Informative Técnico
Cehola - Estadios de de
Wvimento
Estadios de desenvolvimento
da cebola
Carlos Luiz Gandin, Lucio Franciseo Thomazelli ¢
A, ails ¢ um planta berbcea
do Grupo angiosperma, Classe
monocotiledénea, Subelasse Dial
petala, Ordem Liliales, Familia
Liliaceae, Genero Allium, Espécie
Allium cepa L. B uma hortaliga de
ciclo anual para. produgao de bulbos
e bienal para a produgao de sementes.
A primeira fase 6 também chamada
de vegetativa e a zeguinte, de
reprodutiva, que normalmente ocor-
re no segundo ano,
As cultivares de importancia eco-
nomics para 0 eultivo eomereial apre-
sentam diferentes etapas do desen-
volvimento das plantas, na fase
vegetativa, Estes estidios foram des-
sritos por diversos pesquisadores, mas
apresentam periodo de duragao que
varia conforme o local e a época de
cultivo, € so definidos prineipalmen:
te pelo clima (1, 2 8, 4, 5).
0 Estado de Santa Catarina esta
situado entre o5 paralelos 25°57'41" e
299355" de latitude Sul e entre os
meridianos 48°19'37" e 53°50'00" de
longitude Ocste, com variagbes de fo-
toperiodo (duragae do comprimento
dodia) de 11 a 15 horas, dependendo
do local e da época do ano (6). O ctima
© mesotérmico, com chuvas distribu
das durante todo 0 ano e variayses de
temperatura média anual entre 18 €
22C, No vero, a temperatura média
varia de 19 a 25°C, enquanto no inver-
‘no, registram-se médias entre 7 ©
16.
No Estado « cebolicultura destaca.
se como a principal atividade olericola,
fanto em termos de area plantada,
quanto em volume produzido e om
valor bruto da produgaa. A cebola é
‘Djalma Rogério Guimar
cultivada em quase todos os munieipi-
os do Estado, concentrando-se, no
entanto, no Alto Vale do Itajaf, que
representa, aproximadamente, 76%
da area plantada © que responde por
mais de 85% da produgaa anual do
Estado (6, 7)
Conforme verificado nas condigdes
da principal regia produtora
catarinense, cada um dos estadios de
desenvolvimento das plantas da cebo-
la tom seu infeio e durapdo proprios,
mas, dependendo das condigdex
ambientais e da teendlogia de prod
go utilizada, 6 possivel acelerar ou
Tetardar o seu desenvolvimento, vi-
sando 2 mothoria da qualidade ¢ da
produtividaste dos bulbos.
Grande variacdo pode ser observa-
da entre as cultivares de cebola co-
nhecidas atualmente, Existem mui
tas diferengas entre elas, principal-
mente em relagéo avs caracteres de
ciclo, cor, formato € tamanhs dos
bulbos, poreentagem de matéria seca,
pungéncia (sabor forte), dogura dos
bbulbos, indice de florescimento pre-
‘matnro, resposta ao fotoperiodo, re-
sisténcia a pragas © dooncas, produti-
vidade, capacidade de conservagao no
armazenamento, retengao de esca-
mas e outras. Assim, a grande diver
sidade de cultivares hoje existente
permite que 0 cultivo da eebola possa
ser feito praticamente em qualquer
regiao onde existam areas agricul-
taveis e que outras também possam
ser desenvolvidas para atender a de-
terminadas condigdes ou objetivos
espeetficos de eultivo (7)
Este trabalho foi desenvolvido vi-
sando detalhar as principais etapas do
desenvolvimento das plantas da cebu-
Ia para a produgao de bulbos comerci-
ais e como estas afetam o desempe-
nho da cultura em Santa Catarina.
Estadios de
desenvolvimento das
plantas
A cebola ¢ uma espécie vegetal de
reprodugdo sexuada, ou seja, multipli-
case e perpetuase por sementes,
principalmente, no que diz respeito As
cultivares utilizadas para 0 cultivo
comercial.
uma hortaliga de ciclo anual para
4 produgao de bulhos e bienal para a
produeao de sementes. A primeira fa-
se € também chamada de vegetativa
(produgao de bulbos) e a segunda, de
re-produtiva (produga0 de sementes),
que, normalmente, ccorr no segun-
do ano. Diversos fatores ambientais
influenciam a produgao da cebola,
sendo que os prineipais sto 0
fotoperfodo, que governa a produpio
de bulbos, © a temperatura, que atua
sobre 0 florescimento e a produgdo de
sementes (6, 7).
Os diferentes estidios de dese
volvimento da fase vegetativa foram
descritos por Brewster (1, 2), por Rey
et al. (3) ¢ por.lones & Mann (4), ¢ 880
apresentados, para efoito do ilustra-
go, resumidamente, na Figura 1,
adaptada de Rey et al. (8). A represen
tagdio grafic destes estadios segue a
ordem eronolégiea do desenvolvamen-
to da cebola, mas, para poder mostrar
alguns detalles caracteristiens de cada
etapa, 0 tamanho das figuras foi esta~
ido sem uma escala padroniza-
Agropec. Catarin., v.15, n.1, mar. 2002
aInformative Técnico
A sucessau dos estadios mostrados
a Figura 1 inicia aprosentando a
semente (estadio A) ¢ sua germinagao
(estédio B), para, em segnida, mos-
trar toda a seqiéncia natural do de-
senvolvimento da cebola, até a
bulbificagao ¢ a maturagao do bulbo,
que € 0 érgio de reserva da planta,
formado pelo entumeseimento da ba
inha das fothas. As folhas, por sua vez,
so apresentadas pela ordem de emis-
sio, através de nameragdo seqiiencial
crescente, indieando que as mais ve-
Thas (de ntimero mais baixo} sto as
primeiras a entrar no processo de
seneseéneia,
Por ocasidio da semeadura, a cebo-
la apresenta germinagao epizea, isto
6,0 cotilédone emerge do solo junta-
mente com a plantula, no ato da ger-
minacio (estédio B). Durante a fase
inicial de emergéncia da plantula, a
ponta do cotilédone permanece ‘no
tegumento absorvendo as reservas
nutritivas do endosperma que, aos
‘poucos, vai se esgotando. Assi que 0
cotilédone se tarna verde e completa-
‘mente expandido, a raiz priméria jé
esta bem fixada no solo a ponto de
suprir a plantula com a umidade e os
utrientes necessarios, sendo que a
partir deste ponto as ra(zes adventi-
cias iniciam seu desenvolvimento
Com a emergéncia da plintula, a pri-
meira folha inicia o desenvolvimento,
alongando-se dentro da bainha tubular
do cotilédone, e sua lamina foliar logo
causa uma protrusao no topo da bai-
nha eotiledonar (estadio C),
Uma ver estabelecida, a plantula
continua 0 seu desenvolvimento. O
ereacimento ocorre pela adigao de
rnovas folhas no pice do caule ¢ de
nnovas raizes adventicias nos Iados do
caule (estado D). Como conseqiléncia
da continua emissio de folhas e
raizes, 9 caule s0 expande e torna-so
mais largo até que estabilize, nao
mais ereseendo, parecendo um disco
‘comprimido na parte inferior do bulbo
(estédio E). AS raizes sao fascieu-
Jadas, pouco ramificadas e exploram
‘umn volume de solo equivalente a 25cm
de dimetro e até 60cm de profundi-
dade, sendo que nos 30cm superiores
do solo ceorre a maior concontra-
sito.
Cebola Estadlos de desenvolvimento
Figura 1 — Representagav grafic da suevssao dos estidlios de
desenvoluimento da fase vegetutiva dur vebula. Adaptada de Rey et al. (3)
54
Agropec. Catarin., v.15, m1, mar. 2002Informative Técnico
A purtir do centro da parte superi=
or do caule vao se formando novas
folhas, que emergem deste ponto de
creseimento como um anel, formando
tum tabo e constituindo-se numa bai-
he foliar (estadio F). Num dos lados,
no alto do anel, alonga-se a lamina
foliar, Assim, pode-se observar que 0
ponto de creseimento das folhas en-
contra-se sempre protegido, no con-
tro das bainhas foliares. Tanto & bai-
nha quanto a lamina foliar sao
tubulares e ocas, porém completa-
mente fechadas.
‘As folhas emergem em posigéio al-
ternada, sendo que cada uma eresce a
partir do lado oposto ao da anteceden-
te, ¢ as mais novas sao cobertas yelas
mais velhas, Com 9 erescimento, a
bainha das folhas projeta.se para fora
{dy solo e © conjanto delas forma uma
estrutura firme, conhecida como
pseudocaule ou “pescogo”, As folhas
ao sendo formadas noma taxa uni-
forme, & proporgao de urna por sema-
na, até o inieio da formageio dos bulbos
lestédio G)
Com o desenvolvimento normal da
planta, se a5 condigdes ambientais ©
climaticas forem satisfeitas, ocorre o
cestimulo para a bulbificagao e a planta
passa a acumular as reservas na base
das bainhas das fothas, 0 partir do
estddio G. O entumescimenta gradu-
al das bainhas, que se sobrepiem uma
as outras, constitui 0 bulbo, que wme
gaa ficar visivel (estidio 1). Com o
Inicio do desenvolvimento do. bulbo,
cessa a produgao de raizes ¢ folhas, &,
ap6s a eompleta formagao dos bulbos,
‘planta entra em repouso vegetative
lestidio 1) ¢ inicia a maturagao (esta
tio J) (6.
Se vma determinada cultivar é
exposta a um fotoperfodo (compri-
mento do dia) menor que o requerida
para bulbificacdo (estadiv G), como,
por exemplo, cultivares de cielo mé-
dio ou tardio em fotoperiodo de dias
curtos, nao ha formagao de bulbus ¢ as
plantas ficam imaturas, vegetando
indefinidamente sem se desenwolve-
rem, dando formagao ans “charutos”.
Por outro lado, se uma cultivar €
submetida a um fotoperfodo acima do
requerido (cultivares de dia curto em
fotoperiodo maior que o nivel eritieo),
Cebola - Estadios de desenvolvimento
a bulbificugao imeiara preeocemente,
antes que planta tenha se desenvol-
vido completamente. podendo haver a
formacio prematura e indesejavel de
bulbos de tamanho reduzido, sem va-
lor comercial (6)
Com a maturagao plena (estidio
J), as bainhas das folhas externas
secam completamente, formando uma
pelicula externa chamada tiinica ou
atafila, brilhante, de coloragao vari-
‘vel, conforme « cultivar. Neste esta-
dio a cebola pode ser colhida e arma-
zenada, pois entra em estado de
dorméncia
Com a quebra da dorméncia, inicia
© ciclo seguinte, que & a fase
reprndutiva, envalvento a floragio ¢
fa producdo de sementes. A fase
reprodutiva fol examstivamento des-
crita por Jones & Mann (4) e por
Melo & Ribeiro (5), resumindo-se
que, com o plantio © a quebra de
dorméneia dos bulbos, se as condigses
ambientais sao favoraveis, a cebola
temite as hastes florais. A iniciagao do
proceso de florescimento ocorre den-
tro das partes vegetativas do bulbo,
verificando-se, subsegiientemente, a
emisedo e o ailonutmento das gemas
que se transformam em. escapos flo-
ais
‘Apesar de existirem poucas infor-
magies sobre as troeas bioquimicas
assuciadas & transigdo da fase
vegetative para & reprodutiva, tem
sido observada ‘uma intensifieagao
da atividade hormonal antes do
inicio da formagao da inflorescéncia,
Podem ocorrer até 20 hastes florais
por planta, as quais apresentam, no
topo, as inflorescéncias. Quando ain-
da na fase de formagao de botdes, a
tumbela € envolta por uma pelicula
que se rompe antes da abertura das
flores. As flores sao numerosas, po-
dendo ovorrer em miimero de até 2 mil
por umbela. Sao flores perfeitas,
hermafroditas, com pétalas brancas
ou violéceas, com duas ou trés
brécteas. Os estames sdo interiores
salientes, com um dente de cada lado,
serido 0 avério infero, séssil ©
tmilocular. 0 fruto 6 uma capsule
globular, com duas sementes em eada
éculo, Apés a maturagio, as semen-
tes tornam-se deiscentes, exigindo
cuidados espectais na colheita, para
evitar perdas.
Efeito do estadio da
bulbificagao sobre a
produgao
Todos 02 estidios do desenvolvi
mento das plantas da cebola sao im-
portantes para a adequada formagéo
dos bulbos, mas a bulbificagio (est-
dios Go Fi) se destaca por infuon-
iar, de forma marcante, a produtivi-
dade e a qualidade das lavouras co-
merciais,
@ inicio da bulbifieagao (estadio G)
potle ser caracterizado como seado
um dos principals estédios para a ob-
tengio de bulbos de qualidade nas
lavouras comerciais de cebula. Neste
estddio, o estilo para a bulbificagao
€ determinado pele fotoperiodo, que
or vezes interage com a temperate
rra, de acordo eom ¢ ciclo das cultiva-
res, dependendo da latitude onde es
tao situadas a8 lavouras de produgsio
4, 5).
Sabe-se quo a formagaio do bulbo 86
se inicia quando 0 fotoperiodo (com-
primento do dia) satisfar. a necessida-
de da planta, ou seja, a planta 86 inicia
a bulbificagdo quando receber o esti-
mula através do fotoperiodo. Como a
cebola, fisiologicamente, exige dias
longos para a bulbificagao, 6 plantada
no inverno € colhida no verde, Assim,
se a planta nfo tiver atingido 0
porte minimo necessério para a ade-
quada formayio da cebola, podera
reccher 0 estimulo para bulbificagéo
através do comprimento do dia, mas
dara origem a bulbos pequenos ¢
inviaveis (5), Por outro lado, se 2
planta erescer _ excessivamente
antes de iniciar a bulbifieaeao, poders
ficar muito grande, com engros-
samento do pseudocaule, originando
‘um bulbo que, por ser muito grande,
apresenta tendéneia de apodreci-
mento no armazenamento, se mal
curado,
‘Como a maior parte da regio pro-
dutora catarinense esta situada na
latitude proxima a 27, 0 maximo com-
primento do dia durante a fase de
produgao da eebola (do transplante a
colheita) fiea limitado a um pouco
Agropee. Catarin., v.15, n.1, mar. 2002
(eSInformativo Técnico
Cehola - Estadios de desenvolvimento
‘Tabela 1 - Fotoperfodo (comprimento do dia), temperatura média mensal ("Che
niimero médio mensal de horas de frio (temperatura inferior a 7*C), avaliados
durante 13 anos na Estacao Metooroligica da Estagao
Experimental de Ttuporanga (Epagri | Climerh), situada em Teuporange, « 475m de
altitude, 27°26'de latitude (Sule 49:98" de longitude (Oeste)
ite Fotoperiodo Temperaturamédia __Horasdefrio.
(hora) 0) (120)
Janeiro 14,72 a 14,24 22,7 °
Fevereiro 14,28 a 13.82 22.5 o
Maryo 13,42 a 12,59 216 02
Abril 12,58 a 11,88 189 8
Maio 11.85 a 11,87 150 29,7
Jambo 187 a 11,26 126 70,0
Julbo 11,29 a 1164 125 975
Agosto 11,65 a 12,90 140 47
Setembro 1281 a 1307 187 14
Outubro 13,11 a 13,98 181 46
Novembro 13.94 0 1457 208 06
Dezembro 14,59 0 14,76 22,2 °
' "Dados do Centro Intograde de Metoorologia o Recursos Hidricos de SantaCatarina
= Climereh.
mais dé 14 horas didrias, em novem-
bro e dezembro (Tabela 1), Isso expli-
ca por que as cultivares tardias, que
exigem dias longos para bulbificar,
nao. produzem em Santa Catarina,
mas apresentam étima produc a0
sul do Uruguai, da Argentina e do
Chile, em latitudes proximas a 35° ou
superiores. Nessas regides 0
fotoperiodo pode atingir de 15 a 17
horas didrias, satisfazendo as necessi-
dades dessas cultivares para a
bulbifieagsio (7).
Outro fator que afeta a produgao &
a temperatura. Sob as condiges favo-
réveis de fotoperfodo, as tempera
turas baixas tém retardado 0 de-
senvolvimento da planta em geral
ea bulbificagdo em particular, en-
quanto que as altas aceleram o cresci-
mento da plania e a formagao do
boulbo, demonstrando a existéncin de
uma interagao entre estes dois fato-
res (4, B),
Consideragées finais
A cebola apresenta, desde a germi-
nagio até a colheita, uma sucesso de
estddios de desenvolvimento das
plantas, cada um com inicio ¢
duracéo proprios, mas a bulbificarao
se destaca como sendo 0 principal
deles. Este estadio ¢ 0 mais afetado
elas condigdes de fotoperiods e
temperatura, que so constituem em
fator decisivo para a produtividade ea
qualidade das lavouras comerciais ¢,
por eonseqiéncia, para a competi-
tividade da cebolicultura catarinen-
A utilizagao da cultivar adequada
para o plantio ¢ 0 adequado uso das
teenologias de produgao contribuiréo,
decisivamente, para um melhor de-
sempenho da produgao de cebota, que
proporcione aos produtores melhores
rendimentos aos consumidores bul-
bos de melhor qualidade.
Literatura citada
1. BREWSTER, J.L. The physiology of the
onion (Part 1). Horticultural Abstracts,
v7, nl, p17-28, 1977.
2 BREWSTER, JI. The physiology of the
‘onion (Part 2). Horticultural Abstracts,
v7, 02, p.A0-112, 1977
3, REY, © STAHL, J; ANTONIN, Ps
NEURY, G. Stades reperes de Toignan de
Revue Suisse de Vitic
Arboriculuure et Horticulture, 6, 93
101-104, 1974
4, JONES, HA; MANN, LIK, Onion and
their ales, New York: Interscience, 1961,
280p.
5, MELO, PCT; RIBEIRO, A. Produto de
sementes de cebola:
polintzagao aberta « Mubridos, Palwstra
aprosontada na XVI Semana de Ciencia «
‘Toenologis Agropeausria, 8-12/05/59, na
Fae. Cigncias Agrarias © Veterindrias,
LUNESP.Campus de Jaboticabal, 1989.41p,
caltioares de
6. GANDIN, C.L.; GUIMARARS, DR;
THOMAZELLI, LF; BOEING, 6. fatty
Ancia do fotoperiodo e da temperatura no
eultive da cebola. Axropecuaria
Catavinonse, Flvianépolis, v.14, nt, pl
19, 2001
7. GANDIN, C.L.; GDIMARAES, DR
THOMAZELLI, IF; BOEING, G, seo
Tha da cultivar adequada para produan de
sebola. Agropecudria Catarinense
Plorianspolis, «14, 0.2, p--48, 2001,
Carlos Luiz Gandin, ang. agr., M.Se.
Instituto Copa/SC, CP, 1.587, 8803-000
Floriandpolis, SO, fave: (048) 289-3900, fax
(048) 934-2311, email: clggepags.eeb-uer
Laieio Franetseo Thomazelli, eng. apr
MLSe., Epagri/Estagéo Experimental de
Ieuporangs, €.P. 121, 8400-000 tuporanga,
80, 1047) 593-1409,
[email protected]; Djalma Rogério
Guimaraes, eng. ayr:, MSc, Instituto Cepa’
SC, CP. 1.587, 88024-000 Florinnépolis, SC,
fone: (048) 239-3900, Tax: (048) 884-2311,
e-mail: icepaicepn.com.br.
fone e-mail
a
56
‘Agropec, Catarin., v.15, n.J, mar. 2002