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Prótese Fixa - 1S

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Aula 01 Gabriela Benevides @gabibenevdes

03/03

Prótese fixa Para ter sucesso: longevidade, saúde pulpar e


gengival e satisfação do paciente

Princípios dos preparos em Princípios fundamentais:

prótese fixa Mecânicos:

→ Retenção
Tipos de preparo existentes: → Resistência e estabilidade
→ Rigidez estrutural
Intraconorário: inlays → Integridade marginal
Extraconorário: envolve as faces externas Biológicos:
Parcial: quando se tem faces boas no dente. Tentar → Preservação do órgão pulpar (inflamação da polpa
sempre usar essa técnica para preservar o máximo de - pulpite)
esmalte possível.
→ Preservação da saúde periodontal (invasão do
→ Inlay, onlay, overlay, coroas 3/4, coroas 4/5 e 7/8 espaço biológico)
e facetas laminadas Estéticos:
Total: preparo de todas as faces de um dente. São → Forma
preparos de cobertura total, independente dos materiais
→ Contorno
empregados, são restaurações protéticas
→ Cor
→ Coroa total metálica, coroa metaloplástica (resina),
coroas metalocerâmicas e coroas estéticas
(apenas cerâmicas) Retenção: impedir o deslocamento axial da restauração
quando submetido às forças de tração durante a
mastigação.
Indicação para totais:
Fatores determinantes:
o Devolver estética e função
Magnitude das forças de deslocamento: força
o Quando um preparo parcial não pode ser
mastigatória grande possui maior chance de ter esse
executado (cáries, fraturas, amelogênese
deslocamento. Ocorre principalmente quando se come
imperfeita e dentinogênese imperfeita)
coisas pegajosas
Contraindicação: Geometria do preparo dental: o preparo deve ser
o Quando um preparo parcial pode ser executado sempre feito de acordo com a anatomia de cada dente,
como se “diminuísse” esse dente
Vantagens:
Conicidade/paralelismo: quando se faz um preparo
o Facilidade no preparo deverá ter uma geometria cônica ideal. Caso seja muito
o Melhores características mecânicas, de retenção, paralelo haverá aumento da retentividade (dificuldade de
estabilidade e resistência estrutural remoção da peça), porém, não terá escoamento do
o Possibilidade de anatomia oclusal cimento. Se for extremamente cônico não teria nenhuma
retenção e por consequência a prótese seria removida
Desvantagens: com muita facilidade
o Biológica: pulpar e periodontal
→ Aumento exagerado da retenção friccional
o Preparo irreversível
causará resistência ao escoamento do cimento,
o Maior dificuldade de adaptação marginal
assim, tendo dificuldade na cimentação da
Gabriela Benevides @gabibenevdes

restauração e dificuldade de assentamento tendo cada lado da canaleta a altura será maior que a
então um desajuste oclusal (ficará com largura.
restauração alta e terá margem aberta)
→ Conicidade ideal: 6o – 10o (paredes com 3o a 5o).
Quanto maior o grau de conicidade menor a
Rigidez estrutural: o preparo deve ser executado de tal
retenção (conicidade é inversamente proporcional forma que a restauração apresente espessura suficiente
a retenção). para que o material (metal, metal e cerâmica ou apenas a
cerâmica) resistam às forças mastigatórias e não
→ Dentes curto deverá fazer preparo mais paralelo
comprometam a estética e o tecido periodontal ao mesmo
e dentes longos preparo mais convergentes
tempo que confecciona uma peça nas espessuras
Área de superfície: desde que a restauração tenha desejáveis.
uma única via de inserção e remoção sua retenção
depende do comprimento dessa trajetória. A prótese deve → Metálica: 0,6 mm em área não funcional e 1,2mm
entrar e sair pelo mesmo eixo de inserção. Coroas com em faces funcionais
paredes axiais de maior extensão terão mais atrito. → Metaloplásticas e metalocerâmicas: 1,2mm em
áreas não funcional e 1,5 em faces funcionais
→ Dentes mais longos devem ter conicidade por → Cerâmica pura: 2,0 mm em todas as áreas
volta de 10o e dentes mais curtos por volta de 6o.
→ O que dá retenção é a geometria e não um
preparo mais “áspero”. Integridade marginal: proporcionar boa adaptação e
Tipos de preparo: molares possuem maior retenção do evitar infiltrações para que não ocorra acúmulo de placa
que pré-molares. Coroas parciais onlay possuem maior resultando em cáries e lesões.
retenção do que uma inlay. → Termino cervical bem delimitado
→ Não invadir o espaço biológico (parte mais crítica
Maior retenção: convergência, área de superfície, do preparo)
tipo de preparo, textura específica e tipo de cimento
→ Quanto maior o selamento e mais precisa a
adaptação da restauração, menor a linha de
cimento exposta e, por consequência, menor a
Estabilidade/resistência: impedir o deslocamento lateral solubilização do cimento e adesão de placa
da restauração, quando submetido às forças oblíquas que → A linha de cimento deve ser de 0,50 micrometros
podem provocar sua rotação durante a mastigação.
Tipos de términos cervicais:
Magnitude e direção das forças: forças de grande
o Chanfro: meia cana. Indicado quando se usa
intensidade e direcionadas lateralmente (pacientes com
metalcerâmica, metal, facetas e onlays.
bruxismo) podem causar deslocamento da prótese
Desvantagem quando se tem maior volume de
Relação altura/largura do preparo: gengiva
o Chanferete: “mini chanfro”. Menos desgaste da
→ Quanto maior a altura das paredes maior a área estrutura dentária, espessura suficiente para metal
de resistência para impedir o deslocamento o Ombro ou degrau: indicado para metalocerâmicas
→ Preparos cônicos: não possuem um anteparo do e exige maior desgaste dentário
outro lado, assim, causará deslocamento
→ Largura > Altura: maior será o raio de rotação e,
portanto, as paredes do preparo não oferecerão
uma forma de resistência adequada. Por isso a
altura do preparo deve ser, pelo menos, igual à
largura. Nos casos de coroas curtas, a forma de
resistência pode ser melhorada pela diminuição da
inclinação das paredes axiais e/ou pela confecção
de canaletas axiais dividindo o preparo, assim, de
Chanfro Chanferete
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Preservação do órgão pulpar: aproximadamente


1 a 2 milhões de túbulos dentinários são expostos quando
um dente é preparado, assim, podendo causar sensibilidade
e pulpite

Preservação da saúde periodontal: não pode


intervir além dos limites do espaço biológico (inserção
conjuntiva), para isso, é importante que se use fio retrator.

→ O preparo subgengival dentro dos níveis


convencionais de 0,5 a 1 mm não traz problemas
para o tecido gengival, desde que a adaptação, a
forma, o contorno e o polimento da restauração
estejam satisfatórios e o paciente consiga
higienizar corretamente essa área.

Forma e contorno: o preparo deve seguir a nova


dimensão dos dentes e não a antiga. Muitas vezes deverá
tirar mais estrutura dental de um lado do que do outro

Princípios estéticos: depende da saúde periodontal,


da forma, do contorno e da cor.

→ Preparo deve seguir nova forma, dimensão e


alinhamento dos dentes
→ Deve apresentar o espaço ideal para o material
Gabriela Benevides @gabibenevdes

o Valor: é uma propriedade acromática, ou seja, não


Próteses metalocerâmicas tem cor para enxergar. É a quantidade de preto
ou branco que se tem
Características mecânicas:
o Resistência a fratura LEMBRE:
o Ductibilidade: capacidade de um material formar
Dentes posteriores: exigência mecânica
fios
o Maleabilidade: capacidade de um material formar Dentes anteriores: exigência estética
chapas
o Resiliência: sofre pressões e consegue voltar ao
seu estado original, sem apresentar danos
Coroa metalocerâmica:
Por mais que sejam muito funcionais e possuem
Coroa protética construída em uma base de metal
grande durabilidade, as próteses metálicas não são
(coping), para dar resistência, e porcelana em que todas as
estéticas e por conta disso surgiu as próteses
fases da coroa clinica são envolvidas, para dar a parte
metalocerâmicas que juntam as exigências mecânicas
estética
com as exigências estéticas.
→ Base metálica com revestimento cerâmico
→ Posteriores: exigência mecânica
→ Parte interna/coping: liga metálica (mais fino)
→ Anteriores: exigência estética
→ Parte externa/revestimento: cerâmica

União entre metal e cerâmica: adesão químico-


mecânico
Tipos de materiais:
1º. O metal, com o precoce de fundição, formará
Coroas metálicas: resistência à fratura, ductibilidade, uma camada de óxido (ferro)
maleabilidade, resiliência 2º. Com o auxílio de brocas irá fazer ranhuras na
Coroas metalocerâmicas: minimiza a cor metálica e superfície para que se tenha um imbricamento
tem boa resistência mecânico
3º. A cerâmica irá se unir ao metal por meio de
→ Cerâmica + metal = resistência e estética ligação química, por conta do óxido, e ligação
mecânica, por conta do imbricamento.
Coroas cerâmicas: revestimento estético sobre o copin. 4º. Levar o conjunto ao forno, assim, a cerâmica irá
É um vidro. Esse material possui dois constituintes que se endurecer e terá uma boa presa ao metal.
diferem pela sua temperatura de fusão
Metais usados:
→ Fase vítrea: se funde a 800oC
→ Fase cristalina: se funde a 1000oC → Ligas Áureas: base de ouro ou de prata
→ Liga de NiCr (níquel cromo): tomar cuidado ao
A fase vítrea se funde antes que a cristalina, assim, se trabalhar com esse material pois o níquel pode dar
juntará com ela e irão formar uma cerâmica. Ao colocar muita alergia
pigmentos no pó, antes de fazer a fusão, o resultado final
→ Ligas CrCo (cobalto cromo): ligas alternativas
será da cor de um dente.
Para chegar na cor exata de um dente deve-se levar em
conta: Sequência laboratorial da confecção das
o Matiz: pigmento da cor propriamente dita, é metalocerâmicas:
determinada pelo comprimento de onda de
energia radiante, da luz que está sendo refletida 1º. Preparo: para coroas metálicas fará um desgaste
o Croma: aumento da quantidade desse pigmento, a menor pois só irá metal, porém, para
saturação da cor ou do matiz metalocerâmicas, como são dois materiais, fará
um desgaste mais agressivo
Gabriela Benevides @gabibenevdes

2º. Moldagem e confecção do modelo 3º. Canaletas de orientação na face palatina seguindo
3º. Enceramento para confecção do coping a inclinação do dente (B-2215, afunda uma broca)
4º. Inclusão do enceramento para fundição: aplica um 4º. Canaletas de orientação na face oclusal seguindo
revestimento (“gesso”) nas partes mais delicadas a inclinação do dente (B-2215, afunda uma broca
do coping, nas partes internas e após em toda a e meia)
parte externa como se estivesse afundado em 5º. Desgaste proximal com B-2200 até que se tenha
um copo espaço suficiente para passar a B-2215 sem
5º. Eliminar a cera levando ao forno (técnica da cera encostar no dente vizinho
perdida). Ficará um espaço vazio para se fazer a 6º. União das canaletas com B-2215
fundição 7º. Fazer término em chanfro (0,5mm subgengival)
6º. Fundição do metal: esquentar o metal até se 8º. Avaliar espaço interoclusal das cúspides cêntricas
liquidificar (VIPS)
7º. Desinclusão das peças fundidas (“quebra do
gesso”) Molares:
8º. Usinagem: remoção de defeitos e excessos → Desgaste nas faces Vestibular e Palatina:
9º. Aplicação da cerâmica fazendo uma camada de 1,2mm
opaco, corpo (dentina) e esmalte → Desgaste na face oclusal: 1,5mm a 1,8mm
→ Camada fina de opaco, de dentina mais
espessa e de esmalte intermediário Anteriores:
→ Fazer mais “alto” do que o dente pois → Desgaste na face vestibular: 1,2 a 1,5 mm
quando for levada ao forno a peça irá → Desgaste na face palatina: 1,0 a 1,2 mm
contrair e diminuir de tamanho
10º. Sintetização ou cocção: fase vítrea derrete sobre
a cristalina no forno Indicação:
11º. Fazer ajuste oclusal e polimento
o Restaurar coroa clínica (estética)
→ Pouco alto: fazer o desgaste e
o Retentores de próteses fixas
acabamento com borrachas
o Corrigir inclinação de dentes para grampos de PPR
→ Muito alto: fazer os ajustes e mandar ao e suporte de PPR
laboratório para fazerem o acabamento
em glaze (passam o líquido de glaze na Contraindicações:
superfície e levam ao forno em
temperatura mais baixa para derreter o Espaço interoclusal reduzido
apenas a superfície – sela ranhuras e fica o Pacientes com parafunção (apertamento)
liso e brilhante novamente) o Alta exigência estética
12º. Levar em boca e cimentar o Alergia ao metal
Em dentes anteriores: fará o coping metálico e Vantagens:
colocará mais cerâmica para a necessidade estética

→ Altera em relação às metalocerâmicas o Estético


posteriores: geometria, preparo e estética o Preparo menos invasivo quando comparado ao de
cerâmicas puras
o Mais resistente que cerâmicas puras
o Técnica bem descrita
Preparo para metalocerâmicas em posterior:
1º. Fazer sulco oclusal com (B-1014, afunda uma
Desvantagens:
broca) o Preparo mais invasivo quando comparado ao de
2º. Canaletas de orientação na face vestibular metal puro
seguindo a inclinação do dente (B-2215, afunda o Aspecto acinzentado na gengiva
uma broca)
Gabriela Benevides @gabibenevdes

e horizontal corretos para que também possam servir


Prótese provisória e resina como protótipos da prótese fixa (PPF)

acrílica Manter o preparo que foi feito subgengival

Características ideais:
Prótese de uso temporário, confeccionado para utilização
o Remoção simples clinicamente
durante o período entre preparo coronário e a
o Executar a função mastigatória sem fraturas ou
cimentação e/ou instalação da prótese final.
soltar
Remover próteses antigas: deverá fazer uma canaleta o Resistência ao desgaste ter estabilidade oclusal
vestibular e palatina na prótese para que o dente não seja o Adaptação marginal ótima
fraturado. o Manutenção da saúde gengival
o Estabilidade de cor
Uma prótese provisória poderá ficar me boca cerca o Boa capacidade de trabalho e polimento
de 3 meses, ou, pelo menos 6 semanas, que é a
quantidade de tempo/sessões necessárias para se Vantagens:
fazer uma prótese permanente
o Função adequada (mastigação e fala)
1o sessão: tira coroa o Conforto na fala
o Aparência estética aceitável
2o sessão: tira núcleo e molda
o Testar mudanças na posição oclusal (diagnóstico
3o sessão: cimenta núcleo e provisório – restabelecer a DVO, eliminar dor muscular)
o Condicionamento gengival (pressiona a gengiva
4o sessão: prepara e molda
trazendo o contorno côncavo)
5o sessão: prova do coping em zircônia
Desvantagens:
6o sessão: cimentação da coroa permanente
o Fraturam quando permanecem por longos
períodos em boca
o Facilidade de acúmulo de biofilme (resposta
Características: periodontal)
o Alteração de cor
Proteger e recuperar o complexo dentino-pulpar o Custo (não pode cobrar caro em uma prótese
traumatizado durante o preparo dentário, impedindo que provisória)
o dente preparado sofra agressões térmicas, químicas e
mecânicas provenientes do meio bucal Paciente descontente:
Apresentar adaptação cervical adequada para evitar o Provisórios que ficam caindo regularmente
infiltração de saliva e proliferação bacteriana em torno do o Provisório desajustado causando sensibilidade
dente preparado o Inflamação gengival por falta de polimento
o Falta de contato proximal, levando a impacção de
Não devem apresentar sub ou sobre-contorno, alimentos
fornecendo condições para a manutenção da gengiva o Forma e cor inadequada
marginal sadia durante todas as fases do tratamento
Função:
Devem restabelecer a oclusão e os contatos proximais
corretos para evitar migrações, extrusões e impacção Proteção pulpar: em casos onde o dente está com
alimentar vitalidade. Quando se faz um desgaste do esmalte se tem
exposição dos canalículos dentinários que possui ligamento
Restabelecer a estética e a fonética, dando as coroas direto com a polpa. Deve se ter cuidado como adaptação,
provisórias cor, forma, contorno e posicionamento vertical ajuste oclusal, aquecimento da resina acrílica e cimentação.
Gabriela Benevides @gabibenevdes

Fazer selamento dentinário imediato (uma aplicação de um Polímero (pó) + monômero (liquido)
agente de união dentinário - adesivo)
→ Cor de dente, de gengiva e incolor
→ Reduz potencial de sensibilidade pós cimentação,
minimiza anestesia durante cimentação final e Indicação:
melhora a resistência de união à estrutura dental.
o Coroas e pontes provisórias
Selamento dentinário imediato: redução do risco o Bases de prótese total (PT) e prótese parcial
potencial para a sensibilidade pós cimentação, minimizar a removível (PPR)
anestesia necessária, melhor resistência de união a o Moldeira individual
estrutura dental o Placa de mordida
o Moldagem de núcleo
Proteção periodontal: adaptação cervical, contorno,
ameia interproximal, controle de placa bacteriana e Ativação:
manutenção de posicionamento da margem cervical. A
qualidade do tecido gengival também depende do RAAQ: ativação química
contorno correto da prótese. Não existe estética sem
saúde gengival → Coroas e pontes diretas
→ Padrão núcleos
Funções gerais:
RAAT: ativação térmica
o Substituir a ausência dentária
o Corrigir o mau posicionamento do dos dentes na → Coroas e pontes indiretas
arcada → Acrilização de PT e PPR
o Melhorar a mobilidade dentária
o Restaurar e corrigir a oclusão
o Manter trauma oclusal sob controle
o Proteger o complexo dentinho-pulpar após o Características da resina acrílica:
preparo
o Boa característica mecânica
o Melhorar a estética
o Boa estética (cor e translucidez)
o Preservar e melhorar o periodonto
o Biocompatível
o Auxiliar na higiene do paciente
o Fácil manipulação
o Ser usado como parâmetro para a prótese final
o Possui alteração dimensional (no processo de
exotermia poderá sofrer contração)
Materiais usados:
o Sorção e solubilidade (a resina acrílica é porosa
→ Resina acrílica podendo absorver saliva e se modificar conforme
→ Resina bisacrilica o tempo passa)
→ Resina composta
Fases da polimerização:
Requisitos dos materiais usados:
Proporção = 3 de pó para 1 de líquido
o Resistência mecânica
1º. ARENOSA: momento em que junta o pó com o
o Físico/quimicamente estáveis
liquido (pérolas de polímero são completamente
o Estético
envolvidas pelo monômero). Formará uma pasta
o Biocompatível
parecida com areia de praia molhada, que
o Fácil manipulação
apresenta baixo escoamento e ganha brilho
o Bom custo-benefício
superficial. É o início do processo químico.
→ Não poderá ficar espatulando muito
nessa fase pois irá liberar muito
Resina acrílica: poli-metacrilato de metila (PMMA)
Gabriela Benevides @gabibenevdes

monômero resultando em uma resina Passo a passo:


porosa no final
→ Tampar o dappen 1º. Moldagem e confecção do modelo e
2º. FIBROSA/PEGAJOSA: fase em que o liquido enceramento
dissolve as longas cadeias de polímero. Começa 2º. Matriz
após 30s e terá a formação de um fio que tem 3º. Vazar a resina na matriz
aparência de um fio bem fino de cabelo 4º. Levar em boca e aguardar a polimerização
→ Encostar com a espátula na resina e 5º. Ajuste de margem cervical e oclusal
puxar para cima 6º. Polimento
3º. PLÁSTICA: fase de trabalho em que se pode 7º. Cimentação
manipular a resina na forma que quiser.
4º. BORRACHOIDE: não será mais possível modelar
o material. É nessa fase que terá a liberação de Cimentação provisória: cimento de óxido de zinco com
calor (100o). Também é a fase de distorção.
ou sem eugenol
→ Ficar colocando e tirando o provisório de
sua posição para que não se tenha o Não irritante (biocompatível)
distorção. Pegar delicadamente o Não pode ter baixa resistência ao cisalhamento
5º. RÍGIDA: resina fica dura igual uma pedra e não (quebra)
poderá mais fazer modificações o Baixa solubilidade [bom escoamento
o Fácil limpeza
Resina Bisacrílica: Bis-GMA + metil-metacrilato
Passo a passo:
Características:
1º. Limpeza do dente e da coroa com clorexidina ou
o Praticidade álcool 70%
o Estabilidade na cor 2º. Isolamento relativo
o Boas características mecânicas 3º. Manipulação do cimento
o Presa inicial rápida 4º. Coloca nas margens e nas paredes axiais
o Material muito fluido 5º. Posicionamento da coroa
o Precisa de pistola misturadora e matriz 6º. Pressionamento da coroa
o Não permite reembolso 7º. Remoção de excessos
o Tempo de presa de 5min.

Técnicas de confecção de provisório:


Laboratorial (indireta): moldar o paciente com alginato
ou silicone

→ Indireta/prensada
→ CAD/CAM
→ Com estrutura metálica

Consultório (direta):

→ Matriz de alginato
→ Matriz de silicone
→ Matriz de acetato
→ Silicone por impressão negativa
→ Dentes de estoque
Gabriela Benevides @gabibenevdes

→ Quando se tem metade da estrutura coronal, de


Preparo intrarradicular e preferência envolvendo todo o terço cervical do
dente

núcleos → Resina composta (modulo de elasticidade e sua


capacidade de adesão à dentina)

Os núcleos intrarradiculares ou de preenchimento são Estrutura dentária remanescente e o material de


indicados para dentes com coroas total ou parcialmente preenchimento são interdependentes, ou seja, um
destruídas e que necessitam de tratamento com prótese. contribui para aumentar a resistência estrutural da outra.
Desse modo, as características da coroa clínica preparada
são recuperadas, conferindo ao dente condições Sem vitalidade: dentes com tratamento endodôntico têm
biomecânicas para manter a prótese em função por um sua resistência diminuída e estão propensos a sofrer
longo período de tempo fraturas em virtude da perda de estrutura dentária causada
pelo acesso aos condutos durante o preparo, somando à
o Retenção adicional dentro do canal perda de estrutura coronal, especialmente das cristas
o Núcleos metálicos fundidos (não possui resiliência), marginais.
pinos pré-fabricados de fibra de vidro e pinos pré-
fabricados metálicos Retentores intrarradiculares: núcleos metálicos fundidos ou
pinos pré-fabricados
Antigamente era necessário se fazer tratamento
endodôntico sempre que fosse fazer uma prótese e, por → Quanto mais longo o núcleo, maior será a
consequência, fazer o uso de retentores intrarradiculares, retenção
porém hoje em dia já não é mais necessário.

Manter vitalidade para manter a integridade pulpar para Tratamento endodôntico: riscos inerentes
que o dente que irá receber uma prótese mantenha
a resiliência suficiente para que suporte as cargas o Remoção excessiva de dentina
mastigatórias. Dentes sem vitalidade tem mais o Redução de resistência do dente
propensão a sofrer fraturas, tanto axiais quanto o Perfuração do conduto
horizontais. o Fraturas de instrumentos
o Perda de propriocepção (perda de sensibilidade
Destruição coronária: tátil)
→ Técnica de reconstrução
→ Material de eleição
Preparo radicular:
Deve-se sempre analisar a quantidade de estrutura
coronal remanescente após o preparo inicial do dente 1º. Remoção de caries e restaurações
para o tipo de restauração planejada, definindo inclusive 2º. Radiografia inicial (periapical)
o nível do término cervical. 3º. Aferir o comprimento do dente
4º. Desobturação do dente

Técnicas de desobturação:
Com vitalidade:
Técnica de 2/3: o comprimento do núcleo
Pinos intra-dentinários: ficam apenas dentro da dentina,
intrarradicular deve ser igual ou maior que a coroa clínica,
sem entrar em polpa. Feito em casos onde a destruição é
2/3, ou seja, remoção de 2/3 de guta-percha. Dentes mais
grande, porém não tão grande para ser necessário um
longos.
retentor intrarradicular
Gabriela Benevides @gabibenevdes

Técnica de 1/2 de inserção óssea: é necessário


que o pino tenha um comprimento equivalente à metade
do suporte ósseo da raiz envolvida.

→ Para que um dente consiga suportar o núcleo,


sem riscos de fratura, esse núcleo deve ir até a
metade da inserção óssea. Em casos onde o
núcleo não entre na metade da inserção não será
possível salvar esse elemento dentário.
Pinos de fibra de vidro: possui elasticidade próxima do
dente (módulo de elasticidade parecido com o do dente).
Necessita de um mínimo de 2mm de férula

Núcleo metálico: não possui elasticidade

Classificação dos retentores: são classificados de


acordo com:

Personalização:

→ Pinos diretos
→ Indiretos (são personalizados)

Materiais:

Importante: → Metálicos: núcleo metálico fundido (mais utilizado).


Possuem maior resistência a tensão da interface.
Sempre deve sobrar no mínimo 4mm de guta-percha Indicado quando se tem pouca férula no dente
para manter o selamento biológico. Caso não sobre → Reforçados com fibra (quartzo, carbono ou vidro):
esses 4mm não será possível salvar esse dente os de vidro são os mais utilizados. Tem maior
tendência ao deslocamento quando o dente tem
Largura: só pode desobturar e alargar esse conduto férula pequena ou ausente
em 1/3 do diâmetro do conduto para evitar fraturas e → Cerâmicos
deformações do núcleo
Superfície:
→ No mínimo 1mm de retentor
→ Lisos
→ Serrilhados
→ Rosqueáveis
Férula: o que sobra de dentina para cima de gengiva. colar
Formato:
coronário de 360o que engloba as paredes dentinárias ao
redor do perímetro do prepare cavitário → Anatômicos
→ Paralelos: bem cilíndricos
→ Quanto maior o colar dentinário, maior a
→ Cônicos
longevidade no tratamento
→ Na falta desse colar, toda tensão será direcionada
para interface entre coroa e raiz podendo causar
fratura radicular ou deslocamento do conjunto
Gabriela Benevides @gabibenevdes

Núcleo metálico fundido (NMF): 4º. Posicionar pinjet no canal


5º. Moldagem feita com material leve (dentro do
o Alumínio e cobre canal) e material denso (na moldeira)
o Ouro 6º. Mandar ao laboratório onde colocarão gesso de
o Prata revestimento e farão padrão de fundição em
o Prata paládio: o melhor, não possui corrosão e cima desse gesso
nem escurecimento da raiz. É um metal nobre, 3º. Prova e cimentação: passará carbono liquido no
por isso mais caro núcleo e tirar o que ficou marcado com uma
broca
Fatores importantes: → limpeza da peça com álcool e no
substrato fará limpeza, irrigação e
→ Comprimento: respeitar a desobturação (regra do
controle de umidade com cones de
2/3 e mínimo de 4mm de guta-percha)
papel
→ Conicidade: precisa de no mínimo 1mm de dentina
→ Cimento de fosfato de zinco: não poderá
no degrau/férula. Evitar o efeito de cunha que
passar a broca nesse núcleo após 24h
possui transmissão de forças que fará com que a
raiz “abra”.
→ Diâmetro: 1/3 do diâmetro Escolha do conduto em dentes multirradiculares:
→ Rugosidade melhora a adesão e a retenção
mecânica Não é necessário fazer a retenção em todas as raízes.
→ Férula: 1mm Normalmente se escolhe os condutos mais volumosos

Passo a passo do NMF: → Molar superior: raiz palatina


→ Molar inferior: raiz distal
1º. Preparo do conduto e desobturação
→ Brocas largo: o corte é lateral e irá
alargando o conduto (usar até a broca
largo no3 que tem 1mm de diâmetro)
Pinos pré-fabricados:
2º. Padrão de fundição: obtenção de um padrão de
acrílico (técnica direta e indireta) Metálicos rosqueáveis:
Técnica direta: mais fiel e mais recomendada. Padrão o Devem ser cimentados de maneira passiva (sem
de fundição feito diretamente na boca do paciente com o rosquear)
uso do pinjet (moldar a parte interna do conduto). o São muito rígidos, possuem modulo de elasticidade
10-20 vezes maior que a dentina
1º. Irá posicionar o pinjet dentro do conduto
o Indicação: raízes curtas
2º. Colocar resina acrílica tanto na parte interna
o Cimentação: cimento resinoso
quanto na parte extena do conduto
o Fará preenchimento coronário com resina
3º. Com uma broca, irá fazer o formato que se
deseja para o núcleo. Não metálicos (carbono, fibra de vidro ou porcelana):
4º. Mandar ao laboratório para que confeccionem o
núcleo metálico o De porcelana é o mais friável e menos usado
o De carbono promove escurecimento dentário
Técnica indireta: usa-se a lentulo (sentido anti-horário), o Feito apenas em uma sessão, não provoca tensão
placa de vidro, espátula no36, seringa de elastômero e na raiz e terá menos desgaste no conduto
moldeira perfurada o Possui estética e translucides
o Seu módulo de elasticidade é bem próximo do
1º. Desobturação com pontas de rhein aquecidas
dente
2º. Alargamento com a lentulo
o Precisa ter 2mm de remanescente coronal de
3º. Cortar as duas extremidades do pinjet para que
férula
não flexione na hora da moldagem
Gabriela Benevides @gabibenevdes

o Em canais amplos poderá colocar mais de um pino Cimentação:


ou resina para se fazer a personalização.
Características:
Passo a passo dos não-metálicos:
o Insolúvel
1º. Radiografia para fazer a mensuração inicial do o Biocompatível
comprimento de dente o Resistência sob tensão
2º. Selecionamento o diâmetro do pino o Forte união por adesão/retenção mecânica
→ O kit de pino vem com uma grade com o Bom tempo de trabalho e presa
vários diâmetros de pinos onde você,
com essa grade, consegue sobrepor à Tipos: resino químico, dual e fotoativado
radiografia e escolher o pino mais
→ Convencional: ácido, primer e adesivo
semelhante ao formato do conduto
radicular. Consegue uma justaposição → Auto-condicionante: primer e adesivo
maior entre a parede dentinária e o pino, → Auto-adesivos
ou seja, ganha em retentividade e não
precisa fazer desgaste adicional.
3º. Fazer desobturação com broca Largo
correspondente ao diâmetro do dente
4º. Fazer o preparo com a broca especifica de cada
pino que vem junto no kit. Lembrando que o
comprimento de trabalho é igual ao comprimento
real do dente menos 4 a 5 mm. Evitar
movimentos pendulares que acabam alargando
muito o conduto.
5º. Prova do pino e corte do que sobrou com ponta
diamantada
6º. Cimentação adesiva com cimento resinoso.
Apresenta sensibilidade técnica, ou seja, pode-se
ter falhas que irão afetar a retentividade.
→ Cimento resinoso dual autoadesivo:
tratamento de superfície apenas no pino
→ Cimento resinoso dual convencional:
tratamento de superfície no dente e no
pino.
o Dente: ác. Fosfórico 37% por 15s
em todo o canal, controle da
umidade, aplicação do adesivo e
remoção do excesso desse
material. Sem fotoativação.
o Pino: limpeza com álcool 70% ou
ác. Fosfórico por 30s, aplicação
do silano e volatização por 1min.
7º. Confecção do núcleo de preenchimento
8º. Colocação da coroa
Gabriela Benevides @gabibenevdes

A – C: tempo de trabalho
Moldagem em prótese fixa D. Remoção da boca
A – D: tempo de presa
É uma etapa crucial para se ter sucesso em uma prótese.
Deverá transferir para o técnico todas as informações e Lembre:
características de um preparo. Além do material, a
execução de uma boa moldagem depende de três → Alginato: geleifica
requisitos: → Gesso: toma presa
→ Silicone: polimeriza
1. Extensão do preparo dentro do sulco gengival → Resina acrílica e cimento resinoso: polimeriza
2. Nitidez do término cervical → Cimento de hidróxido de cálcio: toma presa
3. Saúde do tecido gengival

Terminologia importante:

o Moldagem: ato de moldar Classificação:


o Molde: cópia do que se tem em boca
o Modelo: vazar o gesso 1. Mecanismo de presa
o Troquel: separar cada preparo/dente do modelo
(gesso ou software) Reversível: reação física
→ Troquelização: técnico irá fazer o recorte
do troquel que consiste em passar uma → Cera, godiva e ágar
fresa entre o termino do preparo e a
gengiva até expor todo o término Irreversível: reação química. Após a presa não voltará a
o Modelo de estudo: delimitar o tamanho do dente sua condição inicial
e todo o procedimento que será realizado.
→ Gesso, alginato e silicone
Montagem do articulador e estudo do caso.
o Modelo de trabalho: modelo onde o técnico irá 2. Dureza após a presa
construir a peça
Elásticos: tornam-se borráchoides como o alginato e o
silicone. Possuem capacidade de deformação e
Requisitos para um material de moldagem: recuperação elástica, moldagem de áreas retentivas e
grande versatilidade de uso.
o Atóxico: evitar reações à mucosa durante a
o Hidrocoloides: coloides que possuem água em seu
moldagem
meio.
o Estabilidade dimensional
o Resistência ao rasgamento → Reversível: ágar. Usado para fazer meio
o Não sofrer deformação quando for vazar o gesso de cultura, porém, não é mais usado para
o Fidelidade de cópia: reproduzir com detalhes os moldagens por conta da contaminação
dentes preparados, não preparados e tecido cruzada
gengival. Replica exta da boca do paciente → Irreversível: alginato. Sofre sinérese (saída
o Boa viscosidade: viscoso (vira sólido, muito viscoso de fluidos resultando em contração),
não faz copias exatas) como o silicone embebição (sorção de água). Deve-se
pesado/denso e fluido (vira liquido) como o silicone fazer vazamento imediato, por isso, não é
leve. indicado para modelos de trabalho.
o Tempo adequado de uso: o Elastômero: é um polímero que após a reação irá
A. Início da manipulação se transformar em borracha
B. Final da manipulação Base + catalisador = borracha. A base e o
A – B: tempo de mistura catalisador podem ser os dois densos, um denso
C. Inserção na boca e uma pasta ou até mesmo os dois em pasta.
Gabriela Benevides @gabibenevdes

→ Polissulfeto o Leve: cópia melhor de detalhes


→ Poliéter o Vazar: imediatamente
→ Silicone de condensação
→ Silicone de adição Silicone de adição (Variotime, Express XT): excelente
reprodução de detalhes, estabilidade dimensional, adequado
Anelásticos: torna rígido. Quase não se deformam, são tempo de trabalho, molde pode ser vazado duas vezes,
rígidos, fraturam facilmente, limitado como material de subproduto é o hidrogênio, resistência ao rasgamento,
moldagem, usado em pacientes desdentados e não pode possui alto custo e não pode ser manipulado com luvas de
ser usado em lugares retentivos látex e álcool.

→ Pasta zincoenólica, gesso, godiva o Denso: sustentação


o Leve: cópia do preparo e de detalhes. Possui várias
viscosidades
o Vazar: esperar uma hora. Não pode ser vazado
Materiais de moldagem imediatamente por conta do seu subproduto
(hidrogênio). Pode ser vazado duas vezes
Alginato: não é indicado para o modelo de trabalho pois
não faz cópia dos detalhes do preparo. Deve-se fazer
vazamento imediato com conta da contração pela sinérese
ou embebição quando imergido em água. Técnicas de moldagem
o Sinérese: saída de fluidos do material (contração) 1º. Seleção de moldeira: sem perfurar, perfurada ou
o Embebição: sorção em água individual
o Reação: geleificação 2º. Afastamento gengival
3º. Manipular o material
Polissulfeto (Permalastic): possui vários tipos de o Manual
viscosidade, porém, apresenta pouca estabilidade o Semi-automática: pistola
dimensional. Tempo de presa longo, boa cópia dos o Automatizada: maquina
detalhes, alta resistência ao rasgamento, odor desagradável, 4º. Moldagem
mancha a roupa, gera um subproduto (água), contração o Monofásica: poliéter, alginato (mesmo
de polimerização material)
o Passo único: fio retrator, preparo da
o Pasta base: polímero de polissulfeto
moldeira com um material denso, e
o Pasta catalisadora: dióxido de chumbo + enxofre
injetando o material leve. Leve e pesado
o Subproduto: água (promove contração)
em uma única etapa
o Vazar: até uma hora
o Dois passos: primeiro faz a moldagem
com o pesado, tira, coloca os fios
Poliéter (Impregum): apresenta diversas viscosidades e
retratores, injeta o leve e leva a moldeira
não forma subproduto, ou seja, não sofre contração. É
novamente em posição
hidrofílico (penetra melhor no sulco gengival), possui
excelente estabilidade dimensional, faz cópia de detalhes, Com o uso de técnicas, é
porém, possui custo alto, tempo de trabalho reduzido e é
Afastamento gengival
possível expor a região
um material rígido (em áreas retentivas) cervical do dente preparado e criar espaço para que o
material de moldagem tenha espessura suficiente e não
o Vazar: até uma semana
rasgue durante a remoção, permitindo a reprodução dos
detalhes dessa área.
Silicone de condensação (Optosil, Speedex): possui
baixa resistência ao rasgamento, grande contração de → Segurar a umidade e o sangramento e afastar as
polimerização por conta do álcool (subproduto - volatiza), margens
menor custo, boa reprodução de detalhes.
Meio mecânico:
o Denso: sustentação para a moldeira
Gabriela Benevides @gabibenevdes

o Casquete: mini moldeira para cada dente feito com → Passo único: colocará na moldeira o material denso
resina acrílica. Colocará poliéter no casquete e e no dente o material leve. Fará a moldagem de
levará ao dente, assim, fará uma cópia do preparo tudo ao mesmo tempo
o Fio retrator: coloca um primeiro fio na parte mais → Dois passos: primeiro irá moldar com o material
profunda do sulco, na base, que irá controlar a denso, colocará fio retrator (#000 e #00), tira o
umidade (fio #000), e depois irá colocar um fio #00 e colocará material leve no dente e na
segundo fio que irá abrir o sulco gengival (fio #00). moldeira que possui a moldagem com material
Na hora da moldagem irá tirar o segundo fio denso, levará tudo em boca.
colocado e irá aplicar o silicone leve.
→ 000, 00, 0, 1
→ Fazer o mapeamento do sulco gengival e
colocar o primeiro fio mais fino e depois
o mais grosso

Meio químico: pasta adstringente. Não é tão recomendado


pois poderá causar agressão química, hiperemia, ulceração,
necrose epitelial, descamação do sulco gengival e retração
da gengiva

o Cloreto de zinco 2% a 40%


o Ácido sulfúrico diluído
o Cloreto de alumínio a 15%

Meio químico – mecânico: usa-se o fio retrator juntamente


com uma substância química

o Epinefrina: não muito usado pois contrai os vasos


e em grandes quantidades na corrente sanguínea
poderá causar infarto
o Adstringentes: sulfato de alumínio, sulfato férrico e
cloreto de alumínio. Fará o bloqueio da saída do
fluido crevicular

Manipulação do material

o Manual
o Semiautomática (pistola)
o Automatizada (máquina)

Moldagem

Monofásica:

→ Poliéter
→ Alginato

Bifásica:
Gabriela Benevides @gabibenevdes

Constituição:
Sistemas cerâmicos
Pó: possui dois constituintes que se diferem pela
Restaurações cerâmicas são indicadas onde a estética é temperatura de fusão
necessária e quando o tamanho do preparo excede o
o Mais alta: fase cristalina (mais resistência)
limite para o uso de resinas compostas diretas.
o Mais baixa: fase vítrea (mais translucidez pois
Cerâmica: matéria assada ou pertinente a olaria, louça de possui mais vidro)
barro, empregada como arte. Fina e delicada, espécie de
louça com corpo transluzente e glaze transparente.

→ Estruturas não-metálicas, inorgânicas (não possui Fase cristalina (75%-80%): mais resistência
carbono) e contêm, principalmente, compostos de
→ Possui tempo de fusão de 1000oC
oxigênio com um ou mais elementos metálicos e
→ É rugosa na microscopia eletrônica de varredura
não metálicos.
→ Quanto mais % mais resistente é
Composição: Fase vítrea (20%-25%): mais estética
Óxidos: compostos binários formados por oxigênio e mais
→ Possui tempo de fusão de 800oC
outro elemento químico, sendo o oxigênio o átomo mais
→ É lisa na microscopia eletrônica de varredura
eletronegativo
→ Quanto mais % mais estética é
Oxigênio + metais

→ Oxigênio + lítio/sódio/potássio Cerâmicas vítreas


→ Oxigênio + magnésio/cálcio
→ Oxigênio + titânio/zircônio Feldspática KAlSi3O6
→ Oxigênio + alumínio
→ Oxigênio + silício
o Resistência de 70 Mpa
→ Oxigênio + fósforo
o Ácido sensíveis
Metais: alcalinos, alcalinos terrosos, de transição, o Resistência mecânica baixa, porém, a mais estética
representativos, semi-metais e não-metais o Não pode fazer uma coroa metálica apenas desse
tipo de cerâmica, deve ter um coping metálico
Diamante é um tipo de cerâmica feito de um único o Indicação: facetas indiretas, lentes de contato e
elemento. É composta por carbono feito em alta recobrimento de outras cerâmicas (coping
temperatura. metálico ou cerâmica zircônia)

Propriedades: Leucita KAlSi2O6

o Biocompatível
o Inércia química (tem estabilidade, não reage com o Resistência de 190 Mpa
os tecidos) o Aumenta a fase cristalina
o Alta resistência à corrosão o Indicações: coroas de cerâmica pura, Inlays, Onlays,
o Alta resistência à degradação de superfície (não facetas, laminados e coroas unitárias
desgasta)
Dissilicato de Lítio Li2Si2O5
o Alta variedade de matizes e translucidez
o Alta tensão superficial
o Baixa agregação de biofilme o Resistência de 400 Mpa
o Os cristais são diferentes, mais homogêneos e em
maior quantidade
Gabriela Benevides @gabibenevdes

o Coroa de cerâmica pura em molares Translucidez e opacidade:


o É o tipo de cerâmica coringa, ou seja, pode ser
usada em tudo 0% translucida = opaco = alta resistência = muitos cristais
o Indicações: Inlays, Onlays, facetas, laminados, coroas e pouco vítrea
unitárias, e próteses fixas de até três elemento
anteriores ou até 2º molar 100% translucida = transparente = baixa resistência =
poucos cristais e muito vítrea
Ácido fluorídrico 10% nas cerâmicas vítreas: superfície
ficará rugosa e irá dissolver a fase vítrea Translúcido Opaco

Feldspato - Spinel - Leucita - Dissilicato de Lítio - Alumina - Zircônia

Cerâmicas policristalinas Baixa resistência Alta resistência

Alumina Al2O3
Indicações:
o Resistência de 500 Mpa
o É bem homogênea, quase não possui vidro em o Facetas e lentes de contato: feldspato, spinel,
sua composição leucita e dissilicato de lítio
o Indicações: coroas unitárias, próteses fixas de 3 o PPFs múltiplos elementos: alumina, zircônia e
elementos anteriores e posteriores dissilicato de lítio
o Coroa unitária: leucita, dissilicato de lítio, alumina e
ZrO2 zircônia
Zircônia

o Resistência de 700 – 2000 Mpa


o Ácido resistente Classificação pela temperatura de fusão:
o Não possui vidro em sua composição
o Possui alta tenacidade à fratura, por isso, pode ser → Alta fusão: > 1300oC (dentes de base de prótese
combinada com cerâmicas feldspáticas onde se tem o uso de um forno industrial. Não é
o Indicação: coroas e próteses fixas posteriores de mais usada)
até três elementos → Média fusão: 1100-1300oC
→ Baixa fusão: 850-1100oC
A cerâmica zircônia é bastante importante pois tem sua → Ultra baixa fusão: < 850oC (melhor para o técnico.
resistência a fraturas muito superior as outras. Tem módulo Metalocerâmicas)
de elasticidade comparável as outras ligas metálicas e maior
resistência a fadiga entre os cerâmicos. Possui um Importante:
importante mecanismo de proteção contra trincas e maior
resistência a propagação delas. → Metal dilata mais que cerâmicas tendo trincas
(coeficiente de expansão incompatíveis)
Ácido nas cerâmicas policristalinas não irá alterar a → Cerâmicas Feldspáticas possuem coeficiente
superfície pois não tem fase vítrea similar ao metal, são compatíveis
→ Quanto maior a peça, mais ela expande
Relação microscopia com resistência em Mpa:
Quanto mais cristais mais resistência terá
Observações:

o Próteses livres de metais = cerâmica pura


o Preocupação com a estética
o Metal possui deposição de óxidos
Gabriela Benevides @gabibenevdes

o Luz neutra para escolher a cor e ver a estética


o Zircônia e metal não passam a luz
o Dissilicato de lítio passa a luz semelhante ao dente
natural

Técnicas de fabricação:
Sintetizadas: sofre refratário. Terá o derretimento da fase
vítrea sobre a cristalina. queima da cerâmica

→ Facetas com feldspática

Infiltrada por vidro: terá um coping pré-sinterizado infiltrado


por vidro, sobre ele fará uma aplicação de pó de vidro e
água destilada, após isso leva ao forno. Terá uma
diminuição da porosidade

→ Vita in-ceram
→ Zircônia, alumina e spinel

Prensada por calor: pegará pastilhas de cerâmicas e fará a


técnica de cera perdida, terá a prensagem da cerâmica e
sinterização no forno

→ Ivoclar, IPS, Emax


→ Dissilicato de lítio

Usinadas: fará o uso de CADCAM onde o bloco de


cerâmica será levado na máquina onde será fresado na
forma do dente

→ Leucita, dissilicato de lítio e zircônia


Gabriela Benevides @gabibenevdes

produto que inibe a polimerização da resina


Materiais para cimentação composta, interferindo a cimentação definitiva
o Cimento de óxido de zinco sem eugenol

em prótese fixa o Cimento à base de hidróxido de cálcio: geralmente


quebra com facilidade e possui um cheiro
desagradável quando faz a remoção da prótese. É
As próteses fixas atuam como meio de restauração de o mesmo material usado em capeamento pulpar,
elementos destruídos ou na substituição dos que foram por isso acaba sendo mais usado, porém, não é o
perdidos. Nas etapas de confecção de uma PF está a ideal
cimentação das peças protéticas confeccionadas para
restaurações indiretas ou pontes fixas. Não se usa CIV pois ele faz uma adesão muito forte a
estrutura dentária, assim, deverá passar a broca para
→ Agentes de união dos elementos para evitar retirar o ionômero podendo causar alterações no preparo
qualquer tipo de infiltração, tanto de fluidos quanto previamente feito e por consequência a peça não irá se
de bactérias, e promover fixação/união adaptar.

Cimentos: materiais utilizados para a união da peça Cimentação definitiva (final): as próteses não são para
protética com o dente preparado sempre, pode ter uma durabilidade, porém, os fatores
extrínsecos impedem que sejam para sempre.
o Biocompatível
o Isolante térmico: o esmalte foi desgastado Cimentos:
deixando o dente mais sensível
o Efeito terapêutico o Fosfato de zinco: mais utilizado
o Radiopacidade o Cimentos de ionômero de vidro
o Alta resistência mecânica: resistência a atração (no o Ionômero de vidro modificados por resinas
momento da mastigação) para que a peça não se o Cimentos resinosos: mais utilizados em próteses
desloque e saia de posição estéticas
o Fluidez satisfatória: facilitar com que a peça chegue
até o final do preparo e tenha uma boa adaptação
o Baixa solubilidade no meio bucal, impedindo a Fosfato de zinco Pó e líquido.
infiltração marginal
Bem branco e radiopaco

Indicações: prótese fixa com infraestruturas metálicas,


Cimentação temporária: cimentação de provisórios. coroas totais metálicas, coroas metaloplásticas, coroas
Possui maior facilidade de quebra por não possuir adesão, metalocerâmicas e pinos metálicos.
apenas retenção mecânica (fazem vedamento que reulta
em fricção) Contraindicações: próteses estéticas com estruturas
translucidas (o branco do cimento irá aparecer)
Características ideais:
Vantagens: sucesso clínico comprovado, alta resistência
→ Saudável aos tecidos periodontais mecânica, fluidez adequada (favorece o assentamento
→ Não pode causar reação pulpar final), reduzida espessura de película (película bem fina por
→ Relações oclusais ser um material bem fluido) e baixo custo
→ Controle de higiene
Desvantagens: injúria pulpar devido ao seu pH ácido, maior
→ Estética
solubilidade, falta de adesão às estruturas dentárias (apenas
Cimentos: fará retenção mecânica) e não é estético (muito branco)

o Cimento de óxido de zinco e eugenol: interfere Utilização:


no agente cimentante adesivo. o eugenol é um
Gabriela Benevides @gabibenevdes

1º. Tratamento da superfície dentária: limpeza com Foi desenvolvido para


clorexidina ou soluções à base de hidróxido de Ionômero de vidro melhorar o
cálcio modificado por resina desempenho clínico
2º. Proporção: 1 de pó para 3 ou 4 gotas de liquido dos cimentos de
3º. Manipulação: uso de uma placa de vidro grossa ionômero pela incorporação de uma matriz resinosa em
pois o material libera calor (reação exotérmica) sua composição
→ Manipulação por 1 minuto e 30 segundos
→ Divisão do pó em 4 partes. A quarta Indicações: próteses fixas com infraestruturas metálicas,
parte será dividida em duas e uma dessas coroas totais metálicas, coroas metaloplásticas, coroas
duas partes também será dividida em metalicerâmicas e pinos estéticos
duas
Vantagens: facilidade de manipulação e uso, adequada
→ Ponto de fio de bala
espessura de película, resistência superior ao fosfato de
4º. Inserção do cimento na prótese: colocar apenas
zinco e alguns ionômeros convencionais, boa adesão
na embocadura da prótese, não encher toda ela
química as estruturas dentárias, baixa solubilidade após a
com o cimento
presa final, coeficiente de expansão térmica compatível ao
5º. Aplicação de pressão: 10min
do dente e menor sensibilidade a técnica.
6º. Remoção de excessos: fará a remoção
fraturando as partes com excesso. Apenas Desvantagens: alta expansão
remove após o material tomar presa.
Utilização: é uma pasta e não é necessário manipular

→ Limpeza do preparo com ácido poliacrílico por 60s


Ionômero de vidro Pó e líquido

Indicações: próteses fixas com infraestruturas metálicas, Composição semelhante à


Resinosos
coroas totais metálicas, coroas metaloplásticas, coroas das resinas compostas para
metalocerâmicas e retentores intrarradiculares. restauração (matriz resinosas com cargas inorgânicas
tratadas com silano). Entretanto, diferem dos mesmos,
Indicações: pacientes com alo risco de cárie sobretudo, pelo menor conteúdo de carga e pela menor
viscosidade.
Vantagens: liberação de flúor, boa adesão química às
estruturas dentárias, baixa solubilidade após a presa final e Indicações: próteses fixas com infraestruturas metálicas,
coeficiente de expansão térmica compatível com o da coroas totais metálicas, coroas metaloplásticas, coroas
estrutura dentária.
metalocerâmicas, coroas de cerâmica pura, coroas de
resina indireta e pinos estéticos
Desvantagens: curto tempo de trabalho, baixa resistência
mecânica, lento processo de polimerização, fragilidade e Vantagens: coroas variadas, boa resistência mecânica (não
baixa elasticidade
fratura frente à tração da peça), adesevidade, baixa
solubilidade
Importante: um controle efetivo durante a sua presa inicial
é bastante necessário, pois se exposto à umidade e saliva Desvantagens: técnica sensível e custo alto
neste momento, o mesmo poderá apresentar alta
solubilidade e degradação marginal Utilização:

Utilização: 1º. Tratamento do dente


→ Pedra pomes e água
1º. Tratamento da superfície dentária
→ Ácido fosfórico 37% por 20s
→ Limpeza com pedra pomes
→ Sistema adesivo (cimento resinoso
→ Ácido poliacrílico por 60s
convencional)
2º. Manipulação por aglutinação
2º. Fotopolimerização inicial por 10s para remoção de
excessos
Gabriela Benevides @gabibenevdes

3º. Fotopolimerização por 40s em cada face esforços mastigatórios até ao menos a primeira hora após
a inserção da peça.

Tipos de cimentos resinosos:


Tratamento da peça
De acordo com o tipo de ativação:
Coroas metálicas/metalocerâmicas: jateamento com óxido
Fotopolimerizável: de alumina + primer de metal se for usar cimento resinoso

Contraindicação: peças protéticas espessas e opacas pois Coroas cerâmicas ácido sensíveis (Dissilicato de lítio,
não terá a passagem adequada de luz para a Feldspática e Leucita): ácido fluorídrico 10% por 20s +
polimerização, assim, não permitindo a formação de um silano por 60s + sistema adesivo
cimento mecanicamente resistente e com boa adesão
Coroas cerâmicas ácido resistentes (Zircônia e Alumina):
Indicação: facetas laminadas cerâmicas e peças de pouca jateamento com óxido de alumínio + primer de metal +
espessura (até 2mm) sistema adesivo

Quimicamente ativado:

Mistura de duas partes (base + catalisador), porém, terá Orientações para cimentação:
uma modificação da cor da base com o tempo. Não é mais
tão usado pois possui um tempo de trabalho limitado o Prova da peça
o Limpeza criteriosa da prótese e estrutura dentária
Indicação: metalocerâmicas, restaurações metálicas o Isolamento correto do campo operatório
fundidas e peças indiretas. Peças com tamanho superior a o Técnica correta de manipulação do agente
3mm cimentante
o Assentamento correto da prótese
Dual: associa fotoativação e polimerização química.
o Aplicação de pressão de cimentação
Este cimento permite a passagem de luz, que irá iniciar a o Remoção criteriosa dos excessos
polimerização, cabendo à reação química a função de o Instruções ao paciente (24h sem fio dental)
complementar a reação em regiões profundas onde a luz
Falhas associadas a cimentação:
não é capaz de alcançar.
o Preparo inadequado
Lembre:
o Manipulação incorreta do cimento
Cimento resinoso convencional: necessita de sistema o Contaminação com umidade
adesivo (condicionamento ácido, primer e adesivo) o Restos de cimento provisório

Cimento resinoso autoadesivo: dispensam o pré-


tratamento dentário
Cimento resinoso auto-condicionantes: precisa apenas
de ácido

Tanto cimento dual como químicos apresentam um


aumento significante na resistência de união após um
período de 24h da sua ativação. Trata-se do período de
maturação do cimento. Entretanto, os cimentos de dupla
polimerização atingem resistência adesiva relativamente
alta nos primeiros 10min após a sua fotoativação, ao
contrário dos cimentos químicos, que requerem cuidados
na remoção dos excessos e principalmente quanto a

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