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FCC - Noções de Administração Pública

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Noções de Administração Pública - FCC

1 Princípios da Administração Pública

1 FCC/2024
A exigência de que a atividade administrativa seja pautada não só pela lei, mas pela boa-fé,
lealdade e probidade representa o principio da
A impessoalidade.
B eficiência.
C legalidade abstrata.
D moralidade.
E eficácia.

Letra D

Comentário: A exigência descrita no enunciado (boa-fé, lealdade e probidade) relaciona-se


ao princípio da moralidade.

2 FCC/2022
Quanto ao princípio da legalidade, a
A administração pública pode tudo que não lhe seja vedado por lei.
B administração privada somente pode o que lhe é determinado pela lei.
C norma é inválida até que decisão judicial a confirme.
D administração pública somente pode o que lhe é ordenado pela lei.
E norma só é válida se confirmada por decisão judicial ou nova norma que reitere sua
legalidade.

LETRA D

Comentário: Segundo o princípio da legalidade, objeto do enunciado, a administração


pública somente pode o que lhe é ordenado pela lei.

3 FCC/2022
A Administração Pública deve obedecer aos princípios da legalidade, moralidade,
impessoalidade, publicidade e eficiência. Segundo o princípio da legalidade,
A a Administração Pública deve agir no sentido de produzir resultados que satisfaçam da
melhor maneira as necessidades públicas.
B todos os atos devem ter sempre o objetivo do interesse público, não podendo a
Administração Pública agir em interesse próprio ou de terceiro beneficiado.
C a Administração Pública deve agir em consonância com os bons costumes, os princípios
de justiça e equidade e a ideia comum de honestidade.
D a Administração Pública só pode realizar atos e medidas que a lei permite, não podendo
conceder direitos de qualquer espécie ou criar obrigações por atos administrativos.
E os atos da Administração Pública devem sempre estar em conformidade com os preceitos
de visibilidade e clareza.

LETRA D
Comentário: Consoante o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode realizar
atos e medidas que a lei permite, não podendo conceder direitos de qualquer espécie ou
criar obrigações por atos administrativos.

4 FCC/2021
A vedação constitucional à inclusão de elementos, em publicidade oficial, de obras e
programas que caracterizem promoção de autoridades e servidores, responde ao princípio
da
A impessoalidade, sem configurar dissonância com o princípio da publicidade, também
observado por tal comando.
B razoabilidade, que limita a aplicação do princípio da impessoalidade ou finalidade.
C especialidade, que impõe a segregação do ato administrativo em relação à autoridade
prolatora.
D moralidade, afastando, por sobreposição, a incidência do princípio geral da publicidade.
E hierarquia, o qual predica que o interesse da coletividade se sobrepõe ao interesse dos
particulares e dos agentes públicos.

LETRA A

Comentário: A vedação constitucional à inclusão de elementos, em publicidade oficial, de


obras e programas que caracterizem promoção de autoridades e servidores, relaciona-se
ao princípio da impessoalidade.

5 FCC/2021
Alguns princípios aplicáveis à Administração pública estão expressos na Constituição
Federal ou em lei, enquanto outros decorrem do regime publicístico a ela aplicável.
Especificamente no que concerne ao princípio da eficiência, tem-se que
A incide apenas sobre as empresas públicas e sociedades de economia mista, por expressa
disposição legal, sendo aplicado por analogia às pessoas jurídicas de Direito Público.
B não constitui um princípio expresso constitucionalmente, mas apenas em diplomas legais
esparsos, o que lhe confere menor peso relativamente aos demais.
C é expressamente previsto na Constituição Federal e aplicável exclusivamente às
entidades integrantes da Administração Indireta.
D não constitui um princípio explícito na Constituição ou em lei, possuindo amparo na
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
E passou a contar com previsão expressa na Constituição Federal a partir da edição da
Emenda Constitucional no 19, de 1998, aplicando-se à Administração pública em geral.

LETRA E

Comentário: O princípio da eficiência foi inserido no art. 37 da Constituição em 1998, por


meio da Emenda Constitucional nº 19/1998.

2 Evolução da Administração Pública, reformas administrativas e


modelos de gestão pública: patrimonialista, burocrático e gerencial
6 FCC/2022
O modelo de Administração pública utilizado para descrever o caso brasileiro nos períodos
da Colônia, do Império e da República, até a década de 30, onde não há clara distinção
entre o bem que é público, privado ou do governante, é conhecido como modelo
A burocrático.
B gerencial.
C patrimonial.
D formal.
E social.

LETRA C

Comentário: A administração pública brasileira evoluiu por meio de três modelos teóricos
básicos: o patrimonialista, o burocrático e o gerencial.
O modelo predominante entre 1500 e 1930 (Brasil colonial, Brasil Imperial e República
Velha) é o patrimonialista, cujas características preponderantes são a confusão entre
público e privado, a corrupção, o nepotismo e o clientelismo.

7 FCC/2023
A reforma burocrática da Administração Pública visa romper com o patrimonialismo e
caracteriza-se pela forma de dominação “weberiana" denominada
A carismática.
B tradicional.
C racional-legal.
D ilegítima.
E liberal.

LETRA C

Comentário: A administração pública brasileira evoluiu por meio de três modelos teóricos
básicos: o patrimonialista, o burocrático e o gerencial.
O modelo predominante entre 1500 e 1930 (Brasil colonial, Brasil Imperial e República
Velha) é o patrimonialista, cujas características preponderantes são a confusão entre
público e privado, a corrupção, o nepotismo e o clientelismo.
Em 1930, durante o Governo de Getúlio Vargas, tem início a primeira reforma administrativa
da administração pública brasileira, destinada a combater as práticas patrimonialistas por
meio da inserção de princípios racionais-legais, oriundos do modelo burocrático idealizado
por Max Weber. Seu objetivo básico era realizar uma ampla reforma administrativa com
ênfase na reorganização da estrutura, na racionalização e padronização dos processos e
procedimentos e na redefinição da política de gestão de pessoas por meio da
impessoalidade, meritocracia e profissionalismo.

8 FCC/2021
Em uma organização estruturada de acordo com o modelo burocrático, desenvolvido a
partir dos preceitos apresentados pelo sociólogo alemão Max Weber, o conceito de
meritocracia
A é sobreposto pelo princípio da hierarquia, que confere aos superiores poder pessoal,
desvinculado das competências profissionais.
B está ausente, pois tal modelo não propicia separação entre a propriedade e a
administração.
C possui grande relevância, com valorização da profissionalização e competência técnica
dos empregados.
D possui aplicação apenas teórica, em razão da ausência de uma estrutura definida e
sistemática de funções e níveis hierárquicos.
E é aplicável apenas às funções de comando e de natureza intelectual, eis que as funções
técnicas e operacionais não são disciplinadas de forma sistematizada.

LETRA C

Comentário: Em uma organização estruturada de acordo com o modelo burocrático,


desenvolvido a partir dos preceitos apresentados pelo sociólogo alemão Max Weber, o
conceito de meritocracia possui grande relevância, com valorização da profissionalização e
competência técnica dos empregados.

9 FCC/2023
Dentre os modelos teóricos de Administração Pública, são conhecidos como espécies do
modelo gerencial os modelos:
A carimbado, formal e técnico-administrativo.
B indireto, orientado ao serviço público e dúplice.
C impuro, atípico e com faca no consumidor.
D informal, técnico-gerencial e puro.
E puro, com foco no consumidor e orientado ao serviço público.

LETRA E

Comentário: O modelo gerencial, também conhecido como Nova Administração Pública,


evoluiu por meio de três modelos básicos complementares: gerencialismo puro (puro);
consumerismo (foco no consumidor); orientado ao serviço público (Public Service
Orientation - PSO).

3 Convergências e diferenças entre a gestão pública e privada

10 FCC/2022
Há assentada doutrina que investiga os pontos de convergência e de divergência entre
administração privada e administração pública que considera que
A o poder público deve ser econômico, eficiente e eficaz, ainda que incapaz de demonstrar.
B o poder público, além de econômico, eficiente e eficaz, deve ser capaz de demonstrar.
C não há diferenças entre administração de entidades privadas e públicas.
D não há similaridades entre administração de entidades privadas e públicas.
E o poder público não deve demonstrar suas decisões, mantendo o sigilo da motivação.

LETRA B

Comentário: O poder público deve atuar de forma econômica, eficiente e eficaz, bem como
ter capacidade de demonstrar o cumprimento desses requisitos por meio da transparência.
11 FCC/2022
Podemos destacar como diferença entre a gestão pública e privada o fato de que, na
gestão
A privada, é obrigatório o respeito aos princípios do art. 37 da Constituição Federal, em
qualquer atividade.
B privada, o objetivo é atender ao interesse da sociedade.
C pública, a atenção aos princípios contidos no art. 37, da Constituição Federal é
facultativa.
D pública, o objetivo maior é atender ao bem-estar da coletividade.
E pública, o “cliente” somente paga pelos serviços de que efetivamente se utilizar.

LETRA D

Comentário: Na gestão pública, o objetivo maior é atender ao bem-estar da coletividade,


enquanto no setor privado é o lucro.

12 FCC/2022
Embora a ciência da administração se funde em conhecimentos comuns, é necessário
conceber diferenças entre administração pública e administração privada, por exemplo:
A na administração pública não se exige desempenho dos funcionários, enquanto na
administração privada é possível exigir cumprimento de metas e objetivos.
B a administração pública tem como objetivo o bem-estar do governo, enquanto a
administração privada tem como objetivo o bem-estar da coletividade.
C a administração pública é financiada principalmente pela receita operacional, enquanto a
administração privada é financiada principalmente pela receita tributária.
D a administração pública somente pode admitir pessoal por concurso público, vedada a
investidura exclusivamente em comissão, enquanto a administração privada pode admitir
pessoal sem processo seletivo prévio.
E a administração pública opera sob a regra geral da publicidade, enquanto a administração
privada opera sob a regra geral do segredo de negócio.

LETRA E

Comentário: A administração pública exige desempenho dos funcionários, tem como


objetivo principal o bem-estar da coletividade, é financiada por contribuições obrigatórias
impostas a todos, independentemente da utilização dos serviços públicos, e opera sob regra
geral do princípio da publicidade.
O setor privado também exige desempenho dos funcionários (cumprimento de metas e
objetivos). Contudo, diverge do setor público por ter como objetivo principal o lucro, ser
financiado pela venda de seus bens ou serviços, sendo que seus clientes só pagam pelo
que usam, ser regrado pelo segredo de negócio e admitir pessoal independentemente de
concurso público.
13 FCC/2022
É(São) exemplo(s) de convergência de práticas entre a Administração pública direta e a
iniciativa privada:
A avaliação por resultados e participação nos lucros.
B participação nos lucros e demissão sem justa causa.
C direito a férias remuneradas com salário maior do que o normal e avaliação por
resultados.
D direito a férias remuneradas com salário maior do que o normal e demissão sem justa
causa.
E participação nos lucros.

LETRA C

Comentário: São convergências entre gestão pública e privada a avaliação por resultados e
o direito a férias remuneradas com salário maior que o normal.

14 FCC/2022
Em uma rede social, Marcos publicou um comentário, afirmando que a Administração
Pública deveria seguir todos os princípios da Administração Privada. Júlia respondeu ao seu
comentário com três argumentos que diferenciam os dois tipos de administração. Os
argumentos válidos publicados na resposta da Júlia encontram-se em:
A o governo tem que pensar no bem-estar coletivo, e as empresas, no seu lucro financeiro.
Na Administração Pública, o pagamento pelos serviços é feito através dos impostos e o
cidadão paga somente pelo serviço que usar; já na iniciativa privada, a pessoa paga
diretamente para a empresa pelo bem ou serviço que consome. No governo há o desejo de
servir às empresas para que atendam aos seus consumidores, e a empresa privada visa
atender aos interesses de um indivíduo ou grupo.
B o governo tem que pensar no lucro de todas as empresas, e as empresas, somente no
seu. Na Administração Pública, o pagamento pelos serviços é feito através dos impostos e
muitos pagam mesmo sem usar o serviço, já na iniciativa privada, a pessoa paga pelo bem
ou serviço que consome. No governo os interesses dos cidadãos são irrelevantes, ao
contrário da empresa privada.
C o governo tem que pensar no lucro de todas as empresas, e as empresas, somente no
seu. Na Administração Pública, o pagamento pelos serviços é feito através dos impostos e
muitos pagam mesmo sem usar o serviço; já na iniciativa privada, a pessoa paga pelo bem
ou serviço que consome. No governo há a intenção de servir a sociedade e a empresa
privada visa atender aos interesses de um indivíduo ou grupo.
D o governo tem que pensar no bem-estar coletivo, e as empresas, no seu impacto para a
sociedade. Na Administração Pública, o pagamento pelos serviços é feito através de
boletos, quando o cidadão usa um serviço específico; já na iniciativa privada, a pessoa paga
pelo bem ou serviço mesmo sem usar. No governo há a intenção de servir aos interesses
econômicos da nação, e a empresa privada visa atender aos interesses de um indivíduo ou
grupo.
E o governo tem que pensar no bem-estar coletivo, e as empresas, no seu lucro financeiro.
Na Administração Pública, o pagamento pelos serviços é feito através dos impostos e
muitos pagam mesmo sem usar o serviço; já na iniciativa privada, a pessoa paga pelo bem
ou serviço que consome. O governo existe para servir a sociedade e a empresa privada
visa atender aos interesses de um indivíduo ou grupo.
LETRA E

Comentário: De fato, o governo tem que pensar no bem-estar coletivo, e as empresas, no


seu lucro financeiro. Na Administração Pública, o pagamento pelos serviços é feito através
dos impostos e muitos pagam mesmo sem usar o serviço; já na iniciativa privada, a pessoa
paga pelo bem ou serviço que consome. O governo existe para servir a sociedade e a
empresa privada visa atender aos interesses de um indivíduo ou grupo.

4 Gestão por resultados na produção de serviços públicos:


eficiência, eficácia e efetividade

15 FCC/2024
A gestão por resultados ocasiona na instituição, ao final de seu ciclo, a retroalimentação do
sistema de gestão, propiciando, sobretudo, ações
A diagnósticas.
B registrais.
C fiscalizatórias.
D sancionatórias.
E corretivas.

LETRA E

Comentário: A gestão por resultados, ao final de seu ciclo, realiza avaliações para
retroalimentar o sistema de gestão com informações necessárias à realização de ações
corretivas.

16 FCC/2024
Na gestão por resultados, em relação à produção de serviços públicos, há a etapa de
formulação da política pública e a de implementação de ações. Nesta última, considerando
que a formulação traduz os objetivos da política pública em resultados, a coordenação para
atingi-los se dá
A pela indicação de metas burocráticas.
B por avaliação sem definição de indicadores.
C por anotação de eixos cumpridos.
D pela orientação por resultados.
E pela busca de menor autonomia.

LETRA D

Comentário: A questão, de forma bastante intuitiva, apresenta a gestão de resultados no


enunciado por meio de uma breve descrição de parte do ciclo de políticas públicas e, ao
final, questiona sobre a coordenação necessária ao alcance dos resultados.
Nesse cenário, temos que considerar que a gestão por resultados é parte do modelo
gerencial, no qual a ênfase é deslocada dos meios (características típica da burocracia)
para os fins, exigindo o estabelecimento de objetivos e metas alinhados com as
necessidades do cidadão, avaliação por meio de indicadores claros, concessão de maior
autonomia e flexibilidade e orientação para resultados.
Desse modo, a única resposta factível é a letra D.

17 FCC/2022
Na produção de serviços públicos, a gestão de resultados tem seu foco na
A administração burocrática como padrão.
B melhoria do processo que leva à produção do serviço.
C produção de reforma do Poder Público.
D efetividade e eficácia do serviço público.
E quantificação dos resultados de forma objetiva.

LETRA D

A gestão por resultados na produção de serviços público dá maior ênfase à eficácia (grau
de atingimento dos resultados) e efetividade (impacto positivo para a sociedade).

5 Empreendedorismo governamental e novas lideranças no setor


público

18 FCC/2022
Dentre as características do conceito de Governo Empreendedor, também conhecido como
Gerencialismo na Administração Pública, está a implementação de um governo catalisador
e competitivo. Estes atributos significam, respectivamente, que os governos
A não devem assumir o papel de implementador de políticas públicas sozinhos, mas sim
harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos, e
devem criar mecanismos de competição dentro das organizações públicas e entre
organizações públicas e privadas, buscando fomentar a melhora da qualidade dos serviços
prestados.
B devem restringir a participação da sociedade civil, centralizando a tomada de decisão,
para maior controle das políticas públicas, e devem aumentar seus ganhos por meio de
aplicações financeiras e ampliação da prestação de serviços pagos à população.
C devem focar na implementação de políticas públicas, limitando a ação de diferentes
agentes sociais na solução de problemas coletivos, e devem criar mecanismos de
competição dentro das organizações públicas e entre organizações públicas e privadas,
buscando fomentar a melhora da qualidade dos serviços prestados.
D não devem assumir o papel de implementador de políticas públicas sozinhos, mas sim
harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos, e
devem se apropriar de seu monopólio na prestação de serviços públicos para competir com
as organizações privadas no mercado.
E devem substituir o foco no controle de inputs para o controle de outputs e impactos de
suas ações, e para isso adotar a administração por objetivos, e devem envolver os
funcionários nos processos deliberativos, aproveitando o seu conhecimento e capacidade
inovadora, para competir com empresas privadas no mercado.

LETRA A
Comentário: Os princípios do governo empreendedor são os seguintes:
1. Governo catalisador: Melhor dirigir que remar. Segundo esse princípio o governo
não devem assumir o papel de implementador de políticas públicas sozinhos, mas
sim harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas
coletivos.
2. Governo próprio da comunidade: Melhor empoderar o cidadão que servi-lo;
3. Governo competitivo: Criar competição entre os prestadores de serviços.
Segundo esse princípio, o governo deve criar mecanismos de competição dentro
das organizações públicas e entre organizações públicas e privadas, buscando
fomentar a melhora da qualidade dos serviços prestados.
4. Governo dirigido por missão: Transformar organizações dirigidas por
regras;
5. Governo orientado por resultados: Melhor financiar resultados que
recursos;
6. Governo voltado ao consumidor: Melhor satisfazer as necessidades do
consumidor do que a burocracia;
7. Governo empreendedor: Melhor gerar receitas que gerar despesas;
8. Governo previdente: Melhor prevenir que remediar;
9.Governo descentralizado: Da hierarquia à participação e ao trabalho em
equipe;
10. Governo orientado pelo mercado: Alavancar mudança via mercado.

6 Governabilidade, Governança e Accountability

19 FCC/2022
Governança e governabilidade são conceitos
A distintos, sendo que a governança preocupa-se com a sociedade e os seus níveis de
poderes, que poderão reagir às suas ações.
B distintos, sendo que a governabilidade se refere ao ambiente político em que se efetivam
as ações do sistema de governança, que pode gerar legitimidade, credibilidade e imagem
positiva.
C distintos, porque a governabilidade garante a governança.
D distintos, porque a governabilidade é a capacidade de governar por meio de apoio político
e popular e a governança é quem garante esse relacionamento.
E sinônimos.

LETRA B

Comentário: Governança e governabilidade são conceitos distintos.


O termo governabilidade refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá
o exercício do poder em uma dada sociedade, como a forma de governo, a relação entre os
poderes, os sistemas partidários, referindo-se ao ambiente político em que se efetivam as
ações do sistema de governança, que pode gerar legitimidade, credibilidade e imagem
positiva.
Já a governança refere-se à capacidade governativa em sentido mais amplo. A governança
está relacionada à possibilidade de uma gestão pública eficiente, inserindo-se como uma
continuidade do modelo de Administração Pública gerencial, focada em resultados
(eficácia).

20 FCC/2024
O termo governabilidade refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá
o exercício do poder em uma dada sociedade, como a forma de governo, a relação entre os
poderes, os sistemas partidários. Já a governança refere-se
A à prerrogativa de do governo em representar politicamente a sociedade.
B à relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade.
C às condições do exercício da autoridade política.
D à capacidade governativa em sentido mais amplo.
E à capacidade de o governo representar interesses de suas instituições.

LETRA D

Comentário: Governança e governabilidade são conceitos distintos.


O termo governabilidade refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá
o exercício do poder em uma dada sociedade, como a forma de governo, a relação entre os
poderes, os sistemas partidários, referindo-se ao ambiente político em que se efetivam as
ações do sistema de governança, que pode gerar legitimidade, credibilidade e imagem
positiva.
Já a governança refere-se à capacidade governativa em sentido mais amplo. A governança
está relacionada à possibilidade de uma gestão pública eficiente, inserindo-se como uma
continuidade do modelo de Administração Pública gerencial, focada em resultados
(eficácia).

21 FCC/2022
A ciência da administração de empresas estuda a dinâmica conhecida como “agente-
principal”, que, no âmbito da administração pública
A também é aplicada, assumindo a sociedade o papel de “principal”.
B não tem aplicação.
C também é aplicada, apenas quanto ao “principal”.
D também é aplicada, apenas quanto ao “agente”.
E também é aplicada, assumindo a sociedade o papel de “agente”.

LETRA A

Comentário: No âmbito da administração pública, a aplicação da Teoria da Agência,


também conhecida como Agente-Principal, envolve compreender que os agentes são os
administradores e gestores públicos, ao passo que o principal é o cidadão/sociedade.

22 FCC/2024
A governança tem função
A executora.
B avaliadora.
C concretizadora.
D realizadora.
E direcionadora.

LETRA E

Comentário: Segundo o Referencial de Governança do TCU, governança não é o mesmo


que gestão. Uma analogia1 poderá facilitar o entendimento. Em um condomínio residencial,
a gestão está sob a responsabilidade do síndico. É ele quem recebe as verbas
condominiais e as utiliza para fazer o condomínio funcionar. Ele tem poder para contratar e
distratar. Mas ele é o dono do condomínio? Tem ele poder absoluto? Não, certamente que
não. São os proprietários das unidades do condomínio que detêm o poder maior. Eles
estabelecem as regras de funcionamento do condomínio e dão o direcionamento superior
para que o síndico, eleito pelos proprietários e sob sua delegação, realize as ações por eles
demandadas, sempre devendo prestar contas de suas ações à assembleia de proprietários,
que pode, inclusive, destituí-lo.
Assim, enquanto a governança é a função direcionadora, a gestão é a função
realizadora. A Figura 1 representa essas distinções de modo resumido: enquanto
governança é responsável por estabelecer a direção a ser tomada, com fundamento em
evidências e levando em conta os interesses do(s) proprietário(s) e partes interessadas, a
gestão é a função responsável por planejar a forma mais adequada de implementar as
diretrizes estabelecidas, executar os planos e fazer o controle de indicadores e de riscos.

23 FCC/2023
A governança está relacionada à possibilidade de uma gestão pública eficiente, inserindo-se
como uma continuidade do modelo de Administração Pública gerencial, focada em
A capacidade.
B celeridade.
C formalidade.
D legalidade.
E eficácia.
LETRA E

Comentário: Governança e governabilidade são conceitos distintos.


O termo governabilidade refere-se às condições sistêmicas mais gerais sob as quais se dá
o exercício do poder em uma dada sociedade, como a forma de governo, a relação entre os
poderes, os sistemas partidários, referindo-se ao ambiente político em que se efetivam as
ações do sistema de governança, que pode gerar legitimidade, credibilidade e imagem
positiva.
Já a governança refere-se à capacidade governativa em sentido mais amplo. A governança
está relacionada à possibilidade de uma gestão pública eficiente, inserindo-se como uma
continuidade do modelo de Administração Pública gerencial, focada em resultados
(eficácia).

24 FCC/2022
A governança em organizações públicas busca, prioritariamente,
A pela articulação realizada entre os entes federativos e seus órgãos de execução.
B pela boa imagem e legitimidade do gestor público.
C pelo modo como o setor público interage com o setor privado.
D pelo aumento da eficácia, da eficiência e da efetividade da Gestão Pública.
E pela adequação do plano de governo ao orçamento público.

LETRA D

Comentário: A governança em organizações públicas busca, prioritariamente, o aumento da


eficácia, da eficiência e da efetividade da Gestão Pública.

25 FCC/2023
Os agentes de governança devem zelar pela sustentabilidade das organizações, visando a
sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos
negócios e operações. Trata-se de um dos pilares da governança denominado
A responsabilidade empresarial.
B accountability.
C equidade.
D transparência.
E compliance.

LETRA A

Comentário: Entre as diversas classificações dos princípios da governança, podemos


destacar os seguintes (TCU - https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?
fileId=8A81881F7595543501763021389A0643):
a) Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito e
critério informativo do controle externo da administração pública que amplia a
incidência do controle para além da aplicação isolada do critério da legalidade. Não
basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi
alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é
legítimo (BRASIL, 2012).
b) Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham
acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à
informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais -
saúde, educação, moradia, segurança (BRASIL, 2010c).

c) Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança


devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade,
incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos
negócios e operações (IBGC, 2010).

d) Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor
custo possível. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de
buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto (BRASIL,
2010c).

e) Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade,


zelo, economia e observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar,
arrecadar, gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfim, refere-se à
obrigação que têm os servidores de demonstrar serem dignos de confiança (IFAC,
2001).

f ) Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as


informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do
Estado pela sociedade civil. A adequada transparência resulta em um clima de
confiança, tanto internamente quanto nas relações de órgãos e entidades com
terceiros.

g) Accountability: As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como


a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado
recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as
responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram
conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades (BRASIL,
2011). Espera-se que os agentes de governança prestem contas de sua atuação de
forma voluntária, assumindo integralmente as consequências de seus atos e
omissões (IBGC, 2010).

26 FCC/2022
Acerca dos princípios e diretrizes de governança como estabelecidos pelo Referencial
Básico do TCU, integra o conjunto de valores interdependentes
A a capacidade de resposta, que diz respeito à obrigação que têm as empresas e
corporações públicas de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e
programática que lhes foram conferidas, além de informar o cumprimento dessas.
B a transparência, que diz respeito às ações organizacionais e ao comportamento do
agente público, referindo-se à adesão e alinhamento consistente aos valores, princípios e
normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses
privados.
C a integridade, que diz respeito a permitir que a sociedade obtenha informações
atualizadas sobre operações, estruturas, processos decisórios, resultados e desempenho
do setor público.
D a equidade e participação, que diz respeito à capacidade de responder de forma eficiente
e eficaz às necessidades das partes interessadas.
E a accountability, que diz respeito à obrigação que têm as empresas e corporações
públicas de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que
lhes foram conferidas, além de informar o cumprimento dessas.

LETRA E

Comentário: A questão aborda os seguintes princípios da governança pública:

a) Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito e


critério informativo do controle externo da administração pública que amplia a
incidência do controle para além da aplicação isolada do critério da legalidade. Não
basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi
alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é
legítimo (BRASIL, 2012).

b) Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham


acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à
informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais -
saúde, educação, moradia, segurança (BRASIL, 2010c).

c) Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter


pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando
considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações
(IBGC, 2010).

d) Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor
custo possível. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de
buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto (BRASIL,
2010c).

e) Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade,


zelo, economia e observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar,
arrecadar, gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfim, refere-se à
obrigação que têm os servidores de demonstrar serem dignos de confiança (IFAC,
2001).

f ) Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as


informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do
Estado pela sociedade civil. A adequada transparência resulta em um clima de
confiança, tanto internamente quanto nas relações de órgãos e entidades com
terceiros.
g) Accountability: As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como
a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado
recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as
responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram
conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades (BRASIL,
2011). Espera-se que os agentes de governança prestem contas de sua atuação de
forma voluntária, assumindo integralmente as consequências de seus atos e
omissões (IBGC, 2010).

Registre-se que, conforme o Guia da Política de Governança Pública e o art. 3º do Decreto nº


9.203/2017, são princípios da governança pública os seguintes:

Capacidade de resposta: A capacidade de resposta (do inglês, responsiveness) representa a


competência de uma instituição pública de atender de forma eficiente e eficaz às
necessidades dos cidadãos, inclusive antevendo interesses e antecipando aspirações.

Integridade: A integridade tradicionalmente representa a busca pela prevenção da


corrupção e pelo fortalecimento dos padrões morais de conduta.

Confiabilidade: A confiabilidade (do inglês, reliability) representa a capacidade das


instituições de minimizar as incertezas para os cidadãos nos ambientes econômico, social e
político.

Melhoria regulatória: A melhoria regulatória (do inglês, better regulation) representa o


desenvolvimento e a avaliação de políticas e de atos normativos em um processo
transparente, baseado em evidências e orientado pela visão de cidadãos e partes
diretamente interessadas (European Comission, 2016). Não se restringe, portanto, à
regulação econômica de setores específicos realizada pelas agências reguladoras.

Prestação de contas e responsabilidade: Prestação de contas e responsabilidade (no inglês,


accountability) representa a vinculação necessária, notadamente na administração de
recursos públicos, entre decisões, condutas e competências e seus respectivos responsáveis.
Trata-se de manter uma linha clara e objetiva entre as justificativas e os resultados da
atuação administrativa, de um lado, e os agentes públicos que dela tomarem parte, de
outro.

Transparência: A transparência representa o compromisso da administração pública com a


divulgação das suas atividades, prestando informações confiáveis, relevantes e tempestivas
à sociedade. Inserida em um conjunto de princípios centrais que orienta a atividade pública,
a transparência é um dos pilares para a construção de um governo aberto (open
government).

27 FCC/2024
Considere a seguinte descrição:
... são responsáveis pela fiscalização, pelo controle e pela regulação, desempenhando
importante papel para promoção da governança das organizações públicas. São autônomas
e independentes, e não se vinculam às organizações que são por elas governadas.
(Referencial Básico de Governança Organizacional para Organizações Públicas e Outros
entes jurisdicionados do TCU. 3a.ed., 2020)
O texto transcrito se refere às instâncias
A estruturais de governança.
B internas de governança.
C externas de governança.
D internas de apoio à governança.
E externas de apoio à governança.

LETRA C

Comentário: SISTEMA DE GOVERNANÇA NO SETOR PÚBLICO


Para garantir que uma corporação atenda aos interesses do principal, o IBGC recomenda
um conjunto de práticas, por meio do Código Brasileiro de Governança Corporativa, a
serem realizadas por agentes de governança, tais como: transparência; política de
relacionamento com partes interessadas; avaliação de desempenho da alta administração;
independência da auditoria interna; gerenciamento de riscos; e promoção de valores éticos
e padrões de conduta (IBGC, 2015).
Da mesma forma, em organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU, há
necessidade de que tais práticas sejam realizadas por instâncias de governança, de modo
que boa governança seja obtida e os resultados esperados pela sociedade sejam
alcançados, de forma legítima. Isso requer estruturas administrativas (instâncias),
processos de trabalho, instrumentos (ferramentas, documentos etc.), fluxo de informações e
comportamento de pessoas envolvidas direta ou indiretamente na avaliação, no
direcionamento e no monitoramento da organização. De forma simplificada, e inspirado no
modelo do IBGC (2015), esse sistema de governança pode ser representado como ilustra a
Figura 4.
Eis os papéis gerais dessas instâncias de governança:
a) as instâncias externas de governança são responsáveis pela fiscalização, pelo controle e
pela regulação, desempenhando importante papel para promoção da governança das
organizações públicas. São autônomas e independentes, e não se vinculam às
organizações que são por elas governadas. Exemplos típicos dessas estruturas são o
Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União e os conselhos superiores no Poder
Judiciário;
b) as instâncias externas de apoio à governança são responsáveis pela avaliação, auditoria
e monitoramento independente e, nos casos em que disfunções são identificadas, pela
comunicação dos fatos às instâncias superiores de governança, sejam elas internas ou
externas. Exemplos típicos dessas estruturas são as auditorias independentes e o controle
social organizado;
c) as instâncias internas de governança são responsáveis por definir ou avaliar a estratégia
e as políticas internas, bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas,
devendo agir nos casos em que desvios forem identificados. São, também, responsáveis
por garantir que a estratégia e as políticas formuladas atendam ao interesse público
servindo de elo entre principal e agente. Exemplos típicos dessas estruturas são os
conselhos de administração ou equivalentes e a alta administração; e
d) as instâncias internas de apoio à governança realizam a comunicação entre partes
interessadas internas e externas à administração, bem como auditorias internas que
avaliam os processos de governança e de gestão de riscos e controles internos,
comunicando quaisquer disfunções identificadas à alta administração. Exemplos típicos
dessas estruturas são a ouvidoria, a auditoria interna, o conselho fiscal, as comissões e os
comitês (p. ex.: comitê de riscos; comitê de desburocratização; comitês estratégicos).

28 FCC/2024
Accountability é
A o exame de relação entre a implementação de um programa e seus impactos na
confiança da empresa e as decisões emitidas por seu gestor.
B um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a
prestar contas dos resultados de suas ações, garantindo maior transparência das práticas
públicas.
C um processo continuo e iterativo que visa manter uma organização e dar-lhe
transparência e integração ao seu ambiente.
D um conjunto de métodos e técnicas que estabelecem uma relação de causalidade entre
um programa e/ou um projeto e o resultado.
E a relação entre os objetivos e instrumentos explícitos de um dado programa e seus
resultados efetivos, bem como de propostas e metas alcançadas.

LETRA B

Comentário: Accountability é um conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os


decisores governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações, garantindo maior
transparência das práticas públicas.
As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como a obrigação que têm as
pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e
organizações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e
programática que lhes foram conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas
responsabilidades (BRASIL, 2011). Espera-se que os agentes de governança prestem
contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo integralmente as consequências de
seus atos e omissões (IBGC, 2010).
Como princípio da governança pública, a prestação de contas e responsabilidade (no inglês,
accountability) representa a vinculação necessária, notadamente na administração de
recursos públicos, entre decisões, condutas e competências e seus respectivos
responsáveis. Trata-se de manter uma linha clara e objetiva entre as justificativas e os
resultados da atuação administrativa, de um lado, e os agentes públicos que dela tomarem
parte, de outro.

29 FCC/2023
Conforme estabelecido pelo Referencial Básico de Governança Organizacional para
organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU (3ª edição), a Governança
envolve diversos preceitos e boas práticas, entre as quais a denominada accountabílíty, que
A consiste em ações de compliance voltadas à observância de regras de conformidade,
legalidade e standars éticos no âmbito das organizações.
B não se resume à simples transparência, demandando que o gestor justifique suas ações
do ponto de vista da gestão de recursos públicos e seja responsabilizado pelos resultados
decorrentes.
C se aplica para a gestão de riscos, com as etapas de identificação, mensuração, análise
de impacto e de probabilidade, e, por fim, medidas de mitigação ou alocação.
D é sinônimo de orçamento por resultados, no qual os recursos públicos só podem ser
alocados para ações anteriormente mensuradas.
E representa um conceito contemporâneo que supera a eficácia e a eficiência,
correspondendo aos resultados tangíveis apropriados pela sociedade.

LETRA B

Comentário: Accountability não se resume à simples transparência, demandando que o


gestor justifique suas ações do ponto de vista da gestão de recursos públicos e seja
responsabilizado pelos resultados decorrentes.

30 FCC/2024
A accountability na gestão pública
A atinge, especialmente, resultados obtidos individualmente pelos colaboradores da
instituição.
B impõe avaliação padronizada de produção concreta por setor da entidade.
C aborda o compromisso de demonstrar o resultado obtido em relação aos recursos
recebidos, a quem lhes ofereceu.
D não se aplica, haja vista ser conceito aplicável no setor privado.
E se debruça sobre a contabilidade de uma empresa, como foco principal.

LETRA C

Comentário: A accountability na gestão pública aborda o compromisso de demonstrar o


resultado obtido em relação aos recursos recebidos, a quem lhes ofereceu.

31 FCC/2023
termo accountability diz respeito a uma gestão pública
A eficiente.
B conservadora.
C legitimada.
D transparente.
E eficaz.

LETRA D

Comentário: O termo accountability diz respeito a uma gestão pública mais transparente.

32 FCC/2022
A boa governança abrange a implementação de boas práticas de transparência, relatórios e
auditoria, para uma prestação de contas eficaz. A afirmação traz características
relacionadas
A à accountancy.
B ao gerenciamento de riscos.
C à definição de resultados.
D à integridade e valores éticos.
E à accountability
LETRA E

Comentário: A boa governança abrange a implementação de boas práticas de


transparência, relatórios e auditoria, para uma prestação de contas eficaz. A afirmação traz
características relacionadas à accountability.

33 FCC/2023
A partir dos anos 1990, com a reforma administrativa e a criação das agências reguladoras,
os instrumentos de controle e accountability passaram a ser inseridos em um contexto mais
amplo nos aparatos do Estado brasileiro. Embora existam áreas superpostas entre controle
e accountability, essa última contempla uma diferença operacional básica, em relação à
primeira, que é a
A ampliação do escopo de atuação do Poder Judiciário sobre as organizações e a
sociedade civil.
B extensão e a legitimação das formas de controle das agências reguladoras sobre a
sociedade civil.
C capacidade de um ator em fazer que o outro atenda às demandas daquele, pela
imposição de restrições, penalidades e incentivos.
D legitimação do poder de vigilância, orientação e correção dos três poderes sobre as
empresas privatizadas.
E existência de condições para os cidadãos participarem da definição e avaliação das
políticas públicas.

LETRA E

Comentário: Uma diferença básica entre controle e accountability é que no último devem
existir condições para os cidadãos participarem da definição e avaliação das políticas
públicas.

7 Gestão da qualidade e excelência nos serviços públicos

34 FCC/2022
O modelo de excelência apresentado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que
objetiva alçar as organizações públicas e privadas a padrões de excelência de nível
mundial, apresenta, entre seus fundamentos, o denominado pensamento sistêmico,
correspondente ao
A conjunto de enunciados que deve ser internalizado na organização para alinhar as
práticas de todos os colaboradores, sendo o principal: “qualidade gera qualidade”.
B programa de treinamento aplicado aos integrantes da organização para mudança de
padrão de comportamento com foco na qualidade total.
C método de trabalho proposto aos gestores que conjuga o binômio qualidade do trabalho e
qualidade no trabalho, este último focado nas relações interpessoais.
D entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma
organização, bem como entre a organização e o ambiente externo.
E sistema de boas práticas, envolvendo governança, sustentabilidade e responsabilidade
social, que assegura a certificação da organização com o selo “qualidade total”.
LETRA D

Comentário: Os fundamentos do Modelo de Excelência em Gestão da FNQ são os


seguintes:
1- Pensamento sistêmico: Compreensão e tratamento das relações de interdependência e
seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre
estes e o ambiente com o qual interagem.
2 - Aprendizado organizacional e inovação: Busca e alcance de novos patamares de
competência para a organização e sua força de trabalho, por meio da percepção, reflexão,
avaliação e compartilhamento de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à
criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos
sustentáveis para as partes interessadas.
3 - Liderança transformadora: Atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e
comprometida com a excelência, compreendendo os cenários e tendências prováveis do
ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização e suas partes interessadas, no curto
e longo prazos - mobilizando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da
organização; explorando as potencialidades das culturas presentes; preparando líderes e
pessoas; e interagindo com as partes interessadas.
4 - Compromisso com as partes interessadas: Estabelecimento de pactos com as partes
interessadas e suas inter-relações com as estratégias e processos, em uma perspectiva de
curto e longo prazos.
5 - Adaptabilidade: Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas
demandas das partes interessadas e alterações no contexto.
6 - Desenvolvimento sustentável: Compromisso da organização em responder pelos
impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir
para a melhoria das condições de vida, tanto atuais quanto para as gerações futuras, por
meio de um comportamento ético e transparente.
7 - Orientação por processos: Reconhecimento de que a organização é um conjunto de
processos, que precisam ser entendidos de ponta a ponta e considerados na definição das
estruturas: organizacional, de trabalho e de gestão. Os processos devem ser gerenciados
visando à busca da eficiência e da eficácia nas atividades, de forma a agregar valor para a
organização e as partes interessadas.
8 - Geração de valor: Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como
de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam
às necessidades e expectativas as partes interessadas.

35 FCC/2024
A gestão da qualidade no serviço público visa, necessária e principalmente, a
A acessibilidade.
B eficiência.
C redução de custos.
D transparência.
E publicidade.

LETRA A
Comentário: Apesar de não ter localizado uma fundamentação bibliográfica clara, vamos
fixar o que a banca solicita, ou seja, que a gestão da qualidade no serviço público visa,
necessária e principalmente, a acessibilidade.

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