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Aços Estruturais e Vasos de Pressão

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Universidade Federal de Ouro Preto

MEC 113
Aços Estruturais e Aços para Vasos
de Pressão, Caldeiras e Tubulações
Parte I
Margarida Márcia Fernandes Lima
DECAT-EM-UFOP
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Metalografia dos Produtos
Siderúrgicos Comuns

Capítulo 14
Aços Estruturais e Aços para Vasos de
Pressão, Caldeiras e Tubulações

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Introdução
Aços estruturais – vergalhões para reforço de
concretos, barras (aplicações estáticas), chapas e
perfis para aplicações estruturais.
Para temperaturas inferiores a 350°C e aços para
Vasos de Pressão, Caldeiras e Tubulações são
equivalentes aos aços estruturais.
Para temperaturas mais elevadas quando a
resistência a fluência e a estabilidade
microestrutural são críticas, os aspectos
microestruturais são diferentes.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Classificação
Aços de médio a baixo carbono (C<0,25%) ligados
ao Mn com teores de P e S controlados.
Estudo de aços ARBL com propriedades
adequadas a custo mínimo e baixo teor de
carbono com melhor soldabilidade e tenacidade.
Ideais para tratamentos termomecânicos.
Aços de baixa e média liga semelhantes aos aços
para construção mecânica para reatores
nucleares, vasos de alta pressão, cascos de
submarinos, etc.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Uso dos aços estruturais

 O consumo aumenta com a expansão da


construção e da infra-estrutura em geral.

 Normalmente são produtos laminados devido a


grande produção (lingotamento contínuo),
forjados e fundidos devido a proximidade da
forma final.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Principais requisitos de aços para aplicações
estruturais
1) sesc elevado para prevenir a deformação plástica e
relação elástica (sesc/srup) baixa com vistas a
manutenção da tenacidade.
2) Elevada tenacidade para prevenção de fraturas
rápidas ou catastróficas.
3) Boa soldabilidade para permitir montagens
rápidas, simples e confiáveis, bem como corte por
chama. Mínima alteração microestrutural da junta
soldada.
4) Boa conformabilidade para operações de
conformação mecânica.
5) Custo mínimo.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços estruturais de grãos finos

ASTM A36. Produtos mais simples obtidos por


laminação a quente. Também existem outras
especificações.

Muitos aços estruturais atendem mais de um tipo


de especificação.

Caracterização: composição química,


microestrutura e propriedades mecânicas.

Ver Fig. 14.1, 14.2 e 14.3.


Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aço estrutural laminado a quente – 310 e 345MPa.
Ferrita equiaxial e perlita (Fvol= 25 e 30%) em todas as
amostras.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aço estrutural
laminado a quente:
379, 413 e 448MPa.
Ferrita equiaxial e
perlita (Fvol= 25 e
30%) em todas as
amostras.
Bandeamento
significativo: (d) e (e)
– perlita mais fina.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Aço estrutural laminado a quente – 345MPa da Fig.
14.1 (b). Ferrita equiaxial com diferentes tamanhos de
grão. Sulfetos alongados no topo da foto e perlita fina.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aço estrutural laminado a quente – 413MPa da
Fig.14.1(d). Ferrita equiaxial (poligonal), perlita fina e
ferrita de Widmanstätten ou acicular (setas).
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aço estrutural laminado a quente – 310MPa da Fig.
14.1 (a). Ferrita equiaxial e lamelas de perlita visíveis
por microscopia óptica.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços estruturais temperados e revenidos

Aplicações que requerem resistência mecânica mais


elevada que os aços ASTM A36, Fig. 14.1.
No Brasil, esses aços são produzidos por
laminação controlada, seguida ou não por
resfriamento acelerado.
Ver Fig. 14.4. À medida que a característica
acicular da microestrutura diminui e a presença
de carbonetos se torna mais nítida, a resistência
mecânica é reduzida.
A temperatura de revenimento foi diferente nas
amostras.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços estruturais temperados e revenidos – 482 e 517MPa.
(a) Ferrrita de Widmanstätten ou bainita revenida, com
carbonetos, sem martensita. (b) Martensita revenida.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Aços estruturais temperados e revenidos – 551 e 689MPa. (c) e
(d) – Martensita revenida. A resistência mecânica aumenta com a
microestrutura mais acicular. Carbonetos nos contornos de grão
e entre as ripas de martensita foram observados em maiores
aumentos, o que diminui a resistência mecânica.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços estruturais obtidos por laminação
(tratamento termomecânico) controlada

Aplicação: tubos.
Uso de V, Nb eTi que formam precipitados para
controlar o tamanho de grão da fase s em
combinação com um tratamento termomecânico.
Os precipitados são formados no resfriamento.
Observação: MET.

Parâmetros: elementos de liga, deformação e


temperatura controlam TG da ferrita.
Ver Figs 14.5 e 14.6.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Tubos de aços
estruturais
obtidos por
tratamento
termomecânico:
C=0,15%,
Mn:1,5% e
Si=0,45% com
diferentes
adições de V,
Nb e Ti. Ver TG
da ferrita.

(a) a (c) – Deformação a quente, resfriamento para s=a +perlita


completamente, reaquecimento para deformação final. (d) a (f) –
Só laminação à quente . Ferrita poligonal e perlita em todas as
amostras. (e) e (f) Ferrita poligonal, perlita e provavelmente ferrita
acicular.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Curvas
superiores-menor
TG da ferrita

Tubos de aços estruturais da Fig. 14.5 obtidos por


tratamento termomecânico: C=0,15%, Mn:1,5% e
Si=0,45% com diferentes adições de V, Nb e Ti.
Efeito do TG da ferrita na tenacidade.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços estruturais submetidos a tratamentos
termomecânicos para dutos de petróleo
 Diagramas TRC e caracterização microestrutural
para estudo da cinética de decomposição da
austenita em aços microligados. Ver Figs 14.7 e
14.8.
 Norma API (American Petroleum Institute) 5L.
Determina diferentes graus de resistência
mecânica de aços para dutos de petróleo.
 A resistência mecânica define o preço e a
espessura da parede do duto, juntamente com o
peso do aço define o custo de quilômetros de
dutos.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aço microligado com C=0,07%; Mn=1,32%, Si=0,13%,
Al=0,013%, Nb=0,036% e N=0,0013%. Austenitização:
900°C, 360s. Curvas TRC.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
(a) Resfriamento a 5°C/s
(b) Resfriamento a 15 °C/s

Aço microligado com C=0,07%; Mn=1,32%, Si=0,13%,


Al=0,013%, Nb=0,036% e N=0,0013%. Austenitização: 900°C,
360s. (a) ferrita equiaxial e perlita. (b) ferrita equiaxial mais
fina, ferrita acicular, ferrita bainítica e alguma ferrita massiva.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Norma API (American Petroleum Institute) 5L
para dutos de petróleo
 Flexível quanto a composição química, critérios
estritos para a resistência mecânica, carbono
equivalente (com vistas a soldabilidade) e alguns
elementos de liga.
 Aceita o emprego de tratamentos termomecânicos
(ao invés de tratamentos térmicos) em aplicações
sujeitas a pressão em que a segurança é
importante.
 Aços com tratamentos termomecânicos possibilita
uma grande variedade de estruturas, juntamente
com a composição química e soldagem definem
diferentes graus de resistência mecânica o que influi
na espessura. Ver Figs
Metalografia dos Produtos 14.9Comuns
Siderúrgicos – Hubertus Colpaert
a 14.11.
(a) Ferrita (equiaxial
e acicular), perlita
e sulfetos
alongados.
(b)Ferrita e perlita
fina e sulfetos
alongados.

Chapas de aço (a) API X56 e (b) API X65 produzidas


por laminação controlada. Nota-se bandeamento de
ferrita e perlita.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Secção longitudinal:
(a) e (c), posição t/4.
(b)e (d) posição t/2.
t=espessura

Chapa de aço API X70 produzida por laminação


controlada. Nota-se algum bandeamento de ferrita (TG
11) e perlita fina.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Ferrita granular,
bainita e
constituinte MA.

Chapa de aço API X100 para tubulações, dual phase


produzido por laminação controlada. C=0,06%;
Mn=1,96%, Nb=0,04%; Ti: 0,01%, +Ni, C, Mo.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Norma API (American Petroleum Institute) 5L
para dutos de petróleo – Grau X120 (2005)
 sEsc mínimo = 120 ksi (827MPa) e excelente
soldabilidade e tenacidade elevada.
 Devido a presença de boro, alguns fabricantes são
temerosos quanto a dificuldade na reprodução e na
soldagem desses aços.
 Ver Figs 14.12. Ensaio de impacto, conforme a
norma ISO-V para T=-40°C:
a) Bainita inferior. Energia absorvida: 258J
b) Bainita superior e áreas MA (indicadas
pelas setas). Energia absorvida: 167J.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
(a) Bainita
inferior.
Temperatura
final de
têmpera:
453°C.
(b)Bainita
superior e
áres MA
(indicadas
pelas setas).

Chapas de aço API X120 (experimental) produzidas por


laminação controlada. C=0,05%; Mn=1,95%, Mo=0,33%;
B=12ppm, Ti e outros elementos para evitar nitreto de boro.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Aços para construção civil

 Norma NBR 7480 para vergalhões para concreto


armado. Designação: CA-xx, em que xx=sEsc mínimo
(kgf/mm2). Exemplo: CA-25, CA-50, etc.
 Classificação:
(a) laminados a quente. A soldagem não reduz sEsc.
(b) encruados (laminados a frio ou torcidos).
Durante a soldagem pode haver recristalização e
reduzir sEsc.
 Norma NBR 7482 para concreto protendido.
Designação: CP-xxx, em que xxx=sRup (kgf/mm2).
Classificação: (a) laminados a quente, (b) encruado
e (c)Metalografia
temperado. dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços para construção civil (Continuação)

 A soldabilidade pode ser obtida para cada


dimensão do vergalhão com faixas de teor de
carbono e fórmulas semelhantes às fórmulas de
carbono equivalente.
 Resfriamento forçado ao fim da laminação a quente
para atender a norma NBR 7480.
 Ver Figs 14.13 e 14.14. Secção transversal do
vergalhão CA 50 submetidos a processos de
resfriamento forçado:
 Stelmor – resfriamento com ar forçado – ferrita e
perlita.
 Tempcore – tipo têmpera, resfriamento em água.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Tempcore

Stelmor

Secção transversal de vergalhões CA 50. (a)


martensita revenida, (b) perlita e ferrita, (c) e (d) perlita
e ferrita.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Secção transversal de vergalhões CA 50 obtidos por
resfriamento forçado após laminação a quente,
tempcore. (a) martensita revenida, 297HV, e=1,53 mm;
(b) martensita revenida e ferrita acicular, 228HV,
e=0,81mm (c) perlita e ferrita acicular, 193HV.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Processos de resfriamento forçado

 Stelmor – resfriamento com ar forçado. Ao final da


laminação a quente, o aço é resfriado em água até
T=900°C no campo de s. À seguir, o aço é resfriado
por ar soprado em um leito contínuo.
 Tempcore – tipo têmpera, resfriamento em água.
Ao final da laminação a quente, o aço entra
continuamente, estando numa determinada
temperatura, em uma estação de água. Ver Figura
14.15.
 No processo stelmor, há alteração dos
constituintes da microestrutura e maior
formação de perlita.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Resfriamento de uma
barra em diferentes
profundidades
(superposição a uma
curva TRC). Primeiro
estágio: a superfície
resfria abaixo de Mi. Há
uma posição interna que
atinge exatamente a
temperatura Mi, sem
formação de martensita.
Segundo estágio:
revenimento da
martensita devido a alta
temperatura interna. As
mais baixas taxas de
resfriamento, mais ao
centro, causam a
formação de ferrita
(acicular ou não) e perlita.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


 O processo stelmor permite obter
microestruturas ricas em perlita, mesmo fora
das condições eutetóides.
 Há uma região do digrama Fe-Fe3C de s
saturada, simultaneamente, em a e Fe3C, que é
a condição termodinâmica que torna viável a
formação de perlita. Esta região aumenta com a
diminuição de T. Nos diagramas TRC, aços
resfriados com taxas próximas à crítica terão
mais perlita. Ver Fig. 14.16.
 O aumento da quantidade de perlita, aumenta a
resistência mecânica do aço. Ver Fig.14.17.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Área hachurada: s supersaturada em a e
Fe3C que torna viável a formação de perlita.

Aço com composição C1. Existe uma velocidade crítica


que evita a formação de ferrita pró-eutetóide obtendo
apenas perlita.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Secção transversal de fio máquina de aço AISI 1045
recozido (a) e (c). (b) e (d) – Resfriamento acelerado
ao ar à partir de s no final da laminação (Processo
Stelmor) – menos a.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Soldabilidade

 É uma característica importante na aplicação.


 A otimização da composição química e do
processamento é uma forma econômica de obter
resistência e ductilidade (ensaio de dobramento).
 Telas, treliças e armaduras soldadas têm sido
usadas com economia de mão de obra e material.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Aços para vasos de pressão de parede grossa

 Aços com resistências mais elevadas e espessuras


mais consideráveis, tratáveis termicamente com teores
de carbono moderados para garantir a soldabilidade.
 Exemplo: aço AISI 8630 modificado, sem excesso de
Ni, é empregado na indústria do petróleo, tem boa
temperabilidade e forma martensita em espessuras
consideráveis. Teor de Ni aceitável: 1% para construção
mecânica. H2S pode levar a corrosão sob tensão.
 Aço 20MnMoNi55 (ASTM A 508 Gr.3, forjado ou ASTM
A 533 CI.1) usado para vasos de pressão e trocadores
de calor de paredes espessas em reatores nucleares.
Ver curva TRC, Fig. 14.18.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Resfriamentos
em água. 100%
de bainita no
centro da placa:
2°C/s – placa
com 100mm de
espessura.
0,1°C/s – placa
com 490 mm de
espessura.

Curva TRC de um aço A 533 CI.1 (C=0,2%; Mn=1,38%,


Mo=0,49%; Ni: 0,83%, Cr: 0,15%) austenitizado a
1100°C durante 30 min.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
Aços para vasos de pressão de parede grossa
(Continuação)

 A Fig. 4.19 apresenta as microestruturas referentes as


diferentes taxas de resfriamento apresentadas na
Fig.14.18. Enquanto a Fig. 4.20 mostra a
microestrutura de uma chapa de aço de 220mm de
espessura, temperada e revenida, para aplicações em
usina nuclear. Devido a diferença de tamanho de grão
austenítico e eficiência da têmpera da chapa industrial,
a microestrutura do centro da chapa se aproxima mais
à obtida com dos
Metalografia velocidade menor
Produtos Siderúrgicos mostrada
Comuns na Fig. 4.19.
– Hubertus Colpaert
Microestrutura do aço A
533 CI.1 (C=0,2%;
Mn=1,38%, Mo=0,49%;
Ni: 0,83% e Cr: 0,15%)
da Fig. 14.18.
Microestruturas:
martensíticas (ripas,
desde 4 até 50°C/s),
bainitas (0,1 até 2°C/s)
e, ferrita poligonal e
bainita (0,02°C/s).

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert


Chapa de aço 20MnMoNi55 de 220mm de espessura
austenitizada a 900°C por 8,5h, temperada em água e
revenida a 635°C por 6,5h. (a) Martensita-15mm da
superfície – TR=7°C/min, (b) Bainita-meio da
espessura - TR=0,48°C/min. TR=Taxa de resfriamento.
Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert
A microestrutura tem
grande importância na
tenacidade e na
resistência. Os contornos
de grãos austeníticos e os
contornos de pacotes de
ripas bainíticas são
obstáculos eficazes para
a propagação de trincas.
Metalografia: deposição
de uma camada de Ni por
processo químico,
espessura: 3-5mm.

Secção transversal à fratura de ensaio de impacto à -100°C


em aço A533 CI.1. Observa-se a mudança de direção da
fratura nos contornos de grão austeníticos prévios.

Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns – Hubertus Colpaert

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