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ORGANIZAÇÃO GERAL DO SEMINÁRIO BEM-VIVER: CULTURA DE PROTEÇÃO
Ms. Carmem Lúcia Teixeira - Centro Cajueiro
Me. Luis Duarte Vieira – UEG e PPGECM/UPF
Ms. Rocheli Koralewski – PPGICH/UFFS e Rede Caminho de Esperança
Francisco Antônio Crisóstomo de Oliveira – Rede Caminho de Esperança
Ms. Vanildes Gonçalves dos Santos - UCB
Esp. Verônica Michelle Gonçalves – Rede Caminho de Esperança
DIAGRAMAÇÃO
João Víctor de Jesus Carvalho
ILUSTRAÇÕES DE CAPA
Lannder Cunha de Freitas
REALIZAÇÃO:
sumário
APRESENTAÇÃO 5
“SEXO É VIDA”: DIÁLOGOS SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE COM ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO 8
AGRESTE MERIDIONAL PERNAMBUCANO
Diogo Alexandre Silva
Juliana Guedes Pessoa
Jullyane Chagas Barboza Brasilino
“BRINQUEDO TEM GÊNERO?”: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA ESCOLA DO AGRESTE MERIDIONAL PERNAMBUCANO 10
Juliana Guedes Pessoa
Diogo Alexandre Silva
Jullyane Chagas Barboza Brasilino
IMPACTOS E EFEITOS DO PROJETO “GIRAR O MUNDO” PARA A CAMPANHA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO AOS 12
CICLOS DE VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES DA PASTORAL DA JUVENTUDE (PJ).
Verônica Michelle Gonçalves
Robson Da Silva Oliveira
A INTERSECCIONALIDADE NAS REFLEXÕES SOBRE AS OPRESSÕES VIVENCIADAS POR JOVENS DO SERTÃO DO PAJEÚ 17
Maria Marcia Da Silva
Roseane Amorim Da Silva
JUVENTUDES NEGRAS E EDUCAÇÃO: PERCEPÇÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE VIDA NO ENSINO MÉDIO 20
Jamile Godoy Da Silva
CULTURA POLÍTICA E DEMOCRACIA: plano de investigação para pesquisa sobre juventudes Brasil/Chile. 23
João Coelho
“QUERO TER MEU PRÓPRIO NEGÓCIO!”: DESAFIOS E EXPECTATIVAS DE JOVENS QUE BUSCAM EMPREENDER EM 28
CONTEXTO DE VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA
Érica Pontes Teodoro
ENERGIA HIDRELÉTRICA COMO FONTE RENOVÁVEL? COM A PALAVRA, JOVENS DE MUNICÍPIOS GAÚCHOS ATINGIDOS 35
PELA USINA HIDRELÉTRICA DE ITÁ
Rocheli Koralewski
Apresentação
D ando sequência à uma longa tradição, o CAJUEIRO - Centro de
Formação, Assessoria e Pesquisa em Juventude, o Observatório
Juventudes na Contemporaneidade e a Rede Caminho de Esperança
realizaram o Seminário Nacional Bem-Viver 2024: tecer uma cultura de
proteção, reunindo pessoas de diversos cantos e recantos do Brasil.
RESUMO: A publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ao final de 2018, exigiu
que as Secretarias de Estado da Educação revisassem seus currículos para adequação à
BNCC. Nesse movimento, a Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina mobilizou
professores da Rede Estadual de Ensino para a escrita do Currículo Base do Ensino Médio
do Território Catarinense, que foi organizado em seis cadernos. Considerando que toda
construção curricular é desafiadora e nem sempre garante os pressupostos da formação
integral, o presente estudo, mediante pesquisa bibliográfica, tem como objetivo analisar o
Caderno 2 do Currículo Base do Ensino Médio do Território Catarinense – Formação Geral
Básica para identificar a abordagem deste documento para as temáticas de relacionadas
a gênero. Justifica-se a temática desta pesquisa dada a relevância das discussões de
gênero para formação das pessoas, inclusive no processo da educação básica. A pesquisa
efetivada identificou que gênero é citado dezenove (19) vezes no referido documento. A
área de Ciências Humanas e Sociais aplicadas faz a maior abordagem deste importante
tema, como será apresentado. Destaca-se pelo exposto que as temáticas relacionadas à
gênero, precisam ser abordadas na Educação Básica e o Currículo abre espaço, de modo
formal, para essa abordagem nas Escolas de Educação Básica.
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RESUMO: O objetivo desta comunicação é expor como em uma ordem colonial, segundo Frantz
Fanon, o sujeito colonizado, não se integra voluntariamente como um participante ativo, mas é
inserido como um objeto desumanizado, destinado a ser negociado ou exterminado por essa
ordem. É nesta relação de dominação e objetificação que o pensador martinicano concentra
seus esforços para entender os processos de subjetivação dos colonizados. Para ele trata-se
de perceber que esta ordem é estruturada a partir da violenta dissolução dos laços sociais e
étnicos pré existentes do sujeito colonizado e então é colocado dentro da lógica de subjugação.
Confrontado com a desumanização imposta pelo colonizador, o sujeito colonizado é impelido a
uma reconfiguração sociocultural “não proposta, mas imposta, sob o peso de canhões e sabres”
(Fanon, 2021, p. 72), cuja política, estética e ética dominantes não lhe dizem respeito. Assim,
empregando várias estratégias esse processo de desumanização, dominação e escravidão utiliza
também o poder militar como meio de controle, o ódio direcionado aos colonizados e as táticas
de designá-los como selvagens, sem intelecto, uma raça primitiva que não atingiu o estágio de
desenvolver uma “comunidade cultural”, visando a construção social e subjetiva da hierarquia
cultural, religiosa e biológica. Os colonizadores assim retratam o povo colonizado como menos
humanos, seres inferiores em diversos aspectos sociais, quase animais ou monstros, justificando
assim sua dominação. Os recursos do país colonizado são explorados para beneficiar a metrópole,
alimentando todo o sistema de dominação construído pelo país colonizador, utilizando os povos
nativos, em processo colonizatório, como a força de trabalho que sustenta essa dominação. A
metrópole estabelece um controle político direto sobre o país colonizado, impondo suas leis e
instituições, desestruturando de forma política os povos colonizados. A cultura da metrópole é
frequentemente imposta ao povo colonizado, inferiorizando e precarizando a cultura local, com o
passar do tempo levando ao esquecimento, à perda de identidade e valores locais. A resistência do
povo colonizado é muitas vezes reprimida com brutal violência e opressão, para assim, manter o
controle sobre a população. Os colonizadores muitas vezes usam táticas para dividir a população
SUJEITO, COLONIALIDADE E RACISMO SEGUNDO FRANTZ FANON 19
local, enfraquecendo assim a resistência. Ao longo do tempo, as estruturas de dominação se
tornam internalizadas pela população colonizada, levando a uma perpetuação do sistema mesmo
após a independência formal.
RESUMO: Os debates entre Jacques Derrida e Édouard Glissant, Estados Unidos (1992),
França (1993) e Itália (2004) marcaram intercessões decisivas entre a desconstrução
derridiana a crioulização glissantiana. Apesar de caminhos, linguagens e perspectivas
diferentes, isso não impediu os encontros e compartilhamentos de problemas entre os
autores. Neste trabalho queremos além de escrever sobre a influência que o pensamento
de Derrida e Glissant exercem um sobre o outro, como podemos localizar de forma
explícita nos debates realizados entre eles, pretende-se também explorar como os dois
filósofos, mesmo com caminhos diferentes, tem intersecções, quiasmas e oferecem
um vasto instrumental para pensarmos alguns dos problemas da identidade, da raça e
da diáspora em condições pós-coloniais. Um dos caminhos para discorrermos sobre
essa mútua influência entre eles são as reflexões de Stuart Hall, sobretudo quando este
autor explicita e implicitamente trabalha com as noções de Derrida e Glissant. No texto
Da Diáspora (2003), por exemplo, Stuart Hall desenvolve um percurso de análises sobre a
noção de diáspora, mestiçagem e raça, pelo prisma da differance e a desconstrução. Em
Creolité and the Process of Creolization ( 2015) Hall leva a fundo a noção de crioulização de
Glissant para refletir o problema da relação entre identidade e colonialidade. A hipótese de
Stuart Hall é que tanto Derrida quanto Glissant querem sair do essencialismo da raça, da
identidade fixa, da determinação colonial da identidade do outro, sua violência intrínseca
para a construção da narrativa política da identidade presente na ideia de Nação, e os
sérios problemas que essas perspectivas podem produzir. Para Stuart Hall quando essas
determinações aparecem nas narrativas jurídico-políticas, institucionais, sociais, históricas,
e, também estatais, isto é, como colonialidade que ratifica identidades inventadas como
forma de reforço sistemático da Nação, do território e da identidade, está posto aí uma
reafirmação e reconstrução permanente de categorias e injunções sociopolíticas
coloniais. Assim, para o autor, retomar as intercessões entre desconstrução e crioulização,
A CONDIÇÃO PÓS-COLONIAL: ENTRE CRIOULIZAÇÃO E DESCONSTRUÇÃO 22
levando as mais profundas consequências dos aportes teóricos e quiasmas entre essas teorias,
nos permitiria reelaborar conceitos, vivencias e perspectivas em contextos que são atravessados
pela condição pós-colonial.
PALAVRAS-CHAVE: Édouard Glissant. Jacques Derrida. Stuart Hall. Diaspora. Raça. Identidade.
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RESUMO: O presente ensaio visa refletir sobre o conceito projeto de vida relacionando-o com
os de juventudes, identidade e reconhecimento em Charles Taylor e Nancy Fraser em vista de
poder adentrar em aspectos relevantes que tocam a identidade dos sujeitos em sociedades
contemporâneas complexas e multiculturais, caracterizadas, de forma acentuadas por intolerâncias
e preconceitos. Esses, por sua vez, podendo desencadear cada vez mais expressões de violências,
desrespeitos e negação de direitos humanos e sociais para os indivíduos. Cada sujeito é singular
e situado no tempo, no espaço, na cultura e no território, acompanhado de biografia, trajetórias,
condições e perspectivas de vida. Um projeto de vida abarca componentes tanto existenciais e
subjetivos quanto sociais, políticos, geográficos e culturais a partir dos quais a vida e os direitos
dos sujeitos são tecidos, desenvolvidos e reconhecidos. Nessa perspectiva, a identidade pessoal
e social dos sujeitos, em particular, corroboram para a sua autoafirmação, e o reconhecimento, é
uma prerrogativa indispensável para salvaguardar direitos e a boa convivência social, cultural e
democrática para acolher as diversidades inerentes a ela e fomentar a luta por direitos em meio
às desigualdades e exclusões que possam estar presentes nas sociedades e/ou contextos sociais
nos quais os sujeitos estão inseridos, no que concerne o território, a cultural e a geográfica, em
particular. Frente ao complexo desafiador do componente da convivência respeitosa à diversidade
dos indivíduos em sociedades complexos, plurais e multiculturais hodiernos, cada indivíduo é
desafiado à construir a sua autoafirmação e lutar pelo reconhecimento, para os quais o projeto
de vida poderá ser uma valiosa ferramenta, particularmente, por abarcar diversas dimensões
que possam integrar a totalidade da vida dos sujeitos acompanhada de suas demandas, direitos,
perspectivas futuras e contribuir para uma sociedade e convivências sociais mais democráticas,
empáticas, fomentadoras e defensoras dos direitos dos indivíduos
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RESUMO: Esse trabalho tem como intuito nos levar a refletir como a juventude não é um fenômeno
universal, mas sim culturalmente construído (Mead,1969), estudos em antropologia nos mostram
como a juventude é vivida de maneiras diferentes em diferentes culturas sendo uma fase crucial
na vida das pessoas, onde ocorrem experiências importantes que formam os indivíduos. Assim
como as noções e categorias de juventude são construídas por representações que cada cultura
estabelece. A sociedade cria divisões arbitrárias entre as idades (Bourdieu,1983) onde se criam
estereótipos que determinam o que jovens devem ou não fazer, tratando-se de uma divisão poderes
imposta pela sociedade para produzir um impor limites de onde cada um deve se manter. Entender
que essa relação complexa onde a juventude é construída socialmente nessa disputa de poderes.
Sendo assim, não podemos pensar os jovens como uma unidade social, um grupo construído
com interesses comuns definidos biologicamente, mas precisamos repensar e considerar as
diferenças entre as juventudes, considerando seu curso de vida e as “sensibilidades geracionais”
(Henning,2014) que estão atreladas as temporalidades experienciadas pelos indivíduos em
seus contextos político, social, histórico, identitário, afetivo e erótico. Jovens operam diferentes
“sensibilidades geracionais” no seu contexto entendendo que existem conexões complexas e
indissociáveis relacionadas as questões de gênero, sexualidade, raça, classe social, ideologia e
religião. Desse modo, meu trabalho será realizado com jovens do ensino fundamental II do Colégio
Estadual Jardim América em Goiânia, onde levaremos em conta as experiências individuais dos
jovens pesquisados. Com o apoio da observação participante e das narrativas pretendo realizar
“etnografias particulares”(Abu- Lughod,2018) considerando as múltiplas juventudes no ambiente
escolar. Busco assim, analisar as transições que ocorrem ao longo do curso de vida, como estudos,
maternidade, sexualidade, mercado de trabalho e o saber sobre a própria vida alinhados com as
categorias ligadas aos interesses da nossa sociedade do seu tempo e espaço nos preocupando
com as complexidades que envolvem o ser humano e as mudanças ao longo de suas trajetórias,
que são plurais.
RESUMO: Com a progressiva ampliação dos efeitos da crise climática, a transição energética é
apontada como uma necessidade emergente, estabelecendo um debate amplo sobre fontes limpas
em detrimento dos combustíveis fósseis. Apesar de a energia hidrelétrica ser popularmente tida
como uma fonte renovável, os megaprojetos hidrelétricos geram danos socioambientais a curto,
médio e longo prazo que contribuem às mudanças climáticas, especialmente pela decomposição
da matéria orgânica submersa para a criação do lago artificial que origina gases poluentes
como metano, gás carbônico e óxido nitroso. Ao compreender a crise climática como uma das
consequências da lógica adultocêntrica que se alia ao sistema capitalista, este trabalho tem o
objetivo de compreender as representações sociais da produção de energia hidrelétrica para
jovens de municípios gaúchos atingidos pela Usina Hidrelétrica de Itá (UHE). Trata-se de uma
pesquisa qualitativa que, por meio de trabalho de campo realizado nas cidades de Aratiba/RS,
Mariano Moro/RS, Severiano de Almeida/RS e Marcelino Ramos/RS, utilizou-se do grupo focal
como instrumento de levantamento de dados. Depois de organizados, os dados foram submetidos
à análise temática. Na convivência com a barragem e com a memória social existente nos
territórios, as/os jovens questionam os impactos da Usina Hidrelétrica de Itá que foi desenvolvida
e fundamentada no discurso da energia limpa, inundando amplas extensões de terra, afetando
ecossistemas e gerando consequências sociais de larga escala que são percebidas pelas novas
gerações. As hidrelétricas, juntamente com os danos socioambientais, formam o legado construído
às novas gerações pelas gerações antigas e, como resultado da investigação, contatou-se que os/
as participantes apresentam uma postura crítica sobre a questão, compreendendo que a energia
produzida a partir das barragens não é limpa e apontam à necessidade de encontrar novas formas
de produção de energia elétrica que ofereçam menos danos aos seres humanos e seres mais que
humanos. Portanto, escutar as ideias das populações jovens que vivem em territórios atingidos
por megaprojetos hidrelétricos é fundamental para compreender os impactos intergeracionais
dos empreendimentos e construir efetivas possibilidades de enfrentamento à crise climática
(Aspectos Éticos: 75715223.7.0000.5564 (CAAE) / Parecer nº 6.578.472).
Rosane Castilho
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
[email protected]
Rosane Castilho
Universidade Estadual de Goiás (UEG)
[email protected]
RESUMO: Este estudo visa contribuir para o debate sobre o conceito de adultocentrismo
em suas diversas dimensões, fundamentando-se no materialismo histórico. A pesquisa
propõe uma hipótese que explica o paradigma predominante segundo o qual a sociedade
se organiza em torno da figura do adulto. Compreende se que, no contexto do sistema
capitalista contemporâneo, a descartabilidade de indivíduos que não se enquadram na lógica
produtivista (Bauman, 2005) resulta de uma visão utilitária que marginaliza as necessidades
dos vulneráveis (Nussbaum, 2001). Esse cenário é ainda agravado por uma ética mercantil
que desumaniza e nega a dignidade de determinados grupos, especialmente crianças e
idosos (Sandel, 2012). Na lógica utilitarista, os idosos são frequentemente considerados
obsoletos e prescindíveis, vistos como uma carga para a sociedade devido à sua suposta
incapacidade de contribuir economicamente. Da mesma forma, as crianças muitas vezes
têm sua dignidade ignorada, sendo percebidas apenas como um custo a ser gerido, em vez
de seres humanos com valor intrínseco. Nos espaços públicos, elas são frequentemente
tratadas como acessórios na vida dos pais, em vez de serem reconhecidas como indivíduos
completos. Nessa perspectiva, os direitos das crianças não são reconhecidos em sua própria
essência, mas sim como extensões dos direitos dos adultos, resultando em uma posição
secundária e sem autonomia. Essa abordagem não apenas desconsidera as necessidades,
individualidade e dignidade das crianças, mas também perpetua sua marginalização. Nesse
contexto, a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi fundamental para a
afirmação dos direitos das crianças, reconhecendo-as como sujeitos plenos de direitos,
em vez de meros objetos de tutela ou propriedade dos pais. Em relação à metodologia,
a pesquisa se baseou em revisão bibliográfica e em análise documental. Os resultados
esperados incluem a promoção da conscientização e a mobilização da sociedade civil em
prol da aplicação da lei, além da inclusão da juventude em diversos espaços e contextos
sociais.
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RESUMO: Este projeto tem como objetivo promover a compreensão da importância do sistema
democrático entre os alunos da Escola Estadual Alcides Rufo, através de uma simulação de eleições
municipais para prefeito e vice-prefeito. Em um contexto de eleições municipais, muitas vezes
marcado por conflitos e polarizações, o projeto visa estimular uma reflexão sobre a importância
da participação consciente e pacífica nas decisões políticas promovendo a cultura da paz no
contexto escolar. Neste cenário, a simulação de uma eleição dentro do ambiente escolar, aliada
ao estudo do papel dos governantes e à discussão de princípios de ética política, visa preparar
os alunos para exercerem sua cidadania de maneira crítica e consciente. Pois a escola, como
um espaço formativo, tem o papel de ensinar não apenas conteúdos acadêmicos, mas também
valores e práticas que ajudem a construir uma sociedade mais justa e democrática. Os alunos
foram desafiados a criar propostas para uma gestão escolar fictícia, aplicando o que aprenderam
sobre ética política e democracia.
RESUMO: Este artigo mostra como a religião enxerga e compreende as juventudes atuais, como
a religião refere-se geralmente a sistemas organizados de crenças, práticas, rituais e estruturas
institucionais. Ela frequentemente possui uma série de dogmas específicos, uma hierarquia
estabelecida, normas e tradições que seus seguidores devem seguir. As religiões tradicionais
têm textos sagrados, líderes religiosos e lugares de adoração. Elas fornecem respostas para
questões fundamentais da existência e muitas vezes criam uma comunidade em torno dessas
crenças compartilhadas. O objetivo geral deste estudo é compreender como a religião influencia
os paradigmas de ver e compreender as juventudes no contexto contemporâneo, analisando as
interações entre espiritualidade, práticas religiosas e a construção das identidades juvenis. A
pergunta básica será respondida: o quanto a religião influencia as juventudes em seu modo de
ver e interpretar o sagrado dentro de quatro paradigmas de juventudes? Essa pesquisa explora
como diferentes as religiões moldam as concepções de juventudes na sociedade, suas práticas
culturais e a maneira como as juventudes se relacionam entre elas, e com o mundo adulto. Essa
relação é com base nas transformações sociais, tecnológicas e culturais. A metodologia utilizada
é de caráter bibliográfico, uma revisão de literatura que inclui autores contemporâneos que
discutem as interseções entre as juventudes atuais, a religião e a sociedade. São analisados
textos acadêmicos, livros e artigos científicos que tratam das juventudes em diferentes contextos,
principalmente o religioso, além de estudos que abordam a relação da espiritualidade com as
políticas públicas voltadas para essa categoria ou grupo social. A pesquisa ainda tenta visibilizar
e oferecer uma compreensão ampla e crítica sobre os modos como a religião influencia os
paradigmas e narrativas sociais relacionados às juventudes. A delimitação do tema é religião e
juventudes. Resultados: Trará conhecimento de um tema e fenômeno atualmente bem visualizado
e seguido por muitas juventudes, que saberão mensurar sobre a relação das juventudes o seu
significado, através da religião, e tornará visível a reflexão sobre religião e as juventudes atuais.
RESUMO: Este projeto de pesquisa de pós-doutorado faz parte de uma pesquisa guarda-
chuva maior, vinculada ao CNPq, intitulada “Juventude e Cultura Política: sentidos atribuídos
por jovens aos valores democráticos e processos formativos”. Como parte de uma das
etapas do projeto, o objetivo desta pesquisa é analisar quais as representações sociais
de jovens sobre democracia presentes no X (Twitter) nos três primeiros meses de
2023. A escolha desta data se dá pela ocorrência de uma das maiores manifestações
antidemocráticas no Brasil, realizadas no Congresso Nacional, em Brasília/DF, no dia 08 de
janeiro de 2023. Segundo matéria publicada pela Folha de São Paulo, no dia 13 de janeiro
de 2023, o episódio político que mais movimentou as redes sociais em 12 meses foi o ato
golpista que tomou a Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. A maior parte
das discussões aconteceu no X (Twitter), representando 95% das menções ao episódio
nas redes. Para realizar esta pesquisa, utilizamos três conceitos principais: democracia
– Chauí (2005), representações sociais – Moscovici (2012) e redes sociais Lévy (1994) e
Castells (2004). Após a análise das interações ocorridas nos três meses seguintes ao 8 de
janeiro de 2023 no X (Twitter), foram percebidas três categorias de movimentos na internet:
um movimento da esquerda que condenou a tentativa de golpe, como pode ser observada
no seguinte twitter: “Gravíssimos os ataques golpistas ocorridos hoje no Distrito Federal,
com a invasão e depredação do Congresso, Planalto e STF. Um inaceitável atentado à
nossa democracia, que merece resposta dura e imediata contra todos os envolvidos. 08 de
janeiro. 17h04; um movimento da direita que vinculou os ataques como um suposto ataque
da esquerda, como se fosse um movimento dos “infiltrados da esquerda”, como pode ser
observado no seguinte twitter: “Bom dia, amigos. Muita atenção e cuidado. O modus operandi
da esquerda sórdida inclui: quebra-quebra, infiltrações, falsidades e calúnias, invasão de
contas, semeadura de caos, confusão e desordem. Verifiquem suas contas em duas etapas
e cuidado com os infiltrados. 09 de janeiro. 05h22; e outro movimento que condenou a
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A TENTATIVA DE GOLPE NO 8 DE JANEIRO DE 2023 NO X 44
negligência policial diante da invasão no dia 8 de janeiro de 2023, como pode ser observado no
seguinte twitter: “A polícia de Brasília é uma das que mais bate. Bate em estudante, porque nos
bolsonaristas invadindo o prédio do Congresso Nacional, estão literalmente deixando passar.
É igual touro, só não pode ver vermelho. 08 de janeiro. 15h55. De maneira geral, o houve uma
repercussão negativa ao atentado do dia 8 de janeiro de 2023. Mesmo os perfis de direita no
X (twitter) perceberam que o atentado teve uma cobertura negativa da imprensa e tentaram
desvencilhar sua imagem do fato, tentando vincular o atentado à um suposto ataque dos
“infiltrados” da esquerda.
RESUMO: A Roda de Conversa gira, tecendo laços entre a juventude, num entrelaçar de
vozes e sonhos. Como um instrumento de diálogo, ela se abre em leque, acolhendo as
histórias e as esperanças que cada um, cada uma traz no olhar. É aprendizado em movimento,
uma troca de experiências que flui como um rio, onde cada gota é um saber, cada onda
é uma nova descoberta. Nesse círculo de partilha, o conhecimento se faz coletivo, e o
crescimento, um caminho compartilhado. A Roda de Conversa é mais do que um método;
é um encontro de almas jovens, ansiosas por construir um mundo onde as palavras têm
o poder de transformar e a participação juvenil e sinal de resistência e vida. Este estudo
qualitativo investiga as percepções e experiências dos jovens sobre “A CONSTRUÇÃO
DE PARTICIPAÇÃO E DEMOCRACIA COM AS JUVENTUDES”, utilizando a metodologia
de roda de conversa. O projeto foi conduzido com 46 jovens, com idades entre 17 e 30
anos, selecionados com base nos critérios de público atendido pelos projetos TrilhaUni e
TrilhaTec do CAJUEIRO. A Roda de Conversa foi realizada em Goiânia/GO, no CAJUEIRO, no
dia 19/09/2024, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para a discussão com a
juventude. Utilizando-se de recursos das expressões artísticas da POESIA, CHARGE, VÍDEO
e MÚSICA, em rodas menores e na grande roda, as/os jovens foram chamados a pensar nas
seguintes questões: A partir da música, charge, poesia e vídeo, que desafios levantamos
sobre ser jovem? Por que os jovens devem participar da política? O embasamento teórico
para a metodologia e discussão das Rodas de Conversa vem da Coleção JUVENTUDES
EM DIÁLOGOS, com 05 temas para a realização de Rodas de Conversa. Esta coleção foi
produzida pelo Cajueiro, sendo o último volume com o tema: POR DIREITOS, DEMOCRACIA
E PARTICIPAÇÃO SOCIAL (CAJUEIRO, 2024).