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IO-OI.S.CNO Rev.83

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MOP/ONS 262-R/2024;

Manual de Procedimentos da Operação


Módulo 5 - Submódulo 5.12

Instrução de Operação para Procedimentos Sistêmicos da Instalação

Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE Campos Novos

Código Revisão Item Vigência

IO-OI.S.CNO 83 3.7.5.1. 03/09/2024

MOTIVO DA REVISÃO

- Incorporação da MOP/ONS 332-R/2024 “Alteração da denominação do Centro de Operação COT TBE Sul
para COT TBE”, acarretando alterações nos itens 2.2, 5.2.2 e na Lista de Distribuição.

LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

ECTE CGT Eletrosul


CNOS COSR-S Celesc
(COT TBE) (COT Norte)
CGT Eletrosul Lumitrans
Enercan Evoltz Taesa
(COT Sul) (COT TBE)
EDP Brasil
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Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE


IO-OI.S.CNO 83 3.7.5.1. 03/09/2024
Campos Novos

ÍNDICE
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 3
2. CONSIDERAÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 3
3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO............................................................ 6
3.1. Barramento de 525 kV ................................................................................................................... 6
3.2. Barramento de 230 kV ................................................................................................................... 6
3.3. Alteração da Configuração dos Barramentos ................................................................................ 6
4. CONTROLE DE TENSÃO NA OPERAÇÃO NORMAL ........................................................................... 6
4.1. Procedimentos Gerais ................................................................................................................... 6
4.2. Procedimentos Específicos ............................................................................................................ 7
4.2.1. Operação dos Comutadores de Tape Sob Carga (LTC) ................................................ 7
4.2.2. Operação dos Reatores ............................................................................................... 7
5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO DA INSTALAÇÃO .............................................................. 7
5.1. Procedimentos Gerais ................................................................................................................... 7
5.2. Procedimentos para Recomposição Fluente ................................................................................. 8
5.2.1. Preparação da Instalação para a Recomposição Fluente ............................................ 8
5.2.2. Recomposição Fluente da Instalação .......................................................................... 9
5.3. Procedimentos após Desligamento Total da Instalação ............................................................. 12
5.3.1. Preparação da Instalação após Desligamento Total ................................................. 12
5.3.2. Recomposição após Desligamento Total da Instalação ............................................ 12
5.4. Procedimentos após Desligamento Parcial da Instalação ........................................................... 13
5.4.1. Preparação da Instalação para a Recomposição após Desligamento Parcial ........... 13
5.4.2. Recomposição após Desligamento Parcial da Instalação .......................................... 13
6. MANOBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DE EQUIPAMENTOS ................................................. 14
6.1. Procedimentos Gerais ................................................................................................................. 14
6.2. Procedimentos Específicos .......................................................................................................... 15
6.2.1. Desenergização de Equipamentos ............................................................................ 15
6.2.2. Energização de Linhas de Transmissão e de Equipamentos ..................................... 15
7. NOTAS IMPORTANTES ................................................................................................................ 20

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1. OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos para a operação da SE Campos Novos, definidos pelo ONS, responsável
pela coordenação, supervisão e controle da Rede de Operação, conforme estabelecido nos
Procedimentos de Rede.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

2.1. Os procedimentos contidos nesta Instrução de Operação são somente aqueles de interesse sistêmico,
realizados com autonomia pelos Agentes Operadores da Instalação, devendo fazer parte do manual
de operação próprio elaborado pelo Agente quando existente, observando-se a complementaridade
das ações que devem ser realizadas com coordenação e controle pelos Centros de Operação do ONS.

2.2. A comunicação operacional entre o COSR-S e a Instalação, no que se refere aos equipamentos de
manobra da Instalação, é realizada conforme segue:

Centro de
Linha de Transmissão ou
Agente de Operação Agente Operador Operação do
Equipamento
Agente Operador
Barramento de 525 kV CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
Barramento de 230kV CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
CGT Eletrosul (linha de
LT 525 kV Areia / Campos CGT Eletrosul COT Norte
transmissão e módulo)
Novos e Reator RE 1 525 kV
CGT Eletrosul (reator e
(manobrável de linha) CGT Eletrosul COT Sul
interligação de módulos)
LT 525 kV Abdon Batista /
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
Campos Novos C1
EDP Aliança (linha de
EDP Brasil COGT da EDP Brasil
transmissão e módulo)
LT 525 kV Abdon Batista /
CGT Eletrosul
Campos Novos C2
(interligação de CGT Eletrosul COT Sul
módulos)
LT 525 kV Blumenau / Campos
ECTE ECTE COT TBE
Novos
LT 525 kV Campos Novos /
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
Caxias
LT 525 kV Campos Novos /
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
Machadinho C1
Lumitrans (linha de
Lumitrans COT TBE
LT 525 kV Campos Novos / transmissão e módulo)
Machadinho C2 (*) ECTE (interligação de
ECTE COT TBE
módulos)
LT 525 kV Campos Novos /
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
Nova Santa Rita

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Campos Novos

Centro de
Linha de Transmissão ou
Agente de Operação Agente Operador Operação do
Equipamento
Agente Operador
LT 230 kV Barra Grande /
ETAU Taesa COS-Taesa
Campos Novos
LT 230 kV Campos Novos /
UHE Campos
Usina Hidrelétrica Campos Enercan Enercan
Novos
Novos C1
LT 230 kV Campos Novos /
UHE Campos
Usina Hidrelétrica Campos Enercan Enercan
Novos
Novos C2
LT 230 kV Campos Novos /
Evoltz VI Evoltz COS Evoltz
Videira C1
LT 230 kV Campos Novos /
Evoltz VI Evoltz COS Evoltz
Videira C2
Transformador TF 1
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
525/230/13,8 kV
Transformador TF 2
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
525/230/13,8 KV
Transformador TF 7
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
525/230/13,8 kV
Transformador TF 3
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
230/138/13,8 kV
Transformador TF 4
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
230/138/13,8 kV
Transformador TF 5
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
230/138/13,8 k
Reator RE 2 525 kV
CGT Eletrosul CGT Eletrosul COT Sul
(manobrável de barra)
(*) Nos casos em que a linha de transmissão ou equipamento compartilham equipamentos de manobra
com mais de um agente, o agente operador responsável pela LT / equipamento é apresentado em negrito.

2.3. Os equipamentos e as linhas de transmissão desta Instalação fazem parte das seguintes áreas
elétricas:

Linha de Transmissão ou Equipamento Área Elétrica


Barramento de 525 kV Área 525 kV da Região Sul
Barramento de 230kV Área 230 kV de Santa Catarina
LT 525 kV Areia / Campos Novos e Reator RE 1
525 kV
LT 525 kV Abdon Batista / Campos Novos C1
Área 525 kV da Região Sul
LT 525 kV Abdon Batista / Campos Novos C2
LT 525 kV Blumenau / Campos Novos
LT 525 kV Campos Novos / Caxias

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Linha de Transmissão ou Equipamento Área Elétrica


LT 525 kV Campos Novos / Machadinho C1
LT 525 kV Campos Novos / Machadinho C2
LT 525 kV Campos Novos / Nova Santa Rita
LT 230 kV Barra Grande / Campos Novos
LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica
Campos Novos C1
LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica Área 230 kV de Santa Catarina
Campos Novos C2
LT 230 kV Campos Novos / Videira C1
LT 230 kV Campos Novos / Videira C2
Transformador TF 1 525/230/13,8 kV
Transformador TF 2 525/230/13,8 KV Área 525 kV da Região Sul
Transformador TF 7 525/230/13,8 kV
Transformador TF 3 230/138/13,8 kV
Transformador TF 4 230/138/13,8 kV Área 230 kV de Santa Catarina
Transformador TF 5 230/138/13,8 k
Reator RE 2 525 kV Área 525 kV da Região Sul

2.4. No que se refere ao religamento manual de linhas de transmissão ou de equipamentos:

2.4.1. A definição da quantidade de tentativas de religamento manual de linha de transmissão ou de


equipamento, bem como o intervalo entre elas, é de responsabilidade do Agente e devem estar
descritos no Cadastro de Informações Operacionais da respectiva Área Elétrica.

2.4.2. Depois de efetuadas as tentativas de religamento manual previstas pelo Agente, e não havendo
sucesso, esse deve definir a necessidade de tentativas adicionais e solicitar ao COSR-S autorização
para religamento. Nessa oportunidade, o Agente pode solicitar também a alteração no sentido
normal para envio de tensão, caso não tenha autonomia para tal.
Para a referida autorização, além de buscar obter informações com o Agente, para diagnóstico das
possíveis causas do desligamento, o COSR-S levará em consideração as condições operativas do
sistema.

2.5. Quando caracterizado impedimento de linha de transmissão ou de equipamento, devem ser


adotados os procedimentos descritos na instrução de operação em contingência da respectiva área
elétrica.

2.6. Para manobra de desenergização de linha de transmissão ou de equipamento, devem ser adotados
os procedimentos descritos na instrução de operação de preparação para manobras da respectiva
área elétrica.

2.7. Para manobra de energização de linha de transmissão ou de equipamento, devem ser adotados os
procedimentos descritos na instrução de operação de preparação para manobras da respectiva área
elétrica caso a manobra seja realizada sob coordenação do COSR-S, ou os procedimentos descritos

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no Subitem 6.2.2 desta Instrução de Operação quando o Agente tiver autonomia para energizar a
linha de transmissão ou o equipamento.

3. CONFIGURAÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO DA INSTALAÇÃO

3.1. BARRAMENTO DE 525 KV


A configuração do barramento de 525 kV (Barra A e Barra B) é do tipo Disjuntor e Meio. Na operação
normal desse barramento, todos os disjuntores e seccionadoras devem estar fechados.

3.2. BARRAMENTO DE 230 KV


A configuração do barramento de 230 kV é do tipo Barra Dupla (Barra P e Barra PT) a Quatro Chaves. Na
operação normal desse barramento, todos os disjuntores e seccionadoras devem estar fechados, exceto
as seccionadoras de transferência e uma das seletoras de barra das linhas de transmissão ou
equipamentos, operando da seguinte forma:

Em uma das Barras – P (ou PT) Na outra barra – PT (ou P)


LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica
Novos C1 (ou C2); Campos Novos C2 (ou C1);
LT 230 kV Campos Novos / Videira C1 (ou C2); LT 230 kV Campos Novos / Videira C2 (ou C1);
LT 230 kV Barra Grande / Campos Novos; TF 2 525/230/13,8 kV (TF 1 ou TF 7);
TF 1 525/230/13,8 kV (ou TF 2); TF 3 230/138/13,8 kV (ou TF 5);
TF 7 525/230/13,8 kV (ou TF 2); TF 4 230/138/13,8 kV (ou TF 5).
TF 5 230/138/13,8 kV (TF 3 ou TF 4). -

3.3. ALTERAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DOS BARRAMENTOS


A mudança de configuração dos barramentos de 525 kV e de 230 kV desta Instalação é executada com
controle do COSR-S.
A mudança de configuração dos demais barramentos é executada sob responsabilidade dos Agentes
Operadores da Instalação.

4. CONTROLE DE TENSÃO NA OPERAÇÃO NORMAL

4.1. PROCEDIMENTOS GERAIS


4.1.1. Os barramentos de 525 kV e de 230 kV, pertencentes à Rede de Operação, têm a sua regulação de
tensão controlada pelo COSR-S.
As faixas para controle de tensão para os barramentos de 525 kV e de 230 kV estão estabelecidas no
Cadastro de Informações Operacionais de Faixas para Controle de Tensão da respectiva Área Elétrica.
4.1.2. O barramento de 138 kV, não pertencente à Rede de Operação, onde se conecta a transformação
230/138/13,8 kV, tem a sua regulação de tensão executada com autonomia pelos Agentes Operadores
da Instalação, por meio da utilização de recursos locais disponíveis de autonomia dessa.
Esgotados esses recursos, o Agente deve acionar o COSR-S, que deve verificar a disponibilidade dos

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recursos sistêmicos e/ou controlar a movimentação dos comutadores sob carga da transformação
230/138/13,8 kV.
As faixas para controle de tensão para o barramento 138 kV estão estabelecidas no Cadastro de
Informações Operacionais de Faixas para Controle de Tensão da respectiva Área Elétrica.
4.1.3. Os demais barramentos, não pertencentes à Rede de Operação, têm a sua regulação de tensão
executada sob a responsabilidade da Instalação.

4.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

4.2.1. OPERAÇÃO DOS COMUTADORES DE TAPE SOB CARGA (LTC)


Os LTCs dos transformadores TF 1, TF 2 e TF 7 525/230/13,8 kV operam em modo manual.
A movimentação dos comutadores é realizada pela CGT Eletrosul, com controle do COSR-S.
Os LTCs dos Transformadores TF 3, TF 4 e TF 5 230/138/13,8 kV operam em modo manual.
A movimentação dos comutadores é realizada com autonomia pela operação do Agente CGT Eletrosul.

4.2.2. OPERAÇÃO DOS REATORES


A manobra do Reator RE 1 525 kV – 100 Mvar e do Reator RE 2 525 kV – 100 Mvar é executada sob
controle do COSR-S.

5. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO DA INSTALAÇÃO

5.1. PROCEDIMENTOS GERAIS

5.1.1. Quando de desligamento da Instalação, a operação dessa deve identificar o desligamento e a


configuração da Instalação, conforme critério a seguir:
• Desligamento total da Instalação: caracterizado quando não há tensão em todos os terminais de
suas linhas de transmissão.
• Desligamento parcial da Instalação: qualquer outra configuração que não se enquadre como
desligamento total.

5.1.2. Quando de desligamento total ou parcial, os Agentes Operadores da Instalação devem fornecer ao
COSR-S as seguintes informações:
• horário da ocorrência;
• configuração da Instalação após a ocorrência;
• configuração da Instalação após ações realizadas com autonomia pela operação dessa.

5.1.3. Caracterizado desligamento total da Instalação, a operação dessa deve adotar os procedimentos de
recomposição constantes no Subitem 5.2., sem necessidade de autorização prévia por parte do ONS.
Caso o ONS intervenha no processo de recomposição, identificando a não aplicabilidade da
recomposição fluente ou interrompendo a autonomia Agentes Operadores da Instalação na
recomposição, deve ser utilizado o Subitem 5.3.

5.1.4. Caracterizado desligamento parcial da Instalação, deve ser utilizado o Subitem 5.4.

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5.2. PROCEDIMENTOS PARA RECOMPOSIÇÃO FLUENTE

5.2.1. PREPARAÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA A RECOMPOSIÇÃO FLUENTE


No caso de desligamento total, os Agentes Operadores devem configurar os disjuntores dos seguintes
equipamentos e linhas de transmissão, conforme condição apresentada a seguir:
Abrir ou manter abertos os disjuntores:
• das linhas de transmissão:
LT 525 kV Areia / Campos Novos;
LT 525 kV Campos Novos / Machadinho C1;
LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos Novos C1;
LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos Novos C2;
LT 525 kV Campos Novos / Machadinho C2;
LT 525 kV Campos Novos / Nova Santa Rita;
LT 525 kV Abdon Batista / Campos Novos C1;
LT 525 kV Abdon Batista / Campos Novos C2;
LT 525 kV Blumenau / Campos Novos;
LT 525 kV Campos Novos / Caxias;
LT 230 kV Barra Grande / Campos Novos;
LT 230 kV Campos Novos / Videira C1;
LT 230 kV Campos Novos / Videira C2;
• de todas as linhas de transmissão de 138 kV.
• dos transformadores:
TF 1 525/230/13,8 kV (lados de 525 kV e de 230 kV);
TF 2 525/230/13,8 kV (lados de 525 kV e de 230 kV);
TF 7 525/230/13,8 kV (lados de 525 kV e de 230 kV);
TF 3 230/138/13,8 kV (lados de 230 kV e de 138 kV);
TF 4 230/138/13,8 kV (lados de 230 kV e de 138 kV);
TF 5 230/138/13,8 kV (lados de 230 kV e de 138 kV).
• do reator:
RE 2 525 kV.
• das interligações de módulos:
LT 525 kV Areia / Campos Novos – LT 525 kV Campos Novos / Machadinho C1;
LT 525 kV Blumenau / Campos Novos – LT 525 kV Campos Novos / Machadinho C2;
LT 525 kV Abdon Batista / Campos Novos C1 – Transformador TF 2 525/230/13,8 kV;
LT 525 kV Campos Novos / Nova Santa Rita – Transformador TF 1 525/230/13,8 kV;
LT 525 kV Campos Novos / Caxias – Transformador TF 7 525/230/13,8 kV;
LT 525 kV Abdon Batista / Campos Novos C2 – Reator RE 2 525 kV.
Fechar ou manter fechado o disjuntor:
• do módulo de interligação barras de 230 kV, exceto quando esse estiver substituindo o disjuntor de
um equipamento ou de uma linha de transmissão.
• do reator:
RE 1 525 kV.

Desligar ou manter desligado o modo de comutação automática dos comutadores sob carga da
transformação 525/230/13,8 kV e da transformação 230/138/13,8 kV da SE Campos Novos.
Cabe à CGT Eletrosul, no que se refere aos barramentos de 525 kV, de 230 kV e de 138 kV, informar ao
COSR-S quando a configuração de preparação da Instalação não estiver atendida para o início da

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recomposição, independentemente de o equipamento ser próprio ou de outros Agentes. Nesse caso,


o COSR-S fará contato com os agentes envolvidos para identificar o motivo do não-atendimento, e
após confirmação da CGT Eletrosul de que os barramentos estão com a configuração atendida, o COSR-
S coordenará os procedimentos para recomposição, caso necessário, em função da configuração da
Instalação.

5.2.2. RECOMPOSIÇÃO FLUENTE DA INSTALAÇÃO

5.2.2.1. RECOMPOSIÇÃO FLUENTE DA BARRA A 525 KV DA SE CAMPOS NOVOS


A barra A 525 kV desta Instalação faz parte da recomposição da Área Gov. Ney Aminthas de Barros
Braga. Adotar procedimentos a seguir para recomposição fluente:
Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados
Conectar ou manter conectado o Reator RE 1
CGT Eletrosul
1 525 kV da SE Campos Novos na LT Areia /
(COT Sul)
Campos Novos.
CGT Eletrosul Solicitar, à SE Areia, o envio de tensão.
1.1
(COT Norte)
Receber tensão da SE Areia, pela LT 525 kV Areia
CGT Eletrosul
2 / Campos Novos, energizando a Barra A de
(COT Norte)
525 kV.
CGT Eletrosul Energizar o Reator RE 2 525 kV da SE Campos
2.1
(COT Sul) Novos.
Energizar a LT 525 kV Blumenau / Campos VCNO-525 ≤ 525 kV.
ECTE Novos, enviando tensão para SE Blumenau.
2.2 Após solicitação de envio de
(COT TBE) tensão efetuada pelo operador da
SE Blumenau.

5.2.2.2. RECOMPOSIÇÃO FLUENTE DA BARRA B 525 KV DA SE CAMPOS NOVOS


A barra B 525 kV desta Instalação faz parte da recomposição da Área Itá. Adotar procedimentos a
seguir para recomposição fluente:
Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados
Receber tensão da SE Machadinho, pela LT
CGT Eletrosul 525 kV Campos Novos / Machadinho C1 e
1
(COT Sul) fechar, energizando a Barra B de 525 kV, o
disjuntor.
CGT Eletrosul Energizar a LT 525 kV Campos Novos / Caxias, VCNO-525 ≤ 525 kV.
1.1
(COT Sul) enviando tensão para a SE Caxias.
Receber tensão da SE Machadinho pela LT
Lumitrans 525 kV Campos Novos / Machadinho C2 e ligá-
2
(COT TBE) la, em anel.

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Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados


2.1 VCNO-525 ≤ 538 kV
Energizar a LT 525 kV Abdon Batista / Campos
CGT Eletrosul A LT 525 kV Campos Novos /
(COT Sul) Novos C1, enviando tensão para a SE Abdon
2.1.1 Batista. Caxias deve estar com fluxo de
potência ativa.

5.2.2.3. RECOMPOSIÇÃO FLUENTE DO BARRAMENTO DE 230 KV DA SE CAMPOS NOVOS


O barramento de 230 kV desta Instalação faz parte da recomposição da Área Campos Novos. Adotar
os procedimentos a seguir para a recomposição fluente:
Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados
Receber tensão da UHE Campos Novos por um
dos circuitos da LT 230 kV Campos Novos / Usina
1 Enercan
Hidrelétrica Campos Novos e ligar, energizando
o barramento de 230 kV.
Energizar um dos circuitos da LT 230 kV Campos VCNO-230 ≤ 240 kV.
1.1 Evoltz Novos / Videira, enviando tensão para SE
Videira.
Energizar, pelo lado 230 kV, um dos TAPCNO-230/138 = 10.
transformadores 230/138/13,8 kV da SE
CGT Eletrosul Campos Novos e ligar, energizando o Possibilitar o restabelecimento de
1.2 carga prioritária nas subestações
(COT Sul) barramento de 138 kV.
Campos Novos (Celesc) e Lages
Vidal Ramos Júnior.
Restabelecer carga prioritária da SE Campos No máximo 15 MW.
1.2.1 Novos (Celesc).
VCNO-138 ≥ 124 kV.
Celesc Restabelecer carga prioritária no 23 kV da SE No máximo 30 MW.
1.2.2. Lages Vidal Ramos Júnior.
VVRJ-23 ≥ 21 kV.

Energizar a LT 230 kV Barra Grande / Campos Após fluxo de potência ativa no


Novos, enviando tensão para a SE Barra Grande. transformador 230/138/13,8 kV da
1.3 Taesa
SE Campos Novos que foi
energizado.
Energizar o segundo circuito da LT 230 kV Após fluxo de potência ativa no
Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos circuito da LT 230 kV Campos
1.4 Enercan
Novos, enviando tensão para a UHE Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos
Novos. Novos que foi energizado.

Referência: 10 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
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Campos Novos

Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados


Energizar o segundo circuito da LT 230 kV VCNO-230 ≤ 240 kV.
Campos Novos / Videira, enviando tensão para a
SE Videira. Após fluxo de potência ativa:
• nos dois circuitos da LT 230 kV
1.5 Evoltz Campos Novos / Usina
Hidrelétrica Campos Novos, e
• no circuito da LT 230 kV Campos
Novos / Videira que foi
energizado.
Energizar, pelo lado 230 kV, o segundo TAPCNO-230/138 = 10.
transformador 230/138 kV da SE Campos Novos,
e ligar, em anel, pelo lado de 138 kV. Após fluxo de potência ativa:
• no transformador
230/138/13,8 kV da SE Campos
Novos que foi energizado, e
CGT Eletrosul • nos dois circuitos LT 230 kV
1.6
(COT Sul) Campos Novos / Usina
Hidrelétrica Campos Novos.

Possibilitar o restabelecimento de
carga prioritária nas subestações
Herval d´Oeste, Kimberly / Klabin e
Lages Vidal Ramos Júnior.
Restabelecer carga prioritária no 23 kV da SE No máximo 10 MW.
1.6.1 Herval d´Oeste.
VHOE-23 ≥ 21 kV.

Restabelecer carga prioritária das subestações No máximo 15 MW.


1.6.2 Kimberly e Klabin.
VCNO-138 ≥ 124 kV.
Celesc
Restabelecer carga prioritária da SE Lages Vidal No máximo 15 MW.
Ramos Júnior, após fluxo de potência ativa na LT
138 kV Lages Vidal Ramos Júnior / São José do VVRJ-69 ≥ 62 kV.
1.6.3
Cerrito Itararé e na LT 138 kV Campos Novos /
Herval d´Oeste / Lages Vidal Ramos Júnior –
Ramal Campos Novos (Celesc)
Energizar, pelo lado 230 kV, o terceiro TAPCNO-230/138 = 10.
transformador 230/138/13,8 kV da SE Campos Após fluxo de potência ativa nos
CGT Eletrosul Novos e ligar, em anel, pelo lado de 138 kV.
1.7 dois transformadores
(COT Sul)
230/138/13,8 kV da SE Campos
Novos que foram energizados.

Referência: 11 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
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Passo Executor Procedimentos Condições ou Limites Associados


Energizar, pelo lado 230 kV, o transformador TF TAPCNO-525/230 = 10.
1 525/230/13,8 kV da SE Campos Novos, e
VCNO-230 ≤ 241 kV.
fechar, em anel, pelo lado de 525 kV.
Após fluxo de potência ativa:
• na LT 230 Barra Grande /
Campos Novos, e
• em pelo menos um dos
CGT Eletrosul circuitos da LT 230 kV Campos
1.8
(COT Sul) Novos / Usina Hidrelétrica
Campos Novos.
O fechamento em anel do
Transformador TF 1
525/230/13,8 kV somente pode
ser realizado com coordenação do
COSR-S.
Energizar, pelo lado 230 kV, o segundo TAPCNO-525/230 = 10.
transformador 525/230/13,8 kV da SE Campos
Novos e ligar, em anel, pelo lado de 525 kV. VCNO-230 ≤ 241 kV.
CGT Eletrosul
1.9 Após fluxo de potência ativa no
(COT Sul)
transformador 525/230/13,8 kV da
SE Campos Novos que foi
energizado.
Energizar, pelo lado 230 kV, o terceiro TAPCNO-525/230 = 10.
transformador 525/230/13,8 kV da SE Campos
Novos e fechar, em anel, pelo lado de 525 kV. VCNO-230 ≤ 241 kV.
CGT Eletrosul
1.10 Após fluxo de potência ativa nos
(COT Sul)
transformadores 525/230/13,8 kV
da SE Campos Novos que foram
energizados.
Os demais equipamentos desta Instalação são restabelecidos sob controle do COSR-S, conforme
procedimentos contidos nas respectivas Instruções de Preparação para Manobras.

5.3. PROCEDIMENTOS APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA INSTALAÇÃO

5.3.1. PREPARAÇÃO DA INSTALAÇÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL


A Instalação deve realizar a preparação conforme Subitem 5.2.1.

5.3.2. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO TOTAL DA INSTALAÇÃO


Os Agentes Operadores da Instalação devem realizar os procedimentos do Subitem 5.2.2., enquanto não
houver intervenção do COSR-S no processo de recomposição ou interrupção da autonomia desses na
recomposição.
Havendo intervenção, a recomposição da Instalação é executada com o controle do COSR-S, conforme
procedimentos contidos nas respectivas Instruções de Preparação para Manobras.

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5.4. PROCEDIMENTOS APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA INSTALAÇÃO

5.4.1. PREPARAÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA A RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL

5.4.1.1. Caracterizado desligamento parcial da Instalação que seja:


• ausência de tensão em todos os barramentos,
• ausência de fluxo de potência ativa nas linhas de transmissão, e
• existência de tensão de retorno em pelo menos uma das linhas de transmissão da Instalação, a
operação do Agente deve preparar a Instalação conforme Subitem 5.2.1., sem necessidade de
autorização do ONS.

5.4.1.2. Caracterizado desligamento parcial da Instalação que seja:


• ausência de tensão nas barras de 525 kV, e
• ausência de fluxo de potência ativa nas linhas de transmissão de 525 kV, os Agentes Operadores
devem preparar o setor de 525 kV da Instalação (disjuntores das linhas de transmissão e
equipamentos) conforme Subitem 5.2.1., sem necessidade de autorização do ONS.

5.4.1.3. Caracterizado desligamento parcial da Instalação que seja:


• ausência de tensão nas barras de 230 kV, os Agentes Operadores devem preparar o setor de 230
kV da Instalação (disjuntores das linhas de transmissão e equipamentos) conforme Subitem
5.2.1., sem necessidade de autorização do ONS.

5.4.1.4. Para demais desligamentos parciais da Instalação, não há necessidade de preparação da Instalação.

5.4.2. RECOMPOSIÇÃO APÓS DESLIGAMENTO PARCIAL DA INSTALAÇÃO

5.4.2.1. Caracterizado desligamento parcial da Instalação, conforme Subitem 5.4.1.1., a operação do Agente
deve recompor a Instalação conforme Subitem 5.2.2., sem necessidade de autorização do ONS.

5.4.2.2. Caracterizado desligamento parcial da Instalação, conforme Subitens 5.4.1.2. e 5.4.1.3., os Agentes
Operadores devem informar ao COSR-S, para que a recomposição da Instalação seja executada com
controle do COSR-S.

5.4.2.3. Caracterizado desligamento parcial da Instalação, conforme Subitem 5.4.1.4., os Agentes


Operadores devem recompor a Instalação conforme Subitem 6.2.2., sem necessidade de
autorização do ONS.

Quando as condições ou limites associados, constantes no Subitem 6.2.2., não estiverem atendidos,
os Agentes Operadores devem informar ao COSR-S, para que a recomposição da Instalação seja
executada com controle do COSR-S.

Referência: 13 / 20
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6. MANOBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DE EQUIPAMENTOS

6.1. PROCEDIMENTOS GERAIS

6.1.1. Os procedimentos para desenergização programada ou de urgência de linhas de transmissão ou de


equipamentos, só podem ser efetuados com controle do COSR-S.

6.1.2. Os procedimentos para energização de linhas de transmissão ou de equipamentos, após desligamento


programado, de urgência ou de emergência, só podem ser efetuados com controle do COSR-S.

6.1.3. Os procedimentos para energização e fechamento em anel de linhas de transmissão ou de


equipamentos, após desligamento automático sem atuação de proteção que impeça o retorno do
equipamento, só podem ser executados com autonomia pelos Agentes Operadores da Instalação
quando explicitados e estiverem atendidas as condições do Subitem 6.2.2. desta Instrução de
Operação.
Quando as condições ou limites associados não estiverem atendidos ou quando não existir autonomia,
a energização deve ser executada com controle do COSR-S, conforme Instrução de Operação de
Preparação para Manobras da respectiva área elétrica.

6.1.4. Antes do fechamento de qualquer disjuntor, os Agentes Operadores da Instalação devem verificar se
existe tensão de retorno e se a condição de fechamento será em anel.
O fechamento em anel só pode ser executado com autonomia pelos Agentes Operadores da Instalação
quando estiver especificado nesta Instrução de Operação e estiverem atendidas as condições do
Subitem 6.2.2.
O fechamento de paralelo só pode ser efetuado com controle do COSR-S.

6.1.5. No que se refere ao sentido de energização de linha de transmissão ou de equipamento:

6.1.5.1. A energização em sentido normal ou, quando permitida, em sentido inverso, pode ser feita com
autonomia pela operação do Agente, conforme procedimentos para manobras que estão definidos
nesta Instrução de Operação, Subitem 6.2.2. Os procedimentos para energização controlados pelo
COSR-S estão definidos na Instrução de Operação de Preparação para Manobras da respectiva área
elétrica.
A energização em sentido inverso deve ser efetuada quando, na energização em sentido normal,
as condições não estiverem atendidas ou não houver sucesso na energização.

6.1.6. Os procedimentos de segurança a serem adotados na Instalação, durante execução de intervenções,


são de responsabilidade do Agente.

6.1.7. Em caso de abertura apenas do terminal / lado pelo qual a linha de transmissão ou transformador é
energizado, o operador da Instalação deve fechá-lo em anel desde que tenha autonomia para tal,
adotando as condições para o fechamento constantes no Subitem 6.2.2.

Referência: 14 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
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Campos Novos

6.1.8. Em caso de abertura manual indevida de qualquer disjuntor da instalação, implicando ou não em
desligamento de linha de transmissão ou equipamento, o fechamento desse disjuntor deve ser
realizado com controle do COSR-S.

6.1.9. Em caso de abertura automática de disjuntor da instalação que não implique em desligamento de linha
de transmissão ou equipamento, o fechamento desse disjuntor deve ser realizado com controle do
COSR-S.

6.1.10. Os procedimentos para manobras de linhas de transmissão dotadas de reatores de linha fixo
consideram esse equipamento conectado; caso contrário, essa informação constará no respectivo
procedimento para manobra.

6.2. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS

6.2.1. DESENERGIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


A desenergização de linhas de transmissão ou de equipamentos, pertencentes à Rede de Operação, é
sempre controlada pelo COSR-S.

6.2.2. ENERGIZAÇÃO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DE EQUIPAMENTOS

6.2.2.1. Quando da atuação de esquema especial de proteção, as ações de restabelecimento dos


equipamentos e linhas de transmissão, desligados pela atuação do esquema, devem ser adotadas
após autorização do COSR-S.

6.2.2.2. Os procedimentos listados a seguir devem ser adotados pelos Agentes Operadores da Instalação,
após desligamento automático de equipamentos ou de linhas de transmissão.
Os Agentes Operadores da Instalação devem identificar os desligamentos automáticos observando
na Instalação as demais linhas de transmissão e equipamentos em operação, conforme explicitado
nas condições de energização para a manobra.
Para os demais desligamentos parciais, proceder conforme Subitem 5.4.

Linha de Transmissão /
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Equipamento
LT 525 kV Areia / Campos Sentido Normal: SE Campos Novos recebe tensão da SE Areia
Novos Ligar, em anel, a LT 525 kV Areia / Com ou sem o RE 1 da SE Campos
Campos Novos. Novos conectado.
Sentido Inverso: SE Campos Novos envia tensão para a SE Areia
A energização em sentido inverso é controlada pelo COSR-S, conforme IO-
PM.S.5SU.

Referência: 15 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
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Campos Novos

Linha de Transmissão /
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Equipamento
LT 525 kV Abdon Batista / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a SE Abdon Batista
Campos Novos C1 ou C2 Energizar a LT 525 kV Abdon Batista / Sistema completo (de LT e TR) ou
Campos Novos C1. N-1 (de LT ou TR) na SE Campos
Novos 525 kV

• VCNO-525 ≤ 550 kV.


Antes de energizar cada LT, verificar
fluxo de potência ativa na LT 525 kV
Abdon Batista / Campos Novos que
já foi energizada.
Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da SE Abdon Batista
Ligar, em anel, a LT 525 kV Abdon •∆δ ≤ 14°.
Batista / Campos Novos C1.
LT 525 kV Blumenau / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a SE Blumenau
Campos Novos Energizar a LT 525 kV Blumenau / Sistema completo (de LT e TR) ou N-
Campos Novos. 1 (de LT ou TR) na SE Campos Novos
525 kV
•VCNO-525 ≤ 541 kV.

Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da SE Blumenau


Ligar, em anel, a LT 525 kV Blumenau / •∆δ ≤ 30°.
Campos Novos.
LT 525 kV Campos Novos / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a SE Caxias
Caxias Energizar a LT 525 kV Campos Novos / Sistema completo (de LT e TR) ou N-
Caxias. 1 (de LT ou TR) na SE Campos Novos
525 kV
•VCNO-525 ≤ 543 kV.

Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da SE Caxias


Ligar, em anel, a LT 525 kV Campos •∆δ ≤ 37°.
Novos / Caxias.
LT 525 kV Campos Novos / Sentido Normal: SE Campos Novos recebe tensão da SE Machadinho
Machadinho C1 ou C2 Ligar, em anel, a LT 525 kV Campos •∆δ ≤ 30°.
Novos / Machadinho C1.

Sentido Inverso: SE Campos Novos envia tensão para a SE Machadinho


A energização em sentido inverso é controlada pelo COSR-S, conforme IO-
PM.S.5SU.
LT 525 kV Campos Novos / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a SE Nova Santa Rita

Referência: 16 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
MOP/ONS 262-R/2024;
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Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE


IO-OI.S.CNO 83 3.7.5.1. 03/09/2024
Campos Novos

Linha de Transmissão /
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Equipamento
Nova Santa Rita Energizar a LT 525 kV Campos Novos / Sistema completo (de LT e TR) ou
Nova Santa Rita. N-1 (de LT ou TR) na SE Campos
Novos 525 kV

• VCNO-525 ≤ 541 kV. (*)


(*) Com ou sem RE 1 525 kV da SE
Nova Santa Rita conectado.
Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da SE Nova Santa Rita
Ligar, em anel, a LT 525 kV Campos •∆δ ≤ 35°.
Novos / Nova Santa Rita.
LT 230 kV Barra Grande / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a SE Barra Grande
Campos Novos Energizar a LT 230 kV Barra Grande / Sistema completo (de LT e TR) ou
Campos Novos. N-1 (de LT ou TR) na SE Campos
Novos 230 kV
•VCNO-230 ≤ 242 kV.

Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da SE Barra Grande


Ligar, em anel, a LT 230 kV LT 230 kV •∆δ ≤ 15°.
Barra Grande / Campos Novos.
LT 230 kV Campos Novos / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a UHE Campos Novos
Usina Hidrelétrica Campos Energizar a LT 230 kV Campos Novos / Sistema completo (de LT e TR) ou N-
Novos C1 ou C2 Usina Hidrelétrica Campos Novos C1 1 (de LT ou TR) na SE Campos Novos
(ou C2) 230 kV

• VCNO-230 ≤ 242 kV.


Antes de energizar cada LT, verificar
fluxo de potência ativa na LT 230 kV
Campos Novos / Usina Hidrelétrica
Campos Novos que já foi energizada.
Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da UHE Campos Novos
Ligar, energizando o barramento de O barramento de 230 kV da SE
230 kV, a LT 230 kV Campos Novos / Campos Novos deve estar
Usina Hidrelétrica Campos Novos C1 desenergizado.
(ou C2).
LT 230 kV Campos Novos / Sentido Normal: SE Campos Novos envia tensão para a SE Videira
Videira C1 ou C2 Energizar a LT 230 kV Campos Novos / Sistema completo (de LT e TR) ou
Videira C1 (ou C2). N-1 (de LT ou TR) na SE Campos
Novos 230 kV

• VCNO-230 ≤ 242 kV.


Antes de energizar cada LT, verificar
fluxo de potência ativa na LT 230 kV
Campos Novos / Videira que já foi
energizada.

Referência: 17 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
MOP/ONS 262-R/2024;
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo5 - Submódulo 5.12
Instrução de Operação para Procedimentos Sistêmicos da Instalação Código Revisão Item Vigência

Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE


IO-OI.S.CNO 83 3.7.5.1. 03/09/2024
Campos Novos

Linha de Transmissão /
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Equipamento
Sentido Inverso: SE Campos Novos recebe tensão da SE Videira
Ligar, em anel, a LT 230 kV Campos
Novos / Videira C1 (ou C2).
Transformador TF 1, TF 2 ou Sentido Normal: A partir do lado de 230 kV
TF 7 525/230/13,8 kV Energizar, pelo lado de 230 kV, o •VCNO-230 ≤ 241 kV;
transformador TF 1 525/230/13,8 kV
(TF 2 ou TF 7). •A LT 230 kV Barra Grande / Campos
Novos e pelo menos um dos circuitos
da LT 230 kV Campos Novos / Usina
Hidrelétrica Campos Novos devem
estar com fluxo de potência ativa; ou
•Pelo menos 1 (um) dos
transformadores 525/230/13,8 kV
deve estar com fluxo de potência
ativa.
Antes de energizar cada
transformador, verificar fluxo de
potência ativa nos transformadores
525/230/13,8 kV que já foram
energizados.
Ligar, em anel, o lado de 525 kV do Se for o primeiro transformador
transformador TF 1 525/230/13,8 kV 525/230/13,8 kV:
(TF 2 ou TF 7). •O fechamento em anel somente
pode ser realizado com coordenação
do COSR-S.

Se for o segundo ou o terceiro


transformador 525/230/13,8 kV:
•Pelo menos 1 (um) dos
transformadores 525/230/13,8 kV
deve estar com fluxo de potência
ativa e estar na mesma barra de 525
kV em que o Transformador TF 1 (TF
2 ou TF 7) 525/230/13,8 kV da SE
Campos Novos será conectado.

Referência: 18 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
MOP/ONS 262-R/2024;
Manual de Procedimentos da Operação - Módulo5 - Submódulo 5.12
Instrução de Operação para Procedimentos Sistêmicos da Instalação Código Revisão Item Vigência

Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE


IO-OI.S.CNO 83 3.7.5.1. 03/09/2024
Campos Novos

Linha de Transmissão /
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Equipamento
Sentido Inverso: A partir do lado de 525 kV
Energizar, pelo lado de 525 kV, o Sistema completo (de LT) ou N-1 (de
transformador TF 1 525/230/13,8 kV LT) na SE Campos Novos 525 kV
(TF 2 ou TF 7).
Como primeiro, segundo ou terceiro
transformador:
•VCNO-525 ≤ 550 kV.
Antes de energizar cada
transformador, verificar fluxo de
potência ativa nos transformadores
525/230/13,8 kV que já foram
energizados.
Ligar, em anel, o lado de 230 kV do Se for o primeiro transformador
transformador TF 1 525/230/13,8 kV 525/230/13,8 kV:
(TF 2 ou TF 7). •O fechamento em anel somente
pode ser realizado com coordenação
do COSR-S.
Se for o segundo ou o terceiro
transformador 525/230/13,8 kV da:
•Pelo menos 1 (um) dos
transformadores 525/230/13,8 kV
deve estar com fluxo de potência
ativa e estar conectado na mesma
barra de 525 kV que o
Transformador TF 1 (TF 2 ou TF 7)
525/230/13,8 kV da SE Campos
Novos.
Transformador TF 3, TF 4 ou Sentido Normal: A partir do lado de 230 kV
TF 5 230/138/13,8 kV Energizar, pelo lado de 230 kV, o Sistema completo (de LT e TR
transformador TF 3 230/138/13,8 kV 525/230) ou N-1 (de LT ou TR
(TF 4 ou TF 5). 525/230) na SE Campos Novos 230
kV
Como primeiro, segundo ou terceiro
transformador:
•VCNO-230 ≤ 242 kV.
Antes de energizar cada
transformador, verificar fluxo de
potência ativa nos transformadores
230/130/13,8 kV que já foram
energizados.

Referência: 19 / 20
Alterado pela(s) MOP(s):
MOP/ONS 262-R/2024;
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Procedimentos Sistêmicos para a Operação da SE


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Campos Novos

Linha de Transmissão /
Procedimentos Condições ou Limites Associados
Equipamento
Ligar, em anel ou energizando o
barramento de 138 kV, o lado de 138
kV do transformador TF 3
230/138/13,8 kV (TF 4 ou TF 5).
Sentido Inverso: A partir do lado de 138 kV
Energizar, pelo lado de 138 kV, o Sistema completo (de LT) ou N-1 (de
transformador TF 3 230/138/13,8 kV LT) na SE Campos Novos 138 kV
(TF 4 ou TF 5).
Como primeiro, segundo ou terceiro
transformador:
•VCNO-138 ≤ 145 kV;

•0 ≤ TAPCNO-230/138 ≤ 10.
Antes de energizar cada
transformador, verificar fluxo de
potência ativa nos transformadores
230/138/13,8 kV que já foram
energizados.
Ligar, em anel, o lado de 230 kV do
transformador TF 3 230/138/13,8 kV
(TF 4 ou TF 5).
Reator RE 1 ou RE 2 525 kV A manobra deste Reator é controlada pelo COSR-S.

7. NOTAS IMPORTANTES

7.1. Os disjuntores de interligação de módulos deverão ser fechados, em anel, toda vez que forem
recompostos os dois circuitos do mesmo vão ou quando, num dos lados do vão, for uma barra.

7.2. Devido às LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos Novos C1 e C2 não possuírem
dispositivo de sincronização completo (apenas relé 25), o fechamento do disjuntor da LT 230 kV
Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos Novos C1 ou C2, nesta subestação, somente será
permitido na condição de Barra Morta ou Barra Viva / Linha Morta.

7.3. Para substituir o disjuntor da LT 230 kV Campos Novos / Videira C1 ou C2 pelo disjuntor de
interligação das barras P e P 230 kV, o COSR-S coordenará essa ação com a Evoltz e com a CGT
Eletrosul. Após tal substituição, os procedimentos para abertura do disjuntor ou recomposição da
linha de transmissão deverão ser coordenados pelo COSR-S, que orientará a operação da CGT
Eletrosul na execução dos procedimentos descritos nesta Instrução de Operação e na IO-PM.S.2SC –
Procedimentos para Preparação de Manobras na Área 230 kV de Santa Catarina.

7.4. Para substituir o disjuntor da LT 230 kV Campos Novos / Usina Hidrelétrica Campos Novos C1 ou C2
pelo disjuntor de interligação das barras P e PT 230 kV, o COSR-S coordenará essa ação com a Enercan
e com a CGT Eletrosul. Após tal substituição, os procedimentos para abertura do disjuntor ou
recomposição da linha de transmissão deverão ser coordenados pelo COSR-S, que orientará a
operação da CGT Eletrosul na execução dos procedimentos descritos nesta Instrução de Operação e
na IO-PM.S.2SC – Procedimentos para Preparação de Manobras na Área 230 kV de Santa Catarina.

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