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Querigma Roteiro

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Querigma

 Vem do grego “anúncio”, significando no cristianismo o pregar e proclamar


 Ide e proclamai a boa-nova a toda criatura [...] (Mc 16,15)
 É portanto o primeiro anúncio do Rei dos reis, do Mestre dos mestres, que nos
chama a ser mensageiros da sua mensagem de amor.
O “amor de deus”
 “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho
único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (Jo 3,16)
o São João faz-nos seguir adiante com passos em marcha, na
certeza concreta desse amor.
o Os escritos paulinos seguem esta mesma linha.
 Deve-se buscar este encontro com Cristo que nos amou até o extremo
da cruz
o Expressão máxima do amor de Deus por esta oblação (oferta).
o Ágape – amor de Deus expressado de forma plena por São
Paulo através do Grego.
o Os planos de Deus revelados ao homem demonstram uma
generosidade de Deus, que não precisa de ninguém, mas quis
precisar do homem e se revela a ele; assim, o homem deve, em
seu íntimo, responder a essa generosidade.
 Deus se incomoda com a humanidade, não está alheio ao nosso
sofrimento e volta sua face para a nossa miséria. ( Encíclica, Deus
carita est, “Deus é amor” do Papa Bento XVI )
o Deus quer ir ao nosso encontro, nos convida a uma vida divina,
quer comunicar o seu amor
 1 Cor 13, 1-7
o “Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
o Valor do amor
o Qualidades do amor
o Duração do amor
 O amor é uma resposta generosa a quem nos amou primeiro e amar ao
próximo é responder ao amor de Deus concretamente.
o Nosso amor independentemente do nível, não altera quem Deus
é, porém, seu amor dado a um irmão transforma sua alma e a
dele, e esta é a novidade do cristianismo.
O “pecado”
 Já existia na esfera imaterial, com a revolta de Lúcifer contra Deus.
 Desobediência e queda
 Herança de todos
 Desordens
o “Pois bem, por um homem penetrou o pecado no mundo e pelo pecado
a morte, e assim a morte se estendeu a toda a humanidade, já que
todos pecaram” (Rm 5,12)
o ter, ser e poder: tentações do homem na vidade e luta da humanidade
contra o pecado (Cf. 1Jo 2,15 e 5,19)
 T: apegos aos bens materiais e coisas do mundo, egoísmo e
pouca ajuda aos outros.
 S: melhor do que os outros ou Deus, inveja, compara a vida com
os outros, dons não colocados a disposição dos outros, alegrar-
se com a conquista dos outros.
 P: injustiças, agradecimentos, quem é Deus na sua vida.
o Pecados capitais: Gula, avareza, ira, preguiça, orgulho, luxúria e inveja.
 O homem vira as costas para o amor e peca.
o Passagem do Filho pródigo
 “Todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus. E são gratuitamente
justificados pela graça, em virtude da redença realizada por Jesus Cristo.” (Rm
3,23)
 “Porque o salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Rm 6,23)
 Inimigos: carne, mundo e demônio.
 Mortais ou veniais.
o Consciência de ser pecado, matéria grave e deliberadamente por
vontade própria.
 Pelas virtudes, sacramentos e graças de Deus somos capazes de enfrentar os
pecados.
Jesus salvador nos redime
 Deus nos compra por um alto preço, o sangue divino de Jesus. (cf 1Cor 6,20)
o Alto preço pela importância que é singular.
o Deixamos de ser escravos da Lei , do pecado e da morte.
 O amor de Deus se faz homem e carne
 Convite a fé e conversão
o “A fé é o fundamento do que se espera e a prova das realidades que
não se veem” (Hb 11,1)
 Esperança daquilo que não se vê
 Vem através dos sentidos e convence a razão: isso é
obediência, que originário do latim se traduz como “ouvir com a
intensidade do coração”.
 Trata-se de um dom de Deus, e devemos devolver este
presente, colocando Jesus como o Senhor de todas as nossas
forças.
o Conversão
 Mudar o que é, mudar o caráter, uma reviravolta (grego
Metanoia)
 Arrepender-se de todos os seus pecados, fazer um propósito de
não mais cometê-los.
 Boa-nova: encarnação de Jesus, sua mensagem e sua paixão, morte e
ressureição.
 Pregar que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai
 “Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que
nele fôssemos justiça de Deus” (2Cor 5,21). Transferiu assim para ele nossas
resposabilidades.
 Pagou uma dívida que não era dele, sendo obediente até a morte de cruz.
Além de ter ido ao encontro dela, conforme falado 4 vezes aos seus discípulos.
Seu preciosíssimo sangue pagou a dívida, sendo o prêmio a salvação para
cada um.
 Vítima inocente: sacerdote, altar e cordeiro.
 Por ele tivemos acesso ao Reino, sendo que se fez homem e com sua
redenção, nos faz participantes do convívio divino.
 Ele nos livrou do poder das trevas para a luz; tal como no batismo, somos
lavados e alvejados pelo sangue do Cordeiro (cf. Ap 7,14).
Espírito Santo
 Força que nos permite todas estas realidades, nos dandos seus dons e frutos
o “Os frutos do Espírito são: amor, alegria, paz, paciência, afabilidade,
bondade, fidelidade, mansidão, continência.” (Gl 5, 22-23)
 O Espírito mesmo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de
Deus. (Rm 8, 16)
 Ele vos ensinará tudo e vos trará à memória (cf. Jo 14,26)
 Nos move o tempo todo em direção a Deus, mudando a vida das pessoas,
fazendo com que amemos mais a todos, e tomemos novas posturas.
 Jesus diz que é necessário um novo nascimento.
 Oração, Esmola e Jejum.
 Em Pentecostes, os apóstolos juntos com nossa Senhora são batizados no
fogo. (cf. At 2,1-4)
 A Igreja é fruto do Espírito Santo (cf. Jo 14,12)
Igreja: Corpo místico de Jesus
 Fundada por Jesus Cristo
 Nos permite viver em comunidade
 Uma Igreja e um só corpo de Cristo, onde todos somos membros deste
corpo (cf Rm 12,4-5).
o “Saulo, porque me persegues?”
 “[...] Uma vez que há um só pão, nós formamos um só corpo, embora
sejamos muitos, pois participamos do mesmo pão” (cf. 1Cor 10,16-17)
 Trabalhar para sua unidade
o O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do
sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do
corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora
sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós
comungamos do mesmo pão. (1Cor 10, 16-17)
 “Tudo entre vós se faça com amor” (1Cor, 16-14)
 O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 953, afirma que o nosso
ato de caridade mais insignificante reverte em proveito de todos os
homens, vivos ou defuntos, que se funda na comunhão dos santos. A
Igreja Universal (Católica), portanto, possui uma dimensão visível e uma
invisível (espiritual). cf. CIC 771
 “[Creio] na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos”. Logo os
membros, são tanto os vivos como os que já faleceram.
o Estado padecente
 “os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas
não estão de todo purificados, sofrem depois da morte
uma purificação, a fim de obterem a
santidade necessária para entrar na alegria do céu”.
o Estado triunfante
 O céu é para todos, contudo, sabemos que apenas os
que morrerem na amizade de Deus e estiverem
perfeitamente purificados viverão para sempre com
Cristo e O verão tal como Ele é. O céu é, conforme
afirma o parágrafo 1024 do Catecismo da Igreja Católica,
“o estado de felicidade suprema e definitiva”.
 A Igreja se enquadra totalmente na definição de sacramento em si (sinal
sensível e eficazes da graça de Deus), pois é o sacramento da
comunhão dos homens com Deus e entre si, em Jesus, pelo Espírito
Santo, e como todo sacramento, é um mistério.
Salvação
 “Nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais penetrou no coração
humano o que Deus preparou para os que o amam” (1 Cor 2,9).
Eis o nosso itinerário, eis a nossa catequese!
 São Paulo, exemplo de caminho de conversão que se inicia em Damasco e o
encaminha até o seu martírio e salvação.
o Abandono dos seus sonhos (mestre da lei) e queda do cavalo
o Rejeição, humilhação e abandono a vista dos homens – 3 anos na
Arábia
 Aproximadamente 13 anos para começar sua missão depois da sua conversão.
o Isso demonstra um pouco como Deus age:
 Antes de nos levantar e agir, precisamos ajoelhar e sentar para
aprender. Ouvir o Senhor e nos preparar para a missão. (Como
amar aquilo que não se conhece – Padre Paulo Ricardo).

 Antioquia – onde surge o termo cristãos, através de Barnabé e Paulo. (cf. At.
11,25)
 Exemplo de anunciador da mensagem a todos.
o Gentios e pagãos
 O cristianismo, é feito por heróis que deram o sangue para que possamos hoje
desfrutar de todas as abundates graças instituídas por Jesus.

Que o anúncio do querigma possa arder em nosso coração e que, a exemplo de São
Paulo, preguemos o Cristo, oportuna e inoportunamente. São Paulo Apóstolo, rogai
por nós!

Para refletir diante do contexto apresentado:


 Tomando como exemplo a vida do grande São Paulo, como você tem
lidado com as frustações na caminhada?
 Que exemplos podemos tirar e refletir da conversão, paciência e
perseverança da história de vida de São Paulo?

Eclesiástico, 2
1. Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no
temor, e prepara a tua alma para a provação;
2.humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de
sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade,
3.sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no
derradeiro momento tua vida se enriqueça.
4.Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem
paciência.
5.Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a
Deus, pelo cadinho da humilhação.
6.Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera
nele. Conserva o temor dele até na velhice.

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