0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações2 páginas

Sócrates 27 08 2024 3008

Texto de lroducao filosofica

Enviado por

camila hotz
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
23 visualizações2 páginas

Sócrates 27 08 2024 3008

Texto de lroducao filosofica

Enviado por

camila hotz
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 2

Sócrates – 27_08_2024

Sócrates nasceu em 470/469 a.C. em Atenas, na Grécia. Nasceu em uma família humilde, com poucos recursos financeiros. Segundo relatos, Sócrates levava uma vida simples.
Participou ativamente da democracia da cidade de Atenas. Inclusive, serviu aos militares como um soldado durante três anos. Estudos detalham que Sócrates não tinha a
aparência considerada muito agradável aos demais olhos.
Obra filosófica
Ao contrário dos pré-socráticos, que discutiam questões relacionadas à natureza, Sócrates e os socráticos apreciavam analisar questões humanas, seus valores, verdades e
fundamentos. Sócrates ficou conhecido por ter iniciado um período da Filosofia Grega Antiga, o Período Socrático ou Antropológico ou Humanista, que teria surgido como
uma nova saída em relação aos estudos dos filósofos anteriores (classificados como pré-socráticos). A filosofia passaria, a partir de então, a abordar questões essencialmente
humanas, ou questões advindas das relações humanas e do convívio em sociedade, como a justiça, o bem, a moral e a verdade.
Não há registros e obras escritas por Sócrates. Naquela época, havia dificuldades em guardar material escrito. Além disso, relatos apontam que ele considerava a tradição oral
mais importante. Sócrates confiou seus estudos aos discípulos. Isso significa que o que realmente se sabe sobre ele é por meio dos seus alunos, entre os quais Platão, Xenofonte e
Aristófanes.
Segundo o filósofo, não saber algo era positivo, pois assim seria possível caminhar em direção ao saber e, com isso, alcançar um conhecimento seguro. Ao mesmo tempo, opôs-se
ao relativismo pregado pelos sofistas. Para ele, o filósofo era capaz de alcançar a verdade única e absoluta. Ele andava pelas ruas fazendo questionamentos aos cidadãos sobre a
definição de determinadas coisas, com a finalidade de atingir a verdade real.
Método socrático
A maiêutica é associada com a técnica de "parir o conhecimento", visto que este está presente em todo o ser humano. O conhecimento deve apenas ser aflorado gradualmente,
com a ajuda de alguns estímulos de orientação. Sócrates dizia-se um “parteiro de ideias.
Uma das frases mais icônicas deste filósofo simplifica a ideia do que seria a maiêutica: “ Conhece-te a ti mesmo”. Segundo a dialética socrática, a verdade está no Homem,
cabendo a ele refletir e atingir as chamadas "verdades universais".
O método socrático de trazer as ideias das pessoas consistia em dois passos:
1. Maiêutica – uma ferramenta retórica/argumentativa que consistia em sucessivas perguntas sobre a essência de algo, sobre o que é algo.
2. Ironia – a resposta, em tom irônico, dada ao interlocutor servia para desconsertá-lo e mostrá-lo que o conhecimento que ele julgava ter estava, na verdade,
incorreto.
Morte
"Sócrates foi acusado de ser ateu e de se associar aos sofistas, ensinando os jovens a serem selvagens e desrespeitosos e, com isso, corrompendo a juventude.
O filósofo também foi acusado de ser contra a democracia, por estimular as pessoas a pensar, questionar as regras e desenvolver o lado intelectual.
No tribunal em que o filósofo foi julgado, a defesa ficava por conta do réu. Ao contrário do que muitos réus faziam na época, Sócrates não lançou apelos misericordiosos,
utilizando sua posição social, sua família e seus filhos como meio de comover os membros do júri. Essa prática é vista pelo Direito, hoje, como uma tática falaciosa. Trata-se
do argumentum ad misericordium, ou apelo para a misericórdia, que não apresenta uma estrutura lógica argumentativa, mas tenta vencer pela emoção.
Sócrates recusou tecer esse tipo de defesa por considerar que um apelo à misericórdia seria quase que uma aceitação da denúncia. Sócrates manteve-se firme em apresentar
argumentos que contradissessem as falas de seus acusadores, porém essa atitude não foi suficiente para que o filósofo fosse absolvido.
Com isso, em 399 a.C., Sócrates optou por acabar com sua vida após ingerir um copo de cicuta (veneno), aos 70 anos.

Você também pode gostar