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Tutoria 2

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final de elétrons na cadeia respiratória e

Fechamento se combina com Hidrogênio para formar


água. A presença de oxigênio no “final
da linha” determina em grande parte a
Catabolismo capacidade para a produção de ATP.
✓ Metabolismo Anaeróbico: As Reações
e Catabóolicas ocorrem na ausência de
oxigênio. Os aceitadores finais de
elétrons nesse tipo de metabolismo
Anabolismo podem ser íons nitrato, sulfato,
fumarato e também a amônia. Dentre os
produtos finais dessas reações, podemos
destacar o lactato (fermentação láctica) e
• Metabolismo é o conjunto das reações o etanol (fermentação alcoólica).
químicas que ocorrem no organismo.
Essas reações são catalisadas por
diversas enzimas e têm como objetivo
obter energia química, converter as ❖ Anabolismo
moléculas dos nutrientes em unidades
precursoras de macronutrientes (como • É a fase Sintetizante do metabolismo.
aminoácidos, bases nitrogenadas, Processo de construção no qual acontece
açúcares e ácidos graxos), produzir e a sintetização das moléculas, o que
transformar essas macromoléculas em resulta na formação de moléculas mais
proteínas, ácidos nucleicos, complexas a partir de outras mais
polissacarídios e lipídios, sintetiza e simples com consumo de energia.
degradar biomoléculas especializadas. • O anabolismo compreende as reações
• Existem dois grandes processos que formam moléculas complexas a
metabólicos, o catabolismo e o partir de outras mais simples, com gasto
anabolismo. de energia.
• A energia liberada no processo de
degradação das moléculas (via
❖ Catabolismo catabólica ou degradativa) é utilizada
para a síntese de biomoléculas (via
anabólica ou biossintética) e outras
• É a fase Degradativa do metabolismo.
reações.
Processo de degradação em que as
moléculas orgânicas, nutrientes,
carboidratos, lipídios e proteínas são
convertidas em produtos mais simples
com a liberação de energia.
• O catabolismo produz energia pois a
quebra de moléculas complexas em
moléculas menores gera energia para o
corpo. A energia liberada será usada no
Anabolismo.
✓ Os polissacarídeos são transformados em
monossacarídeos;
✓ Os lipídios são quebrados para formar os
ácidos graxos;
✓ Os ácidos nucleicos são degradados e
geram nucleotídeos;
✓ As proteínas geram aminoácidos.
• As vias catabólicas podem ser
classificadas como Metabolismo Aeróbico
e Metabolismo Anaeróbico.
✓ Metabolismo Aeróbico: Reações
Catabólicas que ocorrem na presença de
oxigênio, que atua como um aceitador
Via Metabólica (consome) uma molécula de ATP
dos (Trifosfato de Adenosina) para converter
a glicose em glicose-6-fosfato + ADP
Carboidratos •
(fosfato de adenosina).
Isso acontece pela adição de um
agrupamento fosfato no C6
transformando a Glicose em Glicose-
6Fosfato. O hidrogênio é substituído pelo
• Os carboidratos possuem um monômero fosfato.
centralisador que é a glicose. Da glicose os • A hidrólise do ATP forma o ADP que
carboidratos podem ser estocados na forma quando o ATP perde um fosfato.
de glicogênio.
• Quando o corpo necessita de energia é Glicose+ATP >>><Glicose 6P+ADP
acionada a via glicolítica, onde a glicose é
convertida a piruvato.

❖ Glicólise
• A glicólise é o catabolismo da glicose.
ficado on
músculo

Quebra da glicose anaeróbia e aeróbia I


nepatócitos
universal. Ocorre no citosol. -
dos
miócitos
dos .

• A Glicose no sangue vai para os hepatócitos


por meio do GLUT2 e para os miócitos por
meio do GLUT4. A captação da glicose é
controlada pela Insulina, secretada pelas • REAÇÃO 2: Reversível
células beta das ilhotas do pâncreas • Na segunda reação da glicólise ocorre a
• A via glicolítica pode acontecer Isomerização. A enzima Fosfoglicose
Aerobicamente ou Anaerobicamente. Nesta, Isomerase promove a conversão da
o rendimento é de apenas 2 moléculas de Glicose-6-fosfato emFrutose-6-fosfato.
ATP, enquanto a via aeróbica, o rendimento Isso acontece pela mudança na
e de cerca de 38 ATP, sendo muito mais estrutura da molécula de glicose 6P.
vantajosa.
• Pode ocorrer na presença de oxigênio ou Glicose 6P<<<>Frutose 6P
não. Na respiração aeróbica é originado o
piruvato que entra no ciclo de Krebs,
enquanto na respiração anaeróbica, a
glicose origina o lactato ou o etanol que
participam, respectivamente, da
fermentação lática ou alcoólica.
• A glicólise pode ser dividida em duas etapas
de 5 reações cada. A primeira etapa é a
Preparatória (perda de 2 ATPs- ATP é
consumido para ativar a molécula de glicose
e convertê-la em gliceraldeído-3-fosfato) e a
segunda etapa é a Compensação (ganho de 4
ATPs- o gliceraldeído3-fosfato é convertido
em piruvato, e energia é armazenada na
forma de ATP e NADH).
• REAÇÃO 3: Irreversível
• Na terceira reação da glicólise há
Fosforilação. A enzima
Fosfofrutoquinase com ajuda do Mg++,
Etapa Preparatória utiliza (consome) uma molécula de ATP
(Trifosfato de Adenosina) converte a

·w
• Reação 1:Irreversível Frutose 6P em frutose-1,6-bifosfato.
• A glicólise inicia com a Fosforilação da • A Frutose 6P recebe outro fosfato do
glicose. Nesta etapa a enzima ATP ao Carbono 6.
Hexoquinase com ajuda do Mg++ utiliza
- Li músculo

Glicoquinase -
Fígado
• Frutose 6P+ATP>>><Frutose 1,6 gastamos duas moléculas de ATP para
bp+ADP converter a glicose em duas moléculas
de gliceraldeído-3-fosfato.
• Tudo que acontecer nas próximas
reações, serão em dobro pois agora
existe dois Gliceraldeídos 3P.
• A enzima Gliceraldeído-3-fosfato-
desidrogenase utiliza o NAD+
(nicotinamida adenina dinucleotídeo)
para oxidar o gliceraldeído-3-fosfato e

• REAÇÃO 4: Reversível * incorporar no seu carbono 1 uma


molécula de fosfato, gerando o 1,3-
• Na quarta reação da glicólise há a
bifosfoglicerato.
quebra de ligações entre C-C. A enzima
aldolase quebra a molécula Frutose • O NAD+ captura o hidrogênio e se
1,6bp e libera duas moléculas com 3 transforma em NADH. Ambos são
Carbonos cada, convertendo a frutose- transportadores de elétrons e
1,6-bifosfato em Gliceraldeído-3-fosfato e hidrogênios que serão usados em outras
Dihidroxiacetona-fosfato. etapas.

Frutose 1,6bp<<<> Gliceraldeído 3P+PI+NAD><<<1,3BPGlicerato+NAD


3P+Dihidroxicetona P H+H

• REAÇÃO 7:Reversível
• REAÇÃO 5: Reversível • Na sétima etapa da glicólise, o
• Na quinta reação da glicólise, e última agrupamento fosfato do carbono 1 do
da fase preparatória, a
1,3-bifosfoglicerato é capturado por uma
Dihidroxiacetona-fosfato é isomerizada à
molécula de ADP pela enzima
gliceraldeído-3-fosfato através da
enzima Triosefosfato Isomerase. Terá, fosfoglicerato-quinase, formando ATP e
então, uma mudança na estrutura do 3-fosfoglicerato.
Dihidroxiacetona fosfato.
1,3BPGlicerato+ADP>>><3PGlicerato+2
Dihidroxiacetona P>>>< Gliceraldeído 3P ATP

• REAÇÃO 8:
Etapa de Compensação
• Na oitava etapa da glicólise, o
grupamento do fosfato no carbono 3 do
• REAÇÃO 6:
3-fosfoglicerato vai para o carbono 2
• Na sexta reação da glicólise entramos na
fase compensação. Até o momento
através da enzima Fosfoglicerato Resultado da Glicólise
Mutase, formando o 2-fosfoglicerato.
Balanço final da Glicólise: Glicose + 2ADP +
3PGlicerato>>><2PGlicerato 2PI+2NAD>>>2Piruvato + 2ADP + 2NADH +
2H+ + 2ATP + 2H2O

• REAÇÃO 9:Reversível
• Na nona etapa da glicólise, há a perda
de dois H e um O, ou seja, duas
moléculas de água porque as reações
estão em dobro. A enzima Enolase
desidrata o 2-fosfoglicerato, formando o
fosfoenolpiruvato.
❖ Respiração Anaeróbica –
2PGlicerato>>><Fosfoenolpiruvato+2H2 Fermentação Láctica e
O
Fermentação Alcoólica

• Através da enzima lactato-


desidrogenase, há a redução do NADH2
em NAD, adicionando no C2 do piruvato
dois H, formando o lactato.
• O Lactato pode ser usado como ATP no
Ciclo de Core. Vai, também, para os
hepatócitos (células do fígado), entrando
• REAÇÃO 10:Irreversível
na via da gliconeogênese, onde será
• Na décima e última etapa da glicólise, o
convertido em glicose novamente.
agrupamento fosfato no carbono 2 da
• Na fermentação alcoólica, o piruvato
fosfoenolpiruvato vai ser capturado pelo
perde carboxilas e em seguida recebe
ADP através da enzima Piruvato-cinase,
átomos de hidrogênio. Desse modo é
gerando o piruvato e ATP.
formado álcool etílico ou etanol. Esse
processo é catalisado pela enzima álcool
FosfoenolPiruvato+ADP>>><Piruvato+2
desidrogenase.
ATP

❖ Respiração Aeróbica - Oxidação do


Piruvato

• Os dois piruvatos formados vão para a


crista mitocondrial e sofrem
descarboxilação, perda de Gás
Carbônico, se transformando em 2
Acetil. O Acetil se junta com uma
coenzima A e forma o Acetil CoA
(Acetilcoenzima A).
• Um grupo carboxila é retirado do
piruvato e liberado na forma de uma
molécula de dióxido de carbono,
deixando uma molécula com dois células, GDP é usada no lugar de ADP,
carbonos para trás. formando GTP como produto.
• A molécula com dois carbonos é oxidada • Sexta Etapa: O succinato é oxidado pela
e os elétrons perdidos na oxidação são enzima succinato-desidrogenase
capturados pelo NAD+ para formar formando o Fumaroto com o auxílio de
NADH+. um FAD, formando FADH2. Dois
• A molécula com dois carbonos oxidada átomos de hidrogênios—com seus
(um grupo aceti), une-se à Coenzima A elétrons—são transferidos para FAD
(CoA), uma molécula orgânica derivada produzindo FADH2.
da vitamina B5, para formar Acetil CoA. • Sétima Etapa: o fumarato é hidratado pela
• O Acetil CoA serve de combustível para enzima fumarato-hidratase, formando
o ciclo do ácido cítrico na próxima etapa malato.
da respiração celular. • Oitava Etapa: O malato é oxidado pela
enzima malato-desidrogenase, com o auxílio
de um NAD+, formando oxaloacetato e NADH,
❖ Respiração Aeróbica - Ciclo de reiniciando o ciclo.

Krebs (Ciclo do ácido Cítrico)

• Primeira Etapa do ciclo: Acontece a


condensação. O Acetil CoA, que possuí
dois carbonos, combina-se com o
Oxaloacetato que possui quatro carbonos
através da enzima Citrato Sintase - enzima
marca passo

formando uma molécula de seis


carbonos, chamada Citrato ou Ácido
Cítrico.
• Segunda Etapa: Acontece a
Isomerização. O citrato é convertido em
seu isômero, o Isocitrato através da
enzima Aconitase. A Aconitase atua
tanto na remoção quanto na adição de
uma molécula de água.
• Terceira Etapa: O Isocitrato é oxidado ❖ Respiração Aeróbica – Fosforilação

e
pelo NAD+, liberando CO2 e formando Oxidativa
uma molécula com cinco carbono, o
Alfacetoglutarato através da enzima
& Isocitrato-desidrogenase. Durante esta • Acontece na membrana interna da
etapa, o NAD é reduzido, formando o mitocôndria por meio de 4 complexos e
NADH. da ATP Sintase, transformando o
• Quarta Etapa: O α-cetoglutarato é FADH2 e o NADH em ATP pois são
oxidado pelo NAD+ que é reduzido em geradores de prótons (produzem
NADH. Com a oxidação, há a liberação elétrons).
de CO2 e a formação de uma molécula • A cadeia transportadora de elétrons é
com quatro carbonos, que se liga à um grupo de proteínas e moléculas
Coenzima A, formando um composto
orgânicas inseridas na membrana, a
instável, a Succinil CoA através da
maior parte delas organizadas em
enzima α-cetoglutarato-desidrogenase.
• Quinta Etapa: O CoA da succinil-CoA é quatro grandes complexos numerados de
substituída por um grupo fosfato, I a IV.
formando a succinil-fosfato que doa, • O NADH gera 10 elétrons e o FADH2
então, seu grupo fosfato para a enzima gera 6 elétrons sendo cada uma passa
succinil-CoA-sintetase formando o por um complexo. O NADH vai para
Succinato. O grupo fosfato que foi para a todos os complexos menos para o
enzima é transferido para o ADP complexo 2. O FADH2 vai para todos os
formando o ATP. Em algumas complexos menos para o complexo 1.
O NADH e FADH2 no ciclo de Krebs (2ATPs), há a formação
de 38 ATPs por mol de glicose.
• O NADH vai entregar seus elétrons para
o complexo 1, o NADH Desidrogenase, se
transformando em NAD e jogando 4 H
para o espaço intramembranoso. Os
elétrons por meio da coenzima Q
Via Metabólica
(Ubiquinona) vão para o Citocromos BC
(complexo 3), jogando 4 hidrogênios no dos Lipídios
espaço intramembranoso.
• Os elétrons no complexo 3 vão para o - aconteceNoe e e e acocênio
acab
músculo e n o ricado
wo

complexo 4, o citocromo oxidase, jogando


.

• A Lipólise é a quebra, hidrólise do


2 H, onde os elétrons se ligam ao cobre, Triglicerídeo estocado no tecido adiposo
ao grupo Heme e ao útimo aceptor de em 3 Ácidos Graxos e Glicerol. É o
elétrons, o O. processo que usa a gordura armazenada
• Os elétrons do FADH2 entram no como fonte de energia.
compexo 2, o Sucinato Redutase, e • Com a diminuição da Insulina (bloqueia
oFADH2 se tranforma em FAD. Por a produção de glicose no fígado e
meio da coenzima Q (Ubiquinona) vão músculo, e controla os níveis de glicose
para o 3, jogando 4 hidrogênios no no sangue) por causa da baixa
espaço intramembranoso. quantidade de glicose no sangue, e
• Com a ajuda do citocromo C, os elétrons aumento do Glucagon (aumenta a
vão para o complexo 4 e jogam 2 H no glicose no sangue, transformando o
espaço intramembranoso. Os elétrons se glicogênio do fígado em glicose, estimula
relacionam com o cobre, grupo Heme e a Gliconeogênese e a Glicogenólise), há a
O. inibição da Lipogênese.
• Os dois prótons jogados no espaço • A Adrenalina (ativada na atividade
intramembranoso se associam com os física-propicia a formação de ATP) e o
Oxigênios do complexo 4, que com a Glucagon interagem com seus receptores
presença de elétrons, se dissociam. Cada nos adipócitos ativando a Proteína G
um desses oxigênios formará H2O. (converte ou amplia sinas extracelulares
• O ATP Sintase possuí 2 partes, o F0 em sinais intracelulares), que modifica
(inserido na membrana) e o F1 (voltada os estímulos desses hormônios que são
para a matriz). Os Prótons do espaço extracelulares em intracelulares. Os
intramembranoso entram no F0 e o estímulos ativam a enzima Adenilato
rodam, mudando a estrutura do F1, Ciclase, que converte o ATP em AMPc
permitindo que o ADP+Pi (fosfato (AMP tem um grupo fosfato). O AMPc
inorgânico) se convertam em ATP. ativa o PKA (Proteína Quinase A) que
• Cada 4 H, há a formação de um ATP e o fosforila (adiciona um grupo fosfato) as
saldo final é de 34 ATPs. Juntando com Lipases (enzimas).
os ATPs formados na glicólise (2 ATPs) e • A hidrolise do Triglicerídeo acontece por
meio de 3 enzimas que liberam os ácidos
graxos e o glicerol separadamente na
corrente sanguínea.
• A enzima ATGL (Triglicerídeo Lipase) é
ativada indiretamente pela PKA, por
meio do CA (coativador proteico)
hidrolisando os triglicerídeos em
Diglicerídeos.
• A enzima HSL (Lipase Sensível a
Hormônio), fosforilada diretamente pela
PKA, hidrolisa os diglicerídeos em
Monoglicerídeos.
• A enzima MAGL (Monoacilglicerol
Lipase) separa o último Ácido Graxo do
Glicerol.
• O Glicerol formado faz Gliconeogênese e Acil Coa com 14C. O Acetil CoA entra no
os 3 Ácidos Graxos, Beta Oxidação. Ciclo do Ácido Cítrico e posteriormente
• Os Ácidos Graxos de cadeia curta são na Fosforilação Oxidativa. O Acil CoA
mais Hidrossolúveis, não precisando se com 14C faz Beta Oxidação novamente
associarem com uma proteína para ir
para a corrente sanguínea. Os Ácidos
Graxos de cadeia longa, por serem
hidrofóbicos, não podem ficar livres na
corrente sanguínea, então, são
associados a Albumina (proteína) e vão
Via Metabólica
para os músculos e Fígado.
das Proteínas
❖ Beta Oxidação
• Os Aminoácidos podem gerar ATP, Glicose,
• O Ácido Graxo de cadeia longa vai para Glicogênio e Ácido Graxo a partir da
o Citoplasma dos Hepatócitos e é ativado retirada do N2, liberando o Esqueleto de
pela enzima Acil CoA Sintase, que o Carbono, aminoácidos sem o agrupamento
converte em Acil CoA (Ácidos Graxos amina. Todos os 20 aminoácidos podem
Ativados), gastando ATP e adicionando entrar no Ciclo do ácido Cítrico com a perda
no Acil (ácido graxo) o CoA. do grupo amina.
• Como a Coenzima A não passa pela • A retirada do agrupamento amina dos
mitocôndria, então nela há dois aminoácidos pode formar, também, Ácidos
transportadores que são enzimas, a Nucleicos, Nucleotídeos e Bases Púricas.
Carnitina Acil Transperose I e a • O agrupamento amina, a Amônia, em
Carnitina Acil Transperose II, que ficam excesso é enviada para o fígado e convertida
na crista e na membrana externa da (metabolizada) em ureia por ser muito
mitocôndria. tóxica e solúvel em água.
• A Carnitina Acil Transperose I transfere
a Canitina para o Acil, o transportando
para dentro da mitocôndria e formando o
Acil Carnitina. A Carnitina Acil ❖ Transaminação e Desaminação
Transperose II tira a Carnitina e coloca
o CoA que está dentro da mitocôndria,
voltando o Acil Carnitina para o Acil • A transaminação é a retirada do
Coa. agrupamento amina do aminoácido para um
• O Acil Coa, que apresenta 16 C, sofre a cetoácido, formando um novo aminoácido e
Beta Oxidação (tira 2C do Acil CoA), um novo α-cetônico. Tudo que acontecer
formando o Acetil CoA, que apresenta 2 será no citosol.
C. A Beta Oxidação apresenta 4 etapas: • O grupo amina do Aminoácido vai para o α-
✓ OXIDAÇÃO- O Acil CoA sofre oxidação cetoglutarato. O grupo amina junto com o H
através da enzima Acil CoA vão para o α-cetoglutarato, o transformando
Desidrogenase (perde 2H), que produz em Glutamato. O Oxigênio do α-
um FADH2 por meio da retirada do H do cetoglutarato vai para o aminoácido, o
Acil CoA, formando o Enoil CoA. transformando em α-cetoácido (Esqueleto
✓ HIDRATAÇÃO- O Enoil CoA é Carbônico). Isso acontece através da enzima
hidratado pela enzima Enoil CoA Aminotransferase ou Transaminase.
Hidratase, formando o Hidroxiacil CoA. • Dependendo do aminoácido transaminado,
Adiciona se uma molécula de água. haverá um tipo diferente de cetoácido
✓ OXIDAÇÃO- O Hidroxiacil CoA é formado (a alanina forma o piruvato através
oxidado pela enzima Hidroxiacil CoA da enzima Alanina Aminotransferase -ALT
Desidrogenase, perdendo um H para ou TGP; o aspartato forma o oxalacetato
produzir um NADH, formando o através da enzima Aspartato
Cetoacil CoA. Aminotransferase- AST ou TGO) porém
TIOLASE- O Cetoacil CoA reage com o sempre o mesmo aminoácido glutamato é
CoA se transformado em Acetil CoA+ formado.
• O Glutamato formado pode sofrer
transaminação novamente ou Desaminação.
Na Transaminação, seu grupo Amina vai
para o Oxaloacetato (veio do ciclo de Krebs)
formando o Aspartato. O Oxigênio do
Oxaloacetato vai para o Glutamato,
formando novamente o α-cetoglutarato.
• O Glutamato formado também pode sofrer
transaminação, levando o seu grupo Amina
para o Piruvato, formando a Alanina. O
Oxigênio do Piruvato vai para o Glutamato
o transformando novamente em um α-
cetoglutarato.
• Na Desaminação, ocorrendo agora na
mitocôndria, o grupo Amina fica livre na
forma de NH3, Amônia. O Glutamato é
transportado do citosol para a mitocôndria,
sofrendo Desaminação Oxidativa através do
L Glutamato Desidrogenase, reagindo com o
NAD ou com o NADP. O Glutamato recebe o
O de uma molécula de água (que estava com
o NAD ou NADP), formando o α-
cetoglutarato. O NAD ou o NADP, recebe os
Hidrogênios do Glutamato, liberando a
Amônia. Tanto o Aspartato quanto a
Amônia entram no ciclo da ureia.

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