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A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia do sistema jurídico

brasileiro, assegura os direitos e o bem-estar da população. Entretanto, quando se


observa os desafios da educação midiática para os idosos no Brasil, verifica-se que
esse preceito é constatado e não desejavelmente na prática. Dessa forma, essa
realidade se deve, à inoperância estatal e às dificuldades no domínio das novas
tecnologias.

Sob esse viés, vale ressaltar que à débil ação do Poder Público, possui íntima
relação com o revés. Acerca disso, Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã” defende a
obrigação do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso do corpo social.
As autoridades, todavia, vão de encontro com a ideia de Hobbes, uma vez que possuem
um papel inerte em relação a educação midiática de pessoas idosas e, por
consequência disso, dados de uma pesquisa estabelecida pelo IBGE, em 2023, estima-
se que mais de 80% dos idosos possuem dificuldades ao acessar a internet,
resultando na exclusão desses no mundo digital. Assim, parcelas dessas vítimas
vivem à margem da sociedade, pois não existem políticas públicas educacionais
eficazes para os idosos no meio midiático. Desse modo, é inadiável que a
assistência a esses cidadãos, seja alcançada, a partir de medidas governamentais.

Ademais, a evolução constante torna a internet um ambiente cada vez mais complexo.
O intitulado “Paradoxo da Moral”, é um livro escrito pelo musicólogo Vladmir
Jankélévitch para exemplificar a cegueira ética do homem moderno, ou seja, a
passividade das pessoas frente aos impasses enfrentados pelo próximo. De maneira
análoga, percebe-se que a educação midiática para os idosos, encontra um forte
alicerce na estagnação social. Essa situação ocorre porque, infelizmente, a
sociedade não se movimenta em prol da erradicação dessa problemática, pelo
contrário, ela adquire uma posição preconceituosa, obtendo estereótipos
relacionados às pessoas de terceira idade, como frágeis e incapazes de aprender os
avanços da tecnologia, além da forma de usá-la, sendo muitas vezes, alvos de
notícias falsas. Logo, é essencial superar esses preceitos que atestam, sobretudo,
um cenário intolerante.

Portanto, para os idosos serem incluídos socialmente e terem acesso aos benefícios
tecnológicos, cabe ao Governo Federal, responsável por administrar o povo e os
interesses públicos, com o apoio do Ministério da Cidadania, oferecer por meio de
programas governamentais gratuitos, uma educação midiática específica para as
pessoas de terceira idade, ensinando-os a identificar fake news e navegar de forma
segura na internet. Essas ações serão realizadas com o intuito de garantir a
eficácia e a inclusão. Dessa maneira, com a conjuntura de tais ações, os
brasileiros verão o direito garantido pela Constituição, como uma realidade.

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