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Trabalho de Pesquisa

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Lista de ilustrações

Figure 1 - Funcionamento do Disjuntor Térmico

Figure 2 - Funcionamento do disjuntor magnético


Figure 3 - Funcionamento do DR

Figure 4 - Funcionamento de um Relé

Figure 5 - Funcioamento do DPS

Figure 6 - Funcionamento do Termistore


Figure 7- Funcionamento do termostato
Índice

Introdução ............................................................................................................................. 1
Desenvolvimento ................................................................................................................... 2
1.Define os seguintes conceitos ......................................................................................... 2
Curto-circuito ................................................................................................................ 2
Sobrecarga/Sobrecorrente ............................................................................................ 2
Sobretensão .................................................................................................................... 2
Fuga de corrente ............................................................................................................ 2
Subtensão........................................................................................................................ 2
Desequilíbrio ou Falta de Fase ..................................................................................... 2
2. Explique o princípio de funcionamento de diferentes diapositivos de protecção de
motores eléctricos e de equipame ntos industriais, tais como:....................................... 3
Disjuntores termomagnéticos ....................................................................................... 3
Disjuntores diferenciais................................................................................................. 4
Fusíveis AM e gL ........................................................................................................... 5
Relé Térmico .................................................................................................................. 6
Relé de Falta de Fase ..................................................................................................... 6
Relé de Sequência de Fase ............................................................................................ 7
Descarregadores de tensão/ DPS - dispositivos de protecção contra surtos............. 7
Termistores .................................................................................................................... 8
Termóstatos .................................................................................................................... 9
Conclusão............................................................................................................................. 10
Bibliografia .......................................................................................................................... 11
Introdução
Os fenômenos elétricos, como sobretensões, curtos-circuitos, representam riscos
significativos tanto para equipamentos quanto para a segurança humana. Para mitigar esses
riscos, uma variedade de dispositivos de proteção elétrica foi desenvolvida, incluindo
disjuntores, fusíveis, DPS. Este trabalho de pesquisa explora alguns dos principais
fenômenos elétricos, e examina os dispositivos de proteção elétrica utilizados para garantir
a segurança e a eficiência dos sistemas elétricos.

1
Desenvolvimento
1.Define os seguintes conceitos
Curto-circuito
Um curto-circuito é uma falha elétrica que ocorre quando uma corrente elétrica segue por
um caminho não intencional com baixa resistência, geralmente devido a um contato direto
entre condutores de diferentes potenciais, como o fio positivo e o fio negativo. Essa
condição permite que uma corrente excessiva flua através do circuito, o que pode causar
superaquecimento, danos aos componentes elétricos, incêndios e até explosões.
Sobrecarga/Sobrecorrente
A sobrecarga elétrica é um evento que ocorre quando um circuito elétrico recebe um
excesso de carga, isto é, a sua carga nominal é excedida num determinado período. Nesse
sentido, quando são conectados diferentes equipamentos ao mesmo ponto, a corrente
elétrica passa a ser maior do que a suportada por toda a instalação elétrica, como fios e
cabos. Assim ocorre a sobrecarga elétrica.
Sobretensão
A sobretensão é uma tensão elétrica maior do que um circuito elétrico pode suportar. Ou
seja, é uma onda de tensão que se sobrepõe à tensão nominal de uma rede. A tensão elétrica
refere-se à diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Uma elevada tensão pode
danificar permanentemente os equipamentos que a recebem.
Fuga de corrente
A fuga de corrente consiste numa fuga inesperada do fluxo de energia dos fios e dos
condutores. Para clarificar o conceito, podemos dizer que essa fuga é semelhante a um
vazamento de torneira. Deste modo, a fuga de corrente deve ser evitada por variadas razões,
principalmente por aumentar o consumo de energia numa instalação e, consequentemente,
os valores da fatura de eletricidade.
Subtensão
A Subtensão eléctrica é um termo utilizado para descrever um situação em que a tensão do
sistema eléctrico está abaixo do valor nominal esperado. Isso pode ocorre devido a diversos
factores, como problemas na rede de distribuição, falha dos equipamentos ou até mesmo
sobrecarga na demanda de energia.
Desequilíbrio ou Falta de Fase
As redes de BT são alimentadas por um sistema trifásico de tensões, de igual amplitude e
desfasadas de ±120º. No entanto, a carga eléctrica destas redes é inerentemente
desequilibrada porque esta é constituída maioritariamente por cargas monofásicas a
alimentar. Assim, as tensões e correntes das redes de BT são também desequilibradas, ou
seja, as amplitudes são diferentes, e/ou o desfasamento é diferente de 120º eléctricos. Isto
leva ao aparecimento de uma corrente no condutor de neutro.

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2. Explique o princípio de funcionamento de diferentes diapositivos de
protecção de motores eléctricos e de equipamentos industriais, tais como:
Disjuntores termomagnéticos
O disjuntor funciona com base em dois sistemas de proteção, um térmico e outro
magnético. As sobrecargas nos circuitos são evitadas pela proteção térmica, que atua por
meio de um bimetal que desliga os contatos do componente quando a corrente elétrica se
mantém em nível acima do ideal por muito tempo.
Já a proteção magnética visa evitar curtos-circuitos, ou seja, ela desarma o dispositivo
quando a corrente, em um espaço curto de tempo, atinge nível muito acima daquele
especificado.
“Quando um equipamento de 20 ampères (A) recebe uma descarga de 3 KA em cinco
milissegundos, a proteção magnética o desarma”, diz Souza, destacando que os disjuntores
comercializados atualmente são termomagnéticos, ou seja, têm a capacidade de oferecer
ambas as proteções.

Figure 1- Funcionamento do Disjuntor Térmico

3
Figure 2- Funcionamento do disjuntor magnético

Disjuntores diferenciais
Para explicar o princípio de fundamento, é preciso descrever como funcionam as duas
correntes existentes. Ao disjuntor diferencial são ligados o neutro e a fase. O disjuntor
diferencial funciona com normalidade quando a corrente que entra pela fase é igual à que
sai pelo neutro. Neste caso, como a diferença entre as duas correntes é nula, o dispositivo
não é acionado.
Não obstante, sempre que existe uma avaria num eletrodoméstico, por exemplo, num forno
elétrico, a corrente que entra pela fase não vai chegar ao neutro. Neste caso, o disjuntor
diferencial deteta esta anomalia e é acionado, antes que alguém toque na parte metálica sob
tensão e seja eletrocutado. O disjuntor referencial apenas volta a ser rearmado quando a
avaria no eletrodoméstico é reparada.
Mas é importante realçar que o disjuntor diferencial só actuará se houver o aterramento
eléctrico caso contrário a corrente permanecerá na carcaça do electrodoméstico e o
disjuntor diferencal não notará que há uma fuga de corrente até que uma pessoa toque na
carcaça do electrodomésticos e leve um choque elétrico que não pode acotencer.

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Figure 3 - Funcionamento do DR

Fusíveis AM e gL
O fusível é um elo de ligação por onde passa a corrente, ele aquece se a variação da
corrente for acima do padrão para o qual foi projetado. Quando ocorre sobrecorrente, o elo
fusível aquece devido a sobrecorrente e o mesmo se funde, interrompendo a passagem de
corrente elétrica, evitando assim danos à instalação e aos equipamentos. Por esta razão é
sempre muito importante que a capacidade dos fusíveis seja sempre bem dimensionada.
Porque se ele não queimar pelo excesso de carga, poderá queimar a fiação do circuito, ou os
aparelhos ligados a ele, com o risco de provocar um incêndio.
LETRA DESCRIÇÃO
Primeira letra Minúscula
a - Fusível limitador de corrente, atuando somente na presença de curto-circuito.
g - Fusível limitador de corrente, atuando na presença tanto de curto-circuito como de
sobrecarga.
Segunda letra Maiúscula
G - Proteção de linha, uso geral.
M - Proteção de circuitos motores.
L - Proteção de linha.
Tr - Proteção de transformadores.
“aM” – Fusível para proteção de motores (atuação para curto)

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“gL/gG” – Fusível para proteção de cabos e uso geral (atuação para sobrecarga e curto)
Relé Térmico
O princípio de funcionamento de um relé térmico é relativamente simples, mas
extremamente eficaz. Ele contém uma unidade de aquecimento e uma unidade de controle.
Quando a corrente elétrica flui através do motor ou circuito protegido, a unidade de
aquecimento aquece gradualmente. Se a corrente exceder os limites seguros, o aquecimento
será mais rápido do que o normal.
Quando a temperatura atinge um ponto crítico, o bimetal dentro do relé térmico se deforma,
acionando o mecanismo de desligamento. Isso resulta na abertura dos contatos elétricos e,
consequentemente, interrompe o fornecimento de energia ao motor ou circuito, evitando
danos graves.

Figure 4- Funcionamento de um Relé

Relé de Falta de Fase

O relé falta de fase funciona de uma maneira bem simples! Ele possui alguns componentes
internos essenciais para cumprir a sua função, que são:

 Um circuito eletrônico construído para fazer o monitoramento das fases


 Um microprocessador
 Um relé interno
 Um contato comutador

Esses quatro componentes interagem entre si da seguinte maneira! O circuito que é


responsável pelo monitoramento das fases fica constantemente analisando as características
das fases que passam por ele. Quando este circuito eletrônico identifica algum dos motivos
de acionamento, o microprocessador conectado à ele envia um sinal para o relé interno.

Quando o sinal é recebido pelo relé interno, ele aciona a sua bobina e cria um campo
eletromagnético forte o suficiente para mudar o status do contato comutador.

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Relé de Sequência de Fase
Quando a classificação de fase da fonte de alimentação muda, a classificação de fase não
parece a mesma, e a saída do relé de monitoramento de classificação de fase não pode ser
torcida, defendendo assim o dispositivo e evitando acidentes. A categoria adicional de relé
de monitoramento de fase usa produtos alfanuméricos de tecnologia de micronúcleo, que
podem realizar identificação automática de fase, classificação e alteração automática de
classificação de fase para garantir que o motor troque em uma classificação de fase
constante.
A fonte de alimentação trifásica está ligada ao U, V, W (alguns são R, S, T ou L1, L2, L3)
do relé de monitoramento na classificação. O relé de monitoramento de classificação de
fase geralmente tem um contato auxiliar normalmente aberto e um normalmente fechado.
Para a ligação à malha de controle, a ligação precisa dos contatos normalmente abertos ou
normalmente fechados deve ser aterrada no código de controle ou no mapa de fiação.
Quando a sequência de fases está errada ou a fase está perdendo, a conexão suplementar do
relé atua de normalmente aberta para normalmente fechada e normalmente fechada para
normalmente aberta.
Descarregadores de tensão/ DPS - dispositivos de protecção contra surtos
Essencial para o funcionamento do DPS, o varistor é um resistor elétrico que se comporta
conforme a tensão, assim, mudando o valor da sua resistência. Desse modo, quanto maior
for a tensão, menor será a oposição à passagem dessa corrente.
O mesmo vale para o oposto. Dessa forma, quanto menor a tensão, maior será a resistência
à passagem da corrente.
O varistor é um resistor que possui uma resposta bastante rápida, sendo esse um dos
maiores pontos fortes dele.
Portanto, quando ocorre um surto elétrico, a tensão se eleva múltiplas vezes, então, ao
passar pelo DPS, a resistência do varistor é praticamente nula, o que permite um caminho
livre para toda aquela corrente de altíssima tensão decorrente do surto.
Por fim, a corrente acaba sendo escoada para o aterramento, livrando assim a rede local de
receber o surto que iria causar diversos problemas.
Em suma, esse é o funcionamento do DPS e a atuação do varistor nesse dispositivo.

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Figure 5 - Funcioamento do DPS

Termistores
O comportamento dos termistores é baseado na natureza dos materiais semicondutores com
os quais são fabricados. À medida que a temperatura aumenta, a quantidade de portadores
de carga (como elétrons) disponíveis no material muda, levando a variações na resistência
do dispositivo.

Para os termistores NTC, o aumento da temperatura faz com que mais elétrons se tornem
livres para conduzir corrente, resultando em uma redução na resistência. No caso dos
termistores PTC, o efeito é o oposto: a resistência aumenta com o aumento da temperatura.

Figure 6 - Funcionamento do Termistore

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Termóstatos

O termostato é caracterizado por ser composto basicamente por duas partes: o sensor e o
regulador. Como dito anteriormente, o termostato tem a capacidade de perceber as
variações nos níveis de temperatura e corrigir essas variações. Cada uma das partes do
termostato desempenha uma dessas funções.

O sensor do termostato é a parte que detecta as variações da temperatura, sejam elas acima
ou abaixo do programado. Quando o sensor percebe essas variações, ele envia um sinal
para o regulador.

Ao receber o sinal do sensor, o regulador, que estará ligado em algum equipamento, toma
as medidas necessárias para que a temperatura se adeque aos níveis estimados
anteriormente.

Figure 7 - Funcionamento do termostato

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Conclusão
Durante a pesquisa deste trabalho percebi que a compreensão dos fenômenos elétricos e a
implementação de dispositivos de proteção elétrica são cruciais para a segurança e
eficiência dos sistemas elétricos. Fenômenos como sobretensões e curtos-circuitos podem
causar danos significativos a equipamentos e representar sérios riscos à segurança humana.
Dispositivos de proteção, como disjuntores, fusíveis e para-raios, desempenham um papel
essencial na mitigação desses riscos, interrompendo o fluxo de corrente em situações
anômalas e desviando descargas elétricas perigosas.

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Bibliografia
Site – Goldenergy
Link - https://goldenergy.pt/glossario/sobrecarga-eletrica/
https://goldenergy.pt/glossario/sobretensao/
https://goldenergy.pt/glossario/fuga-corrente/
Site – Eletricista Rápido
Link - https://eletricistarapido.com.br/glossario/o-que-e-subtensao-eletrica/
Site – Electromoitense
Link - https://starkelectric.com.br/2023/09/26/desvendando-o-misterio-por-tras-do-rele-
termico-o-guardiao-da-seguranca-eletrica/
Site – Repsol
Link - https://www.repsol.pt/particulares/assessoramento/diferencial-eletrico-o-que-e-e-
para-que-serve/
Site – Starkelectric
Link - https://starkelectric.com.br/2023/09/26/desvendando-o-misterio-por-tras-do-rele-
termico-o-guardiao-da-seguranca-eletrica/
Site - AECweb
Link - https://www.aecweb.com.br/revista/materias/disjuntor-protege-circuitos-eletricos-
contra-sobrecargas-e-curtos-circuitos/11973
Site – Geya.net
Link - https://www.geya.net/pt/voltage- monitoring-relay-working-principle/

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