Docentes: Ricardo Mendes da Silva, Jorge Nihei e Fernando Vicentini.
Discentes: Alisson Maia, Thuane Vasconcelos e Wellerson Silva.
Componente: Biointeração II
Atividade avaliativa em grupo - momento I.
DOENÇA DE CHAGAS
A tripanossomíase americana, posteriormente denominada doença de Chagas, é uma doença
causada por um parasita e transmitida principalmente através do inseto “barbeiro”. O parasita
é um protozoário denominado Trypanosoma cruzi. No homem e nos animais, vive no sangue
periférico e nas fibras musculares, especialmente as cardíacas e digestivas.
Transmissão:
A transmissão acontece pelas fezes que o “barbeiro” deposita sobre a pele da pessoa,
enquanto suga o sangue. Geralmente, a picada provoca coceira e o ato de coçar facilita a
penetração do tripanossomo pelo local da picada. O T.cruzi contido nas fezes do “barbeiro”
pode penetrar no organismo humano, também pela mucosa dos olhos, nariz e boca ou através
de feridas ou cortes recentes existentes na pele. Em casos mais raros, podemos ter ainda
outros mecanismos de transmissão como: pela transfusão de sangue, transmissão congênita
da mãe para o filho via placenta, ingestão de carne contaminada com o protozoário e em
acidentes em laboratórios.
Sintomas:
Eles são divididos em: fase aguda e fase crônica. Na fase aguda eles são mais brandos,
podendo o doente apresentar: febre, fraqueza, inchaço no rosto. Em crianças, o quadro pode
se agravar e levar à morte. Na fase crônica, frequentemente os infectados pelo T.cruzi são
assintomáticos, mas em casos que há manifestação de sintomas, eles afetam principalmente o
sistema cardíaco e o sistema digestivo.
Tratamento:
O tratamento é feito a partir da administração de medicamentos, o principalmente deles é o
benznidazol, que é fornecido pelo Ministério da Saúde, gratuitamente. Em casos de
intolerância ou que não respondam ao tratamento com benznidazol, o Ministério da Saúde
disponibiliza o nifurtimox como alternativa de tratamento.
Independente da indicação do tratamento com benznidazol ou nifurtimox, as pessoas que
apresentam complicações cardíaca e/ou digestiva devem ser acompanhadas e receberem o
tratamento adequado para as complicações existentes.
Prevenção:
A prevenção é baseada em medidas de controle ao barbeiro, impedindo a sua proliferação nas
moradias e em seus arredores. As atividades de educação em saúde devem estar inseridas em
todas as ações de controle, bem como, as medidas a serem tomadas pela população local, por
exemplo: manter o ambiente doméstico e os arredores sempre limpo, utilizar métodos que
evitem que o barbeiro entre dentro de casa, como utilizar telas em portas e janelas, e
encaminhar os insetos suspeitos para o serviço de saúde mais próximo.
Para você saber mais sobre a Doença de Chagas é só acessar o link ou ler o QR code que está
aparecendo na tela, neles você encontrará mais informações sobre a doença.
LEISHMANIOSE
Leishmaniose é um conjunto de doenças infecciosas não transmissíveis causadas por
protozoários do gênero Leishmania.
Transmissão:
A leishmania é transmitida para os humanos (e mamíferos em geral) por insetos vetores ou
transmissores, conhecidos como flebotomíneos. Acontece quando uma fêmea infectada de
flebotomíneo passa o protozoário a uma vítima enquanto se alimenta de seu sangue. Os
flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem ao mesmo grupo das
moscas e mosquitos. No Brasil, esses insetos podem ser conhecidos por diferentes nomes de
acordo com a região, como tatuquira, mosquito palha, asa dura, birigüi, entre outros.
Tipos e Sintomas:
A diversidade de espécies de Leishmanias, e a capacidade de resposta imunitária de cada
indivíduo são os principais motivos de haver várias formas clínicas das leishmanioses.
De modo geral ela se divide em dois grupos, a leishmaniose tegumentar, e leishmaniose
visceral. As leishmanioses tegumentares causam lesões na pele, mais comumente ulcerações.
Em casos mais graves atacam as mucosas do nariz e da boca. Já a leishmaniose visceral,
como o próprio nome indica, afeta as vísceras (ou órgãos internos), sobretudo fígado, baço,
gânglios linfáticos e medula óssea, podendo levar à morte quando não tratada. Os sintomas
incluem febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do baço, hemorragias e
imunodeficiência. Doenças causadas por bactérias (principalmente pneumonias) ou
manifestações hemorrágicas, são as causas mais frequentes de morte nos casos de
leishmaniose visceral, especialmente em crianças.
Diagnóstico e Tratamento:
O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, e
assim como o tratamento com medicamentos devem ser cuidadosamente acompanhados por
profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela
pode levar à morte. Para todas as formas de leishmaniose, o tratamento de primeira linha no
Brasil se faz por meio do antimoniato de meglumina (Glucantime). Outras drogas utilizadas
como segunda escolha, são a anfotericina B e a pentamidina.
Prevenção:
As medidas de proteção preconizadas consistem basicamente em diminuir o contato direto
entre humanos e os flebotomíneos. Nessas situações as orientações são o uso de repelentes,
evitar os horários (entre pôr do sol e amanhecer) e ambientes onde esses vetores possam ter
atividade. A utilização de mosquiteiros de tela fina e, dentro do possível, a colocação de telas
de proteção nas janelas. Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas
próximas às residências e os abrigos de animais domésticos.
Para você saber mais sobre a Leishmaniose é só acessar o link ou ler o QR code que está
aparecendo na tela, neles você encontrará mais informações sobre a doença.
MALÁRIA
Esta é uma doença infecciosa causada pelo parasita do gênero Plasmodium. Ela é transmitida
ao homem, na maioria das vezes, pela picada do mosquito fêmea do Anófeles, conhecido
popularmente como mosquito-prego. No entanto, também pode ser transmitida pelo
compartilhamento de seringas, transfusão de sangue, ou até mesmo da mãe para o feto
durante uma gravidez. Mas estes outros casos são bem raros, não precisa se preocupar com
eles agora, apenas guarda que esta não é uma doença onde a transmissão ocorre pelo contato
entre as pessoas, e sim através do mosquito, isso será importante quando a gente falar de
prevenção.
Mas, o que são Plasmódios?
Plasmódios são os parasitas responsáveis por provocar a Malária. No Brasil os 2 principais
tipos são: o Plasmodium Falciparum, que é o que apresenta a maior causa de morte por
Malária, este tipo se multiplica rapidamente no sangue e destrói grande quantidade de
hemácias, assim provoca complicações, como um quadro grave de Anemia. Além disso, ele
pode causar pequenos coágulos no sangue provocando problemas como trombose e embolias
em vários órgãos do nosso corpo; O outro tipo é o Plasmodium Vivax, este é responsável pela
maior quantidade de casos, com incidência entre 80% e 90%, e ele apresenta uma
manifestação mais branda da doença, entretanto é um pouco mais complicado de se eliminar
porque ele fica alojado por mais tempo nas células do fígado.
Sintomas:
Os sintomas comuns são: sudorese, calafrios, tremores, dores de cabeça e febre. Esta febre
inicialmente é contínua, mas depois passa a parecer em intervalos de 2 ou 3 dias, essa última
característica é essencial no diagnóstico clínico da doença. Nos casos mais graves a pessoa
infectada pode apresentar abatimento físico, alteração na consciência, rigidez na nuca,
convulsões, hemorragias e até evoluir para o coma.
Tratamento:
Infelizmente, por ser um parasita complexo, ainda não temos vacinas eficientes para
estimular a imunidade no nosso corpo, mesmo a imunidade natural que acontece após a
contaminação do Plasmodium não é eficiente, o que possibilita que uma mesma pessoa possa
pegar malária várias vezes. Diante disso, o tratamento da malária consiste na eliminação
rápida do parasita através de medicamentos antimaláricos, administrados com base no quadro
clínico e epidemiológico do paciente.
Prevenção:
Pela a ausência de vacinas, a prevenção é feita através do controle e eliminação do mosquito
transmissor, que pode ser com medidas individuais, como uso de repelentes e mosquiteiros,
além de telas em portas e janelas para afastar os mosquitos.
Já as medidas coletivas são para evitar a proliferação do mosquito, como ações de higiene e
saneamento para não deixar água parada em lugares onde a fêmea possa depositar seus ovos.
Para você saber mais sobre a Malária é só acessar o link, ou ler o QR code que está
aparecendo na tela, neles você encontrará um guia prático sobre a malária.