RELATÓRIO DE ESTÁGIO
PEDAGOGIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO - CEUNI FAMETRO
UNIDADE FAMETRO – POLO REGIÃO NORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
TATIANE DUARTE DE FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
ENSINO FUNDAMENTAL I
MANAUS/AMAZONAS
2024
TATIANE DUARTE DE FREITAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
ENSINO FUNDAMENTAL I
Relatório apresentado ao Curso de Graduação de
Pedagogia do CENTRO UNIVERSITÁRIO
FAMETRO - CEUNI FAMETRO do estado do
Amazonas, como requisito para obtenção de nota
da disciplina Estágio Supervisionado III Ensino
Fundamental I, sob orientação do(a) Professor(a):
Belmiro M. da Costa Junior.
MANAUS/AMAZONAS
2024
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Atividade de pintura .................................................................................................. 13
Figura 2. Aluno realizando a atividade de pintura .................................................................... 13
Figura 3. Aluno realizando a colagem ...................................................................................... 13
Figura 4. Momento de interação destacando a atividade colaborativa e inclusiva ................... 13
Figura 5. Atividade de pintura e colagem ................................................................................. 14
Figura 6. Aluno demonstrando criatividade em sua pintura ..................................................... 14
Figura 7. Aluno demonstrando criatividade em sua pintura ..................................................... 14
Figura 8. Aluno demonstrando criatividade em sua pintura ..................................................... 14
Figura 9: Aluna apresentando sua arte ...................................................................................... 15
Figura 10: Aluna apresentando sua arte.................................................................................... 15
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LISTA DE SIGLAS
PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais
BNCC – Base Nacional Comum Curricular
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 07
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 07
2.1. Objetivo Geral ............................................................................................................ 07
2.2. Objetivos Específicos ................................................................................................. 07
3. REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 08
3.1. A arte na Educação......................................................................................................... 08
3.2. A arte na Educação Inclusiva ......................................................................................... 10
3.3. A importância da arte na Educação ................................................................................ 12
4. RELATO DAS OBSERVAÇÕES ..................................................................................... 19
5. PROJETO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AULA) ................................................... 16
5.1 Resultados do projeto de intervenção......................................................................... 17
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 19
ANEXOS .................................................................................................................................. 20
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1. INTRODUÇÃO
A natureza deste trabalho consiste em apresentar os resultados obtidos pelo acadêmico
do curso de Pedagogia do CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO - CEUNI FAMETRO em
cumprimento à disciplina Estágio Supervisionado III – Ensino Fundamental I, componente
curricular obrigatório do curso acima mencionado. A disciplina foi concluída durante o período
de 23/1 à 26/11/2024 totalizando 92 horas, na Instituição Salesiana Dom atuando no 3º ano do
Ensino Fundamental I, matutino.
A escola localizada no Av. Cosme Ferreira, 5122, bairro Zumbi I, inaugurada no ano de
2001. A escola atualmente possui 31 (trinta e um) profissionais que formam o corpo docente, a
Equipe Pedagógica composta de 02 (duas) pedagogas, sendo uma do Infantil ao 5º Ano do
Ensino Fundamental I e outra do 6º Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio, 01 (uma)
Coordenadora Disciplinar, 02 (dois) Assistentes de Pátio e 02 (duas) profissionais no Apoio
Pedagógico, 01 (um) Bibliotecária, 01 (um) Auxiliar de Biblioteca, Equipe Pastoral e 01 (uma)
Diretora Pedagógica. 7 Na administração o Colégio Dom Bosco Leste conta com 01 (um)
Diretor Geral, 01 (um) Administrador Financeiro, 01 (um) Administrador do Setor Pessoal, 01
(uma) secretária, 01 (uma) Auxiliar de secretaria, 01 (uma) Recepcionista, 01 (um) Técnico em
informática, 05 (cinco) Colaboradores na Limpeza e 04 (quatro) Vigias. A escola possui um
prédio com uma estrutura a ser descrita no item recursos humanos e materiais. O Plano
Pedagógico do Colégio Dom Bosco Leste é discutido e planejado em reuniões mensais com o
Corpo Docente e Funcionários. O Planejamento Diário é quinzenal para Educação Infantil,
Anos Iniciais, e mensais para Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio.
O alvo do estudo foi a turma do 3 ano matutino, com o total de 10 alunos na faixa etária
de 8 anos. Foi uma aula na matéria de artes, ministrada com o auxílio da professora Kaline
Fermin e utilizando recursos pedagógicos, com o objetivo de proporcionar uma experiência
participativa aos alunos. Através desses recursos, os alunos terão a oportunidade não apenas de
reconhecer a artes, mas também de identificar e compreender sobre pintura e colagem de forma
significativa e contextualizada.
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2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Promover a inclusão e o desenvolvimento artístico dos alunos por meio de atividades de
pintura e colagem, incentivando a participação ativa, coordenação motora, o respeito às
diferenças e a valorização dos talentos individuais.
2.2. Objetivos Específicos
Estimular a criatividade e a expressão artística dos alunos por meio de pintura e
colagem.
Desenvolver habilidades motoras finas, promovendo a coordenação e o controle
manual durante as atividades.
Refletir sobre a importância do respeito e da cooperação em um ambiente inclusivo,
incentivando a interação e o trabalho em grupo.
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 A Arte na Educação
A arte é uma disciplina muito importante para a formação dos indivíduos, pois ela
permite através da percepção de cada um, estimular a inteligência, amadurecer o gosto e as
formas de pensamento contribuindo para o desenvolvimento da personalidade e a criatividade
de cada um. No trabalho com artes o indivíduo pode utilizar e aperfeiçoar o desenvolvimento
da percepção, raciocínio, imaginação, observação, senso crítico e afetivo. Durante o processo
de criação os indivíduos usam a razão e a emoção, libertando-se muitas vezes de suas tensões,
organiza os seus pensamentos, suas emoções, sente-se livre para imaginar e criar aquilo que
deseja de forma dinâmica e carregada de sentidos. E assim vai criando formas de trabalhar com
a ajuda dos processos inerentes a cada linguagem.
Na arte temos uma grande aliada para a inclusão das crianças com deficiência, pois lhe
proporcionam espaços para o autoconhecimento, ajudando no desenvolvimento global da
criança, na socialização com seus pares e demais grupos sociais que frequentam, contribuindo
de forma significativa para elevar a autoestima através de suas diversas linguagens com
atividades como a colagem, a pintura, a escultura, o desenho, a música, a dança, o teatro onde
permitem ao indivíduo expressarem-se de forma única e pessoal, rompendo barreiras,
ultrapassando limites através do fazer artístico e suas possibilidades.
O educando através da arte desenvolve e contribui com sua cultura, aprendendo a
apreciando e conhecendo as produções artísticas e culturais em suas diversas linguagens como
por exemplo: pinturas, dança, música.
Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa
produção nas outras culturas, o aluno poderá compreender
a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de
pensar e agir como os da sociedade. Trata-se de criar um
campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e
favorecer o entendimento da riqueza e diversidade da
imaginação humana. (BRASIL, 1998, P.16)
Dando continuidade ao pensamento exposto, Brasil (1998) diz que:
Além disso, os alunos tornam-se capazes de perceber sua
realidade cotidiana mais vivamente, reconhecendo e
decodificando formas, sons, gestos, movimentos que estão
à sua volta. O exercício de uma percepção crítica das
transformações que ocorrem na natureza e na cultura pode
criar condições para que os alunos percebam o seu
comprometimento na manutenção de uma qualidade de
vida melhor. (BRASIL, 1998, p.17).
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O processo de ensino-aprendizagem em arte torna-se algo prazeroso, pois o processo de
aprendizagem é centrado no desenvolvimento do aluno. Ele envolve os indivíduos em uma
experiência consigo mesmo e o torna capaz de desenvolver o pensamento artístico, então, o
aluno vai exercitando sua sensibilidade, percepção, imaginação e a partir desses processos,
torna-se capaz de dar sentido as suas vivências particulares.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs):
O conhecimento da arte abre perspectivas para que o aluno tenha
uma compreensão do mundo na qual a dimensão poética esteja
presente: a arte ensina que é possível transformar continuamente
a existência, que é preciso mudar referências a cada momento,
ser flexível. Isso quer dizer que criar e conhecer são
indissociáveis e a flexibilidade é condição fundamental para
aprender. (BRASIL, 1997, p. 21).
Da Educação Infantil ao Ensino Médio e Superior, o Ensino da Arte se faz necessário e
importante para o desenvolvimento humano, podendo aperfeiçoar a sua linguagem,
coordenação motora fina, o encantamento e a magia de criar, entre outros aspectos importantes
para o desenvolvimento.
Ao aprender arte na escola, o jovem poderá integrar os
múltiplos sentidos presentes na dimensão do concreto e do
virtual, do sonho e da realidade. Tal integração é fundamental
na construção da identidade e da consciência do jovem, que
poderá assim compreender melhor sua inserção e
participação na sociedade. (BRASIL, 1998, P. 20)
A arte na educação é transformadora ao permitir que o aluno realize um trabalho que
envolve a mente, o coração, os olhos, os ouvidos, as mãos; que pensa, recorda, sente, observa,
escuta, fala, toca e experimenta como encontramos em Bossi (2001), as linguagens artísticas
mudam a sociedade, abre espaços para a criatividade, o olhar e pensamentos críticos dando
oportunidades para os educandos se desenvolverem, conhecendo novas formas de aprender. Por
tudo isso que ela representa é extremamente importante o entendimento de que a arte na
educação é uma forma de conhecimento na qual se estabelecem relações sociais e afetivas
significativas que promovem a construção de conhecimentos.
Diante disso fica claro que a Arte contribui não só no desenvolvimento cognitivo de
forma bem mais ampla. O fazer artístico permite o desenvolvimento dos aspectos subjetivos,
consciente e inconsciente, da razão e emoção rompendo com o fazer mecânico tão comum na
escola que prioriza a linguagem lógica racional em práticas escolares que pouco tem contribuído
para a formação global do indivíduo.
Além do que, ela é também uma forma facilitadora na inclusão escolar, contribuindo
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assim, para uma ressignificação da aprendizagem, fazendo com que os alunos tenham contato
com os sentimentos mais humanos, democráticos e de igualdade. “Ela se entrelaça com os
objetivos da Educação Inclusiva ao ter como meta desenvolver a autoestima, autonomia,
sentimento de empatia, capacidade de simbolizar, analisar, avaliar, fazer julgamentos e um
pensamento mais flexível”. (SANTANA, 2004, p. 10).
A arte no contexto escolar não é apenas mais um componente curricular com conteúdo
e uma série de atividades artísticas descontextualizadas, ou mesmo pesquisas menores de pouco
significado. Trata-se de uma disciplina que tem papel integrador, plural e interdisciplinar no
processo formativo humano em todas as instâncias da educação enquanto prática social
formativa.
3.2 A arte na Educação Inclusiva
Atualmente o tema inclusão é um assunto muito falado pelos profissionais da educação,
tornando-se um tema desafiador para àqueles que trabalham com pessoas com necessidades
especiais. De acordo com Stainback, Stainback (1999, P. 21) “[...] O ensino inclusivo é a prática
da inclusão de todos independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou
origem cultural em escolas e salas de aula provedoras, onde todas as necessidades dos alunos
são satisfeitas”.
A inclusão surge para romper as barreiras existentes no ensino de pessoas com
necessidades especiais na escola regular para incluir essas pessoas não só nas escolas, mas na
sociedade. Nos dias de hoje está cada vez maior a inserção desses indivíduos com deficiência
na escola comum.
Educando todos os alunos juntos, as pessoas com
deficiências têm oportunidade de prepara-se para a vida na
comunidade, os professores melhoram suas habilidades
profissionais e a sociedade toma a decisão consciente de
funcionar de acordo com o valor social da igualdade para
todas as pessoas, com os consequentes resultados de
melhoria da paz social. (STAINBACK, 1999, P. 21).
A declaração de Salamanca entre os dias 07 e 10 de junho de 1994 oficializou o conceito
de “Necessidades educativas especiais” e propõe que qualquer pessoa com deficiência tem o
direito de expressar seus desejos com relação à sua educação, que as escolas deveriam acomodar
todas as crianças independentes de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
linguísticas, e onde a educação especial assume que as diferenças humanas são
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normais e junto com a aprendizagem ela deve ser adaptada ás necessidades da criança, ao invés
da mesma se adaptar ao ritmo e a natureza dos processos de aprendizagem, a escola deve acolhê-
la e atender suas necessidades específicas.
Além disso, esta declaração passa não só a incluir as crianças com necessidades
especiais, mas aquelas que vivem nas ruas, as que moram distantes em situação de extrema
pobreza; todas aquelas que estão fora da escola por algum motivo, bem como todos os grupos
minoritários e os excluídos de um modo geral. Diante disso, a educação tem como objetivo
maior fazer com que os indivíduos sejam incluídos em salas comuns sem segregação, levando
em conta as diferenças e necessidades de cada um.
O ensino inclusivo é um direito garantido pela lei para as pessoas com necessidades
especiais, pois assim o aprendizado e desenvolvimento dessas pessoas tornam-se mais eficaz.
Segundo Stainback, Stainback (1999, P. 22, apud VANDERCOOK, FLEETHAM,
SINCLAIR E TETLIE, 1998, P. 19).
“Nas salas de aula integradas, todas as crianças
enriquecem-se por terem a oportunidade de aprender
umas com as outras, desenvolvem-se para cuidar umas
das outras e conquistam as atitudes, as habilidades e os
valores necessários para nossas comunidades apoiarem
a inclusão de todos os cidadãos”.
A partir das pesquisas realizadas no presente estudo, foi possível observar que no
referencial usado, fica claro que os indivíduos com deficiência, aprendem mais em ambientes
integrados interagindo com outras crianças em um ambiente adaptado para eles que lhes
proporcionem experiências significativas e condições para construir aprendizagem, apoio
educacional adequado, do que quando estão em um ambiente segregado.
Sabe-se que a inclusão é uma prática social na qual vai além dos muros da escola, pois
ela se aplica ao trabalho, a cultura, a família, ao lazer, nas atitudes dos outros e também em suas
próprias atitudes.
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional
fundamentado na concepção de direitos humanos, que
conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e
que avança em relação à ideia de equidade formal ao
contextualizar as circunstâncias históricas da produção da
exclusão dentro e fora da escola. (BRASIL, 2008, P. 1).
A inclusão, enquanto política pública garante que os direitos à educação de qualidade
para todos baseada no respeito à diversidade, esse é o grande desafio para aqueles que trabalham
diretamente com a educação.
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3.3 A importância da Arte na inclusão
Sabemos que a arte está presente na história dos povos desde o início da humanidade, e
que ainda hoje, são encontrados registros de nossos ancestrais através das manifestações
gráficas representadas nas paredes e tetos das cavernas, onde o homem aprendeu de algum
modo, a sua técnica e sua função, e através dela soube expressar seus sentimentos e ações
cotidianas.
Ao longo do tempo a arte foi evoluindo e ocupando um importante espaço na sociedade,
e foi através dela que “o homem transformou o mundo e a si próprio pelo trabalho e, por ele,
tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte” (BRASIL 2009, p. 54). Partindo desse
pressuposto, a arte se torna uma pratica criadora, com seus valores estéticos, expressando tudo
de mais belo que temos na natureza, expressando também os sentimentos com os quais as
pessoas procuram transmitir através de suas criações, de seus desejos suas leituras de mundo.
Fischer (2007) ressalta que as artes visuais têm o poder de trabalhar as percepções do
aluno especial e essa característica é fundamental para o processo de ensino aprendizagem dos
mesmos.
Costa (2000) evidenciou a importância de trabalhar a arte visual com as crianças que
tem deficiência, no sentido de promover a motivação e a criatividade contribuindo para a
construção de sujeitos mais sensíveis prontos para descobrir suas habilidades e talentos. De
acordo com o autor é através da disciplina de arte que a criança expressa seus sentimentos,
desejos, suas fantasias e ansiedades. Assim, a arte é um importante trabalho educativo, pois
estimula a inteligência e contribui para a formação da personalidade do indivíduo.
A educação utilizando a arte como ferramenta, se torna um processo dinâmico e
contínuo onde deve ser utilizado para integrar e interagir de uma forma espontânea, e dinâmica
na aprendizagem dos alunos da educação inclusiva. Sendo assim, lançam-se olhares
diferenciados sobre a arte e vemos que através dela o aluno amplia sua sensibilidade, percepção,
reflexão e a imaginação, expressando os sentimentos e desenvolvendo habilidades.
Portanto, o ensino de arte nas escolas possibilita aos alunos com deficiência o despertar
e o aprimoramento de sua criatividade, oferecendo um contato constante com a realidade e a
fantasia, propiciando o desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética dos
mesmos.
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4. RELATO DAS OBSERVAÇÕES
Figura 1: Atividade de pintura Figura 2: Aluna realizando a atividade de
pintura.
Figura 3: Aluno realizando a colagem. Figura 4: Momento de interação, destacando
o trabalho colaborativo e inclusivo. 19
Figura 5: Atividade de pintura e colagem. Figura 6: Aluno participando da atividade de pintura,
demonstrando criatividade em suas composições.
Figura 7: Aluna participando da atividade de
pintura, demonstrando criatividade em suas Figura 8: Aluna participando da atividade de20
composições pintura, demonstrando criatividade em suas
composições
Figura 9: Aluna apresentando sua arte. Figura 10: Aluna apresentando sua arte.
O estágio, foi uma oportunidade enriquecedora para promover atividades que
incentivassem a participação ativa de todos os alunos, respeitando suas individualidades e
ritmos de aprendizado. Durante a aula, foi realizada uma atividade de pintura e colagem,
cuidadosamente planejada para engajar os alunos em um ambiente acolhedor e inclusivo. A
proposta envolveu materiais variados e adaptados às necessidades dos participantes, de forma
que todos pudessem se expressar criativamente, dentro de suas possibilidades.
Um dos objetivos da atividade, foi proporcionar uma experiência prática e criativa,
permitindo que os alunos explorem diferentes formas de arte visual. O foco foi no
desenvolvimento da criatividade e da coordenação motora, utilizando a pintura e a colagem
como formas de expressão artística.
A atividade não apenas desenvolveu habilidades motoras e cognitivas, mas também
reforçou o valor do respeito mútuo no ambiente escolar. Observou-se que, ao respeitar o ritmo
e as capacidades individuais, os alunos se sentiam mais motivados e confiantes para participar,
contribuindo para a construção de um espaço inclusivo e colaborativo.
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5. PROJETO DE INTERVENÇÃO (PLANO DE AULA)
Tema: Criando com Cores e Formas: Pintura e Colagem
Recursos:
Tintas guache (cores variadas).
Pincéis, esponjas e materiais para pintura.
Folhas de papel branco ou cartolina.
Papéis coloridos, revistas para recorte, tesouras e cola.
Toalhas ou jornal para proteger as mesas.
Componente Curricular: Artes
Habilidade BNCC: EI03TS02, que consiste em expressar-se livremente por meio dessas
técnicas, criando produções bidimensionais e tridimensionais
Objetivo Geral:
Explorar a criatividade e a expressão artística por meio de técnicas de pintura e colagem.
Incentivar o uso de cores e formas para criar composições visuais.
Desenvolver habilidades motoras finas através do manuseio de materiais artísticos.
Objetivos Específicos:
Identificar e utilizar diferentes materiais para pintura e colagem.
Experimentar a combinação de cores e texturas.
Trabalhar a organização espacial em uma composição artística.
Metodologia:
Propor que os alunos pintem o desenho utilizando técnicas de pintura e colagem. Eles podem,
por exemplo, pintar o fundo de sua obra com tintas de cores diferentes e, depois, usar recortes
de papel colorido ou pedaços de revista para criar formas (como animais, plantas, ou objetos
abstratos) e colá-las sobre o fundo pintado.
Atividade:
Técnicas de pintura (uso de pincel, esponja, pintura com os dedos).
Composição visual: formas, cores e organização no espaço.
Colagem de papéis e texturas.
Avaliação:
Técnicas de pintura (uso de pincel, esponja, pintura com os dedos).
Composição visual: formas, cores e organização no espaço.
Colagem de papéis e texturas.
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5.1 Resultados do projeto de intervenção
Os resultados do projeto de intervenção foram extremamente positivos, evidenciando o
impacto das práticas inclusivas no desenvolvimento dos alunos. Durante as atividades de
pintura e colagem, os alunos demonstraram maior envolvimento e interatividade, promovendo
o fortalecimento das relações interpessoais e o desenvolvimento de habilidades criativas.
A atividade foi analisada com base no impacto que ela teve no desenvolvimento
cognitivo e socioemocional dos alunos. Foi importante observar como eles se expressam por
meio da arte, identificando sinais de maior confiança, autonomia e capacidade de resolução de
problemas. Além disso, foi considerada a interação entre os alunos durante a atividade,
avaliando sua capacidade de trabalhar em grupo, compartilhar materiais e respeitar as ideias
dos colegas. O engajamento dos alunos em seguir as orientações dadas e a capacidade de
realizar ajustes criativos ao longo do processo também serão aspectos avaliados.
O progresso individual de cada aluno, destacando como a atividade contribuiu para o
fortalecimento de sua identidade artística e a ampliação de suas habilidades criativas e motoras.
Esses indicadores servirão como base para planejar futuras intervenções pedagógicas que
potencializem o aprendizado e o desenvolvimento integral dos alunos.
A dinâmica proporcionou momentos de reflexão sobre a importância do respeito às
diferenças, tanto por parte dos alunos quanto da equipe pedagógica. Houve um avanço
significativo na capacidade dos participantes de trabalhar em equipe, respeitando os ritmos e as
peculiaridades uns dos outros. Esses resultados reforçam a relevância de práticas pedagógicas
que valorizem a diversidade e promovam a inclusão como parte essencial do processo de ensino-
aprendizagem.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio foi uma experiência enriquecedora tanto para os alunos quanto para mim,
estagiário. O tema escolhido proporcionou uma aprendizagem significativa, permitindo que os
alunos desenvolvessem habilidades de pintura, coordenação motora fina de forma lúdica e
prazerosa.
O uso de recursos para atividades práticas mostrou-se eficaz para o alcance dos objetivos
propostos. Os alunos conseguiram compreender sobre tema e estão mais preparados para
utilizar essa habilidade no seu dia a dia.
Ao longo das aulas, pude perceber o entusiasmo e o interesse dos alunos em aprender
sobre esse tema. A utilização dos desenhos, para atividades práticas, permitiu que os alunos
participassem ativamente do processo de aprendizagem, tornando a experiência mais prazerosa
e envolvente.
O estágio me permitiu vivenciar na prática a importância de um ensino que valorize e
respeite as diferenças individuais. A atividade de pintura e colagem mostrou que, com
estratégias bem planejadas e um olhar atento às necessidades de cada aluno, é possível criar um
ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos se sintam parte do processo educativo.
A experiência proporcionou não apenas um crescimento profissional, mas também
pessoal, ao reforçar o papel do educador como mediador e facilitador de aprendizados que vão
além do conteúdo acadêmico, como a empatia, o respeito e a valorização das diferenças. Essas
lições são fundamentais para transformar a escola em um espaço onde a inclusão seja uma
realidade, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e respeitosos.
O tema pintura e colagem, explanou-se, uma escolha acertada para o estágio
supervisionado III, proporcionando uma aprendizagem significativa e uma experiência
enriquecedora para todos os envolvidos.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOSSI, Alfredo. Reflexões Sobre a Arte. São Paulo: Ática, 2001. 80 p.
BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a convenção internacional
sobre os direitos das pessoas com deficiência e seu protocolo facultativo, assinados em Nova
York, em 30 de março de 2007. Brasília, 2009. Disponível em: Acesso em: 12 de novembro
2024.
BRASIL – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF,1998.
COSTA, R. X. A socialização do portador de deficiência mental através da arte. In: Revista
Integração. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, ano 12, edição especial,
p. 16-19, 2000.
FISCHER, E. A necessidade da arte. 9° ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2007.
SANTANA, Cláudia Gutierrez. A arte e a educação inclusiva: uma possibilidade real.
Curitiba: IESDE, 2004.
MATIAS, Janielly Fernandes. A arte como elemento facilitador no contexto da educação
inclusiva. Disponível em:
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/15512/1/JFM14062017.pdf.
Acesso 13 de novembro de 2024.
STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão um guia para educadores. 1º. ed.
Porto Alegre: Artmed, 1999. 19/21 p.
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ANEXOS
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