Diagnóstico da Sífilis
Equipe de diagnóstico
Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis
Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente
Ministério da Saúde
Webinar realizado em
06 de Junho de 2023
Objetivo
Público Alvo
Qualificar os profissionais envolvidos
no diagnóstico da sífilis para o correto
uso dos fluxogramas de diagnóstico
de acordo com as recomendações do Referências Técnicas em testes
Ministério da Saúde. rápidos e todas as equipes
responsáveis pela execução de testes
diagnósticos da sífilis nos seus
territórios/serviços de saúde do SUS.
Diagnóstico da Sífilis
Diagnóstico de sintomáticos e rastreamento
O diagnóstico imediato das pessoas com IST e de suas O rastreamento é a realização de testes diagnósticos em
parcerias: pessoas assintomáticas a fim de estabelecer o diagnóstico
• Tem finalidade curativa; precoce, com o objetivo de reduzir a morbimortalidade do
• Visa interrupção da cadeia de transmissão; agravo rastreado.
• Visa prevenção de outras IST e complicações
decorrentes dessas infecções.
Diagnóstico da Sífilis
Para a definição do diagnóstico da sífilis, é necessário correlacionar:
os dados clínicos;
o histórico de infecções passadas;
o registro de tratamento recente;
a investigação de exposição ao risco recente;
os resultados de testes diagnósticos: exames diretos ou os testes imunológicos;
O Manual Técnico para o Diagnóstico da
Sífilis traz a descrição dos testes
diagnósticos e as opções de
algoritmos/fluxogramas.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-
a-z/s/sifilis/publicacoes/manual-tecnico-para-o-
diagnostico-da-sifilis.pdf/view
Diagnóstico da Sífilis
1) Quais dos testes abaixo poderiam ser utilizados para a investigação de um caso
suspeito de sífilis?
a) Em caso de histórico de sífilis, novos casos suspeitos devem ser investigados
com testes não treponêmicos, já que estes detectam anticorpos contra o
Treponema pallidum que surgem antes dos anticorpos detectados pelos testes
treponêmicos.
b) Quando não há histórico de sífilis documentado, os testes que detectam
anticorpos treponêmicos, como os testes rápidos, são indicados para o
rastreio, já que estes anticorpos surgem antes dos não treponêmicos.
c) A microscopia de campo escuro é o único teste adequado para o rastreio da
sífilis, por ser capaz de detectar anticorpos treponêmicos no momento em que
surge a primeira lesão.
d) Só é possível realizar o diagnóstico da sífilis se existir lesão, pois é nesse
momento em que são produzidos anticorpos.
Diagnóstico da Sífilis
1) Quais dos testes abaixo poderiam ser utilizados para a investigação de um caso
suspeito de sífilis?
a) Em caso de histórico de sífilis, novos casos suspeitos devem ser investigados
com testes não treponêmicos, já que estes detectam anticorpos contra o
Treponema pallidum que surgem antes dos anticorpos detectados pelos testes
treponêmicos.
b) Quando não há histórico de sífilis documentado, os testes que detectam
anticorpos treponêmicos, como os testes rápidos, são indicados para o
rastreio, já que estes anticorpos surgem antes dos não treponêmicos.
c) A microscopia de campo escuro é o único teste adequado para o rastreio da
sífilis, por ser capaz de detectar anticorpos treponêmicos no momento em que
surge a primeira lesão.
d) Só é possível realizar o diagnóstico da sífilis se existir lesão, pois é nesse
momento em que são produzidos anticorpos.
Diagnóstico da Sífilis
Por
disseminação
hematogênica, o
Resposta da defesa T. pallidum Após 10 dias do Degradação celular por
local resulta em atinge outras aparecimento do cancro ação do treponema com
erosão e formação de partes do corpo duro há o início da produção liberação de cardiolipina.
úlcera – Cancro duro, de anticorpos contra o T. Produção de anticorpos
no ponto de pallidum: Anticorpos não treponêmicos
inoculação do T. treponêmicos
pallidum
Testes treponêmicos Testes não
• FTA-Abs treponêmicos
Exames diretos: • Elisa • RPR
• Microscopia com • Ensaio • TRUST
material corado; eletroquimilumines • USR
• Imunofluorescência cente – EQL • VDRL
direta; • Testes de
• Ampliação de hemaglutinação e
ácidos nucleicos aglutinação: TPHA,
(NAAT); TPPA, MHATP.
• Microscopia de • Teste rápido
Campo Escuro.
São os mais indicados para iniciar a
investigação de sífilis
Estudo de Caso 1
Henrique, 22 anos, buscou uma Unidade Básica de Saúde e relatou que tem tido relações sexuais sem o
uso do preservativo desde seus 20 anos de idade, com interesse em realizar testagem para o HIV. O
profissional de saúde da unidade, considerando o relato e a oportunidade, ofertou testagem rápida para
detecção da infecção pelo HIV, sífilis e hepatites B e C, que apresentaram os seguintes resultados:
Teste Rápido
Anti-HIV com Teste rápido
treponêmico (TT) Teste rápido Teste rápido
amostra de HBsAg Anti-HCV
sangue
Não reagente Reagente Não reagente Não reagente
Estudo de Caso 1
2) Segundo o Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis, qual das
opções abaixo pode ser considerada inadequada nesse caso?
a) Avaliar se Henrique tem histórico de sífilis, pois os testes treponêmicos
(TT) podem apresentar resultado reagente durante toda a vida, mesmo
nos indivíduos tratados.
b) Avaliar exposições de risco e sinais e sintomas para definição de
Teste rápido
treponêmico (TT) conduta clínica.
c) Realizar um teste não treponêmico (TNT) para confirmação
diagnóstica.
Reagente
d) Descartar o resultado, pois só é possível detectar anticorpos nos testes
treponêmicos (TT) em infecções sintomáticas.
Estudo de Caso 1
2) Segundo o Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis, qual das
opções abaixo pode ser considerada inadequada nesse caso?
a) Avaliar se Henrique tem histórico de sífilis, pois os testes treponêmicos
(TT) podem apresentar resultado reagente durante toda a vida, mesmo
nos indivíduos tratados.
Teste rápido
treponêmico (TT) b) Avaliar exposições de risco e sinais e sintomas para definição de
conduta clínica.
c) Realizar um teste não treponêmico (TNT) para confirmação
Reagente
diagnóstica.
d) Descartar o resultado, pois só é possível detectar anticorpos nos
testes treponêmicos (TT) em infecções sintomáticas.
Estudo de Caso 1
Seguindo as recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis, o profissional identificou
que Henrique não tinha histórico de sífilis e solicitou o TNT, para o qual obteve-se o seguinte resultado:
Teste rápido Teste Não
treponêmico (TT) Treponêmico
Reagente Não reagente
Estudo de Caso 1
3) Considerando as recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico
da Sífilis, qual(is) desses fatores NÃO poderia(m) estar envolvidos com a
discordância entre os testes realizados?
a) Um caso de infecção recente, onde a produção de anticorpos não
treponêmicos ainda não foi suficiente para detecção pelo TNT
b) O fenômeno prozona, onde a alta concentração de anticorpos pode levar
Teste rápido Teste Não
a uma relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e de
treponêmico (TT) Treponêmico
anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados
falso-não reagentes
Reagente Não reagente c) Erros de transporte, armazenamento ou execução que afetam a
performance dos testes
d) Ausência de histórico de sífilis, já que os anticorpos não treponêmicos
só surgem nos indivíduos tratados
Estudo de Caso 1
3) Considerando as recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico
da Sífilis, qual(is) desses fatores NÃO poderia(m) estar envolvidos com a
discordância entre os testes realizados?
a) Um caso de infecção recente, onde a produção de anticorpos não
treponêmicos ainda não foi suficiente para detecção pelo TNT
b) O fenômeno prozona, onde a alta concentração de anticorpos pode levar
Teste rápido Teste Não
a uma relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e de
treponêmico (TT) Treponêmico
anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados
falso-não reagentes
Reagente Não reagente c) Erros de transporte, armazenamento ou execução que afetam a
performance dos testes
d) Ausência de histórico de sífilis, já que os anticorpos não treponêmicos
só surgem nos indivíduos tratados
Estudo de Caso 1
4) Nesse caso, qual das condutas abaixo, recomendada pelo Manual
Técnico de Diagnóstico da Sífilis, deveria ter sido realizada?
a) Devido a possibilidade do fenômeno prozona, o laboratório deveria
realizar o teste não treponêmico com a amostra pura e diluída 1:8.
b) Em caso de suspeita de fenômeno prozona, o serviço deveria repetir o
teste rápido para confirmação diagnóstica.
Teste rápido Teste Não
treponêmico (TT) Treponêmico
c) Em caso de TNT não reagente, nenhuma conduta deveria ser tomada e o
diagnóstico só poderia ser concluído com o surgimento de sintomas.
Reagente Não reagente d) Descartar o resultado do TNT e aguardar 30 dias da última exposição
para repetir o teste rápido treponêmico.
Estudo de Caso 1
4) Nesse caso, qual das condutas abaixo, recomendada pelo Manual
Técnico de Diagnóstico da Sífilis, deveria ter sido realizada?
a) Devido a possibilidade do fenômeno prozona, o laboratório deveria
realizar o teste não treponêmico com a amostra pura e diluída 1:8.
b) Em caso de suspeita de fenômeno prozona, o serviço deveria repetir o
teste rápido para confirmação diagnóstica.
Teste rápido Teste Não
treponêmico (TT) Treponêmico
c) Em caso de TNT não reagente, nenhuma conduta deveria ser tomada e o
diagnóstico só poderia ser concluído com o surgimento de sintomas.
Reagente Não reagente d) Descartar o resultado do TNT e aguardar 30 dias da última exposição
para repetir o teste rápido treponêmico.
Estudo de Caso 1
Ao receber o laudo do TNT e diante da discordância entre os resultados, o profissional do serviço entrou em
contato com o laboratório que realizou a testagem, para entender qual a metodologia utilizada no TNT. O
laboratório informou ter realizado VDRL, conforme a solicitação recebida, e que é prática do serviço realizar o
TNT com a amostra pura e diluída (1:8).
Estudo de Caso 1
5) Considerando as recomendações do Manual Técnico para o
Diagnóstico da Sífilis, qual conduta poderia ser considerada adequada
nesse caso?
a) Considerando que NÃO há histórico de infecção passada tratada,
realizar um terceiro teste treponêmico (TT) para conclusão
Teste rápido Teste Não diagnóstica.
treponêmico (TT) Treponêmico
b) Realizar outro TNT com metodologia diferente do segundo teste
para conclusão diagnóstica.
Reagente Não reagente
c) Aguardar no mínimo 30 dias para realizar outro TT com
metodologia diferente do primeiro teste.
d) Iniciar o tratamento com penicilina imediatamente e realizar um TT
para monitorar o tratamento.
Estudo de Caso 1
5) Considerando as recomendações do Manual Técnico para o
Diagnóstico da Sífilis, qual conduta poderia ser considerada adequada
nesse caso?
a) Considerando que NÃO há histórico de infecção passada tratada,
realizar um terceiro teste treponêmico (TT) para conclusão
Teste rápido Teste Não diagnóstica.
treponêmico (TT) Treponêmico
b) Realizar outro TNT com metodologia diferente do segundo teste
para conclusão diagnóstica.
Reagente Não reagente
c) Aguardar no mínimo 30 dias para realizar outro TT com
metodologia diferente do primeiro teste.
d) Iniciar o tratamento com penicilina imediatamente e realizar um TT
para monitorar o tratamento.
Estudo de Caso 1
Seguindo as recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis, o profissional solicitou o
TT laboratorial (FTA-Abs), para o qual obteve-se o seguinte resultado:
FTA-Abs (TT) Amostra Reagente
para anticorpos
Teste rápido Teste Não treponêmicos
treponêmico (TT) Treponêmico
Reagente Não reagente Reagente
Recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis
Desdobramentos
Abordagem reversa
1A amostra deve ser testada pura e diluída (1:8) para
eliminar a possibilidade do fenômeno prozona.
2Importante associar o resultado da testagem com
informações clínico-epidemiológicas para avaliar
ocorrência da sífilis ativa ou cicatriz sorológica.
3Realizar TT com metodologia diferente do TT-T1:
Teste rápido ou
Teste não • Se reagente: Amostra reagente para anticorpos não
laboratorial treponêmicos e treponêmicos. Provável resultado
treponêmico (TT) treponêmico falso-não reagente no primeiro teste treponêmico
T1 (TNT) realizado.
T21 Amostra Reagente • Se não reagente: Amostra reagente para anticorpos não
para anticorpos treponêmicos e não reagente para anticorpos
treponêmicos e treponêmicos. Provável resultado falso-reagente para
Reagente Reagente não treponêmicos2
Possibilidades
de resultados
sífilis no teste não treponêmico. Avaliar outras
condições clínicas que podem gerar resultados
Resultados reagentes nos testes não treponêmicos.
Reagente Não Reagente discordantes3 Se um terceiro teste não estiver disponível, liberar
resultados de cada teste individualmente para avaliação e
Amostra Não conduta clínica.
Não Reagente Reagente para
4Persistindo a suspeita de sífilis, uma nova amostra
anticorpos
treponêmicos4 deverá ser coletada e testada 30 dias após a data da
coleta desta amostra.
Estudo de Caso 2
Marina, mulher trans de 30 anos, chega a uma unidade de saúde para realização de exames de rotina. Durante a conversa com a
enfermeira Carla, ela relatou aparecimento de uma úlcera na região genital há aproximadamente 30 dias, mas que era indolor e
desapareceu espontaneamente. Relata não ter histórico de ISTs, que só tem relações sexuais com seu parceiro e que não usa
preservativo. Pela indisponibilidade dos testes rápidos na unidade, Carla prontamente solicitou a coleta venosa para realização
do “Diagnóstico de Sífilis”, para investigação laboratorial de uma possível infecção por sífilis, e pediu que Marina retorne a
unidade em 7 dias, pois este é o prazo de liberação do exame no seu laboratório de referência. O laboratório executou o teste,
conforme solicitado, e este apresentou resultado reagente até a diluição de 1:8.
Teste Não
Treponêmico
VDRL
Reagente (1:8)
Estudo de Caso 2
6) Considerando o caso relatado e resultado encontrado no VDRL, qual das
condutas abaixo poderia ser considerada adequada pelo laboratório, de
acordo com as recomendações do Manual Técnico?
a) Após resultado reagente no teste não treponêmico, deve ser realizado
um teste treponêmico para seguimento do fluxograma.
Teste Não
Treponêmico b) Enviar o laudo ao serviço, que deverá solicitar nova coleta em 30 dias,
VDRL
que é o período da janela imunológica, para realização de um teste
treponêmico para conclusão diagnóstica.
Reagente (1:8)
c) Nenhuma conduta deve ser tomada nesse caso e o diagnóstico só
poderá ser concluído com o surgimento de sintomas.
d) O teste não treponêmico deve ser repetido para confirmação
diagnóstica.
Estudo de Caso 2
6) Considerando o caso relatado e resultado encontrado no VDRL, qual das
condutas abaixo poderia ser considerada adequada pelo laboratório, de
acordo com as recomendações do Manual Técnico?
a) Após resultado reagente no teste não treponêmico, deve ser realizado
um teste treponêmico para seguimento do fluxograma.
Teste Não Teste rápido
Treponêmico treponêmico (TT) b) Enviar o laudo ao serviço, que deverá solicitar nova coleta em 30 dias,
VDRL
que é o período da janela imunológica, para realização de um teste
treponêmico para conclusão diagnóstica.
Reagente (1:8) Reagente
c) Nenhuma conduta deve ser tomada nesse caso e o diagnóstico só
poderá ser concluído com o surgimento de sintomas.
Sugestivo de sífilis ativa
d) O teste não treponêmico deve ser repetido para confirmação
diagnóstica.
Estudo de Caso 2
7) De acordo com as recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico da
Sífilis, qual(is) da(s) afirmação(ões) abaixo deveria(m) ser considerada(s) no
diagnóstico da sífilis?
a) O fluxograma da abordagem clássica, que inicia com o TNT, é recomendado
Teste Não
Treponêmico
para os casos em que há registro de sífilis passada.
b) Caso não exista histórico de sífilis, o fluxograma de abordagem reversa é o
mais indicado, com início da investigação utilizando um teste rápido
treponêmico, que apresenta agilidade no resultado.
c) Realizar um teste rápido treponêmico imediatamente, correlacionar com os
Teste rápido
treponêmico (TT) dados clínicos e solicitar “Diagnóstico de Sífilis após TR reagente” para
conclusão diagnóstica e monitoramento do tratamento.
d) Todos acima.
Estudo de Caso 2
7) De acordo com as recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico da
Sífilis, qual(is) da(s) afirmação(ões) abaixo deveria(m) ser considerada(s) no
diagnóstico da sífilis?
a) O fluxograma da abordagem clássica, que inicia com o TNT, é recomendado
para os casos em que há registro de sífilis passada.
b) Caso não exista histórico de sífilis, o fluxograma de abordagem reversa é o
Teste rápido
treponêmico (TT) Teste Não mais indicado, com início da investigação utilizando um teste rápido
Treponêmico
treponêmico, que apresenta agilidade no resultado.
c) Realizar um teste rápido treponêmico imediatamente, correlacionar com os
dados clínicos e solicitar “Diagnóstico de Sífilis após TR reagente” para
conclusão diagnóstica e monitoramento do tratamento.
d) Todos acima.
Recomendações do Manual Técnico para o Diagnóstico da Sífilis
Abordagem clássica
Teste
Teste não treponêmico
treponêmico (TNT) (TT)
T1 T2
Amostra Reagente para anticorpos
Reagente Reagente não treponêmicos e treponêmicos
Possibilidades
de resultados
Resultados discordantes, realizar
Reagente Não Reagente teste treponêmico com metodologia
diferente do T2
Amostra Não Reagente para
Não Reagente anticorpos não treponêmicos
Estudo de Caso 3
Laura, 32 anos, buscou um CTA para realizar testagens para IST, como faz todo ano. Informou a Júlio,
profissional da equipe de enfermagem do serviço, que na sua última testagem (14 meses antes da ida atual
ao serviço), foi diagnosticada com sífilis. Júlio consultou o prontuário de Laura no serviço e identificou que
o tratamento e o monitoramento foram realizados adequadamente.
Estudo de Caso 3
8) Considerando o histórico de sífilis, a demanda de Laura e as recomendações do Manual
Técnico, quais dos testes abaixo devem ser realizados nesse caso?
a) Realizar teste treponêmico para o rastreio, seguindo o Fluxograma de abordagem reversa.
b) Realizar teste não treponêmico para o rastreio, seguindo o Fluxograma de abordagem
clássica. O resultado deverá ser comparado com o último teste não treponêmico realizado
e devem ser consideradas exposições de risco, sinais e sintomas.
c) Realizar teste não treponêmico para o rastreio, seguindo o Fluxograma de abordagem
clássica. Qualquer titulação reagente confirma uma reinfecção.
d) Não realizar nenhum teste para investigação de sífilis, pois uma pessoa com sífilis
desenvolve anticorpos específicos que impedem a reinfecção.
Estudo de Caso 3
8) Considerando o histórico de sífilis, a demanda de Laura e as recomendações do Manual
Técnico, quais dos testes abaixo devem ser realizados nesse caso?
a) Realizar teste treponêmico para o rastreio, seguindo o Fluxograma de abordagem reversa
Teste Não b) Realizar teste não treponêmico para o rastreio, seguindo o Fluxograma de abordagem
Treponêmico
clássica. O resultado deverá ser comparado com o último teste não treponêmico realizado
e devem ser consideradas exposições de risco, sinais e sintomas.
c) Realizar teste não treponêmico para o rastreio, seguindo o Fluxograma de abordagem
clássica. Qualquer titulação reagente confirma uma reinfecção.
d) Não realizar nenhum teste para investigação de sífilis, pois uma pessoa com sífilis
desenvolve anticorpos específicos que impedem a reinfecção.
Diagnóstico da Sífilis
Gestantes devem ser tratadas
Somente testes não
após um teste para sífilis
treponêmicos devem ser
reagente (treponêmico ou não
realizados para o
treponêmico), sem aguardar o
monitoramento do
resultado do testes
tratamento da sífilis
complementar
CICATRIZ SOROLÓGICA
Persistência de resultados reagentes nos TT e/ou nos TNT com baixa titulação após
o tratamento adequado para sífilis, afastada a possibilidade de reinfecção.
Considerar cicatriz sorológica quando descartada nova exposição
de risco, ausência de sinais e sintomas clínicos e tratamento para
sífilis anterior documentado com queda da titulação no TNT em
pelo menos duas diluições.
O aumento em duas diluições é considerado significativo para
conduta clínica.
Guia Prático para a Execução de Testes Rápidos
https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/testes-rapidos Objetivo
Orientar e sensibilizar os responsáveis
pela execução dos testes rápidos (TR)
sobre os procedimentos pré-teste,
durante a testagem e pós-teste.
https://www.youtube.com/watch?v=drzzjqC4M6k
Curso: Utilização dos testes rápidos no diagnóstico da infecção
pelo HIV, da Sífilis e das hepatites B e C
• Módulo 1: Guia prático para execução de testes rápidos em
IST
• Módulo 2: Testes rápidos para Infecção pelo HIV
• Módulo 3: Testes rápidos para Sífilis
• Módulo 4: Testes rápidos para Hepatite B
• Módulo 5: Testes rápidos para Hepatite C
https://campusvirtual.fiocruz.br/gestordecursos/hotsite/utrdiag
Dúvidas: [email protected]
Outros documentos e links úteis
https://telelab.aids.gov.br/
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/2021/fluxogramas-para-
manejo-clinico-das-ist/view
https://qualitr.paginas.ufsc.br/
https://www.gov.br/aids/pt-br/centrais-de-
conteudo/pcdts/2022/ist/pcdt-ist-2022_isbn-
1.pdf/view
https://www.gov.br/aids/pt- https://www.gov.br/aids/pt-
br/centrais-de-conteudo/manuais- br/centrais-de-conteudo/manuais-
tecnicos-para-diagnostico tecnicos-para-diagnostico
Obrigad@!
Dúvidas: [email protected]
https://www.gov.br/aids/pt-br
Anexos
A titulação dos anticorpos de uma amostra é obtida por meio de
diluições seriadas, e o resultado a ser descrito no laudo sempre será
o valor da última diluição que apresentar reatividade no teste.
Devem ser consideradas reagentes as amostras que apresentarem
reatividade em qualquer uma das diluições, mesmo quando houver
reatividade somente com a amostra pura (diluição 1:1).
Os passos da diluição de uma amostra são normalmente executados
com fator 2 de diluição. Ou seja, o título 1 (diluição 1:1) significa que
a amostra foi analisada pura, isto é, foi testada sem diluição; o título
2 (diluição 1:2) significa que um volume de amostra foi diluído em um
mesmo volume de solução tampão.
Dessa forma, uma amostra com reatividade até a diluição 1:256
possui mais anticorpos do que uma amostra com reatividade até a
diluição 1:2 (Figura 3).
Anexos
Anexos
Efeito “hook” (do inglês “gancho”): resultado falso não-reagente, que ocorre quando se
ultrapassa o equilíbrio entre a concentração de anticorpos da amostra e os reagentes, e o
sinal de positividade decai.
Recomendação:
Coletar uma
Evidências clínico- amostra venosa para Diluir a amostra a
Teste rápido ou epidemiológicas de investigação 1:8 e submeter
laboratorial laboratorial de novamente ao TR.
treponêmico (TT)
sífilis
T1 possível efeito Hook
Não Reagente
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos
Anexos