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Okmonitorizacao Hemodinamica

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1- MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA .................................................................................01


1.1 OBJETIVOS DA MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA ..........................,..................01

2- ELETROCARDIOGRAMA ........................................................................................................01
2.1 COMO É FEITO O ELETROCARDIOGRAMA ? ..........................................,..................01

2.2 ELETROCARDÍOGRAFO ...............................................................................,..................02

3- OXIMETRIA DE PULSO ...........................................................................................................02


3.1 USO PRÁTICO DO OXÍMETRO ....................................................................,..................02

4- FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ............................................................................................02


4.1 PROCEDIMENTO ...........................................................................................,..................03

4.2 VALORES NORMAIS PARA A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ...........,..................03

4.3 TERMINOLOGIAS ..........................................................................................,..................03

5- AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL ....................................................................03


5.1 PROCEDIMENTO ...........................................................................................,..................04

6- CAPNOGRAFIA E CAPNOMETRIA ......................................................................................05


7- BALANÇO HÍDRICO ................................................................................................................05
7.1 CÁLCULO DO BALANÇO HÍDRICO ............................................................,..................06
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8- CONTROLE GLICÊMICO .........................................................................................................06


8.1 MÉTODOS DE CONTROLE GLICÊMICO ....................................................,..................06

9- PRESSÃO ARTERIAL NÃO INVASIVA - PANI ...................................................................07

10- PRESSÃO ARTERIAL INVASIVA - PAI .............................................................................07


10.1 PROCEDIMENTO .........................................................................................,..................08

11- PRESSÃO VENOSA CENTRAL - PVC .................................................................................08


11.1 VIAS DE ACESSO DA PVC ..........................................................................,..................08

12- CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR .................................................................................09

13- PRESSÃO INTRABDOMINAL (PIA) ...................................................................................09


13.1 PROCEDIMENTO ..........................................................................................,..................10

14- MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA ...................................................................................10

15- ESCALAS DE AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA .....................................................................10


15.1 ESCALA VISUAL ANALÓGICA - EVA ......................................................,..................11

15.2 ESCORE DO MEDICAL RESEARCH COUNCIL (MRC) .............................................11

15.3 ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA ................................................,...................11


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15.4 ESCALA DE FREQUÊNCIA DE ESPASMO ...............................................,..................11

15.5 ESCALA DE REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS .......................................,..................11

15.6 ESCALA DE BARTHEL ................................................................................,..................12

15.7 ESCALA DE MOBILIDADE FUNCIONAL – FMS ........................................................12

15.8 CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE – CIF .....................12

15.9 MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL – MIF .............................,..................12

15.10 MINI EXAME DO ESTADO MENTAL – MEEM .........................................................12

15.11 ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG ........................................................,...................12


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monitorização hemodinâmica Os impulsos elétricos do coração são registrados em um


pedaço de papel.
A monitorização hemodinâmica é uma técnica invasiva
Em seguida, os eletrodos são colocados na parede torácica
utilizada para medir pressões intracardíaca,
anterior (região frontal do peito), nos punhos e
intrapulmonar e intravascular.
tornozelos, e aplica-se um gel sobre esses dispositivos
para auxiliar na medição da corrente elétrica. É
OBJETIVOS DA MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
recomendado que a pele esteja bem limpa e
desengordurada nos locais de fixação dos eletrodos.
Otimizar o cuidado dos pacientes por meio de
variáveis que ajudem no manejo hemodinâmico; A captura da atividade elétrica é feita a partir de
Identificar o tipo de choque; eletrodos posicionados na superfície corporal do paciente.
Selecionar a intervenção terapêutica; Uma captura elétrica é feita a partir de dois pontos
Avaliar a resposta do paciente à terapia. diferentes.

Num ECG de 12 derivações, o mais comum, posicionamos


ELETROCARDIOGRAMA 10 eletrodos diferentes na superfície corporal do paciente.

O eletrocardiograma, também é chamado de


eletrocardiografia, é um exame de avaliação da atividade
elétrica do coração através de eletrodos fixados na pele. A
partir disso, é possível detectar o ritmo do coração e o
número de batimentos por minuto.

O eletrocardiógrafo é ligado e conectado aos eletrodos por


O eletrocardiograma pode diagnosticar: irregularidades
meio de fios que irão registrar a atividade elétrica do
no ritmo cardíaco (arritmia), aumento de cavidades
coração. Após o exame, o aparelho fará a impressão de 12
cardíacas, patologias coronarianas, infarto do miocárdio,
visões diferentes do órgão.
distúrbios na condução elétrica do órgão, problemas nas
válvulas do coração, infarto em situações emergenciais,
doenças genéticas, doenças transmissíveis, entre outros.

COMO É FEITO O ELETROCARDIOGRAMA ?

O exame eletrocardiograma é rápido, simples, indolor e


realizado no lâmina.
Durante a realização do ECG, o paciente fica deitado
numa maca em repouso por 5 minutos antes do
procedimento. 01
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ELETROCARDÍOGRAFO USO PRÁTICO DO OXÍMETRO

1. Lige o oxímetro e ele fará a calibração interna e


verificações.
2. Selecione o sensor apropriado, com especial atenção
ao tamanho e local de aferição (geralmente dedo da
mão, do pé ou lóbulo do ouvido). Se for usado em dedo
da mão ou do pé, certifique-se de que a área está
O eletrocardiógrafo é um galvanômetro que amplia, filtra
limpa. Remova o esmalte das unhas.
e registra a atividade elétrica do coração em um papel
3. Posicione o sensor com cuidado; certifique-se de que
milimetrado especialmente determinado para esse fim.
ele se adapta facilmente sem estar muito solto ou
O registro é a diferença de potencial elétrico captada por muito apertado.
eletrodos posicionados sobre a superfície corpórea de um 4. Aguarde vários segundos para que o oxímetro detecte
indivíduo. o pulso e calcule a saturação de oxigênio.
OXIMETRIA DE PULSO 5. Procure a onda de pulso ou o indicador de pulso
exibidos para verificar se a máquina detectou pulso.
A oximetria de pulso é um teste usado para medir o nível 6. Uma vez que um bom pulso tenha sido detectado, a
de oxigênio (saturação de oxigênio) do sangue. saturação de oxigênio e frequência de pulso serão
exibidos.
A saturação de oxigênio é medido usando um pequeno
7. Assim como todos os equipamentos, oxímetros podem
dispositivo chamado oxímetro de pulso, que afere o nível
ocasionalmente fornecer uma leitura falsa – caso
de oxigênio sanguíneo sem a necessidade de puncionar o
esteja em dúvida, confie no seu julgamento clínico, e
paciente com uma agulha.
não no equipamento.

frequência respiratória
É o número de vezes que a pessoa respira por minuto (um
Essa ferramenta não invasiva se conecta sem dor à ponta
ciclo completo). A frequência respiratória deve ser
do dedo ou lóbulo da orelha, enviando dois comprimentos
monitorizada imediatamente após a avaliação do pulso.
de onda de luz através do dedo para medir sua taxa de
pulso e quanto oxigênio há no seu sistema vascular. É importante que o paciente não perceba que o número de
respirações está sendo verificado, para não ocorrer
A saturação de oxigênio (O2sat ou SaO2) é a porcentagem indução do valor correto.
de oxigênio que o sangue está transportando, comparada
com o máximo da sua capacidade de transporte. O ideal é
que mais de 89% das células vermelhas estejam
transportando oxigênio.

02
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Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da


PROCEDIMENTO
normalidade, frequentemente pouco profunda.
1. Realizar a higienização das mãos; Bradipneia: respiração lenta, abaixo da normalidade.
2. Posicionar o paciente de forma confortável –
Apneia: ausência da respiração.
preferência na posição deitada;
3. Colocar a mão no pulso radial do paciente, como se
fosse controlar o pulso, e observar os movimentos AFERIÇÃO DA TEMPERATURA
respiratórios.
4. Contar por um minuto e memorizar a frequência
CORPORAL
respiratória (ciclo respiratório completo que equivale É a mensuração da temperatura corporal por meio de um
a inspiração e expiração – igual a 1 FR); termômetro clínico.
5. Higienizar as mãos;
Na medida em que o termômetro é aquecido pelo calor do
6. Registrar o procedimento e o valor encontrado em
local escolhido para a aferição, o equipamento possui uma
folha própria de SSVV e de evolução de enfermagem
escala numérica em graus Celsius que permite a
do prontuário do paciente.
mensuração da temperatura.
É possível medir a temperatura em três locais do corpo:

Oral: coloca-se o termômetro sob a língua e, com


os lábios, mantém-se o termômetro fixo, que deve
ser mantido nessa posição durante três minutos.

VALORES NORMAIS PARA FREQUÊNCIA


RESPIRATÓRIA

FAIXA ETÁRIA FR (RESPIRAÇÃO/MIN)


Recém-nascidos 30 - 60 RPM
Lactantes 30 - 50 RPM Retal: para esse método, utiliza-se um
Criança
termômetro retal. Esse é recomendado para
20 - 30 RPM
bebês, pois não são capazes de segurar o
Adolescentes 16 - 20 RPM termômetro na boca de forma segura.
Adulto 12 - 20 RPM

TERMINOLOGIAS

Eupneia: respiração normal.

Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta.

Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente,


exceto na posição ereta.
03
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Axilar (sob a axila): é o método mais utilizado. O Termômetro Infravermelho: faz a leitura da
termômetro é colocado sob a axila, com o braço temperatura através de raios que são emitidos
pressionando contra o corpo, durante cinco para a pele, mas que não prejudicam a saúde.
minutos antes da leitura. Existem termômetros infravermelhos de ouvido
e de testa.
No ouvido:
- Colocar a ponta do termômetro no interior do
ouvido e apontá-la em direção ao nariz;
- Apertar o botão de ligar o termômetro até ouvir
um sinal sonoro;
- Ler o valor da temperatura, que aparece na
hora;
- Retirar o termômetro do ouvido e limpar a
PROCEDIMENTO
ponta com algodão ou gaze com álcool.

1. Explicar o procedimento à paciente ou acompanhante


do RN, se for o caso. 
2. Realizar a higienização das mãos (ver POP
Higienização das Mãos). 
3. Proceder à limpeza do termômetro antes e depois de
cada aferição utilizando algodão embebido em álcool
a 70%, com três fricções. 
4. Posicionar o termômetro na região escolhida para
aferir a temperatura e realizar o procedimento Na testa:
específico para cada local. - Ligar o termômetro e verificar se na tela
aparece o número zero;
Termômetro de Mercúrio:  - Encostar o termômetro na testa na região
Aguardar o tempo de espera de dois minutos acima da sobrancelha, no caso de as instruções
no mínimo, média de três e máximo de cinco do termômetro recomendarem o contato com a
minutos.  pele, ou apontar o termômetro para o centro da
Segurar o termômetro sempre longe da ponta testa;
de mercúrio e aferir a temperatura marcada - Ler o valor da temperatura que sai
no termômetro. imediatamente e retirar o termômetro da testa.

Termômetro Digital: 
Aguardar o tempo de espera que será
indicado pelo alarme sonoro do próprio
termômetro, em média 5 min. 
Efetuar a leitura da temperatura no visor

04
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O valor exibido no monitor é igual ao CO2


capnografia E CAPNOMETRIA expirado medido no final da fase 3. Isso ocorre
A capnografia é um método utilizado para monitorar a porque a concentração de CO2 atinge o seu
função respiratória dos pacientes. É uma técnica não máximo nos últimos momentos da expiração e
invasiva e monitoramento contínuamente a pressão reflete a concentração de CO2 do último
parcial de CO2 – dióxido de carbono expirado (ETCO2 ) ao esvaziamento dos alvéolos.
longo do tempo e exibe no monitor multiparamétrico uma Fase 0: representa a inspiração. De acordo com a
forma de onda referente ao CO2. mudança no fluxo e o valor mínimo de CO2 no ar
Os capnógrafos analisam e registram a pressão parcial de ambiente, o nível medido pelo detector cai
CO2 durante o ciclo respiratório por um sensor aplicado subitamente para perto de zero.
nas vias áreas do paciente ou pela aspiração de uma
bALANÇO HÍDRICO
amostra de ar nas vias aéreas processada por um sensor.
O balanço hídrico é a mensuração e registro total de
líquidos administrados/ingeridos e eliminados pelo
paciente em um período de 24 horas.

O capnógrafo apresenta sua onda que possui quatro fases


principais:
O balanço hídrico possui o objetivo de avaliar o equilíbrio
hídrico e detectar possíveis alterações e obter dados para
calcular a reposição hídrica e eletrolítica a ser
administrada em 24 horas conforme a necessidade do
paciente.
Quando há qualquer desequilíbrio na quantidade de
Fase 1 (Linha reta, sem apresentar curva): líquidos que ingerimos e a quantidade de líquidos que
representa o final de uma respiração; Sendo esta expelimos, nosso corpo acaba por ter uma sobrecarga
a ventilação do espaço morto, o que significa que renal que pode representar riscos para a nossa saúde.
o ar que não participou da troca gasosa, logo não
tem CO2 e é eliminado das vias aéreas. Balanço Positivo/Entrada: dietas por sonda
nasogástrica, sonda nasoenteral, ostomias,
Fase 2 (Linha em ascensão): é um aumento
ingestão de água, sucos, chás, sopas, terapia
exponencial na quantidade de CO2 medida , que
medicamentosa de soros, medicações com
representa o primeiro gás que está sendo trocado
diluição, drogas vasoativas, drogas sedativas em
nos alvéolos, ou seja, os primeiros momentos da
soro, sangue, plasma, nutrição parenteral
expiração.
periférica e nutrição parenteral total.
Fase 3 (Linha em platô com leve ascensão): é
Balanço Negativo/ Saída: eliminações vesicais e
conhecida como “planalto alveolar”. Representa
intestinais presentes em forma líquida e semi
a quantidade de CO2 em todos os alvéolos, em
líquida, vômitos, drenagens, secreções, sudorese
média. 05
e linfa.
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CÁLCULO DO BALANÇO HÍDRICO MÉTODOS DE CONTROLE GLICÊMICO

Em ganhos: se for terapias medicamentosas, deve-se De jejum: o exame em jejum mede a glicemia pela
anotar todas vazões totais infudidas no paciente naquele coleta de sangue. Esse método exige que a pessoa
período em uma tabela de ganhos por soros. Anotar a esteja em jejum de, no mínimo, de 8h a 12h.
ingesta líquida, se houve uma boa aceitação ou não, em Assim, acusa qual é o grau de mesmo depois de
um tabela onde indica as dietas por via oral. A vazão de várias horas da última refeição.
infusão da dieta enteral por bomba infusora também
contada e extremamente importante. Pós-prandial: esse método é feito com o aparelho
de medição e checa qual é o valor da glicemia
Em perdas: se for por sondagem vesical, anotar a cada depois de poucas horas de uma refeição. Por
duas horas o total da diurese presente em bolsa, por exemplo, após 1h ou 2h do horário do almoço.
drenos (se a sonda gástrica ou enteral estiver aberta para Dessa forma, é possível ver se ela sobe, abaixa
drenagem, realizar anotação do débito total, se houver rápido ou devagar após as refeições.
perdas de fluidos gástricos por via oral, anotar como
"perdas") no final do plantão. Hemoglobina glicada: o teste é realizado com a
retirada de amostras de sangue e mede qual é a
taxa de glicemia dos últimos três meses.

Capilar: esse exame é feito por meio de um


aparelho de medição adquirido em farmácias.
Basta espetar a ponta de um dos dedos das mãos,
e colocar o sangue em fitas preparadas para
serem colocadas no aparelho. Com o teste, a
pessoa pode fazer um melhor controle glicêmico,
baseado no resultado imediato que esse exame
controle glicêmico oferece.
O controle glicêmico se refere ao monitoramento do nível
de glicose no sangue, a partir de exames de sangue
específicos que detectam se os níveis glicêmicos estão
normais, baixos ou altos.
A desregulação da glicose nos pacientes em estado crítico
é um evento muito comum, já que qualquer doença ou Sensor glicêmico de braço: é um aparelho
dano fisiológico agudo, suficientemente grave, pode eletrônico que é colado no braço que, sem furar a
provocar hiperglicemia (HG) de maneira transitória. pele ou fazer qualquer tipo de corte, mede o
período da taxa glicêmica. Alguns aparelhos têm
GLICEMIA GLICEMIA
DIABETES conexão com aplicativos, oferecendo esse
NORMAL ALTERADA
monitoramento pelo celular.
Menor que 100 De 100-126 Maior que 126
Em jejum
mg/dL mg/dL mg/dL
Após 2 horas Menor que 140 De 140-200 Maior que 200
das refeições mg/dL mg/dL mg/dL
Qualquer hora Menor que 100 Não é possível Maior que 200
do dia mg/dL definir mg/dL 06
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O estetoscópio é utilizado para sentir a


pressão arterial não artéria braquial, e o manguito pode ser
invasiva - pani desinsuflado. Assim que o sangue sobe para a
artéria, a pulsação poderá ser ouvida. Nesse
A pressão arterial esta associada ao volume de sangue e momento, o manômetro deve ser observado
ao sistema circulatório. Ela varia com a força de para que a leitura correta seja feita e a
contração do ventrículo e da quantidade de sangue pressão sistólica devidamente identificada.
lançada pelo coração em cada contração.
Quando a pressão arterial é aferida encontra-se duas
pressões: sistólica e diastólica.

Pressão arterial sistólica: é a pressão


correspondente ao final da sístole, determinada
Na medida em que o manguito é
pelo volume sistólico ventricular esquerdo, pela
desinsuflado, os sons que continuam a ser
velocidade de ejeção do sangue e elasticidade da
ouvidos correspondem à pressão diastólica.
parede aórtica. O valor normal é de 90 a 130
mmHg.
Pressão arterial diastólica: corresponde ao
relaxamento do ventrículo. Ela se estabelece pela
resistência periférica e pela frequência cardíaca.
O valor normal é de 60 a 90 mmHg.
Método automatizado: é preciso usar um monitor
A pressão arterial não invasiva (PANI) pode ser
multiparamétrico. Tudo ocorre da mesma
mensurada de duas formas: pelo método auscultatório e
maneira, com a diferença de que é um
pelo método automatizado.
microprocessador que interpreta as oscilações
Método ascultatório: dentro do manguito, sendo elas identificadas e
separadas pelo monitor.

Um manguito é enrolado em volta da parte pressão arterial invasiva -


superior do braço e, em seguida, inflado. A
pressão aumenta até que o pulso radial seja pai
inibido.
A pressão arterial invasiva (PAI) consiste na inserção de
um cateter em artéria periférica, por meio de punção
percutânea, conectado a um transdutor de pressão, para
obter a monitorização da pressão arterial sistêmica
(sistólica, diastólica e média).
07
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pressão VENOSA CENTRAL -


Bolsa de pressão PVC
Sistema A Pressão Venosa Central (PVC) é determinada pela
de fluxo interação entre volume intravascular, função do
automático e ventrículo direito, tônus vasomotor e pressão
transdutor intratorácica.

A PVC fornece informações sobre três parâmetros:


volume sanguíneo, eficácia do coração como bomba e
tônus vascular.
Linha arterial
Solução salina estéril VIAS DE ACESSO DA PVC
O cateter arterial pode ser colocado na artéria radial,
pediosa, femoral ou axilar. Podem ser utilizados cateteres venosos centrais ou
A artéria radial é um vaso de escolha porque sua cateteres centrais de inserção periférica – Peripherally
utilização tem sido associada com menor número de Inserted Central Venous Catheter (PICC) – dispositivo de
complicações. acesso vascular inserido perifericamente, tendo a ponta
A artéria braquial deve ser evitada devido ao risco de localizada em nível central, na altura do terço distal da
tromboembolia do braço e antebraço. veia cava .
A artéria axilar e femoral são os vasos mais CATETER CENTRAL
CATETER CENTRAL
calibrosos, porém com mais dificuldade de punção e DE INSERÇÃO PERIFÉRICA
maior potencial de contaminação.

PROCEDIMENTO

1. A linha arterial pode ser obtida por punção ou


dissecção arterial.
2. Antes da punção da artéria radial deve-se realizar o
Teste de Allen, onde se deve comprimir
simultaneamente a artéria radial e ulnar com os
polegares. Estimular o paciente para abrir e fechar a
mão repetidamente. Em seguida, pedir para relaxar a O cateter pode ser conectado diretamente a uma coluna
mão. Enquanto comprime a artéria radial, solte a de água (mensuração manual – dados expressos em
artéria ulnar e observe a coloração da mão. cmH2O) ou a um transdutor eletrônico de pressão
3. Quando a circulação colateral esta adequada, a mão (mensuração eletrônica – dados expressos em mmHg).
recupera a coloração em 5 a 10 segundos. O teste pode Método manual: Introduz-se um manômetro com
ser repetido testando a artéria radial também. uma torneira tridirecional entre a fonte líquida e
4. Após a punção arterial, e conexão do transdutor de o cateter intravenoso do paciente.
pressão ao cateter arterial e ao monitor Desse modo, podem-se criar 3 sistemas
multiparametrico, zeramos a linha arterial e independentes de manipulação da torneira.
visualizamos na tela do monitor uma curva de
pressão. 08
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Sistema 1 – liga a fonte de líquido com o Cateter de Artéria


paciente e pode ser utilizado para a
administração rotineira de líquidos Pulmonar
intravenosos ou como caminho para manter
O cateter de artéria pulmonar (CAP) é um dispositivo (um
a permeabilidade do sistema.
tubinho de borracha) utilizado em unidades de terapia
Sistema 2 – corre da fonte líquida para o
intensiva (UTI) para medir a pressão dentro do coração e
manômetro da PVC e é aberto para elevar a
nos vasos sanguíneos dos pulmões e para monitorar
coluna líquida no manômetro antes de medir
pacientes.
a pressão venosa.
Sistema 3 – une o cateter intravenoso do O cateter é inserido dentro de um grande vaso sanguíneo
paciente com o manômetro e é esse caminho no pescoço ou na virilha e empurrado até o lado direito do
que deve ser aberto para registrar a PVC. A coração e daí ele é posicionado na artéria pulmonar.
pressão na veia cava se desloca ou se
equilibra com a pressão exercida pela coluna
de líquido no manômetro. O ponto em que o
nível de líquido se estabiliza é registrado
como a PVC.

O cateter é formado por um balão inflável em sua ponta


distal, um termistor e quatro vias:
Proximal (mede a pressão do átrio direito)
Distal (mede a pressão da artéria pulmonar)
Insufladora do balão
Ligada ao termistor para medir o débito cardíaco
Método Eletrônico: conecta-se o cateter Com a inserção do cateter, é possível obter medidas
intravenoso a um transdutor eletrônico de diretas da PVC, pressão da artéria pulmonar, pressão de
pressão posicionado ao nível do eixo flebostático, oclusão da artéria pulmonar e do débito cardíaco.A partir
ponto zero de referência. delas, ainda se pode calcular outras variáveis, como
A onda de pressão é captada pelo diafragma resistência vascular periférica e resistência vascular
do transdutor, que transforma o impulso pulmonar.
mecânico em elétrico, o qual, por sua vez, é
amplificado por um monitor eletrônico Pressão Intrabdominal (PIA)
(programado para o registro das curvas) e
representado na tela do equipamento ou em A PIA é definida como a pressão uniforme e oculta no
papel. interior da cavidade abdominal, oriunda da interação
Valores de referência da PVC: entre a parede abdominal e as vísceras em seu interior,
Manual: 6 a 10 cmH2O; Eletrônico: 3 a 6 mmHg. oscilando de acordo com a fase respiratória e a
Valores muito baixos = Hipovolemia resistência da parede abdominal.
Valores muito altos = Hipervolemia
09
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Pressão normal: a pressão intra-abdominal 5. Introduzir a agulha (40x12) na parte de silicone do


normal varia entre 0-12 mmHg e pode estar tubo (local de coleta de amostra de urina) que deverá
relacionada ao índice de massa corporal. estar com o equipo conectado e fechado;
6. Zerar o manômetro na sínfise púbica do paciente;
Pressão acima de 15-20 mmHg: pode causar 7. Aguardar a expiração do paciente;
redução do débito urinário, oligúria, hipoxemia,, 8. Abrir o equipo e anotar a pressão verificada.
aumento da pressão respiratória e redução do
débito cardíaco. Monitorização Neurológica
Pressão acima de 25 mmHg: opta-se muitas vezes A monitorização neurológica é uma avaliação e
pela descompressão cirúrgica. acompanhamento de dados fornecidos por aparelhagem
A hipertensão intra-abdominal (HIA) ocorre quando, após técnica das alterações do sistema nervoso.
três mensurações com intervalos de 4 a 6 horas, a PIA
O objetivo da monitorização neurológica é a prevenção ou
encontra-se aumentada >12mmHg. Por ser gradual, pode
o diagnóstico precoce dos eventos que podem desencadear
evoluir para a síndrome compartimental abdominal (SCA)
lesões cerebrais secundárias ou agravar as lesões
quando ocorre a manutenção da PIA em níveis maiores
existentes.
que 20mmHg, associada a alterações ou à falência
orgânica. Monitorização multimodal não invasiva: diz
respeito aos métodos utilizados para a medição
PROCEDIMENTO de parâmetros fisiológicos do sistema nervoso
central. O foco é não quebrar a integridade da
A pressão intra-abdominal varia com a respiração e a pele ou invadir o tecido cerebral.
mensuração da pressão intra-abdominal pode ser feita de
Monitorização invasiva: com uso de cateteres
forma direta ou indireta. Deve sempre ser medida em
ventriculares (ou cateteres de microdiálise no
mmHg e com o paciente em posição supina ao final da
parânquima cerebral) é o mais fidedigno dos
expiração.
parâmetros medidos.
Método direto: é realizado pela introdução de um
cateter ou agulha na cavidade peritoneal, Escalas de Avaliação
conectado a um equipo e um manômetro de
pressão.
Neurológica
Para se obter um bom diagnóstico é necessário fazer uma
Método indireto: é mais utilizado e é realizado
avaliação fidedigna e não basta saber apenas da
através da pressão intravesical, com o paciente
patologia, sendo preciso também saber quais métodos de
em uso de sonda vesical demora.
avaliação e quais escalas disponíveis podem ser utilizadas
1. Manter o paciente em posição supina; para que a avaliação se torne mais rica em detalhes.
2. Injetar com uma seringa 60 ml através da sonda, 100
ml de soro fisiológico 0,9% diretamente na bexiga; a utilização de escalas durante a avaliação ajuda a
3. Pincar o tubo que está conectado a bolsa coletora de acompanhar a evolução do tratamento escolhido, e
urina; comprovar ao paciente seu desenvolvimento, garantindo
4. Conectar um manômetro de pressão a um equipo e a assim uma maior aderência ás atividades propostas.
uma agulha 40x12;
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ESCALA VISUAL ANALÓGICA – EVA ESCALA ASHWORTH MODIFICADA

A Escala Visual Analógica consiste numa linha horizontal A Escala de Ashworth modificada é uma escala subjetiva
ou vertical, com 10 centímetros de comprimento, que tem que avalia do tônus em graus de 0-4.
assinalada numa extremidade a classificação “Sem Dor” e
Suas características e graduação podem ser vistas na
na outra a classificação “Dor Máxima“.
imagem abaixo:

O paciente terá de marcar com um "X" ou um traço


perpendicular à linha no ponto que representa a
intensidade da sua dor.
Posteriormente, mede-se em centímetros a distância entre
o início da linha (que corresponde a zero) e o local ESCALA DE FREQUÊNCIA DE ESPASMO
assinalado, obtendo-se uma classificação numérica.
A Escala de Frequência de Espasmo é uma escala
ESCORE DO MEDICAL RESEARCH COUNCIL (MRC) subjetiva, graduada de 0-4, onde são observados os
espasmos espontâneos ou aqueles precipitados por
A escala MRC para avaliar força muscular é um
estímulos em relação à freqüência por hora.
instrumento que deve ser realizada o mais precocemente
0 = Ausência de espasmos
possível quando o paciente está acordado e com condições
1 = Só espasmos precipitados por estímulos
de colaborar com a avaliação.
2 = Espasmos espontâneos, menos que 1 espasmo por
Os movimentos a serem avaliados são: hora
Abdução de ombro 3 = Espasmos espontâneos, 1 ou mais espasmos por
Flexão de cotovelo hora
Extensão de punho 4 = Espasmos espontâneos, mais de 10 espasmos por
Flexão do quadril hora
Extensão de joelho
Dorsi-flexão de tornozelo ESCALA DE REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS

Avaliação é feita bilateralmente, e a pontuação pode A Escala de Reflexos Osteotendinosos é uma escala com
variar de 0 (tetraplegia) a 60 (força muscular normal). graduação variando de 0-5, que analisa a intensidade da
0 = Nenhuma contração visível resposta reflexa e a presença de clônus.
1 = Contração visível sem movimento do segmento
2 = Movimento ativo com eliminação da gravidade Hiporreflexia: significa uma diminuição da
3 = Movimento ativo contra a gravidade resposta reflexa, e sempre que possível devemos
4 = Movimento ativo contra a gravidade e resistência compara as respostas do indivíduo com ele
5 = Força normal mesmo, em uma região não afetada.
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Hiperreflexia: significa uma aumento da


CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE
resposta reflexa e significa também um aumento
FUNCIONALIDADE – CIF
da área reflexógena.
ESCALA DE REFLEXOS OSTEOTENDINOSOS: A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) é
0 = Ausente um sistema de classificação que descreve a situação de
1 = Hiporreflexia cada pessoa no seu contexto de vida.
2 = Normal
3 = Hiperreflexia leve Esta classificação é constituída por duas partes:
4 = Clônus esgotável (3-4 repetições) Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade: que
5 = Clônus inesgotável engloba uma lista de funções do corpo e
estruturas do corpo e uma lista de atividades e
ESCALA DE BARTHEL participação;

A Escala de Barthel tem como objetivo avaliar o potencial Parte 2. Fatores Contextuais: que identifica
funcional de um indivíduo nas atividades básicas do dia- fatores ambientais e reconhece como relevantes
a-dia. os fatores pessoais.

MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL – MIF

A Medida de Independência Funcional – MIF – emprega


uma escala de 7 pontos para avaliar 18 itens em éreas de
cuidados pessoais, controle dos esfíncteres, mobilidade,
locomoção, comunicação e cognição social.
Esta avaliação foi projetada para mensurar o nível de
dependência do paciente em um contexto de enfermaria.

A pontuação é feita ou por entrevista com o paciente e/ou


cuidador, ou ainda pela observações direta do
desempenho das atividades.

MINI EXAME DO ESTADO MENTAL – MEEM


ESCALA DE MOBILIDADE FUNCIONAL – FMS
É o teste mais utilizado para avaliar a função cognitiva
A Escala de Mobilidade Funcional (FMS) foi desenvolvida por ser rápido (em torno de 10 minutos), de fácil
para classificar a mobilidade funcional em crianças, aplicação, não requerendo material específico.
levando-se em consideração a variedade de equipamentos
de auxílio que uma criança pode usar. Deve ser utilizado como instrumento de rastreamento não
substituindo uma avaliação mais detalhada, pois, apesar
A escala pode ser usada para classificar a mobilidade de avaliar vários domínios, não serve como teste
funcional das crianças, documentar mudanças ao longo diagnóstico, mas sim pra indicar funções que precisam
do tempo na mesma criança e para documentar ser investigadas.
mudanças após intervenções.

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ESCALA DE EQUILÍBRIO DE BERG

A Escala de Equilíbrio de Berg, também chamada Balance


Scale, compreende uma escala de 14 tarefas relacionadas
ao dia-a-dia, que envolvem o equilíbrio estático e
dinâmico, tais como alcançar, girar, transferir-se,
permanecer em pé e levantar-se.
Os itens avaliados incluem a habilidade do indivíduo em
manter posições de crescente dificuldade, com a
diminuição da base de suporte para sentar, até postura
confortável, ficar em pé com os pés juntos, e por final,
postura em tandem (isto é, com um pé à frente do outro), e
postura em uma única perna, os dois itens mais difíceis.
A realização das tarefas é avaliada através da
observação e a pontuação varia de 0 á 4 em cada tarefa,
totalizando um máximo de 56 pontos, e a pontuação é
baseada no tempo em que a posição pode ser mantida, a
distância que o braço é capaz de alcançar para a frente,
ou o tempo para completar uma tarefa.

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