PLANO DE ACTIVIDADES

E ORÇAMENTO 2013

I. INDICE
1. Enquadramento ------------------------------------------------------------------------------ 3
2. Linha Estratégica de Desenvolvimento ------------------------------------------------ 6
II. ACTIVIDADES
1. 1.ª Linha Estratégica de Desenvolvimento - VENCER O DESAFIO DO
DESENVOLVIMENTO
1.1. Por um Município de Qualidade
1.1.1. Modernização Administrativa e Gestão Autárquica ----------------------------- 8
1.1.2. Estudos, Planeamento e Projetos --------------------------------------------------- 9
1.1.3. Património ---------------------------------------------------------------------------------- 9
1.1.4. Recursos Humanos---------------------------------------------------------------------- 10
1.2. Por um Município com mais e melhor Educação e Formação
1.2.1. Educação ----------------------------------------------------------------------------------- 11
1.3. Por um Município com mais Humanismo e Aposta nas novas gerações
1.3.1. Juventude --------------------------------------------------------------------------------- 12
1.3.2. Género e Cidadania -------------------------------------------------------------------- 12
2. 2ª Linha 2ª Estratégica de Desenvolvimento – AFIRMAR S.VICENTE A NÍVEL
NACIONAL E NO MUNDO
2.1. Cultura ----------------------------------------------------------------------------------------- 13
2.2. Desporto -------------------------------------------------------------------------------------- 13
2.3. Informação e Comunicação -------------------------------------------------------------- 14
2.4. Relações Institucionais - locais e internacionais----------------------------------- 15
3. 3ª Linha Estratégica de desenvolvimento –PROMOVER A QUALIDADE
DE VIDA E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
3.1.Planeamento Territorial -------------------------------------------------------------------- 16
3.2. Trânsito ---------------------------------------------------------------------------------------- 18
3.3. Ambiente e Saneamento ----------------------------------------------------------------- 18
3.4. Energia --------------------------------------------------------------------------------------- 19
3.5. Fiscalização --------------------------------------------------------------------------------- 19
4. 4ª Linha Estratégica de Desenvolvimento - DESENVOLVER A COESÃO
E A JUSTIÇA SOCIAL
4.1. Solidariedade, Habitação e Promoção Social ------------------------------------- 20
4.1.1. Programa de Solidariedade e Ação Social -------------------------------------- 21
4.1.2 Habitação Social ------------------------------------------------------------------------- 21
4.1.3 Formação Profissional e Emprego -------------------------------------------------- 22
4.2. Saúde Pública------------------------------------------------------------------------------- 24
4.3. Protecção Civil e Bombeiros ------------------------------------------------------------ 25
4.3.1 Protecção Civil ---------------------------------------------------------------------------- 25
4.3.2 Bombeiros ---------------------------------------------------------------------------------- 25
5. 5ª Linha Estratégica de Desenvolvimento - POTENCIAR A COMPETITIVIDADE
5.1. Atividades Económicas ------------------------------------------------------------------- 26
5.2. Defesa do Consumidor ------------------------------------------------------------------- 26
5.3. Turismo --------------------------------------------------------------------------------------- 27
5.4. Empreendedorismo ------------------------------------------------------------------------ 28
ACÇÕES DO PLANO -------------------------------------------------------------------------- 29

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

III. ORÇAMENTO

Nota justificativa ----------------------------------------------------------------------------- 44

Relatório --------------------------------------------------------------------------------------- 47
Articulado de Deliberações---------------------------------------------------------------- 50

Mapas Orçamentais
Mapa I- Receitas Correntes e de Capital --------------------------------------------- 60
Mapa II – Despesas de Funcionamento e de Investimento segundo uma
classificação económica ------------------------------------------------------------------- 65
Mapa III- Despesas de Funcionamento e de Investimento segundo uma
classificação funcional---------------------------------------------------------------------- 69
Mapa VII – Orçamento Consolidado das receitas correntes e de capital
e das despesas de funcionamento ------------------------------------------------------ 71
Mapa VIII – Orçamento Consolidado das receitas correntes e de capital
e das despesas de funcionamento e dos Serviços Autónomos municipais-- 72
Mapa IX – Orçamento Consolidado das despesas do Município e dos
Serviços Autónomos Municipais -------------- ------------------------------------- ----- 73
Mapa X - Programa de Investimentos Públicos Municipais ---------------------- 74
Mapa XI – Resumo das operações fiscais do Municipais ------------------------ 76
Mapa Resumo da divida pública Municipal ------------------------------------------ 78
Anexo 31 -------------------------------------------------------------------------------------- 79
Anexo 32 -------------------------------------------------------------------------------------- 81
Mapa de Activos e Passivos ------------------------------------------------------------- 84

Anexos Informativos- Receitas:

Mapa Resumo das Receitas e das Despesas --------------------------------------- 86
Mapa Comparativo das Receitas ------------------------------------------------------- 87
Gráfico Comparativo das Receitas ------------------------------------------------------ 88
Mapa de Previsão das Receitas --------------------------------------------------------- 89
Mapa Evolutivo do Orçamento ----------------------------------------------------------- 92
Gráfico Evolutivo do Orçamento --------------------------------------------------------- 93

Anexos Informativos- Despesas:

Mapa de Evolução das Despesas ------------------------------------------------------- 94
Mapa Comparativo das Despesas ----------------------------------------------------- 110
Gráfico Comparativo das Despesas ---------------------------------------------------- 111
Mapa Resumo das Despesas com o Pessoal -------------------------------------- 112
Anexo e Informativos – Lista nominal de pessoal ---------------------------------- 113
Programa - Outros Investimento --------------------------------------------------------- 131

Fichas de Projectos

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1. ENQUADRAMENTO

Atribuição do
Estatuto Especial à Cidade, Ilha e
Município de S. Vicente, um direito histórico.

A construção pelos cabo-verdianos de um Poder Local Democrático, autónomo, dinâmico,

participado, e a forma como o mesmo ganhou corpo na Constituição da República Cabo-
verdiana representou, uma das mais revolucionárias conquistas da democracia. Ao longo dos
20 anos que se seguiram, as populações, os eleitos e os trabalhadores da administração local
souberam honrar o compromisso então assumido e a esperança ali depositada na sua
capacidade, empenho e determinação para, dia-a-dia, construírem um país melhor.

Cabo Verde desenvolveu: se vivemos hoje melhor, se a qualidade de vida das populações
cresceu, genericamente, de forma assinalável, devemo-lo, também, desde logo, ao Poder
Local Democrático. Mesmo entre nós, olhemos a ilha de hoje cotejando-o com o de há duas
décadas atrás e saibamos, também aqui, também no nosso Concelho, afirmar claramente que
a Autarquia e os seus órgãos foram, quase sempre, agentes determinantes na superação das
dificuldades, na construção das respostas aos problemas e na projecção de novos caminhos
e soluções. Passos, todos eles enriquecidos no pluralismo partidário e na subsistência, quase
permanente, de executivos municipais integrando eleitos e vereadores das diversas forças
políticas. Mais que uma reforma administrativa do Poder Local Democrático – essa sim,
imprescindível em tantas áreas – apresenta-se-nos antes uma reconstrução dos seus
alicerces conceptuais, onde o significado da sua autonomia ou da sua dimensão
eminentemente democrática é facto imprescindível.

Neste quadro e tendo em conta as perspectivas que se anunciam, construir um orçamento

municipal – mormente o nosso orçamento municipal – reveste-se de particulares
complexidades. As receitas próprias, obedecendo ainda à tendência de anos anteriores,
podem tender a diminuir. O investimento privado, coarctado pelas limitações e
constrangimentos da situação económica local e nacional, reduz-se. A cobrança dos impostos
municipais, tem decrescido. A necessidade e o esforço contínuo de galvanização de chefias e

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trabalhadores da autarquia para um empenho e comprometimento com os objectivos da

Câmara são amputados pela incerteza dos anúncios de redução de uns e de outros serviços
e pela estigmatização do seu papel na situação financeira do País. Não podemos, todavia,
deixar de procurar uma resposta e um caminho. Devemos relembrar a cada instante os
objectivos que antes traçámos. Devemos mantê-los. Devemos, com todas as limitações,
prossegui-los.

O orçamento reflecte um cuidado mais atento com áreas essenciais – nas águas e
saneamento, na rede viária, nos cemitérios, nos equipamentos municipais de uso público, na
manutenção do espaço público ou na gestão de resíduos. Alenta em salvaguardar, ainda que
com reduções, os apoios ao movimento associativo, ciente que destes depende, também, a
subsistência do mesmo e o desenvolvimento de uma parte significativa da actividade cultural
e desportiva da ilha. O orçamento auxilia-se numa reforma dos modelos de gestão do parque
habitacional da autarquia e da forma como trabalhamos nas áreas da intervenção social,
procurando rentabilizar os meios já de si exíguos para fazer face a necessidades cada vez
maiores. Ele aposta, estrategicamente, nas actividades que traduzam um aumento das
receitas do município ou que, de alguma forma, atraiam investimento para o nosso município.
Envolvemos nele o Município, os seus trabalhadores e as populações: os trabalhadores, os
empresários, a comunidade educativa, os que desenvolvem intervenção social, o movimento
associativo ou a comunidade religiosa.

S. Vicente deve continuar a ser um espaço de participação, democracia e cidadania. Deve,

aliás, sê-lo tanto mais quanto mais exigentes são os desafios apresentados. Quanto maiores,
ou mais reiterados, parecem as inevitabilidades, os caminhos sugeridos ou as medidas
preconizadas. Esta é a coluna vertebral de uma ilha forjada, também em boa parte, no
trabalho, no desporto, na intervenção cultural e social, na participação e intervenção
conscientes da juventude na sua vida quotidiana. Espaços que, em todas as circunstâncias,
devemos esforçar-nos por preservar: a sua relevância histórica e o seu potencial de futuro.
Uma terra para trabalhar, viver e usufruir. Atraindo investimento, renovando o espaço público,
projectando estratégias de desenvolvimento e crescimento claras e capazes de,
independentemente das circunstâncias, marcar o caminho do nosso futuro num horizonte
calculado. Continuamos a projectar S. Vicente e a promover a qualidade de vida das pessoas,
defendendo simultaneamente uma visão do serviço público que, umbilicalmente ligado ao

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E ORÇAMENTO 2013

interesse de quem escolheu S. Vicente para viver ou trabalhar, reconheça que todos os
nossos passos, todas as nossas decisões e toda a nossa reflexão têm um único destinatário e
um único objectivo central. À nossa frente temos rostos concretos, individualizáveis, com
necessidades, carências, anseios, aspirações e interesses que teremos, dia a dia, de
interpretar, de compreender e de apoiar. O concelho faz-se com eles. O nosso trabalho faz-se
para eles – os munícipes.

Mindelo, pela sua particularidade de Cidade, Ilha e Município, formada e constituída na sua
génese por habitantes, essencialmente, de Santo Antão e São Nicolau, assume actualmente
uma responsabilidade triplicada, resultante do acolhimento e resolução das necessidades dos
habitantes residentes e de passagem das três ilhas mais a norte do país. Uma Cidade, sede
das maiores e mais credenciadas Empresas Nacionais como a Enacol, Shell, Enapor, Electra,
Moave, Cabnave, Sodigás, INDP, Instalações de Pescas e Frio, Servidores de toda a Região
Norte, Estruturas Aduaneiras de referência, melhor Porto do país, possuidora de uma das
Baías mais Belas do Mundo e de muitas outras referências, vem contribuindo de uma forma
bastante acentuada para no desenvolvimento do País. Detentora de um vasto Património
Arquitectónico, Histórico – Cultural, reconhecido pelas Autoridades Nacionais como
Património Cultural Nacional de referência e de uma experiencia administrativa secular como
Cidade Administrativa e de Serviços, é merecedora de profundo reconhecimento.

Neste contexto propomos no âmbito da execução deste orçamento, uma petição para a
atribuição da Cidade do Mindelo, nossa Cidade, Ilha e Município, o Estatuto Especial, com o
intuito de permitir a continuidade do desenvolvimento da Ilha, da Região Norte e desta forma
acompanhar a evolução do país e a urgente Regionalização.

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E ORÇAMENTO 2013

2. LINHAS ESTRATÉGICAS
1ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO
– VENCER O DESAFIO DE DESENVOLVIMENTO -
Programas de intervenção

1.1. POR UM MUNICÍPIO DE QUALIDADE – Transparência, rigor, eficiência e

responsabilidade

1.2. POR UM MUNICÍPIO COM MAIS E MELHOR EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO -

Educar com qualidade e alargar horizontes

1.3. POR UM MUNICÍPIO COM MAIS HUMANISMO E QUE APOSTA NAS

NOVAS GERAÇÕES

2ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO

– AFIRMAR S. VICENTE A NÍVEL NACIONAL E NO MUNDO -
Programas de intervenção

2.1. CULTURA – Valorizar a identidade e o património cultural

2.2. DESPORTO – Melhor e Mais Saúde

2.3. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Potenciar a informação e a proximidade entre a Câmara e os Munícipes

2.4. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E GEMINAÇÃO

Defender a cumplicidade institucional e potenciar a cooperação
descentralizada

3ª LINHA ESTRATEGICA DE DESENVOLVIMENTO

- PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA E O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL -
Programas de intervenção

3.1. PLANEAMENTO TERRITORIAL- Estruturar o território e melhorar a

mobilidade e organização territorial

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3.2. TRÂNSITO – melhor circulação e prevenção nas estradas

3.3. AMBIENTE E SANEAMENTO - Proteger e valorizar os recursos

naturais e ganhar maior índice de urbanidade e de habitabilidade

3.4. ENERGIA – Limpa e sustentável

3.5. FISCALIZAÇÃO

4ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO

- PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO
CONTEXTO DA CRISE -
Programas de intervenção
4.1. SOLIDARIEDADE, HABITAÇÃO E PROMOÇÃO SOCIAL
– Um direito do cidadão -
4.2. SAÚDE PUBLICA – Por uma comunidade saudável
4.3. PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS- Apoiar o reforço da segurança e
incentivar o civismo

5ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO

– POTENCIAR A COMPETITIVIDADE -

Programas de intervenção
5.1. ACTIVIDADES ECONÓMICAS E DEFESA DO CONSUMIDOR
- Promover o empresariado - um pilar do desenvolvimento local -

5.2. DEFESA DO CONSUMIDOR – Consumir com qualidade e segurança

5.3. TURISMO - Melhorar e diversificar a oferta

5.4. EMPREENDEDORISMO - Incentivar ação empreendedora e gerar

empregos

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

II – PLANO DE ACTIVIDADES

1ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO

– VENCER O DESAFIO DE DESENVOLVIMENTO -

1.1. POR UM MUNICÍPIO DE QUALIDADE - Transparência, rigor, eficiência e

responsabilidade

1.1.1 Modernização Administrativa e Gestão Autárquica

O Município irá continuar na senda da modernização administrativa com o desígnio de
combater a burocracia interna e promover a desmaterialização dos processos, de modo a
servir os Munícipes com eficácia, eficiência, celeridade, transparência, respeito e equidade.

Para tal desiderato, a Câmara, empreenderá uma forte acção na modernização tecnológica
dos serviços municipais e do sistema de informação municipal, visando melhorar a sua
comunicação com os munícipes e com as instituições públicas e privadas e o acesso a
informações.

Nesse âmbito pretende-se para o ano 2013 desenvolver as seguintes acções:

1. Administração

 Implementação do Front-Office Único

 Implementação do Regulamento dos períodos de abertura e funcionamento dos

estabelecimentos de venda ao público e da prestação de serviços

 Elaboração da Regulamento da Atividade de Venda Ambulante

 Digitalização do arquivo da Direção dos Recursos Humanos

2. Finanças

 Implementação do Manual de Procedimentos e Controle Contabilístico e Financeiro

 Implementação do sistema de pagamento electrónico de serviços e impostos

municipais

3. Informática

 Desenvolvimento e implementação de aplicação de Gestão de Beneficiários Sociais

 Desenvolvimento e implementação de aplicação para a Gestão Patrimonial

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 PLANO DE ACTIVIDADES
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 Desenvolvimento e implementação de aplicação para a Gestão do Cemitério Municipal

 Desenvolvimento e implementação de aplicação para a Gestão de Expedientes

 Desenvolvimento e implementação de aplicação para a Gestão Viaturas e afins

 Desenvolvimento e implementação de aplicação para a Gestão de Apoios

 Desenvolvimento de um software para digitalização e acompanhamento eletrónico dos

processos

1.1.2. Estudos, Planeamento e Projectos

O Gabinete de Planeamento e Projectos da Câmara sendo um serviço directamente ligado a
presidência da Câmara continuará a executar as suas acções conforme as suas
competências.

A continuidade da gestão de projetos em curso, assim como a preparação de novos dossiers

de projetos para submeter aos parceiros de desenvolvimento, para financiamento, é uma das
preocupações do gabinete e vai de encontro as prioridades da Câmara.

O serviço continuará a pautar por uma maior colaboração com os outros serviços municipais
que lhe são transversais, para dar resposta as solicitações e responder as demandas
principalmente no que concerne aos documentos de gestão da Câmara.

1.1.3. Património
O Pelouro de Património impõe acima de tudo uma reflexão constante sobre a identificação
das necessidades equacionadas pelos diversos serviços da Câmara no domínio da aquisição
e manutenção de vários equipamentos, materiais e infra-estruturas construídas. No ano de
2013, atribuir-se-á atenção especial a valorização e manutenção dos equipamentos e infra-
estruturas municipais, visando uma melhor adequação destes as necessidades dos
munícipes.

Outrossim, em articulação com o Pelouro de Planeamento Territorial far-se-á intervenções no

sentido de salvaguardar e valorizar o nosso património edificado, que carece de atenção
constante para que a nossa cidade consiga espelhar, cada vez mais, aos munícipes e
visitantes que nos procuram um ambiente harmonioso, saudável e atrativo.

Para o ano de 2013, propõe-se os seguintes eixos de intervenção:

 Melhoria contínua dos Serviços

 Aquisição de Equipamentos

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

 Aquisição de Bens e Serviços

 Conservação e Remodelação do Património Municipal

 Manutenções diversas a nível dos equipamentos, outros componentes e instalações.

 Aquisição de mobiliário, ferramentas e outros componentes

1.1.4. Recursos Humanos

No âmbito das competências do Município, tem-se procurado promover a valorização e

qualificação dos recursos humanos que colaboram com a Instituição, buscando o
aperfeiçoamento dos mesmos através de ações de formação profissional.

Uma outra questão que se prende com a gestão dos recursos humanos é a instrução dos
processos de aposentação do pessoal dos diversos serviços municipais, os quais vêm
dependendo em grande parte pela organização do arquivo municipal.

Relativamente ao Arquivo da DRH, é urgente a reorganização do mesmo, para um suporte

mais eficiente na tomada de decisão. Para a referida reorganização é necessário proceder à
criação de um único repositório físico para os documentos da DRH, facilitando a recolha de
informações necessárias, entre as quais, as relativas ao pessoal em processo de
aposentação.

É igualmente importante não descurar toda a atividade subjacente à atuação do

Departamento de Recursos Humanos, designadamente em sede de Higiene, Segurança e
Saúde no Trabalho, de modo a proporcionarmos a todos os colaboradores boas condições
laborais e apostando na prevenção de riscos profissionais.

Considerando que a segurança pública é responsabilidade de todos, torna-se premente a

organização e o funcionamento da Guarda Civil Municipal, com o objetivo de garantir o
cumprimento do Código de Posturas Municipais.

Para o ano de 2013, propõe-se a realização das seguintes actividades:

1. Provimento de Pessoal
Recrutamento e Selecção de Pessoal
Recrutamento Externo
 1 Diretor de Serviço de UHI
 1 Topógrafo
 1 Técnico Superior (Informática)

Recrutamento Interno
 3 Condutores Auto-pesado
 2 Condutores Auto-ligeiro

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

2. Evolução e Desenvolvimento na Carreira

 Progressão de funcionários e agentes

3. Formação, Seminários e Workshops

 Ações de formação para o pessoal deste Município, de todos os sectores.

4. Aposentação de pessoal
 Instrução de processos de aposentação aos funcionários e agentes afectos aos
diversos serviços municipais

5. Encargos com a saúde

 Inspecção médica ao pessoal da Corporação dos Bombeiros Municipais e aos
Nadadores Salvadores
 Despiste Sanitário ao pessoal afecto à Direcção de Serviços de Ambiente,
Abastecimento e Equipamento

6. Fardamento
 Fardamento do pessoal afeto aos diversos serviços, em concertação com a
Divisão de Gestão Patrimonial

7. Diversos
 Processo disciplinar
 Elaboração do regulamento interno da Guarda Civil Municipal e consequente
criação da carreira
 Digitalização do Arquivo da Direção dos Recursos Humanos

1.2. POR UM MUNICIPIO COM MAIS E MELHOR EDUCAÇÃO

- Educar com qualidade e alargar horizontes -

1.2.1.Educação

 Apoio aos alunos mais carenciados com subsídios para transporte, propinas e material
escolar

 Distinção através de prémios simbólicos aos melhores alunos do ensino secundário

 Comemoração do Dia Nacional dos Professores

 Melhoramento da rede dos jardins-de-infância

 Assinatura de protocolos com instituições nacionais e estrangeiras

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

1.3. POR UM MUNICÍPIO COM MAIS HUMANISMO E QUE APOSTA NAS

NOVAS GERAÇÕES

1.3.1.Juventude
A Câmara continuará à procura de parcerias para o programa de integração das novas
gerações, estimulando a participação cívica e a promoção do desenvolvimento pessoal,
profissional e social dos jovens mindelenses.

Através do pelouro da juventude, iremos canalizar esforços, na procura de meios que nos leva
a criação de condições para que os jovens sejam cada vez mais conscientes e responsáveis.

Para atingir os objetivos preconizados, para 2013, propõe-se a realização das seguintes
atividades:

 Consolidação do Conselho Municipal da Juventude

 Semana da Juventude
 Criação de parcerias com as ONG’s que lidam com a temática juvenil
 Fomento e divulgação dentro e fora do país das capacidades artísticas dos Jovens
 Realização de mostras dos jovens artesãos (artesanato e gastronomia)
 Apoio a ocupação dos tempos livres dos jovens
 Promoção do voluntariado jovem
 Festival da Juventude

1.3.2. Género e Cidadania

A temática de igualdade de género assume um carácter de transversalidade nos diversos

domínios de intervenção social, exigindo medidas e ações específicas para colmatar as
desigualdades e as assimetrias de género nos diversos domínios de atuação no Concelho.

Para o ano 2013, propõe-se a realização das seguintes atividades:

 Apoio às mulheres chefe de família para desenvolvimento de atividades geradoras de

rendimento
 Apoio ao Gabinete para atendimento às vítimas de violência doméstica.
 Criação de condições físicas de apoio às Vítimas de Violência.
 Maior intercâmbio com as ONGS da promoção da Mulher
 Participação em palestras sobre temas relacionados com a vida em sociedade.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

 Divulgação da lei especial Contra Violência Baseada no Género

 Promoção da Igualdade de Género

2ª LINHA ESTRATEGICA DE DESENVOLVIMENTO

– AFIRMAR S. VICENTE A NÍVEL NACIONAL E NO MUNDO -

2.1. CULTURA

São Vicente é definitivamente um Município de Turismo e de Cultura. Teremos de reforçar a

aposta numa oferta turística de qualidade, numa desejável diversificação de produtos culturais
ao longo do ano com maior reforço da produção do artesanato e uma maior aproximação da
cultura com outros sectores.

As ações serão motivadas pela necessidade de se ter em conta as especificidades locais, os

pontos de interesse e de promoção turísticos, a capacidade e a melhoria da oferta, bem como
o apoio da Câmara em todos os esforços e manifestações de interesse na criação de novos
produtos turísticos e culturais.

A nossa prioridade na diversificação e promoção cultural com qualidade visa uma maior
satisfação cultural, individual e coletiva com a valorização da identidade cultural local.

Propõe-se, para o ano 2013, a realização das seguintes atividades:

 Apoiar projetos de interesse cultural

 Apoiar eventos culturais e comemorações
 Apoiar a realização de debates e palestras sobre temas culturas
 Preservação do património cultural

2.2. DESPORTO
- Melhor e Mais Saúde -

A condição física é a base material para a vida, a sua elevação é, pois, de grande importância
para a prosperidade e desenvolvimento humano.

A vocação desportiva de São Vicente, devidamente potenciada, quer no que toca à

organização como na melhoria dos equipamentos traduzem-se em ganhos económicos e
sociais considerando que o Desporto une aquilo que muitos outros sectores não conseguem.

O Município dará continuidade ao excelente trabalho já iniciado, reforçando os subsídios e os

equipamentos desportivos disponibilizados aos clubes, associações e escolas de formação,
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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

permitindo todas as modalidades progredir na procura de melhores resultados desportivos

dando uma satisfação individual e coletiva aos Munícipes.

A formação e a competitividade devem constituir uma preocupação permanente do Município

e dos Agentes Desportivos capacitando os desportistas e os dirigentes no alcance de
melhores resultados desportivos.

Para o ano de 2013, propõe-se, de entre outras, a realização das seguintes atividades:

 Definição das Modalidades Mais Correntes

 Promoção e Desenvolvimento de Ações de Formação a nível dos protocolos com

Câmaras geminadas

 Dinamização do Conselho Desportivo Municipal

 Promoção do Desporto junto dos Deficientes e Toxicodependentes

 Promoção e Dinamização dos Desportos Radicais

 Acompanhamento dos Protocolos de Gestão dos Recintos Desportivos Municipais

 Promoção das Ginásticas de Manutenção

 Aquisição de equipamentos para um novo Parque de Manutenção Física

2.3. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

- Potenciar a informação e a proximidade entre a Câmara e os Munícipes -

A importância da comunicação “on-line”, enquanto veículo de aproximação entre a Câmara

Municipal e os munícipes impele-nos a apostar, cada vez mais, na melhoria dos serviços e
conteúdos disponíveis, com vista a uma cidadania mais activa e informada.

Assim destacamos, o nosso propósito em proceder à construção de um novo Site, com

menus atualizados e dinâmicos sobre toda a atividade camarária e informação mais vasta
direcionada para a promoção da cultura, património histórico e turismo.

Outrossim, o conceito comunicacional que pretendemos adotar deverá ter em conta, entre
outros, a difusão de esclarecimentos sobre a gestão territorial, urbanística e ambiental, mas
também, de dados relevantes sobre a localização, preços e procedimentos para a compra de
terrenos, de forma a facilitar o acesso dos cidadãos à informação tornando, igualmente, mais
célere todo o processo e descongestionando os serviços camarários.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

Para o ano de 2013, propõe-se a realização das seguintes atividades:

 Construção do novo Site da Câmara Municipal

 Reedição da Revista Soncent
 Inserção de publicidade: rádio, televisão, outdoors, mupis, jornais dísticos e
desdobráveis
 Produção de material informativo: (desdobráveis e brochuras)
 Produção de souvenirs e produtos de Marketing
 Reformulação do Site do Festival da Baía das Gatas
 Administração da página da Câmara no Facebook

2.4. RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E GEMINAÇÃO - Locais e Internacionais

- Defender a cumplicidade institucional e potenciar a cooperação descentralizada -

As relações institucionais constituem o cerne da vida política e devem refletir os avanços

experimentados pela consolidação da nossa democracia. A importância estratégica das
relações institucionais consiste em fortalecer o município, construindo nos seus espaços de
articulação e de diálogo social, a governação necessária para realizar o projeto de
desenvolvimento económico e social augurado.

As relações institucionais permitem a autarquia dialogar com os parlamentares, partidos

políticos, o governo, demais entes nacionais, lideranças empresariais, movimento sindical,
geminações e instituições do sector terciário, e assim promover a articulação necessária para
realizar reformas institucionais e criar condições para o crescimento económico, com
distribuição de renda e inclusão social, geração de empregos e oportunidades de trabalho
para todos.

Nesse sentido, o diferencial estratégico das relações institucionais é promover relações

baseadas no diálogo, na cooperação e na solidariedade. As relações institucionais são
primordiais para manter o equilíbrio do pacto nacional e da partilha dos poderes, regulando os
antagonismos políticos entre os entes nacionais, no parlamento e entre as classes sociais, de
forma estruturada e pacífica, segundo regras claras, e de acordo com a vontade cidadã.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

3ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO

- PROMOVER A QUALIDADE DE VIDA E O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL -

3.1. PLANEAMENTO TERRITORIAL

- Estruturar o território, melhorando a qualidade de vida -

O planeamento territorial traduz-se numa estrutura analítica e estratégica, assente num

conjunto coerente de políticas que determinam ou modificam o ordenamento do território com
incidência profunda, entre outras, na estruturação das áreas urbanas e cidades, na
edificabilidade, mobilidade e no uso dos recursos e equipamentos, por conseguinte na
qualidade de vida das pessoas.

O desenvolvimento sustentável depende grandemente da forma como o espaço se organiza

na medida em que toda a atividade humana é localizada e neste domínio o planeamento
territorial tem a principal função de questionar modelos de desenvolvimento, colocando acento
tónico no desenvolvimento sectorial e na integração de políticas económicas, sociais e
ambientais. Na verdade, trata-se de um campo de práticas profissionais e sociais que impõe
uma análise interdisciplinar, que se reveste de capital importância para que a estruturação do
espaço possa traduzir-se em oportunidades económicas, sociais e culturais.

As autarquias cientes da existência de desequilíbrios na estruturação do território com

consequências, na distribuição equitativa dos recursos, equipamentos coletivos,
infraestruturas e acesso a bens e serviços públicos terão que equacionar estratégias que
permitem uma maior humanização das políticas de Ordenamento do Território porque só
assim será possível uma melhor redistribuição dos recursos.

Convém realçar que o território não sendo homogéneo, apresenta disparidades acentuadas
consubstanciadas em diferentes níveis de desigualdades de desenvolvimento que carecem
de problematização.

Neste contexto, define-se como linhas estratégias de intervenção para os próximos quatro
anos:

- A Reabilitação Sustentável / Reconversão dos bairros espontâneos de São Vicente.

Pretende-se desenvolver obras de urbanização, reabilitação urbana bem como operações de

loteamento nos bairros espontâneos que permitem um melhor enquadramento urbanístico
destes bairros no tecido urbano com repercussões positivas no bem- estar comum e
individual. Essas ações serão materializadas com o desenvolvimento de programas de
intervenção em cada bairro, em estrita articulação, mormente, com os pelouros de
solidariedade e promoção social, juventude, formação e educação, sob o lema “Melhor
Planeamento, Mais Coesão Social.”

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2013

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

- O Melhoramento e valorização das infraestruturas públicas municipais;

- A Construção de novas infraestruturas públicas municipais;

- O Desenvolvimento de parcerias que permitem a construção de mais habitações sociais

no sentido de diminuir o défice habitacional existente;

- O Melhoramento do trânsito de veículos e de pedestres.

bem como:
- Dar continuidade as intervenções nas bacias hidrográficas, visando o aproveitamento
das águas das chuvas, minimizando os estragos causados e melhorando a mobilidade dos
munícipes, com recurso a construção de diques pedonais e rodoviários.

- Dar continuidade a construção e reabilitação das acessibilidades em diversas zonas,

com a incidência forte na construção de acessos em terra batida em diversas zonas de
expansão urbana;

De forma sintética, destacamos as seguintes ações:

 Implementação do Plano Diretor Municipal

 Elaboração de PDU’s em Rª de Julião, Rª de Craquinha, Pedra Rolada e Calhau

 Requalificação/ Reconversão dos bairros espontâneos

 Habitações sociais

 Requalificação do centro histórico do Mindelo

 Requalificação dos espaços públicos

 Construção e manutenção de equipamentos desportivos

 Execução de arruamentos em calçada

 Execução de arruamentos em asfalto

 Execução de arruamentos em terra batida

 Outros trabalhos da rede viária

 Arranjos urbanísticos

 Identificação de novas zonas de expansão urbana

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

3.2. TRÂNSITO – melhor prevenção e circulação nas estradas

No domínio do trânsito pretende-se reforçar os contactos, entre outros, com a Direção de

Viação, Policia Nacional, Protecção Civil e Associações visando o melhoramento continuo da
sinalização existente e a definição de prioridades tendo em conta a expansão urbana.

Em colaboração com o Instituto de Estradas, melhorar a sinalização das estradas nacionais

tendo em conta que as intervenções devem ser feitas pelo referido instituto.

Criação de condições para parques de estacionamento na cidade e nos bairros.

3.3. AMBIENTE E SANEAMENTO - Proteger e valorizar os recursos naturais

As questões ambientais assumem cada vez maior relevância, com impacto nas políticas e
decisões ao nível das autarquias locais. A questão ambiental é, fundamentalmente, uma
questão de cidadania. Cada cidadão deve iniciar ou desenvolver uma nova conduta, no
sentido de corrigir o seu relacionamento com o meio envolvente.

Nos dias de hoje, começa a tomar forma a chamada consciência ambiental, que define o grau
de sustentabilidade de um determinado local ou região. Valem de pouco as medidas que
possam ser tomadas pelas estruturas reguladoras se os cidadãos, no seu dia-a-dia, não
tiverem nas suas ações uma atenção especial para com o meio que os rodeia.

A educação e a sensibilização ambiental são por isso, o primeiro passo para esta mudança.
Com esse objetivo o município tem desenvolvido nos últimos anos, diversas iniciativas de
educação e sensibilização ambiental, destinadas aos munícipes. Mantemos pois esta atitude
e preocupação de sensibilização pelas questões ambientais, fundamentalmente para o
público mais jovem, enquanto garante de sustentabilidade de uma futura e renovada
consciência ambiental. Mantemos também outras iniciativas de âmbito mais amplo, no sentido
de apelar a mudanças de hábitos pouco ambientais da nossa população activa. Questões tão
importantes como a preservação de recursos naturais ou o apelo para atitudes de consciência
ecológica para a biodiversidade, tratamento doméstico dos resíduos orgânicos, para a
utilização e adaptação das energias alternativas. Enfim, um leque variado de procedimentos
que, ampliados e implementados, poderão conduzir a uma nova consciência ambiental da
nossa população.

Assim sendo, e cumprindo um dos desígnios previsto na Constituição da República e uma das
atribuições do Município, terá como missão incentivar, orientar e apoiar as estruturas do
pelouro na implementação e na concretização das políticas municipais, atividades e
deliberações, definidas no âmbito das linhas estratégias de desenvolvimento, para as áreas
do ambiente e de prestação dos serviços públicos de higiene e limpeza urbanas, na gestão do
parque de viaturas municipais e na gestão, qualificação e conservação dos espaços públicos,
verificando e garantindo o cumprimento dos regulamentos e posturas municipais.

Para isso serão desenvolvidas as seguintes ações:

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- Promover a qualidade ambiental do município melhorando a higiene e limpeza urbanas;

- Promover a qualificação do espaço público municipal;
- Assegurar o cumprimento dos regulamentos e posturas municipais;
- Campanha de Sensibilização e Educação Ambiental;
- Ligações domiciliarias a Rede de Esgotos;
- Manutenção e criação de Espaços Verdes.

3.4. ENERGIA – Limpa e Sustentável

A energia é um bem decisivo para o nosso desenvolvimento económico e social. O aumento

dos custos associados ao consumo de energia e o seu impacto negativo no meio ambiente
leva o nosso município a prestar uma atenção especial ao uso eficiente deste bem, assim
como o incentivo ao uso de energias limpas.

Nesta ótica, o município continuará com a política de incentivo a poupança de energia

nomeadamente fornecendo lâmpadas de baixo consumo;
Como também apoiando as famílias mais carenciadas no acesso a energia;
Reforçando também a iluminação pública.

3.5. FISCALIZAÇÃO
O Serviço de Fiscalização será alvo de reestruturação funcional para que possa desempenhar
com eficiência e eficácia as funções que lhe são inerentes. De forma geral, compete ao
Serviço de Fiscalização assegurar o cumprimento das leis, regulamentos, deliberações e
decisões dos órgãos do Município e demais disposições legais regulamentares em vigor,
impondo assim a necessidade de se reforçar as ações preventivas, pedagógicas e coercivas.

Assim sendo, pretende-se:

- Criar uma melhor articulação entre o Serviço de Fiscalização e o Gabinete Jurídico da

Câmara no que concerne a execução coerciva dos atos administrativos;

- Implementar melhores ações de esclarecimento e divulgação, junto ao cidadão, dos

regulamentos municipais, promovendo uma ação pedagógica que conduza a redução dos
casos de infração, com recurso a ações programadas no terreno e aos meios de
comunicação social;

- Desenvolver um trabalho conjunto e continuo com a Policia Nacional, principalmente no

planeamento e implementação de ações no terreno visando o cumprimento das posturas e
regulamentos municipais ou outras disposições legais, cuja competência lhes seja
cometida.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

4ª LINHA ESTRATEGICA DE DESENVOLVIMENTO

- PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO
CONTEXTO DA CRISE -

4.1. SOLIDARIEDADE, HABITAÇÃO, PROMOÇÃO SOCIAL E FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

– Um direito do cidadão –

A Câmara Municipal de S. Vicente, através dos Pelouros de Solidariedade e Promoção

Social, Formação Profissional e Emprego e Habitação e Equipamentos Sociais, para o
ano 2013 prevê como missão:

 Responder as necessidades das populações mais carenciadas e públicos vulneráveis

 Proporcionar o desenvolvimento socioeconómico das famílias e da sociedade em geral

 Criar oportunidades para os jovens e famílias mais vulneráveis se integrarem na

sociedade Mindelense e melhorarem a sua condição de vida

 Criar condições para que todos possam viver com dignidade e as mínimas condições
de habitação e higiene

 Proporcionar um ambiente saudável à população de S. Vicente, melhorando a

qualidade de vida nas comunidades, zonas periféricas e rurais

 Prestar apoio a nível da saúde aos carenciados que têm dificuldades no acesso
aos cuidados médicos

Assim a nossa visão será:

 Ser uma Câmara de referência nacional, nas áreas de solidariedade e promoção

social, formação profissional e emprego, habitação e equipamentos sociais

 Ter até 2014 uma população em S. Vicente, mais participativa, sensibilizada e unida
para ajudar a combater os males sociais, através de ações concretas de
solidariedade

 Diminuir significativamente a pobreza em S. Vicente.

Para 2013 os objetos e metas preconizados são:

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2013

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

4.1.1 – Programa de Solidariedade e Ação Social

Objetivos Metas
*Atribuição de subsídios a 25 Instituições de
1.Continuar a apoiar as instituições de cariz
social (centros comunitários, centro de Solidariedade
acolhimento dos doentes mentais, centro de
acolhimento de crianças e adolescentes em risco, *3 Lares de idosos apoiados pela CMSV a
lar de idosos e jardins de infância) funcionar normalmente
*Apoio a 4 jardins com equipamentos educativos
* *Espaço de acolhimento de crianças e
adolescentes a funcionar
* *Jardins de infância de Salamansa,
Lazareto, Ribeira de Vinha a funcionar
normalmente
2.Garantir apoios diversos às famílias mais Famílias beneficiadas com apoios diversos
vulneráveis
3.Garantir apoio aos alunos das famílias Alunos beneficiados com propinas, materiais
mais carenciadas didáticos e transporte
4.Apoiar os portadores de deficiência física Jovens/adultos portadores de deficiência física
beneficiados com apoios diversos
5.Criação de um Banco Alimentar Famílias beneficiadas com apoio alimentar
6.Continuar com a atribuição de subsídios para Estudantes do ensino superior beneficiados com
estudantes do ensino superior bolsas
7.Construção de um parque infantil para o Parque infantil construído e a funcionar
entretenimento das crianças normalmente
8.Sensibilização e mobilização de empresas Fórum realizado sobre a solidariedade e o
públicas e privadas e a sociedade no seu todo, voluntariado
para acções de voluntariado e solidariedade Encontros trimestrais nas comunidades
social Ter 1 rede de voluntariado a funcionar no final de
2013 (sociedade no geral, parceiros sociais)
Assinatura de protocolos com
universidades, empresas públicas e
privadas
Jovens de todas as universidades do
Mindelo sensibilizados e mobilizados para
ações de voluntariado sob orientação da
CMSV

4.1.2 – Habitação Social

Objetivos Metas
1.Ajudar as pessoas a terem uma habitação com famílias beneficiadas com habitação social
as mínimas condições de habitabilidade
2.Sensibilizar potenciais parceiros nacionais e fórum realizado sobre a problemática de
internacionais, e a sociedade em geral para a habitação social
problemática da habitação em S. Vicente
3.Mobilizar os jovens dos diversos bairros para casas beneficiadas com o programa “Pintá e Caiá
nos apoiarem nos projetos “Pintá e Caiá Bô Bô Casa”
Casa” e “Isdá Compô Bô Casa”, que contribuirão famílias beneficiadas com o programa “Isdá
para melhorar a imagem da ilha, tornando-a mais Compô Bô Casa”
limpa e mais atractiva para os turistas

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

4.Elaborar um projecto de requalificação dos Projeto de requalificação dos bairros mais

bairros mais vulneráveis de S. Vicente, com a vulneráveis elaborado
intervenção de jovens universitários

5.Fazer um levantamento em termos quantitativos Elaborar um estudo sobre o n.º de casas

de casas de lata e casas com problemas de degradadas e casas de lata, existentes em
cada bairro/comunidade
construção

4.1.3 – Formação Profissional e Emprego

Objetivos Metas
1.Criação da “Escola de Promoção da Ter uma Escola de promoção da formação
Formação Profissional” profissional da CMSV a funcionar em pleno
em 2013
2.Realização de 12 cursos de Formação Jovens beneficiados com formação profissional
profissional em 2013
3.Ajudar as mulheres chefes de famílias, a Mulheres chefes de família beneficiadas com
criarem o seu auto emprego, através do micro crédito para atividades geradoras de
financiamento de microcrédito rendimento
4.Promover o emprego apoiado através do Aprendizes colocados em empresas de
programa de aprendizagem carpintaria, mecânica e canalização (emprego
apoiado)
5.Promover cursos de formação para os técnicos Formações para técnicos da CMSV
da CMSV, com vista a melhorarem a sua
prestação de serviços, nas áreas de atendimento
e de relacionamento interpessoal
6.Promover geminação para a formação de Geminações
jovens no exterior, em áreas específicas.
7.Conhecer o estado da formação profissional e 1 atelier de reflexão sobre o estado da Formação
emprego em S. Vicente, as potencialidades e Profissional e Emprego, em S. Vicente
fragilidades das instituições
8.Conhecer as reais necessidades do mercado Encontro com empresários para fazer o
de trabalho em matéria de formação profissional levantamento das necessidades de
formação profissional em S. Vicente.
9.Criação de um gabinete de emprego 1 Gabinete de emprego a funcionar

Atividades a desenvolver:
Solidariedade e Promoção Social
Nº Ações Responsáveis Semana/mês
1 Visitas domiciliárias no âmbito do programa Vereadora visitas semanais
rede social de saúde Lídia, Diretora
dos assuntos
sociais
Técnicas sociais
2 Visitas às famílias carenciadas “ visitas semanais
3 Encontros com parceiros sociais “ encontro mensal
4 Assinatura de protocolos com parceiros sociais Vereadora e PR Protocolos a ser
CMSV assinados: HBS,
Delegacia de saúde,
ICAA, Delegação

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

Escolar, CEM, UNICV,

IFH, Cimpor CV, ADEI, e
uma empresa de
construção civil.
Encontro com a sociedade civil, empresas,
5 instituições públicas e privadas para a formação
da rede social de solidariedade “ encontro mensal
6 Reuniões com estudantes “ Trimestrais
7 Atendimentos diversos “ 3 vezes por semana /
casos por semana
8 Cerimónia de entrega de Kits escolares “ cerimónia anual
9 Mobilização de recursos para festividades do “ Mês de Novembro
Natal
10 Realização de festa de natal, para idosos e “ Mês de Dezembro
doentes mentais
11 Realização de atividades para dia internacional “ Setembro/Outubro
da saúde mental
12 Realização de palestras Dia Mundial Luta Contra “ Mês de Junho
Droga
13 Realização de palestra para dia mundial contra “ Mês de Dezembro
sida
14 Encaminhamento de casos para o HBS e “ Contínuo
Delegacia de saúde
15 Realização de um fórum sobre Solidariedade e “ Mês de Março
Voluntariado

Habitação Social

Nº Ações Responsáveis Semana/mês

1 Atendimentos diversos e personalizados Vereadora e Direcção atendimentos
dos Serviços Assuntos semanais
Sociais
2 Visitas domiciliárias de seguimento das “ Visitas/ semana
obras
3 Visitas domiciliárias de levantamento das “ Visitas/semana
necessidades
4 Reuniões com as famílias contempladas “ Sempre que
com habitação social necessário
5 Cerimónia de entrega de chaves das “ Pontualmente
habitações sociais
6 Realização de Fórum sobre Habitação “ Mês Fevereiro
Social
7 Encontro com os pelouros do urbanismo e “ Mensalmente
saneamento para reflexão sobre o projecto
de requalificação de bairros vulneráveis
8 Mobilização de recursos para programas Vereadora e Presidente Ao longo do ano
habitacionais da CMSV

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

Formação Profissional e Emprego

Nº Ações Responsáveis Semana/mês

1 Encontros com parceiros Vereadora e Direcção de Trimestrais
Serviços de Assuntos
Sociais

2 Visitas aos Centros de Formação Vereadora e Direcção de Trimestrais

Profissional Serviços de Assuntos
Sociais
3 Mobilização de recursos financeiros Vereadora e PR. CMSV Ao longo do ano
para linha de crédito
4 Elaboração de fichas de projetos de Técnicas sociais Janeiro 2013
formação
5 Realização de um atelier sobre o “ Abril/2013
estado da Formação Profissional e
Emprego em S. Vicente
6 Geminação com municípios Vereadora e PR. CMSV A indicar
estrangeiros para mobilização de
recursos para a FP
7 Realização de 12 cursos de FP Vereadora e Direcção de A partir de Fevereiro
Serviços de Assuntos de 2013
Sociais
8 Realização de 2 formações para “ Ao longo do ano
técnicos da CMSV
9 Estudo sobre os desempregados GEP Junho de 2013
por zona, elaborado pelo gabinete
de emprego
10 Ajustamento entre ofertas e GEP Ao longo do ano
procuras de emprego,

4.2. SAÚDE PÚBLICA

Por uma comunidade mais Saudável

O pelouro de Saúde Pública no âmbito das suas atribuições ao assumir o compromisso de

promover a saúde e qualidade de vida do nosso município, tratando das questões com maior
relevância para a população de S. Vicente, propõe Campanhas de sensibilização, ações
interventivas na comunidade, ações de formação dos munícipes no que toca a determinadas
doenças tais como VIH, DST, continuar com o apoio aos doentes mentais bem como aos
portadores do VIH, são alguns dos Objetivos a que nos propomos.

Deste modo, conjuntamente como o serviço da área social, iremos dar continuidade e
melhorar as atividades que até aqui têm sido desenvolvidas.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

4.3. PROTECÇÃO CIVIL E BOMBEIROS

- Apoiar o reforço da segurança e incentivar o civismo

4.3.1 PROTECÇÃO CIVIL

O serviço da Protecção Civil de S. Vicente continua desenvolvendo várias ações em

conformidade com as preocupações a nível nacional, com especial destaque para a
problemática das inundações urbanas e de outros riscos associados, que continuarão a ser
materializadas.

O município de S. Vicente pretende cada vez mais apostar na sensibilização e informação da

população, no sentido de colaborarem na urbanização das suas zonas de residência em
conformidade com as recomendações municipais.

Para o ano 2013, propõe-se, em parceria com o serviço se bombeiros a realização das
seguintes atividades:

 Prevenção de riscos
 Atualização do plano Municipal de Emergência
 Realização de ações de Informação e sensibilização da população

4.3.2 BOMBEIROS

Sendo os serviços dos Bombeiros da ilha da responsabilidade total da Câmara Municipal,

para 2013 continuaremos a a disponibilizar aos bombeiros municipais os meios necessários
para actuar em situações de socorro de pessoas e bens, na melhoria dos equipamentos e na
formação do pessoal de acordo com as condições financeiras existentes, reforçando os
contactos com os parceiros que têm apoiando a Câmara no seu desenvolvimento local.

Assim para 2013 prevê-se de acordo com as condições reunidas as seguintes metas:

1. Recrutamento de novos voluntários

Aumento do efetivo com mais 07 elementos para se chegar aos 30 voluntários de
modo a responder ao aumento das solicitações.

2. Atribuição do Subsídio de Risco aos Bombeiros

3. Formações
Procurar reativar as parcerias existentes no sector de formação, pois há já algum
tempo que a corporação não beneficia de formação e para um serviço desta natureza é
necessário alguma dinâmica em matéria de formação.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

4. Aquisições
-Equipamento de Protecção Individual, tais como, casacos Nomex, Capacetes,
Máscaras, Botas, incluindo Fardamento.

- Materiais: Mangueiras, Moto-Serras, 01 Gerador, agulhetas, doseador de espuma,

lanternas.

5. Manutenção do Quartel

5ª LINHA ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO

– POTENCIAR A COMPETITIVIDADE -

5.1. ACTIVIDADES ECONÓMICAS

- Promoção empresarial, um pilar do desenvolvimento local -

A criação de emprego num contexto de modernidade, visando responder à situação de

desemprego por que passa a Ilha, será potencializada em estabelecimentos de parceria com
as associações de classe empresarial, numa relação de identificação das áreas de maior
incremento para o desenvolvimento da Ilha e posterior decisão junto dos investidores.

Assim é opção do Município promover uma economia local mais moderna e competitiva,
geradora de mais e melhor emprego e constituída por empresas dinâmicas e flexíveis,
exigindo do Município um melhor atendimento e celeridade nas respostas, para as matérias
impulsionadoras da atividade económica.

Prioridades serão dadas às sociedades de desenvolvimento locais e regionais, em cuja

implementação a Câmara tem um papel importante.

5.2. DEFESA DO CONSUMIDOR

-Consumir com qualidade e segurança

A defesa do consumidor é responsabilidade de órgãos públicos e privados, cujo objetivo é

garantir o cumprimento dos direitos do cidadão, atentando para a transparência e a harmonia
das relações de consumo. Essas relações devem assegurar a dignidade, a saúde e a
segurança do consumidor, bem como a proteção dos seus interesses econômicos.

Para garantir um consumo de qualidade e em segurança há que fomentar uma política de

informação ao consumidor garantindo os seus interesses económicos bem como a repação
dos danos sofridos. Neste sentido propomos a criaçao de um gabinete de Apoio e Defesa do
Consumidor, promover campanhas de informaçao sobre os direitos do consumidor bem como
apoiar a ADECO, na tarefa de defender e promover os direitos do consumidor.

Câmara Municipal de S. Vicente/GEP/Plano de Atividades e Orçamento 2013

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

Desenvolvimento do “Projeto consumo alimentar com consciência e dinamização de

mercados”, submetido a financiamento da União Europeia em parceria com a ONG Espanhola
CERAI. O projeto tem uma duração de 36 meses.

5.3. TURISMO - Melhorar e diversificar a oferta

O aproveitamento dos recursos turísticos que a Ilha de São Vicente pode oferecer situa-se
aquém das suas potencialidades.
Torna-se imperioso que S. Vicente assuma o Turismo como fator económico de elevada
importância quanto mais não seja pelo seu impacto direto na rede de pequenas e médias
unidades empresariais.
Impõe-se desenvolver uma visão clara do caminho a seguir, para além da necessidade de se
estabelecer objetivos, implementar uma estratégia inteligente e definir o conjunto de produtos
turísticos de acordo com a vocação da ilha, considerando os mercados interno e externo.

Para isso revela-se importante:

 Produzir um Plano de Desenvolvimento Turístico Municipal com características que

permitem propor um conjunto de orientações sobre a Politica de Turismo a
implementar, estabelecer um Plano de Marketing destinado à Promoção da Ilha, com
foco na cidade do Mindelo,

 Facilitar a atração do investimento para o sector turístico,

 Aproveitar os recursos turísticos existentes, nomeadamente os naturais

 Apostar na qualidade dos serviços prestados através de um modelo de formação

profissional capaz de promover a competitividade.

Convém salientar que propomos um Turismo para a Ilha que se assenta basicamente no
Turismo Cultural, Urbano, de Cruzeiros, de Negócios e Congressos, tendo como pano de
fundo, Mindelo Capital Cultural de Cabo Verde, Terra de Cesária Évora, cidade cosmopolita,
com rico conteúdo histórico, grande oferta cultural, elevado sentido de urbanidade e cultura
citadina, bem ordenada, condições propiciadoras desses tipos de turismos, salvaguardando o
Turismo Balnear (sol e praia) e de Lazer.

Teremos de criar um clima capaz de garantir a coordenação dos múltiplos agentes que
intervêm nesses sectores propondo iniciativas relacionadas com a animação de ruas, com o
envolvimento dos operadores, estimulando a criação de um sistema de transportes terrestres
adequado às necessidades do turismo.

É ainda essencial potenciar a Baía do Mindelo, enquanto membro do Clube das Baías mais
Belas do Mundo, incentivar as noites cabo-verdianas recuperando os estabelecimentos
tradicionais, promover e organizar visitas ao Património Histórico e Cultural de Mindelo, criar
condições para a implementação de uma Rede de Museus, designadamente, o Museu do
Carnaval e Casa Museu Cesária Évora, incentivando a organização de visitas guiadas ao
interior da Ilha e exploração da ligação com Santo Antão e São Nicolau.

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 PLANO DE ACTIVIDADES
E ORÇAMENTO 2013

5.4. EMPREENDEDORISMO – Incentivar ação empreendedora e gerar

empregos

“São profissionais inovadores, inquietos, que quebram as regras, correm atrás dos
seus sonhos e sabem reconhecer as oportunidades”.

A crescente ampliação do quadro de desigualdades sociais no país traz como consequência à

majoração dos conflitos ao redor das periferias dos aglomerados urbanos, tendo como fator
gerador o acúmulo crescente do êxodo de umas ilhas para outras. Como alternativas de
melhoria a estas condições, a ação empreendedora faz-se necessária para geração de
empregos, renda e consequentemente qualidade de vida Um dos meios de geração de
riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do
próprio conhecimento ou na inovação em áreas como marketing, produção, organização entre
outros.

O empreendedorismo deve conduzir ao desenvolvimento económico, gerando e distribuindo

riquezas e benefícios para a sociedade. O empreendedor evolui através de um processo
iterativo, desenvolve em virtude das descobertas que faz, as quais podem se referir a uma
infinidade de elementos, como novas oportunidades, novas formas de comercialização, de
gestão entre outros. A produção de excedentes caracteriza um nicho de oportunidades, onde
poderão ser utilizadas novas tecnologias, implantação de processos organizados de gestão,
planeamento e consequentemente no fomento a construção de planos de viabilidade
económica para futuras empresas de sucessos.

Pensaremos o empreendedorismo como um movimento que tende a tornar-se cada vez mais
importante, perante a situação dos mercados de trabalho em Mindelo onde, como em quase
todos os mercados da atualidade, a procura se superioriza á oferta.

O acesso de jovens aos mercados de trabalho nas áreas da sua formação académica é
extremamente difícil e a saída é a criação do próprio emprego através da criação de um
negócio. Cabe ao estado e particularmente ao sistema de ensino, encarar esta realidade. O
empreendedor pode e deve ser preparado e treinado para detetar oportunidades, para saber
implementar projetos no terreno, medindo e mitigando os riscos inerentes. Quem quiser hoje
ter o seu próprio negócio deve saber o processo de análise de uma ideia empresarial, que
começa por ser estratégica e nos ambientes externos, direciona-se de fora para dentro para
os ambientes mais diretamente ligados com a realidade da micro organização.

Os valores culturais da sociedade e economia sanvincentina devem fomentar ambientes que

dotem os seus futuros promotores de iniciativas, de conhecimentos, mas também de
qualificações psicológicas que têm a ver com a capacidade de liderança e de motivação de
equipas e com a racionalização do afrontamento do risco.

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