Fascículo de Eco. Política-Dr. Jorge
Fascículo de Eco. Política-Dr. Jorge
O termo “economia” vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei). Juntos, significam
“regras da casa”. Em resumo, é a ciência social que estuda a produção, a distribuição e o consumo
de bens e serviços. Logo, tudo o que um ser humano necessita para seu desenvolvimento e
comportamento.
Entretanto, o conceito de economia como uma ciência social, utilizado nos dias de hoje, é
fundamentado em teorias e pensamentos mais recentes, desenvolvidos a partir do século XVIII.
Entre os pensadores mais influentes para o estabelecimento da economia moderna, é possível
citar:
Adam Smith (1723-1790): criador da famosa teoria da “mão invisível do mercado”, Smith
defendeu o liberalismo e a competição como maneiras de promover o crescimento econômico.
Acreditava que a busca individual pelos interesses próprios resultaria em uma reação em cadeia
capaz de impulsionar a economia, favorecendo toda a sociedade por tabela;
David Ricardo (1772-1823): desenvolveu a teoria do “valor-trabalho”, a qual atrela o valor das
mercadorias ao esforço necessário para produzi-las;
John Stuart Mill (1806-1873): é conhecido, sobretudo, por promover discussões favoráveis às
intervenções governamentais na economia — incluindo a regulação de monopólios e a defesa dos
direitos do trabalhadores — como meio de promover o bem-estar social, incluindo a regulação de
monopólios e a defesa dos direitos do trabalhadores;
Karl Marx (1818-1883): é famoso principalmente por suas exposições sobre a “luta de classes”, a
qual enfatiza a exploração dos trabalhadores pelos capitalistas. Apesar das críticas e revisões, a
influência de seus pensamentos ainda se faz presente em discussões sobre a desigualdade e o
papel do Estado na economia.
Por mais que não seja consenso entre todos os teóricos, o surgimento do conceito atual de
economia é amplamente atribuído à publicação do livro “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith,
em 1776 — o que lhe faz ser comumente chamado de o “pai da economia moderna”.
Para que essa finalidade seja alcançada, a economia desdobra-se em outras metas menores. Por
exemplo, o estudo dos processos econômicos e a distribuição da riqueza. Além disso, a economia
também visa avaliar os resultados do trabalho social e a utilização de recursos, especialmente
aqueles que são escassos. A partir de tudo isso, é possível avaliar, também, as necessidades da
sociedade e adaptar esses recursos de acordo com o que as pessoas do país precisam.
Escassez: Os recursos são limitados, enquanto as necessidades e desejos são ilimitados. Isso cria
uma situação de escassez, onde decisões precisam ser tomadas sobre como usar os recursos da
maneira mais eficiente.
Custo de oportunidade: Ao tomar uma decisão, há sempre um custo de oportunidade. Esse custo
refere-se ao que é sacrificado ao escolher uma opção em detrimento de outra. Por exemplo, se
você decidir usar seu dinheiro para comprar um carro, está abrindo mão da possibilidade de usar
esse dinheiro para investir em outros ativos.
Comércio: O comércio é vantajoso para todas as partes envolvidas. Permite que pessoas e nações
se especializem no que fazem de melhor e, em seguida, troquem esses bens e serviços. Isso leva a
um aumento da produção e do bem-estar econômico.
Existem diferentes tipos de sistemas econômicos no mundo, que variam de acordo com a forma
como a produção, distribuição e consumo de bens e serviços são organizados. Os três principais
sistemas econômicos são:
Economia de mercado: Nesse sistema, os preços de bens e serviços são determinados
pela interação entre oferta e demanda no mercado. As decisões econômicas são tomadas
por indivíduos e empresas, e há muita liberdade econômica e propriedade privada.
Economía planificada: Nesse sistema, o governo tem controle centralizado sobre a
produção e distribuição de bens e serviços. As decisões econômicas são tomadas pelo
governo, e a propriedade dos meios de produção é coletiva ou estatal.
Economia mista: Este sistema é uma combinação de economia de mercado e economia
planificada. Há participação do setor público e privado na economia. O governo intervém
em determinados setores para garantir o bem-estar da sociedade.
Cada sistema econômico tem suas vantagens e desvantagens, e sua escolha pode ter um impacto
significativo no desenvolvimento econômico de um país.
A economia tem um papel fundamental no nosso dia a dia, mesmo que nem sempre nos demos
conta disso. Aqui estão algumas razões pelas quais a economia é importante:
Tomada de decisão pessoal: Entender os conceitos econômicos nos ajuda a tomar decisões
informadas sobre como gastar, economizar e investir nosso dinheiro. Também nos permite
entender como as decisões econômicas podem afetar nossa qualidade de vida.
Entender como a sociedade funciona: A economia nos ajuda a entender como funciona a
sociedade como um todo. Permite analisar como os recursos são alocados, como a riqueza é
criada e como ela é distribuída entre os diferentes membros da sociedade..
Em sua discussão sobre as origens da economia política clássica, Coutinho (1989) sugere a
necessidade de ver o surgimento da Economia como ciência (efetivado com Adam Smith) sobre
três ângulos principais, distintos, mas interdependentes: (a) como um desenvolvimento das
principais questões suscitadas com o progresso econômico, que colocava a dimensão econômica
no ceme da vida humana em sociedade; (b) como um desdobramento da tradição filosófica do
jusnaturalísmo modemo, com o aprofundamento da noção de natureza humana, e (c) como uma
discussão sistemática que surge acoplada às causas do liberalismo (GUIMARÃES, 1995, p. 156).
Por “Economia Política” entende-se a disciplina, ou ciência, que, durante os séculos XVIII e XIX,
desenvolveu-se com o objetivo de compreender e explicar os processos de produção, circulação e
consumo de bens materiais, bem como das relações humanas que os permeiam. Isso implica a
análise de realidades, como a divisão social do trabalho, o direito à propriedade privada a
dinâmica do mercado, o advento da Revolução Industrial etc. Foi da Economia Política que veio a
se estruturar, no século XX, a moderna Ciência Econômica.
Como ressaltam os autores Marcelo Braz e José Paulo Netto, os clássicos da Economia Política:
*…+ não desejavam, com seus estudos, constituir simplesmente uma disciplina científica entre
outras: almejavam compreender o modo de funcionamento da sociedade que estava nascendo
das entranhas do mundo feudal; por isso, nas suas mãos, a Economia Política se erguia como
fundante de uma teoria social, um elemento articulado de ideias que buscava oferecer uma
visão do conjunto da vida social. E mais: os clássicos não se colocavam como “cientistas puros”,
mas tinham claros objetivos de intervenção política e social.
Adam Smith e David Ricardo foram os grandes sistematizadores da relação entre valor e trabalho.
Para esses autores, a divisão do trabalho no interior das manufaturas, depois em fábricas e
indústrias, foi fundamental para o aumento da produção de bens materiais e para a geração de
riqueza, de forma geral, já que o consumo dessas mercadorias produzidas era estimulado pelo
recebimento do salário por parte do trabalhador.
Os maiores representantes da Economia Política Clássica foram Adam Smith e David Ricardo. A
despeito das diferenças entre suas concepções teóricas, encontram-se nitidamente duas
características centrais da teoria que vinha se elaborando há quase duzentos anos.
A primeira característica refere-se à natureza dessa teoria: “não se tratava de uma disciplina
particular, especializada, que procurava “recortar” da realidade social um “objeto” específico (o
“econômico”) e analisá-lo de forma autônoma. À Economia Política interessava compreender o
conjunto das relações sociais que estava surgindo na crise do Antigo Regime”; por isso, em suas
mãos, a Economia Política se erguia como fundante de uma teoria social, um elemento articulado
de ideias que buscava oferecer uma visão do conjunto da vida social.
A segunda característica delas da Economia Política clássica relaciona-se ao modo como seus
autores mais significativos trataram as principais categorias e instituições econômicas (dinheiro,
capital, lucro, salário, mercado, propriedade privada etc.): eles se entenderam como categorias e
instituições naturais que, uma vez descobertas pela razão humana e instauradas na vida social,
permaneciam eternas e invariáveis na sua estrutura fundamental.
“A Economia Política Clássica expressou o ideário da burguesia no período em que esta classe
estava na vanguarda das lutas sociais, conduzindo o processo revolucionário que destruiu o Antigo
Definições acerca da Economia Política.
A economia política é uma disciplina que combina princípios econômicos e relações políticas para
analisar e compreender como as decisões econômicas são tomadas no contexto das instituições
políticas e sociais. Esta área de estudo examina a complexa interação entre poder, interesses
econômicos e políticas públicas, e seu impacto na distribuição de recursos e no funcionamento da
sociedade.
O objetivo central perseguido pela economia política é do que o estudo das relações estabelecidas
pelos indivíduos para organizar a produção coletiva, especificamente, aquelas que se evidenciam
entre os proprietários dos meios de produção e aqueles que deles carecem.
Oskar Lange define a Economia Política como “a ciência das leis sociais que regulam a produção e
a distribuição dos meios materiais aptos a satisfazer as necessidades humanas”.
Para o economista M.H. Dowidar, “a economia política é a ciência das leis que regem as relações
económicas, isto é, as relações sociais existentes entre os membros da sociedade por intermédio
dos bens materiais e dos serviços”.
Através da análise das relações de poder, das instituições políticas e dos mecanismos econômicos,
essa disciplina nos ajuda a entender como as decisões econômicas são tomadas e como elas
afetam a sociedade em geral. Ao estudar essa disciplina, podemos obter uma visão mais
abrangente dos desafios e oportunidades que surgem da intersecção entre economia e política e,
assim, contribuir para a formulação de políticas mais eficazes e equitativas.
A Economia Política tem por objecto o estudo dos efeitos nas relações económicas e sociais dos
factos ocorridos no processo económico e o estudo das leis gerais e específicas que regem o
aparecimento e desenvolvimento dos diferentes sistemas e modos de produção.
A base da vida da sociedade é a produção material. Para viver, os homens devem ter alimentos,
roupas e outros bens materiais. Para possuir esses bens, os homens devem produzi-los, devem
trabalhar.
Desde outra perspetiva podemos dizer que o Objeto de Estudo da Economia Política é o sistema
das relações sociais de produção e as leis que determinam seu desenvolvimento nos diferentes
estágios do progresso social, ou seja, nos diferentes modos de produçãoes.
Para F. Engels a economía política é a ciência que investiga as leis que governam a produção e a
troca do sustento material da vida na sociedade humana.
Os homens produzem os bens materiais, isto é, estabelecem contatos com a natureza (a vezes de
forma dañina), não isoladamente, mais em conjunto, em grupos, em sociedades.
Consequentemente, a produção sempre e em quaisquer condições é produção social, e o
trabalho, uma atividade do homem social.
- o trabalho do homem,
- o objeto de trabalho e
- os meios de trabalho.
O trabalho é uma atividade racional do homem, no processo da qual ele modifica e adapta os
objetos da natureza para satisfação de suas necessidades. O trabalho é uma necessidade natural,
uma condição indispensável a existência dos homens. Sem o trabalho seria impossível a própria
vida humana.
Objeto de trabalho é tudo aquilo sobre o que atua o trabalho do homem. Os objetos de trabalho
podem ser fornecidos diretamente pela natureza, como, por exemplo, a madeira que se serra no
bosque, ou os minérios que se extraem das entranhas da Terra.
Meios de trabalho são todas as ferramentas com ajuda das quais o homem atua sobre o objeto do
seu trabalho e o modifica. Entre os meios de trabalho figuram antes de tudo os instrumentos de
produção, e também a terra, as edificações produtivas, as estradas, canais, depósitos, etc... Na
composição dos meios de trabalho, o papel determinante cabe aos instrumentos de produção,
que incluem toda a variedade de instrumentos empregados pelo homem em sua atividade
laboriosa, a começar pelos toscos instrumentos de pedra do homem primitivo, até as máquinas
inteligentes atuais.
Os meios de produção, com ajuda dos quais são criados os bens materiais, e os homens, que põem
em movimento esses meios e realizam a produção dos bens materiais, constituem as forças
produtivas da sociedade.
As relações sociais entre os homens no processo de produção dos bens materiais constituem as
relações de produção. As relações de produção incluem: as formas de propriedade sobre os meios
de produção, a situação das classes e grupos sociais na produção e suas relações mútuas e as
formas de distribuição dos produtos.
A forma de propriedade dos meios de produção determina a situação dos homens no sistema da
produção social, a estrutura de classes da sociedade. Por exemplo, quando a forma predominante
é a propriedade privada capitalista dos meios de produção, os operários são privados dos meios
de produção e por isto obrigados a trabalhar para os capitalistas, que se apropriam do produto do
seu trabalho.
A economia política estuda as relações de produção em sua interação com as forças produtivas. As
forças produtivas e as relações de produção em sua unidade formam o modo de produção.
A economia política é uma ciência histórica. Trata da produção material em sua forma social
historicamente determinada, das leis econômicas inerentes aos correspondentes modos de
produção. A lei econômica é a essência necessária e estável dos fenômenos e processos
econômicos, isto é, a ligação e dependência causem que se repete interiormente inerente a esses
fenômenos e processos.
As leis do desenvolvimento econômico da sociedade são leis objetivas. São engendradas por
determinadas condições econômicas, independentemente da vontade dos homens, e perdem sua
força com o desaparecimento destas condições. As leis econômicas são as leis do desenvolvimento
das relações de produção. Regem as relações sociais de produção e de distribuição dos bens
materiais.
Os homens não podem suprimir ou criar arbitrariamente as leis econômicas. Podem apenas
conhecer estas leis e utilizá-las para modificar as relações econômicas no interesse da sociedade.
Entretanto, atuando sobre a economia de acordo com as leis conhecidas e com as necessidades
amadurecidas do seu desenvolvimento, os homens favorecem o aparecimento de novas relações
econômicas regidas por novas leis a elas inerentes.
Quê e Quanto Produzir? Ou seja: quais bens e serviços devem ser produzidos e em que
quantidades? Dada a existência de necessidades e que elas são satisfeitas com bons resultados,
então é necessário determinar quais necessidades devem ser atendidas e quais bens satisfazem
essas necessidades. Trata-se de uma questão econômica que se refere aos tipos de bens que
serão produzidos, às quantidades em que serão gerados e se representa um recurso escasso ou
abundante na natureza. O dilema é ser capaz de determinar o que vamos produzir: Por exemplo,
se roupas e alimentos ou sapatos e relógios, e se o que produzimos é a primeira combinação,
então o problema recairá sobre um problema de escolha e decisão, quanto de roupa e quanto de
comida.
Nos tempos modernos, a busca por uma vida mais atraente e cómoda mpulsiona a criação de uma
ampla gama de bens e serviços, o que faz com que as necessidades aumentem e, com isso, a
questão do: Como Produzir os bens? Essa questão é de natureza técnica, e se refere a qual será a
tecnologia utilizada na produção, quais são os materiais necessários, o tipo de mão de obra, o
processo produtivo, etc. O problema está relacionado à seguinte questão: por quem e com quais
meios técnicos será produzido, se será feito com tecnologia de ponta ou se continuaremos
trabalhando de forma artesanal, se será feito em maquila, como montagem de equipamentos
eletrônicos, circuitos automotivos, automóveis, etc.
Ambiente Econômico.
As organizações que estão em constante evolução são aquelas que estão sempre melhorando, são
as que acabam sendo estáveis e as que são mantidas. Para isso, é fundamental ficar de olho em
um ponto importante que muitas empresas negligenciam ao começar: o ambiente econômico de
uma empresa.
O ambiente econômico da empresa é um dos fatores externos que podem influenciar a estratégia
e a tomada de decisões no contexto empresarial. Os fatores econômicos são importantes porque
estão diretamente relacionados a bens, serviços e consumidores. Eles também têm um enorme
impacto sobre como a empresa pode operar em seu país de origem e fazer parcerias com outras
empresas em diferentes países.
São os fatores que afetam o poder de compra e os padrões de gastos do consumidor. O ambiente
econômico consiste em fatores externos em um mercado de negócios e na economia mais ampla
que podem influenciar um negócio. Pode-se dividir o ambiente econômico em ambiente
microeconômico, que afeta a tomada de decisões empresariais - como ações individuais de
empresas e consumidores - e o ambiente macroeconômico, que afeta toda uma economia e todos
os seus participantes. Muitos fatores econômicos atuam como restrições externas ao seu negócio,
o que significa que tem pouco ou nenhum controle sobre eles.
Influências macroeconômicas são fatores econômicos amplos que afetam direta ou indiretamente
toda a economia e todos os seus participantes, incluindo seus negócios. Esses fatores incluem
coisas como:
Taxa de juros,
Impostos,
Inflação,
Taxas de câmbio,
Taxas de poupança,
Níveis de confiança do consumidor,
Taxa de desemprego,
Recessão,
Depressão.
Fatores microeconômicos influenciam como sua empresa tomará decisões. Ao contrário dos
fatores macroeconômicos, esses fatores são muito menos amplos em escopo e não afetam
necessariamente a economia como um todo. Os fatores microeconômicos que influenciam um
negócio incluem:
Quanto ao ambiente microeconômico, poderíamos defini-lo como aqueles fatores que afetam
diretamente a empresa e que estão em sua realidade mais próxima. Esses pontos-chave que se
relacionam com as empresas costumam ser quatro.
Fornecedores: realizam uma importante tarefa de entrega para a própria empresa. É fundamental
ter um bom relacionamento com eles, pois quanto melhor for, maior será a qualidade dos
insumos, ou mais precisos serão os prazos de entrega.
Intermediários: são elementos da empresa que ajudam a promover e distribuir produtos para o
consumidor ou cliente final. Também é importante ter um relacionamento positivo com eles, caso
contrário, eles podem não vender a imagem da empresa tão fielmente quanto você gostaria.
Cliente: Esse fator é definido como aquelas pessoas ou grupos que acabam comprando os bens ou
serviços produzidos. É fundamental responder com sucesso à demanda desse grupo, já que em
muitos casos acertar nesse aspecto acaba sendo o fator diferenciador de uma empresa em relação
aos demais.
Concorrentes: são aquelas empresas que lutam pelo lucro também. Para se adaptar a esse fator, é
necessário melhorar o resto, já que uma atitude diferenciada em relação aos clientes,
fornecedores ou intermediários, bem como uma boa interpretação dos fatores macroeconômicos,
pode significar que eles estão mais bem posicionados do que o restante das empresas.
O Entorno Socioeconômico.
É conveniente centrar-se também no ambiente socioeconómico. A priori, esse fator poderia ser
incluído dentro dos fatores macroeconômicos. Ele mistura os aspectos sociais e econômicos de
uma empresa. Basicamente, é realizada uma análise da área onde a empresa atua para descobrir
como todas as informações coletadas podem afetá-la.
Vamos primeiro considerar alguns fatores macroeconômicos. Se as taxas de juros forem muito
altas, o custo do empréstimo pode não permitir a expansão do negócio. Por outro lado, se a taxa
de desemprego for alta, as empresas podem obter mão de obra a custos mais baratos. No
entanto, se o desemprego for muito alto, isso pode resultar em uma recessão e menos gastos
discricionários do consumidor, resultando em vendas insuficientes para manter o negócio
funcionando. As taxas de impostos cobrem uma parte de sua receita e as taxas de câmbio podem
ajudar ou prejudicar a exportação de seus produtos para mercados estrangeiros específicos.
A Economia pode ser compreendida como uma ideia em aberto e em eterna mutação. Os tipos
econômicos existentes se multiplicam e se ramificam de modo a acompanhar as mudanças sociais,
tornando a tarefa de enumerá-los bastante complexa.
Contudo, entre as variações mais clássicas dessa ciência social, posso citar:
Economia de Mercado: nesse modelo, como sugere o nome, os preços e as decisões sobre como,
de que forma e para quem produzir são tomadas, quase em totalidade, pelo mercado e
determinadas pela relação entre a demanda e a oferta. Os Estados Unidos são o maior exemplo
desse modelo econômico;
Economia de mercado livre: variante teórica da economia de mercado, esse conceito defende uma
economia com pouca ou mesmo nenhuma intervenção do Estado;
Economia planejada: também conhecida como economia socialista, esse sistema se baseia no
controle do governo sobre a produção e a distribuição dos bens e serviços, com o objetivo de
promover a igualdade social;
Os fatos econômicos são eventos ou situações que têm impacto direto na atividade econômica de
um país, região ou empresa. Eles podem ser mensurados quantitativamente e influenciar decisões
econômicas, políticas e sociais. Existem diversos tipos de fatos econômicos, tais como inflação,
desemprego, crescimento do PIB, taxas de juros, entre outros. Os fatos econômicos são
fundamentais para compreender o funcionamento da economia e para embasar decisões
estratégicas em diversos setores. É importante estar atento a esses fatos e compreender seu
impacto no cenário econômico global e local.
As leis econômicas são um conjunto de regras científicas que expressam a maneira pela qual os
fenômenos econômicos ocorrem. Essas leis regem aspectos como oferta, demanda, taxa de
câmbio, entre outros.
As leis econômicas, portanto, expressam aquelas relações mais essenciais da economia, nas quais
se demonstrou que há causalidade e, como regra geral, tendem a ser cumpridas em quase todos
os casos. Por esta razão, devemos entender da mesma forma, que falamos de leis que foram
demonstradas, para que tenham um caráter objetivo. Ou seja, eles são cumpridos
independentemente da vontade dos indivíduos.
Da mesma forma, deve-se notar que as leis econômicas surgem depois de verificar que, dadas
certas condições, certos fenômenos ocorrem. Portanto, as leis econômicas sofrem modificações
quando essas condições são modificadas, da mesma forma que desaparecem quando essas
condições são definitivamente eliminadas.
Essas leis lançam as bases do conhecimento econômico. Sob esses princípios, são iniciadas
investigações que, posteriormente, ampliam o conhecimento e aperfeiçoam as relações. De fato,
muitas teorias surgiram de alterações nas condições que fizeram uma determinada lei ser
cumprida, e que após essas alterações, a lei é cumprida de outra forma.
A sociedade, no entanto, é objecto de estudo de outras ciências. Embora cada ramo das Ciências
Sociais analise a realidade sob ópticas diferentes, essas visões acabam por se inter-relacionar.
Além do aspecto económico, a realidade é observada sob os aspectos político, social, histórico,
demográfico, jurídico e geográfico. O conhecimento dos demais aspectos ajuda a entender a
evolução dos fatos económicos.
• Economia e Sociologia.
Embora a Economia tenha seu núcleo de análise e seu objeto bem definidos, ela tem
intercorrências com outras ciências. Afinal, todas estudam uma mesma realidade, e
evidentemente há muitos pontos de contato [VASCONCELLOS & GARCIA, 2002].
A Sociologia tem como objecto de estudo a dinâmica da mobilidade social. Quando a Economia
analisa determinado fato económico, precisa considerar as características sociais que fazem parte
desse fato. Ao propor soluções para os problemas na economia, também precisa considerar esses
aspectos.
Por exemplo: Se uma sociedade tem alto índice de alcoolismo, propor um programa para melhorar
a nutrição infantil por meio de dinheiro entregue às famílias pode não ser eficiente, uma vez que
os pais podem gastar o dinheiro extra em bebida alcoólica. Nesse caso, não há efectividade do
programa.
Política: é o jogo de pressões da sociedade, ou seja, os agentes sociais (também chamados atores
sociais ou agentes de pressão1), que são o governo, ao emitir suas medidas provisórias.
História: analisa fatos, datas e causas para se ter uma visão melhor das suas consequências. Por
exemplo, estuda a Revolução Industrial de 1750 na Inglaterra para entender o desenvolvimento do
Capitalismo e das teorias econômicas.
Geografia: analisa o espaço físico e os Recursos Escassos utilizados pelas pessoas. Por exemplo, o
estudo do clima, do solo e dos relevos ajuda no planejamento ao saber que o calor faz a soja secar,
o que faz o preço cair e com isso, o seu valor ficar menor. Conforme Vasconcellos e Garcia (2002),
“algumas áreas de estudo econômico estão relacionadas diretamente com a geografia, como a
Economia Regional, a Economia urbana, as Teorias de Localização Industrial e a Demografia
Econômica”.
A relação entre direito e economia é tão antiga quanto a vida em comunidade. Para compreender
esta relação, suponha, temporariamente, que o Direito consiste em uma técnica social que visa
sistematizar um conjunto de regras que têm por objetivo regular o comportamento entre
indivíduos. Suponha, por outro lado, que a economia se refere à capacidade humana em
transformar seu meio ao se apropriar da natureza para produzir e distribuir os meios de vida
necessários à existência dos indivíduos em comunidade. Direito e economia se referem, portanto,
a duas dimensões distintas, porém complementares, da vida social: a dimensão da produção das
normas consideradas socialmente justas e da produção e gestão da riqueza.
O diálogo entre economia e direito é relevante porque nele se expressam nitidamente os limites
estruturais das sociedades modernas. Por exemplo, aqueles que prometem o reino da liberdade
através do aprofundamento da economia de mercado dependem do sistema jurídico para exercer
a dominação social, muitas vezes como contra-mercadoiv, gozando do privilégio do monopólio ou
extraindo vantagens das múltiplas formas de desigualdade inerentes à condição humana. Por
outro lado, aqueles que não se sentem à vontade com a modernidade da liberdade ou com a
modernidade tecnológica recorrem ao direito de inclusão para promover um horizonte de
expectativa pacífico, não autoritário, igualitário e integrado à natureza.
Caso essas duas posições sejam colocadas em perspectiva à luz da problemática da instituição e da
regulação social, a tensão entre meios e fins emerge como uma escolha histórica entre reformar o
modo de vida contemporâneo ou rejeitá-lo. No primeiro caso, elevar a eficiência da norma
corresponde a aprofundar e a aperfeiçoar a economia de mercado como mecanismos de
regulação social, expondo ainda mais os indivíduos à lei do valor. Ou, no segundo caso, propor
novas normas mais inclusivas que visam equacionar injustiças sociais e ambientais reabre as
discussões em torno dos fundamentos do pacto social contemporâneo, em especial sobre as
formas de organização do poder e sobre a capacidade dos Estados nacionais seguirem
internalizando os custos da modernização capitalista.
No momento em que a economia se torna mundial, em que se desenvolve uma cultura e uma
sociedade de informação global, tudo parece apontar para o crescimento de uma verdadeira rede
interactiva e digital à escala mundial que estimula fortemente uma convergência de três
sectores tecnológicos (informática, telecomunicações e audiovisual) que convergem e se fundem
no multimédia e na Internet.
O modo de produção diz respeito sobre como as sociedades humanas, em determinada época,
transformam a natureza e produzem seus bens – como comida, moradia, vestimenta, entre
outros. Ou seja, é a forma como a sociedade se organiza continuamente para se mantiver
materialmente.
Esse é um conceito que se originou na teoria de Karl Marx e de Friedrich Engels. Para eles, a
humanidade passou por alguns estágios de modos de produção. Estes periodos se conformaram
da forma seguinte:
Nesta faze não havia ainda a realidade da propriedade privada entre grupos humanos. Desse
modo, as pessoas cooperavam de maneira equivalente no trabalho, distribuindo os produtos entre
toda a comunidade.
Pelo menos na história ocidental, este foi o primeiro momento que surgiu a propriedade privada.
Consequentemente, a humanidade foi dividida em duas: os dominantes, aqueles que detinham os
meios de produção; e os dominados, que não eram proprietários. Nesse período, essa divisão se
expressava nas seguintes classes:
- Donos de escravos: aqueles que possuem escravos, as terras e até os instrumentos de
trabalho; ou seja, os trabalhadores dependem deles para trabalhar;
- Escravos: constituem a classe dominada e despossuída de meios para poder trabalhar e
garantir o seu sustento.
Um cenário ilustrativo dessa conformação social pode ser a Roma antiga. É importante notar que
essa é uma evidencia das sociedades da época. Entretanto, dois pontos são relevantes: primeiro,
surge a divisão de classes; e segundo, a classe dominante é minoritária.
Se na etapa anterior os grupos humanos produziam seu sustento por meio do escravismo, no
modelo feudal essas relações se transformam. Nesse período, ocorre também o que é chamado
no Ocidente de época medieval. Dessa vez, a divisão de classes ocorre de outro modo:
Senhores feudais: são também detentores da terra e dos meios de produção. Logo, oferecem aos
servos uma parte dessa sua propriedade para sobreviverem, em troca de serviços e obediência;
Servos: diferentemente dos escravos, não são propriedade dos senhores. Contudo, continuam
dependendo deles para sobreviver, já que precisam de suas terras para trabalhar.
Nesse momento, os valores aristocráticos e religiosos são bastante marcados, e demostram a base
ideológica que sustentava esse modo de produção. Contudo, essa forma de produção começa a
colapsar e seus ideais passam a ser questionados. Como consequência, surgem as condições para
revoluções e a entrada em outro estágio: o capitalismo.
Como muitos conhecem, o capitalismo é o sistema que Marx e Engels dão maior atenção. Neste
modo de produção, as classes sociais também se transformam porque o modo de produção é
outro. Agora, não há servos, mais trabalhadores assalariados chamados de proletários:
Burguesia: são os donos dos meios de produção – ou seja, as novas fábricas, indústrias, terras,
entre outros. Assim, como precisam que alguém produza mercadoria, a partir desses meios,
pagam um salário aos trabalhadores que necessitam de uma forma de sustento;
Conforme o pensamento marxista, a história da humanidade até o momento pode ser lida como a
história da luta de classes. Em todas as épocas, é possível notar a presença de um grupo
minoritário que guarda para si os meios de produção, de modo que a maioria fique dependente
dele para trabalhar e sobreviver.
Esse período, que ainda não existe, visaria a destruição da propriedade privada, da divisão de
classes e do capital. Consequentemente, os meios de produção estariam disponíveis para as
pessoas que poderiam produzir seu próprio sustento.
Termo bastante amplo, o sistema econômico é composto por pessoas e instituições, e abrange o
conjunto de atividades desenvolvidas pela sociedade para ordenar a produção, distribuição e o
consumo de bens e serviços com o objetivo de atender às necessidades humanas.
As definições mais aceitas para explicar a economia atual dão conta de três sistemas econômicos
em atividade: capitalismo, socialismo e economias mistas.
Nesse método de organização social, as atividades são controladas pelo mercado e, em tese, com
pouca ou nenhuma intervenção por parte do Estado. Na teoria, a economia se autorregula pela lei
da oferta e da procura.
Ao fim do século XIX, o socialismo científico, desenvolvido por Karl Marx e Friederich Engels,
aprofundou esse sistema econômico, transformando-o em um sistema oposto ao capitalismo,
onde os meios de produção seriam controlados pela e para a sociedade.
Embora tanto o capitalismo quanto o socialismo possuam bases bem fundamentadas, na prática,
cada qual deu origem a diferentes vertentes político-econômicas, que divergem em certos pontos
de seus princípios principais. É por isso que teóricos defendem que boa parte das economias
existentes atualmente são, na verdade, sistemas econômicos mistos.
Muitos países, entre eles grandes economias europeias, combinam elementos teoricamente
divergentes, como mercado livre, intervenção estatal e planejamento econômico. Defendem, por
exemplo, tanto o direito à propriedade privada, bem como o desenvolvimento de políticas sociais
que visam reduzir a desigualdade e garantir acesso da população a direitos básicos como
educação, habitação, entre outros.
Como visto, o sistema econômico é definido com base em princípios econômicos, políticos e
sociais que direcionam uma determinada sociedade. O termo abrange, então, os tipos de
propriedade, os processos produtivos e de distribuição, o consumo e o acesso aos bens, entre
outros.
Este tipo de inconveniente desencadeia outros problemas sociais, culturais e políticos. Deixados
de lado, os problemas econômicos podem crescer ou se tornar mais complexos, abrindo
finalmente a porta para situações mais catastróficas ou irreparáveis.
Em geral, entendem-se como problemas econômicos aqueles que se referem aos aspectos
financeiros, orçamentários, produtivos ou afins.
Esses três dilemas básicos descrevem o que você precisa planejar para não incorrer nos problemas
financeiros mais comuns, como:
Inflação. A perda progressiva do valor da moeda em relação ao mercado, ou seja, com a mesma
quantidade de dinheiro que você compra cada vez menos.
Pobreza. Quando uma parcela da população não tem condições econômicas de atender às suas
próprias necessidades, dependendo, portanto, da ajuda de terceiros ou do Estado , ou mesmo
exercendo atividades irregulares como única fonte de renda .
Em economia, necessidades referem-se aos desejos ou deficiências que as pessoas têm e que
devem ser satisfeitas por meio de bens e serviços. Essas necessidades são inerentes à condição
humana e são consideradas a base da atividade econômica.
As necessidades em economia podem ser físicas e psicológicas. As necessidades físicas são aquelas
relacionadas à sobrevivência e ao bem-estar básico, como alimentação, água, abrigo e vestuário.
Por outro lado, as necessidades psicológicas estão relacionadas a aspectos emocionais e sociais,
como amor, reconhecimento e pertencimento a um grupo.
É importante ressaltar que as necessidades são ilimitadas, o que significa que sempre haverá
novas necessidades que surgirão à medida que as existentes forem atendidas. Isso implica que não
há limite para a atividade econômica, pois sempre haverá demanda por bens e serviços para
atender a novas necessidades.
Subjetivo: As necessidades variam de pessoa para pessoa devido a fatores como cultura, ambiente
e circunstâncias individuais.
Interdependente: As necessidades estão relacionadas entre si, pois satisfazer uma necessidade
pode influenciar a satisfação de outras necesidades.
Essas características das necessidades em economia são fundamentais para entender como a
demanda por bens e serviços se desenvolve no mercado.
Necessidades primárias: São aquelas necessidades básicas para a sobrevivência humana, como
comida, água, abrigo e saúde.
Necessidades coletivas: São necessidades que afetam um grupo de pessoas, como segurança
pública ou proteção ambiental.
Esses tipos de necessidades em economia ajudam a entender como os recursos são distribuídos e
como as demandas por bens e serviços são geradas em um determinado mercado.
Recursos econômicos são os meios materiais ou imateriais que permitem satisfazer certas
necessidades no processo produtivo ou na atividade comercial de uma empresa.
Esses recursos são portanto necessários para o desenvolvimento das operações econômicas,
comerciais ou industriais. Aceder a um recurso econômico implica um investimento de dinheiro: o
que é importante para que a empresa possa ter lucros é que esse mesmo dinheiro investido seja
recuperado com a utilização o a exploração do recurso.
Por exemplo: um campo é um recurso econômico que permite desenvolver a agricultura. Esse
recurso pode tornar-se inviável do ponto de vista económico caso se encontre no meio da
montanha ou em alguma zona geográfica que requeira demasiado dinheiro para fins de
exploração.
Muitas das vezes, o conceito de recurso econômico é mencionado como sinónimo de fator de
produção. Os fatores produtivos são os recursos que se combinam no processo de produção como
mais-valia na elaboração de bens ou serviços.
O economista escocês Adam Smith (1723-1790) reconheceu três fatores de produção que
participam na atividade econômica e que são recompensados no mercado: a terra (recompensada
através, por exemplo, da renda da mesma ou daquilo que oferece), o/a trabalho/mão-de-obra
(cuja contraprestação é o salario) e o capital (de que se beneficia através da margem de lucro).
A ciência econômica atual inclui outros recursos econômicos como fatores produtivos,
considerando que se trata de elementos indispensáveis no seio da complexa atividade atual. A
tecnologia e a ciência são portanto considerados como um novo factor produtivo, da mesma
forma que o capital humano ou o capital social.
Há quatro tipos principais de recursos econômicos que exercem papéis importantes na atividade
econômica, sendo eles: recursos naturais, recursos humanos, também os recursos de capital e os
recursos intangíveis.
Recursos naturais.
Os recursos naturais são a base de diversas atividades econômicas. E isso compreende matérias-
primas como petróleo, água, terra para cultivo, minerais e energia.
Sucede a exploração de tais recursos com o objetivo de produzir bens e serviços para sustento da
sociedade. Mas o uso excessivo e não sustentável dos recursos naturais tende a gerar problemas
como impactos ambientais negativos e elevação da inflação por conta da escassez de matérias-
primas.
Recursos humanos.
Recursos humanos compreendem a força de trabalho. Esses recursos nada mais é do que as
pessoas com experiências, habilidades e conhecimentos que ajudam na produção de bens e
serviços.
Recursos de capital.
Esses recursos são essenciais para o crescimento da economia, pois elevam a produtividade da
mão de obra e possibilitam a expansão da capacidade produtiva. O investimento neles é uma
parte fundamental das finanças e políticas econômicas, pois acomete o nível de atividade
econômica, Produto Interno Bruto (PIB), etc.
Recursos intangíveis.
Já os recursos intangíveis se tratam de ativos não físicos, a exemplo de: propriedade intelectual,
marcas registradas, patentes, reputação e conhecimento.
Esses recursos possuem uma função crescente na economia moderna, ainda mais em setores
como tecnologia e entretenimento. As empresas que contam com recursos intangíveis valiosos
teriam uma vantagem competitiva expressiva.
A globalização estrutura-se por fluxos que promovem a integração da sociedade em nível global.
Entende-se por fluxos da sociedade global a cadeia interconectada entre as diferentes partes do
mundo que permite a circulação – nem sempre livre – de elementos econômicos, informações e
pessoas. Portanto, os fluxos podem ser considerados, em muitas abordagens, como a
materialização da globalização no espaço geográfico.
Fluxos económicos.
No processo produtivo, ocorre a geração de dois fluxos: o fluxo de bens e mercadorias (produtos)
e o fluxo de rendimentos. O primeiro é denominado fluxo real, enquanto o segundo é conhecido
como fluxo nominal.
Não obstante, os principais fluxos que acontecem no âmbito atual do Capitalismo Financeiro e
Informacional são os de capitais. Na verdade, estima-se que a maior parte de todo o capital
existente não se encontre mais na forma de dinheiro impresso.
A globalização, sob vários aspectos (econômico, político, urbano, territorial etc.), atua por meio da
consolidação de um sistema informacional, que se estrutura a partir da formação de redes
geográficas, ou seja, por um sistema interconectado de pontos e ligações entre eles. A partir disso,
podemos entender a relação de nós interconectados entre si ou a composição de fixos e fluxos
que estruturam a economia mundial. De toda forma, o processo de globalização seria inimaginável
se não houvesse os fluxos internacionais que estruturam a sua existência.
Entende-se por fluxos da sociedade global a cadeia interconectada entre as diferentes partes do
mundo que permite a circulação – nem sempre livre – de elementos econômicos, informações e
pessoas. Portanto, os fluxos podem ser considerados, em muitas abordagens, como a
materialização da globalização no espaço geográfico.
Fluxos económicos.
Não obstante, os principais fluxos que acontecem no âmbito atual do Capitalismo Financeiro e
Informacional são os de capitais. Todos os dias uma quantidade muito grande de dinheiro circula
em todo o mundo na forma de bits de computador, sem, na maioria dos casos, materializar-se
totalmente. Na verdade, estima-se que a maior parte de todo o capital existente não se encontre
mais na forma de dinheiro impresso.
A circulação de “capitais produtivos” também é bastante relevante para a economia global. Ela
ocorre por meio de investimentos em determinados setores da atividade econômica, tais como
fábricas, comércios, lojas etc. Outra forma é o deslocamento das próprias empresas, que migram
para países onde os fatores locacionais são mais vantajosos. Em algumas indústrias de empresas
multinacionais, a produção é dividida em várias fábricas, cada localizada em uma parte do mundo,
com a montagem acontecendo em um local igualmente distinto.
Fluxos de Informações.
Não são poucos os autores que classificam a era atual como a era da sociedade informacional,
com destaque para Manuel Castells, Milton Santos e David Harvey. A expansão dos meios de
comunicação e as facilidades geradas fazem com que o mundo inteiro esteja interligado, o que
permite a difusão de conceitos, costumes e tradições.
Os principais meios que permitem a difusão dos fluxos de informações são o rádio, a TV, as
revistas, jornais e, principalmente, a internet. Em termos de comparação, um acontecimento
importante na Europa do século XVIII levava dias ou até meses para ser informado em outros
territórios. Atualmente, eventos com a mesma relevância ou até menos importantes são
informados em todo o mundo quase que em tempo real.
Com isso, gera-se um acúmulo muito grande de dados e informações sobre os mais diversos
elementos e acontecimentos existentes no mundo. Todavia, o acesso a esses sistemas ainda é
muito limitado e desigual, de forma que a maior parte desses fluxos obedece a um círculo
privilegiado de pessoas.
Fluxo de pessoas.
Por extensão aos avanços tecnológicos provocados ao longo do século XX e início do século XXI, o
fluxo internacional de pessoas também vem se intensificando na era da globalização atual. A
expansão desse fluxo acontece de duas formas: o turismo e a migração.
O turismo, não por acaso, é a atividade do setor terciário que mais vem crescendo no planeta, com
milhões de pessoas se deslocando todos os anos sob os mais diferentes interesses. Com isso, as
cidades receptoras e também os meios de transporte vão se adequando a essa realidade, o que
resulta na modernização de seus respectivos sistemas de recepção, deslocamento e hospedagem,
gerando cifras milionárias em termos de lucros e produção de riquezas.
Os agentes econômicos.
Para a formação do mercado de capitais, assim como todos os demais mercados existentes, é
fundamental a existência de agentes econômicos.
Por isso, para uma boa compreensão da economia, é fundamental entender o que são e quais são
os agentes econômicos existentes.
Os agentes econômicos são pessoas físicas ou jurídicas que através das suas ações fazem o sistema
econômico funcionar.
Famílias;
Firmas;
Governo.
Famílias: São todos indivíduos, ou unidades familiares, de uma economia que exercem o papel de
consumidores, já que adquirem os diversos serviços e bens ofertados na economia. Em
contrapartida, as famílias podem também ser as proprietárias de fatores de produção, como a
terra, o trabalho e o capital.
É interessante observar que, ao mesmo tempo que as famílias geram uma renda ao ofertar fatores
de produção para as firmas, elas demandam os bens e serviços produzidos pelas firmas.
As Firmas.
As firmas são os agentes econômicos responsáveis por produzir e viabilizar a comercialização dos
bens e serviços na economia. Também contribuem para o desenvolvimento econômico do país.
Para viabilizar a produção por parte das firmas, é necessário contratar fatores de trabalhos junto
às famílias. As empresas empregam os fatores de produção e realização sua atividade produtiva
com o fim de maximizar seus lucros.
Governo.
O governo pode ser definido como todas as instituições e entidades que, direta ou indiretamente,
atuam em conjunto ou são controladas pelo Estado.
É claro que, muitas vezes, na realidade, o governo não atinge os objetivos supracitados. Mas,
dentro da teoria econômica, seria esse o papel desempenhado pelo terceiro agente econômico (o
governo). O governo não possui um objetivo de maximização de bem-estar ou de lucro como as
famílias e as firmas. No entanto, teoricamente o objetivo do governo seria a maximização de bem-
estar geral da população considerando as metas de redistribuição que devem ser atingidas pelo
governo.
Para estudar economia, foi dividido em três partes, a saber: economia descritiva, teoria econômica
e economia aplicada.
Economia descritiva. Como o nome indica, ele descreve sistematicamente um fato ou evento
econômico específico, por exemplo, a situação da agricultura no México, o sistema de transporte
ou qualquer outro aspecto de natureza econômica.
Teoria Econômica ou Análise Econômica. “Ele dá uma explicação simplificada do modo como o
sistema econômico funciona e das características mais importantes de tal sistema”, é claro, para
conseguir isso ele usa princípios, leis e modelos que formula de acordo com a descrição que a
economia descritiva faz de maneira ordenada. Uma regra ou princípio que permite compreender e
prever as escolhas econômicas feitas pelos agentes econômicos. Além disso, é um conjunto
ordenado de ideias que visa explicar fenômenos econômicos e prever as decisões dos agentes
econômicos.
Economia Aplicada. Também chamada de política econômica, ela usa a estrutura de análise,
fornecida pela teoria econômica, para explicar as causas e o significado dos fatos apresentados
por economistas descritivos, ou tenta testar a teoria econômica descobrindo se as diferentes
teorias são confirmadas pelos dados do mundo real tratados estatisticamente. Um dos objetivos
dessa parte da Economia é gerar as diretrizes ou ações a serem seguidas em matéria econômica
No mundo da economia, existem dois ramos fundamentais que nos permitem compreender e
analisar os diferentes fenômenos econômicos: a macroeconomia e a microeconomia. Essas duas
disciplinas se complementam e nos dão uma visão abrangente de como a economia funciona em
diferentes níveis.
A política econômica é um ramo da economia que visa condicionar a atividade econômica para
evitar flutuações nos níveis de emprego e de preços, bem como para estabelecer e garantir as
condições necessárias para o desenvolvimento. A política econômica faz uso da teoria econômica
para que os resultados das ações práticas realizadas adquiram maior confiabilidade e certeza.
Efeito das mudanças nos mercados: As alterações na oferta e na procura do mercado a nível
microeconómico podem ter efeitos significativos em variáveis macroeconómicas, como o emprego
e a inflação.
Fragmentos de ideias econômicas são encontrados nos mais antigos textos ainda preservados.
Escritos como o Tao-te King, de Lao Zi, e os Analectos de Confúcio (ambos no século V a.C.)
contêm trechos em que aparecem proposições de natureza econômica. Do Antigo Testamento da
Bíblia cristã também se podem extrair passagens de significado econômico. No desenvolvimento
das civilizações que seguiu essa era mais remota, nunca deixou de existir, em cada época, um ou
outro escritor que ao menos tangenciasse questões dessa natureza. No apogeu das civilizações
grega e romana, e em certos períodos da Idade Média, noções e conceitos econômicos foram
propostos e discutidos. Então é difícil precisar uma data que teria marcado o nascimento do
pensamento econômico. No entanto, a organização desse saber como corpo teórico sistemático
de ideias somente se tornou perceptível em torno do ano de 1700 e no correspondente século
que se iniciava. William Petty, Richard Cantillon e os fisiocratas deram um tratamento analítico
mais consistente e avançado a questões de política econômica que, por vezes, apareciam nas
reflexões de autores escolásticos e alhures. Marco dos mais significativos nessa evolução foi o
aparecimento do monumental livro A riqueza das nações, do escocês Adam Smith, em 1776.
A história do pensamento econômico pode ser dividida, grosso modo, em três períodos: Pré-
moderno (chines, grego, romano, árabe), Moderno (mercantilismo, fisiocracia) e Contemporâneo
(a partir de Adam Smith no final do século XVIII). A análise econômica sistemática tem se
desenvolvido principalmente a partir do surgimento da Modernidade.
As discussões mais antigas sobre economia datam da época antiga (e.g. a Artaxastra de Cautília ou
o Oeconomicus de Xenofonte). Desde então, até a revolução industrial, a economia não era uma
disciplina separada mas uma parte da filosofia. Na Grécia Antiga, uma sociedade baseada na
escravidão mas também um modelo de democracia em desenvolvimento e embrionário,[1] o livro
A República de Platão continha referências à especialização do trabalho e da produção. Mas foi
seu pupilo Aristóteles que fez alguns dos argumentos mais familiares ainda nos discursos de hoje.
John Locke (1632–1704) nasceu perto de Bristol e estudou em Londres e Oxford. Ele é considerado
um dos mais importantes filósofos de sua era, em grande parte devido a sua crítica da defesa de
Thomas Hobbes ao absolutismo em Leviatã (1651) e o desenvolvimento da teoria do contrato
social. Locke acreditava que as pessoas contratavam com a sociedade, que deveria proteger seus
direitos de propriedade. [10] Ele definia abertamente que a propriedade deveria incluir as vidas e
liberdades das pessoas, bem como suas riquezas. Quando as pessoas combinam seu trabalho com
seu ambiente, os direitos de propriedade são criados.
Da mesma forma desencantado com a regulação sobre o comércio inspirado pelo mercantilismo,
um francês chamado Vincent de Gournay (1712-1759) é considerado o homem que perguntou por
que é tão difícil exercer a política do laissez-faire, laissez passer (livre empreendedorismo, livre
comércio). Ele foi um dos primeiros fisiocratas, uma palavra vinda do grego e que significa
"governo da natureza", que defendiam que a agricultura era a fonte da riqueza.
Adam Smith (1723–1790) é popularmente conhecido como o pai da moderna economia política.
Sua publicação de A Riqueza das Nações em 1776 coincidiu não apenas com a Revolução
Americana, logo antes de a Europa presenciar levantes da Revolução Francesa, mas também com
o início de uma nova Revolução Industrial que permitiu a criação de mais riqueza em grande escala
do que nunca antes. Smith era um filósofo moral escocês, cuja primeira obra foi Teoria dos
sentimentos morais (1759). Ele defendia neste livro que os sistemas éticos das pessoas se
desenvolvem através das relações pessoais com outros indivíduos, que o certo e o errado são
sentidos através das reações dos outros ao comportamento de alguém. Ele deu a Smith mais
popularidade que seu livro seguinte, A Riqueza das Nações, que o público geral, inicialmente,
ignorou [14] No entanto, o magnum opus econômico político de Smith obteve sucessos nos
círculos em que importava.
Os economistas clássicos foram considerados como um grupo pela primeira vez por Karl Marx.[23]
Uma parte unificada de suas teorias era a teoria do valor-trabalho, contrastando com a derivação
do valor a partir de um equilíbrio geral de oferta e demanda. Esses economistas viram as primeiras
transformações econômicas e sociais trazidas pela Revolução Industrial: êxodo rural, precariedade,
pobreza, aparição da classe operária. Eles se perguntavam sobre o crescimento populacional, pois
a transição demográfica havia começado na Grã-Bretanha naquela época. Eles também fizeram
muitas questões fundamentais, sobre a origem do valor, as causas do crescimento econômico e o
papel do dinheiro na economia. Eles apoiavam uma economia de livre mercado, argumentando
que ele era um sistema natural baseado na liberdade e propriedade. No entanto, esses
economistas estavam divididos e não formaram uma corrente unificada de pensamento.
Thomas Malthus (1766–1834) foi um ministro conservador do Parlamento do Reino Unido. Ele
argumentava que a intervenção era impossível devido a dois fatores. "O alimento é necessário
para a existência do homem," escreveu Malthus. "A paixão entre os sexos é necessária e
permanecerá aproximadamente em seu estado atual," ele afirmou, dizendo que o "poder da
população é infinitamente maior que o poder da Terra de produzir subsistência para o
homem."[34] Não obstante, o crescimento populacional é marcado pela "miséria e pelo vício".
Qualquer aumento nos salários das massas causaria apenas um crescimento temporário na
população, que, dadas as restrições na oferta da produção da Terra, levaria à miséria, vícios e
reajustes em direção à população original. [35] Entretanto, mais trabalho poderia significar mais
crescimento econômico, sendo que um dos quais seria capaz de ser produzido por uma
acumulação de capital.
David Ricardo (1772–1823) nasceu em Londres. Com 26 anos, ele havia se tornado um rico
operador do mercado de ações e obteve um assento eleitoral na Irlanda para obter uma
plataforma na Câmara dos Comuns do Parlamento do Reino Unido.[36] A obra mais conhecida de
Ricardo é Principles of Political Economy and Taxation, que contém sua crítica contra as barreiras
ao comércio internacional e uma descrição da maneira como a renda é distribuída na população.
Ricardo fez uma distinção entre os trabalhadores, que recebiam um salário fixo em um nível no
qual eles conseguiam sobreviver, os proprietários de terras, que recebiam uma renda da terra, e
os capitalistas, que possuíam capital e recebiam lucro, uma parte residual da receita.[37] Se a
população cresce, torna-se necessário cultivar terras adicionais, cuja fertilidade é menor que a dos
campos já cultivados, devido à lei da produtividade decrescente. Portanto, o custo da produção do
trigo aumenta, bem como o preço do trigo: As rendas da terra aumentam também os salários,
indexados à inflação (pois eles precisam possibilitar a subsistência dos trabalhadores).
John Stuart Mill (1806–1873) era a figura dominante do pensamento econômico político de sua
época. Mill tentou achar um meio termo entre a posição de Adam Smith das oportunidades cada
vez maiores para o comércio e inovação tecnológica e a visão de Thomas Malthus dos limites
inerentes da população. Em seu quarto livro, Mill definiu inúmeros possíveis futuros resultados, ao
invés de prever um em particular. A primeira seguia a linha maltusiana de que a população crescia
mais rápido que a oferta, levando a salários decrescentes e lucros crescentes [42).
Mill também é creditado por ser a primeira pessoa a falar sobre oferta e demanda como uma
relação ao invés de meras quantidades de bens no mercado, [46] o conceito de custo de
oportunidade e a rejeição da doutrina do fundo salarial [47].
Karl Marx (1818–1883) era, e de muitas formas ainda permanece como, um economista socialista
proeminente. Sua combinação de teoria política representada no Manifesto Comunista e a teoria
dialética da história, inspirado por Hegel, forneceram uma crítica revolucionária ao capitalismo
como ele o via no século XIX. O movimento socialista ao qual ele se juntou emergiu em resposta às
condições do povo na nova era industrial e à economia clássica que as acompanhava. Ele escreveu
sua principal obra, O Capital, na biblioteca do Museu Britânico.
Karl Marx começa O Capital com o conceito de mercadorias. Antes das sociedades capitalistas, diz
Marx, o modo de produção era baseado na escravidão (e.g. na Roma Antiga) antes de se mover
para a servidão feudal (e.g. na Idade Média). À medida que a sociedade avançava, a servidão
econômica tornou-se mais frouxa, mas o nexo atual da troca de trabalho produziu uma situação
igualmente errática e instável permitindo as condições para a revolução. As pessoas compram e
vendem seu trabalho da mesma forma que elas compram e vendem bens e serviços. Elas próprias
são mercadorias descartáveis. Como ele escreveu no Manifesto Comunista,
Esboza uma ideia genial: "Toda a história da sociedade existente é a história das lutas de classes.
Liberdade e escravidão, patrícias e plebeias, senhor feudal e servo, mestre da guilda e aprendiz,
em uma palavra, opressor e oprimido, em constante oposição um com o outro... A moderna
sociedade burguesa que floresceu das ruínas da sociedade feudal não acabou com os
antagonismos de classes. Limitou-se a estabelecer novas classes, novas condições de opressão,
novas formas de luta no lugar das antigas".
Na década de 1860, uma revolução ocorreu na economia. As novas ideias vieram com a escola
marginalista. Escrevendo simultânea e independentemente, um francês (Léon Walras), um
austríaco (Carl Menger) e um inglês (William Stanley Jevons) foram desenvolvendo a teoria, que
possuía alguns antecedentes. Ao invés do preço de um bem ou serviço refletir o trabalho que o
produziu, ele reflete a utilidade marginal da última compra. Isto significava que no equilíbrio as
preferências das pessoas determinavam os preços, incluindo indiretamente o preço do trabalho.
Esta corrente de pensamento não era unida, e havia três escolas principais trabalhando
independentemente. A escola de Lausanne, cujos dois principais representantes eram Walras e
Vilfredo Pareto, desenvolveu as teorias do equilíbrio de mercado e de eficiência de Pareto. A
principal obra escrita desta escola foi Elements of Pure Economics, de Walras. A escola de
Cambridge apareceu com Theory of Political Economy, de Jevons, em 1871. Esta escola inglesa
desenvolveu as teorias de equilíbrio parcial e insistiu nas falhas de mercado.
Vilfredo Pareto (1848–1923) foi um economista italiano, mais conhecido por desenvolver o
conceito de uma economia que permitiria a maximização do nível de utilidade de cada indivíduo,
dado o nível de utilidade possível dos outros em relação à produção e troca. Tal resultado veio a
ser chamado de "eficiente de Pareto". Pareto desenvolveu representações matemáticas para essa
alocação de recursos, em particular abstraindo os arranjos institucionais e medidas monetárias de
riqueza ou distribuição de renda [62].
Joseph Alois Schumpeter (1883–1950) foi um economista austríaco e cientista político mais
conhecido por suas obras sobre ciclos econômicos e inovação. Ele insistia no papel dos
empreendedores em uma economia.
John Maynard Keynes (1883–1946) nasceu em Cambridge, foi educado no Eton College e
supervisionado por Arthur Cecil Pigou e Alfred Marshall na Universidade de Cambridge. Ele
começou sua carreira como um professor, antes de trabalhar no governo britânico durante a
Grande Guerra, e passar a ser o representante financeiro do governo britânico na conferência de
Versalhes. Suas observações foram expostas no livro The Economic Consequences of the Peace
(1919) onde ele documentou sua indignação contra o colapso da adesão dos norte-americanos aos
Quatorze Pontos e o clima de vingança que prevaleu na Alemanha [72]. Durante a Grande
Depressão, Keynes havia publicado sua mais importante obra, A Teoria Geral do Emprego, do Juro
e da Moeda (The General Theory of Employment, Interest, and Money, 1936). A depressão foi
desencadeada na Terça-Feira Negra, levando ao aumento do desemprego nos Estados Unidos,
cobrança de dívidas dos tomadores de empréstimos europeus e um efeito dominó econômico
pelo mundo. A economia ortodoxa recomendou a contenção de despesas, até que a confiança das
empresas e o nível dos lucros se recuperassem.
Milton Friedman (1912–2006) se destaca como um dos economistas mais influentes do final do
século XX. Ele ganhou o Prêmio Nobel de Economia de 1976, entre outras coisas, por A Monetary
History of the United States (1963). Friedman defendia que a Grande Depressão foi causada pelas
políticas do Federal Reserve durante a década de 1920, e pioradas na década de 1930. Friedman
defende que a política do laissez-faire é mais desejável do que a intervenção do governo na
economia.
Escolas Econômicas.
Surge com o pensador Adam Smith durante a década de 1770, quando Smith publicou seu livro “A
riqueza das nações”. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a
prosperidade de uma nação, mas, sim, o trabalho humano. Na visão de Adam Smith a riqueza das
nações vem do aumento da produtividade da mão de obra, na medida em que ocorre a divisão do
trabalho a produção da mão de obra aumenta. Portanto, esta escola era baseada no livre
mercado, onde o autor criou o conhecido e difundido conceito de “mão invisível”, simbolizava que
próprio mercado pode se auto-regular, sem precisar do Estado para isto, e a intervenção do
governo deverá ser mínima, atuando apenas em Defesa, Lei, Ordem e Educação.
Karl Marx defendeu uma visão oposta à visão da Escola Clássica em sua obra com o título “O
Capital”, publicada em alemão em 1870, onde apontava o capitalismo como explorador e
enfatizava as desigualdades sociais e sua instabilidade. Desse modo, defendia a intervenção
estatal, de forma que o estado deveria deter todos os meios de produção. No âmbito da
economia, as principais características do marxismo são a proibição da propriedade privada, e,
consequentemente, a extinção da burguesia e a distinção de classes sociais.
John Maynard Keynes foi um economista britânico cujas ideias mudaram fundamentalmente a
teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas económicas instituídas pelos
governos.
Keynes trouxe suas ideias sobre a economia com seu livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e
da Moeda” em 1936, uma resposta direta para o período da grande depressão e crise que foi
vivido naquele período, com queda acentuada da produção e emprego. Keynes trazia críticas ao
capitalismo, defendendo a intervenção do governo com o aumento do gasto público em
momentos de crise, postura adotada nos dias atuais.
Escola Austríaca.
Austríaca de Economia é uma das mais importantes correntes da ciência econômica que se
estruturou a partir do século XIX. É caracterizada por defender o livre comércio e a liberdade
econômica do cidadão, ação individual na economia associada ao tempo, individualismo
metodológico e o mercado como processo. De acordo com a Escola Austríaca, a liberdade
econômica verdadeira permite o equilíbrio de mercado.
Escola Nacional Americana.
A Escola norte-americana deve sua origem aos escritos e políticas econômicas de Alexander
Hamilton, o primeiro secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Enfatizou altas tarifas sobre
importações para ajudar a desenvolver a base manufatureira americana em desenvolvimento e
para financiar projetos de infraestrutura, bem como Bancos Nacionais, Crédito Público e
investimentos governamentais em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico avançados.
Friedrich List, um dos proponentes mais famosos do sistema econômico, nomeou-o Sistema
Nacional, e foi o principal impulso por trás do desenvolvimento da Zollverein alemã e das políticas
econômicas da Alemanha sob o chanceler Otto Von Bismarck, a partir de 1879.
A Economia neoclássica.
Economia neoclássica é a forma dominante de economia usada hoje e tem a maior quantidade de
adeptos entre os economistas. É frequentemente referido pelos seus críticos como a economia
ortodoxa. A definição mais específica que essa abordagem implica foi capturada por Lionel
Robbins em um ensaio de 1932: "a ciência que estuda o comportamento humano como uma
relação entre escassos significa ter usos alternativos". A definição de escassez é que os recursos
disponíveis são insuficientes para satisfazer todos os desejos e necessidades; se não houver
escassez e nenhum uso alternativo dos recursos disponíveis, então não há problema econômico.
Escola de Chicago.
No final do século XX, as áreas de estudo que produziram mudanças no pensamento econômico
foram: modelos baseados em risco (em vez de baseados em preços), atores econômicos
imperfeitos e tratar a economia como uma ciência biológica (baseada em normas evolucionárias e
não em troca abstrata).
O estudo do risco foi influente, ao considerar as variações no preço ao longo do tempo mais
importantes do que o preço real. Isso se aplica particularmente à economia financeira, onde as
compensações de risco / retorno eram as decisões cruciais a serem tomadas.
Uma importante área de crescimento foi o estudo da informação e decisão. Exemplos dessa escola
incluíam o trabalho de Joseph Stiglitz. Os problemas de informação assimétrica e de risco moral,
ambos baseados na economia da informação, afetaram profundamente os dilemas econômicos
modernos, como as opções de ações executivas, os mercados de seguros e o alívio da dívida do
Terceiro Mundo.
Mercantilismo.
O mercantilismo é um sistema político e econômico baseado na ideia de que os países são mais
ricos e prósperos quanto mais metais preciosos podem acumular.
Puntos chave:
Mercantilismo não é só história. É a ideia de que acumular ouro e prata era a principal
chave para as nações serem poderosas e prósperas. Surgiu no século XVI, na França,
quando o feudalismo perdia força. Durou até que o capitalismo e o liberalismo econômico
surgissem.
Os mercantilistas tinham seus truques: não deixar o ouro sair do país, brincar com a
moeda, dar a mão aos produtores locais e colocar barreiras aos produtos estrangeiros.
Tudo para manter a riqueza em casa.
Esse sistema não era unidimensional: deu origem a diferentes escolas de pensamento,
como o bullionismo, o colbertismo e o comercialismo.
Essa ideia diz respeito à colonização: os países europeus buscavam colônias em busca de
recursos, mercados e produtos para fortalecer suas economias nacionais.
Suas ideias se desenvolveram na Europa entre os séculos XVI e XVII e a primeira metade do século
XVIII. Um de seus pilares fundamentais era a crença de que os países que quisessem manter uma
posição relevante no contexto internacional e desenvolver seu poder deveriam acumular riqueza
(principalmente na forma de ouro e outros metais preciosos).
O mercantilismo como corrente de pensamento econômico teve sua origem no início da era
moderna (século 16). Na Europa, e especificamente em países como França e Inglaterra, após
substituir o feudalismo.
Além disso, teve sua expressão máxima na França no século XVI sob o mandato de Jean Baptiste
Colbert, ministro das Finanças de Luís XIV. Durante seu mandato, Colbert protegeu e encorajou as
empresas agrícolas e industriais da França por meio de subsídios, créditos e outras facilidades, ao
mesmo tempo em que impôs pesadas restrições às importações. Embora seja verdade que o
mercantilismo na Inglaterra foi muito importante durante a Idade Moderna.
- Algumas das medidas mais importantes que foram implementadas para atingir o objetivo
do mercantilismo foram:
- Proibição da exportação de metais preciosos.
- Controle de moeda local. Impostos e restrições à importação.
- Controle de recursos naturais.
- Subsídios, benefícios e facilidades para os produtores locais (principalmente nos setores
agrícola e industrial).
- Incentivar o crescimento da população trabalhadora.
- Atender a uma mão de obra barata que ajudaria o país a ser mais competitivo
internacionalmente.
- Privilégios fiscais para exportações e produção local.
Características principais:
O papel do Estado é utilizar e impor todos os mecanismos necessários para atingir o objetivo da
acumulação de riqueza (controles, restrições, subsídios, etc.). A sua intervenção terá um carácter
proteccionista, incentivando a produção local e protegendo-a da concorrência de produtores
estrangeiros.
O comércio global é inalterável. Para que o comércio contribua para a acumulação de riqueza, as
entradas e saídas devem ser controladas, a fim de manter uma balança de pagamentos positiva (as
exportações superam as importações).
Thomas Mun.
Antonio Serra.
Jean Bodin.
A Fisiocracia.
A Fisiocracia foi uma escola de pensamento econômico que se desenvolveu na França do século
XVIII. Surgiu como uma resposta às ideias mercantilistas predominantes da época e lançou as
bases da economia moderna. Os fisiocratas consideravam que a riqueza de uma nação era
encontrada na agricultura e afirmavam que o comércio e a indústria só poderiam ser produtivos se
fossem apoiados por uma base agrícola sólida.
A fisiocracia baseava-se na ideia de que a terra era a única fonte de riqueza e que o governo
deveria limitar-se a garantir a propriedade privada e a livre circulação de mercadorias. Essa escola
de pensamento defendia a ideia de que os impostos deveriam incidir exclusivamente sobre a terra
e que o comércio exterior deveria ser irrestrito. Os fisiocratas também argumentavam que os
preços deveriam ser determinados pela oferta e pela demanda, e que o mercado era capaz de se
autorregular. No entanto, apesar de sua influência na economia política, a fisiocracia perdeu
relevância à medida que novas teorias econômicas surgiram ao longo do século XIX.
Essa linha de pensamento desenvolveu-se especificamente durante o Iluminismo. Foi fundada por
François Quesnay, um médico e economista francês, que procurou estabelecer as bases de uma
ciência econômica baseada em leis naturais.
Nesse contexto histórico, a Europa passava por grandes mudanças sociais, políticas e econômicas.
A Revolução Industrial começava a transformar a estrutura produtiva e as relações de trabalho,
enquanto as ideias iluministas influenciavam o pensamento da época. Considerava a agricultura a
única atividade produtiva capaz de gerar excedente econômico, enquanto outras atividades eram
consideradas estéreis.
Essa escola económica teve uma influência significativa na teoria econômica posterior, lançando
as bases para o desenvolvimento do liberalismo econômico e da teoria do valor-trabalho. Embora
a fisiocracia não tenha tido um impacto político duradouro, suas ideias contribuíram para o debate
econômico e lançaram as bases para o surgimento da economia como disciplina científica.
A fisiocracia é uma escola de pensamento econômico que surgiu na França do século XVIII. Foi
desenvolvido por um grupo de economistas conhecidos como fisiocratas, que postularam uma
série de ideias revolucionárias em seu tempo.
Definição.
A fisiocracia é definida como uma teoria econômica que sustenta que a riqueza de uma nação é
baseada principalmente na agricultura. Segundo os fisiocratas, a agricultura é a única atividade
produtiva capaz de gerar excedentes que podem ser utilizados para o desenvolvimento de outros
setores econômicos.
História.
A fisiocracia teve suas origens no século XVIII, como resposta à crise econômica que afetava a
França da época. Seus principais expoentes foram François Quesnay e Anne Robert Jacques
Turgot, que desenvolveram as ideias fundamentais dessa escola de pensamento.
Principais Características:
O Liberalismo.
O liberalismo é uma filosofia política que defende a liberdade individual, a igualdade perante a lei,
a separação de poderes e a tolerância no âmbito do Estado de Direito. Propõe também a limitação
do papel do Estado na vida civil e nas relações econômicas e a proteção da propriedade privada.
A palavra liberalismo é formada a partir do termo latino liberālis, e "-ismo", um sufixo relacionado
à doutrina, sistema, escola.
Origem do liberalismo.
O liberalismo nasceu na Inglaterra por volta do século XVII em oposição à monarquia absolutista
europeia, que se caracterizava por concentrar todos os poderes do Estado nas mãos de um único
autocrata.
Ganhou força durante o período iluminista, também conhecido como iluminista, e surgiu no final
do século XVIII e início do século XIX, penetrando especialmente nos setores burgueses da
sociedade europeia.
Características mais significativas do Liberalismo.
Princípio da igualdade perante a lei. O liberalismo entende que todas as pessoas devem ser iguais
perante a lei, tanto em direitos quanto em obrigações.
Estado laico. O liberalismo se opõe ao Estado confessional e propõe o Estado laico. Ou seja, acabar
com a interferência direta da religião na administração do Estado.
Parlamentarismo. O liberalismo incentiva o debate público sobre questões que afetam a nação,
por meio de parlamentos e assembleias.
A liberdade de crença e o respeito por ela é um aspecto muito importante do liberalismo, pois
garante a paz social.
Tipos de liberalismo.
Liberalismo político.
Liberalismo econômico.
Liberalismo social.
O liberalismo social também é conhecido como liberalismo social, liberalismo social, liberalismo
democrático ou liberalismo progressista, entre outros.
Surgiu no século XIX como resposta às condições de vida injustas trazidas pelo liberalismo
econômico e pela Revolução Industrial na classe trabalhadora.
Abre caminho para a social-democracia de hoje. Dessa forma, o liberalismo social propõe a
mediação do Estado para oferecer condições sociais mais justas e igualitárias aos menos
favorecidos. Por exemplo, o acesso à educação e aos serviços de saúde.
Etapas do liberalismo
John Locke (Reino Unido, 1632-1704). Pai e fundador dos princípios do liberalismo. Defendeu a
monarquia constitucional. Ele entendia o Estado como fruto da livre convenção entre os homens,
desde que se reconhecesse o direito à propriedade e a igualdade dos homens perante a lei. Ele
propôs a separação dos poderes legislativo e judiciário e a separação da Igreja nos assuntos do
Estado.
Montesquieu (França, 1689-1755): lançou as bases do conceito de Nação (clima, geografia, cultura
e economia). "Ser nacional." Ele entendia que o monarca deveria ser concebido apenas como uma
expressão do poder executivo, não legislativo. Propôs a independência do Judiciário.
Voltaire (França, 1694-1778) foi um defensor radical da liberdade de pensamento. Nesse sentido,
promoveu a tolerância e, consequentemente, combateu o fanatismo religioso.
Rousseau (França, 1712-1778): dedicou-se ao estudo da sociedade civil: "o homem é bom, a
sociedade o corrompe". Em 1762 publicou o Contrato Social: Da Liberdade (Individual) à Opressão
(Sociedade).
Adam Smith (Escócia, 1723-1790): economista e filósofo escocês. Ele acreditava que o bem-estar
social estava intimamente relacionado ao crescimento econômico dos indivíduos. É considerado o
precursor da economia clássica graças à sua obra “A Riqueza das Nações”.
John Stuart Mill (Reino Unido, 1806-1873): político, filósofo e economista, representante da
escola clássica de economia. Defendia a liberdade individual sobre o controle estatal e a opressão
social. Promotor do utilitarismo, foi crítico do liberalismo econômico e aproximou-se do
liberalismo social, também conhecido como socialismo liberal. Para Mill, quanto maior o bem-
estar social maior for o número de indivíduos com bem-estar.
O Socialismo.
Socialismo é uma doutrina política, econômica e filosófica surgida no final do século XVIII.
Caracteriza-se pela ideia de transformação da sociedade através da tomada dos meios de
produção e do controle dos recursos econômicos pela classe trabalhadora, bem como a gestão
pública orientada pelo princípio da igualdade social.
O socialismo surgiu durante a Revolução Industrial como programa político das classes
trabalhadoras. Ele nasce como uma reação às condições de vida dos operários nos grandes centros
industriais da Europa, contrapondo-se ao liberalismo e ao individualismo e defendendo uma total
reformulação da sociedade.
A nova sociedade projetada pelos socialistas deveria ser erguida sobre bases comunitárias e
centradas no valor do trabalho.
Origem do socialismo.
O jornalista e agitador francês Noël Babeuf (1760 – 1797) é considerado um dos precursores do
socialismo. Já no final do século XVIII, ele defendeu propostas de caráter socialista, como as
reformas agrária e tributária.
Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895) são dois dos principais nomes do
socialismo no século XIX. Fundaram o chamado "socialismo científico", que, baseado num método
científico, faz a crítica do regime capitalista e proporciona um programa político de libertação da
classe trabalhadora.
O objetivo último desse programa é a superação das classes sociais - o comunismo, forma de
organização social onde seriam abolidos o Estado e a propriedade privada dos meios de produção.
Tipos de Socialismo.
O socialismo admite uma série de correntes de pensamento, escolas e tendências. Todas elas
possuem em comum as características fundamentais que configuram o socialismo.
No entanto, cada uma compreende modos distintos de realizar a mudança social, ainda que o
objetivo final possa ser comum: a realização do princípio da igualdade.
Socialismo Utópico
O socialismo utópico foi uma corrente de pensamento criada por Robert Owen (1771 – 1858),
Saint-Simon (1760 – 1825) e Charles Fourier (1772 – 1837). Nascido no início do século XIX, o
socialismo utópico surgiu da crítica ao capitalismo e tentou encontrar soluções para os problemas
da sociedade industrial.
O nome socialismo utópico surgiu graças à obra Utopia de Thomas More, sendo que a utopia,
usada de forma pejorativa, é referente a algo que não existe ou não pode ser alcançado.
Esses primeiros socialistas tinham em mente a construção de uma sociedade mais harmônica,
justa e de abundância pautada pelo comunitarismo e distribuição igualitária dos recursos.
Socialismo científico.
O socialismo científico, criado por Karl Marx e Friedrich Engels, propõe a análise científica do
capitalismo, visando a sua superação.
O socialismo científico, também conhecido como marxismo, afasta-se do socialismo utópico por
propor uma "ciência" da revolução. Seu propósito é o de determinar as leis que regem as
organizações sociais do capital, seu surgimento e manutenção para, a partir daí, buscar meios para
sua superação.
A partir dessa teoria, o comunismo aparece como uma fase cientificamente previsível da história.
Do mesmo modo que o socialismo se estabeleceria a partir da superação da fase capitalista.
O socialismo marxista tem como fundamento teórico o materialismo histórico, que propõe um
conhecimento racional do mundo e o desvelamento dos antagonismos existentes na sociedade.
Seu objetivo é entender como ocorrem os processos históricos, as leis que regem a morte e o
surgimento de novas organizações sociais. O socialismo e o comunismo surgem como
consequência necessária do movimento dialético (contraditório) da história.
Socialismo real.
Socialismo real é uma expressão que designa os países que tentaram pôr em prática os ideais
socialistas. Importante destacar que o socialismo, tal como foi pensado pelos teóricos do século
XIX, jamais foi plenamente implantado, muito menos o comunismo.
No século XX, as ideias socialistas serviram de base para a construção de sistemas políticos,
econômicos e sociais em diversos países.
O Keynesianismo.
Nas primeiras décadas do século XX, principalmente, em 1929, com a grande crise financeira que
ficou conhecida como “A grande Depressão”, surgiu uma nova teoria econômica, desenvolvida
pelo economista John Maynard Keynes, que ficou conhecida como Keynesianismo.
No século XIX, o cenário econômico estava divido em duas teorias econômicas: Teoria Liberal e
Teoria Marxista. A última, tendo como maestro o ideólogo Karl Marx, defendia a ideia de que o
Estado deveria ser forte e predominante, ou seja, controlando os meios de produções e toda a
economia de um país. Contrapondo essas ideias, a teoria liberal, tendo como fundador o
economista e filósofo Adam Smith, defendia o funcionamento do livre mercado. Nessa teoria, o
estado deverá garantir apenas direito à propriedade privada.
Keynesianismo é a teoria econômica que incentiva a intervenção estatal por meio de política
econômica, para estimular a demanda e incentivar o consumo.
O keynesianismo surgiu no Ocidente no final do século 19, com o objetivo de estimular a demanda
para sair da crise. Essa teoria postula que, para superar uma crise econômica, é necessário
enfrentar os problemas de demanda por meio da intervenção estatal.
A teoria foi proposta por John Maynard Keynes em sua obra Teoria Geral do Emprego, Juros e
Dinheiro, publicada em 1936, na esteira da Grande Depressão, e na qual estudou todos os fatores
de produção que compõem a economia de um país, como investimento, consumo, demanda,
poupança e gasto público.
Teoria de Keynes.
A teoria de Keynes baseia-se principalmente no excesso de recursos, e não na falta deles para
buscar uma solução para a crise econômica.
Esta teoria explica que a disminução de Salários estagnam a economia pela queda da demanda.
O desemprego é o principal causante da crise, e este não se presenta por falta de recursos
financieros sino por a falta de demanda global. Ao não consumir o suficiente, não se produzem
bens e serviços suficientes para criar empregos para todos.
A teoria de Keynes propõe que, para elevar a demanda global, as seguintes variantes devem ser
aplicadas:
Características do keynesianismo
Defende que a política econômica é a principal ferramenta para tirar o país de uma crise.
Propõe que os governos sejam responsáveis por estimular a demanda e que o Estado se
encarregue de investir recursos nas empresas.
Propõe que os governos se encarreguem de estimular a demanda e que o Estado se
encarregue de investir recursos nas empresas.
uso da política fiscal como regulador da economia.
Acredita que o principal perigo para a economia é o desemprego.
Opõe-se à economia liberal e baseia-se na intervenção do Estado como agente econômico.
O primeiro deles é mais fácil de ser atingido. Ele pode ser definido como a melhora dos
indicadores quantitativos da economia.
Por outro lado, o desenvolvimento econômico se trata de um conceito mais abrangente. Pode-se
dizer, portanto, que o desenvolvimento abrange o crescimento econômico. Ou seja, não há
desenvolvimento sem o crescimento. Porém, nem sempre que há crescimento pode ser
considerado que existiu o desenvolvimento.
Como visto anteriormente, o desenvolvimento deve ser acompanhado também de melhorias nos
indicadores de bem-estar geral da população. Alguns desses indicadores são:
Para investir, um país tanto pode utilizar a sua poupança interna como ter acesso à poupança
estrangeira por meio de empréstimos ou ajuda financeira.
Neste perspetiva do docente se acredita que o objetivo primordial das instituições financeiras de
desenvolvimento deve ser a busca por um desenvolvimento sustentável, inclusivo e pautado pela
proteção dos direitos humanos. Tais instituições devem se comprometer publicamente a proteger
os direitos humanos assegurados por normas internacionais e nacionais e requerer que seus
tomadores não infrinjam nos direitos humanos de terceiros nem imponham, à sociedade, os
efeitos negativos de suas atividades.
Uma terceira resume-se na possibilidade de um país poder receber ajuda estrangeira de países
industrializados.
A importância dessas três fontes de poupança externa tem variado ao longo do tempo e entre os
países, mas existem poucas dúvidas de que a poupança externa tenha sido fundamental na
suplementação da poupança doméstica.
O sistema financeiro influencia o crescimento econômico devido às funções que este desempenha,
tais como: a) mobilização de recursos; b) alocação dos recursos no espaço e no tempo; c)
administração do risco; d) seleção e monitoração de empresas; e e) produção e divulgação de
informação.
CRÉDITO. O acesso a crédito permite que famílias adquiram bens, inclusive de necessidade básica.
No entanto, estudos mostram que a má gestão do crédito tem impacto negativo na capacidade de
poupança das famílias. Muitas passam a usar os limites e parcelas sem juros como um falso
“complemento de renda”.
Assim, o crédito aquece a troca de bens e serviçosuma vez que facilita o consumo de pessoas bem
como a produção das empresas. De fato, sem crédito o consumo das pessoas reduz. Nesse
sentido, a importância do crédito é, pois, fundamental para a sociedade do consumo. Os fatos e a
histórica econômica nos atestam isso.
Para a economia, o crédito é uma operação do mercado financeiro. De forma geral, é definido
como o ato de conceder um bem, esperando a restituição igual ou superior ao investimento inicial.
Entre elas, a mais utilizada é a alteração na taxa de juros. Quando o Banco Central deseja conter a
inflação, ele eleva os juros. Dessa forma, ele estará desestimulando o consumo e os investimentos,
o que faz espairecer as pressões inflacionárias. O contrário ocorre quando o Banco Central deseja
elevar a inflação.
Qual é o crescimento econômico de um país?
De qualquer forma, existe um consenso acerca dos benefícios que o crescimento económico
proporciona a um país. Dentre os elementos que impulsionam o crescimento econômico
encontram-se: o capital físico, humano e a tecnologia.
O mercado é uma entidade que relaciona o indivíduo que está procurando um bem, produto ou
serviço com o indivíduo que o oferece. Da mesma forma, um mercado é o lugar físico ou virtual
onde vendedores e compradores vão para fazer transações, seguindo os princípios de oferta e
demanda.
Para uma melhor compreensão do mercado, dois conceitos importantes devem ser entendidos:
oferta é a quantidade de bens e serviços que os vendedores estão dispostos a oferecer a um
determinado preço. Já a demanda é a formulação expressa de um desejo que é condicionado
pelos recursos disponíveis do indivíduo ou entidade que busca um bem ou serviço.
O poder de negociação das partes. Isso será menor para o produtor, por exemplo, se houver
muitos licitantes. Além disso, se houver um grande número de requerentes, será difícil para eles
se organizarem para exigir condições do vendedor.
A facilidade de entrar e sair do mercado. Nesse ponto, devemos lembrar, por exemplo, que no
caso de um monopólio estabelecido pelo governo, os concorrentes são proibidos.
Concorrência perfeita: É uma situação irrealista, onde as seguintes condições são atendidas. Há
um grande número de licitantes e demandantes que são aceitadores de preços, ou seja, nenhum
deles em particular tem o poder de influenciar o preço. O produto é homogêneo, então não dá
para diferenciar a mercadoria de um concorrente de outro.
Informação perfeita, o que significa que os consumidores têm dados precisos sobre o produto e os
fornecedores, podendo escolher qualquer um deles. Os custos de transação, que são aqueles
incorridos para realizar a troca, são muito baixos. Não existem barreiras à entrada ou saída de
concorrentes do mercado.
Monopólio: Caracteriza-se pelo fato de que existem vários compradores, mas apenas um único
vendedor que tem maior poder de barganha. Assim, ocorrem os seguintes fatos:
- Os vendedores têm mais poder de barganha do que os demandantes, mais a situação não
é tão desigual como em um monopólio.
- Um dos concorrentes pode ser mais experiente ou maior em tamanho. Ele será chamado
de líder e suas decisões determinarão os movimentos feitos pelos demais licitantes.
- O que um vendedor decide afetará outros e vice-versa, ou seja, há interdependência
Tipos de mercado em Economia.
Existem três classificações clássicas de tipos de mercado de acordo com o setor da economia em
que estão localizados:
É um tipo de mercado de capitais que é utilizado para estabelecer negociações tanto de renda fixa
quanto variável, por meio de operações de compra e venda focadas em qualquer tipo de título
que possa ser negociado.
Dependendo do país, o mercado de trabalho é delimitado por leis que estabelecem alguns
aspectos relevantes como salário mínimo, acordos e benefícios para os trabalhadores, número de
horas de trabalho permitidas, etc.
Refere-se a todas as transações entre pessoas físicas e jurídicas que tenham por objeto a compra e
venda de produtos ou serviços tangíveis ou intangíveis. É classificado nas seguintes categorias:
Mercado Negro.
Não esqueçer que existe um Mercado Negro. O mercado negro ou ilícito consiste no tráfico de
mercadorias proibidas a preços diferentes do mercado legal.
Mecanismos do Mercado.
A eficiência desses mecanismos é crucial para o desenvolvimento sustentável das economias, mas
não está isenta de desafios e exige vigilância constante para garantir seu bom funcionamento.
A Procura: Concepto, Lei Econômica de Oferta-Demanda, Curva e Elasticidade – Preço.
Não basta saber que estamos perante uma alteração da quantidade procurada em resposta a
uma alteração no preço: é importante conhecer a amplitude daquela alteração.
A Elasticidade Procura Preço (também designada apenas por Elasticidade da Procura) é definida
como a variação percentual na quantidade procurada provocada por uma variação percentual
unitária no preço.
Pontos Principais.
Muitas vezes as elasticidades são mais baixas no curto prazo do que no longo prazo.
Mudanças que simplesmente não são possíveis de serem realizadas em um curto espaço de tempo
são realizáveis em um período de tempo maior. Do lado da demanda, isso pode significar que os
consumidores eventualmente fazem escolhas de estilo de vida—como comprar um carro mais
econômico para reduzir seu consumo de combustível. E do lado da oferta, isso significa que os
produtores têm tempo para fazer coisas como construir novas fábricas e contratar novos
trabalhadores.
Às vezes pode ser difícil mudar a demanda no curto prazo, mas é muito mais fácil no longo prazo.
Por exemplo, vejamos o consumo de energia. No curto prazo, não é fácil fazer mudanças
substanciais no consumo de energia. Talvez você possa ocasionalmente ir de carona ao trabalho
ou ajustar o termostato de sua casa em alguns graus caso o custo da energia aumente, mais isso é
tudo o que você pode fazer. No longo prazo, no entanto, você pode adquirir um carro que faça
mais quilômetros por litro, escolher um trabalho que seja mais perto de onde você mora, comprar
eletrodomésticos de uso mais eficiente de energia ou instalar mais isolamento em sua casa. Como
resultado, a elasticidade da demanda por energia é de alguma forma inelástica no curto prazo,
mas muito mais elástica no longo prazo.
A lei da oferta e da procura é o princípio básico em que assenta uma economia de mercado. Este
princípio explica a relação entre a procura de um produto e a quantidade fornecida desse produto,
tendo em conta o preço a que o produto é vendida.
Pontos chave:
Para falar sobre a teoria da lei da oferta e da procura, é necessário primeiro conhecer as leis da
oferta e da procura. Por quê? Porque essa teoria é o resultado da ligação que existe entre as duas
leis.
A lei da demanda estabelece que, sendo tudo o mais constante (ceteris paribus), a quantidade
exigida de um bem diminui quando o preço desse bem aumenta. Isso porque quanto mais caro for
um bem, menor será o número de consumidores interessados em comprá-lo.
Por outro lado, a lei da oferta estabelece que, sendo tudo o mais constante (ceteris paribus), a
quantidade fornecida de um bem aumenta quando seu preço aumenta. Nesse caso, quanto maior
o preço de um bem, mais rentabilidade ele oferecerá aos produtores e mais interessante será para
eles vendê-lo.
Oferta e demanda são duas variáveis básicas para o funcionamento do mercado. Se não houver
oferta, ninguém poderá comprar um bem que não tenha sido produzido. Caso não haja demanda,
ninguém produzirá um bem que sabe que não será vendido.
Essas duas variáveis estão relacionadas através do preço. Um preço mais alto reduzirá a demanda
e um preço mais baixo a aumentará, assim como acontece com a oferta, mas ao contrário. Como
resultado, diz-se que os mercados são regulados de forma independente.
Para entender como o ponto de equilíbrio pode ser alcançado, precisamos falar de duas situações
de excesso:
Excesso de oferta: Quando há excesso de oferta, o preço pelo qual os produtos estão sendo
oferecidos é maior do que o preço de equilíbrio. Portanto, a quantidade fornecida é maior do que
a quantidade demandada. Consequentemente, os licitantes baixarão os preços para aumentar as
vendas.
Excesso de demanda: Por outro lado, quando há escassez de produtos, significa que o preço do
bem ofertado é inferior ao preço de equilíbrio. A quantidade demandada é maior que a
quantidade fornecida. Nesse caso, como os licitantes não conseguirão cobrir toda a demanda pelo
bem, eles aumentarão seu preço a fim de reduzir o número de demandantes e encontrar o novo
ponto de equilibrio.
O Preço.
Outro fator importante é o tempo. Em curto prazo, os consumidores podem ter menos tempo
para se ajustar a mudanças de preço, o que torna a demanda menos elástica. Já em longo prazo,
os consumidores têm mais tempo para encontrar alternativas, o que aumenta a elasticidade-preço
da demanda.
Além disso, a proporção da renda gasta no bem também afeta a elasticidade-preço da demanda.
Se um bem representa uma grande parte do orçamento do consumidor, ele será mais sensível às
variações de preço, resultando em uma demanda mais elástica.
Uma alta elasticidade de oferta torna a empresa mais competitiva do que seus rivais e permite
gerar mais receita e lucros.
No curto prazo, a quantidade de produtos oferecidos pode ser diferente da quantidade fabricada,
porque as empresas possuem estoques que podem acumular ou consumir.
Tipos.
A oferta do produto pode ser descrita como inelástica quando o coeficiente é menor que um; É
difícil para as empresas alterar a produção em um determinado período de tempo. Por exemplo, a
oferta de quartos de hotel é inelástica.
Por outro lado, a oferta pode ser descrita como elástica quando o coeficiente for maior que um; As
empresas podem aumentar facilmente a produção sem aumentar os atrasos nos custos ou nos
prazos. A oferta de livros é elástica.
Complexidade de produção.
Por outro lado, a elasticidade da oferta para certos tipos de veículos a motor é relativamente
baixa. Sua fabricação é um processo de várias etapas que requer equipamentos especializados,
mão de obra qualificada, uma grande rede de fornecedores e grandes custos de pesquisa e
desenvolvimento.
Se o oposto for aplicado, sua elasticidade é baixa. Por exemplo, uma gráfica que pode facilmente
mudar de impressão de revistas para cartões comemorativos tem uma oferta elástica.
Tempo de resposta.
A oferta é geralmente mais elástica a longo prazo do que a curto prazo para os bens produzidos.
Supõe-se que, em longo prazo, todos os componentes da produção possam ser utilizados para
aumentar a oferta. No curto prazo, apenas o trabalho pode ser aumentado e, mesmo assim, as
mudanças podem ser proibitivamente caras.
Por exemplo, um produtor de algodão não pode responder a curto prazo a um aumento no preço
da soja, devido ao tempo que levaria para obter a terra necessária.
Por outro lado, o suprimento de leite é elástico devido ao curto período de tempo desde o
momento em que as vacas produzem o leite até que os produtos cheguem ao mercado.
Disponibilidade de inventário.
Pelo contrário, quando os estoques estão baixos, a queda nos estoques força os preços a
aumentar devido à escassez.
Um produtor com capacidade não utilizada pode responder rapidamente às mudanças de preço
no mercado, assumindo que os componentes de produção estejam prontamente disponíveis.
O excesso de capacidade dentro de uma empresa é indicativo de uma resposta mais proporcional
na quantidade oferecida às mudanças no preço, o que sugere uma elasticidade da oferta. Indica
que o produtor pode responder adequadamente às mudanças no preço para corresponder à
oferta.
A oferta de trabalho é afectada por vários factores, tais como a saúde da economia, a
disponibilidade de empregos, e as competências e qualificações dos trabalhadores disponíveis.
Numa economia forte, há normalmente uma maior procura de mão-de-obra e mais pessoas à
procura de trabalho, o que pode fazer subir os salários. Em contrapartida, numa economia fraca,
os empregadores têm mais opções e podem pagar salários mais baixos.
A interacção entre a oferta e a procura afecta os níveis salariais no mercado de trabalho. Quando a
oferta de trabalho é maior do que a procura, os salários tendem a diminuir, uma vez que os
empregadores podem encontrar mais trabalhadores dispostos a trabalhar com salários mais
baixos. Pelo contrário, quando a procura de trabalho é maior do que a oferta, os salários tendem a
aumentar, uma vez que os empregadores têm de pagar mais para atrair trabalhadores
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