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Manual Completo

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Procedimentos

Ajustes

Prefácio:

Nosso objetivo é contribuir na formação dos


profissionais de manutenção tornando-os capazes de corrigir
as anomalias decorrente do processo de recravação.

Desenvolvendo essa habilidade é possível ter uma


operação mais segura contribuindo com a qualidade e
produtividade.

Assistência
técnica Polypack
0xx19-3826--4200

1
Conteúdo
• Indicações de riscos físicos
• Ajustes dos pistões elevadores
• Ajuste dos roletes de recravação
• Ajuste do sincronismo entre as estrelas e a corrente de arraste
• Ajuste da altura do expulsador de tampas
• Cálculo e ajuste do Pin Height
• Ajuste no alimentador de tampas
• Cuidados com a lubrificação e limpeza

INDICAÇÕES DE RISCOS À SEGURANÇA


Nos locais da máquina onde existe algum tipo de risco, estão fixadas etiquetas
adesivas com o devido alerta, essas etiqueta não devem ser removidas ou
obstruídas.
Cuidado – Perigo de ferimento por corte!
Usar luvas protetoras e roupas de trabalho resistentes.

Cuidado – Lesões nos olhos por respingos!


Ao trabalhar na máquinas usar óculos protetores.

Cuidado – Peças girantes!


Mantenha-se afastado das partes em movimento.

Cuidado – Perigo de esmagamento!


Mantenha-se afastado da corrente de arraste de
latas.

Advertência – Perigo de vida por eletricidade!


O armário de distribuição somente deve ser aberto
por técnicos especializados!

2
PISTÕES ELEVADORES

CONJUTO DOS PISTÕES DE ELEVAÇÃO

3
PISTÃO ELEVADOR – FORMA CONSTRUTIVA

• O pistão é fabricado em aço inox o que garante resistência a oxidação;


• A mola interna é responsável por gerar a força axial, essa força é
popularmente conhecida por PRESSÃO DE MOLA.

PISTÃO ELEVADOR - FUNÇÃO

• O pistão é responsável por gerar uma força axial sobre à lata;


• Se ajustada adequadamente essa força garante que a lata gire na
mesma velocidade do conjunto pistão/mandril sem patinar;
• A força axial gerada também é responsável pela correta formação da
geometria interna da recravação

Força axial

4
AJUSTE DA PRESSÃO DE MOLA – PASSO 1

Girar a máquina até que o pistão da estação a ser ajustada coincida


com a marcação de 1 OP. gravada na estrutura da máquina

AJUSTE DA PRESSÃO DE MOLA – PASSO 2

Soltar ligeiramente parafuso identificado na figura.

5
AJUSTE DA PRESSÃO DE MOLA – PASSO 3

Posicionar o dinamômetro entre o prato (24) e o mandril (23), utilizar o


dispositivo apropriado (176) para adaptação ao diâmetro do mandril.

AJUSTE DA PRESSÃO DE MOLA – PASSO 4

Girar o anel graduado (177) com a mão no sentido anti-horário até


que o ponteiro do indicador (175) saia do zero, marque o valor
indicado no anel.

6
AJUSTE DA PRESSÃO DE MOLA – PASSO 5

A partir do valor indicado no anel (177), com o auxílio da alavanca


apropriada, gire-o fazendo com que desloque 1,5mm para máquinas do
modelos F304, F505, F5, F506, F6 , F706, F708, F8, F9, F918, F18, e
1,2mm para máquinas dos modelos F512, F812 E F12, o valor mostrado
no indicador (175) é a pressão de mola ajustada.

ALAVANCA

AJUSTE DA PRESSÃO DE MOLA – PASSO 6

Caso necessite ajustar, gire a porca (18) com a chave apropriada no


sentido horário para diminuir pressão e no anti-horário para aumentá-la.
Após o ajuste, aperte o parafuso 178.

7
ROLETES DE RECRAVAÇÃO
F512, F706, F708, F812 E F918

CONJUTO DOS ROLETES DE RECRAVAÇÃO

8
CONJUNTO DE RECRAVAÇÃO: FORMA CONSTRUTIVA

• Os roletes e os mandris são ferramentas que tem contato direto com a


recravação;
• O conjunto é formado basicamente pelo bloco, eixos dos roletes, rolete
de 1a e 2a Operação e mandril.
• Os roletes giram sobre rolamentos cônicos lubrificados a óleo ou graxa.

ROLETES DE RECRAVAÇÃO - FUNÇÃO

• Os roletes de 1OP. e 2OP. em conjunto com o mandril são os


responsáveis pela recravação propriamente dita, o perfil existente nos
roletes foi cientificamente desenvolvido para permitir que a união da
tampa e da lata ocorra com a máxima eficiência.
LATA

9
ROLETES DE RECRAVAÇÃO – DESMONTAGEM

Para a montagem e desmontagem dos roletes, a estação correspondente


deve ser posicionada conforme abaixo.

Desmontagem da 2OP Desmontagem da 1OP

ROLETES DE RECRAVAÇÃO – DESMONTAGEM

Posicione a estação de acordo com o rolete a ser Parafuso


Limitador
desmontado;
Solte o parafuso de fixação;
Solte o parafuso limitador (aproximadamente 3 voltas
completas);
Gire o rolete até que a marca do anel coincida com o
centro do parafuso de ajuste de altura;
Ajuste
Cuidado: Quando a marca do anel coincidir como de
centro do parafuso, o rolete irá descer. Altura

Parafuso Marcação
de do
Fixação Anel

10
ROLETES DE RECRAVAÇÃO – MONTAGEM

Insira o eixo do rolete no furo do bloco (a marca do


anel deve estar coincidente com o centro do
parafuso de ajuste de altura);
Gire o eixo do rolete 180º e aperte o parafuso Parafuso
limitador do bloco; Limitador

Verifique se o eixo do rolete gira normalmente;


Afaste o rolete o mais longe possível do mandril, até
dar batente;
Gire o sextavado do parafuso de ajuste de altura no Ajuste
sentido anti-horário até dar batente, na sequência de
Altura
volte 180º (sentido anti-horário);
Aperte o parafuso de fixação.
Marcação
do
Parafuso Anel
de
Fixação

CONJUNTO DE RECRAVAÇÃO: MODO DE AJUSTE

Parafuso de Sextavado de Sextavado de O eixo é


fixação do sobe/desce avanço/recuo excêntrico
rolete do rolete do rolete

AVANÇO AVANÇO

11
CONJUNTO DE RECRAVAÇÃO: MODO DE AJUSTE

VISTA SUPERIOR DO BLOCO DE RECRAVAÇÃO

SOBE

AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 1

Com o uso do joystick, girar a máquina até que a estação a ser ajustada
coincida com a marcação gravada na estrutura da máquina.

12
AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 1

Para ajustar a primeira operação, posicionar a estação a ser ajustada na


marca 1 Op. (exemplo: Estação número 1).

AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 1

Para ajustar a segunda operação, posicionar a estação a ser ajustada na


marca 2 Op. (exemplo: Estação número 1).

13
AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 2
Com arame de ajuste
Para o ajuste da aproximação do rolete, soltar o parafuso de
fixação, colocar o calibre (arame) dentro do perfil do rolete e contra a
face do mandril, girar o sextavado até que haja atrito entre o arame e o
rolete.
Após fazer o ajuste, marque a posição do rolete com uma
caneta tipo retro projetor, essa marca será sua referencia para o ajuste
fino.
AVANÇA/RECUO

FIXAÇÃO
cv
cv
Referência para o SOBE/DESCE
ajuste fino

MANDRIL ROLETE
2 OP

ARAME

AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 2


Com calibrador de folga
Para o ajuste da aproximação do rolete, soltar o parafuso de
fixação, colocar o calibrador entre a ponta do perfil do rolete e contra a
face do mandril, girar o sextavado até que haja atrito entre o calibrador e
o rolete.
Após fazer o ajuste, marque a posição do rolete com uma caneta
tipo retro projetor, essa marca será sua referencia para o ajuste fino.

AVANÇA/RECUO

FIXAÇÃO
cv
cv
Referência para o SOBE/DESCE
ajuste fino

MANDRIL ROLETE
2 OP

CALIBRE DE FOLGA

14
AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 3

Para ajustar a folga entre o topo do rolete e o lábio do mandril desça o


rolete até que ele toque levemente no mandril, posicione o relógio
comparador sob o rolete a ser ajustado e zere a leitura do relógio.

AVANÇA/RECUO AVANÇA/RECUO

FIXAÇÃO FIXAÇÃO
cv
cv cv
cv
SOBE/DESCE SOBE/DESCE

MANDRIL MANDRIL ROLETE

Gire com a mão -10


0

10

20
30

AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 4

Suba o rolete até que a folga entre o mandril e o rolete seja de 0,07 a
0,10 mm para a primeira operação e de 0,14 a 0.20 mm para a segunda
operação, aperte o parafuso de fixação. (exemplo: Segunda Operação).
OBS: ajustes ser altura dos roletes de 2OP. devem ser ajustados com
valor dobrado ao da 1OP. AVANÇA/RECUO

FIXAÇÃO
cv
cv
SOBE/DESCE
0,2 mm

MANDRIL ROLETE
2 OP

-10
0
10

20
30

15
AJUSTE DA RECRAVAÇÃO – PASSO 5
Coloque o arame ou calibrador de folga novamente para certificar que
ajuste da aproximação do rolete permaneceu inalterado, caso seja
necessário faça a correção.
AVANÇA/RECUO AVANÇA/RECUO

FIXAÇÃO FIXAÇÃO
cv
cv cv
cv
SOBE/DESCE SOBE/DESCE

MANDRIL ROLETE MANDRIL ROLETE


2 OP 2 OP

ARAME CALIBRE DE FOLGA

-10 -10
0 0
10 10

20 20
30 30

Lembre-se que o arame ou calibrador de folga é somente uma


referência, o ajuste final deve ser feito com base na medição da lata.

SINCRONISMO

16
SINCRONISMO - TRANSFERÊNCIA: GUIA/PRATO

O guia de transferência deverá estar posicionado 0,3 mm acima dos pratos


dos pistões para permitir uma transferência suave sem perda de produto.

0,3mm

SINCRONISMO – PONTO ZERO


Sincronismo entre as estrelas, corrente de arraste e guias (ponto zero),
esse ponto é fundamental para o bom funcionamento da máquina.

PONTO ZERO

Estrela
central

Linha de
centro

Estrela
de
Tampas

Corrente
de latas

17
SINCRONISMO - GABARITO

O sincronismo é feito com o uso de um gabarito específico, ele é


composto por um haste e uma bucha externa (lata falsa).
A haste é parafusada no eixo do mandril garantindo seu perfeito
posicionamento.

Para obter o ponto


zero, alinhar o final da
guia de latas com o
centro da lata falsa

1-Mandril 2-Eixo do mandril 3-Haste do gabarito 4-Lata falsa 5- Prato do pistão

Após a realização do ajuste deverá ser possível mover a lata falsa no ponto zero.

SINCRONISMO – CORRENTE DE ARRASTE

Quando posicionado no ponto zero da máquina, o gabarito deve girar


livremente entre as estrelas, os guias e a corrente de arraste, observar as
folgas recomendadas.

Folga 2 mm

Centro da
estrela de
latas

Centro da
estrela de
tampas

Obs. Utilize uma chave allen entre o empurrador da corrente e a lata falsa para obter a
folga de 2 mm desejada

18
19
SINCRONISMO – CORRENTE DE ARRASTE COM A
ENCHEDORA
Para sincronizar a corrente de arraste da recravadora com a enchedora e
necessário fazer com que uma das máquinas se movimente (gire)
independentemente da outra, para permitir isso existe um mecanismo
específico.

20
EXPULSADOR : F512, F812 E F918

Para ajustar a altura do came dos expulsadores, primeiramente


deve-se remover as tampas superiores do cabeçote.

PONTO
ZERO

TRANSFERÊNCIA
ESTRELA

EXPULSADOR : F512, F812 E F918


Para movimentar o came, primeiramente soltar os parafusos de
fixação (1), para levantá-lo é necessário soltar as porcas (2) e
apertar os parafusos (3), para abaixá-lo deve-se proceder de forma
inversa.

2
3

ATENÇÃO: A diferença entre a entrada e saída do came não deve ser superior
a 1 mm

21
EXPULSADOR : F512, F812 E F918

A verificação da folga deve ser feita nos pontos onde o expulsador


de tampas está mais baixo, ou seja, no ponto zero e na
transferência das latas para a estrela de saída

0 mm
Obs. O ajuste deve ser feito de forma a não haver folga entre o extrator e a tampa
e por um técnico experiente para evitar problemas com os cames dos eixos
expulsadores ou estratores.

PIN HEIGHT

22
PIN HEIGHT - DEFINIÇÃO

Pin Height é a distância existente entre a face do prato e topo do


mandril, seu ajuste correto proporciona uma pressão axial adequada
entre a tampa e a lata permitindo que a recravação seja bem formada.

Cálibre para Pin Height


A MEDIÇÃO DO PIN HEIGTH DEVE SER FEITO NA POSIÇÃO 1OP.

PIN HEIGHT - CÁLCULO


Altura do lábio do mandril

Deflexão da mola
Altura da lata

PIN HEIGHT= Altura da lata – (Altura do lábio do mandril + Deflexão da mola do pistão)

23
PIN HEIGHT – MOVIMENTO DO CABEÇOTE

Para ajustar o Pin Height é necessário mover o cabeçote da recravadora,


o sistema de elevação pode ser hidráulico ou elétrico.

Movimento hidráulico Movimento Elétrico

Movimento Hidráulico
Cuidado – ao movimentar o cabeçote

Nunca movimente o cabeçote sem antes soltar a fixação das colunas e do eixo
central (se existir).
Nunca solte os parafusos das colunas sem antes pressurizar o sistema
hidráulico no sentido subir.

Ao descer! – Risco de danificar a estrela de latas e o guia de tampas, quando o


cabeçote desce a estrela de latas se move com ele. Levantar ou retirar a
estrela antes de abaixar o cabeçote.
Ao descer! – Risco de danificar a estrutura da máquina, observar os limitadores
de altura posicionados nas colunas de sustentação do cabeçote.
Ao subir! – Risco de danificar a estrutura do alimentador de tampas, retire
todas as tampas do magazine antes de elevar o cabeçote.

24
PIN HEIGHT – MOVIMENTO DO CABEÇOTE

Para ajustar o Pin Height é necessário mover o cabeçote da recravadora,


o sistema de elevação é hidráulico.

1o – Remover as tampas do
Válvula direcional
magazine de tampas deixando
Bomba Hidráulica
livre o caminho para subida da
máquina.
2o - Fechar a válvula de purga.

3o – Posicionar a alavanca da válvula


direcional na posição subir (para
cima).
Válvula de purga 4o – Movimentar a alavanca da
bomba hidráulica até que ela fique
firme.

PIN HEIGHT – MOVIMENTO DO CABEÇOTE

Fixação da coluna

5o – Soltar os parafusos de fixação das


colunas.

6o Ajustar os limitadores de altura das



Limitadores de altura
colunas de acordo com a nova posição do
cabeçote.

7o – Após ter posicionado o cabeçote na altura correta, fixe os parafusos da


coluna e despressurize o sistema hidráulico soltando a válvula de purga.

25
PIN HEIGHT – MOVIMENTO DO CABEÇOTE COM
SISTEMA ELÉTRICO
Para ajustar o Pin Height movendo o cabeçote da recravadora siga as
etapas abaixo:

1o – Remover as tampas do
magazine de tampas deixando
livre o caminho para subida da
máquina.

2o – Precionar por 5 segundos os dois


botões indicados no painel
simultaneamente.

3o – Movimentar o cabeçote para cima


ou para baixo através dos botões com
As setas para cima e para baixo.

ALIMENTADOR
DE
TAMPAS

26
ALIMENTADORES DE TAMPAS

O sistema de alimentação de tampas garante que para cada lata seja


liberada apenas uma tampa.

F304 F404 F512

F708 F812 F918

SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA E LATA

O suporte aparador de tampas deve ser ajustado garantindo que


haja uma folga mínima de 0,5 a 1 mm

0,5 a 1 mm

Esse ajuste é obtido com o uso de um calibrador de lâminas.

27
SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA E LATA

O suporte aparador de tampas deve ser ajustado garantindo que


haja uma folga mínima de 0,5 a 1 mm

0,5 a 1 mm

Esse ajuste é obtido com o uso de um calibrador de lâminas.

SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA E LATA

Ajustar o bloco de descida de tamapas (canaleta de descida de tampas)


número 1 paralelo com o suporte de descida de tampas número 2.

12

28
SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA E LATA

Ajustar o sincronismo da queda de tampas de maneira a garantir uma


folga de 5 a 8 mm entre a tampa e o empurrador.

F918

Porca de fixação

Pega chave

Para se obter esse ajuste, é necessário desacoplar o sem fim da


transmissão da máquina.

29
SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA

Ajustar o sincronismo da descida de tampas de maneira a garantir uma


folga de 8 a 12 mm entre a tampa e o empurrador (foto 1).

F403, F404, F505, F506, F512 e F812


FOTO 1 FOTO 2

8 a 12 mm

Para obter esse ajuste, é necessário desacoplar o sem fim da transmissão


da máquina , dessa forma é possível gira-lo independentemente(foto 2).

SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA

Ajustar o sincronismo da descida de tampas de maneira a garantir uma


folga de 8 a 12 mm entre a tampa e o empurrador .

F708

Para obter esse ajuste, é necessário desacoplar o sem fim da transmissão


da máquina , dessa forma é possível gira-lo independentemente.

30
SINCRONISMO MECÂNICO – TAMPA E LATA

Ajustar a posição da faca de bloqueio das tampas, o ajuste deve


garantir que a faca não toque no sem fim e não cause amassamento
nas tampas.

SINCRONISMO ELÉTRICO – TAMPA E LATA

Na mesa de entrada de lata existe o sensor (1), a cada lata que passa o
sensor envia um pulso ao micro processador.

Sensor Não Acionado – Lógica 0


Sensor Acionado – Lógica 1

31
SINCRONISMO ELÉTRICO – TAMPA E LATA

Acoplado ao alimentador de tampas existe o atuador (2), a cada volta do


sem fim de tampas o sensor (3) é acionado e envia um pulso ao micro
processador .

Sem fim F708

2- Atuador do sensor
3-Sensor de tampas

Sensor Não Acionado – Lógica 0


Sensor Acionado – Lógica 1

SINCRONISMO ELÉTRICO – TAMPA E LATA

Acoplado ao alimentador de tampas existe o atuador (2), a cada volta do


sem fim de tampas o sensor (3) é acionado e envia um pulso ao micro
processador .
F505, F512, F812

3
2- Atuador do sensor
3-Sensor de tampas

Sem fim

Sensor Não Acionado – Lógica 0


Sensor Acionado – Lógica 1

32
SINCRONISMO ELÉTRICO – TAMPA E LATA
Acoplado ao alimentador de tampas existe o atuador (2), a cada volta do
sem fim de tampas o sensor (3) é acionado e envia um pulso ao micro
processador .
F918 Sem fim

3
2 2- Atuador do sensor
3-Sensor de tampas

Sensor Não Acionado – Lógica 0


Sensor Acionado – Lógica 1

SINCRONISMO ELÉTRICO – TAMPA E LATA

No sistema de alimentação tampas existe o mecanismo de bloqueio


tampas, ele é composto por um conjunto de válvula/cilindro de alta
velocidade (4) e por um suporte aparador de tampa (5), esse suporte
está acoplado a haste do cilindro, seu acionamento é comandado pelo
micro processador.

5
4

33
SINCRONISMO ELÉTRICO – TAMPA E LATA

O micro processador (6) recebe os sinais dos sensores de latas e


tampas, na presença de uma lata se os pulsos estiverem
sincronizados ele enviará uma sinal ao sistema de bloqueio para
liberar a tampa.

SINCRONISMO ELÉTRICO – LÓGICA

A tampa será liberada se houver sincronismo entre os sinais dos sensores de


latas e de tampas, ou seja, o sistema libera uma única tampa sempre que
houver uma lata.

0 – Sem Lata
1 – Com Lata

0 – Sensor não atuado


1 – Sensor atuado

0 – Tampa não liberada


1 – Tampa liberada

34
PROCEDIMENTO DE AJUSTE – PASSO 1

Posicionar uma lata no centro no sensor (1)

PROCEDIMENTO DE AJUSTE – PASSO 2

Solte o parafuso de fixação do atuador do sensor e gire-o no sentido de


operação da máquina até que o LED do sensor acenda, nesse momento o
conjunto irá liberar a tampa, o sincronismo está completo.

F918 Sem fim

Parafuso
de fixação

35
LUBRIFICAÇÃO

LIMPEZA

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO – F918

5 6

4
7

3
1. Pré Filtro de óleo
2. Bomba de óleo
3. Manômetro antes do filtro
4. Manômetro depois do filtro
5.
6.
Controlador de fluxo da parte superior
Controlador de fluxo da parte intermediária
2
7. Filtro de óleo
8. Válvula da segurança (limitadora da pressão)
1 8

36
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO – F708
5

2
1
1. Pré Filtro de óleo
2. Bomba de óleo
3. Manômetro antes do filtro
4. Manômetro depois do filtro
5. Controlador de fluxo
6. Filtro de óleo
7. Válvula da segurança (limitadora da pressão)

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO – F512 e F812


5

4
7

8 1.
2.
Pré Filtro de óleo
Bomba de óleo
3. Manômetro antes do filtro
4. Manômetro depois do filtro
1 2 5. Controlador de fluxo da parte superior
6. Controlador de fluxo da parte intermediária
7. Filtro de óleo
8. Válvula da segurança (limitadora da pressão)

37
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO – F505

1. Pré Filtro de óleo


2. Bomba de óleo
3. Controlador de fluxo

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO – F404

1. Pré Filtro de óleo


2. Bomba de óleo
3. Controlador de fluxo
4. Válvula da segurança (limitadora da pressão)

38
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DOS ROLETES - AUTOMÁTICO

1 2

1. Ressalto de borracha
2. Eixo da alavanca de recravação
3. Bico de óleo
4. Rolete de recravação
5. Jato de óleo

CONSERVAÇÃO DO ÓLEO

O óleo lubrificante é para a recravadora como o sangue em nosso corpo, ou seja, é


fundamental para manutenção das suas funções vitais.

Deve ser inspecionado periodicamente afim de mantê-lo limpo, sem contaminação,


na viscosidade e pressão correta.

39
INSPEÇÃO NO ÓLEO

Diariamente o nível do óleo deve ser


inspecionado visualmente, como a máquina
parada o nível deve estar aproximadamente
1 centímetro para cobrir o visor.

Após iniciar a operação o nível de óleo irá


baixar, marque essa posição para que seja
possível verificar o nível correto com a
máquina em operação.

Caso seja necessário completar, certifique-se


que estará utilizando o mesmo tipo de óleo,
inclusive da mesma marca.

LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE DE ARRASTE

Mensalmente a corrente de arraste deve ser limpa com desengraxante e água


quente, na sequência ela deverá ser seca utilizando ao comprimido.
Com o auxílio de um pincel (trincha) ou de um sistema de pulverização a corrente
deverá ser lubrificada com um óleo resistente a água.
O local indicado para executar essa operação está indicado na foto acima, para girar
a máquina utilize o Joystick em velocidade lenta.
Utilize óculos de segurança durante a operação de limpeza e lubrificação, NÃO
UTILIZE adornos, luvas ou mangas compridas.

40
LIMPEZA DO FILTRO “Y”

F404 e F506 F512 F708 F812 F918

O filtro “Y” deve ser limpo pelo menos a cada 15 dias, na primeira
semana após a revisão ele deve ser limpo diariamente

INSPEÇÃO NO ÓLEO

Semanalmente o óleo deve ser inspecionado


visualmente para avaliar se há contaminação.

Caso o óleo esteja contaminado o reservatório deve


ser bem limpo, o óleo trocado e a origem da
contaminação identificada e corrigida
imediatamente.

Mensalmente o fundo do tanque deve ser drenado


para eliminar a condensação de umidade.

Essa ação irá prolongar a vida útil e a eficiência do


óleo.

Obs.: Utilize os tipos de óleo recomendados no manual da máquina, em caso de dúvidas


contate a assistência técnica da Ferrum mais próxima. NUNCA MISTURE TIPOS DIFERENTES DE
ÓLEO.

41
INSPEÇÃO DE PRESSÃO DE ÓLEO

Antes do filtro (5 a 7 Bar)

Depois do filtro (3 a 5 Bar)

Diariamente a pressão de óleo nos manômetros deve ser verificada, o manômetro


antes do filtro deve indicar uma pressão entre 5 a 7 Bar, já o manômetro após o
filtro deve indicar uma pressão mínima entre 3 a 5 Bar.
É importante observar que quando o filtro é novo a diferença entre as pressões
indicadas nos manômetros é quase zero, durante a operação normal da máquina o
filtro irá se obstruindo e a diferença de pressão aumentará, a diferença de pressão
máxima admitida é de 2 Bar, se a diferença for superior a essa o filtro deverá ser
substituído.
O filtro deverá ser substituído também quando houver indicação de falta de
pressão de lubrificação no painel da máquina.
Para executar a troca é necessário parar a bomba de óleo para despressurizar o
sistema

IMPORTÂNCIA DA LIMPEZA
O depósito de partículas sólidas na região das vedações gera desgaste
por abrasão o que reduz consideravelmente à vida útil das vedações,
produtos depositados nos eixos expulsadores podem causar seu
travamento com conseqüente quebra.

Nunca utilizar jato Nunca aplicar o jato


com alta pressão de baixo para cima

42
OBSERVAÇÕES SOBRE A LIMPEZA
O ÂNGULO DE APLICAÇÃO DO JATO DEVE SER DE APROXIMADAMENTE 90
GRAUS (DIREÇÃO RADIAL AO EIXO CENTRAL DA MÁQUINA), NUNCA APLICAR
DE BAIXO PARA CIMA.

A ÁGUA OU SOLUÇÃO DE LIMPEZA QUE PENETRAM NA RECRAVADORA IRÁ


CAUSAR CORROSÃO, CONTAMINAÇÃO DO ÓLEO E DESGASTE PREMATURO
DA MÁQUINA.

O USO DE AGENTES ÁCIDOS PARA LIMPEZA É ESTRITAMENTE PROIBITIVO,


AS VEDAÇÕES DA RECRAVADORA NÃO SÃO RESISTENTES À APLICAÇÃO DE
ÁCIDOS.
O BICO ASPERSOR DEVE TER O FORMATO DE LEQUE, NUNCA UTILIZAR O DO
TIPO CILÍNDRICO DEVIDO AO IMPACTO GERADO PELA VELOCIDADE DA ÁGUA.

IMEDIATAMENTE APÓS O FUNCIONAMENTO, A MÁQUINA SÓ PODERÁ SER


LIMPA COM ÁGUA QUENTE A 80–95 C.

O USO DE ÁGUA FRIA PROVOCA A CONDENSAÇÃO INTERNA DA ÁGUA,


EXISTE TAMBÉM O RISCO DE TRINCAS NO FERRAMENTAL DEVIDO AO
RESFRIAMENTO BRUSCO. Fim

CONHECIMENTO BÁSICO

43
Recravação consiste em fixar uma tampa em uma lata
através da interseção da reborda da tampa com o flange da
lata, a selagem é efetuada pela compressão dos dois
componentes metálicos.

Principais vantagens:

• Promover a união hermética entre duas partes.


• Garante alta resistência as pressões internas;
• Permite a conservação dos produtos envasados.

Lata

Flange
Headspace

da lata

Domo
da lata

44
Tampa
Reborda
Parede do
escariado

Profundidade

Composto selante

Painel Tab
Interno

Recravação
Gancho da
tampa
Composto
selante

Composto
selante
Gancho do
corpo

Espessura do
material da lata

45
Terminologias Utilizadas

Centro de Recravação (Mandril) Mandril


•Parte da recravadora que encaixa
por cima da tampa durante a
operação de recravação.

Altura do cabeçote (Pin Height)


•Distância do prato do pistão elevador

Pin Height
até a borda do flange do mandril de
recravação.

Pressão de Mola
•Força axial exercida na lata, pela mola
do pistão elevador da recravadora.
•O termo “pressão” é incorreto, porém
bastante utilizado em campo.
Prato
Prato
•Parte da recravadora onde a lata se
apóia durante a recravação. “Pressão da
mola”

Terminologias Utilizadas

Flange liso (condição ideal)


• Tipo de defeito caracterizado por
ondulação no metal do gancho da tampa
de uma recravação.

Vincos
• Tipo de defeito caracterizado por
ondulação no metal do gancho da tampa
de uma recravação.

Rugas
• Tipo de defeito caracterizado por
ondulação no metal do gancho da tampa
de uma recravação.

46
Terminologias Utilizadas

Primeira Operação
• É a primeira etapa da operação que dobra o
flange da lata junto com a reborda da tampa
para formação da recravação.

Segunda Operação
Operação final da formação da recravação,
os ganchos formados na primeira operação
são comprimidos uns contra os outros.

RECRAVADORAS F505

F304 F404

320 lts/min 360 lts/min


450 lts/min

F512 F708 F812

1600 lts/min
1350 lts/min 1000 lts/min

F918
FERRUBASIC

2500 lts/min

47
ALIMENTAÇÃO DE TAMPAS

• Somente Manual

• Manual / Automático

CSW

TERMINOLOGIA DA RECRAVAÇÃO

• MEDIDAS EXTERNAS
ESPESSURA DE
RECRAVAÇÃO

METAL DA
TAMPA ALTURA DE
RECRAVAÇÃO
PROFUNDIDADE

METAL DA
LATA

48
TERMINOLOGIA DA RECRAVAÇÃO

MEDIDAS INTERNAS da RECRAVAÇÃO

FINAL DO
RAIO DO
GANCHO
GANCHO
DE TAMPA
DE CORPO COMPOSTO
SELANTE

GANCHO
DE CORPO
TRANSPASSE
GANCHO
DE TAMPA

COMPOSTO
SELANTE

FINAL DO RAIO DO
GANCHO GANCHO
DE CORPO DE TAMPA

RECRAVAÇÃO DE LATAS

DIÂMETRO
MÁXIMO DO
FLANGE
LARGURA
DO FLANGE

• Lata
DIÂMETRO
INTERNO DO
• A altura da lata é fundamental para a boa qualidade da PESCOÇO
recravação.
ACABADA
DA LATA
ALTURA

• A largura e o diâmetro do flange quando fora da


especificação afetam diretamente a formação do gancho do
corpo.

49
RECRAVAÇÃO DE LATAS
Reborda Parede do
escariado
Profundidade

Composto
selante Painel
Interno Tab

• O diâmetro e altura da reborda são


•Tampa críticos para a separação e alimentação da
recravadora.

• O diâmetro interno da reborda deve ser


maior que o diâmetro do flange de lata para
um bom assentamento da tampa sobre a lata.

• A profundidade deve ter a mesma altura


do lábio do mandril.

FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO – POSICIONAMENTO DA LATA

Rolete Rolete
1ª op Mandril 2ª op

Extrator

Tampa ainda está na


Estrela de gás

Prato
1

50
FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO: POSICIONAMENTO DA TAMPA

Mandril

Extrator
Rolete Rolete
1ª op 2ª op
Tampa é
posicionada

Prato

FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO – INJEÇÃO DE GÁS

Injeção de CO2 ou Nitrogênio para arrastar o ar do headspace da lata

51
FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO – 1ª OPERAÇÃO
Mandril
O rolete
Rolete
1ª OP
2ª OP
avança

A lata
gira

Prato

O pistão
sobe

FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO – 2ª OPERAÇÃO

Mandril

O rolete O rolete
de 1ª OP de 2ª OP
recua avança

A lata
gira

Prato

52
FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Seqüência da formação Detalhamento da 1ª operação

FORMAÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Detalhe da 2ª operação de recravação

53
PREPARAÇÃO DA RECRAVADORA

• Exemplo de ajuste de altura da recravadora.

• A altura de máquina é importante tanto


para a formação do gancho de corpo como
para eficiência na remoção do ar de dentro
da lata.

• O ajuste da pressão da mola requer o


uso de um dinamômetro.
Nota: Não se deve ajustar a altura da
máquina para aumentar ou diminuir o
gancho do corpo, este deve ser feito
através do ajuste da pressão da mola.

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO MANUAL

54
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO
INSTRUMENTOS PARA MEDIÇÃO AUTOMÁTICA

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

EQUIPAMENTOS PARA DESMONTAR A RECRAVAÇÃO

55
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

PRIMEIRA OPERAÇÃO

ESPESSURA DA
RECRAVAÇÃO

• Deve ser feita pelo menos


uma inspeção mensal;
• Deve ser inspecionado uma
PROFUNDIDADE
lata por estação.

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

EXEMPLOS DE PRIMEIRA OPERAÇÃO:

56
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

SEGUNDA OPERAÇÃO: DIMENSÕES EXTERNAS


• A inspeção visual externa, por ESPESSUARA DE
RECRAVAÇÃO
definição envolve observar a
recravação, lata e tampa, a fim de
encontrar distorções ou defeitos.
• Em linhas de alta velocidade, as

RECRAVAÇÃO
avaliações devem ser mais

ALTURA DE
freqüentes.

• As amostras devem ser examinadas PROFUNDIDADE

visualmente e as dimensões externas


medidas e registradas.
• É recomendado fazer pelo menos
três medições ao redor da recravação,
registrando os valores.

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

SEGUNDA OPERAÇÃO: DIMENSÕES INTERNAS

• A segunda fase da inspeção da recravação


envolve cortes na lata, incluindo verificações visuais
e dimensionais, bem como o registro desses dados.
DE CORPO
GANCHO
TRANSPASSE

• A recravação é cortada transversalmente com uma


DA TAMPA
GANCHO

serra apropriada e inspecionada usando um dos


diversos projetores disponíveis no mercado.

• O transpasse é região de contato responsável Pela


vedação do conjunto.

• O comprimento adequado dos ganchos da tampa e


da lata garantem a centralização do transpasse.

57
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

EXEMPLOS DE NÍVEIS DE APERTOS

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Ruga:
É um defeitos e deve ser corrigido
imediatamente de acordo com sua
classificação. A classificação não é feita
pela freqüência (quantidade) com que
aparecem no gancho de tampa, mas sim
pelo percentual que ocupa na altura do
gancho

Na prática se utiliza a seguinte


classificação:
0% - gancho liso, não há rugas (100% de
aperto).
30% - de rugas no comprimento do
gancho (70% de aperto).
50% - rugas que ultrapassam 1/2 da
largura do gancho (50% de aperto).

58
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Exemplos de Rugas

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Vincos e pregas:
É um defeitos e deve ser corrigido
imediatamente, esse tipo de problema
oferece risco de vazamento à recravação
pois pode perfurar o flange da lata.

59
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Exemplos de vincos

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

SEAM GAP

A folga da recravação (Seam Gap) máxima deverá ser de 0,20 mm

60
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Variação no comprimento dos ganchos

Ganho do corpo
muito curto

Ganho da tampa
muito comprido
Recravação desbalanceada

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Variação no comprimento dos ganchos

Ganho do
corpo muito
comprido
Ganho da
tampa
curto

Recravação desbalanceada

61
INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Transpasse insuficiente

INSPEÇÃO DA RECRAVAÇÃO

Falsa recravação

62
CONTROLE da RECRAVAÇÃO

Inspeção Externa
• As latas de cada estação devem estar vazias, secas e limpas. O analista deve
proceder uma inspeção minuciosa objetivando identificar riscos, marcas ou sinais
de abrasão que possam indicar alguma anomalia no processo de recravação.

Riscos na lata Tampa amassada Recravação danificada

Abrasão Abrasão Falsa Recravação

63
Uso do Micrômetro

• Para medir com o micrômetro, utilize o


dedo indicador para equilibrar o mesmo
conforme a foto.
• O aperto deve ser suave porém firme,
observe se após a medição a região
medida ficou marcada, isto é um
indicativo que você apertou muito.
• Medir em 3 pontos + ou – a 120°.
• Registrar todos os valores em uma
planilha, registrar em vermelho todos os
valores fora do especificado
•A especificação é fornecida pelo
fabricante da lata / tampa, siga sempre
essa especificação;
• O responsável pela produção deve
sempre assinar a planilha após a análise.

Espessura da 1ª Operação
• Uma vês a cada mês é necessário inspecionar a primeira operação da recravação;
• É necessário analisar pelo menos uma lata de cada estação;
• As especificações do fabricante da lata/tampa devem ser sempre seguidas.

64
Espessura da 2ª Operação
• É recomendável inspecionar a cada turno de trabalho;
•Analisar pelo menos uma lata de cada estação;
• As especificações do fabricante da lata/tampa devem ser sempre seguidas.

Profundidade da recravação
• A medida da profundidade é obtida como a utilização de um relógio comparador
específico.
• À barra do relógio comparador de ser posicionada sobre uma superfície plana para
zerar o aparelho, uma placa de vidro ou granito pode ser utilizada.
• Para iniciar a medição, a barra deve ser colocada sobre o topo da recravação com a
ponta do apalpador tocando o fundo do escariado. Deslizar a barra suavemente para trás
e para frente, até obter o maior valor de profundidade.

Zerar Medir

65
Profundidade da recravação
• Todos os valores devem ser registrados em uma planilha, os valores fora da
especificação deverão ser registrados com caneta vermelha.
• A especificação é fornecida pelo fabricante da lata / tampa;
• O responsável pela produção deve assinar a planilha após a análise.
•Devem ser feitas 3 medições ao longo da recravação com intervalo aproximado de
120° entre as medições.

Análise interna – Corte da lata


• A lata deverá ser cortada em três pontos + ou - a 120 graus;
• Deve-se utilizar um equipamento para corte de latas específico;
• Para que se obtenha boa qualidade no corte, o passo dos dentes não deve
ser superior a 1 mm;
•A serra deve ser trocada periodicamente devido ao desgaste.

66
Análise interna – Limpeza

•Com o auxílio de um pincel de cerdas curtas ou uma borracha, limpe a região


cortada para que ela fique isenta de resíduos do corte.

Análise interna - Projetor

67
Análise de altura, ganchos e transpasse em uma
recravação recravação

Análise interna – Seam Gap


• Movimente o cursor esquerdo e direito posicionando as linhas conforme a figura.
• Registrar todos os valores em uma planilha, registrar em vermelho todos os
valores fora do especificado
•A especificação é fornecida pelo fabricante da lata / tampa, siga sempre essa a
especificação.

CURSORES

68
Análise interna – Rugas, vincos e aperto

•Para essa analise será necessário desmontar a recravação separando


a lata da tampa.
• Para isto utiliza-se equipamentos para desmonte de recravação.

Análise interna – Desmontagem da Recravação


• Remova a tampa, com o auxílio de um alicate ou tesoura corte e
retire a recravação da lata.

69
Análise interna – Rugas, vincos e aperto

• Verifique o nível de aperto, e a presença de rugas e vincos.

• Ausência de rugas e vincos

• Presença de vincos

• Presença de rugas – 50%

Considerações Finais

• Siga sempre a especificação do fabricante da lata e tampa

• Tenha um cuidado especial com a espessura da segunda operação acima da


especificação, com o transpasse abaixo da especificação, com as rugas e os
vincos pois são problemas muito graves e a correção deve ser imediata

• Na dúvida não arrisque, peça ajuda ao especialista em recravação da


unidade, fornecedor de latas e tampas ou a assistência técnica da Polypack

• Cumpra a risca as recomendações de revisão de sua recravadora.

70
Guia Prático

para Solução

de Problemas

com Recravação

Tipos de Defeitos
A lata sai sem a tampa
A lata e a tampa saem sem recravar
Recravação mau formada
Marcas de abrasão no topo da recravação
Sharp
Presença de marcas na circunferência da tampa
Gancho de tampa abaixo do especificado
Gancho do corpo abaixo do especificado
Traspasse abaixo do especificado
Espessura da recravação acima do especificado
Profundidade de recravação fora do especificado
Presença de Vincos
Falsa recravação
Presença de Rugas de aperto
Lata com duas tampas
A lata com amassamento no painel da tampa
Fratura no flange da lata ou tampa (1)
Fratura no flange da lata (2)

71
A lata sai sem a tampa.

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Falha de sincronismo elétrico(O sistema não reconhece a presença da lata e


não libera a tampa).
Solução: Corrigir o sincronismo entre os sensores de latas e tampas.
Causa:A lata está entrando amassada e o sensor não reconhece a lata .

Solução: Eliminar fonte de amassamento externa .


Causa :Sensor de presença de latas desajustado / defeituoso .
Solução: Ajustar posicionamento / substituir sensor danificado .

Causa :Classificador de tampas desajustado (A tampa não é liberada).


Solução: Ajustar o sincronismo do desempilhador de tampas.
Causa: Pressão excessiva na coluna de tampas sobre o desempilhador (A
tampa não é liberada).

Solução: Ajustar a pressão de entrada de tampas garantindo que a pressão seja


apenas o peso da coluna de tampas.

72
A lata e a tampa saem sem recravar.

Possíveis Causas x Soluções Prováveis


Causa: Flange da lata entrou amassada - Fator externo .
Solução: Eliminar fonte externa .
Causa: O desempilhador está amassando as tampas.
Solução: Ajustar o sincronismo mecânico do desempilhador de tampas.
Causa:Falha no sincronismo entre as estrelas e a corrente de arraste de latas.
Solução: Corrigir o sincronismo entre as estrelas e a corrente de arraste utilizando-se o
dispositivo “lata falsa” .
Causa :A tampa entrou amassada - Fator externo .
Solução: Eliminar fonte externa - recomendável a alimentação manual ou troca do lote de
tampas para teste.
Causa :Desajuste (degrau) na transferência entre o guia da corrente de arraste e os
cilindros de elevação .
Solução: Corrigir a transferência garantindo um degrau descendente da mesa de latas
para os pratos do cilindro de elevação.
Causa: Expulsador de tampas desajustado (muito alto)
Solução: Ajustar a altura do expulsador de tampas.

73
Lata mau recravada

Possíveis Causas x Soluções Prováveis


Causa: Flange da lata entrou amassada - Fator externo .
Solução: Eliminar fonte externa .
Causa: O desempilhador está amassando as tampas.
Solução: Ajustar o sincronismo mecânico do desempilhador de tampas.
Causa:Falha no sincronismo entre as estrelas e a corrente de arraste de latas.
Solução: Corrigir o sincronismo entre as estrelas e a corrente de arraste utilizando-se o
dispositivo “lata falsa” .
Causa :A tampa entrou amassada - Fator externo .
Solução: Eliminar fonte externa - recomendável a alimentação manual ou troca do lote de
tampas para teste.
Causa :Desajuste (degrau) na transferência entre o guia da corrente de arraste e os
cilindros de elevação .
Solução: Corrigir a transferência garantindo um degrau descendente da mesa de latas
para os pratos do cilindro de elevação.
Causa: Expulsador de tampas desajustado (muito alto)
Solução: Ajustar a altura do expulsador de tampas.

74
Marcas de abrasão no topo da recravação

abrasão

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa : Profundidade da tampa fora de especificação.


Solução: Trocar o lote ou fabricante da tampa
Causa: Altura dos roletes de 1ª ou 2ª desajustada.
Solução: Ajustar a altura do rolete, folga recomendada 1ª operação 0,1 mm e 2ª
operação 0,2 mm
Causa :Roletes com perfil de recravação desgastados (fim de vida útil) .
Solução: Substituir as ferramentas de recravação .

Causa : Folga interna nos roletes de recravação (fim de vida útil) .


Solução: Ajustar a folga interna ou substituir as ferramentas de recravação .

75
Sharp (rebarba)

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Rolete de segunda operação muito alto.


Solução: Ajustar a altura do rolete de segunda operação conforme o recomendado .

Causa : Folga interna nos roletes de recravação (fim de vida útil) .


Solução: Ajustar a folga interna ou substituir as ferramentas de recravação.

Causa : Mandril com desgaste no topo


Solução: Trocar o mandril.

76
Presença de marcas na circunferência da tampa

Vinco

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Mandril com desgaste .


Solução: Trocar mandril

77
Gancho de tampa abaixo do especificado .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :1ª operação muito aberta . .


Solução: Ajustar a espessura de 1ª operação de acordo com a recomendação do fabricante da
tampa .
Causa :Pressão de mola do cilindro de elevação muito alta.
Solução: Ajustar a pressão de mola do cilindro de elevação de acordo com a
recomendação do fabricante da máquina .
Causa :Rolete de recravação gasto (Fim da vida útil).
Solução: Substituir as ferramentas de recravação .

78
Gancho do corpo abaixo do especificado .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis


Causa :Mola do cilindro de elevação quebrada
Solução: Substituir a mola do cilindro de elevação .
Causa :Pressão de mola do cilindro de elevação muito baixa.
Solução: Ajustar a pressão de mola do cilindro de elevação de acordo com a
recomendação do fabricante da máquina .
Causa :O cabeçote da recravadora está alto (Pin Hight ) .
Solução: Corrigir a altura do cabeçote “pin hight” recomendado 113,8 ou 114,15 mm .
Causa :1ª operação muito apertada .
Solução: Ajustar a espessura de 1ª operação de acordo com a recomendação do fabricante
da tampa .
Causa :2ª operação muito solta .
Solução: Ajustar a espessura do rolete de 2ª operação de acordo com a recomendação do
fabricante da tampa .
Causa :Lata com o flange fora do especificado.
Solução: Trocar o lote e contatar o fornecedor .

79
Traspasse abaixo do especificado .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Gancho de corpo da lata baixo (Vide causas x soluções) .

Causa :Gancho da tampa baixo (Vide causas x soluções) .

80
Espessura de recravação abaixo do especificado

ATENÇÃO: Risco de vazamentos devido a fratura da parede da lata

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Espessura da 2ª operação muito apertada .


Solução: Ajustar a espessura de 2ª operação de acordo com a recomendação do fabricante
da tampa .

81
Espessura da recravação acima do especificado

ATENÇÃO: Risco de vazamentos devido a falta de aperto.

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Espessura da 2ª operação muito aberta .


Solução: Ajustar a espessura de 2ª operação de acordo com a recomendação do fabricante
da tampa .

82
Profundidade da recravação fora do especificado .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa: Profundidade das tampas fora da especificação de fabricação.


Solução: Medir a profundidade das tampas antes de recravar, trocar o lote de tampas.
Causa :Folga entre o rolete de recravação e o mandril acima da especificação da
máquina.
Solução: Ajustar a folga de acordo com a recomendação do fabricante da máquina.

Causa :Espessura de 1ª operação muito aberta ou muito fechada .


Solução: Ajustar a espessura de 1ª operação de acordo com a recomendação do fabricante
da tampa .

83
Presença de Vincos .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Espessura de 1ª operação muito aberta ou muito fechada .


Solução: Ajustar a espessura de 1ª operação de acordo com a recomendação do fabricante da
tampa
Causa :Falha no material da tampa .
Solução: Trocar o lote de tampa e ou contatar o fornecedor das tampas .

Causa: Lata patinando.


Solução: Verificar o estado dos pratos, dos mandris, a altura do cabeçote “pin
hight” e a pressão de mola do pistão.

Causa: Excesso de vedante na tampa.


Solução: Testar outro lote de tampas.

84
Falsa recravação .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Flange da lata entrou amassada - fator externo .


Solução: Eliminar fator externo .
Causa :A tampa entrou amassada - Fator externo .
Solução: Eliminar fator externo ou trocar o lote de tampas para teste.

Causa: Desempilhador de tampas amassando as tampas.


Solução: Ajustar o sincronismo do desempilhador de tampas.

Causa: Flange da lata está sendo amassado dentro da recravadora.


Solução: Ajustar o sincronismo das estrelas, guias e da corrente de arraste de latas.

85
Presença de Rugas de aperto.

Com Rugas Sem Rugas

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Espessura da 2ª operação de recravação acima do especificado pelo


fabricante da lata.

Solução: Ajustar a espessura da 2ª operação de recravação de acordo com o especificado pelo


fabricante da tampa .

Atenção
•A falta de aperto é um dos problemas mais críticos que podemos ter na operação de
recravação;
•Apresenta na maioria das vezes micro vazamentos imperceptíveis para o inspetor de
nível;
•É possível detectar a falta de aperto por diversos métodos (contínuo, curvatura do
flange, rugas e medição micrométrica, sendo essa última a que requer menor
experiência para detecção).

86
Lata com duas tampas .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa: Desempilhador de tampas desajustado ou com folga.


Solução: Ajustar/reparar o conjunto do desempilhador de tampas.

87
A lata com amassamento no painel da tampa .

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Expulsador de tampas muito baixo.


Solução: Corrigir a altura do extrator de tampas na entrada ou na saída da máquina

88
Fratura no flange da lata

Possíveis Causas x Soluções Prováveis

Causa :Rolete de Segunda operação muito apertado .


Solução: Ajustar a espessura de 2ª operação de acordo com a recomendação do fabricante
da tampa .

Causa: Defeito na formação do flange da lata.


Solução: Substituir o lote de latas e contatar o fornecedor do insumo.

89
Fratura no flange da lata

Rebarbas na
tampa

90

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