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Ficha de Avaliação

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Ciências Naturais

8.o Ano
Escola ___________________________________
ECOCienTIC
Nome ___________________________________
N.o _____ Turma _____ Professor/a
Ficha de Data ____ - ____ - ____
___________________
Enc. de educação
avaliação 1 Classificação ___________________________________ ___________________

GRUPO I
Texto 1
A zona intertidal é uma estreita faixa localizada entre os limites de maré alta e maré baixa. A
principal característica desse espaço prende-se com a variação diária do nível do mar, que,
duas vezes por dia, deixa a descoberto todo o espaço compreendido entre os limites acima
referidos. Os organismos nesta zona são maioritariamente de origem marinha. Assim sendo,
o principal problema com que terão de lidar é o facto de ficarem periodicamente expostos ao
ar. Evitar ou minimizar os efeitos dessa exposição bem como resistir ao efeito mecânico das
ondas constituem a principal justificação para as adaptações que se observam nos
organismos que habitam essa zona. Para as algas, o rigor das condições decorrentes da
exposição ao ar leva a que, apesar da maior intensidade luminosa, a maioria destas não
consiga realizar a fotossíntese durante o período de emersão. Possuir concha é uma grande
vantagem quando a água se vai embora; ter duas ainda é melhor, como acontece com os
bivalves. Ao fechar fortemente as duas valvas da sua concha, o mexilhão (Mytilus
galloprovincialis) consegue isolar-se completamente do meio externo, mantendo alguma água
no seu interior. Esta estratégia traz, no entanto, alguns problemas: estando encerrado tem
dificuldade em efetuar trocas gasosas, pode aquecer muito e não se pode alimentar. Por esse
motivo, não sobrevive muito tempo fora de água. Numa praia rochosa, a faixa de mexilhões
que surge na praia baixa e que se estende para a praia média reflete o efeito da progressiva
exposição ao ar durante a maré baixa. Os mexilhões maiores, que ficam menos tempo
expostos ao ar, surgem em regiões inferiores da praia; os mais pequenos e em menor
densidade surgem em regiões superiores da praia até que desaparecem por completo. A
distribuição dos mexilhões nas regiões inferiores da praia é condicionada pela predação das
estrelas-do-mar, o que reduz a sua distribuição nesta zona.

Figura 1. Variação da temperatura corporal do mexilhão ao longo do dia (a temperatura interna dos
tecidos é idêntica à temperatura da rocha).
Baseado em Gomes, P. T., Coelho, F. A., & Ferreira, B. P. (2012). MARgens com vida. Centro de Monitorização e
Interpretação Ambiental. Câmara Municipal de Viana do Castelo e http://www.asnailsodyssey.com [consult. dez 2024]

1
1. A zona intertidal constitui um ecossistema porque
(A) é uma comunidade formada por várias espécies presentes numa região.
(B) apresenta uma grande variedade de fatores abióticos.
(C) estão presentes seres autotróficos, como as algas, e heterotróficos, como as estrelas-do-
mar.
(D) possui um conjunto de populações que estabelece relações entre si e com o meio.

2. De entre as afirmações seguintes, relacionadas com a zona intertidal, seleciona as três que
estão corretas.
I. A zona intertidal estabelece o limite entre os meios terrestre e marinho.
II. A temperatura é um dos fatores físico-químicos que mais afetam as características da
zona intertidal.
III. As algas, quando expostas ao ar, têm maior luminosidade e libertam maior quantidade de
oxigénio.
IV. Na zona entremarés, a distribuição dos mexilhões é limitada apenas por fatores abióticos.
V. As duas valvas da concha do mexilhão protegem-no da desidratação e do impacto das
ondas.

3. O conjunto de mexilhões que habitam uma rocha na zona entremarés é considerado


(A) uma espécie. (C) um fator abiótico.
(B) uma população. (D) um biótopo.

4. Os mexilhões são seres _____, porque a sua temperatura corporal _____.


(A) poiquilotérmicos … varia em função da temperatura ambiente
(B) poiquilotérmicos … é superior à temperatura do ar
(C) homeotérmicos … mantém-se constante com a temperatura da rocha
(D) homeotérmicos … depende da temperatura da água do mar

5. De acordo com a figura 1, a temperatura corporal dos mexilhões


(A) mantém-se constante entre os 11 oC e os 12 oC, ao longo do dia.
(B) mantém-se constante nos 20 oC, durante o período de imersão.
(C) diminui cerca de 10 oC, após a emersão.
(D) diminui cerca de 15 oC, após a imersão.

6. O caracol-do-mar (Littorina sp.) vive nas fissuras das rochas, em locais onde há mais
humidade, podendo também ocupar superfícies mais expostas.
Fez-se um levantamento das diferentes espécies de caracol-do-mar que vivem numa costa
rochosa. A figura 2 mostra os resultados obtidos, em que cada barra representa a distribuição
de habitat para cada tipo de caracol-do-mar.

Figura 2.
Indica, justificando, as espécies de Caracol-do-mar com maior competição pelos recursos.

2
Texto 2
As cracas são animais sésseis, isto é, vivem fixos em substratos rochosos. As cracas têm
uma fase larvar composta por seis estados nauplius e um estado cypris. As larvas são
planctónicas e de reduzida dimensão. As larvas cypris (último estado larvar) fixam-se ao
substrato e sofrem uma metamorfose em craca juvenil. A craca eurihalina Balanus improvisus
encontra-se em ambientes entremarés. As figuras 3 e 4 mostram os resultados de um estudo
da influência da temperatura e da salinidade na fase larvar da craca B. improvisus.

Figura 3. Efeito da temperatura e da salinidade na duração da fase larvar nauplius de B. improvisus.

Figura 4. Efeito da temperatura e da salinidade na fixação das larvas cypris.


Baseado em Nasrolahi, A. et al. (2016). Population and life-stage specific sensitivities to temperature and salinity
stress in barnacles. Sci. Rep. 6, 32263. Disponível em https://doi.org/10.1038/srep32263.

7. Quando se afirma que a espécie Balanus improvisus é eurialina, significa que esta espécie
(A) apenas consegue viver entre limites estreitos de temperatura ambiente.
(B) consegue suportar grandes variações de temperatura ambiente.
(C) apenas consegue viver entre limites estreitos de salinidade.
(D) consegue suportar grandes variações de salinidade.

8. De acordo com a figura 3, podemos concluir que


(A) a duração do estado larvar das cracas não depende da temperatura e da salinidade.
(B) o desenvolvimento larvar é mais rápido para temperaturas ambientais de 28˚C.
(C) o desenvolvimento larvar é mais rápido quanto maior for a quantidade de sal na água.
(D) a uma temperatura de 12 oC, a fase larvar das cracas é menor.

3
9. A fixação de larvas de Balanus improvisus é maior nas seguintes condições ambientais:
(A) Salinidade – 30; Temperatura 20 oC.
(B) Salinidade – 5; Temperatura 28 oC.
(C) Salinidade – 15; Temperatura 12 oC.
(D) Salinidade – 15; Temperatura 28 oC.

10. A água, a temperatura e a salinidade formam o


(A) ambiente biótico.
(B) ambiente abiótico.
(C) ecossistema.
(D) bioma.

11. Estabelece a correspondência correta entre as afirmações da coluna I e as interações


entre subsistemas referidas na coluna II.

Coluna I Coluna II
(a) As cracas produzem as suas conchas a partir de minerais
presentes na água do mar. (1) Geosfera-Hidrosfera
(b) As rochas da zona intertidal são desagregadas por ação (2) Biosfera-Atmosfera
do impacto das ondas. (3) Biosfera-Geosfera
(c) Algumas das conchas de animais marinhos acumulam-se (4) Hidrosfera-Biosfera
no fundo do mar e são incorporadas em rochas como o (5) Atmosfera-Hidrosfera
calcário.

Texto 3
Na costa, a maré sobe e desce duas vezes por dia. Alguns alunos investigaram se duas
espécies diferentes de algas marinhas podiam viver apenas em determinadas posições numa
costa rochosa. A bodelha (Fucus vesiculosus) apresenta-se como um talo plano e ramificado,
com pequenas dilatações cheias de ar (aerocistos) que asseguram a flutuação do talo.
A alface-do-mar (Ulva lactuta) possui um talo verde-claro, formado por duas camadas de
células. Cada célula do talo possui um núcleo e um cloroplasto. As algas são organismos
semelhantes a plantas que produzem o seu alimento através da fotossíntese. A figura 5A
mostra as duas espécies de algas marinhas que os alunos investigaram.

Os alunos seguiram o seguinte protocolo:


1. Colocaram uma fita métrica de 50 metros sobre as rochas, perpendicularmente ao mar.
2. Colocaram um quadrado ao lado da fita métrica.
3. Registaram a presença ou não de cada espécie.
4. Os alunos repetem os passos 2 e 3 a cada metro de costa.
A figura 5B mostra uma secção da costa e os resultados obtidos pelos alunos.

4
A B

Figura 5.

12. As algas que vivem na zona entremarés são seres


(A) autotróficos, pois produzem a sua própria matéria orgânica a partir de matéria mineral.
(B) autotróficos, pois necessitam de obter matéria orgânica produzida por outros organismos.
(C) heterotróficos, pois produzem a sua própria matéria orgânica a partir de matéria mineral.
(D) heterotróficos, pois necessitam de obter matéria orgânica produzida por outros
organismos.

13. A fotossíntese é uma reação química que ocorre em alguns tipos de células e tem como
objetivo
(A) libertar oxigénio. (C) produzir compostos orgânicos.
(B) libertar água. (D) consumir dióxido de carbono.

14. Numa célula de alface-do-mar, o cloroplasto


(A) converte matéria inorgânica em alimento.
(B) armazena os desperdícios celulares.
(C) armazena elementos químicos importantes.
(D) regula a reprodução.

15. Faz corresponder cada uma das frases da coluna I, referentes à organização biológica
dos ecossistemas, à respetiva designação, que consta da coluna II.
Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez.

Coluna I Coluna II
(a) Quantidade e variabilidade de espécies que habitam numa zona
do planeta. (1) Habitat
(b) Conjunto de fatores físico-químicos existentes num determinado (2) Biótopo
ecossistema. (3) Espécie
(c) Conjunto de seres vivos que apresentam características (4) População
semelhantes, cruzando-se entre si e originando descendência (5) Biodiversidade
fértil.

16. Indica, justificando com a informação da figura 5B, qual das algas está mais bem adaptada
para sobreviver em condições de secura.

5
GRUPO II

Um grupo de alunos investigou a taxa de fotossíntese em duas espécies diferentes de plantas,


utilizando o protocolo seguinte:
1. Cortaram 10 discos de folhas de uma
folha de uma das plantas.
2. Colocaram os discos numa seringa com
uma solução de hidrogenocarbonato de
sódio.
3. Repetiram a operação com uma folha da
outra planta.
4. Colocaram as duas seringas debaixo de
uma fonte de luz.
5. Registaram o tempo necessário para que
os discos de folhas subam até ao topo de
cada seringa.
Figura 6.

1. Os discos de folhas sobem para o topo das seringas porque


(A) as plantas apresentam fototropismo positivo.
(B) a matéria orgânica produzida é menos densa do que a água.
(C) o consumo de dióxido de carbono diminui o peso das células.
(D) o oxigénio se acumula nos tecidos clorofilinos.

2. Completa o texto seguinte, selecionando a opção adequada a cada espaço.


A variável independente na experiência foi ___a)___, enquanto a variável dependente
corresponde ___b)___. A solução de hidrogenocarbonato de sódio foi usada para ___c)___.
A intensidade luminosa deve ser ___d)___ ao longo da experiência.
a) b)
1. o número de discos na seringa 1. ao tempo de ascensão dos discos
2. o tipo de plantas usadas 2. à temperatura das plantas
3. a distância da seringa à fonte de luz 3. aos minutos de exposição de luz.
c) d)
1. remover oxigénio 1. aumentada
2. fornecer dióxido de carbono 2. diminuída
3. regular a temperatura 3. constante

3. Refere as alterações que deveriam ser feitas na investigação para descobrir o efeito da
intensidade da luz na taxa de fotossíntese de um dos tipos de folha.

GRUPO III
6
As lapas (Patella sp.) utilizam a sua concha única para se protegerem durante a maré baixa.
Ao aderirem fortemente às rochas, as lapas conseguem um isolamento completo. Para
melhorar essa aderência, regressam sempre ao mesmo local, e a concha cresce de acordo
com as irregularidades da rocha, permitindo-lhes um encerramento hermético. Possuem um
pé musculoso que, em conjunto com a sua concha hidrodinâmica, faz com que se comportem
como ventosas, o lhes permite aderir firmemente às rochas. Ao contrário dos mexilhões, as
lapas conseguem movimentar-se fora de água, desde que a humidade seja elevada ou a
temperatura baixa, o que lhes permite alimentar-se mesmo na maré baixa. No caso das lapas,
que se alimentam raspando as microalgas que vivem na superfície das rochas, deslocam-se
lentamente em torno do seu local de repouso preferido.
Alguns alunos investigaram a variação do tamanho das lapas que vivem em duas praias:
• uma costa estava numa baía abrigada;
• a outra costa estava exposta à força total do mar.
Os alunos mediram a altura (A) e a largura (L) de 60 lapas em cada costa.
A figura 7 mostra uma lapa e as medições efetuadas pelos alunos.

Figura 7.

Baseado em Gomes, P. T., Coelho, F. A., & Ferreira, B. P. (2012). MARgens com vida. Centro de Monitorização e
Interpretação Ambiental. Câmara Municipal de Viana do Castelo e http://www.asnailsodyssey.com [consult. dez 2024]

1. As lapas descritas no texto podem ser consideradas


(A) produtores.
(B) consumidores herbívoros.
(C) consumidores carnívoros.
(D) decompositores.

2. O fator limitante para o desenvolvimento das espécies de lapas na costa rochosa é


(A) o oxigénio.
(B) a água.
(C) o espaço disponível.
(D) a salinidade.

3. A tabela I mostra os resultados obtidos.


7
Tabela I.
Costa abrigada Costa exposta
A/L
Contagem N.º Contagem N.º

3.1 Completa o gráfico seguinte usando os dados da tabela I.

Costa abrigada

Costa exposta
Número de lapas

A/L

3.2 Justifica os valores médios mais baixos, registados para as lapas, na costa exposta.

Grupo Item Total

8
Cotações
1 2 3 4 5 6 7 8
4 4 4 4 4 6 4 4
I 66
9 10 11 12 13 14 15 16
4 4 3 4 4 4 3 6
1 2 3
II 14
4 4 6
1 2 3.1 3.2
III 20
4 4 6 6
Total 100

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