0% acharam este documento útil (0 voto)
32 visualizações8 páginas

Memorial

Modelo de peças processuais penal
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
32 visualizações8 páginas

Memorial

Modelo de peças processuais penal
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 8

JUIZO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA

COMARCA DE PORTO SEGURO/BA

BRUTUS, brasileiro, solteiro, inscrito no RG: xxx e no CPF xxxx, titular


do email xxx, residente à rua xxx, nº xx, Porto Seguro, Estado, BA,
CEP: xxx, por seu advogado ora intermediado por seu patrono ao final
firmado, procuração anexa com escritório profissional localizado à
Rua xx, nº x, bairro x, Cidade x, CEP x, onde recebem as notificações
e intimações de estilo. Vem, respeitosamente perante Vossa
Excelência, apresentar ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS
ESCRITOS pelas razões de fato e fundamentos jurídicos a seguir
expostos:

FATOS
“Trata-se de denúncia criminal oferecida em razão de o acusado ter
praticado os delitos previstos no art. 121, § 2º, II (motivo fútil) e VIII
(emprego de arma de fogo de uso restrito), do Código Penal, por duas
vezes (duas vítimas), combinado com o crime do art. 16, caput (porte
ilegal de arma de fogo de uso restrito), da Lei nº 10.826/03, por duas
vezes (fuzil e pistola 9 mm), e art. 33, caput (tráfico de drogas), da
Lei nº 11.343/06, todos em concurso material de crimes, na forma do
art. 69 do Código Penal. Por fim, quanto ao concurso material de
crime previsto no artigo 69, CP, ele deve ser aplicado, pois o princípio
da consunção não possui aplicação no presente caso, pois os bens
jurídicos tutelados são diversos, pelo que pede o Ministério Público a
sua pronúncia em todos os crimes narrados. Na sequência, o réu fora
denunciado na forma transcrita anteriormente, tendo a Defesa
pugnado pela rejeição da peça acusatória, por ter sido produzida
prova ilícita e não ter sido realizado exame pericial nos crimes
narrados. Além disso, foi requerido que se aplicasse o princípio da
consunção ou absolvição. Apesar dessas alegações, o Magistrado
decidiu pelo prosseguimento do feito, concordando integralmente
com a peça acusatória do Ministério Público, mencionando que os
fatos seriam mais bem elucidados por ocasião da instrução
processual em audiência específica. Em audiência de instrução e
julgamento, primeiramente, interrogou-se o acusado, não tendo sido
juntado ou ouvido perito oficial sobre a materialidade dos crimes. Em
substituição ao exame de corpo de delito, foram ouvidas testemunhas
de acusação consistentes em policiais militares que disseram que,
pela experiência profissional, as armas apreendidas eram de verdade
e tinham capacidade de lesionar pessoas, bem como que a droga
apreendida era própria para consumo. Ademais, os policiais militares
disseram que adentraram a residência do acusado porque ele era
sabidamente criminoso e lá encontraram as provas dos crimes. Foi
ouvida uma testemunha de defesa que afirmou ter visto da janela de
sua residência os policiais militares chutando a porta e invadindo a
casa do acusado, bem como ouviu ele ser espancado e torturado, em
razão dos gritos e pedidos de clemência por parte dos militares.

Trazemos à baila, que na realização do interrogatório do acusado,


ficou inescusável a situação de afronta ao princípio do contraditório,
ampla defesa e devido processo legal, o mesmo foi submetido a
interrogatório em discordância com a determinação legal, visto que
perante a corte e nas especificidades do rito o mesmo deveria ter
sido ouvido ao final.

DIREITO
DA PRELIMINAR DE NULIDADE ABSOLUTA

Diante de todos os fatos expostos, e perante a demonstração da


inegável violação de direitos constitucionais, apelamos ao princípio
do contraditório e ampla defesa bem como o devido processo legal,
cabendo assim ao réu reivindicar seus direitos e apresentar os
devidos pedidos legais e contestar todas as acusações.

Ressaltamos que o interrogatório trata-se de meio de prova que na


legislação penal tem seu regramento expresso no art. 411 do Código
de Processo penal, que é claro no tocante a sequência da colheita
dos depoimentos, não deixando margem para dúvida quanto a este,
e de forma taxativa determina que o acusado seja o último a ser
ouvido.

CPP:
Art. 411. Na audiência de instrução, proceder-se-á à tomada
de declarações do ofendido, se possível, à inquirição das
testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta
ordem, bem como os esclarecimentos dos peritos, às
acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas,
interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se o
debate.

Neste diapasão salientamos que no pensamento pretoriano se faz


correto que o interrogatório do acusado seja executado ao final de
todo processo, desta forma respeitando os princípios constitucionais
supramencionados e as prerrogativas legais do Código de
Processo Penal brasileiro.

PRELIMINAR – PROVA ILÍCITA

Preliminarmente, necessário se faz apontar nulidade existente na


exordial acusatória, vez que, flagrantemente desrespeita o disposto
no artigo 157, do Código de Processo Penal, pois foi utilizado de meio
ilícito, qual seja, a tortura, para se obter a “confissão” de prática de
crime supostamente cometido.
Resta claro, que ao utilizarem a tortura como meio de obtenção de
prova fere o previsto no artigo 5º, inciso III, da Constituição Federal.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de


qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento


desumano ou degradante;

Os militares asfixiaram Brutus com sacola plástica, tendo ele, após


não aguentar mais ser espancado e asfixiado, apontado onde
guardava a arma e as drogas, bem como confessou ter praticado os
homicídios. A prática de tortura para obtenção de provas é um crime
grave, equiparado aos crimes hediondos, conforme a Lei de Tortura.

ART. 1º da LEI 9.455/97 Constitui crime de tortura:

I - constranger alguém com emprego de violência ou grave


ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da
vítima ou de terceira pessoa;
Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Além disso, o Código de Processo Penal, no artigo 157, reforça essa


proibição, determinando que tais provas devem ser desentranhadas
do processo.

Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do


processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em
violação a normas constitucionais ou legais.

Eis que o Estado não pode praticar crime para combater outro crime,
como ocorre nos crimes de tortura para obter algum tipo de
informação.

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou


à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas
dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições,
sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas
em lei:
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste
artigo, quem:
I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a
franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

Conforme entendimento firmado por esta Corte, a mera denúncia anônima,


desacompanhada de outros elementos preliminares indicativos de crime, não
legitima o ingresso de policiais no domicílio sem autorização judicial, pois
ausente, nessas situações, justa causa para a medida.

PRELIMINAR – NULIDADE POR AUSÊNCIA DE PERÍCIA- ART. 158 CPP

DESSA FORMA, O EXAME PERICIAL EM CRIMES DOLOSOS


CONTRA A VIDA É INDISPENSÁVEL.

Na forma do art. 158 do CPP, é necessária a comprovação da


materialidade delitiva por intermédio de laudo pericial, a ausência
dele nos autos é causa nulidade, ou absolvição, caso desaparecidos
os vestígios, não cabendo a substituição, pois condenações sem
parecer do expert não se sustentam, imperando a nulidade do edito
condenatório ou absolvição.

Dispõe o art. 158 do CPP;

“Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame


do corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a
confissão do acusado”.

Os crimes de homicídio, porte ou posse de arma de fogo e tráfico de


drogas necessitam de exame pericial, pois são delitos que deixam
vestígios e necessitam de ter a materialidade atestada.
O laudo toxicológico definitivo é imprescindível para a configuração
do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, sob pena de se ter por
incerta a materialidade do delito e, por conseguinte, ensejar a
absolvição do acusado.

Frisa-se também que não sendo realizada a prova pericial por


deficiência do aparato investigatório, a culpa não é do investigado,
nos crimes que deixam vestígios o exame de corpo de delito deve
ser elaborado, e a sua ausência, novamente, não pode ser suprida
por prova testemunhal.
MÉRITO
DO MÉRITO – PROVA TESTEMUNHAL

Em relação à prova testemunhal, na forma dos arts. 202 e 203 do


CPP, destaca-se que a pessoa que presenciou os fatos tem o dever
legal de dizer a verdade, podendo qualquer um ser considerado
testemunha na forma prescrita na lei:

Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.

Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa


de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado,
devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua
residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é
parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando
sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas
quais possa avaliar-se de sua credibilidade.

As testemunhas são ouvidas acerca dos fatos e possuem o dever de


falar a verdade sobre o que presenciaram, não podendo deixar de
comparecer ao referido ato processual. Pela ordem processual já
citada, primeiro, são ouvidas as testemunhas de acusação e,
posteriormente, as de defesa, em obediência, mais uma vez, aos
princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. Os
policiais militares podem ser ouvidos como testemunhas, uma vez
que é natural do seu ofício presenciarem a prática de crimes, todavia
esse meio de prova não pode ser considerado absoluto, como se
todos os agentes públicos que participaram da prisão fossem pessoas
de presumida boa-fé, devendo essa análise ser feita no caso
concreto, conforme jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de
Justiça, nesses termos:

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO


AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FUNDAMENTOS DA
DECISÃO AGRAVADA NÃO IMPUGNADOS. SÚMULA
182/STJ. AGRAVO DESPROVIDO. CONDENAÇÃO POR
TRÁFICO DE DROGAS E POSSE ILEGAL DE MUNIÇÃO DE
USO RESTRITO. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA CASSADA PELO
TRIBUNAL A QUO. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO
IDÔNEA. FLAGRANTE ILEGALIDADE. CONCESSÃO DE
HABEAS CORPUS DE OFÍCIO. 1. É inviável o agravo
regimental que não infirma os fundamentos da decisão
atacada. Incidência da Súmula n. 182 do STJ. 2. Todavia,
diante da ilegalidade do acórdão no que tange à
condenação do réu, impõe-se a concessão da ordem, ex
officio, para restabelecer a sentença absolutória. 3. O
entendimento firmado nesta Corte Superior é o de que "a
revaloração dos elementos fático-probatórios delineados
pelas instâncias ordinárias não encontra óbice na Súmula
n. 7/STJ." (AgRg no REsp 1.678.599/MG, Rel. Ministro
ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado
em 7/11/2017, DJe 14/11/2017). 4. Conforme constou na
sentença absolutória, de forma detalhada, não foi
produzida nenhuma prova robusta no sentido de que o
réu, efetivamente, estaria exercendo o tráfico de drogas,
a não ser pelos depoimentos judiciais dos agentes
policiais que efetuaram a prisão em flagrante,
considerados imprecisos pelo magistrado de 1º grau, e
que não foram adequadamente ponderados no acórdão
recorrido, não havendo, portanto, elementos seguros
para fundamentar a condenação. 5. Como se depreende
dos autos, os policiais receberam denúncias anônimas
acerca da ocorrência de tráfico de drogas, o que teria
sido confirmado por meio de "colaboradores anônimos
da polícia". Ocorre que, na residência do réu (primário e
de bons antecedentes), fora encontrada pequena
quantidade de entorpecentes - 5,1 g de cocaína e 3 g de
maconha - além de 3 munições, tendo o agravante
afirmado que seria apenas usuário de drogas. 6. Com
efeito, "O testemunho prestado em juízo pelo policial
deve ser valorado, assim como acontece com a prova
testemunhal em geral, conforme critérios de coerência
interna, coerência externa e sintonia com as demais
provas dos autos, não atendidos na hipótese. Inteligência
dos arts. 155 e 202 do CPP" (AREsp n. 1.936.393/RJ,
relator Ministro Ribeiro Dantas, Quinta Turma, julgado
em 25/10/2022, DJe de 8/11/2022.). 7. Assim, em
consonância com o princípio in dubio pro reo, oriundo do
art. 5º, em vários dos seus incisos, da Constituição da
República deve ser restabelecida a sentença absolutória,
com amparo no art. 386, VII, do Código de Processo
Penal. 8. Desse modo, não estando configurada a prática
do crime de tráfico de entorpecentes, imperioso o
reconhecimento da atipicidade material da conduta,
relativa à posse de 03 munições de uso restrito,
desacompanhadas do armamento capaz de deflagrá-las,
tendo em vista a ausência de lesão ou probabilidade de
lesão ao bem jurídico tutelado. 9. Agravo regimental
desprovido. Concessão de habeas corpus, de ofício, para
cassar o acórdão recorrido, restabelecendo-se a
sentença que absolveu o recorrente da prática dos
delitos previstos no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/2006
e no art. 16, caput, da Lei n. 10.826/2003 (Processo n.
0006985-95.2016.8.21.0023).

Além disso, em situações de comprovada prática de crimes para


obtenção das provas produzidas em violação à legislação processual,
ilicitude da prova é algo que se impõe e deve ser levada em
consideração para fins de julgamento, o que cai por terra a ideia da
presunção de legitimidade dos depoimentos prestados por policiais
militares.
Em suma, o testemunho de defesa que revela a prática de ilicitudes e
ilegalidades por parte dos policiais é fundamental para a busca da
verdade e a promoção da Justiça. Ignorar esse testemunho seria um
desvio dos princípios que regem o Estado de Direito, comprometendo
a credibilidade do sistema judicial. Assim, é imprescindível que o
tribunal analise cuidadosamente todas as evidências e testemunhos
apresentados, garantindo a observância dos direitos fundamentais e
a integridade do processo judicial.

DO MÉRITO – DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO E ERRO NA EXECUÇÃO

O princípio da consunção ou absorção impõe que o acusado deve


responder apenas por um crime, qual seja, o crime-fim, restando
absorvido o crime-meio necessário para chegar-se ao delito final.

Por exemplo, caso alguém se valha de uma arma de fogo para


realizar um crime de homicídio, os crimes de posse e porte de arma
de fogo anteriormente praticados para a consecução daquele crime
devem ser absorvidos, diferentemente do que ocorre no concurso
material de crimes, previsto no art. 69 do CP, em que todos os crimes
são aplicados e as respectivas penas somadas. Em outras palavras,
em vez de o agente responder por vários crimes com as penas
somadas, haverá a punição apenas pelo crime-fim, restando os
demais crimes absorvidos e sem qualquer punição.

Além disso, deve ser lembrado que, no presente caso, ocorreu a


hipótese de erro na execução prevista no art. 73 do CP.

Além disso, deve ser lembrado que, no presente caso, ocorreu a


hipótese de erro na execução prevista no art. 73 do CP, que tem a
seguinte redação:

Erro na execução

Art. 73 – Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de


execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia
ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse
praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no §
3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a
pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do
art. 70 deste Código.

Em síntese, a análise do princípio da consunção e do erro na


execução revela a necessidade de uma aplicação cuidadosa da
legislação penal para garantir justiça. No caso em questão, o réu deve
ser responsabilizado apenas pelo crime-fim, ou seja, o homicídio, com
a absorção dos crimes de posse e porte de arma, evitando assim uma
punição excessiva e desproporcional. Além disso, a consideração do
erro na execução deve levar em conta a intenção original do agente,
assegurando que a responsabilização penal reflita de maneira precisa
suas ações e objetivos. Essa abordagem não só respeita os direitos do
acusado, mas também preserva a integridade do sistema penal,
promovendo uma justiça mais equitativa e eficaz.

PEDIDO
Preliminarmente, seja reconhecida a nulidade absoluta do feito

Não reconhecendo as preliminares anteriores, seja impronunciado o acusado com base na


testemunha de defesa ouvida em contraditório judicial.

DIANTE DO EXPOSTO

Requer-se que:

a) Preliminarmente, seja reconhecida a nulidade absoluta do feito;


b) Caso não seja acolhido o pedido de nulidade, seja
impronunciado o acusado com base na testemunha de defesa
ouvida em contraditório judicial.

ENCERRAMENTO
Termos em que,

Pede deferimento.

Local, data.

Nome do Advogado
OAB/UF nº XXX

Você também pode gostar