Arcadismo no
Brasil
Professora Luiza
Gonçalves
Arcadismo no Brasil
Brasil Colônia - pré-histórica.
Tudo demorava muito para chegar ao Brasil.
Século XVIII: Ciclo da Mineração (MG)
Os estudantes vão à Europa e voltam com a cultura iluminista neoclássica
dominante.
Arcadismo no Brasil
Características basicamente iguais.
Refinamento.
Choque entre cultura: Barroco X Arcadismo.
Ideias: Para que tanto exagero?
Arcadismo no Brasil
Cláudio Manoel da Costa (1768) inaugura o Arcadismo no Brasil com o livro Obras,
que possui característica barroca, mas é classificado como árcade.
Tomás Antonio Gonzaga (Marilia de Dirceu)
Características
- Uso de pseudônimos;
- Fingimento poético;
- Marcas neoclássicas;
- Poeta escreve como um camponês;
- Vida no campo;
- Latim (carpe diem);
Arcadismo no Brasil
Poesia satírica (Tomas Antonio Gonzaga - Cartas Chilenas - crítica ao governador).
- Buscavam “largar tudo e viver a vida de forma simples”
Autores
O arcadismo foi a principal corrente literária do país durante o século XVIII, superando o Barroco e
precedendo o movimento romântico. Os principais autores árcades e suas principais obras são:
● Tomás Antônio Gonzaga, que escreveu o livro lírico “Marília de Dirceu” (1792) e as satíricas “Cartas
Chilenas” (1863);
● Cláudio Manuel da Costa, autor dos livros “Culto Métrico” (1749), “Munúsculo Métrico” (1751),
“Epicédio” (1753);
● Basílio da Gama, cujas obras são “Epitalâmio às núpcias da Sra. D. Maria Amália” (1769), “O Uraguai”
(1769), “A declamação trágica” (1772);
● Santa Rita Durão, que escreveu as obras “Pro anmia studiorum instauratione oratio” (1778) e
“Caramuru” (1781).
Características II
● Inutilia truncat (cortar o inútil): abandono da linguagem rebuscada;
● Carpe diem (aproveitar o dia): viver o presente com a presença da natureza;
● Fugere urbem (fugir da cidade): Fuga da cidade, pois é considerado um local
negativo.
● Locus amoenus (lugar ameno): campo como local ideal para o homem;
● Aurea mediocritas (equilíbrio do ouro): luxo e ostentação, vida confortável
deveria ser evitada.
Canção Árcade - Casinha Branca
Eu tenho andado tão Tanto sonho perecer Ter uma casinha branca de Vou seguindo a multidão
sozinho ultimamente varanda
Eu queria ter na vida Mas eu me retraio olhando em
Que nem vejo à minha Um quintal e uma janela cada rosto
simplesmente
frente
Um lugar de mato verde Para ver o sol nascer Cada um tem seu mistério
Nada que me dê prazer
Às vezes saio a caminhar Seu sofrer, sua ilusão
Sinto cada vez mais Pra plantar e pra colher
pela cidade
longe a felicidade
À procura de amizades
Vendo em minha
mocidade
