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TEMA DE REDAÇÃO 1 – Superexposição de crianças e adolescentes nas redes sociais

TEXTO 1

Filhos superexpostos nas redes sociais


A primeira risada, o jeito engraçado que o bebê cospe as colheradas da papinha, os primeiros passos que se tornam
uma cômica caminhada, o jeito descontraído que ele dança ao ouvir uma música infantil. Para os pais, todos os
gestos dos filhos pequenos são “fofos” e é natural que eles queiram dividir cada momento com todo o mundo pelas
redes sociais. Esse fenômeno ganhou um termo, o sharenting, ou seja, a junção das palavras share, que significa
compartilhar, com parenting, que significa criação. Infelizmente essa atitude não é apenas uma brincadeira de
criança e pode trazer consequências ruins para elas no futuro. Estudos mostram que aos 12 anos os jovens possuem,
em média, duas mil fotos compartilhadas.
“Elas já têm um rastro digital que pode ser utilizado para diferentes fins”, diz Pedro Hartung, advogado e
coordenador do programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana. Isso ocorre porque as redes sociais guardam os
dados dos usuários: o rosto, o ambiente em que está, onde estuda, o que gosta, quem são os amigos, quem são os
pais e suas preferências pessoais. Recrutadores de empresas vão às redes sociais para saber mais sobre seus
candidatos, bem como seletores de vagas para universidades e até empresas de convênio médico. Há ainda o risco
de fraudes, do uso dos dados para análise de crédito, para marketing, para reconhecimento facial, para hackear o
indivíduo, ou ainda para pedofilia. Pesquisas mostram que, em 2030, dois terços das fraudes de identidade nas
novas gerações vão decorrer do sharenting.
Fonte: https://istoe.com.br/filhos-superexpostos-nas-redes-sociais/

TEXTO 2

No Brasil, ainda não existem medidas legislativas que regulem a privacidade das crianças pelos provedores de
internet. Logo, a publicação de uma foto aparentemente simples pode ter diversas interpretações e prejuízos,
mesmo anos após a postagem.
“Temos vários projetos de lei barrados por indústrias de entretenimento, mídias e provedores que lucram em
demasia com esse tipo de compartilhamento”, comentou a médica Evelyn Eisenstein. Segundo ela, não há na
legislação brasileira uma lei como a Children’s Online Privacy Protection Act (Coppa – Lei de Proteção à privacidade
online de crianças, em tradução livre), instituída nos Estados Unidos, em 1998, para a proteção de dados e regulação
da exposição de crianças menores de 13 anos na internet.
Em agosto deste ano, o Google anunciou o lançamento de um serviço que permite remoção de imagens pessoais
de adolescentes menores de 18 anos em seus resultados de pesquisa. Um formulário para fazer o pedido de
remoção está disponível na página de suporte da empresa. O Google informa, no entanto, que essa remoção não
significa que a foto será retirada da internet, mas que deixará de ser mostrada nos resultados de busca do Google
Imagens.
O compartilhamento de imagens e vídeos é um hábito relativamente novo, por isso as repercussões na vida futura
das crianças ainda não são totalmente conhecidas, esta é a parte mais preocupante da exposição excessiva.
Para a psicóloga Thaís Ventura, é importante a reflexão dos pais quanto aos seus interesses pessoais em relação à
exposição de seus filhos a essas tecnologias, buscando sempre refletir quais as necessidades e consequências de
suas atitudes referentes ao uso dessas tecnologias na influência da saúde da criança.
Os pais que desejam compartilhar fotos e vídeos de seus filhos podem tomar medidas protetivas para garantir que
o conteúdo não seja usado para fins maliciosos. Por exemplo, é possível limitar o público de postagens para que
apenas aqueles em quem você confia possam ver o conteúdo.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-09/exposicao-excessiva-de-criancas-em-redes-
sociais-pode-causar-danos
TEMA DE REDAÇÃO 2 – Desafios para a promoção da cultura antirracista no Brasil

TEXTO 1
O nosso país multirracial é também marcado pelo racismo estrutural. Neste país, apesar de todas as crianças terem
o direito ao desenvolvimento integral, falhamos com Kailane Santos, agredida após sair de um culto religioso;
com Miguel Otávio, morto ao cair do prédio à procura de sua mãe; e com Lucas, Fernando e
Alexandre, desaparecidos em Belford Roxo.
Em comum, a cor da pele. Meninas e meninos negros são também maioria entre 1,5 milhão de crianças e
adolescentes fora da escola, a quem se somaram outros 4 milhões, com a pandemia. São séculos de racismo
construindo oportunidades desiguais em território nacional.
https://lunetas.com.br/no-chao-da-escola-educacao-antirracista/

TEXTO 2
Só pela educação será possível superar problemas crônicos da sociedade brasileira, como o racismo
estrutural, desigualdades de gêneros e outras formas de opressão. É na escola onde crianças e adolescentes
constroem os primeiros aprendizados, fazem descobertas sobre a vida. Também lá, dentro dos portões escolares, é
onde experenciam situações de preconceitos e violências, principalmente os estudantes negros.
Se a escola não estabelece um ambiente seguro, que integre e valorize as diferenças, ela afasta os alunos. O ensino
antirracista, pautado na Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira,
é um dos mecanismo importantes para corrigir esse cenário e mudar a forma de educar.
“Ensinar sobre a história africana e afro-brasileira é falar para esses jovens sobre uma existência. É fundamental
desde cedo tratar sobre a contribuição negra, sobre a cultura e a literatura. Esse jovens passam a ter referências,
sentem-se parte da escola e inseridos naquela realidade”, diz Mighian Danae, mestre em educação pela USP e
professora da Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).
https://livredetrabalhoinfantil.org.br/o-que-e-educacao-antirracista

TEXTO 3
TEMA DE REDAÇÃO 3 – Desafios para combater o etarismo no Brasil

TEXTO 1
O etarismo é a discriminação direcionada a quem está envelhecendo e ela pode ser velada e também explícita. [...]O
idoso costuma ouvir comentários desagradáveis, como se fossem "brincadeiras" sobre o envelhecimento, ou sente
que não foi chamado para uma entrevista de emprego por causa da idade. Essa exclusão da sociedade afeta a saúde
mental, já que as pessoas mais velhas recebem continuamente sinais de não aceitação, desprezo, falta de respeito,
agressões e humilhações —simplesmente pelo fato de terem envelhecido.
"O etarismo contribui para a baixa autoestima, os sentimentos de desamparo, de menos valia e leva ao isolamento.
O idoso pode ter mais depressão também ao ser discriminado. É uma forma de negar a velhice e os idosos são vistos
como a perda do vigor físico e a beleza da juventude", afirma Juliana Yokomizo, psicóloga do IPq-HCFMUSP (Instituto
de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/20/etarismo-que-bicho-e-esse-preconceito-por-
idade-prejudica-saude-de-idosos.htm >. Acesso em: 18 abr. 2022 (adaptado).

TEXTO 2
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2031, o país será formado por mais idosos
do que crianças. Apesar dessa previsão e da atual parcela de pessoas nessa faixa etária já ser significativa [...]
Segundo um relatório realizado pela Organização Mundial da Saúde, 16,8% dos brasileiros acima dos 50 anos já se
sentiram discriminados por estarem envelhecendo.
O etarismo pode se manifestar de muitas formas, desde práticas individuais até institucionais (por exemplo,
empresas que não contratam funcionários com mais de 45 anos ou que obrigam pessoas a partir de determinada
idade a se aposentar). Todas essas práticas tendem a acontecer mais intensamente “em sistemas onde a sociedade
aceita a desigualdade social”, é o que diz Vania Herédia, presidente do departamento de gerontologia da Sociedade
Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Um tipo de prática etarista menos comentada é a benevolente (quando o idoso é infantilizado pelos membros da
família, que parecem estar somente sendo gentis). O comportamento é problemático porque, por trás de um
suposto cuidado, existe a ideia de que a pessoa não possui mais discernimento próprio.
https://www.hypeness.com.br/2022/03/etarismo-o-que-e-e-como-se-manifesta-o-preconceito-contra-pessoas-
mais-velhas/>. Acesso em: 18 abr. 2022 (adaptado).

TEXTO 3
Segundo Esny Soares, pesquisador do Instituto de Psicologia da USP: “Historicamente, a ideia de envelhecer sempre
foi rechaçada, ficar velho é sinônimo de ficar ultrapassado. A sociedade, de um modo geral, mas especialmente a
brasileira, associa o envelhecimento a uma perda, um prejuízo, e nisso está embutido um descrédito do potencial
do idoso”. Em uma sociedade que atrela a beleza à juventude, o envelhecimento é tratado como um enfeiamento
ou ruptura com os padrões de beleza impostos. “Em uma sociedade de consumo, que privilegia os meios de
produção, o idoso é alguém que não tem nada a contribuir. Todo o seu legado e sua contribuição na sociedade por
tantos anos, tudo isso é renegado e o idoso passa a ser considerado como um estorvo para a sociedade”.
https://jornal.usp.br/atualidades/a-busca-excessiva-pela-juventude-eterna-e-prejudicial-para-toda-sociedade/>.
Acesso em: 18 abr. 2022 (adaptado).
TEMA DE REDAÇÃO 4 - Desafios para a valorização de atletas paraolímpicos no Brasil

TEXTO 1
“Os esportes paraolímpicos crescem mais a cada ano. Já são mais de 20 modalidades de uma história que começou
logo após a 2ª Guerra Mundial. Atualmente, o evento é uma categoria de esportes de alto rendimento e o seu
desmembramento mostra a importância da categoria: Paraolimpíadas, Jogos Paraolímpicos de Inverno e
as Paraolimpíadas escolares são alguns exemplos.
Diante desse crescimento, é necessário que os atletas sejam profissionalizados e, sendo assim, a presença de um
preparador físico – o profissional de Educação Física – é imprescindível. Trabalhar com esse público requer um
conhecimento muito mais aprofundado da realidade diária desses atletas, além de aspectos fisiológicos e cognitivos
específicos de cada tipo de deficiência.”
Dísponivel em: <https://congressocarioca.com.br/esportes-paraolimpicos-conhecer-para-valorizar/>

TEXTO 2

Disponível em:<https://disbuga.com/2016/09/10/a-festa-que-o-brasil-nao-viu/>

TEXTO 3
Embora o discurso da superação seja constante quando se escreve sobre os paralímpicos, estes não têm a mesma
percepção e chegam a contestar a forma como são vistos, arguindo que a superação é necessária tanto para atletas
com deficiência quanto para os que não a possuem. A atleta Rosinha dos Santos, da equipe brasileira de atletismo
presente nos Jogos Mundiais em Toronto, no Canadá, disse à TV Brasil “estar cansada” de ouvir o discurso de que o
esporte é “uma terapia de superação”. A atleta criticou:
“As pessoas precisam enxergar que aqui o atleta com deficiência não é um coitadinho. Aqui, não tem nenhum atleta
coitadinho, não. Ninguém aqui tá saindo de casa para conhecer pessoas e superar. Aqui tem atleta de alto
rendimento. Igual aos atletas convencionais. O mesmo hino nacional que toca nas Olimpíadas, toca aqui. Todo o
atleta com deficiência ou não tem que se superar. Aqui não é só superação. (GARRITANO; RICHARD, 2015, s/p).”
Os Jogos Paralímpicos são organizados com os mesmos princípios de seu irmão – os Jogos Olímpicos. Posições de
destaque nos rankings das modalidades são exigidas, e, da mesma forma que nos Jogos Olímpicos, há divisões
internas, categorias para cada deficiência, com classificação do grau de comprometimento. Desse modo, o discurso
do caráter inclusivo do esporte paralímpico perde força, uma vez que se mostra tão segregador quanto àquele que
lhe serve de modelo, pois, apesar de ser praticado por atletas com diagnóstico de deficiência, nem todos que
gostariam de competir em uma Paralimpíada – ou ainda que possuem diagnóstico sobre sua condição – chegam a
alcançá-la, visto que, do mesmo modo que seu grande modelo, ela acolhe somente aqueles que se destacam e
atingem os índices. Dessa forma, os Jogos Paralímpicos corroboram o mesmo discurso esportivo, do desempenho e
da potencialização corporal enunciados pelos Jogos Olímpicos.
Disponível em:<https://www.redalyc.org/journal/894/89453001014/html/>
TEMA DE REDAÇÃO 5 - Os perigos da prática de greenwashing no contexto organizacional
TEXTO 1
Termo em inglês que, em tradução literal significa “lavagem verde”, o greenwashing já é amplamente utilizado para descrever
práticas ilegais e moralmente condenáveis adotados em nome do meio ambiente e da sustentabilidade. Rodrigo Clemente,
CEO da BLZ Recicla, empresa especializada na reciclagem de garrafas de vidro e participante da logística reversa, acredita que
“a busca por maior lucratividade e, ao mesmo tempo, a redução nos custos faz com que algumas organizações acreditem que
essa seja a saída mais rápida e fácil”. A prática consiste em colocar nas embalagens, propagandas publicitárias, falas, artigos e
documentos, termos como “eco-friendly”, “sustentável”, “reciclável”, entre outros, sem que as ações efetivamente tomadas
sigam essa linha. Em outras palavras, mascarar a verdade com termos social e ambientalmente aceitáveis. O campo é muito
fértil, visto que a busca por itens que não agridam o meio-ambiente cresce exponencialmente. Segundo levantamento feito
pela WWF (World Wide Fund for Nature), as pesquisas por produtos sustentáveis aumentaram 71% de 2016 a 2020.
A McKinsey & Company (companhia de consultoria empresarial), verificou que 66% dos entrevistados, em uma pesquisa de
2019, consideravam a sustentabilidade na hora das compras. Enquanto isso, uma investigação feita pelo Instituto de Defesa
do Consumidor alegou que, de 509 embalagens analisadas, 48% delas praticavam o greenwashing. Inevitavelmente, a prática
cresce a cada dia: se uma empresa precisa estudar seus consumidores, mas a tendência é contraprodutiva e pode diminuir
seus lucros totais em curto prazo, a saída acaba sendo por meio de falsas promessas. Para Rodrigo, “esse problema,
infelizmente, acaba trazendo consequências para aqueles que realmente agem para o bem-estar social e ambiental. Empresas
focadas na diminuição da poluição, do desmatamento e do aquecimento global passam a ser questionadas e, em casos mais
extremos, perdem totalmente a credibilidade”.
Disponível em: <https://www.ecodebate.com.br/2022/05/05/greenwashing-a-maquiagem-da-empresa-que-se-diz-
ambientalmente-correta/?cn-reloaded=1/>

TEXTO 2

Disponível em:<https://desacato.info/greenwashing-pesquisa-inedita-do-idec-alerta-para-produtos-que-usam-falsas-
alegacoes-socioambientais/greenwashing/>

TEXTO 3
As empresas realizam o greenwashing em diversos momentos: no que dizem ao público, no que fazem e no que vendem.
Quanto aos discursos, estes podem ser mentirosos, exagerados, genéricos ou distorcerem a realidade ou com jargões técnicos
que dificultam a compreensão, o que pode ser complementado com o uso de imagens de belas imagens da natureza em
campanhas, que não tem nada a ver com as operações reais da companhia. Quando o greenwashing acontece em ações, pode
ser percebido no desvio da atenção para projetos ambientais paralelos, tratar obrigações legais como investimento em meio
ambiente, infiltrar-se na comunidade ambientalista ou agir politicamente para evitar interferência externa nos negócios
dizendo que resolverão os problemas sozinhos. Em relação ao que é comercializado, o greenwashing pode ser percebido na
venda de produtos que fazem mal ao meio ambiente e ao colocar rótulos de “sustentável” ou “ecológico” em processos
produtivos cuja intenção inicial era apenas o corte de custos.
No Brasil, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) tem desde 2011 regras definidas para tentar coibir
o greenwashing. De acordo com o código publicado pela entidade, a publicidade que “comunica práticas responsáveis e
sustentáveis de empresas, suas marcas, produtos e serviços” deve cumprir critérios como concretude e relevância, ou seja,
ações verdadeiras e não conceitos vagos, e que possam ser comprovadas; exatidão e clareza – as informações devem estar em
linguagem acessível e não conduzir a conclusões falsas, e pertinência, o que significa que a ação precisa ser ligada à área de
atuação e não deve ser apenas um cumprimento de obrigações legais.
Disponível em:<https://www.terra.com.br/economia/greenwashing-entenda-o-que-e-e-como-pode-prejudicar-as-
empresas,4d8fdb68f4d99e560d91b4569c545326p8cu9ft3.html>
TEMA DE REDAÇÃO 6 – Os impactos ambientais e sociais das queimadas no Brasil

TEXTO 1
Nos últimos 30 dias, os incêndios florestais no Brasil têm causado uma densa cortina de fumaça e poluição que afeta
tanto o país quanto outras nações da América do Sul. De acordo com imagens de satélite do CAMS (Serviço de
Monitoramento da Atmosfera), o material gerado pelas queimadas se espalhou pela região, agravando a qualidade
do ar.
Um levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que mais de 75% dos incêndios na
América do Sul estão concentrados no Brasil, com o Centro-Oeste sendo uma das regiões mais críticas. O aumento
de queimadas entre agosto de 2023 e 2024 foi de 149%, com 3,3 milhões de hectares devastados.
Fonte adaptada: CNN Brasil

TEXTO 2

No Rio Grande do Sul, um fenômeno incomum, chamado de “chuva preta”, foi observado em setembro de 2024,
causado pela fuligem das queimadas que atingem o Brasil Central. A água coletada por moradores apresentava
coloração escura, resultado da mistura da água com nanopartículas de carbono.
Segundo especialistas, a chuva preta não é tóxica, mas representa o impacto da fumaça das queimadas que chegam
ao Sul do Brasil, transportadas por ventos conhecidos como “jatos de baixos níveis”. O fenômeno alerta para a
vulnerabilidade diante das mudanças climáticas, e as autoridades recomendam que a população evite atividades ao
ar livre enquanto a qualidade do ar estiver comprometida.
Fonte adaptada: G1

TEXTO 3
Em agosto de 2024, o Brasil perdeu o equivalente ao território da Paraíba devido às queimadas, segundo dados do
MapBiomas. As queimadas atingiram 5,6 milhões de hectares, representando um aumento de 149% em comparação
ao mesmo período de 2023.
O bioma Cerrado, o Pantanal e a Amazônia foram duramente atingidos, com 2 milhões de hectares queimados na
Amazônia. O cultivo de cana-de-açúcar no interior de São Paulo também foi severamente impactado, com
queimadas destruindo plantações.
Fonte adaptada: Revista Oeste

TEXTO 4
Com as queimadas em todo o Brasil, o país enfrenta uma emergência ambiental sem precedentes. A fumaça das
queimadas tem impactado a saúde da população, afetando tanto as grandes cidades quanto as regiões rurais. O
aumento das temperaturas e a perda de biodiversidade também estão entre as consequências desse desastre.
A luta para controlar as queimadas exige ações imediatas e coordenadas entre o governo, a sociedade civil e
organizações internacionais para minimizar os danos.
TEMA DE REDAÇÃO 7 - Desafios da indústria da moda para reduzir o impacto ambiental.

TEXTO 1

Disponível em: <https://www.wribrasil.org.br/noticias/os-impactos-economicos-e-sociais-da-fast-fashion>


TEXTO 2
A moda sustentável é uma vertente que se preocupa em utilizar métodos que não produzam ou minimizem os
impactos ambientais gerados no processo de desenvolvimento de produtos. Ela surgiu da necessidade de repensar
a conduta da nossa sociedade, do ponto de vista ecológico. Da etapa de produção de tecidos ao consumo
desenfreado e descarte de peças usadas, a humanidade tem extraído grande quantidade de recursos naturais não
renováveis, poluindo e degradando a natureza, sem se preocupar com as consequências disso.
O consumo acelerado de roupas tem deixado grandes marcas no meio ambiente: a degradação do planeta e o
consumo de grande quantidade de matéria-prima não renovável. A indústria têxtil está entre os quatro tipos de
indústrias que mais consomem recursos naturais e que mais poluem.
Muitas são as medidas que podem ser empregadas para reduzir os impactos sociais e ambientais na indústria da
moda. Existem inúmeros processos e momentos de decisão diante dos quais uma marca adota seu posicionamento
e pode investir no paradigma do desenvolvimento sustentável. Na confecção, a empresa pode decidir aumentar a
vida útil de uma peça de roupa através do acabamento, pode usar tecidos que causem menor impacto ambiental,
verificar a procedência das matérias-primas, assegurar condições dignas de trabalho, bem como realizar o upcycling.
Cabe às marcas e aos consumidores a decisão na escolha de um posicionamento ético frente à moda.
Disponível em: <https://www.ecycle.com.br/moda-sustentavel/> (Adaptado)

TEXTO 3
Eco fashion é um conceito que define uma forma de produção baseada nos princípios de zelo e preservação
socioambiental. Isso quer dizer que uma roupa de produção eco fashion gerou zero ou quase nenhum impacto no
meio ambiente, seja no consumo de água, nos resíduos e restos de matéria-prima ou qualquer outro fator que
impacte negativamente na natureza, em curto, médio e longo prazo.
Por isso, é comum que produtos de eco fashion sejam originados de reuso de outros materiais, de produção sem
poluentes, sem desperdícios, que sejam veganos — sem uso de qualquer item de origem animal — e, muitas vezes,
de matéria-prima orgânica. Nem sempre todas essas características serão encontradas em um mesmo produto, mas
o ideal é que um produto eco fashion cause o menor impacto possível e que as marcas se aperfeiçoem com o tempo,
de acordo com novas tecnologias e descobertas que tragam benefícios para a moda sustentável.
Acima de tudo, uma marca eco fashion precisa ser responsável e ir além de utilizar materiais sem poluentes ou sem
origem animal. Isso porque até mesmo a transição para o uso de materiais de origem vegetal, por exemplo, precisa
considerar o modo de extração da matéria-prima e assegurar de que não está ocorrendo a substituição de um
impacto pelo outro. É necessário pensar em toda a cadeia produtiva e torná-la circular, de modo que todo o ciclo,
da extração até o produto final que chega nas mãos dos clientes, esteja alinhado com os mesmos princípios de
responsabilidade social, econômica e ambiental.
Disponível em:<https://audaces.com/eco-fashion-moda-sustentavel/> (Adaptado)
TEMA DE REDAÇÃO 8 - Desafios para a inclusão de alunos com transtornos de aprendizagem nas escolas
brasileiras

TEXTO 1

Disponível em: <https://www.clinicaneurogandolfi.com/post/qual-a-diferen%C3%A7a-entre-dist%C3%BArbio-


escolar-e-transtornos-espec%C3%ADficos-de-de-aprendizagem>.
TEXTO 2
Professores das Salas de Apoio das Escolas Municipais de Educação Básica, urbanas e do campo, participaram do
segundo encontro formativo de 2022. A formação, com o tema ‘Lei 14.254/11/2021 – Parâmetros de Atendimento
na interface entre desafios e transtornos de aprendizagem’ faz parte do calendário de Formação Continuada da
Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá. Ao todo, 140 profissionais de 81 unidades, que atendem 6.320
estudantes do 2º ao 9º ano, participaram do encontro online. Ao longo do ano, serão realizados um total de 15
encontros direcionados, especificamente, para esses profissionais.
A secretária Municipal de Educação, Edilene de Souza Machado falou sobre as Salas de Apoio à Aprendizagem e
Desenvolvimento dos Estudantes, que se constituem em uma das estratégias de intervenção adotadas pela rede
pública de ensino de Cuiabá, para tratar os desafios de aprendizagem. Essas salas são mais um espaço educativo
por meio do qual o tempo de aprendizagem dos estudantes é ampliado e potencializado, visto que desenvolvem
atividades articuladas ao currículo trabalhado nas salas de referência e demais espaços das unidades
educacionais. “As Salas de Apoio à Aprendizagem e Desenvolvimento dos Estudantes complementam as ações
desenvolvidas na rotina da sala de aula, consolidando o processo de alfabetização linguística e matemática,
impactando positivamente no desempenho acadêmico dos estudantes.
A Política Municipal de Educação, por meio da Escola Cuiabana, reafirma a importância da consolidação da
alfabetização no tempo certo, respeitando-se os tempos de vida do estudante, para a garantia do sucesso na
trajetória escolar”, destacou a secretaria Municipal de Educação, Edilene de Souza Machado.
Disponível em:<https://www.cuiaba.mt.gov.br/educacao/professores-pedagogos-das-salas-de-apoio-a-
aprendizagem-e-desenvolvimento-do-estudante-participam-de-ciclo-de-formacao/27324> (ADAPTADO)
TEXTO 3
Um aluno é diagnosticado com transtorno de aprendizagem quando possui dificuldades persistentes — e
consideradas anormais para o seu nível de escolaridade, desenvolvimento e capacidade cognitiva — em uma
habilidade acadêmica básica, que pode ser a leitura, a escrita ou a matemática, por exemplo.
Em geral, os primeiros a perceberem esses transtornos são os professores, através da observação e comparação de
desempenho entre os alunos. E, por isso, caso alguém esteja ficando para trás — apresentando resultados abaixo
do esperado — é importante que o docente faça um alerta à escola sobre a situação para que ela possa tomar as
devidas providências.
O primeiro passo para que a escola consiga ajudar os alunos que sofrem com algum transtorno de aprendizagem é
conseguir identificar o problema e, em seguida, informar os pais sobre a situação — para que eles possam buscar o
acompanhamento profissional adequado.
Para desempenhar esse papel essencial na educação das crianças e adolescentes, os educadores, no entanto,
precisam estar informados sobre os principais tipos de transtorno de aprendizagem. Eles têm que estar atentos ao
desenvolvimento de cada estudante e sinalizar a instituição de ensino caso achem que alguém está ficando para
trás em uma ou mais matérias ou habilidades.
Disponível em: <https://superaparaescolas.com.br/transtorno-de-aprendizagem-o-que-e-e-como-a-escola-pode-
ajudar/>. (ADAPTADO)
TEMA DE REDAÇÃO 9 – Caminhos para enfrentar o negacionismo em relação ao aquecimento global

TEXTO 1
Os cientistas estão cansados de avisar, mas ainda há quem tape os ouvidos para os alertas sobre as mudanças
climáticas. Uma pesquisa recentemente publicada nos Estados Unidos mostrou que a proporção de norte-
americanos convencidos de que o homem é responsável por boa parte do aquecimento global despencou 40%
desde o ano passado.
O resultado motivou pesquisadores da Columbia University a tentar entender por que, mesmo sabendo dos riscos
ao planeta, algumas pessoas não conseguem processar essa informação. A pesquisa [The Psychology of Climate
Change Communication] foi feita com base em enquetes realizadas em grupos tão diversos como fazendeiros
africanos e eleitores conservadores dos Estados Unidos. Reportagem de Paloma Oliveto, do Correio Braziliense, com
informações complementares do EcoDebate.
As principais autoras do estudo, Debika Shome e Sabine Marx, concluíram que, para os leigos, as questões climáticas
parecem confusas, opressivas e ligadas a negociações políticas. Boa parte da culpa, apontam as pesquisadoras, está
na forma como a mídia trata o tema. Para elas, é preciso aproximar o aquecimento global da realidade do público.
“Os psicólogos estão cientes das dificuldades que indivíduos e grupos têm em processar e responder efetivamente
às informações que envolvem complexos desafios sociais e de longo prazo”, dizem as pesquisadoras, no estudo. “O
público precisa ser capaz de interpretar e apresentar respostas aos avisos da ciência”, afirmam.
Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2009/11/09/mudancas-climaticas-ameaca-ignorada (Adaptado)

TEXTO 2
O aquecimento global não está sendo levado a sério e o tempo está se esgotando para evitar consequências como
a seca e a inundação de cidades, disse nessa quinta-feira (10/4) o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
“Estamos chegando rapidamente a um ponto em que não vamos ser capazes de manter o aquecimento global abaixo
dos 2 graus Celsius “, acrescentou ele, no início da reunião de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário
Internacional (FMI), em Washington.
Jim Yong Kim defendeu que “o aquecimento de 2 graus Celsius vai ter grandes implicações”, indicando que “40%
das terras aráveis da África desaparecerão e a cidade de Bangcoc poderá ficar submersa”.
O Banco Mundial atua em várias áreas para combater as alterações climáticas, principalmente no preço do carbono,
no financiamento da energia renovável e na pressão exercida junto aos governos para remover os subsídios à
energia.
Jim Yong Kim receia que muitos tenham deixado de pensar nas alterações climáticas como um problema urgente.
“Daqui a dez ou 15 anos, quando começarem batalhas devido à falta de acesso à água e à comida, estaremos todos
aqui sentados pensando: meu Deus, por que não fizemos mais àquela altura?”, desabafou, confessando-se
“extremamente preocupado” com o fato de “o mundo ainda não levar o assunto suficientemente a sério”.
Disponível em: https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/noticia/2014/04/banco-mundial-
aquecimento-global-nao-esta-sendo-levado-serio.html (Adaptado)
TEMA DE REDAÇÃO 10 - Impactos do uso de celulares entre as crianças

TEXTO 1

Disponível em: https://www.mobiletime.com.br/noticias/22/10/2019/aumenta-a-proporcao-de-criancas-de-4-a-6-anos-com-


smartphone-proprio-no-brasil/. Acesso em: 02 jun. 2021.

TEXTO 2

No campo do entretenimento, 8 em cada 10 crianças afirmaram usar seus dispositivos para envio de mensagens instantâneas.
Mais de 70% usa o tempo navegando em plataformas de vídeo, música e outras redes sociais. Para além das redes de
comunicação e de notícias, 76% dos entrevistados disseram usar a internet para realização de pesquisas para trabalhos
escolares. Confira o infográfico interativo com a lista das principais atividades realizadas online. Este uso com fim educativo
relaciona-se com o posicionamento dos pais brasileiros. No levantamento da Viacom, 66% afirmaram que seus filhos são muito
propensos a utilizar plataformas como o Youtube para consumir conteúdo pedagógico. 72% dos pais entrevistados acreditam
que a internet pode tornar seus filhos mais inteligentes. Na pesquisa do CGI, 70% dos pais disseram acreditar que as crianças
têm um acesso com segurança. Todavia, esta percepção pode se dar porque eles próprios não sabem como usar a rede.

Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/criancas-do-brasil-passam-50-de-tempo-mais-na-internet-do-


que-media-global/. Acesso em: 02 jun. 2021.

TEXTO 3

Usar jogos educativos para celular é uma das melhores maneiras de aproveitar o tempo que as crianças e adolescentes passam
no smartphone. Hoje em dia é muito comum ver a garotada com dispositivos móveis nas mãos por todos os lugares. E não
importa a idade, parece que as novas gerações já nascem com os dedos prontos para deslizar as telas de smartphones e tablets.
Nesse contexto tão tecnológico, os pais precisam estar sempre atentos para que não haja um uso excessivo ou inadequado
desses aparelhos. [...] É importante estar atento ao fato de que cada aplicativo possui uma classificação indicativa que define
a idade para qual o jogo é mais adequado. Esta etiqueta é obrigatória por lei e passa por uma avaliação criteriosa, por isso,
procure respeitar a indicação. Para a sua escolha ser ainda mais fácil, separamos as nossas sugestões de aplicativos com jogos
educativos para celular por idade.

Disponível em: https://blog.clarocombomais.com.br/jogos-educativos-para-celular/. Acesso em: 02 jun. 2020 (adaptado


TEMA DE REDAÇÃO 11 - A ação da arte na socialização e na promoção dos direitos humanos.

TEXTO 1
“Outro importante pensador que dedicou muito tempo a essa relação (da arte na educação) foi Vygotsky. Para ele,
a arte é capaz de gerar fortes emoções que nos atingem como verdadeiras vivências estéticas que podem nos
transformar. Parafraseando o psicólogo Guilherme Arinelli, com quem conversamos durante a produção desse
texto, “a arte, quando reverbera nas pessoas, produz um momento de vivência. Uma forte intensidade emocional
que faz com que você se sinta tocado. […] É o que acontece quando passamos dias pensando em um filme, por
exemplo”.
Descrever esse processo é bastante complicado, mas, ao mesmo tempo, é um tanto intuitivo, pois todas/os já
passamos por momentos assim. Se não pelo teatro, quando nos colocaríamos ativamente na vida de outra pessoa?
Se não pela música, cinema ou literatura, quando é que nos deixaríamos ser invadidos por um sentimento que não
é nosso?”
Disponível em: https://institutoaurora.org/arte-na-educacao-em-direitos-humanos/

TEXTO 2

Guernica (1937) – Pablo Picasso


“Pablo Picasso, ao saber das atrocidades ocorridas nesta cidade, revoltado, pintou o quadro Guernica em pouco
tempo. A obra foi para Picasso uma forma de protesto contra a guerra civil espanhola e a ditadura franquista. O
desejo do artista era despertar nas pessoas que apreciariam a pintura o repudio à guerra. A obra permaneceu muito
tempo em Paris, Picasso pediu que o quadro só retornasse à Espanha quando o país novamente fosse uma
democracia. Hoje Guernica encontra-se no Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri. O pintor foi um
dos precursores do Cubismo, pintou a obra Guernica trinta anos após sua primeira obra Cubista, Les demoiselles
d’Avingnon. Guernica é considerada uma pintura cubista, é possível notar na obra as características do cubismo ao
apresentar as figuras de forma desarmoniosa, subjetivas.”
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/a-leitura-obra-guernica-picasso-para-estudo-
historia.htm

TEXTO 3
“O impacto da arte na criação de uma agenda voltada para a defesa e promoção dos direitos humanos estará em
debate esta quinta e sexta-feira, dias 20 e 21 de maio, numa conferência internacional, que decorrerá na Fundação
Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mas poderá também ser acompanhada através da internet. Na segunda-feira, dia
24, o evento terá uma extensão exclusivamente online.
Organizada conjuntamente pela Amnistia Internacional Portugal, pelo Instituto de História da Arte (da Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e pelo Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural, a
conferência será um espaço para partilha de investigação académica e de diferentes conceitos associados às artes
e ao ativismo, na qual serão também identificados artistas em risco pelas suas práticas artísticas, de forma a analisar
os limites à liberdade de expressão das suas situações.
Como descreve a organização, “as artes, ao integrarem temáticas de direitos humanos como as alterações
climáticas, crise de refugiados ou ascensão de regimes autoritários nas suas práticas, contribuem para o debate e
pensamento crítico, afirmando-se um agente de mudança social”.”
Disponível em: https://setemargens.com/a-arte-na-defesa-e-promocao-dos-direitos-humanos/
TEMA DE REDAÇÃO 12 - Desafios éticos no uso da inteligência artificial

TEXTO 1
Com o avanço tecnológico, o debate sobre a ética ganha nova proporção e envolve mais participantes, que
enxergam riscos que vão desde a banalização de abusos de privacidade até o agravamento do preconceito e da
discriminação contra determinados grupos da população. Muitos desses riscos estão atrelados à inteligência
artificial (IA), uma vez que a tecnologia avança de forma rápida e descentralizada, sem parâmetros claros, e
desenvolvida por humanos com os mais variados vieses, intenções e preconceitos.
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/empresas_e_negocios/2019/09/702830-fique-atento-
a-etica-ao-usar-a-inteligencia-artificial.html

TEXTO 2
A decisão sobre os limites para o uso da IA deve se pautar em argumentos de ordem técnica, mas em última instância
será uma decisão política que irá requerer amplo debate. Quais critérios devem prevalecer no momento de avaliar
e decidir se um robô pode realizar cirurgias sem a supervisão humana, se iremos aceitar o desenvolvimento de
armas autônomas civis ou militares ou se será possível o transporte de passageiros e cargas por veículos e aeronaves
autônomos? Quais serão as implicações legais e de imputabilidade de culpa em caso de acidentes?
https://portogente.com.br/noticias/opiniao/108842-o-futuro-da-ia-dependera-de-decisoes-inteligentes. Adaptado

TEXTO 3
O artista alemão Boris Eldagsen causou polêmica ao ganhar o prestigioso prêmio de fotografia Sony World
Photography Awards em março, com uma imagem gerada inteiramente com a ajuda de Inteligência Artificial (IA).
Acusado pelo júri de ter "mentido deliberadamente", Eldagsen disse ter sido transparente sobre a natureza de sua
obra, mas decidiu recusar o prêmio.
A obra "Pseudoamnésia: O Eletricista" é uma imagem em tom sépia, que mostra duas mulheres de frente para a
câmera, como se fosse uma fotografia do início do século XX.
A fotografia é um dos campos artísticos mais afetados pelo advento da IA, que permite a qualquer pessoa criar
imagens ultrarrealistas simplesmente conversando com um "chatbot".
https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/04/18/artista-alemao-causa-polemica-ao-ganhar-concurso-com-
foto-criada-com-inteligencia-artificial.ghtml

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