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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

JULIA DA SILVA FRONCHAK


KETHELYN CAMPOS AMBROSIO

RELATÓRIO PRÁTICO - DISCIPLINA AF093: FUNDAMENTOS DE


FITOPATOLOGIA

CURITIBA
2023
PRÁTICA GRUPO I

GRUPO I - DOENÇAS QUE DESTROEM OS ÓRGÃOS DE ARMAZENAMENTO

I.1 MÉTODO DE DETECÇÃO DE FUNGOS EM SEMENTES PELA INCUBAÇÃO EM


SUBSTRATO DE PAPEL OU MÉTODO DO PAPEL DE FILTRO - “Blotter test”

OBJETIVO: conhecer um teste de sanidade de sementes e entender como patógenos


são carregados interna ou externamente com as sementes para os campos
de produção)

Material necessário:
a) Sementes;
b) Caixas tipo Gerbox;
c) Água destilada esterilizada;
d) Papel-filtro;
e) Hipoclorito de sódio 1%.

Procedimentos 1
a) Desinfestar 10 a 20 sementes da espécie selecionada da seguinte maneira: hipoclorito de
sódio a 1% durante 3 minutos, seguida de 3 lavagens em água destilada e esterilizada.
b) Acondicionar 10 a 20 sementes desinfestadas pelo método anterior e 10 a 20 não
desinfestadas em Gerbox distintos contendo papel de filtro umedecido com água destilada
e esterilizada. Entre as sementes deverá ser mantida distância de 1 a 2 cm, em função do
tamanho destas.

Incubação:
Em câmaras ou estufas com fotoperíodo de 12 horas com lâmpadas de luz fluorescente
branca (distância entre lâmpadas e sementes: 30-40 cm), a temperatura de 20 ± 2 ºC, durante
7-15 dias.

Avaliação:
As sementes serão avaliadas individualmente com auxílio de uma lupa
(estereomicroscópio), observando-se a ocorrência de estruturas típicas dos patógenos fúngicos
(conidióforos, conídios) e corpos de frutificação (picnídios, acérvulos, peritécios, entre outros).
Confecção e observações de lâminas ao microscópio de luz também deverão ser
realizadas para comprovar e identificar as estruturas previamente observadas e lupa.
Os resultados devem ser expressos em percentual de ocorrência dos fungos nas
sementes com duas casas decimais e identificação dos principais gêneros encontrados. Inclua
fotografias ou desenhos das estruturas encontradas.
AVALIAÇÃO DA INCUBAÇÃO EM SUBSTRATO DE PAPEL OU MÉTODO DO PAPEL DE
FILTRO - “Blotter test”

REPETIÇÃO Estruturas fúngicas


TRATAMENTO GÊNEROS ENCONTRADOS
(SEMENTE) observadas

1 Sem estrutura fúngica -

2 Sem estrutura fúngica -

3 Sem estrutura fúngica -


DESINFESTADAS

4 Sem estrutura fúngica -

5 Sem estrutura fúngica -

6 Sem estrutura fúngica -

7 Sem estrutura fúngica -

8 Sem estrutura fúngica -

9 Sem estrutura fúngica -

10 Sem estrutura fúngica -

11 Sem estrutura fúngica -

Com estrutura fúngica -


12 Aspergillus sp
conidióforos

13 Sem estrutura fúngica -

14 Sem estrutura fúngica -

15 -

Com estrutura fúngica-


16 Aspergillus sp
conidióforos

17 Sem estrutura fúngica -

18 Sem estrutura fúngica -

19 Sem estrutura fúngica -

20 Sem estrutura fúngica -


Média de sementes infectadas
0,1 -
(em 20 sementes/ gerbox)
REPETIÇÃO Estruturas fúngicas
TRATAMENTO GÊNEROS ENCONTRADOS
(SEMENTE) observadas

1 Sem estrutura fúngica -

2 Sem estrutura fúngica -

3 Sem estrutura fúngica -


NÃO DESINFESTADAS

Com estrutura fúngica


4 Aspergillus sp
- conidióforos

5 Sem estrutura fúngica -

6 Sem estrutura fúngica -

7 Sem estrutura fúngica -

8 Sem estrutura fúngica -

9 Sem estrutura fúngica -

10 Sem estrutura fúngica -

Com estrutura fúngica


11 Aspergillus sp
- conidióforos

12 Sem estrutura fúngica -

Com estrutura fúngica


13 Aspergillus sp
- conidióforos

14 Sem estrutura fúngica -

15 Sem estrutura fúngica -

16 Sem estrutura fúngica -

17 Sem estrutura fúngica -

18 Sem estrutura fúngica -

Com estrutura fúngica


19 Aspergillus sp
- conidióforos

20 Sem estrutura fúngica -


Média de sementes infectadas
0,2 -
(em 20 sementes/ gerbox)
Análises Estatísticas
(Neste caso pode ser feito um teste T para verificar diferenças entre tratamento com e sem
desinfestação) utilizando dados de todos os Gerbox avaliados na turma.
Desinfestação Média em % Teste T
Com 10%
Sem 20%

Discussão dos resultados (aqui verificar e comentar diferenças e principais gêneros


encontrados e relação com doenças em campo, pesquisar em doenças transmitidas por semente
na cultura avaliada e relatar o que poderia ser encontrado).

Resposta: O gerbox utilizado para análise não apresentou uma infestação significativa de
doenças transmitidas por sementes. Mas com base no manual de diagnóstico de doenças
fitopatogênicas, foi possível identificar um dos gêneros frequentes em sementes de feijão, o
Aspergillus sp, que pertence à classe dos fungos Mitospóricos, apresentando como estruturas
fúngicas os ascos e ascósporos. Este gênero pode causar doenças em plantas e representar
risco à saúde humana devido à produção de micotoxinas em sementes contaminadas. Além
deste gênero, outros gêneros de fungos podem ser encontrados em sementes de feijão, como o
gênero Rhizopus, Sclerotinia e Colletotrichum.

Colocar foto dos Gerbox contendo as sementes:


As sementes desinfectadas são as dos gerbox 1 e 2, enquanto as sementes não
desinfectadas são as dos gerbox 3 e 4.

1 2

3 4
DOENÇAS DE FRUTOS NA COLHEITA E EM PÓS COLHEITA

PARTE 1: INOCULAÇÃO DE FRUTOS COM E SEM FERIMENTO

OBJETIVO: verificar a importância de ferimentos no processo de infecção e dano em frutos,


discutir outros fatores que contribuem a ocorrência de danos desde a colheita até consumidor
final: treinamento de pessoal, desinfestação de caixas, tipo de comercialização, cuidados em
geral nas empacotadoras, padronização etc.

Material necessário:
a) Frutos;
b) Suspensão do patógeno;
c) Estilete;
d) Micropipeta;
e) Ponteiras
f) Caixas plásticas;
g) Água destilada esterilizada;
h) Papel-filtro;
i) álcool 70%;
j) Hipoclorito de sódio 1%.
Procedimentos:
a) Desinfestar frutos da espécie selecionada da seguinte maneira: álcool 70% durante 1
minuto, hipoclorito de sódio a 1% durante 1 minuto, seguida de 3 lavagens em água destilada
e esterilizada.
b) Acondicionar frutos com ferimento e frutos sem ferimento em Gerbox distintos contendo
papel de filtro umedecido com água destilada e esterilizada. Inocular os frutos com uma gota
de 20 µL da suspensão do patógeno.
OBS. Na aula anotar hospedeiro (fruta) e patógeno escolhido para inoculação. Outros
testes poderiam testar tipos de embalagens, ambientes, tratamentos nas frutas etc.)

Incubação:
Em câmaras ou estufas com fotoperíodo de 12 horas com lâmpadas de luz
fluorescente branca a temperatura de 20 ± 2 ºC, durante 7-8 dias. Para casos de doenças
que não se conhece condições favoráveis ou se quer comparar agressividade de isolados
pode-se testar diferentes ambientes para medir tempo para aparecimento de sintomas
(período de incubação) e tempo para novas esporulações do patógeno (período de latência).
Para isso deve-se considerar que 50 % dos frutos inoculados como amostra mínima para
determinar o tempo.
Avaliação:
Os frutos serão avaliados individualmente observando-se sintomas e sinais típicos
causados pelo patógeno e o diâmetro das lesões.
Observações de lâminas ao microscópio de luz também deverão ser realizadas.
Os resultados devem ser expressos em ocorrência ou não de sintomas, ocorrência
ou não de sinais e medida do diâmetro da lesão. Testes adicionais utilizar verso da folha.

AVALIAÇÃO DA INOCULAÇÃO DE FRUTOS COM E SEM FERIMENTO

DIÂMETRO**
REPETIÇÃO
TRATAMENTO SINTOMA* SINAL* DA LESÃO
(FRUTO)
(cm)

Estrutura do 0,1
1 Presente
patógeno

Estrutura do 0,1
2 Presente
patógeno

Estrutura do 0,1
COM FERIMENTO 3 Presente
patógeno

Estrutura do 0,1
4 Presente
patógeno

5 Presente - 0,1

Média Presente - 0,1

1 Presente - -

2 Presente - -

3 Presente - -
SEM FERIMENTO
4 Presente - -

5 Presente - -

média Presente - -
*Anotar o número de dias para aparecimento do sintoma ou sinal (estruturas) do patógeno após
inoculação
**Medir o diâmetro médio da lesão em eixos perpendiculares após uma semana de incubação
ou quando a primeira parcela (no caso fruto) atingir o diâmetro do fruto.
Discussão dos resultados

Resposta: Os principais fatores que exercem influência direta no desenvolvimento do


patógeno são a temperatura e a umidade. Quando realizamos uma avaliação das uvas
armazenadas em temperatura ambiente com elevado teor de umidade, notamos que tanto
as uvas com lesões quanto as uvas intactas manifestaram sintomas da doença. No entanto,
é importante destacar que houve uma diferença no tempo de desenvolvimento dos sintomas,
pois as uvas sem ferimentos apresentaram sintomas e sinais do patógeno mais rapidamente
do que as uvas com lesões.

Colocar fotos dos frutos no momento da inoculação e após observação dos


sintomas:

01- Foto com inoculação:

02- Foto com a presença dos sintomas:

COM FERIMENTO

SEM FERIMENTO
PARTE 2: OBSERVAÇÃO DE SINTOMAS DE PODRIDÕES EM FRUTOS E
IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS ASSOCIADOS (se necessário use o verso para
descrever mais amostras)

OBJETIVO: conhecer sintomas de podridões em frutos, podridão mole, seca e de diferentes:


formas e colorações associando ao agente causal para treinar diagnose.
Nome do patógeno e Estrutura observada

Patógeno: Botrytis
Estrutura observada: Conidióforo e conídios.

PARTE 3: LAUDO DIAGNÓSTICO

OBJETIVO: Diagnosticar uma doença do grupo I e conhecer os principais aspectos


relacionados a mesma.
OBS: Importante obtenção de imagens para apresentação dos laudos ao final do
semestre.

Métodos de análise: Realizar uma pesquisa na literatura sobre os principais sintomas de


podridões em frutos que afetam as culturas disponíveis em aula. Em seguida, examinar os
sintomas e analisar a estrutura do patógeno utilizando uma lupa e o microscópio disponível no
laboratório.

1 – Etiologia

a) (X) fungo ( ) bactéria ( ) vírus ( ) outro :

b) Estruturas observadas: Conidióforos e conídios.

c) Nome do agente causal: Botrytis

d) Doença: Mofo cinzento


2 – Cultura (s) hospedeira (s): Morango

3 – Sintomatologia: Os sintomas incluem manchas acinzentadas e aquosas na superfície dos


frutos, que podem surgir como os primeiros indícios da doença, e a propagação rápida
dessas manchas para áreas vizinhas. Isso leva ao amolecimento e deterioração dos frutos,
tornando-os impróprios para consumo. Além disso, nas plantas de morango afetadas, é
possível observar a presença de manchas marrons e necrose nas folhas e flores, indicando
que a doença está afetando toda a planta.

4 - Condições favoráveis à doença: As condições favoráveis para a formação do mofo


cinzentoincluem alta umidade relativa, temperaturas moderadas (20-25°C), chuvas ou
irrigação excessiva e danos mecânicos nos frutos ou nas plantas. Além disso, a presença de
restos de plantas infectados pelo fungo também pode contribuir para a disseminação da
doença. O mofo cinzento é mais comum em ambientes úmidos e frios, especialmente durante
a primavera e o outono.

5 – Recomendações de controle (inclua nome de fungicidas para controle químico e outras


formas de controle indicadas na literatura): Para o manejo do mofo cinzento, é
aconselhável o uso de fungicidas, como o Iprodione e o Tebuconazol. Adicionalmente,
práticas de controle cultural, tais como a poda e o desbaste, podem ser implementadas para
otimizar a circulação de ar e prevenir o excesso de irrigação. O controle biológico também
pode ser viabilizado através do emprego de agentes como o Trichoderma spp., fungos
antagonistas que combatem o patógeno. Além disso, a abordagem de manejo integrado de
pragas pode ser adotada para introduzir inimigos naturais do fungo. No contexto do controle
pós-colheita, é imprescindível realizar inspeções visuais minuciosas e remover quaisquer
materiais afetados pelo mofo. Também é crucial armazenar os produtos colhidos em
condições ideais de temperatura e umidade, a fim de prevenir o desenvolvimento da doença.
PRÁTICA GRUPO II

GRUPO II - DOENÇAS QUE CAUSAM DANOS EM PLÂNTULAS

II.1. TOMBAMENTO DE PRÉ E PÓS EMERGÊNCIA: falha na germinação de


sementes e tombamento de plântulas de pepino causados por Pythium spp.

OBJETIVO: Observar a influência de patógenos do solo na germinação das sementes e


desenvolvimento da plântula, tanto parte aérea como crescimento do sistema radicular.
Relacionar a presença destes patógenos como potenciais doenças de raiz (Grupo III).

Material necessário:
a) Solo;
b) Farinha de aveia;
c) Sementes de pepino.
OBS pode-se preparar um recipiente vaso, bandeja ou copinho por turma e decidir sobre
o número de sementes conforme o recipiente escolhido

Procedimento 1: Controle – máxima emergência das plantas


a) Semear o pepino em vasos ou bandejas com solo esterilizado. Avaliar potencial de
germinação das sementes, contando número de sementes germinadas x totais plantadas.
OBS: pode usar 20 sementes por vaso – conferir no caso da aula o que oi semeado.

Procedimento 2 (tombamento pré-emergência):


a) Em vasos/ou bandejas usar solo comum (não esterilizado) acrescido de farinha de aveia
(20 g de farinha de aveia para cada litro de solo, aproximadamente), para favorecer o
desenvolvimento de patógenos, como por exemplo o Pythium. Dispor 20 sementes de
pepino (hospedeiro com alta suscetibilidade à Pythium) em cada vaso/bandeja.

Procedimento 3 (tombamento pós-emergência):


b) Semear 20 sementes de pepino em vasos ou bandejas com solo esterilizado.
c) Logo após a emergência das mudas, depositar no colo das mesmas a mistura de solo
comum com farinha de aveia para que patógenos colonizem o colo das plântulas e se
manifestem sintomas típicos de pós emergência.

Avaliação:
A avaliação será realizada contando o número de sementes germinadas e não
germinadas nos tratamentos.
Os resultados devem ser expressos em porcentagem de sementes não germinadas e
porcentagem de mudas tombadas.
Avaliação da germinação de sementes e tombamento de plântulas de pepino

REPETIÇÃO NÚMERO DE % DE SEMENTES/


NÚMERO DE MUDAS
TRATAMENTO (VASO ou SEMENTES MUDAS NÃO
TOMBADAS
linha) GERMINADAS GERMINADAS

1 4 - 80%

CONTROLE 2 7 - 65%

3 9 - 55%

4 7 - 65%

1 2 - 90%
TOMABAMENTO PRÉ-
2 2 - 90%
EMERGENCIA
3 1 - 95%

4 2 - 90%

1 - 10 50%
TOMBAMENTO PÓS
2 - 6 70%
EMERGENCIA
3 - 5 75%

4 - 9 55%

Discussão dos resultados

Resposta: Quando o Pythium está presente no solo e há mudas suscetíveis, na fase de pré-
emergência causa um prejuízo significativamente maior do que na fase de pós-emergência.
Nesse contexto, um maior número de sementes não consegue germinar, uma vez que o
patógeno causa a deterioração das sementes.
Foto dos sintomas observados

Controle Pré-emergente

Pós-emergência
II.2 ISCA PARA DETECÇÃO DE Pythium EM SOLO

Objetivo: Observar a preferência de alguns patógenos por hospedeiros e discutir outros casos,
supressividade de solos e controle biológico.

Material necessário:
a) Bandeja ou vasos com solo de 2 ou mais procedências;
b) Fatias grossas de pepino;
c) Saco plástico para câmara úmida.

Procedimentos:
a) Depositar as fatias de pepino sobre o solo em bandejas.
b) Envolver as bandejas com saco plástico para formar uma câmara úmida.

Incubação:
Em câmaras ou estufas a temperatura de 20 ± 2 ºC, durante 7-8 dias.

Avaliação:
Observar os sinais de Pythium na superfície das fatias de pepino. Desenhar o sintoma
observado e montar lâminas para a observação das estruturas do patógeno em microscópio de
luz.

ATIVIDADE – DESENHAR (fotografar) OS SINTOMAS OBSERVADOS E AS ESTRUTURAS


DO PATÓGENO.
SINTOMA ESTRUTURAS DO PATÓGENO
PRÁTICA GRUPO III

GRUPO III - DOENÇAS QUE DANIFICAM AS RAÍZES

III.1 INOCULAÇÃO DE Sclerotinia sclerotiorum EM CENOURA

OBJETIVO: observar agressividade e falta de especificidade do patógeno identificando e


discutindo sobre outros hospedeiros importantes, nos quais é relatado a doença MOFO
BRANCO, comum em soja, feijão, girassol, dentre outros.

Material necessário:
a) Bandeja para câmara úmida;
b) Cenouras (pode ser substituída por outras verduras ou tubérculos);
c) Inóculo de Sclerotinia sclerotiorum.

Procedimentos:
a) Depositar as cenouras em bandejas preparadas para câmara úmida.
b) Inocular as cenouras com o inóculo de Sclerotinia sclerotiorum (pode ser um disco micélio
crescido em meio BDA ou escleródios)

Incubação:
Em câmaras ou estufas a temperatura de 25 ± 2 ºC, durante 7-8 dias.

Avaliação:
Observar os sintomas da doença e os sinais de Sclerotinia sclerotiorum na superfície das
cenouras. Desenhar o sintoma observado e montar lâminas para a observação das estruturas
do patógeno em microscópio de luz.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR (de acordo com disponibilidade de material)- Observar os


materiais apresentados em sala de aula, descrever as doenças e os patógenos que causam
doenças radiculares (no verso).
ATIVIDADE 1 - Fotografar os sintomas observados e as estruturas do patógeno (micélio e
escleródios).

SINTOMA ESTRUTURAS DO PATÓGENO

ATIVIDADE 2 – observar lâminas semi-permanentes dos principais gêneros que causam


sintomas de podridão de colo e raízes: Fusarium, Rhizoctonia, Sclerotinia, etc (conforme
disponibilidade em aula).
Lâmina 1 Lâmina 2
Podridão radicular seca – Fusarium solani f.sp. phaseoli Classe Agaricomycetes
Família Ceratobasidiaceae
Rhizoctonia sp.
Lâmina 3 Lâmina 4
Podridão da raiz- Gomoses dos citros
Phytophthora spp
P. parasítica e P. citrophthora
PRÁTICA GRUPO IV

GRUPO IV - DOENÇAS QUE ATACAM O SISTEMA VASCULAR

IV.1 DESCREVER DOENÇAS E OS PATÓGENOS QUE CAUSAM DOENÇAS


VASCULARES DA LITERATURA OU SE FOR O CASO DAS DOENÇAS
APRESENTADAS EM AULA (2 EXEMPLOS).

OBJETIVO: comparar sintomatologia e tipos de patógenos do grupo IV com os dos grupos II e


III, discutir doenças bacterianas e fungicas no que se refere aos sintomas e recomendação de
controle.

1) Murcha de Fusarium (Fusarium oxysporum):


Patógeno: O Fusarium oxysporum é um fungo que causa a doença conhecida como murcha de
Fusarium. Existem várias raças do patógeno, cada uma com especificidade por diferentes
hospedeiros.
Sintomas: Os sintomas incluem murcha progressiva das plantas, começando pelas folhas mais
velhas, que amarelecem e murcham. O patógeno infecta o sistema vascular da planta, obstruindo
o transporte de água e nutrientes, levando à morte em casos graves.
Controle: O controle da murcha de Fusarium é desafiador e geralmente envolve a seleção de
variedades resistentes, rotação de culturas, práticas de manejo do solo e, em alguns casos, o
uso de fungicidas.

2) Murcha Verticiliana (Verticillium dahliae):


Patógeno: O Verticillium dahliae é outro fungo causador de murcha vascular. Ele afeta uma
ampla gama de plantas, incluindo árvores, arbustos e culturas.
Sintomas: A murcha verticiliana resulta em murcha e amarelecimento das folhas, seguido por
uma murcha completa da planta. O patógeno invade os vasos condutores da planta, impedindo
a circulação de água e nutrientes.
Controle: As estratégias de controle incluem a rotação de culturas, a eliminação de plantas
infectadas, a solarização do solo e a seleção de variedades resistentes. Fungicidas também
podem ser usados em alguns casos.

Comparando esses dois exemplos com as doenças do Grupo IV (vasculares), você pode
observar que, independentemente do patógeno (bactéria ou fungo), as doenças vasculares
compartilham sintomas semelhantes, como murcha, amarelecimento e problemas vasculares. O
controle de doenças vasculares geralmente se concentra em medidas preventivas, como seleção
de variedades resistentes e práticas de manejo adequadas.
VI.2 OBSERVAR LÂMINAS SEMI-PERMANENTES DOS PRINCIPAIS GÊNEROS
QUE CAUSAM SINTOMAS VASCULARES: FUSARIUM OXYSPORIUM,
VERTICILIUM, ETC (CONFORME DISPONIBILIDADE EM AULA).

Fusarium oxysporium Verticilium


PRÁTICA GRUPO V.1 – Manchas foliares

GRUPO V - DOENÇAS QUE CAUSAM MANCHAS FOLIARES (patógenos


hemibiotróficos e necrotróficos)
PARTE 1: Observação de lâminas
OBJETIVO: treinar diagnose de doenças de plantas, reconhecimento de sintomas em diferentes
hospedeiros, relacionar sintomas com identificação correta do agente causal, reconhecer
estruturas estudadas na caracterização de gêneros fúngicos..

V.2 OBSERVAR OS MATERIAIS APRESENTADOS EM SALA DE AULA, E


DESENHAR OS SINTOMAS OBSERVADOS E AS ESTRUTURAS DO
PATÓGENO.

Doença: Mancha das folhas


Patógeno: Pseudocercospora vitis
Estrutura: Conidióforos e Conídios

Estrutura observada Sintomas


Doença: Mancha-de-alternaria
Patógeno: Alternaria spp.
Estrutura: Conidióforo e conídios

Estrutura observada Sintomas

Lâminas semi-permanentes disponível em aula

Doença: Mancha das Folhas


Patógeno: Pseudocercospora Vitis
Estrutura: Sinêmio

Sintomas
Estrutura observada Desenho da estrutura
observada

Doença: Manchas foliares de alternaria


Patógeno: Alternaria sp.
Estrutura: Conídios e conidióforo

Sintomas
Estrutura observada

Desenho da estrutura
observada

Doença: Mancha-de-septória
Patógeno: Septoria Musiva/ Septoria petroline
Estrutura: Picnídio

Sintomas
Desenho da estrutura
Estrutura observada observada

Obs. Caso tenha mais exemplares de cada tipo para serem observados utilizem o verso desta
folha ou folha complementar e inclua fotos dos sintomas observados.

PARTE 2: LAUDO DIAGNÓSTICO 1 – G 5.1

OBJETIVO: Diagnosticar uma doença do grupo V e conhecer os principais aspectos


relacionados a mesma.

OBS: Importante obtenção de imagens para apresentação dos laudos ao final do


semestre.

Métodos de análise:
Resposta: Realizar uma pesquisa na literatura acerca das principais doenças de mancha foliar
que afetam as culturas disponíveis em aula, examinar os sintomas e analisar a estrutura do
patógeno usando uma lupa e o microscópio disponível no laboratório.

1 – Etiologia

a) ( x ) fungo ( ) bactéria ( ) vírus ( ) outro :


__________________________

b) Estruturas observadas: Conidióforo e conídios

c) Nome do agente causal: Alternaria spp.

d) Doença: Mancha-de-alternaria
2 – Cultura (s) hospedeira (s): A mancha de Alternaria spp. é uma doença que afeta várias
culturas, ou seja, é polífaga, atingindo cultivos como tomate, batata, cebola, cenoura, couve,
entre outros. Os hospedeiros da doença variam de acordo com a espécie de Alternaria spp.
que a causa.

3 – Sintomatologia: As manchas em folhas podem apresentar-se isoladas ou em grupos, com


formato necrótico e podem ser circulares ou angulares. É comum a presença de anéis
concêntricos característicos, bordas bem definidas e halo amarelado envolvendo as
manchas. Inicialmente, as manchas aparecem como pontos necróticos e podem se espalhar
para caules. Além disso, é possível observar frutos queimados pelo sol e uma redução no
ciclo e potencial produtivo. É importante monitorar e tratar essas manchas para evitar
prejuízos na produção.

4 - Condições favoráveis à doença: As condições ambientais favoráveis para a ocorrência de


alternaria spp. incluem temperaturas amenas a quentes (20-30°C), alta umidade relativa do
ar (acima de 80%), presença de água livre na superfície das plantas e solo úmido. A presença
de matéria orgânica em decomposição também pode favorecer o desenvolvimento desse
fungo.

5 – Recomendações de controle: Existem diversos métodos de controle para infecções por


alternaria spp. A rotação de culturas é uma estratégia eficaz, que envolve evitar o cultivo
contínuo de plantas suscetíveis à Alternaria spp. no mesmo solo, quebrando o ciclo de vida
do patógeno e reduzindo o risco de infecção. Além disso, a adoção de boas práticas agrícolas
desempenha um papel crucial, incluindo a manutenção da higiene no campo, evitando
umidade excessiva, garantindo ventilação adequada e eliminando restos de plantas
infectadas, criando um ambiente desfavorável ao desenvolvimento do fungo. O uso de
variedades resistentes a Alternaria spp. é uma estratégia preventiva que reduz a
suscetibilidade das plantas, minimizando a necessidade de medidas de controle. Em casos
graves, a aplicação de fungicidas, como zoxistrobina + ciproconazol, iprodiona e flutriafol,
demonstrou eficácia no controle de Alternaria spp., desde que usados com precaução. Além
disso, o controle biológico, por meio de fungos antagonistas e organismos benéficos, pode
competir com o patógeno e inibir seu crescimento, oferecendo uma abordagem sustentável
para o controle de doenças de plantas. Para produtos agrícolas, é importante realizar
inspeções rigorosas e, se necessário, tratamentos pós-colheita para evitar a disseminação
de esporos de alternaria sp., garantindo a qualidade e reduzindo o risco de propagação da
doença.
PRÁTICA GRUPO V.2 – Míldios, oídios e ferrugens

GRUPO V - DOENÇAS QUE CAUSAM sintomas de Míldio, oídio e ferrugens


(patógenos biotróficos)
PARTE 1: Observação de lâminas

OBJETIVO: treinar diagnose de doenças de plantas, reconhecimento de sintomas em diferentes


hospedeiros, relacionar sintomas com identificação correta do agente causal, reconhecer
estruturas estudadas na caracterização de gêneros de patógenos.

V.2 OBSERVAR OS MATERIAIS APRESENTADOS EM SALA DE AULA, E


DESENHAR OS SINTOMAS OBSERVADOS E AS ESTRUTURAS DO
PATÓGENO.

Míldio
Doença: Míldio da videira
Patógeno: Plasmopara viticola
Estrutura: Esporângio, Conidióforos e Conídios

Sintomas Estrutura observada


Oídio

Doença: Crepe de murta óidio


Patógeno: Erysiphe lagerstroemiae
Estrutura: Conidióforos e Conídios

Sintomas Estrutura observada


Ferrugem

Doença: Ferrugem
Patógeno:
Estrutura: Uredósporos e Urédia.

Sintomas Estrutura observada


PARTE 2 : LAUDO DIAGNÓSTICO – Grupo V.2 Míldios Ferrugens e oídios

OBJETIVO: Diagnosticar uma doença do grupo V e conhecer os principais aspectos


relacionados a mesma.

OBS: Importante obtenção de imagens para apresentação dos laudos ao final do


semestre.

Métodos de análise:

A busca na literatura sobre as principais doenças do grupo V e a familiarização com os principais


aspectos relacionados são tarefas a serem realizadas.

1 – Etiologia

a) ( x ) fungo ( ) bactéria ( ) vírus ( ) outro : __________________________

b) Estruturas observadas: Conídios e conidióforo.

c) Nome do agente causal: Plasmopara viticola

d) Doença: Míldio da videira;

2 – Cultura (s) hospedeira (s): Uva e tomate;

3 – Sintomatologia: Nas folhas, é possível observar subdesenvolvimento, torção e murcha. Já


nos ramos, surgem manchas amarronzadas. Nos frutos jovens, há um crescimento branco
na superfície, além da paralisação do crescimento do tecido e queda prematura. Em estágios
mais avançados, os frutos podem apresentar crescimento desigual entre a superfície e a
polpa, o que pode levar ao seu rompimento e possibilitar a entrada de outros microrganismos.
Esses sintomas são importantes para identificar a doença e tomar as medidas necessárias
para combatê-la.

4 - Condições favoráveis à doença: As condições propícias para o desenvolvimento do míldio


envolvem fatores como alta umidade, temperatura moderada entre 20°C e 25°C, com
presença de água livre por pelo menos 2 horas. A falta de ventilação ao redor das plantas
cria um ambiente favorável para o fungo, ressaltando a importância da circulação de ar para
reduzir a umidade e minimizar o risco de infecção. Esta doença é especialmente prevalente
em condições semiáridas, onde o clima seco e a baixa ocorrência de chuvas favorecem seu
desenvolvimento, sobretudo no segundo semestre do ano, quando as chuvas são escassas.
A presença essencial de esporos do míldio no ambiente, que podem ser transportados pelo
vento, água ou outros meios, é fundamental para a ocorrência da doença. Esses esporos,
ao entrar em contato com as folhas das plantas, podem gerar infecções. A escolha de plantas
hospedeiras suscetíveis também contribui para a propagação do míldio.

5 – Recomendações de controle: Para controlar eficientemente o míldio, é preciso adotar uma


abordagem integrada, combinando diferentes métodos de controle, tais como a remoção de
restos culturais e a eliminação do córtex durante a fase de repouso das plantas. A aplicação
de fungicidas à base de enxofre, como os Cuproquímicos, é uma opção eficaz, mas é
fundamental observar as condições adequadas para a aplicação. Também é necessário
prestar maior atenção nas fases críticas do parreiral e estar atento a possíveis sinais de
infecção. Outros tipos de fungicidas disponíveis no mercado incluem Mancozebe, Metalaxil,
Azoxistrobina, Propinebe, entre outros.
PRÁTICA GRUPO VI – Galhas, carvões e Viroses

GRUPO V - DOENÇAS que causam Galhas, carvões e Viroses


PARTE 1: Observação de lâminas e material herbarizado e em museo

OBJETIVO: treinar diagnose de doenças de plantas, reconhecimento de sintomas em diferentes


hospedeiros, relacionar sintomas com identificação correta do agente causal, reconhecer
estruturas estudadas na caracterização de gêneros de patógenos.

V.2 OBSERVAR OS MATERIAIS APRESENTADOS EM SALA DE AULA, E


DESENHAR OS SINTOMAS OBSERVADOS E AS ESTRUTURAS DO
PATÓGENO.

Hérnia das crucíferas


Patógeno: Plasmodiophora brassicae

Sintomas Estrutura

Sintomas: Os sinais característicos dessa condição envolvem o aumento de tamanho e deformações


nas raízes, formando galhas devido à hiperplasia celular e hipertrofia radicular. Isso prejudica a
capacidade das plantas de absorverem água e nutrientes, especialmente em períodos mais quentes,
resultando em murchas e atrasos no desenvolvimento.
Carvão da cana-de-açúcar
Patógeno: Sporisorium scitamineum

Sintomas Estrutura

Sintomas: O principal sintoma é a formação de um apêndice de cor preta, chamado de "chicote", que
cresce devido a modificações na gema apical.

Carvão do milho
Patógeno: Ustilago maydis

Sintomas Estrutura

Sintomas: Desenvolvem-se estruturas semelhantes a galhas que podem estar distribuídas por toda a
parte aérea da planta. Inicialmente brancas, essas galhas adquirem tonalidade mais escura com o tempo,
eventualmente rompendo-se e liberando estruturas do fungo.
Carvão do trigo

Patógeno: Ustilago tritici

Sintomas Estrutura
Sintomas: O carvão se torna evidente durante o emborrachamento da fase fenológica do trigo,
especialmente durante o espigamento. Nesse estágio, as inflorescências são completamente destruídas,
deixando uma massa pulverulenta de teliosporos com tonalidade marrom-escura a preta aderida à ráquis.
Após a remoção desses teliosporos pelo vento e chuva, a ráquis fica exposta, sem qualquer formação de
grãos.
Galha da Coroa
Patógeno: Agrobacterium tumefaciens

Sintomas Estrutura

Sintomas: O sintoma característico dessa doença é a formação de galhas na parte inferior do tronco.
Além de afetar troncos e coroas (daí o nome popular da doença), esses inchaços também podem se
desenvolver em torno de pontos de enxertia ou nas raízes.
Carvão do Azevém
Patógeno: Ustilago scitaminea

Sintomas Estrutura
Sintomas: Os sintomas típicos de carvão na cultura do azevém incluem o aparecimento de manchas
escuras ou enegrecidas nas folhas, resultantes do desenvolvimento do fungo causador da doença. Essas
manchas muitas vezes podem coalescer, formando lesões mais extensas.
Carvão da aveia
Patógeno: Ustilago avenae

Sintomas Estrutura
Sintomas: Os sintomas do carvão da aveia geralmente incluem a formação de manchas escuras nas
folhas, colmos e panículas, resultantes da infecção pelo fungo causador da doença. Essas manchas
podem aumentar de tamanho e se fundir, formando lesões mais extensas. À medida que a doença
avança, podem ocorrer deformações e engrossamento nas áreas afetadas, comprometendo o
desenvolvimento normal da planta. Além disso, em estágios avançados, estruturas de cor escura,
conhecidas como esporos, podem ser observadas nas partes infectadas da planta.

PARTE 2: LAUDO DIAGNÓSTICO de doença do Grupo IV (opcional a depender do material


disponível em aula)

OBJETIVO: Diagnosticar uma doença do grupo VI e conhecer os principais aspectos


relacionados a mesma.

OBS: Importante obtenção de imagens para apresentação dos laudos ao final do


semestre.

Métodos de análise:

1 – Etiologia

a) ( X ) fungo ( ) bactéria ( ) vírus ( ) outro : ________________________

b) Estruturas observadas:
____________________________________________________

c) Nome do agente causal: Plasmodiophora brassicae

d) Doença: Hérnia das Crucíferas

2 – Cultura (s) hospedeira (s): As plantas mais afetadas são aquelas que pertencem à família
Brassicaceae. Algumas das culturas mais comumente afetadas por essa doença incluem:
Repolho (Brassica oleracea var. capitata), Couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis),
Brócolis (Brassica oleracea var. italica), Nabo (Brassica rapa), Couve (Brassica oleracea var.
acephala), Rabanete (Raphanus sativus), Mostarda (Brassica juncea), Rúcula (Eruca
vesicaria), Canola (Brassica napus), entre outras.

3 – Sintomatologia: Os sintomas da doença incluem declínio geral das plantas, crescimento


atrofiado, amarelecimento das folhas e murcha em condições secas, com recuperação em
ambientes úmidos. Folhas podem adquirir coloração arroxeada. Nas raízes, ocorre o
desenvolvimento de galhas nodulares, perda das raízes menores e formação de bastões nas
raízes ao invés do padrão usual de raízes finas emaranhadas. Isso resulta em redução
significativa no desenvolvimento e na colheita, podendo levar à morte das plantas fortemente
afetadas.

4 - Condições favoráveis à doença: O desenvolvimento da doença é favorecido por condições


específicas, como temperaturas máximas entre 25 e 27ºC, temperaturas mínimas de 10 a
15ºC, solo de textura arenosa e pH ácido. Destaca-se que o pH ácido do solo é uma condição
determinante para o desencadeamento da infecção.
5 – Recomendações de controle: Tradicionalmente, o controle da doença é conduzido através
da prática de rotação de cultivos com espécies não suscetíveis ao patógeno por longos
períodos, visando reduzir o inóculo presente no solo. Além disso, estratégias como o ajuste
do pH do solo, o uso de solo desinfetado na produção de mudas, a escolha de variedades
resistentes quando disponíveis no mercado, a preferência por áreas com solos bem
drenados e água de qualidade são medidas recomendadas para o controle efetivo dessa
doença.

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