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Princípios Básicos Da Eletrofisiologia

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ÉRICA LUANA – MEDELETRO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ELETROFISIOLOGIA


SISTEMA DE CONDUÇÃO

Contração Cardíaca: direciona o fluxo de


sangue através da corrente elétrica, chamada
de ONDA DE DESPOLARIZAÇÃO, que se
origina no nodo sinusal (ou sinoatrial) e se
propaga por todo o coração

Esse sistema é constituído por:

 NODO SINUSAL (NSA)


 Feixes atriais intermodais
 Nodo atrioventricular
 Feixe de His
 Fibras de purkinje

Pode apresentar variações patológicas: vias


acessórias feixe de James, o feixe de Kent
e as fibras de Mahaim.

NODO S INUSAL (NSA):

LOCALIZAÇÃO: ATRIO DIREITO na região lateral da parede posterior (na junção com a veia cava superior)

FUNÇÃO: atua como marca-passo

 Apresenta a maior frequência de despolarização do tecido cardíaco normal


 Velocidade de condução do impulso dentro do NSA é mais lenta

FEIXES ATRIAIS INTER NODAIS:

FUNÇÃO: condução do impulso dentro dos átrios

FORMADO POR: feixe anterior, médio e posterior

 Feixe anterior (apresenta um ramo especializado de condução – feixe de Bachmann – que se dirige para o átrio
esquerdo

NODO ATRIOVENTRICULAR (NAV):

LOCALIZAÇÃO: próximo ao óstio do seio coronariano

FUNÇÃO: sincronia atrioventricular

 “Atrasar” um pouco a condução atrioventricular do estimulo para permitir que a contração atrial preceda a
contração ventricular, para um esvaziamento adequado do átrio durante a diástole
 “Filtra” o excesso de estímulos elétricos atriais
o Condução decremental: a medida que o estimulo alcança o NAV, ocorre uma queda progressiva da
eficácia da propagação através dele
 Ocorre quando a função de filtrar não está presente e causa arritmias
 Assume o papel do nodo sinusal se ele falhar
ÉRICA LUANA – MEDELETRO

SISTEMA HIS-PURKINJE (SHP):

LOCALIZAÇÃO: origina-se do NAV

FEIXE DE HIS: células longitudinais com bainha de colágeno que permite um aumento da velocidade de condução até
atingir seu pico nas fibras de Purkinje

 Ramo direito: até a base do musculo papilar anterior direito


 Ramo esquerdo: origina os hemifascículos Anterossuperior e Posteroinferior, que seguem para seus músculos
papilares
 Ramo direito + esquerdo caminham através do subendocárdio originam as fibras de Purkinje chegam
até os miócitos ventriculares

VIAS ACESSÓRIAS

 Comunicam diretamente os átrios com os ventrículos


 São como “atalhos” atrioventriculares evita a passagem do estimulo pelo NAV
 FEIXE DE JAMES: fibras de condução rápida comunicam o feixe intermodal posterior com o feixe de His
Formam um desvio do NAV
 FEIXE DE KENT: falha no isolamento do corpo fibroso forma uma de condução exclusiva de miócitos
comunica diretamente átrio com o ventrículo
Presente no átrio esquerdo (+ comum) ou direito
RN até os 6 meses de idade
 FIBRAS DE MAHAIM: comunica a parte mais inferior do NAV ou feixe de His com a parte superior do septo
interventricular formando um desvio precoce do sistema de condução intraventricular

POTENCIAL DE REPOUSO TRANSMEMBRANA

 Por ação inicial da bomba de Na+/K+ ATPase, há um gradiente de concentração (força difusional) "jogando" o
potássio para fora da célula, ao mesmo tempo em que existe um gradiente elétrico (força elétrica) que o atrai
de volta para dentro.
 Quando as forças elétricas e difusional forem iguais em módulo, ocorrerá um equilíbrio dinâmico. Nesse
instante, a diferença de potencial entre os meios interno e externo gira em torno de -65 a -90 mV: é o
chamado potencial de repouso; diz-se que a célula está "polarizada".

OBS.: a referência do potencial transmembrana é o meio intracelular potencial transmembrana negativo


significa que o intracelular está negativo (e o extracelular, por consequência, positivo).
ÉRICA LUANA – MEDELETRO

POTENCIAL DE AÇÃO

O potencial de ação das células cardíacas é didaticamente dividido em fases:

AUTOMATISMO (Célula de Resposta Lenta)

Fase 0 (Despolarização Lenta): entra Ca++;


Fase 2 (Repolarização Lenta): sai K+;
Fase 3 (Repolarização Final): sai K+;
Fase 4 ("Repouso Elétrico"): entram Ca++ e Na+.
OBS.: nas células de resposta lenta, não existe a fase 1.
g Estas células não costumam permanecer em um potencial de repouso

constante, pois logo em seguida, emendam uma nova despolarização


espontânea, devido a entrada lenta e contínua de Ca++ e um pouco também
de Na+ até que um influxo mais intenso de Ca++ cause uma nova
despolarização lenta.

CONDUÇÃO (Célula de Resposta Rápida):

Fase 0 (Despolarização Rápida): entra Na+;


Fase 1 (Repolarização Transitória): sai K+;
Fase 2 (Platô ou Repolarização Lenta): entra Ca++ e sai K+;
Fase 3 (Repolarização Final): sai K+;
Fase 4 (Repouso Elétrico): sai Na+ e entra K+ (bomba Na+/K+ ATPase).

CÁLCIO: principal íon do AUTOMATISMO

SÓDIO: principal íon da CONDUÇÃO ELÉTRICA

POTÁSSIO: principal íon da REPOLARIZAÇÃO

1) Despolarização atrial
2) Despolarização septal
3) Despolarização da parede livre do VE
4) Despolarização da parede basal
5) Repolarização ventricular
ÉRICA LUANA – MEDELETRO

CARDIOPAPERS – SISTEMA DE CONDUÇÃO


O ESTIMULO ELÉTRICO SURGE NO NÓ SINUSAL!

1. Como a despolarização dos átrios aparece no eletro? 4. E depois do nó AV?


g ONDA P g O estimulo chega no Feixe de His que se ramifica pelo

Septo Intraventricular
g Chega primeiro do lado esquerdo, pois o ramo

esquerdo do feixe de His é mais grosso

2. Depois da despolarização atrial, o que ocorre?


g Depois de estimular o átrio esquerdo e direito, o estimulo

chega ao nó atrioventricular (AV) 5. Depois do septo interventricular, o estimulo vai para


onde?
3. Qual a função do nó AV? g O vetor predominante é do VE, pois a parede dele é
g Impedir que os átrios e os ventrículos contraem-se
mais espessa
simultaneamente ais grosso
g É a repolarização atrial

G Não aparece no ECG – fica linha reta

6. Qual a última parte dos ventrículos que vai ser despolarizada? Região basal

EM RESUMO:
Despolarização dos átrios ONDA P
Repolarização dos átrios NÃO VEJO – linha reta
Despolarização dos ventrículos QRS
Repolarização dos ventrículos ONDA T
Onda T tem a mesma polaridade do: QRS

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