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Conhecimentos específicos

SUS:

A Lei nº 8.080: promulgada em 19 de setembro de 1990, estabelece as diretrizes e bases da organização do Sistema
Único de Saúde (SUS) no Brasil. Essa lei é um marco fundamental na legislação brasileira relacionada à saúde pública
e tem como objetivo garantir o acesso universal, integral e igualitário às ações e serviços de saúde no país.

Princípios do SUS: A Lei 8.080/1990 estabelece os princípios e diretrizes do SUS, as competências e atribuições dos
entes federativos (União, estados, Distrito Federal e municípios), as formas de participação da comunidade na gestão
do sistema, entre outros aspectos relevantes. Alguns pontos importantes presentes na Lei 8.080/1990 incluem:

1. Universalidade: Garantia de acesso a todos os cidadãos, independentemente de sua condição


socioeconômica, raça, gênero, entre outros.
2. Integralidade: Prestação de serviços de saúde de forma abrangente, englobando promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento e reabilitação.
3. Equidade: Garantia de igualdade de acesso e atendimento, considerando as diferentes necessidades de cada
indivíduo e grupo populacional.
4. Participação social: Envolvimento da comunidade na formulação, execução e controle das políticas públicas
de saúde.
5. Hierarquização e regionalização: Organização da rede de serviços de saúde em diferentes níveis de atenção,
com a distribuição de recursos e responsabilidades entre os entes federativos.

A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde: é um documento que visa garantir e promover os direitos dos cidadãos
no âmbito da saúde, levando em consideração a Constituição Federal e a legislação específica, como as Leis nº
8.080/1990 e nº 8.142/1990. O Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Saúde e a Comissão Intergestora Tripartite
foram responsáveis por sua elaboração e convidam todos os envolvidos na área da saúde a respeitarem e assegurarem
a aplicação desses direitos.A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde estabelece uma série de direitos que devem ser
garantidos aos cidadãos no contexto da saúde. Esses direitos incluem, entre outros:

1. Acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde.


2. Receber atendimento adequado, respeitoso e humanizado, considerando a integralidade do cuidado.
3. Ser informado sobre seu estado de saúde, diagnóstico, prognóstico, tratamento e possíveis riscos.
4. Participar ativamente nas decisões sobre sua saúde, dando o consentimento informado para procedimentos
e tratamentos.
5. Ter privacidade e sigilo das informações relacionadas à sua saúde.
6. Receber atendimento de qualidade e resolutivo, com prazos adequados e acesso a medicamentos e
tecnologias necessárias.
7. Ser tratado com dignidade, respeito e sem qualquer forma de discriminação.
8. Ter acesso às informações sobre o funcionamento do sistema de saúde e seus direitos.

A Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde busca promover uma mudança de atitude em todas as práticas de atenção
e gestão, fortalecendo a autonomia e os direitos do cidadão no contexto da saúde. É importante que gestores,
profissionais de saúde, organizações civis e demais envolvidos na área da saúde reconheçam e assegurem o
cumprimento desses direitos, promovendo um sistema de saúde mais humano, acessível e efetivo para todos os
cidadãos.

A humanização na saúde

É uma abordagem que busca colocar o ser humano no centro do cuidado, considerando suas necessidades, desejos e
valores. Como política transversal na rede de saúde, a humanização visa transformar a forma como os serviços de
saúde são prestados, promovendo uma relação mais acolhedora, respeitosa e empática entre profissionais de saúde,
usuários e familiares. A humanização como política transversal na rede de saúde engloba diversos aspectos, como:

 Acolhimento: Garantir um acolhimento adequado aos usuários, recebendo-os de forma atenciosa, respeitosa
e empática, considerando suas demandas, angústias e necessidades.
 Participação e protagonismo: Incentivar a participação ativa dos usuários no cuidado de sua própria saúde,
respeitando suas escolhas, autonomia e capacidade de tomar decisões informadas. Isso implica em fornecer
informações claras e compreensíveis, permitir a expressão de opiniões e valorizar a experiência e
conhecimento do usuário.
 Valorização dos profissionais de saúde: Reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais de saúde,
oferecendo condições adequadas de trabalho, formação e desenvolvimento profissional. Isso inclui a
promoção de um ambiente de trabalho saudável, que estimule o trabalho em equipe, a comunicação efetiva
e o respeito mútuo.
 Integração dos serviços: Buscar uma integração efetiva entre os diferentes serviços de saúde, evitando a
fragmentação do cuidado e promovendo a continuidade assistencial. Isso implica em uma comunicação fluida
e coordenada entre os profissionais de diferentes áreas, níveis de atenção e instituições de saúde.
 Gestão participativa: Promover uma gestão participativa, envolvendo os diversos atores da rede de saúde na
tomada de decisões, planejamento e monitoramento das ações. Isso inclui a participação de usuários,
profissionais de saúde e gestores em espaços de discussão e deliberação, como os conselhos de saúde.

A humanização como política transversal na rede de saúde tem como objetivo principal melhorar a qualidade do
atendimento e a experiência dos usuários, fortalecer a relação de confiança entre profissionais e usuários, e promover
um ambiente de cuidado mais humano e acolhedor. Essa abordagem reconhece a importância das dimensões
subjetivas, sociais e emocionais da saúde, além das dimensões técnicas e científicas, contribuindo para uma visão mais
integral e humanizada da assistência em saúde.

A Política Nacional de Humanização (PNH)

A Política Nacional de Humanização (PNH) tem como objetivo promover a humanização no Sistema Único de Saúde
(SUS) e orientar as práticas de cuidado e gestão em saúde. Para alcançar esse objetivo, a PNH estabelece algumas
orientações gerais que podem ser seguidas. A seguir, estão algumas dessas orientações:

 Valorização da clínica ampliada: A clínica ampliada busca ir além do diagnóstico e tratamento, considerando
a integralidade do cuidado. Ela valoriza a escuta atenta e a construção de vínculos entre profissionais de saúde
e usuários, permitindo uma compreensão mais completa das necessidades e singularidades de cada indivíduo.
 Acolhimento e resolutividade: O acolhimento é fundamental para estabelecer uma relação de confiança entre
profissionais de saúde e usuários. A PNH preconiza o acolhimento com classificação de risco, priorizando
aqueles que apresentam maior vulnerabilidade ou gravidade. Além disso, busca-se a resolutividade dos
problemas de saúde, evitando encaminhamentos desnecessários e garantindo um cuidado adequado no
próprio serviço.
 Participação e protagonismo dos usuários: A participação dos usuários é valorizada e estimulada como forma
de fortalecer a autonomia e o protagonismo no cuidado. Isso envolve compartilhar informações, ouvir suas
opiniões e respeitar suas decisões, além de envolvê-los em processos de gestão e tomada de decisões
relacionadas à saúde.
 Trabalho em equipe e cogestão: A PNH enfatiza a importância do trabalho em equipe e da cogestão,
incentivando a construção de relações colaborativas entre profissionais de saúde, usuários e gestores. Essa
abordagem promove a troca de saberes, a complementaridade das ações e a responsabilização compartilhada.
 Gestão participativa e compartilhada: A gestão participativa busca envolver os diferentes atores da saúde,
como profissionais, usuários e gestores, na tomada de decisões e na definição das políticas de saúde. Isso
inclui a criação de espaços coletivos de discussão, como conselhos de saúde, para promover o diálogo e a
participação ativa dos interessados.
 Educação permanente em saúde: A PNH valoriza a educação permanente em saúde como forma de qualificar
e atualizar constantemente os profissionais de saúde. Isso envolve o incentivo à reflexão sobre as práticas, a
busca por conhecimentos atualizados e a troca de experiências entre os profissionais.

Acolhimento e classificação de riscos

O acolhimento com avaliação e classificação de risco é um dispositivo da Política Nacional de Humanização (PNH) que
busca promover mudanças no trabalho da atenção e produção de saúde. Esse modelo de acolhimento tem como
objetivo identificar, de forma ágil e sistemática, as demandas dos usuários de acordo com a gravidade e a
vulnerabilidade, possibilitando uma resposta rápida e adequada. Esse dispositivo busca superar a tradicional lógica de
atendimento por ordem de chegada, priorizando a atenção às necessidades mais urgentes e complexas. Ele envolve a
triagem dos usuários por meio de uma avaliação criteriosa, utilizando escalas de classificação de risco, que podem
variar de acordo com a instituição e o contexto.

Ao implementar o acolhimento com avaliação e classificação de risco, algumas mudanças ocorrem no trabalho da
atenção e produção de saúde. Veja a seguir algumas dessas mudanças:

 Agilidade no atendimento: A triagem por classificação de risco permite identificar rapidamente os casos que
necessitam de atendimento imediato, priorizando o acesso a serviços de emergência ou a atenção
especializada. Isso contribui para a redução de tempo de espera e para o aumento da resolutividade dos
atendimentos.
 Melhor aproveitamento dos recursos: Ao identificar as demandas de forma mais precisa, é possível otimizar o
uso dos recursos disponíveis, direcionando-os de acordo com a gravidade e a necessidade de cada usuário.
Isso contribui para uma distribuição mais equitativa dos recursos e evita desperdícios.
 Abordagem integral e individualizada: O acolhimento com avaliação e classificação de risco permite uma
abordagem mais individualizada, considerando as particularidades de cada usuário. É possível direcionar a
atenção para as necessidades específicas, oferecendo um cuidado mais personalizado e adequado.
 Melhoria da qualidade do atendimento: A identificação precoce das situações de maior risco ou gravidade
possibilita uma resposta mais rápida e efetiva, o que contribui para a melhoria da qualidade do atendimento.
Isso inclui a garantia de acesso aos cuidados necessários, a prevenção de complicações e a promoção da
segurança do paciente.
 Organização do fluxo de atendimento: A implementação desse dispositivo implica em uma reorganização do
fluxo de atendimento, garantindo que os usuários sejam direcionados para os serviços adequados de acordo
com a sua classificação de risco. Isso contribui para a melhoria da gestão dos serviços e para a fluidez do
atendimento.

O acolhimento com avaliação e classificação de risco é uma estratégia importante para promover uma atenção mais
humanizada, equitativa e eficiente. Ao considerar a gravidade e a vulnerabilidade dos usuários, é possível direcionar
os recursos e o cuidado de forma mais adequada, priorizando aqueles que mais necessitam.

Segurança do paciente

A segurança do paciente é um princípio fundamental na prestação de cuidados de saúde e refere-se à minimização do


risco de danos aos pacientes durante o processo de atendimento médico. Visa garantir que os pacientes recebam
tratamento seguro, eficaz e de qualidade, evitando erros, complicações e eventos adversos.

A segurança do paciente abrange diversas áreas e aspectos dentro dos serviços de saúde. Alguns dos principais
elementos e abordagens relacionados à segurança do paciente são os seguintes:

 Identificação correta do paciente: Garantir a correta identificação do paciente é fundamental para evitar erros
de medicação, procedimentos equivocados e outras falhas no atendimento. O uso de identificadores únicos,
como pulseiras de identificação, é uma medida importante nesse sentido.
 Prevenção de quedas e lesões: Implementar medidas para prevenir quedas e lesões é essencial, especialmente
em ambientes hospitalares. Isso inclui a identificação e mitigação de fatores de risco, a adoção de dispositivos
de segurança, a assistência adequada a pacientes com mobilidade reduzida e a educação dos profissionais de
saúde.
 Higienização adequada das mãos: A higienização adequada das mãos por parte dos profissionais de saúde é
uma medida simples e eficaz para prevenir a transmissão de infecções nos serviços de saúde. A adesão estrita
às diretrizes de higiene das mãos é fundamental para garantir a segurança do paciente.
 Uso seguro de medicamentos: A administração correta e segura de medicamentos é essencial para evitar erros
de dosagem, interações medicamentosas prejudiciais e reações adversas. Isso envolve a verificação da
prescrição, a correta preparação e administração dos medicamentos, bem como a educação dos pacientes
sobre o uso correto dos medicamentos.
 Comunicação efetiva: Uma comunicação clara, aberta e efetiva entre profissionais de saúde, pacientes e suas
famílias é essencial para garantir a segurança do paciente. Isso inclui a troca de informações precisas, a
compreensão mútua, a escuta ativa e a comunicação de resultados e planos de tratamento de forma
compreensível.
 Gerenciamento de riscos: Identificar, avaliar e gerenciar os riscos relacionados à assistência à saúde são
componentes-chave da segurança do paciente. Isso envolve a implementação de estratégias de prevenção, a
investigação de eventos adversos, a aprendizagem com erros e a melhoria contínua dos processos e sistemas
de saúde.

Política Nacional de Segurança do Paciente

A Portaria Nº 529, de 1º de abril de 2013, estabelece diretrizes para a implementação da Política Nacional de Segurança
do Paciente (PNSP) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Essa portaria é um marco importante para
promover a segurança do paciente e prevenir danos evitáveis nos serviços de saúde.

As principais diretrizes contidas na Portaria Nº 529/2013 são as seguintes:

 Definição da segurança do paciente: A portaria define a segurança do paciente como a redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde. Isso inclui a prevenção de eventos
adversos, erros e falhas de processo que possam causar danos aos pacientes.
 Criação de Núcleos de Segurança do Paciente (NSP): A portaria estabelece a criação dos NSP nos serviços de
saúde, com o objetivo de promover a segurança do paciente. Esses núcleos são responsáveis por coordenar e
implementar ações voltadas para a segurança do paciente, bem como realizar a análise e notificação de
eventos adversos.
 Notificação e análise de eventos adversos: A portaria determina que os serviços de saúde devem estabelecer
sistemas de notificação e análise de eventos adversos. Isso inclui a identificação, registro e análise desses
eventos, visando a identificar suas causas e propor medidas para prevenção de recorrências.
 Educação e capacitação dos profissionais de saúde: A portaria destaca a importância da educação e
capacitação dos profissionais de saúde em relação à segurança do paciente. Isso inclui a disseminação de
conhecimentos sobre práticas seguras, a identificação de riscos e a adoção de medidas preventivas.
 Implantação de protocolos e diretrizes: A portaria prevê a implantação de protocolos e diretrizes de segurança
do paciente nos serviços de saúde. Esses documentos orientam as práticas de cuidado, visando a prevenir
eventos adversos e promover a segurança na assistência.
 Engajamento dos gestores e lideranças: A portaria destaca a importância do engajamento dos gestores e
lideranças no processo de implementação da segurança do paciente. Esses profissionais devem promover a
cultura de segurança, alocar recursos adequados, monitorar os indicadores de segurança e fomentar a
participação dos profissionais de saúde.

Avanços e Desafios do SUS: O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil tem proporcionado avanços significativos na
promoção, prevenção e assistência à saúde da população. No entanto, também enfrenta diversos desafios que
precisam ser superados para garantir um sistema de saúde cada vez mais eficiente e acessível. A seguir, são
apresentados alguns dos avanços e desafios do SUS:

Avanços do SUS:

Universalidade: O SUS garante o acesso universal à saúde, proporcionando atendimento e serviços a todos os cidadãos
brasileiros, independentemente de sua condição socioeconômica.

Atenção Básica: O fortalecimento da Atenção Básica tem sido um avanço significativo, com a ampliação da cobertura
e a implementação da Estratégia de Saúde da Família, que busca oferecer cuidados de saúde integral e próximos à
comunidade.

Programas de Saúde: O SUS tem programas de saúde bem-sucedidos, como o Programa Nacional de Imunizações
(PNI), que contribui para o controle e a erradicação de doenças infecciosas, e o Programa Nacional de Controle do
Tabagismo, que visa reduzir o tabagismo e seus impactos na saúde.
Participação Social: O SUS promove a participação social por meio dos Conselhos de Saúde, permitindo que a
população tenha voz nas decisões sobre políticas de saúde e na fiscalização da gestão.

Desafios do SUS:

Financiamento: O subfinanciamento é um dos principais desafios enfrentados pelo SUS, limitando a capacidade de
investimento e expansão dos serviços de saúde.

Gestão e Eficiência: Melhorar a gestão e a eficiência dos serviços de saúde é um desafio constante. É necessário
aprimorar a capacidade de planejamento, monitoramento e avaliação, além de investir em recursos humanos
qualificados e infraestrutura adequada.

Desigualdades Regionais: As desigualdades regionais na oferta de serviços de saúde são um desafio significativo. É
necessário buscar formas de equilibrar e fortalecer a infraestrutura e a capacidade de atendimento nas diferentes
regiões do país.

Tecnologia e Inovação: A incorporação de novas tecnologias e inovações na área da saúde é um desafio,


principalmente devido aos altos custos e à necessidade de avaliar a efetividade e a segurança dessas tecnologias.

Envelhecimento da População: O aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população impõem desafios


adicionais ao SUS, com a demanda crescente por cuidados de saúde voltados para doenças crônicas e cuidados de
longo prazo.

LGPD: A Lei nº 13.709, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), foi promulgada em 14 de
agosto de 2018 no Brasil. Essa lei estabelece regras e diretrizes para o tratamento de dados pessoais por parte de
empresas, organizações e entidades públicas e privadas. A LGPD tem como objetivo proteger a privacidade e os
direitos dos cidadãos em relação ao tratamento de seus dados pessoais. Ela estabelece princípios e diretrizes que
devem ser seguidos pelos responsáveis pelo tratamento de dados, como transparência, finalidade específica,
necessidade, consentimento, segurança, prevenção de danos, responsabilização e prestação de contas.

Alguns pontos importantes da LGPD incluem:

 Consentimento: O tratamento de dados pessoais só pode ser realizado com o consentimento do titular dos
dados, que deve ser fornecido de forma livre, informada e inequívoca.
 Finalidade: Os dados pessoais devem ser coletados e tratados para propósitos específicos e legítimos, devendo
ser informados ao titular de forma clara e objetiva.
 Direitos dos titulares: A lei reconhece uma série de direitos aos titulares dos dados pessoais, como o direito
de acesso aos seus dados, retificação, exclusão, portabilidade e o direito de não ser submetido a decisões
automatizadas.
 Segurança e sigilo: É obrigação dos responsáveis pelo tratamento de dados adotar medidas de segurança
adequadas para proteger os dados pessoais contra acessos não autorizados, perdas, alterações ou qualquer
forma de tratamento inadequado.
 Transferência internacional de dados: A lei estabelece regras específicas para a transferência de dados
pessoais para países que não oferecem um nível adequado de proteção.

A LGPD tem como objetivo garantir mais controle e proteção dos dados pessoais dos cidadãos, buscando evitar abusos
e garantir a privacidade e a segurança das informações. Ela se aplica a todas as empresas e organizações que realizam
o tratamento de dados pessoais no Brasil, independentemente de sua natureza jurídica ou do porte.

A Norma Regulamentadora NR-32

A Norma Regulamentadora NR-32 foi criada com o objetivo de garantir a segurança e saúde dos trabalhadores nos
serviços de saúde, abrangendo atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Ela estabelece diretrizes básicas
para a implementação de medidas de proteção, visando prevenir acidentes e doenças ocupacionais nesse setor. A NR-
32 aplica-se a diversos locais, como ambulatórios médicos e odontológicos, clínicas, hospitais, laboratórios de análises
clínicas, entre outros. Ela não se aplica a serviços de saúde animal.
A norma aborda temas importantes, como a prevenção de riscos biológicos, químicos e de radiações ionizantes,
considerando a exposição dos trabalhadores a esses agentes nos serviços de saúde. Ela aprimora programas já
existentes, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO).

Além disso, a NR-32 trata de questões relacionadas a resíduos de saúde, incluindo o manuseio adequado de materiais
perfuro cortantes, que representam risco de acidentes ocupacionais. Também aborda aspectos de conforto e
segurança nos refeitórios, lavanderias, serviços de limpeza, manutenção de equipamentos e condições ambientais,
como ruído, iluminação e conforto térmico. A ergonomia também é considerada, visando garantir condições de
trabalho adequadas para os profissionais de saúde.

É importante ressaltar que, além das exigências específicas da NR-32, os aspectos de segurança e saúde no trabalho
abordados em outras normas regulamentadoras gerais e especiais também devem ser cumpridos nos serviços de
saúde. Em resumo, a NR-32 estabelece diretrizes para proteger a segurança e saúde dos trabalhadores nos serviços
de saúde, considerando os riscos específicos desse setor. Ela aborda questões como prevenção de riscos biológicos,
químicos e de radiações ionizantes, resíduos de saúde, condições de conforto, ergonomia e outros aspectos
relacionados à segurança e saúde no ambiente de trabalho.

NR32

A Norma Regulamentadora NR 32 tem como objetivo estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de
medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, incluindo aqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde em geral. A NR 32 aplica-se a todas as edificações destinadas à prestação
de assistência à saúde da população, abrangendo hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios e demais ambientes
relacionados à saúde. Além disso, a norma abrange todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e
ensino em saúde, independentemente do nível de complexidade.

 Essa norma visa garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável para os profissionais que atuam nos
serviços de saúde, considerando os riscos específicos desse setor, como os riscos biológicos, químicos, físicos
e ergonômicos.
 Dentre as principais diretrizes da NR 32, destacam-se a necessidade de implementação de medidas de
prevenção e controle de riscos, o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, a
capacitação dos trabalhadores, a adoção de medidas de higiene e biossegurança, a realização de vacinação
dos profissionais e a organização e limpeza dos locais de trabalho.
 A NR 32 busca assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores nos serviços de saúde, promovendo um
ambiente laboral livre de riscos e contribuindo para a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. O
cumprimento dessas diretrizes é fundamental para prevenir acidentes, doenças ocupacionais e garantir o
bem-estar dos profissionais que atuam nesse setor.

NR 32 RISCOS:

NR 32, ou Norma Regulamentadora 32, é uma norma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego no Brasil
que tem como objetivo estabelecer medidas de segurança e saúde no trabalho para os profissionais que atuam em
serviços de saúde, como hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios. No contexto de um concurso, é importante ter
um conhecimento abrangente da NR 32 e compreender os principais aspectos que são abordados na norma. Alguns
dos tópicos mais relevantes e que podem ser cobrados em um concurso são:

 Riscos biológicos: A NR 32 aborda a prevenção e controle dos riscos biológicos, que são os agentes presentes
nos serviços de saúde que podem causar doenças infecciosas, como vírus, bactérias e fungos. É importante
conhecer as medidas de prevenção, como a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs)
adequados e a adoção de práticas de higiene e biossegurança.
 Riscos químicos: A norma também trata dos riscos químicos, que podem estar presentes nos serviços de saúde
devido ao uso de produtos químicos, como medicamentos, produtos de limpeza e agentes esterilizantes. É
fundamental compreender as medidas de controle, como a correta armazenagem e manuseio desses
produtos, além do uso de EPIs apropriados.
 Riscos físicos: A NR 32 aborda os riscos físicos presentes nos serviços de saúde, como ruídos, vibrações,
radiações ionizantes e não ionizantes, temperaturas extremas, umidade e iluminação inadequada. É
necessário conhecer as medidas de prevenção e controle desses riscos, incluindo a utilização de equipamentos
de proteção e a adoção de boas práticas ergonômicas.
 Organização e limpeza dos locais de trabalho: A norma estabelece requisitos relacionados à organização e
limpeza dos locais de trabalho, visando garantir a segurança e prevenir acidentes. Isso inclui a adequada
disposição de materiais, a manutenção de áreas desobstruídas, a sinalização de segurança e a limpeza regular
dos ambientes.
 Vacinação dos trabalhadores: A NR 32 determina que os empregadores devem garantir a vacinação dos
trabalhadores de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). É importante
compreender quais são as vacinas obrigatórias e as diretrizes para a imunização dos profissionais.

Além desses tópicos, é relevante estar familiarizado com as responsabilidades dos empregadores e dos trabalhadores
na promoção da segurança e saúde no trabalho, as diretrizes para a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA) e o papel das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs).

Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

O Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994, estabelece o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do
Poder Executivo Federal. Esse código define as regras de conduta ética que devem ser seguidas pelos servidores
públicos federais no exercício de suas funções. O objetivo principal do Decreto é promover a moralidade, a integridade
e a transparência no serviço público, buscando assegurar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
Ele estabelece princípios e valores que devem nortear a conduta dos servidores, bem como os deveres e proibições a
serem observados.

Entre os principais pontos abordados no Decreto nº 1.171 estão:

 Impessoalidade: Os servidores devem tratar todas as pessoas de forma igual, sem privilegiar ou discriminar
qualquer indivíduo ou grupo.
 Legalidade: Os servidores devem agir de acordo com a lei, respeitando as normas e regulamentos vigentes.
 Moralidade: Os servidores devem pautar suas ações em princípios éticos e morais, evitando condutas que
possam prejudicar a imagem do serviço público.
 Probidade: Os servidores devem agir com honestidade, retidão e integridade, evitando qualquer forma de
corrupção, desvio de recursos ou conduta antiética.
 Transparência: Os servidores devem garantir a transparência nas ações governamentais, disponibilizando
informações de interesse público e evitando o sigilo excessivo.
 Eficiência: Os servidores devem buscar a excelência no desempenho de suas funções, visando à prestação de
serviços públicos de qualidade e ao atendimento adequado às necessidades da população.

O Decreto nº 1.171 é um importante instrumento normativo que busca estabelecer diretrizes claras de conduta ética
para os servidores públicos federais. Seu cumprimento é essencial para fortalecer a integridade e a confiança no
serviço público, contribuindo para uma administração eficiente e transparente.

Atendimento Nota 10

O "Atendimento Nota 10" é uma expressão que representa um atendimento de excelência, onde o cliente ou usuário
do serviço é totalmente satisfeito em suas necessidades e expectativas. Resumidamente, o conceito de "Atendimento
Nota 10" envolve:

 Acolhimento: Receber o cliente de forma acolhedora, demonstrando empatia e respeito.


 Comunicação eficaz: Estabelecer uma comunicação clara e objetiva, buscando compreender as demandas do
cliente e transmitir informações de forma compreensível.
 Agilidade: Realizar o atendimento de maneira rápida e eficiente, evitando longos tempos de espera e
resolvendo as demandas prontamente.
 Competência técnica: Demonstrar conhecimento e habilidades adequadas para resolver as demandas do
cliente, oferecendo soluções eficazes.
 Personalização: Adaptar o atendimento às necessidades individuais de cada cliente, buscando entender suas
particularidades e oferecer uma experiência personalizada.
 Resolução de problemas: Identificar e solucionar problemas ou reclamações do cliente de maneira ágil e eficaz,
buscando sua satisfação.
 Proatividade: Antecipar as necessidades do cliente e oferecer soluções antes mesmo de serem solicitadas,
proporcionando uma experiência diferenciada.
 Follow-up: Realizar o acompanhamento pós-atendimento, buscando garantir a satisfação contínua do cliente
e verificar se suas demandas foram devidamente atendidas.

Em suma, o "Atendimento Nota 10" busca superar as expectativas do cliente, proporcionando uma experiência
positiva e satisfatória. Isso envolve desde o acolhimento inicial até a resolução de problemas, sempre buscando a
excelência no atendimento e a fidelização do cliente.

Bioética complexa

A bioética complexa é uma abordagem que considera a complexidade das questões éticas relacionadas à saúde. Ela
reconhece que os dilemas éticos na área da saúde são influenciados por vários fatores, como a cultura, a política, a
economia e a tecnologia. Essa abordagem leva em consideração que as decisões sobre questões de saúde não são
simples e envolvem muitas perspectivas diferentes. Ela busca entender melhor essas questões éticas complexas,
levando em conta a justiça, a igualdade, a dignidade humana e a responsabilidade social.

A bioética complexa também valoriza a participação do público e o diálogo entre diferentes pessoas interessadas,
como médicos, pacientes, especialistas em ética e representantes da sociedade civil. Em resumo, a bioética complexa
é uma forma de abordar as questões éticas na área da saúde que reconhece que essas questões são complicadas e
envolvem muitos fatores. Ela busca encontrar soluções éticas considerando a diversidade de valores e circunstâncias
presentes na sociedade.

A Política Nacional de Humanização (PNH), por meio do programa HumanizaSUS, busca efetivar os princípios do
Sistema Único de Saúde (SUS) nas práticas diárias de atenção e gestão, com o objetivo de qualificar a saúde pública
no Brasil e promover trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve estar presente em todas
as políticas e programas do SUS, incentivando a comunicação entre esses três grupos e estimulando debates em busca
de mudanças que proporcionem melhores formas de cuidado e novas maneiras de organizar o trabalho.

HumanizaSUS

A humanização no contexto do HumanizaSUS envolve a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo
de produção de saúde. Isso significa oportunizar maior autonomia, ampliar a capacidade de transformar a realidade
em que vivem, promover responsabilidade compartilhada, criar vínculos solidários e incentivar a participação coletiva
nos processos de gestão e produção de saúde.

Para promover essas mudanças na forma de gerir e cuidar, a PNH estimula a comunicação entre gestores,
trabalhadores e usuários, visando construir processos coletivos para enfrentar relações de poder, trabalho e afeto que
muitas vezes resultam em atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos
profissionais de saúde em seu trabalho, assim como dos usuários no cuidado de si.

A PNH está vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde e conta com um núcleo técnico em
Brasília, além de equipes regionais de apoiadores que se articulam com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
A partir dessa articulação, são construídos planos de ação compartilhados para promover e disseminar inovações em
saúde. A PNH é experimentada em todo o país, levando em consideração as análises dos problemas e dificuldades em
cada serviço de saúde, e tomando como referência as experiências bem-sucedidas de humanização. Ela se baseia em
um método, princípios, diretrizes e dispositivos do SUS, que orientam suas ações.

Valorizar a participação de usuários, profissionais e gestores envolve o uso de ferramentas como rodas de conversa,
incentivo às redes e movimentos sociais, e a gestão dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças. Incluir os
trabalhadores na gestão é fundamental para que eles reinventem seus processos de trabalho no dia a dia e se tornem
agentes ativos das mudanças nos serviços de saúde. Além disso, incluir os usuários e suas redes sociais e familiares
nos processos de cuidado é um recurso poderoso para ampliar a corresponsabilização no autocuidado.
A PNH defende um SUS que reconheça a diversidade do povo brasileiro e ofereça a mesma atenção à saúde, sem
discriminação. Ela busca estabelecer vínculos solidários e promover a participação coletiva no processo de gestão,
mapeando e interagindo com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde. Valorizar os diferentes sujeitos
envolvidos na produção de saúde (usuários, trabalhadores e gest

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