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Elaborar um texto sobre protocolo de transplante de órgãos receptor e doador vivo em morte

encefálica

O protocolo de transplante de órgãos, tanto para o receptor quanto para o doador, envolve uma
série de etapas complexas e cuidadosamente reguladas para garantir a segurança, eficácia e
ética no processo. Esse protocolo é particularmente detalhado para doadores vivos e doadores
em morte encefálica. A Lei nº 9.434/1997, conhecida como a “Lei dos Transplantes”, estabelece
que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando for constatada a morte
encefálica.

Protocolo para o Doador Vivo* Um doador vivo é aquele que, em vida, decide doar um órgão ou
parte de um órgão (geralmente rim, fígado ou pulmão) para um receptor compatível. O processo
para o doador vivo inclui as seguintes etapas Avaliação Médica e Psicológica –

Critérios de Inclusão:* O doador deve ser maior de idade, saudável, voluntário e ter plena
capacidade de decisão. - *Exames Clínicos:* Realizam-se exames laboratoriais, de imagem e
testes de compatibilidade sanguínea (tipagem sanguínea e HLA) para verificar a viabilidade da
doação. - *Avaliação Psicológica:* O doador passa por uma avaliação psicológica para garantir
que compreende os riscos do procedimento e que sua decisão é livre de coerção. - *Informação
e Consentimento:* O doador deve receber informações completas sobre os riscos envolvidos na
doação, tanto cirúrgicos quanto pós-operatórios, bem como as consequências a longo prazo. O
consentimento precisa ser formal e assinado

Aprovação Ética e Legal

Em muitos países, a doação de órgãos por doadores vivos deve ser aprovada por uma comissão
ética e, em alguns casos, por autoridades judiciais, a fim de evitar qualquer possibilidade de
tráfico ou coerção. - *Parecer da Comissão de Transplantes:* Assegura-se que a doação seja
totalmente voluntária e que todos os aspectos legais e éticos tenham sido cumpridos

Protocolo para o Doador em Morte Encefálica* O doador em morte encefálica é aquele cujo
cérebro parou de funcionar de forma irreversível, mas cujos órgãos ainda podem ser mantidos
viáveis através de suporte artificial. A identificação e confirmação da morte encefálica seguem
um rigoroso protocolo, conforme descrito Diagnóstico de Morte Encefálica - *Critérios Clínicos:*
A morte encefálica é diagnosticada por um médico especialista, seguindo critérios como
ausência de reflexos de tronco cerebral, coma não reversível e apneia. - *Exames
Complementares:* Exames como eletroencefalograma (EEG) ou doppler trans craniano podem
ser realizados para confirmar a ausência de atividade elétrica no cérebro ou fluxo sanguíneo
cerebral. –

Manutenção e Avaliação dos Órgãos

Manutenção do Suporte Vital: Após a confirmação da morte encefálica, o corpo do doador é


mantido com suporte ventilatório e cardiovascular para preservar os órgãos até a retirada. -

Avaliação dos Órgãos: São realizados exames laboratoriais, de imagem e clínicos para Esses passos
são cruciais para assegurar que os órgãos do doador mantenham a funcionalidade necessária
para beneficiar os receptores.

Referência: Organização Mundial da Saúde (OMS): www.who.int

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/doacao-de-orgaos/morte-encefalica

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