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Sistema de Gestão Integrada 7

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CA

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EM
CR
IS
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ANE

07
SA
NTA
NA
MO
NT
OI
A
05
14
74
63
94

Planejamento
1C

Integrado
AR
ME
M
CR
IS

INTERPRETAÇÃO
TI

Sistema de Gestão
AN
E
SA
NT
AN
A
MO
NT
O IA
05
14
74
63
94
1C
AR
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M
CR
IS
TI
AN
E
SA
NT
A N
AN
NT
Ficha Técnica

SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
Autor

CR
Planejamento

M
Carolina de Carvalho

ME
AR
Heitor Grima

1C
Sílvio Túrtera

94
63
74
14
Coordenação e Revisão

05
IA
Eduardo Domingues

O
NT
MO
A
Publicação
AN
NT

Agosto/2020
SA
E

Revisão 00
AN
TI
IS
CR

Todas as informações fornecidas neste documento são protegidas por direitos autorais e são de propriedade do BUREAU VERITAS
CERTIFICATION (BVQI do Brasil), salvo indicação em contrário por escrito. Nenhuma parte do documento pode ser reproduzida,
M
ME

copiada, transmitida a qualquer pessoa, de qualquer forma e por qualquer meio, sem o prévio consentimento por escrito da BUREAU
VERITAS CERTIFICATION (BVQI do Brasil).
AR

"BUREAU VERITAS" e o BUREAU VERITAS 1828 são marcas registradas e de propriedade da BUREAU VERITAS SA.
1C

Nenhuma licença ou direito explícito ou implícito de qualquer tipo é concedido em relação a quaisquer marcas registradas ou outros
94

direitos de propriedade intelectual da BUREAU VERITAS CERTIFICATION HOLDING ou BUREAU VERITAS SA.
63
74
14
05
A
OI
NT
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N TA
SA
ANE
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CR
EM

2
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
1 INTRODUÇÃO

94
63
A estrutura em PDCA das normas do SGI tem, na etapa de planejamento, algumas das

74
atividades mais significativas para o desenvolvimento de um sistema de gestão eficaz.

14
Esta etapa de planejamento, além de prever e determinar o que será feito nas demais

05
etapas do sistema de gestão possui ainda uma outra função primordial: a de promover

IA
um sistema que tenha um caráter preventivo, e que tenha condições de agir com

O
antecipação às situações que se apresentam e não somente aguardar os resultados para

NT
reagir a eles.

MO
Todo o capítulo 6 das normas ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001 é direcionado a esse

A
AN
propósito: o de direcionar as ações da organização a agir preventivamente. Ao abordar
NT
riscos e oportunidades estratégicos, seus aspectos ambientais, perigos e riscos de SST,
SA

e os requisitos legais aos quais está submetida, por exemplo, a organização tem a chance
E

de agir preventivamente sobre as situações que podem colocar seu negócio em risco e
AN

mitigar seus impactos, além de agir proativamente em busca de oportunidades de


TI

melhorar as condições de seus negócios.


IS
CR
M

2 6.1.1 AÇÕES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES1


ME
AR

Alinhado com o contexto da organização e com as necessidades e expectativas das


1C

partes interessadas, as normas requerem que a organização identifique os riscos e as


oportunidades que poderiam, potencialmente, afetar o seu negócio.
94
63

Para entendermos a extensão desta análise, é importante que levemos algumas


74

definições em consideração:
14
05

Risco
A
OI

Efeito da incerteza
NT
MO

NOTA 1 - Um efeito é um desvio do esperado


— positivo ou negativo.
NA
TA

NOTA 2 - Incerteza é o estado, ainda que


N

parcial, de deficiência de informação, de


SA

compreensão ou de conhecimento
ANE
TI
IS

1
Na ISO 9001 estes temas são tratados sob a cláusula 6.1, que se subdivide em 6.1.1 e 6.1.2.
CR
EM

3
RM
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
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TI
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CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
relacionado a um evento, sua consequência

94
ou sua probabilidade.

63
74
NOTA 3 - Risco é frequentemente

14
caracterizado pela referência a “eventos”

05
potenciais e “consequências”, ou uma

IA
combinação desses.

O
NT
NOTA 4 - Risco é frequentemente expresso em

MO
termos de uma combinação das

A
AN
consequências de um evento (incluindo
NT
mudanças em circunstâncias) e a
SA

“probabilidade” associada de ocorrência.


E

(ABNT NBR ISO 9000:2015; item 3.7.9 pp. 25-


AN

26)
TI
IS

(ABNT NBR ISO 14001:2015; item 3.2.10 p. 4)


CR

(ISO 45001:2018; item 3.20 pp. 12-13)


M
ME

Risco, portanto, é o resultado de uma incerteza, uma possibilidade que, caso se


AR

concretize, pode gerar consequências para a organização.


1C

As normas entendem que um sistema de gestão deve funcionar baseado no conceito de


94

“Mentalidade de Risco”, uma abordagem sobre essas incertezas para avaliá-las e agir
63

sobre elas de maneira preventiva, mitigando ou, ao menos, controlando seus efeitos.
74
14

Este pensamento baseado em risco, que se inicia com a contextualização das


05

organizações, é uma filosofia ou uma cultura a ser desenvolvida pela Alta Direção, e
A

transmitida a todos os níveis da empresa, de forma que a determinação da estratégia,


OI
NT

das ações e dos controles sejam proativos, e não reativos, na prevenção ou redução de
MO

efeitos indesejados.
NA

Essas incertezas ou potencialidades, além dos riscos, podem ser vistas por um prisma
TA

positivo e entendidas como pontos a serem buscados pela organização para


N

potencializar seus resultados: as oportunidades.


SA

Portanto, ao trazer riscos e oportunidades à discussão, a intenção das normas é fazer


NE

com que a organização aprimore seu Sistema de Gestão Integrado reduzindo os efeitos
A
TI
IS
CR
EM

4
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
indesejáveis ao agir sobre os riscos e busque a melhoria contínua ao perseguir as

94
oportunidades.

63
74
Os riscos e as oportunidades abordados nesta cláusula são aqueles que se relacionam

14
com o negócio da organização e com a sua capacidade de abordá-los estrategicamente.

05
Estes podem ter muitas origens diferentes na organização, mas, de maneira geral, eles

IA
ocorrem como um desdobramento da identificação do contexto, tratado na cláusula 4.1.

O
NT
Figura 1: O SWOT, riscos e oportunidades. Fonte: O autor.

MO
A
AN
NT
Oportunidades

SA

S W
E

(Forças) (Fraquezas)

Riscos
AN
TI
IS
CR
M
ME

O A
AR

(Oportunidades) (Ameaças)
1C
94
63
74
14
05

Tudo aquilo que foi identificado no “lado positivo” do SWOT, sejam os pontos fortes
internos ou o que há externamente e que pode ser buscado pela organização podem ser
A
OI

entendidos como oportunidades. A intenção é potencializar o que, internamente,


NT

funciona bem, para torná-lo mais eficiente, garantir seus resultados e planejar ações
MO

para compreender e buscar as ocasiões favoráveis para trazer à organização as


condições de melhorar seus processos e seu desempenho.
NA
TA

Já o que foi levantado no “lado negativo” do SWOT pode se converter em riscos, sejam
N

eles por conta de deficiências ou pontos fracos internos ou ainda riscos que podem ser
SA

trazidos por agentes externos, como ameaças aos negócios da organização.


ANE

Além da abordagem do SWOT, outras fontes de riscos e oportunidades podem ser


TI

admitidas pela organização:


IS
CR
EM

5
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

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CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Tabela 1: Outras fontes de riscos e oportunidades. Fonte: O autor.

94
Necessidades e Expectativas das Algumas das partes interessadas relevantes

63
Partes Interessadas identificadas pela organização podem

74
14
expressar necessidades e expectativas que, se

05
não atendidas, podem se converter em riscos
aos negócios da organização.

IA
Requisitos Legais e Outros Requisitos legais podem ser fontes de riscos

O
NT
para o negócio seja pela dificuldade da

MO
organização em atendê-los, pela falta de
infraestrutura ou a necessidade de

A
AN
investimentos vultosos, ou ainda pela
alteração constante da legislação aplicável.
NT

Riscos associados à possibilidade de


SA

autuações dos órgãos de controle ou prejuízo


E

à imagem da empresa, por exemplo, podem


AN

ser riscos associados ao negócio que têm sua


TI

origem nos requisitos legais. Por outro lado, ir


IS
CR

além dos requisitos legais pode impactar


positivamente a imagem da organização
M
ME

perante o público e seus clientes e pode ser


visto como uma oportunidade para o SGI.
AR

Nível de complexidade e criticidade A depender do nível de criticidade e


1C

dos produtos/serviços, aspectos complexidade dos produtos e serviços de uma


94

ambientais e perigos e riscos de SST. organização, o nível de impacto ambiental dos


63

aspectos que ela possui em seus processos ou


74

mesmo dos perigos intrínsecos às suas


14

atividades, aliados à falta de recursos, baixo


05

nível tecnológico ou déficit de competência


A

dos seus colaboradores, um risco ao negócio


OI

pode se configurar, pelo nível de exigência e


NT

excelência exigido pelo mercado, pela alta


MO

carga poluidora ou pela exposição dos


NA

trabalhadores a condições extremas.


Condições Ambientais Escassez de recursos naturais, clima, umidade
TA

(ou falta dela), condições do solo e do ar,


N
SA

características físico-química da água


disponível, entre outras condições podem
NE

gerar riscos de nível estratégico para o


A
TI

desempenho global da organização.


IS
CR
EM

6
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
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TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Propensão a emergências, Uso e armazenamento de substâncias

94
incidentes e não conformidades inflamáveis ou explosivas, materiais

63
agressivos ao meio ambiente ou às pessoas,

74
produtos perecíveis ou de difícil manuseio e

14
transporte podem trazer riscos que afetarão,

05
se não forem bem gerenciados, os negócios

IA
da organização.

O
Novas tecnologias Novas práticas, métodos, ferramentas,

NT
equipamentos, sistemas de informação etc.,

MO
que podem ser buscados pela organização

A
para o incremento de suas capacidades
AN
produtivas, melhoria na gestão de seus
NT
aspectos ambientais ou a mitigação de um
SA

risco de SST.
Subsídios e parcerias O aproveitamento de subsídios
E
AN

governamentais ou investimentos de
TI

parceiros estrangeiros e o estabelecimento de


IS

acordos com associações e universidades


CR

podem ser oportunidades de crescimento de


M

um Sistema de Gestão Integrado.


ME

A análise destes riscos e oportunidades estratégicos é uma exigência normativa, mas


AR

nenhuma das normas define uma metodologia específica para abordagem, que pode
1C

ser qualitativa ou quantitativa, conforme a necessidade da organização.


94

2.1 Como abordar?


63
74

As normas não exigem nenhuma ferramenta de gestão de riscos para abordar esta
14

cláusula, mas a organização, se assim desejar, pode buscar modelos de gestão que
05

facilitem a maneira como ela gerenciará estes riscos e oportunidades (a ISO 31000, por
A

exemplo, traz requisitos para um Sistema de Gestão de Riscos, que pode auxiliar as
OI
NT

organizações nesta tarefa).


MO

Após identificar os riscos e oportunidades estratégicos, a organização deverá


NA

determinar uma forma de abordá-los. A abordagem pode variar de acordo com cada um
destes riscos e oportunidades, e as ações posteriores devem ser definidas pela Alta
TA

Direção. Dentre as várias ações possíveis, como eliminar a fonte de risco, mitigá-lo ou
N
SA

monitorá-lo, assumir algum risco para perseguir uma oportunidade pode ser, também,
NE

uma iniciativa válida.


A
TI
IS
CR
EM

7
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
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TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Figura 2: Etapas do gerenciamento de riscos –– Fonte: ISO 31000

94
63
74
Estabelecimento do

14
Contexto

05
IA
Identificação dos riscos

O
NT
MO
Comunicação e Consulta Análise dos riscos Monitoramento e
análise crítica dos riscos

A
AN
NT
Avaliação dos riscos
SA
E
AN

Tratamento dos riscos


TI
IS
CR
M

O processo de avaliação de riscos se dá pelas etapas:


ME

 Identificação dos riscos: é o levantamento de um conjunto de riscos devem ser


AR

identificados, o objetivo é gerar uma lista abrangente de riscos que possam


1C

criar, aumentar, evitar, reduzir, acelerar ou atrasar a realização dos objetivos;


94

 Análise dos riscos: a análise de riscos pode ser realizada com diversos graus de
63

detalhe, dependendo do risco, da finalidade da análise e das informações,


74
14

dados e recursos disponíveis. Dependendo da circunstância, a análise pode ser


05

qualitativa, parcialmente quantitativa, totalmente quantitativa ou uma


combinação destas;
A
OI

 Avaliação dos riscos: envolve comparar o nível de risco encontrado durante o


NT

processo de análise com os critérios de risco estabelecidos quando o contexto


MO

foi considerado, com o objetivo de priorizar quais serão tratados.


NA

Nenhum procedimento documentado é necessário para definir a metodologia de


TA

identificação e avaliação de riscos, mas o resultado desta análise deve ser documentado.
N

Normalmente, uma tabela ou uma matriz para controlar estes riscos e oportunidades é
SA

suficiente para este gerenciamento.


ANE

As ações que serão tomadas para, efetivamente, mitigar riscos e buscar oportunidades
TI

devem ser definidas pela organização, posteriormente.


IS
CR
EM

8
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
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CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
3 6.1.2 ASPECTOS AMBIENTAIS2

94
63
Se na cláusula 6.1.1 as normas requerem a identificação dos riscos e oportunidades em

74
níveis estratégicos, a visão da cláusula 6.1.2, na ISO 14001, é operacional. As interações

14
das atividades da organização com o meio ambiente, ou seja, seus aspectos ambientais,

05
devem ser identificados e avaliados, com o intuito de cumprir um dos compromissos

IA
firmados na Política Integrada: a proteção do meio ambiente.

O
NT
Figura 3: Diferença de entre as cláusulas 6.1.1 e 6.1.2. Fonte: O autor.

MO
A
6.1.1 - Riscos e Oportunidades
AN
(foco estratégico)
NT
SA
E
AN

6.1.2 - Aspectos Ambientais


TI

(foco operacional)
IS
CR
M

A primeira coisa a ser levada em consideração no momento de identificar os aspectos e


ME

impactos ambientais é que todos os aspectos ambientais que se relacionam com as


AR

atividades, produtos e serviços da organização devem ser levantados, sob uma


1C

perspectiva de ciclo de vida.


94
63

Na prática, o que a organização deve fazer, é estender seu olhar para além dos processos
74

controlados por ela e considerar aquilo que vem antes e aquilo que acontece depois da
14

ação de seus processos. Um olhar sob a perspectiva do ciclo de vida compreende


05

identificar os aspectos ambientais que estão sob controle direto da organização, ou seja,
A

oriundos dos produtos, serviços, atividades e processos que ela mesma opera e aqueles
OI

que estão sob seu controle indireto ou, melhor dizendo, aqueles aspectos ambientais
NT

sobre os quais a organização pode somente exercer influência.


MO

Os aspectos ambientais influenciados pela organização estão relacionados,


NA

normalmente, à atuação de fornecedores e clientes. No caso dos fornecedores, a


N TA
SA

2
Requisitos para “aspectos ambientais” são exclusivos da ISO 14001. Pode-se fazer um paralelo desta
NE

cláusula com a de mesma numeração na ISO 45001, sob o ponto de vista de que ambas abordam
A

questões operacionais da organização, sendo que o foco da ISO 14001 está nas questões ambientais
TI

enquanto o foco da ISO 45001 vai para temas de SST. A cláusula 6.1.2 da ISO 9001 tem outra natureza e
IS

não deve ser entendida como correspondente desta, em um Sistema de Gestão Integrado.
CR
EM

9
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
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CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
organização deve identificar os aspectos relacionados aos produtos ou serviços que

94
consome, mas que são de responsabilidade dos seus fornecedores e sobre cujos

63
aspectos ambientais ela não pode exercer controle direto, mas pode, por sua condição

74
de cliente, exigir de seu fornecedor que atenda a alguns requisitos ambientais,

14
influenciando, assim, sua cadeia de fornecimento. Para os clientes, normalmente, o

05
poder de influência é menor e, muitas vezes, se exerce apenas em uma sugestão de

IA
como o cliente pode utilizar e descartar os produtos de maneira ambientalmente

O
NT
responsável.

MO
3.1 Aspectos ambientais e sua significância

A
AN
Os aspectos ambientais identificados podem variar a depender do tipo de organização,
NT
dos produtos e serviços que opera, do nível de tecnologia que têm à sua disposição e de
SA

diversos outros fatores.


E
AN

Figura 4: Tipos de Aspectos Ambientais. Fonte: O autor.


TI
IS
CR

Emissão de
M

poluente
ME

atmosférico
AR
1C

Consumo de
94

Descarga de
recursos
efluente
63

naturais
74

Aspectos
14

Ambientais
05
A
OI
NT

Emissão de
energia que
MO

impacte a Geração de
vizinhança resíduo sólido
(calor, ruído,
NA

vibração)
N TA
SA

Para além da identificação dos aspectos ambientais de controle direto e dos controles
sobre os quais a organização pode exercer influência, a norma lembra de algumas
NE

situações que também geram aspectos ambientais e que não devem ser negligenciadas
A
TI

durante a avaliação.
IS
CR
EM

10
RM
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AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Figura 5: Outras atividades para as quais deve-se identificar os aspectos e impactos ambientais. Fonte:

94
O autor.

63
74
Situações Normais

14
05
•Aspectos relacionados com a operação normal da organização. Aqueles associados à
organização recebendo insumos, produzindo, prestando serviços, expedindo, vendendo,

IA
conforme seu cotidiano.

O
NT
Situações Anormais

MO
•São aqueles aspectos associados às atividades que não fazem parte da operação normal, do dia
a dia da organização, mas que são necessárias para que a organização continue operando e

A
AN
executando suas atividades. Ex: Parada para manutenção, uma atividade de setup de máquina,
as atividades de limpeza, etc.
NT
SA

Emergências
E

•Aspectos associados às possíveis situações de emergência que a organização poderá enfrentar,


AN

tais como a emissão de fumaça e geração de cinzas em um incêndio, o vazamento de produto


TI

químico armazenado no almoxarifado, etc.


IS

Mudanças
CR
M

•Sempre que houver uma mudança que possa trazer novos aspectos ambientais ou, de alguma
ME

maneira, modificar os aspectos ambientais existentes, esta deve ser avaliada e os aspectos
ambientais associados a ela considerados pela organização. Ex: comissionamento ou
AR

descomissionamentro de uma área, novo layout, troca de matéria prima, alteração de um


1C

processo, etc.
94
63

Após a identificação de todos os aspectos ambientais, levando em consideração todas


74

as premissas descritas acima, a organização deve, então, determinar um critério para


14

classificar estes aspectos com relação à sua significância.


05

Novamente, a metodologia a ser utilizada fica a critério da organização. Mas, seja qual
A
OI

for, deve ser suficientemente criteriosa para que, levando em conta os impactos
NT

ambientais associados, possa definir a significância com maior precisão.


MO

3.2 Informação documentada


NA

Em termos de documentação, a norma exige que três informações estejam


TA

documentadas: os aspectos e impactos ambientais, os critérios definidos para a


N
SA

determinação da significância e uma indicação, dentre os aspectos ambientais, quais são


NE

os significativos.
A
TI
IS
CR
EM

11
RM
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AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Para o levantamento dos aspectos ambientais, normalmente uma planilha que

94
concentre estas informações (geralmente dividida por área ou processo) é documento

63
suficiente para a gestão, lembrando que aspectos ambientais semelhantes podem ser

74
agrupados e abordados de uma só vez. Um exemplo é a geração de efluentes sanitários

14
em uma organização que possui mais de uma unidade, com diversas instalações. Uma

05
vez que a frequência de utilização é aproximadamente a mesma e que o volume de

IA
efluentes gerados em média se equivale, já que a cada acionamento de descarga a

O
NT
mesma quantidade de água é liberada, este aspecto pode ser identificado uma única

MO
vez, considerando todos os sanitários.

A
Nesta mesma planilha, com base nas premissas adotadas para a avaliação dos aspectos
AN
ambientais, uma indicação pode ser feita para esclarecer quais destes são significativos
NT
em relação aos demais.
SA

Sobre os critérios para a determinação da significância, estes podem estar descritos na


E
AN

própria planilha ou pode-se criar um procedimento que descreva essa sistemática com
TI

detalhes.
IS
CR

3.3 Como abordar?


M

Para realizar o levantamento dos aspectos ambientais é necessário que se faça uma
ME

avaliação criteriosa das atividades, processos, produtos e serviços da organização,


AR

considerando as entradas, saídas, resíduos, subprodutos, usos e consumos etc., além


1C

das atividades anormais e aspectos de possíveis emergências, e documentá-los.


94
63

Para a definição dos critérios para determinação da significância, pode ser adotada uma
74

metodologia baseada na gestão de riscos que leva em consideração dois fatores


14

principais: a frequência em que aquele aspecto ambiental ocorre e a severidade deste


05

ao ocorrer (ou seja, uma quantificação de seu impacto ambiental).


A
OI

Tabela 2: Critérios para avaliação de frequência. Fonte: Bureau Veritas.


NT
MO
NA
N TA
SA
ANE
TI
IS
CR
EM

12
RM
CA
N
A
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
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Planejamento

M
ME
AR
1C
Tabela 3: Critérios para avaliação de severidade. Fonte: Bureau Veritas.

94
63
74
14
05
OIA
NT
MO
Uma vez definidos os critérios e classificados os aspectos ambientais com relação à sua

A
frequência e severidade, define-se, por meio do produto das variáveis, a significância do
AN
aspecto. Para esta situação, os resultados poderiam variar entre 1 (baixa frequência e
NT
baixa severidade) e 9 (frequência e severidade altas). Para efeitos de significância
SA

poderíamos assumir, por exemplo, que qualquer produto maior que 4 seria considerado
E

significativo.
AN
TI

Tomemos como exemplo dois aspectos ambientais identificados em uma empresa


IS

transportadora: o consumo de papel nas atividades administrativas e a emissão fumaça


CR

pela frota de caminhões.


M
ME

Se tomarmos o critério exposto acima, poderíamos classificar que a emissão de fumaça


AR

é sim um aspecto significativo, afinal ocorre todos os dias (frequência = 3) e seu impacto
1C

é severo, uma vez que a emissão se estende por todos os locais onde o caminhão
transita (severidade = 3), tendo como resultado o grau máximo de 9.
94
63

Já o consumo de papel, ainda que ocorra todos os dias (frequência = 3), tem um impacto
74

mínimo considerando o volume de papéis utilizados (severidade = 1), resultando em


14

produto 3 e, portanto, não significativo.


05
A
OI

Tabela 4: Avaliação de significância de aspectos ambientais. Fonte: Adaptado de Bureau Veritas.


NT
MO
NA
NTA
SA
ANE
TI
IS
CR
EM

13
RM
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NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Além do próprio critério de frequência e severidade definido, outros fatores podem ser

94
utilizados como balizadores para a avaliação de significância:

63

74
Legislação: Caso haja um requisito legal relacionado àquele aspecto, ele pode

14
ser considerado significativo, uma vez que seu não atendimento geraria um

05
risco à organização e iria de encontro ao compromisso firmado pela Política

IA
Integrada.

O
NT
 Partes Interessadas: Há alguma parte interessada relevante para quem este

MO
aspecto é especialmente importante? Há demanda de alguma parte

A
interessada com relação a este tema? Se sim, este aspecto poderia ser
AN
considerado significativo pela organização ainda que sua frequência e
NT

severidade não sejam tão elevados.


SA

 Riscos ao negócio: Este aspecto ambiental está associado a algum risco do


E
AN

negócio identificado no contexto ou coloca a organização em risco? No caso da


transportadora que tomamos como exemplo, muitos clientes hoje em dia
TI
IS

avaliam a fumaça emitida pelos caminhões de fornecedores (normalmente com


CR

o uso de um opacímetro ou uma avaliação qualitativa por meio da Escala de


M

Ringelmann). Um caminhão com motor desregulado poderia ser reprovado


ME

nestes testes e ter uma entrega rejeitada pelo cliente, o que afetaria
AR

diretamente o negócio daquela organização.


1C
94

4 6.1.2 A IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SST3


63
74

Para tratarmos destes temas, é necessário rememorarmos alguns conceitos


14

fundamentais em SST:
05
A

Perigo
OI
NT

fonte com potencial para causar lesão e


MO

doenças.
NA
N TA
SA

3
Requisitos para “identificação de perigos e avaliação de riscos de SST” são exclusivos da ISO 45001.
Pode-se fazer um paralelo desta cláusula com a de mesma numeração na ISO 14001, sob o ponto de
NE

vista de que ambas abordam questões operacionais da organização, sendo que o foco da ISO 14001 está
A

nas questões ambientais enquanto o foco da ISO 45001 vai para temas de SST. A cláusula 6.1.2 da ISO
TI

9001 tem outra natureza e não deve ser entendida como correspondente desta, em um Sistema de
IS

Gestão Integrado.
CR
EM

14
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
(ISO 45001:2018; item 3.19 p. 12)

94
Exemplos incluem: trabalho em altura, exposição a produtos químicos, exposição a

63
74
ruído, atividades repetitivas, dentre outros

14
Risco de SST

05
IA
combinação da probabilidade de ocorrência

O
NT
de um evento perigoso ou exposição perigosa

MO
relacionados ao trabalho e da gravidade da
lesão e doença que pode ser causada pelo

A
AN
evento ou exposição.
NT

(ISO 45001:2018; item 3.19 p. 13)


SA
E

Ao contrário dos riscos descritos na cláusula 6.1.1, estratégicos, os riscos de SST são
AN

somente aqueles operacionais, referentes às atividades que a organização executa.


TI
IS

Local de trabalho
CR
M

local sob o controle da organização onde uma


ME

pessoa precisa estar ou ir para fins de


AR

trabalho.
1C

(ISO 45001:2018; item 3.6 p. 10)


94
63

Exemplos de locais de trabalho: áreas administrativas e produtivas da organização, local


74

onde o serviço é prestado em um cliente, vias de trânsito no caso de atividades de


14

transporte etc.
05

Basicamente, o levantamento de perigos e riscos SST tem por base as seguintes etapas:
A
OI
NT
MO
NA
NTA
SA
ANE
TI
IS
CR
EM

15
RM
CA
N
A
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Figura 6: Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos de SST. Autora: Carolina de

94
Carvalho

63
74
14
05
O IA
Identificação dos Definição da Aplicação da
perigos metodologia de metodologia de

NT
• Considerar os processos avaliação de riscos SST avaliação de riscos SST
realizados pela organização Proposição de ações
Identificação dos riscos

MO
• Deve ser padrão e mantida • Aplicada considerando os
como informação perigos identificados para cada para controlar os riscos
documentada atividade significativos
significativos

A
AN
NT
SA
E
AN
TI
IS

4.1 Identificação de Perigos


CR

Inicialmente, para a identificação dos perigos envolvidos na organização é preciso


M

conhecer os seus processos, uma vez que os perigos estarão associados a eles, no que
ME

diz respeito a:
AR

 Onde são realizados


1C

 Quais pessoas os realizam


94

 Quais equipamentos e ferramentas são utilizados


63


74

Se existem substâncias químicas aplicadas nestas atividades


14

 Frequência da atividade
05

No levantamento dos perigos deverão ser consideradas todas as atividades que estão
A
OI

sob controle da organização, sejam as realizadas por empregados ou contratados, no


NT

local da empresa ou fora dela.


MO

Além disso, o levantamento de perigos precisa ser contínuo e atualizado, considerando


NA

as mudanças ocorridas na organização e seu histórico de incidentes.


TA

Durante o levantamento de perigos, como já discutido no módulo anterior, a norma


N
SA

prevê a participação dos trabalhadores, o que ajudará a identificar situações que


envolvam:
ANE

 A forma que a atividade é executada, podendo possibilitar a identificação de


TI
IS

situações não ergonômicas, ou estressantes;


CR
EM

16
RM
CA
N
A
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
 Se são atividades rotineiras (são as atividades do dia a dia, ou seja, as rotinas

94
diárias que cada tipo de negócio apresenta) ou não rotineiras (manutenção,

63
setup, limpeza, paradas e retomadas etc.);

74
 Situações com potenciais emergências;

14
05
O levantamento de perigos pode ser realizado através da avaliação das atividades, por

IA
meio, por exemplo, de uma APR (Análise Preliminar de Risco) e de PTs (Permissões de

O
Trabalho). A metodologia deve ser estabelecida pela organização, considerando o

NT
contexto dos seus processos.

MO
A
4.2 Como abordar?
AN
Após a identificação dos perigos relacionados às atividades da organização, o próximo
NT

passo é realizar a avaliação dos riscos de SST, e, para isso, é necessária a definição de
SA

uma metodologia padrão a ser aplicada na organização, com o objetivo de se ter o


E

mesmo conceito e o mesmo critério difundidos nas áreas.


AN
TI

A metodologia definida pela organização precisa estar alinhada à complexidade dos seus
IS

processos, e deve ser mantida como informação documentada, podendo ser revisada
CR

caso necessário. Essa metodologia deve ser aplicada a todos aos perigos levantados, e
M
ME

normalmente, considera a probabilidade da ocorrência da ocorrência do evento


perigoso e a severidade da lesão ou doença que pode vir a ocorrer no caso de exposição
AR

ao evento perigoso.
1C
94

Diante disso, temos que o risco de SST será sempre um valor, podendo ser qualitativo
63

(quando não é possível mensurar o agente em relação a exposição do trabalhador ao


74

perigo, como por exemplo: queda de escadas, explosões, etc.) ou quantitativo (quando
14

é possível mensurar o agente em relação a exposição do trabalhador ao perigo, como


05

por exemplo: solventes, ruído, radiação, etc.). O valor do risco de SST deve ser
A

comparado com um valor considerado aceitável pela organização (limite de aceitação),


OI

com o objetivo de se priorizar as tomadas de ação, focando naqueles riscos de SST que
NT

possuírem maior significância.


MO

Abaixo trazemos um exemplo de metodologia a ser aplicada na avaliação de risco de


NA

SST:
N TA
SA
ANE
TI
IS
CR
EM

17
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Tabela 5: Matriz de classificação de riscos de SST. Fonte: os autores

94
63
74
14
05
OIA
NT
MO
A
AN
NT
SA

Tabela 6: Classificação de probabilidades. Fonte: os autores


E
AN
TI
IS
CR
M
ME
AR
1C
94
63
74
14
05

Figura 7: Classificação de severidades. Fonte: os autores


A
OI
NT
MO
NA
TA
N
SA
ANE
TI
IS
CR
EM

18
RM
CA
N
A
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Para a aplicação da metodologia de avaliação de riscos, a ISO 45001 exige que sejam

94
considerados os controles existentes na organização.

63
74
A seguir se desenha o fluxo que demonstra o processo de identificação de perigos e

14
avaliação de riscos SST

05
IA
Figura 8: Fluxo de identificação de perigos e avaliação de riscos de SST. Fonte: os autores

O
NT
MO
A
AN
NT
SA
E
AN
TI
IS
CR
M
ME

Note que, no fluxo, a primeira avaliação do risco de SST refere-se ao risco inicial, em que
AR

não são considerados os controles operacionais existentes. No segundo momento, a


1C

avaliação do risco de SST já considera a implantação dos controles, sendo considerado


94

como risco residual.


63

A organização pode fazer a avaliação do risco de SST envolvendo os dois estágios,


74
14

considerando o risco inicial (sem os controles existentes), e depois do risco residual


05

(considerando os controles), ainda que a norma exija apenas a avaliação dos riscos
residuais, levando em consideração a eficácia dos controles existentes.
A
OI
NT

4.2.1 Exemplo:
MO

Considere uma atividade de inspeção do telhado da fábrica (3,5 metros de altura)


realizada pela equipe de manutenção, com frequência semestral, como na figura a
NA

seguir:
NTA
SA
ANE
TI
IS
CR
EM

19
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Figura 9: Realização de trabalho em altura. Fonte: Getty Images.

94
63
74
14
05
OIA
NT
MO

A
Perigo identificado: Exposição ao trabalho em altura
 AN
Controles existentes: Equipamento com guarda corpo e EPI (Cinto de
NT
segurança com talabarte e trava quedas).
SA

 Probabilidade: Baixa, visto que a inspeção é semestral e existe o guarda corpo


E

da plataforma elevatória, porém na inexistência do guarda corpo a


AN

probabilidade seria média.


TI


IS

Severidade: Considerando que estão implantados controles operacionais, a


CR

severidade seria 2, pois em caso de queda a lesão poderia ser grave. Caso não
M

existissem os controles implantados (EPIs), a severidade seria 3, já que em caso


ME

de queda poderia ocorrer uma fatalidade.


AR

 Risco de SST:
1C

o Não considerando os controles implantados (Risco Inicial) – Risco


Substancial
94
63

o Considerando os controles implantados (Risco Residual) – Risco


74

Tolerável
14
05

4.3 Avaliação de oportunidades de SST e outras oportunidades para o sistema de


gestão da SST:
A
OI

Uma oportunidade de SST está relacionada a situações que podem melhorar o


NT

desempenho do sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho.


MO

As oportunidades de SST podem estar ligadas à melhoria de sistemáticas, ou até mesmo


NA

na tomada de ações sobre riscos de SST que não são mais significativos.
N TA

Exemplos de melhorias em sistemáticas:


SA


NE

Realização de rondas de SST por parte dos trabalhadores;



A

Criação de regras que salvam vidas;


TI
IS
CR
EM

20
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
 Definição de sistemáticas de permissão de trabalho, aplicadas antes da

94
realização das atividades;

63
 Implantação de programas comportamentais, como de observações de

74
atividades para identificação de perigos;

14

05
Implantação de grupos para análise e avaliação de incidentes.

IA
4.4 Aspectos ambientais x Perigos e riscos de SST

O
NT
É importante não fazermos confusão quando, em um Sistema de Gestão Integrado,

MO
abordarmos as cláusulas 6.1.2 da ISO 14001 e da ISO 45001.

A
Por conta da numeração, que é a mesma, uma primeira análise pode nos levar a pensar
AN
que ambas as normas tratam do mesmo assunto e abordam seus requisitos da mesma
NT

forma.
SA
E

De fato, há uma certa proximidade entre elas no que diz respeito ao abandono de temas
AN

estratégicos para adotarem uma abordagem operacional. Tanto na identificação dos


TI

aspectos ambientais quanto no levantamento de perigos e na avaliação de riscos de SST


IS
CR

estamos olhando para as operações da organização e buscando, nessas operações,


aquilo que impacta o meio ambiente e a saúde e segurança dos trabalhadores.
M
ME

Mas, ao final, é necessário entender que, ainda que mirem nos processos operacionais
AR

(que também incluem as atividades dos processos administrativos), cada norma aborda
1C

uma análise e as ações que lhes cabem de maneira diferente.


94

Enquanto a ISO 14001 busca uma avaliação dos aspectos ambientais e, de maneira
63

direta, a avaliação de sua significância (risco puro), a ISO 45001 espera que os controles
74
14

existentes sejam levados em consideração na avaliação de riscos de SST (risco residual).


05

Também, a norma de SST determina que os critérios para a avaliação dos riscos de SST
sejam o produto “probabilidade x severidade”, enquanto a norma de gestão ambiental
A
OI

não coloca nenhuma restrição para a avaliação de significância de seus aspectos,


NT

podendo a organização usar metodologia similar à de SST ou se valer de outra, que


MO

melhor atenda às suas características ambientais.


NA

Há espaços para integração destes dois temas ao criar um procedimento só para tratar
TA

de aspectos ambientais e perigos e riscos de SST, ou ao se estabelecer um registro


N

comum onde aspectos e perigos das atividades sejam levantados, mas é essencial
SA

entender que esses levantamentos são diferentes e se direcionam a propósitos


NE

distintos, devendo ser tratados cada um à sua maneira no Sistema de Gestão Integrado.
A
TI
IS
CR
EM

21
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
5 6.1.3 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS4

94
63
Como discutido anteriormente, um dos compromissos da Política Integrada é o de

74
atender aos requisitos legais e outros aplicáveis às suas atividades. Para que seja

14
possível atendê-los, entretanto, é necessário identificá-los. É disso que a cláusula 6.1.3

05
trata.

IA
O
As normas esperam que a organização possa identificar e ter acesso aos requisitos legais

NT
que se aplicam a ela de maneira que tenha conhecimento do que deve ser atendido para

MO
se estar em conformidade com a legislação vigente.

A
Esse levantamento não deve omitir nenhuma lei ou obrigação a que a organização esteja
sujeita, em nenhum âmbito. AN
NT
SA

Figura 10: Esferas de atuação da legislação. Fonte: O autor.


E
AN
1 C Aplicável

TI
IS
CR

Federal
M
ME

Estadual
AR
Legislação
94

Municipal
63
74
14
05

No caso de meio ambiente, a legislação federal, normalmente expressa por resoluções


A
OI

do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), órgão ligado ao Ministério do Meio


NT

Ambiente, ou por legislações de cunho mais abrangente como a lei 12.305/2010 -


MO

Política Nacional de Resíduos Sólidos - tem aplicação mais geral, com efeitos em todo o
NA

território nacional, enquanto que os estados têm suas próprias legislações, aplicáveis
N TA
SA
NE

4
Cláusula existente somente nas normas ISO 14001 e ISO 45001. Vimos nos módulos anteriores que,
A

também para a ISO 9001, há a necessidade de se compreender quais os requisitos legais que são
TI

aplicáveis às suas atividades. Isso, porém, é abordado pela norma na cláusula 8.2.2, que fala sobre a
IS

determinação dos requisitos para produtos e serviços.


CR
EM

22
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
naquela unidade federativa e que, em geral, possuem critérios mais rigorosos do que os

94
previstos na legislação federal.

63
74
Para SST, a maior parte das questões legais está descrita nas Normas Regulamentadoras

14
(NRs), hoje vinculadas à Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, de alcance

05
federal.

IA
Mesmo que haja legislações de esferas diferentes tratando de temas semelhantes, é

O
NT
necessário que as organizações façam um levantamento completo e não negligenciem

MO
nenhuma das legislações aplicáveis mesmo que haja outra que se sobreponha a ela ou
que seja mais restritiva.

A
AN
Já sobre os “outros” requisitos citados pelas normas, eles representam todos aqueles
NT
requisitos que não são legais, mas que, por qualquer motivo, a organização assumiu um
SA

compromisso de atender. Estes podem ser:


E
AN

 Requisitos assumidos pela organização como condições para obtenção de


TI

aprovações do órgão ambiental ou da Secretaria de Trabalho, como


IS

condicionantes ou exigências técnicas de licenças ambientais, ou termos para


CR

aceite de um TAC, o Termo de Ajustamento de Conduta;


M

 Requisitos de desempenho ambiental ou de SST assumidos com um cliente, por


ME

meio, por exemplo, da assinatura de um contrato de prestação de serviços;


AR

 Requisitos de comprometimento ambiental ou de SST de uma filial com a sua


1C

matriz;
94

 Acordos com partes interessadas, tais como a vizinhança, ONGs, sindicatos,


63

entre outros.
74
14

5.1 Como abordar?


05

A organização deve possuir uma metodologia para que possa acessar todos os requisitos
A
OI

legais que lhe couberem e que esteja apta a associá-los aos seus aspectos ambientais e
NT

perigos, para entender onde cada um deles se aplica, além de um controle constante de
MO

atualizações.
NA

Isso normalmente é feito de duas maneiras: ou por uma equipe própria (da qual poderia
TA

participar a área jurídica, por exemplo) ou por uma empresa especializada.


N
SA

Quando há uma equipe própria para realizar o levantamento dos requisitos legais, a
NE

organização necessita estabelecer um formato de registro que permita documentar


A

todos os requisitos legais aplicáveis (normalmente uma planilha), além de garantir que
TI

a equipe responsável consulte, com frequência, os meios de divulgação oficiais (Diário


IS
CR
EM

23
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
Oficial, site do órgão ambiental, página da Secretaria de Trabalho, etc.) para que

94
nenhuma atualização ou alteração legal seja ignorada.

63
74
Nos casos em que esta atividade é terceirizada, uma empresa especializada faz este

14
levantamento e disponibiliza à organização um portal na internet, onde é possível

05
verificar os requisitos legais que lhe são aplicáveis.

IA
Seja por qualquer dos dois caminhos, os resultados do levantamento dos requisitos

O
NT
legais devem estar documentados pela organização.

MO
A
6 6.1.4 PLANEJAMENTO DE AÇÕES5
AN
NT
Para abordar os riscos e oportunidades organizacionais em nível estratégico, abordar os
SA

aspectos ambientais e os perigos e riscos de SST, ou mesmo definir o que é necessário


E

ser feito para que se cumpra com algum requisito legal, é necessário que se estabeleçam
AN

ações que agirão em todo o SGI, podendo abranger os níveis estratégico, tático e
TI

operacional. Esta cláusula estabelece requisitos para que tais ações sejam planejadas.
IS
CR

Figura 11: Abrangência dos planos de ação para ISO 14001 e ISO 45001. Fonte: O autor.
M
ME

Perigos e
Requisitos
AR

Riscos de SST
Legais e Outros
(6.1.2 - ISO
1C

(6.1.3)
45001)
94

Aspectos Oportunidades
63

Ambientais de SST
74

(6.1.2 - ISO (6.1.2.3 - ISO


14

14001) 45001)
05
A
OI
NT

Riscos e Planejamento
MO

Oportunidades Emergências
Estratégicos de Ações (8.2)
(6.1.1) (6.1.4)
NA
N TA
SA
ANE

5
Cláusula existente somente nas normas ISO 14001 e ISO 45001. A norma ISO 9001 vai tratar das ações
TI

para abordar riscos e oportunidades estratégicos na cláusula 6.1.2. Riscos e oportunidades operacionais
IS

não são abordados pela ISO 9001.


CR
EM

24
RM
CA
N
A
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
O objetivo da cláusula 6.1.4 é tratar da definição de planos de ação para abordar os

94
riscos estratégicos, a fim de mitigá-los, traçar quais serão os controles operacionais que

63
serão aplicados aos aspectos ambientais significativos e aos perigos e riscos

74
identificados e aqueles necessários para o atendimento aos requisitos legais.

14
05
6.1 Abordagem da ISO 9001

IA
A norma ISO 9001 não determina requisitos para que riscos e oportunidades

O
NT
operacionais sejam identificados e abordados (entretanto não há nenhum impedimento

MO
caso a organização deseje fazê-lo), limitando-se à exigência de que a organização
levante os riscos e oportunidades estratégicos. Sendo assim, as ações para abordar estes

A
AN
riscos e oportunidades estratégicos são exigidas na cláusula 6.1.2 da norma, fazendo
NT
referência direta à sua cláusula anterior, 6.1.1, onde os requisitos para a identificação
SA

de tais riscos e oportunidades são descritos.


E
AN

Figura 12: Abordagem de planos de ação para riscos e oportunidades estratégicos conforme a ISO
TI

9001. Fonte: O autor.


IS
CR
M
ME
AR

Identificação de Plano de ação para


1C

riscos e abordar riscos e


94

oportunidades oportunidades
63

estratégicos (6.1.1) estratégicos (6.1.2)


74
14
05
A
OI
NT

6.2 Como abordar?


MO

Baseado nas necessidades de abordagem de riscos e oportunidades estratégicos,


aspectos ambientais, perigos, riscos de SST, oportunidades de SST e requisitos legais e
NA

outros etc. a organização deve propor quais as ações serão tomadas.


N TA

A melhor forma de lidar com esta cláusula é estabelecer planos de ação formais (ainda
SA

que as normas não citem a obrigatoriedade de documentá-los) para abordar cada um


NE

destes temas. Para fazê-lo, pode-se utilizar a metodologia 5W2H1S:


A
TI
IS
CR
EM

25
RM
CA
N
A
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

EM
RM
CA
Figura 13: 5W2H1S. Fonte: O autor.

9 41
63
O que? Por que? Onde? Quando?

Where?
What?

05When
Why?

74
•O que vai ser •Justificativa do •Em que •Relacionado a

14
feito, qual ação porquê realizar locais/situações tempos de
será tomada aquela ação. que esta ação execução e

IA
(etapas da será adotada. prazos de

O
ação) conclusão

NT
MO
A
Quem? Como? AN
Quanto? Demonstre!
How?

Show Me!
Who?

AN Much?

NT
•Determinar •Como será •Determinar os •Como os
SA

responsáveis feito, com qual recursos resultados da


pela execução metodologia, necessários, ação serão
HowE

dos planos adotando quais sejam eles verificados.


critérios, etc. financeiros, Evidências da
TI

tempo, ação e
IS

pessoas, etc. indicadores


CR

utilizados.
M
ME
AR

7 6.2.1 OBJETIVOS DO SGI


1C

Uma parte central do direcionamento do Sistema de Gestão Integrado passa pela


94

definição de objetivos claros. Aquilo que se deseja alcançar com o SGI deve servir de
63
74

norte para que todos os envolvidos com o sistema estejam cientes do que se espera do
14

desempenho global da organização.


05

Objetivo
A
OI
NT

Resultado a ser alcançado


MO

NOTA 1 - Um objetivo pode ser estratégico,


NA

tático ou operacional.
TA

NOTA 2 - Objetivos podem se relacionar a


N
SA

diferentes disciplinas (como finanças, saúde e


NE

segurança, e metas ambientais) e podem se


A

referir a diferentes níveis (como estratégico,


TI
IS
CR
EM

26
RM
CA
AN
NT
SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
da organização, projeto, produto, serviço e

94
processo.

63
74
NOTA 3 - Um objetivo pode ser expresso de

14
outras formas, por exemplo, como um

05
resultado pretendido, um propósito, um

IA
critério operacional, como um objetivo da

O
NT
qualidade / ambiental / de SST, ou pelo uso de

MO
outras palavras com significado similar (por
exemplo, finalidade, meta ou alvo).

A
AN
(ABNT NBR ISO 9000:2015; item 3.7.1 - p.23)
NT
SA

(ABNT NBR ISO 14001:2015; item 3.2.5 - p.3)


E

(ISO 45001:2018; item 3.16 - p.12)


AN
TI

Um objetivo, então, é algo a ser alcançado, um patamar que a organização ainda não
IS

atingiu, um ponto ao qual ela deseja chegar e que represente uma melhoria em relação
CR

à sua situação atual. Um objetivo de simplesmente manter as coisas como estão não
M

pode ser considerado como um objetivo válido, pois a organização já atingiu aquele
ME

patamar e a manutenção daquela situação não configura nenhuma melhoria.


AR
1C

Objetivos associados ao atendimento de requisitos legais tampouco podem ser


admitidos, já que o simples atendimento da legislação aplicável é uma obrigação da
94

organização e não é uma busca por melhorias. No entanto, um objetivo de ser mais
63
74

restritivo que a legislação pode ser válido.


14

Em um Sistema de Gestão Integrado o que deve ser buscado são objetivos também
05

integrados, para levar a organização a um patamar que ela ainda não alcançou e que
A
OI

deseja atingir tanto em qualidade como em meio ambiente e SST (ainda que deva haver
NT

a busca por objetivos integrados, objetivos individualizados para qualidade, meio


MO

ambiente e SST são possíveis desde que haja uma avaliação das consequências destes
objetivos para os demais sistemas de gestão). É uma melhoria em seu desempenho que
NA

seja coerente com sua Política Integrada. A necessidade expressa de alinhamento com
TA

a política sugere que os Objetivos do SGI devam ser adequados para que os
N
SA

compromissos expressos naquele documento sejam cumpridos pela organização.


NE

Um objetivo será integrado quando seus efeitos tiverem consequências positivas e


A

levarem a melhorias nos três âmbitos do Sistema de Gestão Integrado, mesmo que
TI
IS

medido em metas individuais. A adoção de objetivos integrados tem a intenção de


CR
EM

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RM
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AN
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SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
TI
IS
CR
Planejamento

M
ME
AR
1C
facilitar a gestão da organização, que poderá focar seus esforços no atingimento de

94
objetivos específicos que terão reflexo em todo o SGI, ao invés de obrigá-la a gerenciar

63
um quadro com inúmeros objetivos que, por vezes, podem ser contraditórios entre si.

74
14
Para que um objetivo seja adequado para o Sistema de Gestão Integrado, as normas

05
colocam alguns requisitos a serem atendidos na construção deste objetivo. De maneira

IA
geral, um Objetivo do SGI será adequado atender à estrutura SMART.

O
NT
Figura 14: Estrutura SMART para objetivos. Fonte: O autor.

MO
A
Específico (Specific)
AN
S Os objetivos e suas metas devem ser claros e apontar especificamente o que se deseja melhorar.
NT
SA
E
AN

Mensurável (Measurable)

M
TI

As metas associadas aos objetivos devem ser passíveis de medição, preferencialmente, mesmo
IS

quie somente qualitativa.


CR
M
ME

Atingível (Attainable)

A
AR

Os objetivos são resultados a serem alcançados mas não devem ser utópicos ou representarem
metas inatingíveis. O bom senso deve prevalecer.
1C
94
63

Relevante (Relevant)

R
74

A norma diz que devem ser definidos objetivos nas funções e níveis relevantes da organização. A
14

definição de quais destes são relevantes é da Alta Direção. Não é necessário melhorar tudo ao
mesmo tempo.
05
A
OI

Temporal (Time-based)

T
NT

É importante e necessário que o fator tempo esteja presente na definição dos Objetivos
MO

Ambientais, tanto pela necessidade de se possuir um parâmetro de comparação para as metas


quanto para se definir um prazo para atingimento destes objetivos.
NA
TA

7.1 Como abordar?


N
SA

A Alta Direção deve determinar seus Objetivos do SGI, que sejam coerentes com sua
NE

Política Integrada seguindo a estrutura SMART. As normas determinam que os objetivos


A

devam estar documentados, normalmente em um documento derivado da Política


TI
IS

Integrada ou em um documento específico para eles.


CR
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28
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SA
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
AN
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IS
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Planejamento

M
ME
AR
1C
Figura 15: Exemplo de Objetivo Integrado. Fonte: Bureau Veritas.

94
63
Ampliar o rendimento de corte das chapas de aço em 25%, diminuindo a

74
quantidade de resíduos metálicos gerados em 10%, e restringindo o

14
recolhimento manual de refugos metálicos com pontas vivas para

05
apenas duas vezes por semana.

OIA
NT
8 6.2.2 PLANEJAMENTO DE AÇÕES PARA ALCANÇAR OS OBJETIVOS DO SGI

MO
A
Por fim, para que a organização possa alcançar seus objetivos, um plano de ação deve
AN
ser determinado. O uso da metodologia 5W2H1S demonstrada acima pode ser utilizada
NT
para a abordagem desta cláusula.
SA

É importante lembrar que o que se deseja é um plano para o atingimento dos objetivos
E
AN

e não um plano que responda a uma meta não alcançada. Estamos ainda no momento
TI

de planejamento, a etapa “P” do PDCA, e não no momento de tomada de ações


IS

corretivas.
CR
M
ME

9 6.3 PLANEJAMENTO DE MUDANÇAS6


AR

Para obter os benefícios associados aos riscos e oportunidades identificados, mudanças


1C

no sistema de gestão podem ser necessárias. Essas mudanças podem estar relacionadas
94

a qualquer aspecto de processo, entradas, recursos, fornecedores, pessoal, atividades,


63

controles, medições e saídas.


74
14

O mesmo se dá com mudanças administrativas ou mesmo organizacionais, por exemplo,


05

a aquisição de uma organização por outra. O planejamento, considerando os riscos e


A

oportunidades, desta aquisição deve considerar cuidadosamente o que é mais


OI

significativo decidir as ações subsequentes necessárias.


NT
MO

9.1 Como abordar?


NA

Para o planejamento de mudanças, a organização pode levar em consideração alguns


TA

itens, como por exemplo:


N
SA
ANE

6
Cláusula existente somente na norma ISO 9001. As demais normas tratam da gestão das mudanças no
TI

capítulo 8, de Operação. A gestão de mudanças na ISO 14001 está inserida entre os requisitos de 8.1 e
IS

na ISO 45001 existe uma cláusula específica para tratar deste tema, a 8.1.3.
CR
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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

E
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Planejamento

M
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1C
 Avaliação dos riscos envolvidos e potenciais consequências não planejadas;

94
 Descrição detalhada das mudanças que a organização pretende realizar;

63
 Planejamento da mudança em conjunto com os níveis da organização, para

74
14
levantamento de conhecimento organizacional.

05
 Documentação da mudança, que pode incluir processos, prazos,

IA
responsabilidades, recursos, informações pertinentes, entre outros (ainda que

O
não seja exigida informação documentada obrigatória);

NT
 Comunicação das mudanças às partes interessadas pertinentes da organização;

MO
 Análise da eficácia da mudança;

A
AN
Sempre que as mudanças no sistema de gestão são planejadas, a Alta Direção deve
NT
garantir que todo o pessoal esteja ciente de quaisquer mudanças que afetem seu
SA

processo e que o monitoramento subsequente seja realizado para garantir que as


E

mudanças no SGI sejam efetivamente implementadas.


AN
TI
IS

10 REFERÊNCIAS
CR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001:2015: Sistemas de


M
ME

gestão ambiental – Requisitos com orientações de uso. Rio de Janeiro, 2015.


AR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001:2015: Sistemas de


1C

gestão da qualidade — Requisitos. Rio de Janeiro, 2015.


94

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 45001 - Occupational


63
74

health and safety management systems — Requirements with guidance for use.
14

Genebra, 2018
05

DOMINGUES, EDUARDO. Gestão dos sistemas integrados: qualidade, meio ambiente,


A
OI

segurança e saúde no trabalho e responsabilidade social. Editora Senac São Paulo.


NT

São Paulo. 2019.


MO
NA
N TA
SA
ANE
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RM
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CR
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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

ME
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www.bvtreinamento.com.br
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