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AULAS 1, 2 E 3 Uroanalise Uninassau 2024.2

Aulas de uroanálise

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Roberto Rozendo
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UROANÁLISE

Profª Drª. Áurea Marcela de


Souza P. Figueiredo
EMENTA
UNIDADE I UNIDADE II
▪ FISIOLOGIA RENAL;
▪ FLUIDOS EXTRAVASCULARES;
▪ COLETA, CONSERVAÇÃO E
▪ COLORAÇÃO DE GRAM;
PROCESSAMENTO DA URINA;
▪ ANÁLISE DO LÍQUIDO ESPERMÁTICO;
▪ EXAME FÍSICO E QUÍMICO;
▪ PREPARO E COLETA DA AMOSTRA;
▪ MICROSCOPIA URINÁRIA E
▪ AVALIAÇÃO DE MORFOLOGIA E
SEDIMENTOSCOPIA;
MOTILIDADE;
▪ ANÁLISE QUÍMICA;
▪ CONTAGEM E PESQUISA DE
▪ CASOS CLÍNICOS E ESTUDO
ESPERMATOZÓIDES.
DIRIGIDO DAS DOENÇAS RENAIS.
INFORMAÇÕES GERAIS

ASSIDUIDADE NÃO ESQUEÇA


DE ASSINAR A LISTA
COMPROVADA ATRAVÉS DE PRESENÇA
DA PRESENÇA NAS
AULAS

HORÁRIO
Quinta feira/ 10:10 -11:50 hrs
INFORMAÇÕES GERAIS

1ª AVALIAÇÃO: 2ª AVALIAÇÃO:
▪ CONTEÚDO MINISTRADO ATÉ A AV1 ▪ TODO CONTEÚDO DO SEMESTRE

2ª CHAMADA: AVALIAÇÃO FINAL:


▪ TODO CONTEÚDO DO SEMESTRE ▪ TODO CONTEÚDO DO SEMESTRE
INFORMAÇÕES GERAIS

1ª AVALIAÇÃO: 2ª AVALIAÇÃO:
03/10 05/12

FINAL
2ª CHAMADA (APENAS 1 AV ) 19/12
12/12
INFORMAÇÕES GERAIS

MP > ou igual a 7,0=APROVADO

MP 4,0<7,0 = AVALIAÇÃO FINAL

MP < 4,0 = REPROVADO

MF > ou igual a 5,0 = APROVADO


MF < a 5,0 = REPROVADO
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO
▪ FUNÇÃO:
▪ Filtração sanguínea;
▪ Reabsorção de substâncias;
▪ Excreção de substâncias nocivas
▪ CONSTITUIÇÃO:
▪ 2 rins;
▪ 2 ureteres;
▪ Bexiga;
▪ Uretra
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO

SISTEMA URINÁRIO

VIAS
RINS
URINÁRIAS

URETERES

BEXIGA

URETRA
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO

SISTEMA URINÁRIO

RINS Onde o sangue é


filtrado e se forma a
urina.

Na ausência de
pressão e volume
sanguíneo
apropriados, a urina
não pode ser formada.
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO

SISTEMA URINÁRIO

RINS “Retiram” do sangue


as substâncias
nocivas que se
encontram no plasma
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO

SISTEMA URINÁRIO

URETERES Conduzem a urina dos


rins para a bexiga
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO

SISTEMA URINÁRIO

BEXIGA Órgão em forma de


saco onde se
armazena a urina
FISIOLOGIA RENAL-SISTEMA URINÁRIO

SISTEMA URINÁRIO

URETRA Tubo que transporta a


urina da bexiga ao
exterior
ESTRUTURA DO RIM

CÁPSULA
RENAL

Invólucro fino e
resistente que envolve
e protege cada rim
ESTRUTURA DO RIM

CÓRTEX

Camada exterior de
aspecto mais claro e
granuloso, onde se
encontram os néfrons.
ESTRUTURA DO RIM

MEDULA

Camada interna com


aspecto estriado, devido à
presença de pirâmides
renais. Filtração de urina
ESTRUTURA DO RIM

BACINETE

Zona central formada


por um grande canal
contínuo com o uréter.
Funciona como funil
para urina fluir.
ESTRUTURA DO RIM-NÉFRONS

Córtex
Néfrons renal

Pirâmide renal

Pelve renal Medula


renal
Medula renal

Córtex renal
Ducto
coletor
Ureter
ESTRUTURA DO RIM-NÉFRONS

NÉFRONS

Unidade estrutural e
funcional do rim (1 milhão
em cada rim). Em cada
néfron, pode-se distinguir:
ESTRUTURA DO RIM-NÉFRONS

TUBO RENAL

Cápsula de Bowman;

Tubo contorcido proximal;

Alça de Henle;

Tubo contorcido distal.


FORMAÇÃO DA URINA

FLUXO SANGUÍNEO
RENAL

Cerca de 20-25% do sangue


entra nos rins;

Cerca 1.200mL/min ou
600mL/min/rim
FORMAÇÃO DA URINA

FLUXO SANGUÍNEO
RENAL

A taxa de filtração glomerular (TFG)


é proporcional ao tamanho corporal
e varia de acordo com idade e sexo;

Idade, sexo e creatinina do paciente;

Indicador de função renal, pode ser


calculada pela TFGe.
FORMAÇÃO DA URINA

INTERVÊM 3
PROCESSOS:

Filtração;

Reabsorção;

Secreção.
FORMAÇÃO DA URINA
FORMAÇÃO DA URINA

FILTRAÇÃO

Passagem de pequenas
moléculas (água, glicose,
aminoácido, sais
minerais, ureia e ácido
úrico) do glomérulo de
Malpighi para a cápsula
de Bowman, formando-se
o filtrado glomerular.
FORMAÇÃO DA URINA

REABSORÇÃO

Retorno de algumas
substâncias (água, GLICOSE

glicose, aminoácidos e Aminoácidos

sais minerais) do tubo Ca++


renal ao sangue.

Cerca de 99% do filtrado é


reabsorvido
FORMAÇÃO DA URINA

SECREÇÃO

Consiste na passagem de
algumas substâncias
diretamente do sangue
para o tubo renal,
provocando aumento da
sua concentração.
FORMAÇÃO DA URINA
Quando o organismo
necessita conservar
água
EFEITO DOS HORMÔNIOS SOBRE O RIM E PRODUÇÃO DE URINA
EFEITO DOS HORMÔNIOS SOBRE O RIM E PRODUÇÃO DE URINA

Rins retenham sódio e excretem potássio,


o aumento de sódio causa retenção de
água, resultando em maior volume de
sangue e aumento da PA
EFEITO DOS HORMÔNIOS SOBRE O RIM E PRODUÇÃO DE URINA
EFEITO DOS HORMÔNIOS SOBRE O RIM E PRODUÇÃO DE URINA

I-ECA
FORMAÇÃO DA URINA

VOLUME
MÉDIO DIÁRIO
NORMAL

1200-1500 mL;

Podendo variar de 600 –


2000mL/24h.
FORMAÇÃO DA URINA

VOLUME
MÉDIO DIÁRIO
ANORMAL
POLIÚRIA- aumento do
volume urinário (>
2500mL);

Diabetes (organismo
precisa se livrar do
excesso de glicose
sanguínea)
FORMAÇÃO DA URINA

VOLUME
MÉDIO DIÁRIO
ANORMAL

OLIGÚRIA- redução do volume


urinário (< 500mL);

Nefrite aguda (desidratação).


FORMAÇÃO DA URINA

VOLUME
MÉDIO DIÁRIO
ANORMAL
ANÚRIA- completa supressão
da formação de urina-
<100mL/24h por 2-3 dias
consecutivos, apesar da
administração elevada de
fluidos;

Desidratação grave, morte de


células renais, infecção, etc.
COMPOSIÇÃO FINAL DA URINA

EM
CONDIÇÕES
NORMAIS

Cilindros, cristais;

Células sanguíneas e
epiteliais.
COMPOSIÇÃO FINAL DA URINA

EM
CONDIÇÕES
PATOLÓGICAS

Corpos cetônicos;

Proteínas, glicose, bilirrubinas


em grandes quantidades.
COMPOSIÇÃO FINAL DA URINA

EM
CONDIÇÕES
PATOLÓGICAS

Substâncias com transporte


máximo.

Em [normais] no
plasma=reabsorvidas, em
[excedidas], não é reabsorvida
e aparece na urina, ex:
glicose;
COMPOSIÇÃO FINAL DA URINA

SUBSTÂNCIAS COM
TRANSPORTE MÁXIMO
(Tm)

Glicose tem Tm elevado, em


geral não é observada na
urina até que sua [plasmática]
exceda 160-180 mg/dL
DOENÇAS DO SISTEMA EXCRETOR

CÁLCULOS
RENAIS

“Pedras no rim”-
concentração de cálcio
nos rins, devido ao
elevado nível deste
mineral no sangue, sua
formação pode estar
relacionada ao reduzido
consumo de água.
DOENÇAS DO SISTEMA EXCRETOR

INSUFICIÊNCIA
RENAL

Os rins perdem a
capacidade de filtrarem e
eliminarem os produtos
tóxicos. Pode ser causada
por hipertensão e
diabetes.
ATIVIDADE EM SALA-DIVISÃO DE EQUIPES
ATIVIDADE EM SALA

Pacientes com Diabetes tipicamente excretam


maiores volumes de urina, este fato é
denominado:

A) Oligúria;
B) Anúria;
C) Poliúria;
D) Piúria.
ATIVIDADE EM SALA

Pacientes com Diabetes tipicamente excretam


maiores volumes de urina, este fato é
denominado:

A) Oligúria;
B) Anúria;
C) Poliúria;
D) Piúria.
ATIVIDADE EM SALA

Sabe-se que o volume urinário em 24h pode


variar de 600-2000mL, pacientes que
apresentam volume urinário >2500 ml/24h,
pode-se dizer que apresenta:

A) Oligúria;
B) Anúria;
C) Poliúria;
D) Piúria.
ATIVIDADE EM SALA

Sabe-se que o volume urinário em 24h pode


variar de 600-2000mL, pacientes que
apresentam volume urinário >2500 ml/24h,
pode-se dizer que apresenta:

A) Oligúria;
B) Anúria;
C) Poliúria;
D) Piúria.
ATIVIDADE EM SALA

Qual a principal suspeita diagnóstica para


paciente com oligúria? Qual a quantidade de
urina em 24h considerada para dizer que o
paciente tem oligúria?
ATIVIDADE EM SALA

Qual a principal suspeita diagnóstica para


paciente com oligúria? Qual a quantidade de
urina em 24h considerada para dizer que o
paciente tem oligúria?

Nefrite aguda;

<500mL/24h
ATIVIDADE EM SALA

Paciente da entrada na emergência com queixa de ANÚRIA


há 2 dias, mesmo sob ingesta de volume suficiente de água
(cerca de 2L/dia), responda:

Qual volume de urina de 24h que pode-se afirmar um


quadro de ANÚRIA?

Quis hipóteses diagnósticas estão relacionadas a condição


apresentada pelo paciente?
ATIVIDADE EM SALA
Paciente da entrada na emergência com queixa de ANÚRIA
há 2 dias, mesmo sob ingesta de volume suficiente de água
(cerca de 2L/dia), responda:

Qual volume de urina de 24h que pode-se afirmar um


quadro de ANÚRIA? <100 mL/24h por 2-3 dias consecutivos

Quis hipóteses diagnósticas estão relacionadas a condição


apresentada pelo paciente? Desidratação grave, morte de
células renais, infecção
FIM
COLETA, CONSERVAÇÃO E PROCESSAMENTO DA URINA
1ª AMOSTRA DA MANHÃ

HIGIENE DOS ÓRGÃOS GENITAIS

SABÃO
ÁGUA
NEUTRO

ENXÁGUE

COLETAR A
ETIQUETA
URINA
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO DE AMOSTRAS

RECIPIENTE INADEQUADO

AMOSTRA VISIVELMENTE
CONTAMINADA

EXTRAÇÃO PELA FRALDA

VOLUME INADEQUADO PARA


ANÁLISE
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO DE AMOSTRAS

COLETA OU TIPO DE AMOSTRA


INAPROPRIADA PARA
DETERMINADOS EXAMES

EXAMES COM SOLICITAÇÃO


INCORRETA OU SEM SOLICITAÇÃO
MÉDICA

AMOSTRAS CONSERVADAS
DE MANEIRA INADEQUADA
1ª AMOSTRA DA MANHÃ

✓Desprezar o primeiro jato da urina – limpar a uretra de bactérias;

✓Coleta o jato médio no recipiente, e despreza o jato final;

✓Entregar no laboratório no prazo ideal de 1h, máximo até 2h


2ª AMOSTRA DA MANHÃ

✓Cuidados idem aos de 1ª amostra da manhã


AMOSTRA ALEATÓRIA OU CASUAL

✓Geralmente em hospitais e pronto atendimentos;

✓Rotular a amostra e identificar forma de coleta.


COLETA EM CRIANÇAS E IDOSOS

✓Se apresentam controle esfinctérico comprometido, micção


comprometida: uso de saco coletor transparente, maleável,
fixado de maneira adequada e trocado a cada 1h
COLETAS ESPECIAIS

AMOSTRA
CARACTERIZADA

Coletada sob condições


estéreis, pela inserção de um
cateter da uretra para a
bexiga-

SOLICITADA EM
NECESSIDADE DE AMOSTRAS
SEM CONTAMINAÇÃO DO TU
COLETAS ESPECIAIS

PUNÇÃO
SUPRAPÚBICA

Introduzido uma agulha


através do abdômen na bexiga
para coleta de amostra
estéril-

OUTRA FORMA DE COLETAR


URINA LIVRE DE
CONTAMINAÇÃO DO TU
COLETAS ESPECIAIS

COLETA DE PACIENTES
COM SONDA VESICAL
DE DEMORA

Maior susceptibilidade a erros-


depende da equipe de coleta;

Manter a sonda fechada (1-2h


máximo);
Assepsia no dispositivo da sonda
com álcool a 70%;
Coletar 30-60 mL com agulha
estéril
COLETAS ESPECIAIS

AMOSTRA DE 24H

Antes de iniciar a coleta o paciente esvazia a bexiga e


descarta a urina;

Coleta toda urina no período de 24h e a mantém sob


refrigeração;

Pode ser necessário uso de conservantes;

Cronometrar o tempo com exatidão.


CONSERVAÇÃO DA URINA

▪ Ideal que a amostra seja analisada imediatamente-amostra fresca;

▪ Na impossibilidade, fazer a análise físico-química, sedimentar e conservar


em geladeira.

Amostras mantidas em temp.


ambiente=decomposição
CONSERVAÇÃO DA URINA

▪ Existem bactérias que clivam a ureia, produzem amônia, se combinam com


hidrogênio e causam aumento do pH da urina;
▪ pH elevado = INDICATIVO DE URINA “VELHA”!

▪ Acarreta na decomposição de cilindros, visto que esses tendem a se dissolverem


em urina alcalina (URINAS COM pH ALTO);

▪ (urina “normal” o pH vai de 5,5-7,5)


CONSERVAÇÃO DA URINA

▪ SE, NESSA URINA (“VELHA”) TEM PRESENÇA DE GLICOSE E BACTÉRIAS, AS


BACTÉRIAS PODEM UTILIZAR DESSA GLICOSE COMO FONTE DE ENERGIA
PRODUZINDO UM RESULTADO FALSO-NEGATIVO PARA GLICOSÚRIA.

▪ Glicose disponível como fonte energia para bactérias, reduzindo sua [ ] no meio
(urina)= falso-negativo para glicosúria.
CONSERVAÇÃO DA URINA

▪ Ainda que não haja contaminação bacteriana, alguns componentes da urina podem
se deteriorarem quando em repouso, por isso a importância da análise de urina à
fresco.
CONSERVAÇÃO DA URINA-SITUAÇÕES ESPECÍFICAS

▪ Em alguns casos as amostras de urina precisam ser enviadas para análise em


laboratórios comerciais, nesses casos existem os preservantes específicos, os
quais irão conservar a amostra;

▪ Ademais, eles não devem ser usados rotineiramente pois podem interferir nos
procedimentos de análises.
FORMALINA (1gt/30mL de urina) EM [ALTAS] – PRECIPITA PROTEÍNAS
CONSERVAÇÃO DA URINA-SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
TOLUENO (2mL/100mL de urina) PRESERVA CETONAS, PROTEÍNAS E SUBS. REDUTORAS,
MAS NÃO PRESERVA BACTÉRIAS-INFLAMÁVEL

TIMOL (RARAMENTE UTILIZADO) INTERFERE COM O TESTE DE PRECIPITAÇÃO ÁCIDA DE


PROTEÍNAS.

COMPRIMIDOS PRESERVANTES (1 COM/30mL de urina) EM [MAIORES] INTERFEREM NO TESTE DE SUBSTÂNCIAS


REDUTORAS.

CLOROFÓRMIO ALTERA CARACTERÍSTICAS DO SEDIMENTO CELULAR

ÁCIDO BÓRICO INTERFERE NA LEITURA DE pH

CLOREXIDINA PRESERVANTE DE GLICOSE, PORÉM A FALTA DE


PROTEÇÃO CONTRA LUZ RESULTA EM RESULTADOS
INCORRETOS PARA BILIRRUBINA E UROBILINOGÊNIO
MOMENTO DA COLETA

✓ Primeira urina-ideal- mais concentrada;

✓ Amostras ao longo do dia podem encontrar-se diluídas=quadro falso de saúde


do paciente;

✓ Para análise de glicosúria=coletadas 2-3h após a alimentação


ETAPAS DO EAS (análise do sedimento) OU URINA TIPO 1

▪ CARACTERÍSTICAS FÍSICAS;
▪ COR, ASPECTO E GRAVIDADE
▪ QUÍMICAS;
▪ Ph, PROTEÍNAS, GLICOSE, CETONAS, SANGUE, BILIRRUBINA,
NITRITO, LEUCÓCITOS E UROBILINOGÊNIO
▪ MICROSCÓPICAS;
▪ ESTRUTURAS NO SEDIMENTO
ETAPAS DO EAS

▪ AMOSTRAS COM VOLUME DE 15 mL;

▪ QUANDO NECESSÁRIO, EM CASOS DE CRIANÇAS, POR EX., 10-15mL


PROPRIEDADES FÍSICAS-COR

✓ Variedade de cores influenciada pela concentração;

✓ Valor de referência-amarelo claro


PROPRIEDADES FÍSICAS-COR

✓ Amarelo citrino;

✓ Amarelo claro;

✓ Amarelo escuro;

✓ Amarelo âmbar.
PROPRIEDADES FÍSICAS-COR FORA DA REFERÊNCIA

✓ .
PROPRIEDADES FÍSICAS-COR FORA DA REFERÊNCIA
PROPRIEDADES FÍSICAS-COR

✓ Todas essas cores fora do padrão irão interferir nas almofadas do teste químico
da tira reativa, devido a presença de muitos metabólitos excretados na urina;

✓ NESSES CASOS NÃO REALIZAMOS O EXAME DA TIRA REATIVA, SEGUE COM A


CENTRIFUGAÇÃO E MICROSCOPIA;
✓ Colocar no laudo a observação:

✓ “NÃO FOI POSSIVEL REALIZAR A PROVA DA TIRA REATIVA POR FORTE


INTERFERÊNCIA DA COR DA URINA (verde, azul, preta, etc)”
PROPRIEDADES FÍSICAS-TURBIDEZ

✓ A urina de aspecto normal encontra-se transparente;

✓ A turvação pode acontecer em:


✓ Precipitação de fosfatos amorfos em urina alcalina, uratos amorfos em
urina ácida;
✓ Leucócitos, hemácias, células epiteliais (confirmados no microscópio);
✓ Bactérias;
✓ Muco;
✓ Sêmen, leveduras, contaminação externa;
✓ Gordura.
PROPRIEDADES FÍSICAS-TURBIDEZ

✓ NO LAUDO, DESCREVER COMO:

✓ LÍMPIDA;
✓ SEMITURVA (ligeiramente turva);
✓ TURVA;
✓ LEITOSA;
PROPRIEDADES FÍSICAS-TURBIDEZ

✓ Urina límpida e semi-turva: deve ser observado com cuidado, em


recipientes transparentes, de preferencia colocar a urina em tubo de vidro
bem visível, frente a fonte de luz;

✓ Urina límpida é comumente predominante em crianças;

✓ As demais, geralmente, são classificadas como


semi-turva.
PROPRIEDADES FÍSICAS-ODOR

✓ Característico – “sui generis”;

✓ Por questões de biossegurança e por não trazer contribuição nas


correlações clínicas, está em desuso, onde foi retirado do laudo;
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA

✓ pH;
✓ Densidade;
✓ Proteínas;
✓ Glicose;
✓ Sangue;
✓ Cetonas;
✓ Bilirrubina;
✓ Urobilinogênio;
✓ Nitrito;
✓ Leucócitos.
COMO USAR A TIRA REATIVA?

✓ Mergulhar a tira completamente na amostra homogeneizada e não


centrifugada;

✓ Remover o excesso da urina encostando em papel absorvente;

✓ Comparar a cor com a tira padrão.


COMO USAR A TIRA REATIVA?
ANÁLISE QUÍMICA DA
URINA
ANÁLISE QUÍMICA DA
URINA
ANÁLISE QUÍMICA DA
URINA
ANÁLISE QUÍMICA DA
URINA
USO INCORRETO DA TIRA PROVOCA ERROS GRAVES

✓ Manter o laboratório com boa iluminação facilita a interpretação das cores;

✓ Não deixar excesso de urina na tira e mantê-la na horizontal;

✓ Não deixar a tira mergulhada por muito tempo.


ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-pH

✓ Uma urina recém colhida na manhã NUNCA apresentará pH alcalino,


raramente chegará a 8,0!;

✓ Urina com pH 9,0 é considerara URINA VELHA, não deve ser analisada e
solicitar nova amostra;

✓ REFERÊNCIA = 5,0-6,0 na primeira urina da


Manhã.
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-DENSIDADE

✓ Indica a proporção de sólidos dissolvidos num determinado volume;

✓ REFERÊNCIA;
✓ ADULTOS: 1,001-1,030;
✓ CRIANÇAS ATÉ 2 ANOS: 1,001-1,018
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-PROTEÍNAS

✓ Podem ocorrer resultados FALSOS-NEGATIVOS se a tira ficar em contato


com a urina por muito tempo, pois o reagente é carreado da tira
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-GLICOSE

✓ A GLICOSÚRIA (glicose na urina), deve SEMPRE vir acompanhada de uma


glicemia de jejum para se determinar se o paciente com Diabetes melitus
extrapolou o limiar renal (glicemia maior que 160mg/dL).
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-GLICOSE

✓ A GLICOSÚRIA pode acontecer em situações diferentes da


Diabetes melitus:
✓ Após ingesta de grandes quantidades de açúcar;
✓ No final da gravidez (pré-diabético);
✓ Uso de algumas drogas (tiazidas e corticosteróides);
✓ Stress emocional;
✓ Doença renal avançada;
✓ Distúrbios da tireóide.
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-CETONA

✓ Compreendem 3 produtos intermediários do metabolismo das


gorduras:
✓ Acetona;
✓ Ácido diacético;
✓ Acetoacético;
✓ Em condições normais não aparecem na urina, pois toda gordura
metabolizada é degradada em água e CO2.
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-SANGUE

✓ Pode aparecer na forma de hemácias íntegras – HEMATÚRIA;


✓ Na forma de hemácias lisadas/hemoglobina – HEMOGLOBINÚRIA;

✓ Em grandes quantidades podem ser vistas a olho nu, tornando a


amostra vermelha e semiturva;
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-SANGUE

✓ FALSO-NEGATIVO:
✓ Ácido ascórbico;
✓ Níveis elevados de proteínas;
✓ Densidade aumentada;
✓ pH<5,0

✓ FALSO-POSITIVO:
✓ Contaminação menstrual;
✓ Recipiente contaminado com detergentes;
✓ Presença de peroxidases bacterianas
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-BILIRRUBINA

✓ A urina que contém bilirrubina, geralmente apresenta-se de cor


âmbar e produz espuma amarela quando agitada;

✓ A formação da prova de espuma foi o 1º teste para detecção de


bilirrubina
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-BILIRRUBINA

✓ LIMITAÇÕES:

✓ Bilirrubina é sensível à luz, devendo proteger a urina em


frascos escuros para que não haja oxidação do bilirrubina;
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-BILIRRUBINA

✓ RESULTADOS FALSO-NEGATIVOS:

✓ Amostras colhidas há várias horas;


✓ [elevada] de ácido ascórbico;
✓ Nitrito-reduzem a sensibilidade do teste.
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-BILIRRUBINA

✓ PROVA DE ESPUMA

✓ Ajuda ao pessoal do laboratório quanto à dúvidas da


positividade da bilirrubina na tira reativa;
✓ Baseia-se na visualização da cor da espuma da urina
após forte agitação;

✓ SE FOR BILIRRUBINA=ESPUMA AMARELA


ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-UROBILINOGÊNIO

✓ Aparece em níveis aumentados nas urinas de pacientes com hepatopatias e


distúrbios hemolíticos;

✓ FUNÇÃO HEPÁTICA COMPROMETIDA -> REDUZ A CAPACIDADE HEPÁTICA DE


PROCESSAR O UROBILINOGÊNIO QUE VEM DO INTESTINO, ESTE FICA EM
EXCESSO NO SANGUE E É FILTRADO PELOS RINS, APARECENDO NA URINA
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-NITRITO

✓ Triagem rápida para detecção de ITU (Infecção do trato urinário);

✓ Triagem precoce de bacteriúria significativa e assintomática;

✓ Organismos comuns que causam ITU:


✓ E. Coli, Enterobacter. Citrobacter, Klebsiella e algumas espécies de Poteus –
essas contém enzimas que REDUZEM NITRATO A NITRITO, por isso o nitrito
positivo em infecções por esses organismos.
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-LEUCÓCITOS/ESTERASES
LEUCOCITÁRIAS
✓ A presença de leucócitos em números aumentados, em geral, indicam
infecção do trato urinário;

✓ Devendo confrontar com avaliação microscópica do sedimento urinário para


quantificar os leucócitos;

✓ FALSO – NEGATIVOS: Amostras com leucócitos crenados, impedindo a


liberação de suas esterases e também pH muito ácido impedindo que a
membrana dos leucócitos seja lisada e libere as enzimas
ANÁLISE QUÍMICA DA URINA-LEUCÓCITOS/ESTERASES
LEUCOCITÁRIAS
FIM

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