0% acharam este documento útil (0 voto)
86 visualizações30 páginas

2-4 LESTA e RLESTA

Enviado por

tikatikatika3
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
86 visualizações30 páginas

2-4 LESTA e RLESTA

Enviado por

tikatikatika3
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 30

Diretoria de Portos e Costas

LESTA & RLESTA


LESTA ( Lei no 9.537, de 11/DEZ/1997)
1. Disposições Gerais (abrangência da Lei; conceitos e definições
para efeitos da Lei; competência da Autoridade Marítima ; atribuições
da Autoridade Marítima; situações envolvendo embarcações
estrangeiras; delegação aos municípios para fiscalização de tráfego
aquaviário nas áreas adjacentes às praias.)

2. Do pessoal (competência do Comandante.)


3. Do serviço de praticagem
4. Das medidas administrativas e das penalidades
(constam, também, da NORMAM– 301 e NORTEC – 07.)
LESTA
Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição
nacional.
RLESTA
Regulamenta a LESTA

Site onde encontrá-las


www.planalto.gov.br
www.dpc.mar.mil.br

Publicação de apoio
Livro “Comentários à Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário”, de Pedro
Duarte Neto, publicado pela Riocor Gráfica e Editora LTDA.
I – Abrangência da lei de segurança do tráfego
aquaviário.

Art. 1º A segurança da navegação, nas águas sob jurisdição nacional(*),


rege-se por esta Lei.

(*) entenda-se por águas jurisdicionais brasileiras(AJB). Ir para o slide


seguinte.
§ 1º As embarcações brasileiras, exceto as de guerra, os tripulantes, os
profissionais não-tripulantes e os passageiros nelas embarcados, ainda
que fora das águas sob jurisdição nacional, continuam sujeitos ao
previsto nesta Lei, respeitada, em águas estrangeiras, a soberania do
Estado costeiro. – comentários da pag. 19.
§ 2º As embarcações estrangeiras e as aeronaves na superfície das águas
sob jurisdição nacional estão sujeitas, no que couber, ao previsto nesta
Lei. – soberania do Estado costeiro.
I – Abrangência da lei de segurança do tráfego
aquaviário.
Àguas Jurisdicionais Brasileiras(AJB)
Conforme a Instrução Normativa nº1/2011 do Comandante da Marinha,
perante a Marinha do Brasil, é definida como:
“Compreendem as águas interiores e os espaços marítimos, nos quais o
Brasil exerce jurisdição, em algum grau, sobre atividades, pessoas,
instalações, embarcações e recursos naturais vivos e não-vivos,
encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo marinho, para fins
de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação internacional
e nacional. Esses espaços marítimos compreendem a faixa de 200
milhas marítimas contadas a partir das linhas de base, acrescida
das águas sobrejacentes à extensão da Plataforma Continental além das
200 milhas, onde ela ocorrer. ”
As AJB compreendem o mar territorial brasileiro, a zona contígua e a
zona econômica exclusiva, conforme definido na Lei nº 8617/1993.
Voltar para o slide anterior.
II – Conceitos e definições.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, ficam estabelecidos os seguintes conceitos e
definições:
I – Amador: todo aquele com habilitação certificada pela autoridade marítima
para operar embarcações de esporte e recreio, em caráter não-profissional (não
pode ser contratado , nem utilizar embarcação para realizar transporte de
passageiros, turismo, pesca profissional, etc.).
II – Aquaviário: todo aquele com habilitação certificada pela autoridade
marítima para operar embarcações em caráter profissional. – É todo aquele que
exerce sua profissão à bordo de embarcações.
III – Armador: pessoa física ou jurídica que, em seu nome e sob sua
responsabilidade, apresta a embarcação com fins comerciais, pondo-a ou não a
navegar por sua conta.
IV – Comandante: (também denominado Mestre, Arrais ou Patrão) tripulante
responsável pela operação e manutenção de embarcação, em condições de
segurança, extensivas à carga, aos tripulantes e ás demais pessoas à bordo.
– Autoridade suprema à bordo a quem todos estão sujeitos.Tem competência
para realizar casamentos, registrar óbtos e nascimentos, dentre outras atribuições.
II – Conceitos e definições.
V – Embarcação: qualquer construção, inclusive as plataformas flutuantes e,
quando rebocadas, as fixas, sujeita à inscrição na autoridade marítima e
suscetível de se locomover na água, por meios próprios ou não, transportando
pessoas ou cargas.
VI – Inscrição de embarcação: cadastramento na autoridade marítima, com
atribuição do nome e do nº de inscrição e expedição do respectivo doc. de
inscrição – Nas Capitanias, Delegacias ou Agências, para embarcações até 20
AB. No Tribunal Marítimo, para embarcações maiores que 20 AB. VIDE
NORMAM 201, 202 e 211.
VII – Inspeção naval: atividade de cunho administrativo, que consiste na
fiscalização do cumprimento desta Lei, das normas e regulamentos dela
decorrentes, e dos atos e resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que
se refere exclusivamente à salvaguarda da vida humana e à segurança da
navegação, no mar aberto e em hidrovias interiores, e à prevenção da poluição
ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas ou suas instalações de
apoio:
XI – Navegação em mar aberto: a realizada em águas marítimas consideradas
desabrigadas.
II – Conceitos e definições.

XII – Navegação interior: a realizada em hidrovias interiores, assim


consideradas rios lagos, canais, lagoas, baías, angras, enseadas e áreas marítimas
consideradas abrigadas.
XV – Prático: aquaviário não-tripulante que presta serviços de praticagem
embarcado.
XVIII – Registro de propriedade da Embarcação: registro no Tribunal
Marítimo , com expedição da Provisão de Registro da Propriedade Marítima.
NORMAM 201, 202 e 211.
XIX – Tripulação de segurança: quantidade mínima de tripulantes necessária a
operar , com segurança, a embarcação . Emissão de CTS(Cartão de tripulação de
segurança).
XXI – Vistoria: ação técnico–administrativa, eventual ou periódica, pela qual é
verificado o cumprimento de requisitos estabelecidos em normas nacionais e
internacionais, referentes a prevenção da poluição ambiental e às condições de
segurança e habitabilidade de embarcações e plataformas .
❑ Os seguintes conceitos, também, estão incluidos na LESTA: Instalação de
apoio; Lotação; Margens das águas; Passageiro; Plataforma; Profissional não-
tripulante; e Proprietário.
III – Competência da Autoridade Marítima.

Art. 3º - Art. 3º Cabe à autoridade marítima promover a


implementação e a execução desta Lei, com o propósito de assegurar a
salvaguarda da vida humana e a segurança da navegação, no mar aberto
e hidrovias interiores, e a prevenção da poluição ambiental por parte de
embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio.
A Autoridade Marítima é exercida pela MB(Art. 39, da LESTA); e o
Comandante da Marinha representa a Autoridade Marítima(parágrafo
único da Lei complementar nº 97/1999, que veio depois da LESTA),
que conta com uma estrutura organizacional, conforme estabelecida por
sua Portaria nº 156/MB, de 3 de junho de 2004. Ir para o slide seguinte.
As NORMAM e as NPCP/NPCF são normas elaboradas por delegação
de competência da Autoridade Marítima.
Paráfrafo único – no exterior, a autoridade diplomática representa a
Autoridade Marítima, no que for pertinente a esta lei.
São eles: cônsul ou diplomata brasileiro.
Organograma da Autoridade Marítima.
(Voltar ao slide anterior)

Voltar para o slide anterior.


IV – Atribuições da Autoridade Marítima.
Art. 4º – São atribuições da autoridade marítima:
I – elaborar normas para:
Habilitação e cadastro dos aquaviários e amadores; tráfego
e permanência das embarcações nas águas sob jurisdição
nacional, bem como sua entrada e saída de portos,
atracadouros, fundeadouros e marinas; realização de
inspeções e vistorias navais; arqueação, determinação da
borda-livre, lotação, identificação e classificação de
embarcações; inscrição das embarcações e fiscalização do
registro de propriedade ( SISGEMB) ; cerimonial e uso dos
uniformes a bordo das embarcações nacionais; registro e
certificação de helipontos das embarcações e plataformas,
com vistas à homologação por parte do órgão competente (a
DPC /Departamento de Aviação Civil – DAC) ; – continua
no slide seguinte.
IV – Atribuições da Autoridade Marítima.
execução de obras, dragagens, pesquisa e lavra de minerais
sob, sobre e às margens das águas sob jurisdição nacional,
no que concerne ao ordenamento do espaço aquaviário e à
segurança da navegação, sem prejuízo das obrigações frente
aos demais órgãos competentes; cadastramento e
funcionamento das marinas, clubes e entidades desportivas
náuticas, no que diz respeito à salvaguarda da vida humana
e à segurança da navegação no mar aberto e em hidrovias
interiores; cadastramento de empresas de navegação, peritos
e sociedades classificadoras; estabelecimento e
funcionamento de sinais e auxílios à navegação; aplicação
de penalidade pelo comandante;
Ler a relação de NORMAM.
IV – Atribuições da Autoridade Marítima.
Art. 4º – São atribuições da autoridade marítima:
II – regulamentar o serviço de praticagem, estabelecer as zonas
de praticagem em que a utilização do serviço é obrigatória e
especificar as embarcações dispensadas do serviço; – o
Anexo 4A, da NORMAM 311/DPC relaciona as Zonas onde
o serviço de praticagem é obrigatória.
III – Determinar a tripulação de segurança das embarcações,
assegurando às partes interessadas o direito de interpor
recurso, quando discordarem da quantidade fixada;
IV – determinar os equipamentos e acessórios que devam ser
homologados para uso à bordo de embarcações e
plataformas e estabelecer os requisitos para homologação;
V – estabelecer a dotação mínima de equipamentos e
acessórios de segurança para embarcações e plataformas;
IV – Atribuições da Autoridade Marítima.
Art. 4º – São atribuições da autoridade marítima:
VI – estabelecer os limites da navegação interior;
VII – estabelecer os requisitos referentes às condições de
segurança e habitabilidade e para a prevenção da poluição
por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações
de apoio;
VIII – definir áreas marítimas e interiores para constituir
refúgios provisórios, onde as embarcações possam fundear
ou varar, para execução de reparos;
IX – executar a inspeção naval;– NORMAM -301 E NORTEC 07. e
X – executar vistorias, diretamente ou por intermédio de
delegação a entidades especializadas.
Incluído pela Lei nº 11970/2009 :
Art. 4º – Sem prejuízo das normas adicionais expedidas pela
autoridade marítima, é obrigatório o uso de proteção no
motor, eixo e quaisquer outras partes móveis das
embarcações que possam promover riscos à integridade
física dos passageiros e da tripulação.
Os parágrafos 1º, 2º e 3 dispõem sobre as medidas
administrativas a que ficam sujeitos os infratores.
V - Situações envolvendo embarcações
estrangeiras.
ART 5. A embarcação estrangeira, submetida à IN, que apresente
irregularidades na documentação ou condições operacionais
precárias, representando ameaça de danos ao meio ambiente, a
terceiros ou à segurança do tráfego aquaviário pode ser ordenada a:
I) Não entrar no porto;
II) Não sair do porto;
III) Sair das AJB;
IV) Arribar em porto nacional.
VI – Delegação de competência aos municípios .
Habilitação de aquaviários.
Art. 6º – A autoridade marítima poderá delegar aos municípios a
fiscalização do tráfego de embarcações que ponham em risco a integridade
física de qualquer pessoa nas áreas adjacentes às praias, quer sejam
marítimas, fluviais ou lacustres. NORTEC 07/DPC, ítem 0216.

Art. 7º – Os aquaviários devem possuir o nível de habilitação estabelecido


pela autoridade marítima para o exercício dos cargos e funções á bordo das
embarcações.
Parágrafo único. O embarque e desembarque do tripulante submete-se às
regras do seu contrato de trabalho.
VII – Competência do comandante.

Art. 8º ao 11º
Selecionados abaixo:
Art. 9º . Todas as pessoas à bordo estão sujeitas a autoridade
do comandante.
Art. 11º . O comandante, no caso de impedimento, é
substituido por outro tripulante, segundo a precedência
hierárquica, estabelecida pela autoridade marítima, dos cargos
e funções a bordo das embarcações.
VIII) Serviço de Praticagem.

Art. 12º ao 15º


Selecionados abaixo:
Art. 12º. O serviço de praticagem consiste no conjunto de atividades
profissionais de assessoria ao Comandante por força de peculiaridades
locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação.
Art. 13º, parágrafo 2º. A manutenção da habilitação do prático
depende do cumprimento da frequência mínima de manobras
estabelecida pela autoridade marítima.
Art. 15º. O Prático não pode recusar-se à prestação do serviço
de praticagem, sob pena de suspensão do certificado de
habilitação ou, em caso de reincidência, cancelamento deste.
IX) Medidas administrativas e das penalidades.
(Temas abordados na NORMAM -07 E NORTEC – 07)
Art. 16º ao 35º
Selecionados a seguir:
Art. 16º A autoridade marítima pode adotar as seguintes
medidas administrativas :
I - apreensão do certificado de habilitação;
II - apreensão, retirada do tráfego ou impedimento da saída
de embarcação;
III - embargo de construção, reparo ou alteração das
características de embarcação;
IV - embargo da obra;
IX) Medidas administrativas e das penalidades.

Art. 25º. As infrações são passíveis das seguintes penalidades:


I - multa;
II – suspensão do certificado de habilitação;
III – cancelamento do certificado de habilitação;
IV – demolição de obras e benfeitorias;
Art. 29º. A demolição, ordenada pela autoridade marítima, de
obra ou benfeitoria será realizada pelo infrator, que arcará
também com as despesas referentes à recomposição do local,
restaurando as condições anteriormente existente para a
navegação. Conforme o parágrafo único, a demolição e a
recomposição do local poderá ser providenciada pela
Autoridade Marítima, às expensas do infrator.
RLESTA (Decreto nº2596/1998)
• Do pessoal (Grupos de aquaviários; amadores.)
• Da navegação(classificação da navegação)
• Das infrações e penalidades
X - Grupos de aquaviários.
Amadores.
Art. 1º. Os aquaviários constituem os seguintes grupos:
Marítimos; Fluviários; Pescadores; Mergulhadores; Práticos; e
agentes de manobra e docagem.
Parágrafo único. Os grupos de aquaviários são constituidos pelas
categorias constantes do Anexo I a este regulamento. – Ver relação
da pág. 119.
Art. 2º. Os Amadores constituem um único grupo com as
categorias constantes do ítem II do Anexo I a este regulamento.
São eles: Capitão-Amador; Mestre-Amador; Arrais Amador;
Motonauta; e Veleiro.
XI – Tipos de navegação.

Art. 3º. A navegação, para o efeito deste regulamento, se


classifica como:
I – mar aberto:a realizada em águas marítimas consideradas
desabrigadas, podendo ser de: longo curso; cabotagem; e apoio
marítimo.
II – Interior: a realizada em hidrovias interiores, assim
considerados rios, lagos, canais, lagoas, baías, angras, enseadas e
áreas marítimas consideradas abrigadas.
Infrações e penalidades

XII) Das Disposições Gerais


Art. 7o Constitui infração às regras do tráfego aquaviário a inobservância de
qualquer preceito deste Regulamento, de normas complementares emitidas pela
autoridade marítima e de ato ou resolução internacional ratificado pelo Brasil,
sendo o infrator sujeito às penalidades indicadas em cada artigo.
§ 2o As infrações, para efeito de multa, estão classificadas em grupos,
sendo seus valores estabelecidos pelo Anexo II a este Regulamento.
Ir para o slide 28.
Infrações e penalidades
§ 3o Para efeito deste Regulamento o autor material da infração poderá
ser:
I - o tripulante;
II - o proprietário, armador ou preposto da embarcação;
III - a pessoa física ou jurídica que construir ou alterar as características
da embarcação;
IV - o construtor ou proprietário de obra sob, sobre ou às margens das
águas;
V - o pesquisador, explorador ou proprietário de jazida mineral sob,
sobre ou às margens das águas;
VI - o prático;
VII - o agente de manobra e docagem.
Infrações e penalidades

XIII - Das Infrações Imputáveis aos Autores Materiais e das


Penalidades
As penalidades variam, conforme o enquadramento num dos artigos 11º ao 28º,
que podem redundar, de uma maneira geral, em multas, suspensão ou
cancelamento do Certificado de Habilitação.
Exemplos:
- Não portar o Cartão de Tripulação de Segurança – multa do grupo B
ou a suspensão do Certificado de habilitação até cento e vinte dias.
- Não portar o documento de registro ou de inscrição de da embarcação
– multa do grupo C ou a suspensão do Certificado de Habilitação até
trinta dias.
- Deixar de marcar no casco o nome da embarcação e o porto de
inscrição – multa do grupo C ou a suspensão do certificado de
Habilitação até trinta dias.
RLESTA
voltar ao slide 25
DÚVIDAS?
Superintendência de Segurança do Tráfego Aquaviário
DPC-20

Em qualquer tempo, o usuário poderá apresentar sugestões à Capitania,


Delegacia ou Agência, ou diretamente à DPC
Rua Teófilo Otoni no 4 - Centro - Rio de Janeiro, RJ.
CEP.: 20070-090 - Fax: 21-2104-5202

Você também pode gostar