Estratégia MED
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Insuficiência cardíaca
Taquiarritmias
IAMCSST
HAS tratamento
Crise Hipertensiva
Valvopatias
0 1 2 3 4 5 6 7
Nº questões
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Cronograma
Insuficiência
Hipertensão Arterial
Cardíaca
Crise
Hipertensiva
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Estratégia MED
Hipertensão
Arterial Sistêmica
Paulo Dalto
CRM-SP:157.045
RQE:79.098
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Definição
Aumento sustentado dos níveis pressóricos com
uma pressão arterial (PA) sistólica ≥ 140 mmHg
e/ou uma PA diastólica ≥ 90 mmHg.
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Diagnóstico Visita 2
PA < 140/90:
Visita 1 Normotensão ou solicitar
MAPA/MRPA na suspeita de
hipertensão mascarada
PA medida ≥ 140/90 mmHg com
risco cardiovascular baixo ou
moderado
PA ≥ 140/90:
Hipertensão ou MAPA/MRPA na
suspeita de hipertensão do
avental branco
PA medida ≥ 140/90 mmHg
Visita 1
com risco cardiovascular ALTO Diagnóstico de hipertensão
ou PA ≥ 180/110
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MAPA/MRPA MAPA/MRPA
Normal Alterado
PA no consultório • Normotensão Hipertensão
< 140/90 • HA controlada mascarada
PA no consultório Hipertensão do Hipertensão
≥ 140/90 avental branco verdadeira
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Classificação PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal 120-129 80-84
Pré-hipertensão 130-139 85-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
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Classificação PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal 120-129 80-84
Pré-hipertensão 130-139 85-89
Hipertensão estágio 1 140-159 90-99
Hipertensão estágio 2 160-179 100-109
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão Sistólica Isolada
PA sistólica (mmHg) PA diastólica (mmHg)
≥ 140 < 90
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Exames Complementares
Um Único Grande Homem Pode, Facilmente, Conseguir Lembrar ou Esquecer!
• condições clínicas e medicamentos
✓ Urina I (EAS)
✓ Úrico (ácido)
✓ Glicemia de jejum
✓ Hemoglobina glicada
✓ Potássio
✓ Filtração glomerular
✓ Creatinina
✓ Lipidograma
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✓ Eletrocardiograma med.estrategia.com
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Estratificação de Risco Cardiovascular
Passo 1: avaliar • Classificar em pré-hipertenso ou
os níveis de PA hipertenso estágio 1, 2 ou 3.
Passo 2: avaliar • Na vigência de qualquer um
se existe LOA, desses, o paciente é classificado
como alto risco cardiovascular
DCV, DRC ou DM
Passo 3: avaliar os • Após estabelecer o número
fatores de risco de fatores de risco, deve-se
classificar o paciente.
adicionais
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Estratificação de Risco Cardiovascular
PAS 130-139 ou HAS Estágio 1 HAS Estágio 2 HAS estágio 3
PAD 85-89 PAS 140-159 ou PAS 160-179 ou PAS ≥ 180 ou PAD
PAD 90-99 PAD 100-109 ≥ 110
Sem fator de risco Sem risco Risco Baixo Risco Moderado Risco Alto
adicional
1-2 fatores de risco Risco Baixo Risco Moderado Risco Alto Risco Alto
≥ 3 fatores de risco Risco Moderado Risco Alto Risco Alto Risco Alto
Presença de LOA, Risco Alto Risco Alto Risco Alto Risco Alto
DCV, DRC ou DM
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Fatores de Risco
Sexo masculino Tabagismo
Obesidade Resistência à insulina
• IMC ≥ 30Kg/m² • Glicemia de jejum entre 100 e 125mg/dL;
• Circunferência abdominal ≥ 102cm nos homens ou • Teste oral de tolerância à glicose: 140-199mg/dL em 2 horas;
≥ 88cm nas mulheres • Hemoglobina glicada: 5,7% – 6,4%
Idade História Familiar positiva de doença cardiovascular precoce em
• Homens ≥ 55 anos ou mulheres ≥ 65 anos parentes de 1º grau: homens < 55 anos ou mulheres < 65 anos
Dislipidemia
• Colesterol total > 190mg/dL;
• LDL-c > 115mg/dL;
• HDL-c < 40mg/dL em homens ou < 46mg/dL nas
mulheres;
• Triglicerídeos > 150mg/dL
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Lesões de órgãos-alvo (já classificam o paciente como alto risco)
Hipertrofia ventricular esquerda
Velocidade da onda de pulso carótido-femoral > 10 m/s
Índice Tornozelo-braquial < 0,9
Doença renal crônica estágio 3
➢ TFG-e entre 30 e 60 ml/min/1,73m²
Microalbuminúria
➢ Albuminúria entre 30 e 300 mg/24h ou relação albumina/creatinina urinária entre 30 e 300 mg/g em amostra isolada
Retinopatia leve (graus 1 e 2)
➢ Estreitamento arteriolar e alteração do reflexo arteriolar mais acentuado e cruzamento arteríolo-venular
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Doença cardiovascular e/ou renal estabelecidas (já classificam o paciente como alto risco)
Doença cerebrovascular
• AVC isquêmico ou Ataque Isquêmico Transitório;
• Hemorragia cerebral
Doença arterial coronariana
• Angina estável ou instável;
• Infarto agudo do miocárdio;
• Revascularização miocárdica: percutânea (angioplastia) ou cirúrgica
Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ou preservada
Doença arterial periférica dos membros inferiores sintomática
Doença renal crônica estágio 4 ou 5
• TFG-e < 30ml/min/1,73m²;
• Albuminúria > 300mg/24h ou relação albumina/creatinina urinária > 300mg/g em amostra isolada
Retinopatia avançada (graus 3 e 4)
• Hemorragias retinianas, exsudatos, papiledema
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Como determinar o risco?
Diabetes
ou
Hipertensão
Lesão de órgão-alvo
ou
RISCO
Arterial
Doença cardiovascular ALTO
ou Meta:
Doença renal crônica • PAS: 120 e 129 mmHg
• PAD: 70 e 79 mmHg
(estágio ≥ 3)
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HAS de risco baixo/moderado
Meta: PA < 140 x 90 mmHg
Dislipidemia e Estratificação de Risco – Prof. Paulo Dalto
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HAS no idoso
• Benefício na redução da PA
• Idosos hígidos x frágeis
• Quando tratar?
- Frágil: PA ≥ 160 x 90 mmHg
- Hígido: PA ≥ 140 x 90 mmHg
Meta no idoso frágil: Meta no idoso hígido:
• PAS: 140 – 149 mmHg • PAS: 130 – 139 mmHg
• clínicas e medicamentos • PAD: 70-79 mmHg
• PAD: 70-79 mmHg
Dislipidemia e Estratificação de Risco – Prof. Paulo Dalto
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Resumindo as metas de tratamento
Risco baixo ou
Risco alto Idosos hígidos Idosos frágeis
moderado
PA sistólica
< 140 120-129 130-139 140-149
(mmHg)
PA diastólica
< 90 70-79 70-79 70-79
(mmHg)
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Revalida INEP
Um homem com 43 anos de idade comparece ao ambulatório de cardiologia para iniciar
seguimento por apresentar hipertensão arterial sistêmica. Ele relata que, há uma
semana, havia realizado medida indireta, eventual de seus níveis pressóricos e observado
pressão arterial = 240 x 120 mmHg. Naquele momento, não procurou assistência médica
de urgência, mantendo-se assintomático desde então. O paciente informa ser ex- tabagista
de 20 maços/ano tendo interrompido o hábito há 2 anos. Nega etilismo ou outros vícios;
nega uso rotineiro de qualquer medicação. Ao exame físico, observa-se paciente em bom
estado geral, obeso, com índice de massa corporal (IMC) de 40 Kg/m² (peso= 130 Kg;
altura = 180 m) e circunferência abdominal de 120 cm, apresentando ausculta respiratória
e cardíaca sem alterações. O exame do abdome não evidencia massas ou visceromegalias,
observando-se edema discreto e simétrico em ambos os membros inferiores. Apresenta
frequência cardíaca = 92 bpm. pressão arterial = 220 x 130 mmHg em ambos os braços,
utilizando-se esfigmomanômetro apropriado para circunferência braquial.
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Revalida INEP
Foram solicitados exames laboratoriais que evidenciam sódio sérico = 142 mEq/L( valor de
referência 135 a 145 mEq/L); potássio sérico = 4 ,1 mE/L (valor de referência: 3,5 a 4,5
mEq/L); creatinina sérica = 1,3 mg/dL (valor de referência: 0,6 a 1,2 mg/dL); uréia sérica =
38 mg/dL (valor de referência: 30 a 60 mg/dL), glicemia de jejum (dias diferentes) = 130
mg/dL (primeira amostra) e 134 mg/dL (segunda amostra), (valor de referência: 70 a 99
mg/dL); colesterol total = 214 mg/dL (valor de referência limitrofe: 200 a 239 m/dL);
colesterol LDL = 141 mg/dL (valor de referência limitrofe 130 a 159 mg/dL); colesterol HDL
= 45 mg/dL (valor desejável: superior a 60 mg/dL); colesterol VLDL = 28 mg/dL (valor de
referência até 30 mg/dL); triglicerides = 138 mg/dL (valor de referência limitrofe: 150 a 199
mg/dL); excreção urinária de albumina = 260 mg/dia (0,18 pg/min). O eletrocardiograma e
o raio-X do tórax estavam normais. Com base na história clínica e nos achados do exame
físico do paciente, faça o que se pede no item a seguir.
Cite metas a serem atingidas pelo paciente com relação a pressão arterial, glicemia de
jejum e colesterol LDL.
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Metas de tratamento
• Hipertensão estágio 3 + DM2 = ALTO RISCO
• Meta de pressão arterial:
- PAS 120-129 mmHg
- PAD 70-79 mmHge
• Meta de glicemia de jejum: < 130 mg/dl
• Meta de LDL: < 70 mg/dl
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Tratamento
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Tratamento não farmacológico
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Quando iniciar medicamentos?
Hipertensão estágio 1 Hipertensão estágio 1
Risco baixo Risco moderado ou alto
Pré-hipertensão e DCV
Hipertensão estágio 2
preexistente ou risco alto
Hipertensão estágio 3
Idosos hígidos com PAS ≥
140mmHg
Idosos frágeis com PAS ≥
160mmHg
APÓS 3 MESES EM CASO DE
AO DIAGNÓSTICO
FALÊNCIA DO TNM
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Revalida INEP
Um homem com 45 anos de idade, trabalhador braçal, com 1,73 m de altura e 105 kg de
peso (índice de massa corporal = 35 kg/m²), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a
unidade básica de saúde com relato de cefaleia constante na região da nuca, que piora no
período vespertino. A medida de sua pressão arterial registrou 170 x 100 mmHg. A
conduta a ser adotada para esse paciente é:
A. Solicitar exames de sangue e urina para enquadrá-lo no escore de Framingham.
B. Iniciar de imediato tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial e
orientar mudanças nos hábitos de vida.
C. Recomendar a redução do peso e, caso a hipertensão persista após a redução do peso,
iniciar o tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial.
D. Estimular e orientar mudanças nos hábitos de vida, fazer acompanhamento rigoroso
com medições diárias da pressão arterial e aguardar resultados para iniciar o
tratamento medicamentoso.
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Revalida INEP
Um homem com 45 anos de idade, trabalhador braçal, com 1,73 m de altura e 105 kg de
peso (índice de massa corporal = 35 kg/m²), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a
unidade básica de saúde com relato de cefaleia constante na região da nuca, que piora no
período vespertino. A medida de sua pressão arterial registrou 170 x 100 mmHg. A
conduta a ser adotada para esse paciente é:
A. Solicitar exames de sangue e urina para enquadrá-lo no escore de Framingham.
B. Iniciar de imediato tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial e
orientar mudanças nos hábitos de vida.
C. Recomendar a redução do peso e, caso a hipertensão persista após a redução do peso,
iniciar o tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial.
D. Estimular e orientar mudanças nos hábitos de vida, fazer acompanhamento rigoroso
com medições diárias da pressão arterial e aguardar resultados para iniciar o
tratamento medicamentoso.
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Drogas de primeira linha
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
INIBIDORES DA ECA ou BLOQUEADORES DO
RECEPTOR DA ANGIOTENSINA
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO
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FLUXOGRAMA DE TRATAMENTO DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL
• Pré-Hipertenso com risco muito alto
• Estágio 1 com risco baixo Monoterapia Tiazídico, BCC, IECA, BRA e BB*
• Muito idoso (> 80a) e/ou idoso frágil
Meta não alcançada
• HAS estágio 1 (risco moderado/alto)
• HAS estágio 2 e 3 Combinação de 2 fármacos IECA/BRA + BCC ou Tiazídico
Meta não alcançada
Combinação de 3 fármacos IECA/BRA + BCC + Tiazídico
Meta não alcançada
IECA/BRA + BCC + Tiazídico +
Quarto fármaco Espironolactona
Meta não alcançada
Opções: BB, simpaticolítico central,
Adição de mais fármacos alfabloqueadores, vasodilatador direto
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• “Hipos”
• Broncoespasmo
• Câimbras
• Bradicardia
• Disfunção erétil
• Distúrbios de
• Hiperuricemia
condução
• Disfunção sexual
Amlodipino
Hidralazina • Hipertrofia gengival
Enalapril
• Reação lupus-like • Edema MMII
• Tosse seca ( 5-20%)
• Dermatite ocre
• Angioedema
• Erupção cutânea
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Populações Especiais
HAS + DM IECA
HAS + DAC IECA + BB
HAS + ICFEr IECA + BB + Espironolactona
HAS + DRC IECA ou BRA
HAS + Negros Tiazídico + BCC
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Revalida INEP
Uma mulher previamente hígida, de 72 anos, compareceu a unidade básica de
saúde, apresentando pressão arterial (PA) de 162 × 90 mmHg, já confirmada em
outras duas medidas. Não apresentava sintomas nem comorbidades.
A melhor opção terapêutica e a meta de PA para essa paciente são,
respectivamente:
A) diurético tiazídico; PA < 150 × 90 mmHg.
B) mudança de estilo de vida; PA < 140 × 90 mmHg.
C) monitorização ambulatorial da pressão arterial; PA < 120 × 80 mmHg.
D)combinação de bloqueador de canal de cálcio e bloqueador do sistema renina-
angiotensina-aldosterona; PA < 130 × 80 mmHg.
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Revalida INEP
Homem com 48 anos de idade procura o ambulatório de Clínica Médica para avaliação.
Não apresenta história de comorbidades conhecidas prévias, mas é tabagista (20 maços-
ano) e tem histórico familiar de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) importante. Nega
diabetes, dislipidemia, etilismo, drogadição, acidente vascular cerebral, doença renal
prévia, doenças da tireoide, doença arterial coronariana e uso crônico de medicações. No
momento, encontra-se assintomático, com Pressão Arterial (PA) = 145 x 95 mmHg
(medida duas vezes na consulta) e índice de massa corporal de 26,8 kg/m². A fundoscopia
revelou arteríolas estreitadas, tortuosas e brilhantes (em fio de prata), além de
cruzamento arterial patológico. A ausculta cardíaca revelou bulhas normofonéticas, ritmo
cardíaco regular em três tempos, com presença de B4 e frequência cardíaca = 88 bpm. Não
havia turgência jugular. A ausculta pulmonar era normal. Não havia edema de membros
inferiores.
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Revalida INEP
O eletrocardiograma revelou sinais de hipertrofia ventricular esquerda. A dosagem de
creatinina e o sumário de urina (Urina I) eram normais. Diante do quadro desse paciente, a
meta de PA e a recomendação do tratamento neste momento são, respectivamente:
A) PA < 140 x 90; modificação do estilo de vida isolado.
B) PA < 130 x 80; modificação do estilo de vida isolado.
C) PA < 140 x 90; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
D) PA < 120 x 80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
E) PA < 130 x 80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
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Revalida INEP
O eletrocardiograma revelaram sinais de hipertrofia ventricular esquerda. A dosagem
de creatinina e o sumário de urina (Urina I) eram normais. Diante do quadro desse paciente,
a meta de PA e a recomendação do tratamento neste momento são, respectivamente:
A) PA < 140 x 90; modificação do estilo de vida isolado.
B) PA < 130 x 80; modificação do estilo de vida isolado.
C) PA < 140 x 90; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
D) PA < 120 x 80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
E) PA < 130 x 80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
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Crise Hipertensiva
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Classificação
Pseudocrise Hipertensiva
Urgência Hipertensiva
Emergência Hipertensiva
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Pseudocrise Hipertensiva
PA secundária a algum evento (cefaleia, Sd. Pânico, crise de ansiedade)
• Tratamento:
- Ambiente calmo
- Controle dos sintomas (analgésicos, ansiolíticos)
- Ajuste de anti-hipertensivos para alta hospitalar
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Revalida INEP
Uma mulher com 69 anos de idade, hipertensa, em uso de enalapril 40 mg/dia e de
hidroclorotiazida 25 mg/dia, tem palpitações, tremores de membros superiores e
dispneia que começaram há cerca de 30 minutos, logo após ter sido assaltada. Está
orientada, corada, sem déficits motores focais, FC = 110 bpm, PA = 200 x 120 mmHg em
membros superiores. Ausculta cardíaca: bulhas normofonéticas, ritmo regular em 2 tempos,
sem sopros. Pulsos radiais e femorais amplos, bilateralmente, FR = 24 irpm, sem esforço
respiratório. Ausculta pulmonar normal. Oximetria de pulso de 99 % (em ar ambiente). O
eletrocardiograma mostra taquicardia sinusal e sinais de sobrecarga ventricular
esquerda. A abordagem inicial adequada para essa paciente é administrar:
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Revalida INEP
A) nifedipina de liberação rápida por via oral ou sublingual, repetindo a medicação se PA
permanecer acima de 180 x 100 mmHg após 60 minutos.
B) ansiolítico por via oral, mantendo-a em observação em local tranquilo e reavaliando os
níveis pressóricos num intervalo de 30 a 60 minutos.
C) nitroglicerina por via endovenosa contínua, ajustando a dose a cada 5 minutos até
alcançar níveis pressóricos inferiores a 160 x 90 mmHg.
D) metoprolol em bolus por via endovenosa, repetindo a medicação se PA permanecer
acima de 180 x 100 mmHg após 10 minutos.
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Revalida INEP
A) nifedipina de liberação rápida por via oral ou sublingual, repetindo a medicação se PA
permanecer acima de 180 x 100 mmHg após 60 minutos.
B) ansiolítico por via oral, mantendo-a em observação em local tranquilo e reavaliando
os níveis pressóricos num intervalo de 30 a 60 minutos.
C) nitroglicerina por via endovenosa contínua, ajustando a dose a cada 5 minutos até
alcançar níveis pressóricos inferiores a 160 x 90 mmHg.
D) metoprolol em bolus por via endovenosa, repetindo a medicação se PA permanecer
acima de 180 x 100 mmHg após 10 minutos.
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Urgência Emergência
Hipertensiva Hipertensiva
SEM COM
✓ Lesão de órgão-alvo ✓ Lesão de órgão-alvo
✓ Risco de morte ✓ Risco de morte
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Abordagem Geral
Urgência Hipertensiva
• Anti-hipertensivo VO
• PA em 24-48h
Emergência Hipertensiva
• Anti-hipertensivo EV
- Nitroprussiato de sódio
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Abordagem Geral
Emergência Hipertensiva
• PA média ≤ 25% na 1ª hora
• PA 160/100 – 110 mmHg em 2-6h
• PA 135/85 mmHg em 24-48h
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Abordagem Geral
Emergência Hipertensiva
Com lesão na cabeça (encefalopatia hipertensiva / hipertensão acelerada maligna)
• PA média em 10-15% na 1ª hora
• PA média ≤ 25% em 24h
• Anti-hipertensivo via oral (24-48h)
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Principais causas
Emergência Hipertensiva
• Encefalopatia Hipertensiva
• HAS acelerada-maligna
• Dissecção Aguda de Aorta
• Síndrome Coronariana Aguda
• Edema Agudo de Pulmão
• Acidente Vascular Encefálico (AVE)
• Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
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Principais causas
Emergência Hipertensiva
• Encefalopatia Hipertensiva
• HAS acelerada-maligna
• Dissecção Aguda de Aorta
• Síndrome Coronariana Aguda
• Edema Agudo de Pulmão
• Acidente Vascular Encefálico (AVE)
• Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
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Encefalopatia Hipertensiva
• Edema cerebral
1. Elevação da PA
• Tríade 2. Confusão mental
3. Edema de papila
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Encefalopatia Hipertensiva
• Diagnóstico
- Clínico + TC de crânio (edema cerebral)
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Encefalopatia Hipertensiva
• Tratamento
Nitroprussiato de sódio ( até 25% PAM em 24h)
Anti-hipertensivo oral (depois de 24 a 48h)
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Revalida INEP
Uma mulher de 48 anos de idade é trazida por familiares à unidade de emergência de hospital de alta
complexidade com quadro de confusão mental, cefaleia e amaurose bilateral. Segundo familiares, a
paciente é portadora de hipertensão arterial sistêmica há 2 anos, vindo em investigação diagnóstica
por ser classificada como hipertensão arterial resistente. Nas últimas 2 semanas, a paciente passou a
não tomar seus fármacos anti-hipertensivos, em razão de acreditar que o tratamento não estava mais
funcionando. Na véspera, a paciente começou a se queixar de cefaleia holocraniana, pouco
responsiva a fármacos, além de turvação visual. No dia de hoje, a paciente tornou-se um pouco
confusa e começou a se queixar de que não estava conseguindo enxergar nada, razão porque foi
trazida, às pressas, à unidade de emergência. Ao exame físico, a paciente mostra-se confusa, sonolenta,
atendendo com dificuldade a algumas solicitações verbais. Sua pressão arterial (PA) encontra-se em
240 x 160 mmHg em ambos os membros superiores, enquanto a frequência cardíaca é de 96 bpm.
Um sopro é auscultado no flanco direito de seu abdome. Iniciado tratamento anti-hipertensivo
intravenoso, a paciente é submetida a uma tomografia computadorizada de crânio em que foram
detectadas áreas hipodensas em regiões occipitais. A paciente é, então, encaminhada para realização
de uma ressonância magnética de encéfalo que, na imagem pesada em T2, revela a presença de
hiperintensidade de sinal nos lobos occipitais, sem limites muito bem definidos. Instituído o tratamento
indicado, a paciente evolui com regressão completa dos déficits neurológicos previamente descritos.
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Revalida INEP 2021
Acerca do tratamento da paciente em questão, pode-se afirmar que:
A) o alvo terapêutico no caso seria a normalização da pressão arterial em, no máximo, 2
horas.
B) após compensação clínica, seria fundamental ressecar o tumor adrenal secretor
presente à direita.
C) nicardipina e labetalol por via intravenosa seriam excelentes escolhas farmacológicas
para a redução da PA da paciente.
D) em razão da presença de trombose da artéria basilar, deveria ser adicionada
anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular.
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Acerca do tratamento da paciente em questão, pode-se afirmar que:
A) o alvo terapêutico no caso seria a normalização da pressão arterial em, no máximo, 2
horas.
B) após compensação clínica, seria fundamental ressecar o tumor adrenal secretor
presente à direita.
C) nicardipina e labetalol por via intravenosa seriam excelentes escolhas
farmacológicas para a redução da PA da paciente.
D) em razão da presença de trombose da artéria basilar, deveria ser adicionada
anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular.
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HAS acelerada-maligna
Quadro Clínico
1. Elevação da PA
2. Confusão mental
3. Edema de papila
4. Insuficiência renal
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HAS acelerada-maligna
• Tratamento
- Nitroprussiato de sódio EV
- Anti-hipertensivo oral (depois de 24-48h)
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Dissecção aguda de aorta
Fisiopatologia
• Ruptura da camada íntima
• Ruptura de vasa vasorum
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Palavras-chave
• Dor torácica súbita e intensa
• Irradiação para dorso
• Assimetria de pulsos e PA entre membros
• Sopro de insuficiência aórtica (diastólico)
➢ IAM + AVCi + Insuficiência aórtica
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Exames Complementares
RX tórax
• Alargamento do mediastino
(81 a 90%)
• Derrame pleural
• Sinal do cálcio
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Fonte: Shutterstock
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Exames Complementares
Ecocardiograma
• Transesofágico: hemodinamicamente instáveis
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Exames Complementares
Angiotomografia
• TC helicoidal
• Sensibilidade e Especificidade
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Angiotomografia
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Tratamento Clínico
DOR FC PA
Morfina EV Betabloqueador Nitroprussiato de
sódio
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Tratamento Clínico
FC PA
Alvo: < 60 bpm Alvo: PAS 100-120 mmHg
Tempo: 1h
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Tratamento
Dissecção tipo A
SEMPRE CIRÚRGICO!!!
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Tratamento
Dissecção tipo B
Clínico
1. Ruptura aórtica
2. Formação de pseudoaneurisma
• Cirurgia se: 3. Isquemia de órgãos ou extremidades
4. Progressão de dissecção para o tórax
5. Dor persistente
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Estratégia MED
Insuficiência
Cardíaca
Paulo Dalto
CRM-SP:157.045
RQE:79.098
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Classificação
ICFER ICFElr ICFEm ICFEP
Fração de
< 40% 40-50% < 40% → > 40% ≥ 50%
ejeção do VE
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Tratamento farmacológico ICFER
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ICFER
CLASSE I
Diuréticos para controle da congestão
iECA/BRA Betabloqueador Espironolactona
CLASSE II
INRA* *No lugar de iECA/BRA
**Em substituição a iECA/BRA
NYHA ≥ II
INRA** iSGLT2
Reavaliação em 3-6 meses Terapias adicionais:
- H+N
- Ivabradina
Manter
Assintomático Sintomático - Digoxina
tratamento
- TRC
- CDI
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“Boa sorte é o que acontece quando a
oportunidade encontra o planejamento”
Thomas Edison
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Obrigado
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