 PROCEDIMENTO EXIGE CADASTRO NO SIPAC
151 PSQ/FPT NAO ADMITE PERM MAIOR
152 PROCED INCOMPATIVEL COM TIPO DO SIPAC-CV
153 ESP/PROCED NAO PERMITE COBR CPO MED AUDITOR
154 TRATAMENTO EPILEPSIA SO PERMITE TIPO 3/4
155 EPILEPSIA NAO PERMITE UTI/UI/SANGUE/OPM/CMA
156 HOSP. NAO CADASTRADO SIPAC EPILEPSIA
157 PROCED SOLICITADO NAO PERMITE MUDANCA DE PROC
158 COBRANCA DE UTI INDEVIDA
159 CPF DO DIRETOR CLINICO ERRADO
160 FALTA PROCEDIMENTO REALIZADO
161 DATA DA INTER SUPERIOR A 15 DIAS DA EMIS
162 QTD ATOS > TEMPO DE INTERNACAO - HOSP DIA
163 AIH SO PERMITE COBRANCA DE REABILIT. VISUAL
164 ATO PROFISSIONAL NAO E DE HOSP. DIA
165 FALTA PROC AUT P/31000002/39000001/70000000
166 ESPEC SO PERMITE TIPO ATO=7 OU 19
167 ATO PROF DIFERENTE DO REALIZ/AUTORIZ
168 NOTA FISCAL OPM NAO INFORMADA
169 COBRANCA DE OPM P/CGC DIF DO HOSPITAL
170 TOTAL DE UTI+UI MAIOR QUE PERIODO DE INTERN
171 COBRANCA DE ATEND RECEM-NATO P/ COD DIF PARTO
172 HOSPITAL PERTENCE MUNICIPIO EM GESTAO PLENA

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 106


173 PROFISSIONAL BLOQUEADO
174 PROCED REALIZ/AUTORIZ INCOMP C/SEXO
175 AIH BLOQUEADA PELO GESTOR DO SUS
176 AIH C/ VALOR IGUAL ZERO - PORTARIA 38 DE 17/5
177 HOSPITAL C/ CEP OU UF OU MUNICIPIO INVALIDO
178 AIH SEM LANC SP NOS ATOS PROF
179 TEMPO PERM INCOMPATIVEL C/ PROCED REALIZADO
180 DIAG PRINCIPAL (CID) INCOMPATIVEL C/ SEXO
181 ATO CLINICO DIFERENTE DE CONSULTA
182 MESMO CPF P/ CIRURG/ANEST/AUX CIRURG
183 MESMO CPF P/ MAIS DE UM AUXILIO CIRURGICO
184 CIRURGIA - QTDE ATOS PROF MAIOR QUE PERMITIDO
185 CIR MULT/POLI NAO LANCADO NOS ATOS MEDICOS
186 PROCED REALIZADO INCOMPATIVEL C/ ATO MEDICO
187 ALTA NAO PODE SER DADA DIRETO DA UTI
188 PROC REALIZADO INCOMPATIVEL C/ FAIXA ETARIA
189 HOSP NAO PERTENCE MUNICIPIO EM GESTAO PLENA
190 HOSP NAO PERTENCE A SIPAC-ORTO COLUNA
191 HOSP NAO PERTENCE A SIPAC-ORTO QUADRIL
192 HOSP NAO PERTENCE A SIPAC-ORTO JOELHO
193 HOSP NAO PERTENCE A SIPAC-ORTO MAO
194 HOSP NAO PERTENCE A SIPAC-ORTO OMBRO
195 HOSP NAO PERTENCE A SIPAC-ORTO TUM OSSEO
196 HOSP NAO E AMIGO DA CRIANCA
197 SIPAC CANCER INCOMPATIVEL C/ MATERIAL
198 TIPO INVALIDO
199 DATA DE EMISSAO INVALIDA
200 HOSPITAL PERTENCE ESTADO EM GESTAO PLENA
201 HOSP NAO PERTENCE ESTADO EM GESTAO PLENA
202 QUANTIDADE DO ATO SUPERIOR AO LIMITE
203 ESTADO PAC. = ESTADO HOSP -ALTA COMPLEX
204 COBRANCA UTI/UI MES INIC < INTERNACAO
205 COBRANCA UTI/UI MES ANT < INTERNACAO
206 COBRANCA UTI NOVA DE FORMA INDEVIDA
207 PROCEDIMENTO REPETIDO NO CAMPO MED AUD
208 PROCED NAO ESTA NA LISTA ALTA COMPLEX
209 HOSP NAO AUTORIZADO P/ COBRAR URG/EMERG
210 PROCED NAO AUTORIZ P/ COBRAR URG/EMERG
211 MEDICAMENTO COBRADO DE FORMA INDEVIDA
212 COBR INDEVIDA DE DIARIA ACOMP P/ IDOSO
213 DIARIA ACOMP IDOSO: PACIENTE < 60 ANOS
214 HOSP NAO RECADASTRADO P/ FCES
215 COD 31803016 INCOMP COM PROCED REALIZ.
216 HOSP PUB/HUE NAO PODE COBRAR OPM P/ TERCEIROS
217 PACIENTE > 1 ANO NAO PODE COBRAR UTI-NEO
218 TAXA DE OCUPACAO DE LEITOS DE UI > LIMITE
219 CEP PACIENTE NAO PODE SER GENERICO
220 ALTA ANTERIOR A 6 MESES DO PROCESSAMENTO

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 107


221 VERSAO DO SGAIH ERRADA
223 AIH DE HOMONIMO BLOQUEADA PELO GESTOR
224 PARTO C/ CPO INSCRICAO PRENATAL ZERADO
225 AIH FORA DA FAIXA DO ESTADO
226 MATERIAIS DE OPM EXCLUDENTES
227 INCENTIVO REG CIVIL NASC SEM CERTIDAO
228 HOSP/MANT SEM CONTA CORR E/OU AG BANC (CNES)
229 MANTENEDORA NAO CADASTRADA (CNES)
230 HOSP/MANT C/ CONTA E/OU AGENC INVALIDA (CNES)
231 MANT C/ UF, MUNICIPIO OU CEP EM BRANCO(CNES)
232 TERC C/ MUNICIPO/UF/CEP EM BRANCO (CNES)
233 TERC C/ AG BANC/CONTA CORR INVALIDA
234 NATUREZA MOVIMENTO DIFERENTE DA DO CADASTRO
235 PROCEDIMENTO INCOMP C/ CARATER INTERNACAO

236 AIH BLOQUEADA POR AUTORIZADOR NAO CADASTRADO

11. ESTRUTURAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DO SIH/SUS

A Tabela de Procedimentos do SIH/SUS é composta de códigos, divididos em duas partes.

O código básico é estruturado com 08 dígitos, sendo um deles o dígito verificador.

O código básico é subdividido da seguinte forma:

XX.YYY.ZZ-D

XX => indica a especialidade


YYY => indica o procedimento
ZZ => indica o órgão ou região anatômica
D => digito verificador

O terceiro dígito do código básico indica o seguinte:

31.103.05-7 1- grupo cirurgia de Bexiga V


2- Proc em serv especializado
40.203.01-8 Cranioplastia
de neurocirurgia
74.300.27-0 3- procedimento em criança Entero Infecção em Pediatria
76.400.27-1 4- procedimento em lactente Entero Infecção em Lactente
74.500.25-2 5-procedimento em adulto Entero Infecção em Clínica Médica
34.710.03-5 7-procedimento oncológico Histerectomia total
46.800.01-8 8- transplante Transplante de Coração

O dígito tem a função de verificar se o código foi corretamente transcrito ou se houve erro ou
troca de algarismos ou posições.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 108


11.1. DEFINIÇÃO DE PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO é a ação (processo) executada pelo profissional de saúde.

Pode ser:

Exemplo

- CLÍNICO (tratamento de hepatite)

- CIRÚGICO (gastrectomia)

- Diagnóstico (RX de tórax)

- TERAPÊUTICO (transfusão de sangue)

O PROCEDIMENTO pode ser dividido em um ou mais atos profissionais.

Exemplo:

PROCEDIMENTO ATOS
Cirurgia
Auxílio
Anestesia
Apendicectomia Hemograma
Consulta
Urina Sumário

12. SIPAC – Códigos de SIPAC

Foram substituídos pelas habilitações incluídas no Sistema do Cadastro Nacional de Saúde –


SCNES por meio da portaria SAS/MS nº 414 de 11 de agosto de 2005. Nos ANEXOS I e II
desta portaria estão contempladas todas habilitações do Sistema de Informação Hospitalar –
SIH/SUS e Sistema de Informação Ambulatorial - SIA/SUS.

Esta contemplada na Portaria 414/2005 a tabela de Regras Contratuais/ Incentivos tem a


finalidade de identificar no SCNES os estabelecimentos de saúde que dispõem de Contrato de
Gestão ou estabelecimentos que, por normalização específica, fazem jus a incentivos, sem
geração de crédito por produção.

A efetivação e atualização das habilitações/desabilitações dos estabelecimentos de saúde no


SCNES está sob a responsabilidade do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de
Sistemas - DRAC/SAS/MS, por meio da Coordenação-Geral dos Sistemas de Informações –
CGSI/DRAC/SAS/MS.

As habilitações autorizadas pelos gestores estaduais/municipais aos estabelecimentos de


saúde para realizarem os procedimentos de Vasectomia (código 31.005.09-8), laqueadura
tubária (cód.34.022.04-0), Cesarianas com Laqueadura Tubária (códigos 35.082.01-1,
35.08401-4 e 35.085.01-0), Cuidados Intermediários Neonatal (códigos 96.007.01-0,
96.007.02-8 e 96.007.03-6) e os referentes aos de Cirurgias por Videolaparoscopia, constantes

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 109


da Tabela de Procedimentos do SIH/SUS, terão de ser encaminhadas a CGSI/DRAC/SAS/MS,
para providenciar as devidas atualizações no SCNES.
Nos anexos desta portaria estão os códigos do SIPAC antigo e os códigos e descrições das
habilitações correspondentes.

13. COMPATIBILIDADE CID X PROCEDIMENTO

Na Portaria SAS/MS 579/2001 de 20/12/2001, foi aprovada a Tabela de Compatibilidade entre


o Procedimento Realizado e o Diagnóstico Principal informado, de acordo com a Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID 10º revisão.
O SISAIH01 – programa de entrada de dados do Datasus fará a crítica quanto a
compatibilidade entre procedimento e CID 10º revisão.

14. AUDITORIA

Devido a importância do assunto reproduzimos a resolução abaixo:

RESOLUÇÃO CFM nº 1.614/2001, 08/02/01

O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de
setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n.º 44.045, de 19 de julho de 1958, e

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a fiscalização praticada nos atos médicos


pelos serviços contratantes de saúde;

CONSIDERANDO que a auditoria do ato médico constitui-se em importante mecanismo de


controle e avaliação dos recursos e procedimentos adotados, visando sua resolubilidade e
melhoria na qualidade da prestação dos serviços;

CONSIDERANDO que a auditoria médica caracteriza-se como ato médico, por exigir
conhecimento técnico, pleno e integrado da profissão;

CONSIDERANDO que o médico investido da função de auditor encontra-se sob a égide do


preceituado no Código de Ética Médica, em especial o constante nos artigos 8º, 16, 19, 81,
108, 118 e 121;

CONSIDERANDO o disposto no Decreto nº 20.931/32;

CONSIDERANDO, finalmente, o decidido em Sessão Plenária de 8 de fevereiro de 2001,

RESOLVE:

Art. 1º - O médico, no exercício de auditoria, deverá estar regularizado no Conselho Regional


de Medicina da jurisdição onde ocorreu a prestação do serviço auditado.

Art. 2º - As empresas de auditoria médica e seus responsáveis técnicos deverão estar


devidamente registrados nos Conselhos Regionais de Medicina das jurisdições onde seus
contratantes estiverem atuando.

Art. 3º - Na função de auditor, o médico deverá identificar-se, de forma clara, em todos os seus
atos, fazendo constar, sempre, o número de seu registro no Conselho Regional de Medicina.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 110


Art. 4º - O médico, na função de auditor, deverá apresentar-se ao diretor técnico ou substituto
da unidade, antes de iniciar suas atividades.

Art. 5º - O diretor técnico ou diretor clínico deve garantir ao médico/equipe auditora todas as
condições para o bom desempenho de suas atividades, bem como o acesso aos documentos
que se fizerem necessários.

Art. 6º - O médico, na função de auditor, se obriga a manter o sigilo profissional, devendo,


sempre que necessário, comunicar a quem de direito e por escrito suas observações,
conclusões e recomendações, sendo-lhe vedado realizar anotações no prontuário do paciente.

Parágrafo 1º - É vedado ao médico, na função de auditor, divulgar suas observações,


conclusões ou recomendações, exceto por justa causa ou dever legal.

Parágrafo 2º - O médico, na função de auditor, não pode, em seu relatório, exagerar ou omitir
fatos decorrentes do exercício de suas funções.

Parágrafo 3º - Poderá o médico na função de auditor solicitar por escrito, ao médico assistente,
os esclarecimentos necessários ao exercício de suas atividades.

Parágrafo 4º - Concluindo haver indícios de ilícito ético, o médico, na função de auditor, obriga-
se a comunicá-los ao Conselho Regional de Medicina.

Art. 7º - O médico, na função de auditor, tem o direito de acessar, in loco, toda a


documentação necessária, sendo-lhe vedada a retirada dos prontuários ou cópias da
instituição, podendo, se necessário, examinar o paciente, desde que devidamente autorizado
pelo mesmo, quando possível, ou por seu representante legal.

Parágrafo 1º - Havendo identificação de indícios de irregularidades no atendimento do


paciente, cuja comprovação necessite de análise do prontuário médico, é permitida a retirada
de cópias exclusivamente para fins de instrução da auditoria.

Parágrafo 2º - O médico assistente deve ser antecipadamente cientificado quando da


necessidade do exame do paciente, sendo-lhe facultado estar presente durante o exame.

Parágrafo 3º - O médico, na função de auditor, só poderá acompanhar procedimentos no


paciente com autorização do mesmo, ou representante legal e/ou do seu médico assistente.

Art. 8º - É vedado ao médico, na função de auditor, autorizar, vetar, bem como modificar,
procedimentos propedêuticos e/ou terapêuticos solicitados, salvo em situação de indiscutível
conveniência para o paciente, devendo, neste caso, fundamentar e comunicar por escrito o
fato ao médico assistente.

Art. 9º - O médico, na função de auditor, encontrando impropriedades ou irregularidades na


prestação do serviço ao paciente, deve comunicar o fato por escrito ao médico assistente,
solicitando os esclarecimentos necessários para fundamentar suas recomendações.

Art. 10 - O médico, na função de auditor, quando integrante de equipe multiprofissional de


auditoria, deve respeitar a liberdade e independência dos outros profissionais sem, todavia,
permitir a quebra do sigilo médico.

Parágrafo único – É vedado ao médico, na função de auditor, transferir sua competência a


outros profissionais, mesmo quando integrantes de sua equipe.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 111


Art. 11 – Não compete ao médico, na função de auditor, a aplicação de quaisquer medidas
punitivas ao médico assistente ou instituição de saúde, cabendo-lhe somente recomendar as
medidas corretivas em seu relatório, para o fiel cumprimento da prestação da assistência
médica.

Art. 12 – É vedado ao médico, na função de auditor, propor ou intermediar acordos entre as


partes contratante e prestadora que visem restrições ou limitações ao exercício da Medicina,
bem como aspectos pecuniários.

Art. 13 – O médico, na função de auditor, não pode ser remunerado ou gratificado por valores
vinculados à glosa.

Art. 14 – Esta resolução aplica-se a todas as auditorias assistenciais, e não apenas àquelas no
âmbito do SUS.

Art. 15 – Fica revogada a Resolução CFM nº 1.466/96.

Art. 16 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

15. TIPO DE PRESTADOR /NATUREZA

Portaria SAS/MS nº 176/2003 altera o tipo de prestador/natureza de estabelecimento de saúde


cadastro nos Sistemas de Informação Ambulatorial e Hospitalar (SIA e SIH/SUS), na forma a
seguir descrita, a fim de adequar as normas vigentes da Receita Federal, e do Cadastro
Nacional de estabelecimento de Saúde – CNES,:

FCA FCES
Tipo Prestador /
cód cód Esfera cód Retenção
Natureza
Estabelecimento privado lucrativo - pessoa
14
Privado com fins jurídica
20 4 Privada
lucrativos Estabelecimento privado lucrativo - pessoa
16
física
Privado optante
22 4 Privada 13 Estabelecimento privado lucrativo (SIMPLES)
pelo SIMPLES
30 Público Federal 1 Federal 10 Estabelecimento público
Estadua
40 Público Estadual 2 10 Estabelecimento público
l
Municip
50 Público Municipal 3 10 Estabelecimento público
al
Privado sem fins
60 4 Privada 12 Estabelecimento sem fins lucrativos
lucrativos
Filantrópico com
61 4 Privada 11 Estabelecimento filantrópico
CNAS* válido
80 Sindicato 4 Privada 15 Estabelecimento sindical

16. ALOJAMENTO CONJUNTO


Define-se como Alojamento Conjunto um sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio,
logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente,
até a alta hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais,
bem como a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. (PT GM/MS Nº 1016,
26/08/1993)

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 112


O Alojamento Conjunto tem por vantagens:
a) estimular e motivar o aleitamento materno, de acordo com as necessidades da criança,
tornando a amamentação mais fisiológica e natural.
b) favorecer a precocidade, intensidade, assiduidade do aleitamento materno, e sua
manutenção por tempo mais prolongado;
c) fortalecer os laços afetivos entre mãe e filho, através do relacionamento precoce;
d) permitir a observação constante do recém-nato pela mãe, o que faz conhecer melhor seu
filho e possibilitar a comunicação imediata de qualquer anormalidade;
e) oferecer condições à enfermagem de promover o treinamento materno, através de
demonstrações práticas dos cuidados indispensáveis ao recém-nascido e à puérpera;
f) manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
g) diminuir o risco de infecção hospitalar;
h) facilitar o encontro da mãe com o pediatra por ocasião das visitas médicas para o exame do
recém-nascido, possibilitando troca de informações entre ambos;
i) desativar o berçário para recém-nascidos normais, cuja área poderá ser utilizada de acordo
com outras necessidades do hospital.

17. AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA


Fica estabelecido que toda Autorização de Internação Hospitalar - AIH com agravos de
notificação compulsória (ANC) identificadas através da CID10, anexos I e II da Portaria
Conjunta SAS/SVS nº 20, de 20 de maio de 2005, sejam avaliadas pela equipe da Vigilância
Epidemiológica em âmbito Hospitalar ou pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica (VE) da
Secretaria Municipal de Saúde / Secretaria Estadual de Saúde.
Será obrigatório, ao processar o SGAIH, gerar o relatório das AIH com agravos de notificação
compulsória, que ficarão bloqueadas, conforme consta do anexo I desta Portaria, para
avaliação do Serviço de Vigilância Epidemiológica. As AIH com ANC bloqueadas só poderão
ser desbloqueadas pelo médico autorizador devidamente cadastrado no SGAIH.

Cabe ao gestor o cadastramento como autorizador no SGAIH para realizar o desbloqueio ou


não das AIH com ANC, do médico da equipe da Vigilância Epidemiológica em âmbito
Hospitalar e/ou do médico da equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria
Municipal/Estadual de Saúde.

Após o processamento no SGAIH será emitido um relatório com a relação das as AIH com
ANC bloqueadas, assim como das AIH desbloqueadas com a CID correspondente e o
respectivo autorizador.

O relatório deverá ser disponibilizado para o Serviço de Vigilância Epidemiológica (VE) em


âmbito hospitalar, da Secretaria Municipal de Saúde / Secretaria Estadual de Saúde e para a
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde.

Manual do SIH/SUS DEZ/2005 113

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