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Política Específica de Remuneração de Administradores
Área Responsável: Diretoria Gestão da Cultura e de Pessoas (Dipes).
Regulamentação:
▪ Lei 6.404/1976
▪ Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.921/2010
▪ Lei 13.303/2016
▪ Decreto 8.945/2016
▪ Decreto 11.437/2023
Periodicidade de Revisão:
No mínimo anualmente, ou, extraordinariamente, a qualquer tempo.
Introdução e Conceitos:
A Política de Remuneração de Administradores consolida os princípios e práticas de remuneração que
têm como objetivos atrair, recompensar e reter os administradores, bem como incentivá-los à condução
dos negócios de forma sustentável, observados os limites de riscos adequados nas estratégias de
curto, médio e longo prazo, conciliando os interesses dos acionistas e das demais partes interessadas.
Esta Política orienta o comportamento do Banco do Brasil (Banco ou BB) e das Entidades Ligadas ao
BB (ELBB) por ele controladas, especialmente aquelas que aderiram ao Comitê de Remuneração Único
do Banco.
Espera-se que as demais ELBB definam seus direcionamentos a partir dessas orientações,
considerando as necessidades específicas e os aspectos legais e regulamentares a que estão sujeitas.
Os critérios, requisitos, normas e procedimentos decorrentes da presente Política estão definidos em
instruções normativas internas (IN).
Para efeitos desta Política entende-se por:
▪ Administradores: membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva.
▪ Diretoria Executiva: membros do Conselho Diretor (presidente e vice-presidentes) e diretores.
▪ Remuneração: pagamentos efetuados em espécie, ações, instrumentos baseados em ações e
outros ativos, em retribuição ao trabalho prestado à instituição por administradores, compreendendo
remuneração fixa, representada por salários, honorários e comissões, e remuneração variável,
constituída por bônus, participação nos lucros na forma do § 1º do art. 152 da Lei nº 6.404/ 1976, e
outros incentivos associados ao desempenho.
▪ Ato irregular de gestão: ato praticado com desrespeito aos deveres fiduciários dos administradores,
em especial aqueles previstos nos artigos 153 a 158 da Lei nº 6.404/1976 e no Estatuto Social do
BB.
Enunciados:
1. Aprovamos os componentes da remuneração dos administradores, anualmente, por meio de
decisão da Assembleia Geral de Acionistas, considerando a Estratégia Corporativa do Banco do
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Brasil (ECBB) e em conformidade com as legislações vigentes, com o propósito de mobilizar
os administradores para a execução dos objetivos estratégicos da empresa, sem descuidar
da saúde e robustez financeira da instituição.
2. Divulgamos os valores efetivamente pagos, em cada período, em conformidade com a
legislação e a regulamentação vigentes.
3. Estabelecemos os valores de remuneração fixa e os benefícios concedidos aos
administradores com base em pesquisas de mercado, equilíbrio interno, competências e
responsabilidades requeridas, conforme as especificidades de cada cargo.
4. Adotamos, para fins de alinhamento e equilíbrio entre BB e ELBB, parâmetro de remuneração
definido com base em metodologia interna que, periodicamente, classifica as Entidades de
acordo com sua relevância e complexidade, entre outros aspectos. Com base nesse
parâmetro, são atribuídos valores de referência para os cargos de Presidente e Diretor nas
Entidades em cada nível de classificação.
5. Estabelecemos o Programa de Remuneração Variável de Administradores (RVA), destinado
exclusivamente aos membros da Diretoria Executiva, com periodicidade anual,
condicionando-o à ativação do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados dos
Empregados (PLR) e ao atingimento de lucro contábil positivo pelo BB.
6. Consideramos os seguintes fatores na definição do Programa de RVA: os riscos correntes e
potenciais; o resultado geral da instituição, em particular o lucro recorrente realizado; a
capacidade de geração de fluxos de caixa da instituição; o ambiente econômico em que o
Banco está inserido e suas tendências; as bases financeiras sustentáveis de longo prazo; e
os ajustes nos pagamentos futuros em função dos riscos assumidos, das oscilações do custo
do capital e das projeções de liquidez.
7. Utilizamos, para composição do Programa de RVA, indicadores vinculados à Estratégia
Corporativa com o propósito de mobilizar os administradores para a execução dos objetivos
estratégicos da empresa, e relacionados aos seguintes critérios:
• Desempenho corporativo – relacionado à experiência dos clientes, finanças
sustentáveis, estratégia ASG, transformação digital e fortalecimento da cultura
organizacional;
• Desempenho da unidade de atuação do administrador; e
• Desempenho individual – relacionado às competências profissionais dos membros
da Diretoria Executiva.
8. Aplicamos, para os administradores das áreas de controles internos e de gestão de riscos,
remuneração adequada para atrair profissionais qualificados e experientes. As medidas de
desempenho desses administradores são baseadas na realização dos objetivos de suas
próprias funções e não no desempenho das áreas de negócios por eles avaliadas.
9. Pagamos parte do valor da RVA em espécie e parte em ações, parcialmente diferida pelo
prazo mínimo de três anos e máximo de cinco anos.
10. Recomendamos que as ELBB controladas que não possuem ações negociadas no mercado,
e que não emitem instrumentos baseados em ações, utilizem ações do BB para viabilizar
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pagamentos em ações decorrentes de Remuneração Variável, quando a legislação assim
permitir.
11. Condicionamos a disponibilização ou liberação das parcelas diferidas à prévia verificação da
variação do resultado do Banco. No caso de redução significativa no resultado durante o
período de diferimento, revertemos a parcela diferida proporcionalmente à redução
observada.
12. Prevemos restituição de valores de remuneração variável para casos em que for comprovado
ato irregular de gestão.
Data da última revisão: 30.12.2024