Fiscalidade Angolana-2024
Fiscalidade Angolana-2024
IMPOSTO INDUSTRIAL
INCIDÊNCIA
O Imposto Industrial (II) incide sobre os lucros obtidos no exercício de qualquer actividade de natureza comercial ou
industrial, ainda que acidental.
São considerados sempre de natureza comercial ou industrial:
• A actividade de exploração agrícola, aquícola, avícola, silvícola, pecuárias e piscatórias;
• A actividade de mediação, agência ou de representação na realização de contratos de qualquer natureza;
• O exercício de actividades reguladas pelas entidades de supervisão de seguros e de jogos, pelo Banco Nacional de
Angola e pela Comissão do Mercado de Capitais;
• A actividade das sociedades cujo objecto consista na mera gestão de uma carteira de imóveis, de participações
sociais ou outros títulos;
• Actividades das fundações, fundos autónomos, cooperativas e associações de beneficência;
• Exercício de profissões liberais no formato societário ou associativo.
SUJEITOS PASSIVOS
São sujeitos passivos do Imposto Industrial:
• As sociedades comerciais, civis com ou sem forma comercial, as cooperativas, fundações, associações, os fundos
autónomos, as empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito público ou privado, com sede ou direcção
efectiva em território angolano;
• As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direcção efectiva em território angolano, cujos
rendimentos não sejam directamente tributáveis em Imposto Industrial, quer estejam na titularidade de pessoas
singulares ou colectivas;
• As pessoas colectivas que não tenham sede ou direcção efectiva em Angola, mas que obtenham rendimentos no
país;
• As heranças jacentes, as pessoas colectivas em relação às quais seja declarada a invalidade, as associações e
sociedades civis sem personalidade jurídica e as sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, anteriormente
ao registo definitivo.
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
1. Regime Geral
São tributados pelo Regime eral os contribuintes cuja matéria colectável é determinada com base na declaração fiscal e
demonstrações financeiras, nos termos do CII, do Plano Geral de Contabilidade, Planos de Contas das Instituições
Financeiras e Seguradoras, do Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, das Sociedades Gestoras e
outros estabelecidos por legislação própria.
2. Regime Simplificado
O presente regime aplica-se aos contribuintes sujeitos ao Imposto Industrial que estejam abrangidos pelo regime de não
sujeição do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
ISENÇÕES
Estão isentas do Imposto Industrial as companhias de navegação marítima ou aéreas se, no país de nacionalidade, as
companhias angolanas de igual objecto social gozarem da mesma prerrogativa.
TAXAS
Incidência Objectiva
O Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho (IRT) incide sobre os rendimentos dos trabalhadores por conta própria
(profissionais liberais, comerciais e industriais) ou por conta de outrem (trabalhadores dependentes).
Para efeitos deste imposto, constituem rendimentos do trabalho todas as remunerações percebidas a título de ordenados,
vencimentos, salários, honorários, avenças, gratificações, subsídios, prémios, comissões, participações, senhas de presença,
emolumentos, participações em multas, custas e outras remunerações acessórias.
Incidência Subjectiva
O Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho (IRT) é devido pelas pessoas singulares, quer residam, quer não, em território
nacional, cujos rendimentos sejam obtidos por serviços prestados, directa ou indirectamente, a pessoas singulares ou
colectivas com domicílio, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável no país.
Consideram-se sempre rendimentos obtidos no país derivados de:
• Actividades dos tripulantes dos navios ou aeronaves pertencentes a empresas que possuam no território nacional
sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável no país;
• Actividades dos titulares de cargo de gerência, administração e órgãos sociais de sociedades que tenham sede,
direcção efectiva ou estabelecimento estável no país.
Grupos de Tributação
Os rendimentos do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho dividem-se em três Grupos de tributação: A, B e C.
Grupo A
Neste grupo incluem-se:
• Todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta de outrem e pagas por uma entidade patronal, por
força de vínculo laboral como definido nos termos da Lei Geral do Trabalho;
• Os rendimentos dos trabalhadores cujo vínculo de emprego se encontra regulado pelo Regime Jurídico da Função
Pública;
• Os rendimentos auferidos por titulares dos órgãos sociais das pessoas colectivas;
Grupo B
Neste grupo incluem-se todas as remunerações percebidas pelos trabalhadores por conta própria que desempenhem, de
forma independente, actividades constantes da lista de profissões anexa ao presente Código.
Grupo C
Neste grupo incluem-se todas as remunerações percebidas pelo desempenho de actividades industriais e comerciais, que se
presumem, todas as constantes na Tabela de lucros mínimos em vigor.
Não Sujeição
Não estão sujeitas ao IRT:
• As prestações sociais pagas pelo Instituto Nacional da Segurança Social no âmbito da protecção social obrigatória,
nos termos da lei;
• O abono de família, pago pela entidade empregadora, em montante que não ultrapasse o limite máximo de 5% do
ordenado base mensal do trabalhador, excluídos os trabalhadores sujeitos ao regime remuneratório da função
pública;
• As contribuições para a segurança social;
• Os salários e outras remunerações devidas, até ao limite de Kz 100 000,00 (cem mil kwanzas) aos trabalhadores
eventuais agrícolas nacionais e aos trabalhadores domésticos contratados directamente por pessoas singulares ou
agregados familiares e inscritos na Segurança Social;
• Os subsídios atribuídos por lei aos cidadãos nacionais portadores de deficiências motoras, sensoriais e mentais;
• Os subsídios diários, os subsídios de representação, os subsídios de viagem e deslocação atribuídos aos funcionários
do Estado, que não ultrapassem os limites estabelecidos na legislação específica;
• Os subsídios diários de alimentação atribuídos a trabalhadores até ao limite mensal de AKz. 30 000,00 (Trinta Mil
Kwanzas);
• Os subsídios diários de transporte atribuídos a trabalhadores dependentes até ao limite mensal de AKz. 30 000,00
(Trinta Mil Kwanzas);
• O reembolso de despesas incorridas pelos trabalhadores dependentes de entidades sujeitas a Imposto Industrial ou
a outros regimes especiais de tributação, quando deslocados ao serviço da entidade patronal, desde que estas
despesas se encontrem devidamente documentadas nos termos do Código do Imposto Industrial e legislação
complementar.
Isenção
Estão isentos do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho:
• Os rendimentos auferidos pelos agentes das Missões Diplomáticas e Consulares Estrangeiras sempre que haja
reciprocidade de tratamento;
• Os rendimentos auferidos pelo pessoal estrangeiro ao serviço de Organizações Internacionais, nos termos
estabelecidos em acordos ratificados pelo órgão competente do Estado;
• Os rendimentos auferidos pelo pessoal estrangeiro ao serviço das Organizações Não- governamentais, nos termos
estabelecidos nos acordos com entidades nacionais, com o reconhecimento prévio por escrito da Administração
Geral Tributária;
• Os rendimentos auferidos pelos deficientes físicos e mutilados de guerra cujo grau de invalidez ou incapacidade
seja igual ou superior a 50% comprovada com a apresentação, pelo contribuinte, de documentação emitida por
autoridade competente para o efeito;
• Os rendimentos decorrentes do exercício das actividades previstas nos grupos de tributação A, B e C auferidos
pelos antigos combatentes, veteranos da pátria e deficientes de guerra, desde que devidamente registados no
Departamento Ministerial de tutela.
Determinação da Matéria Colectável
Grupo A
A matéria colectável é constituída por todas as remunerações expressas em dinheiro ainda que auferidas em espécie, de
natureza contratual e não contratual, periódicas ou ocasionais fixas ou variáveis, independentemente da sua proveniência,
local, moeda, forma estipulada para o seu cálculo e pagamento, auferidas pelo trabalhador por conta de outrem, deduzidas
da retribuição global das contribuições obrigatórias para a Segurança Social e das componentes remuneratórias não sujeitas
ou isentas, nos termos do CIRT.2
Grupo B
A matéria colectável dos rendimentos pagos por pessoas singulares, colectivas ou equiparadas que possuam contabilidade
ou modelo de contabilidade simplificada, corresponde ao valor do serviço.
A matéria colectável dos rendimentos pagos por entidades sem contabilidade, é apurada pelo próprio sujeito passivo, com
base na sua contabilidade, modelo de contabilidade simplificada, registos disponíveis sobre compras e vendas ou serviços
prestados.
Os contribuintes que possuem contabilidade sujeitam-se, com as devidas adaptações, às regras aplicáveis ao apuramento da
matéria colectável dos contribuintes do Regime Geral do Imposto Industrial.
Os contribuintes deste grupo que possuam contabilidade, modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo de
compra e venda e serviços prestados têm direito a deduzir até 30% dos custos incorridos
Quando o contribuinte preste ou contrate serviços sujeitos à retenção na fonte, nos termos do CII, a matéria colectável
corresponde ao valor do serviço.
Para os contribuintes que não possuam contabilidade, modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo de compra
e venda e serviços prestados, não têm direito a dedução de custos, devendo a taxa do imposto incidir sobre todo o
rendimento.
Grupo C
A matéria colectável é a que consta da tabela dos lucros mínimos ou sobre a venda e serviços prestados.
Os contribuintes que possuem contabilidade sujeitam-se, com as devidas adaptações, às regras aplicáveis ao apuramento da
matéria colectável dos contribuintes do Regime Geral do Imposto Industrial.
Quando o contribuinte preste ou contrate serviços sujeitos à retenção na fonte, nos termos do CII, a matéria colectável
corresponde ao valor do serviço.
Os contribuintes deste grupo que possuam contabilidade, modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo de
compra e venda e serviços prestados têm direito a deduzir até 30% dos custos incorridos
Quando o contribuinte preste ou contrate serviços sujeitos à retenção na fonte, nos termos do CII, a matéria colectável
corresponde ao valor do serviço.
Os contribuintes que não possuam contabilidade, modelo de contabilidade simplificada ou livro de registo de compra e
venda e serviços prestados, não têm direito a dedução de custos, devendo a taxa do imposto incidir sobre todo o rendimento.
Taxa
Sobre os rendimentos sujeitos a IRT aplicam-se a seguintes taxas:
Grupo A
As taxas constantes da tabela anexa ao Código do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho;
Grupo B
À matéria colectável não sujeita a retenção na fonte aplica-se a taxa de 25% (Vinte cinco por cento).
À matéria colectável sujeita a retenção na fonte aplica-se a taxa de 6,5%;( seis vírgula cinco por cento)
Grupo C
À matéria colectável não sujeita a retenção na fonte aplica-se a taxa de 25% (Vinte cinco por cento).
À matéria colectável sujeita a retenção na fonte aplica-se a taxa de 6,5%;( seis vírgula cinco por cento)
Liquidação
Grupo A
ESTUDANTE: JOSÉ MIGUEL ANTÓNIO-933.789.468 FONTE: PORTAL DA AGT-2024
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A liquidação deve ser efectuada pela entidade responsável pelo pagamento dos rendimentos, mensalmente, após a realização
das deduções previstas no CIRT, pela aplicação das taxas constantes da Tabela do IRT.
Grupo B
A liquidação do imposto devido pela atribuição de rendimentos deste grupo é efectuada nos seguintes termos:
• Pela entidade pagadora desses rendimentos, mediante retenção na fonte, quando os rendimentos sejam pagos por
pessoas singulares, colectivas ou equiparadas que possuam contabilidade ou modelo de contabilidade simplificada;
• Pelo contribuinte, quando os rendimentos são pagos por entidades sem contabilidade.
Grupo C
A liquidação do imposto devido pelos contribuintes deste grupo é efectuada nos seguintes termos:
• Pelo contribuinte, nos casos em que o rendimento colectável é o que corresponde à sua actividade na Tabela dos
Lucros Mínimos, anexa ao CIRT;
• Pela entidade pagadora dos rendimentos, mediante retenção na fonte, quando o contribuinte preste serviços sujeitos
à retenção na fonte a pessoas singulares, colectivas ou equiparadas que possuam contabilidade ou modelo de
contabilidade simplificada;
Os contribuintes dos Grupos B e C, que se substituem na emissão de facturas aos respectivos fornecedores ou prestadores
no regime de auto-facturação definido em legislação própria devem no momento do efectivo pagamento ao fornecedor do
bem ou prestador de serviços, efectuar a retenção na fonte não liberatória de 2% (dois por cento) ou 6,5% (seis vírgula cinco
por cento), respectivamente, sobre o valor global da auto-factura, bem como proceder a respectiva entrega aos cofres do
Estado dentro de 5 (cinco) dias após a retenção.
Pagamento e Entrega
O IRT é pago e entregue do seguinte modo:
Grupo A
O Imposto devido pela atribuição de rendimentos deste grupo deve ser entregue, pela entidade empregadora, até ao final do
mês seguinte ao do respectivo pagamento, na Repartição Fiscal competente.
Grupo B
O Imposto devido pela atribuição de rendimentos deve ser entregue:
• Pela entidade pagadora dos rendimentos, até ao final do mês seguinte ao do pagamento, na Repartição Fiscal
competente, quanto aos rendimentos liquidados pelas pessoas singulares, colectivas ou equiparadas que possuam
contabilidade ou modelo de contabilidade simplificada;
• Pelo titular do rendimento, até ao final do mês em que deve ser entregue a declaração anual de rendimentos, quanto
aos rendimentos pagos por pessoas, singulares ou colectivas, sem contabilidade.
Grupo C
O Imposto devido pela atribuição de rendimentos deve ser entregue:
• Pelo titular desses rendimentos, até ao último dia do mês de Março, quanto aos rendimentos liquidados com base
na Tabela dos Lucros Mínimos, anexa ao CIRT;
• Pela entidade pagadora dos rendimentos na Repartição Fiscal competente, até ao final do mês seguinte ao do
respectivo pagamento, quanto aos rendimentos sujeitos à retenção na fonte.
IMPOSTO DE SELO
Incidência Objectiva
O Imposto de Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis, operações e outros factos
previstos na tabela anexa ao Código ou em leis especiais.
Incidência Subjectiva
Estão obrigados a liquidar e entregar o Imposto de Selo ao Estado os Notários, Conservadores dos Registos Civis,
Comercial, Predial, Instituições de Crédito, Sociedades Financeiras, locadores e sublocadores, arrendatários e
subarrendatários, seguradoras, segurados (relativamente à soma do prémio do seguro ou outras importâncias resultantes de
contratos com seguradoras estrangeiras cujo risco se localize em Angola) o trespassante.
Encargos
A responsabilidade financeira do Imposto de Selo cabe ao titular do interesse económico, nomeadamente o adquirente, o
utilizador do crédito, o locatário, o apostador, o beneficiário da garantia, o cliente das instituições de crédito, o segurado
7(relativamente à soma do prémio do seguro ou outras importâncias resultantes de contratos com seguradoras estrangeiras
cujo risco se localize em Angola), o comodatário, o publicitante, o devedor ou sacado nas letras e livranças, o procurador,
as sociedades a constituir, o empregador, os requerentes, os requisitantes, os beneficiários, o destinatário, o prestador ou
fornecedor dos bens e serviços.
Isenções
No Código do Imposto de Selo estão previstas, entre outras, as seguintes isenções:
• O Estado, quando constitui seu encargo, e quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que
personalizados, excluídas as empresas públicas;
• As Instituições Públicas de Previdência e Segurança Social e as associações de utilidades públicas, reconhecidas
nos termos da lei, bem como instituições religiosas legalmente constituídas, excepto quando se tratar de actividades
económicas de natureza empresarial;
• Os créditos, concedidos até o prazo máximo de 5 (cinco) dias de contas jovens, contas terceira idade, bem como os
juros daí resultantes e os micro-créditos;
• Os créditos derivados da utilização de cartões de crédito, quando o reembolso for efectuado sem o pagamento de
juros;
• Nos juros, comissões e contraprestações devidas nos contratos de financiamento para crédito habitação;
• Os créditos relacionados com as exportações, devidamente documentados com os despachos aduaneiros, bem como
os juros daí resultantes;
• As garantias e contratos que devam ser celebrados através dos mercados regulamentados que tenham por objecto
valores mobiliários ou direitos a ele equiparados;
• Os juros provenientes de Bilhetes de Tesouro e Obrigações de Tesouro e de Títulos do Banco Central;
• Os empréstimos com características de suprimento, incluindo os juros efectuados por sócios à sociedade em que
seja estipulado um prazo inicial não inferior a 1 (um) ano e não sejam reembolsados antes de decorrido aquele
prazo;
• Os suprimentos de tesouraria, incluindo os juros, em que seja estipulado um prazo inicial não inferior a um ano e
não sejam reembolsados antes de decorrido aquele prazo;
• O reporte de valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros negociados em mercado regulamentado;
• As operações de gestão de tesouraria entre sociedades em relação de grupo;
• Os documentos de representação forense;
• Os contratos de trabalho.
ESTUDANTE: JOSÉ MIGUEL ANTÓNIO-933.789.468 FONTE: PORTAL DA AGT-2024
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Taxa
As taxas são as que constam da tabela anexa ao Código, expressas em valor absoluto ou em percentagem.
Liquidação e Pagamento
O Imposto de Selo é liquidado pelos sujeitos passivos e deve ser pago até ao final do mês seguinte àquele em que a obrigação
tributária se tenha constituído.
Obrigações Declarativas
Os sujeitos passivos do Imposto de Selo estão obrigados a apresentação anual da declaração discriminativa do IS liquidado
até final do último dia útil do mês de Março do ano seguinte ao da realização dos actos, contratos, operações previstas na
tabela anexa no Código do IS.
• Partidos, coligações políticas, sindicatos e as instituições religiosas, quando pratiquem operações tributáveis
(transmissões de bens, prestações de serviços e importações).
Isenções
Estão isentas do Imposto sobre o Valor Acrescentado:
1. Operações Internas (Transmissão de bens e prestações de serviços);
• A transmissão dos bens alimentares, conforme anexo I do presente código;
• As transmissões de medicamentos destinados exclusivamente a fins terapêuticos e profilácticos;
• As transmissões de cadeiras de rodas e veículos semelhantes, accionados manualmente ou por motor, para
portadores de deficiência, aparelhos, máquinas de escrever com caracteres braille, impressoras para caracteres
braille e os artefactos que se destinam a ser utilizados por invisuais ou a corrigir a audição;
• A transmissão de livros, incluindo em formato digital;
• A locação de bens imóveis destinados a fins habitacionais, designadamente prédios urbanos, fracções autónomas
destes ou terrenos para construção, com excepção das prestações de serviços de alojamento, efectuadas no âmbito
da actividade hoteleira ou de outras com funções análogas;
• As operações sujeitas ao Imposto de SISA, ainda que dele, isentas;
• A exploração e a prática de jogos de fortuna ou azar e de diversão social, bem como as respectivas comissões e
todas as operações relacionadas, quando as mesmas estejam sujeitas a Imposto Especial sobre o Jogos, nos termos
da legislação aplicável;
• O transporte colectivo de passageiros;
• As operações de intermediação financeira, incluindo as descritas no anexo III do Código do IVA, excepto as que
dão lugar ao pagamento de uma taxa, ou contraprestação específica e pré-determinada pela sua realização;
• O seguro de saúde, bem como a prestação de serviços de seguros e resseguros do ramo vida;
• As prestações de serviços que tenham por objecto o ensino, efectuadas por estabelecimentos integrados, conforme
definidos na Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, bem como por estabelecimentos de Ensino Superior
devidamente reconhecidos pelo Ministério de Tutela;
• As prestações de serviço médico sanitário, efectuadas por estabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários e
similares;
• O transporte de doentes ou feridos em ambulâncias ou outros veículos apropriados efectuados por organismos
devidamente autorizados;
• Os equipamentos médicos para exercício da actividade dos estabelecimentos de saúde.
• A transmissão de produtos petrolíferos conforme anexo II presente no Código do IVA.
2. Importações
• As importações definitivas de bens cuja transmissão no território nacional seja isenta de imposto;
• As importações de ouro, moedas ou notas de banco, efectuadas pelo Banco Nacional de Angola;
• A importação de bens destinados a ofertas para atenuar os efeitos das calamidades naturais, tais como cheias,
tempestades, secas, ciclones, sismos, terramotos e outros de idêntica natureza, desde que devidamente autorizado
pelo Titular do Poder Executivo;
• A importação de mercadorias ou equipamentos destinados exclusivos e directamente à execução das operações
petrolíferas e mineiras, nos termos da Lei que estabelece o Regime Aduaneiro do Sector Petrolífero e do Código
Mineiro, respectivamente.
ESTUDANTE: JOSÉ MIGUEL ANTÓNIO-933.789.468 FONTE: PORTAL DA AGT-2024
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• As importações de bens efectuadas no âmbito de tratados e acordos internacionais de que a República de Angola
seja parte, nos termos previstos nesses tratados e acordos;
• As importações de bens efectuadas no âmbito de relações Diplomáticas e Consulares, quando a isenção resulte de
tratados e acordos internacionais celebrados pela República de Angola;
• A importação de moeda estrangeira efectuada pelas Instituições Financeiras Bancárias, nos termos definidos pelo
Banco Nacional de Angola.
3. Exportações, operações assimiladas e transportes internacionais;
• As transmissões de bens expedidos ou transportados com destino ao estrangeiro pelo vendedor ou por um terceiro
por conta deste;
• As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das embarcações que efectuem navegação marítima em
alto mar e que assegurem o transporte remunerado de passageiros ou o exercício de uma actividade comercial,
industrial ou de pesca;
• As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das aeronaves utilizadas por companhias de navegação
aérea que se dediquem principalmente ao tráfego internacional e que assegurem o transporte remunerado de
passageiros ou o exercício de uma actividade comercial ou industrial;
• As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das embarcações de salvamento, assistência marítima,
pesca costeira e embarcações de guerra, quando deixem o país com destino a um porto ou ancoradouro situado no
estrangeiro;
• As transmissões, transformações, reparações, manutenção, frete e aluguer, incluindo a locação financeira, de
embarcações e aeronaves afectas às companhias de navegação aérea e marítima que se dediquem principalmente
ao tráfego internacional, assim como as transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das mesmas e as
prestações de serviços efectuadas com vista à satisfação das suas necessidades directas e da respectiva carga;
• As transmissões de bens efectuadas no âmbito de relações Diplomáticas e Consulares cuja isenção resulte de
acordos e convénios internacionais celebrados por Angola;
• As transmissões de bens destinados a organismos internacionais reconhecidos por Angola ou a membros dos
mesmos organismos, nos limites e com as condições fixadas em acordos e convénios internacionais celebrados por
Angola;
• As transmissões de bens efectuadas no âmbito de tratados e acordos internacionais de que a República de Angola
seja parte, quando a isenção resulte desses mesmos tratados e acordos;
• O transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro.
4. Operações específicas do regime especial aduaneiro e que são definidas nos termos da legislação aduaneira em
vigor:
• As importações de bens que, sob controlo aduaneiro e de acordo com as disposições aduaneiras especificamente
aplicáveis, sejam postas nos regimes de zona franca, que sejam introduzidas em armazéns de regimes aduaneiros
ou lojas francas, enquanto permanecerem sob tais regimes;
• As transmissões de bens que sejam expedidos ou transportados para as zonas ou depósitos mencionados na alínea
anterior, bem como as prestações de serviços directamente conexas com tais transmissões;
• As transmissões de bens que se efectuem nos regimes a que se refere a alínea a), assim como as prestações de
serviços directamente conexas com tais transmissões, enquanto os bens permanecerem naquelas situações;
• As transmissões de bens que se encontrem nos regimes de trânsito, draubaque ou importação temporária e as
prestações de serviços directamente conexas com tais operações, enquanto os mesmos forem considerados
abrangidos por aqueles regimes;
• A reimportação de bens por quem os exportou, no mesmo estado em que foram exportados, quando beneficiem de
isenção de direitos aduaneiros.
Taxa
A taxa do Imposto Sobre o Valor Acrescentado é de 14%.
Na Província de Cabinda, a taxa do Imposto sobre o Valor Acrescentado para a importação de mercadorias e transmissão
de bens, é de 2%.
Liquidação e Pagamento
A liquidação do Imposto sobre o Valor Acrescentado deve ser efectuada:
• Pelos sujeitos passivos;
• Pelos Serviços Aduaneiros, no caso de importação de bens;
• Pela Administração Geral Tributária, no caso de liquidação oficiosa do Imposto;
Imposto Cativo
As Sociedades Investidoras Petrolíferas, o Estado, bem como quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos,
ainda que personalizados e as autarquias locais, exceptuando as Empresas Públicas, devem efectuar a cativação de 100%
do IVA que conste das facturas ou documentos equivalentes emitidos pelos seus fornecedores de bens ou serviços;
O Banco Nacional de Angola, os bancos comerciais, as seguradoras e resseguradoras e as operadoras de telecomunicações
devem efectuar a cativação de 50% do IVA que conste das facturas ou documentos equivalentes emitidos pelos seus
fornecedores de bens ou serviços;
O Imposto cativo deve ser entregue pelos adquirentes de bens e serviços que efectuaram a cativação.
Direito Cativo
Para o apuramento do imposto a entregar ao Estado, os sujeitos passivos do Imposto sobre o Valor Acrescentado têm direito
de deduzir ao imposto liquidado nas transmissões de bens e prestações de serviços que efectuaram o seguinte:
• O Imposto que lhes foi facturado na aquisição de bens e serviços por outros sujeitos passivos;
• O Imposto pago na importação de bens;
• O Imposto liquidado resultante de operações tributáveis efectuadas por sujeitos passivos estabelecidos no
estrangeiro, quando estes não tenham no território nacional um representante fiscal e não tenham incluído o imposto
na factura ou documento equivalente.
O pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado é da responsabilidade dos sujeitos passivos nas transmissões de bens
ou prestações de serviços e do importador no caso de importações de bens.
O Imposto sobre o Valor Acrescentado deve ser entregue até ao final do mês seguinte relativamente às operações realizadas
no mês anterior.
O pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado é da responsabilidade dos sujeitos passivos nas transmissões de bens
ou prestações de serviços e do importador no caso de importações de bens.
O Imposto sobre o Valor Acrescentado deve ser entregue até ao final do mês seguinte relativamente às operações realizadas
no mês anterior.
Obrigações Declarativas
Os sujeitos passivos do Imposto sobre o Valor Acrescentado estão obrigados a entregar a declaração de início, de alteração
ou cessação da sua actividade e entregar mensalmente a declaração periódica e seus anexos correspondentes às operações
efectuadas no exercício da sua actividade no decurso do mês procedente.
O rendimento colectável dos imóveis arrendados é igual às rendas efectivamente recebidas, líquidas de 40%
correspondentes a despesas relacionadas com a conservação e manutenção do imóvel, não obstante o período a que respeite.
Na transmissão, gratuita ou onerosa, o valor tributável do imóvel é o valor patrimonial constante da matriz, à data da
transmissão, o determinado por avaliação no caso de prédio omisso ou o valor declarado, consoante o que for maior.
• Taxa
A taxa do Imposto Predial sobre a detenção aplicável aos prédios urbanos, excepto nos terrenos para construção, é
determinada de acordo com a tabela seguinte:
Nas transmissões onerosas e gratuitas, o imposto é pago pelos respectivos sujeitos passivos, até ao último dia útil do mês
seguinte à celebração do contrato ou prática do acto que a opere. Se a transmissão se opere por acto, contrato ou facto
ocorrido no estrangeiro, o pagamento do impsto deve ser efectuado até ao último dia do segundo mês seguinte ao da prática
do acto, celebração do contrato ou da participação da morte.
Se a transmissão se opera por arrematação, venda judicial ou administrativa, adjudicação, transacção ou qualquer outra
forma, o imposto é pago dentro do prazo de 15 dias contados da data da notificação pela Administração Tributária.
• Declaração de Rendimento Colectável
O rendimento colectável do imóvel, total ou parcialmente arrendado, determina-se através da declaração dos contribuintes,
conforme o modelo a submeter electronicamente ou a apresentar na Repartição Fiscal da área de situação dos prédios no
mês de Janeiro de cada ano e em separado para cada prédio até ao último dia útil do referido mês.
Os contribuintes devem indicar as rendas convencionadas e as efectivamente recebidas no ano anterior e juntar, quando
ainda não o tenham feito, os contratos de arrendamento devidamente selados.
O senhorio é obrigado a apresentar na Repartição Fiscal, dentro de 10 dias a contar da sua celebração, um exemplar do
contrato de arrendamento do prédio ou parte do prédio.
• Obrigações das Entidades Públicas e Privadas
As Administrações Municipais ou Autarquias Locais devem cooperar no levantamento dos prédios omissos localizados na
sua circunscrição territorial, devendo remeter as informações à Administração Tributária.
Quando, em processo judicial, se mostre não terem sido cumpridas quaisquer obrigações previstas no CIP, directa ou
indirectamente relacionadas com a causa, deve o Tribunal exigir previamente o comprovativo do cumprimento das
obrigações, no prazo de 10 (dez) dias.
As entidades fornecedoras de água, de energia eléctrica e de serviços de telecomunicações devem remeter, até ao décimo
dia do termo do trimestre em causa, em formato físico ou por via electrónica, à Administração Tributária, uma relação dos
contratos celebrados com os seus clientes, bem como as alterações que se tenham verificado.
As conservatórias e os cartórios notariais que lavram instrumentos ou escrituras que operem ou venham a operar a
transmissão de bens sujeitos a Imposto Predial, devem exigir como condição prévia o comprovativo do pagamento deste
imposto, sobre a detenção e transmissão.
Os serviços consulares não devem realizar nem dar seguimento a qualquer procedimento de legalização relacionado com a
transmissão onerosa ou gratuita de imóveis, situados na República de Angola, realizado ou a realizar no estrangeiro, sem
que lhe seja apresentado o comprovativo do Imposto Predial, quando devido.
participação, os dos Bilhetes do Tesouro, das Obrigações do Tesouro e dos Títulos do Banco Central, do período entre o
último vencimento ou emissão ou primeira colocação e a sua transmissão; juros de suprimentos ou de abonos dos sócios ou
accionistas ás sociedades; saldo de juros apurados em conta corrente; importância atribuída às empresas pela suspensão da
sua actividade; lucros de contratos de conta em participação; emissão de acções com reserva na subscrição; Royalties;
prémios de fortuna ou azar, rifas, lotarias, apostas; mais-valias da alienação de participações sociais ou outros rendimentos
sujeitos a IAC, que não sejam sujeitos a Imposto Industrial ou IRT.
INCIDÊNCIA SUBJECTIVA
O IAC é devido pelos titulares dos respectivos rendimentos, sem prejuízo da sua exigência a outras entidades, nos casos
previstos na lei.
• Isenções
Na Secção A estão isentos os seguintes rendimentos:
• Juros das vendas a crédito dos comerciantes relativos a produtos ou serviços do seu comércio ou indústria, bem
como juros ou qualquer compensação de mora no pagamento do respectivo preço;
• Juros de empréstimos sobre apólices de seguros de vida, feitos por sociedades de seguros.
Na Secção B estão os seguintes rendimentos:
• Os lucros ou dividendos distribuídos por uma entidade com sede ou direcção efectiva em Angola, desde que a
entidade beneficiária seja uma pessoa colectiva angolana que detenha no capital social da entidade que distribui os
lucros uma participação igual ou superior a 25%, por um período superior a um ano anterior a distribuição dos
lucros;
• Juros de instrumentos que se destinem a fomentar a poupança, até ao valor de AKz 500 000,00 (Quinhentos Mil
Kwanzas) que seja devida e previamente aprovada pelo Ministério das Finanças, sob parecer do Presidente do
Conselho de Administração da Administração Geral Tributária, ouvido o Banco Nacional de Angola;
• Juros de contas poupança-habitação criadas pelas instituições financeiras, com o objectivo de fomentar a poupança
com vista à aquisição de habitação própria e permanente.
• Determinação da Matéria Colectável
A matéria colectável dos factos constantes da Secção A é determinada com base na declaração dos rendimentos recebidos,
pagos ou postos à disposição dos seus titulares;
A matéria colectável dos factos constantes da Secção B é determinada com base na declaração de todos os rendimentos
pagos ou postos à disposição dos seus titulares pela entidade pagadora.
• Taxa
As taxas do Imposto sobre a Aplicação de Capitais são de 5%, 10% e 15%.
Os factos constantes da Secção A são tributados à taxa de 15%, ao passo que os factos constantes da Secção B são tributados,
em regra, à taxa de 10%, salvo nos casos dos rendimentos admitidos à negociação em mercado regulamentado e dos
rendimentos atribuídos a título de indemnização pela suspensão da actividade em que se aplica a taxa de 5%.
• Liquidação
• Secção A
A liquidação do Imposto é efectuada pelos titulares dos rendimentos, porém, se os titulares do rendimento não possuírem
residência em Angola (ou sede, direcção, efectiva ou estabelecimento estável), ou se o Imposto for devido por uma entidade
com contabilidade organizada, a favor de uma pessoa singular, o Imposto é liquidado pelos devedores dos rendimentos.
• Secção B
Com excepção dos rendimentos resultantes da emissão de acções com reserva de preferência na subscrição, a liquidação do
Imposto é efectuada pelas entidades a quem incumbe o pagamento dos rendimentos, que ficam responsáveis pela totalidade
do Imposto e acréscimos no caso de não pagamento.
• Prazo de Pagamento
O pagamento do Imposto sobre a Aplicação de Capitais faz-se até ao último dia do mês seguinte àquele que respeite o
imposto.
• Obrigações Declarativas
As pessoas obrigadas à liquidação do Imposto sobre a Aplicação de Capitais devem apresentar uma declaração de todos os
rendimentos recebidos, pagos ou postos à disposição dos seus titulares até ao final do mês de Janeiro do ano seguinte àquele
em que o recebimento, pagamento ou colocação à disposição ocorram.
A entrega do IEC é efectuada uma única vez pelas pessoas ou entidades obrigadas a liquidá-lo. No momento em que submete
a declaração, o sujeito passivo deve proceder a entrega do Imposto liquidado nas facturas ou documentos equivalentes
efectivamente pagos, devendo a Repartição Fiscal emitir o respectivo Documento de Cobrança;
• Obrigações Declarativas
Os sujeitos passivos do IEC estão obrigados a apresentar, até ao último dia útil de cada mês, na Repartição Fiscal, uma
declaração em duplicado, conforme modelo oficial, no qual procedam a entrega do Imposto devido, relativamente ao
volume de operações realizadas no mês anterior.
IMPOSTO SOBRE OS VEÍCULOS MOTORIZADOS ( IVM)
• Incidência Objectiva
O presente imposto incide sobre os veículos motorizados, matriculados ou registados, de acordo com a legislação, junto
dos respectivos serviços públicos competentes, designadamente;
1. Automóveis Ligeiros e Pesados;
2. Motociclos, Ciclomotores, Triciclos e Quadricíclos;
3. Aeronaves;
4. Embarcações;
• Incidência Subjectiva
São sujeitos passivos do presente imposto os respectivos proprietários ou possuidores, em cujo nome os veículos se
encontram registados ou matriculados, junto dos serviços públicos competentes.
Presume-se sujeito passivo, o qual responde solidariamente pelo pagamento do imposto, com direito de regresso sobre o
titular do veículo:
• A pessoa que se encontre na posse efectiva do veículo;
• O adquirente do veículo cujo imposto não tenha sido pago em exercícios anteriores.
São equiparados aos proprietários, os locatários financeiros e os adquirentes com reserva de propriedade, bem como outros
titulares de direitos de opção de compra por efeito do contrato de locação.
• Isenções
Estão isentos do Imposto sobre os Veículos Motorizados:
• O Estado, as Autarquias Locais, os Institutos Públicos e os Partidos Políticos;
• As Missões Diplomáticas e Consulares, quando haja reciprocidade de tratamento;
• As Organizações Internacionais, nos termos dos Acordos celebrados pelo Estado Angolano.
Estão ainda isentos, os tractores utilizados exclusivamente para agricultura e os veículos adaptados para uso de pessoas
com deficiência, mediante reconhecimento da Administração Tributária.
• Matéria Colectável
O valor do imposto é determinado tendo em consideração:
• A cilindrada do motor, para os automóveis ligeiros, ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos e a tonelagem
para os pesados;
• Para as aeronaves, o peso máximo autorizado à descolagem;
• Para as embarcações, a tonelagem de arqueação bruta;
• Taxa
A taxa do imposto é expressa em valor fixo constante das tabelas infra:
Tabela n.º 1 (Motociclos, Ciclomotores, Triciclos, Quadriciclos, Veículos Ligeiros e Pesados)
Grupo Tonelagem da Arqueação Bruta Potência de Propulsão (HP) Valor Unitário (AKZ)
1 Até 2 De 25 a 50 250.000,00
Mais de 50 375.000,00
Mais de 50 787.500,00
Mais 3.508.719,00
• Liquidação e Pagamento
O Imposto sobre os Veículos Motorizados é liquidado e pago de Janeiro a Junho de cada ano e reporta-se ao exercício
anterior.
A prova do pagamento é efectuada mediante exibição de selo aprovado em diploma próprio.
• Fiscalização
O cumprimento das obrigações é fiscalizado, em geral, e dentro dos limites das suas competência, por todas as autoridades
e, em especial, pelo Serviço competente da Polícia Nacional, pela Administração Marítima Nacional e pela Autoridade
Aeronáutica.
Nenhum acto de registo ou licenciamento sobre veículos pode ser praticado pelas entidades competentes sem que o
interessado prove o pagamento do imposto devido.
• Dever de Cooperação
As Administrações Municipais ou Autarquias Locais devem cooperar com a Administração Tributária no cumprimento do
disposto na presente Lei.
ESTUDANTE: JOSÉ MIGUEL ANTÓNIO-933.789.468 FONTE: PORTAL DA AGT-2024
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• Garantia do Pagamento
Os serviços competentes ficam obrigados a exigir prova do pagamento do imposto do último ano, quando seja aplicável,
nos casos de reemissão dos documentos do veículo, nomeadamente:
• Título de Propriedade;
• Livrete;
• Licença de Embarcação;
• Certificado de Navegabilidade.
REFLEXÃO : “ SE EXISTE COISAS QUE NÓS NÃO PODEMOS ESCAPAR NA VIDA , É A MORTE
E OS PAGAMENTOS DOS IMPOSTOS” ...