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T.eletrica Bassaula

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SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4

1.1 – CAUSA DAS FALTAS ......................................................................... 7

1.2 – TIPOS DE FALTAS ............................................................................. 7

2 - RELÉS DE PROTEÇÃO ............................................................................... 8

2.1 – GENERALIDADES .............................................................................. 8

2.1.1 - PRINCIPAIS TIPOS CONSTRUTIVOS ............................................ 9

a) Relés estáticos ............................................................................................. 9

b) Relés eletrônicos ....................................................................................... 10

c) Relés térmicos ........................................................................................... 10

d) Relés de Gás .............................................................................................. 10

2.1.2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DE OPERAÇÃO ....... 12

2.1.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS RELÉS QUANTO À FUNÇÃO .............. 13

a) Relé de sobrecorrente ................................................................................ 14

b) Relé diferencial de sobrecorrente ............................................................. 16

c) Relé direcional .......................................................................................... 17

d) Relé de Religamento ................................................................................. 18

e) Relé de Sobretensão .................................................................................. 18

f) Relé de Subtensão ...................................................................................... 19

g) Relé de Oscilação de Potência .................................................................. 19

h) Relé de Sobrecorrente Controle de Tensão............................................... 19

i) Relé de Terra .............................................................................................. 19


3-CONCLUSÃO ............................................................................................... 21

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 22

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1 - INTRODUÇÃO

Apesar das preocupações e cuidados tomados durante a elaboração do projeto e a


execução das instalações, o sistema elétrico está sujeito a um defeito transitório ou
permanente. Esses defeitos poderão ter conseqüências irrelevantes ou desastrosas,
dependendo do sistema de proteção empregado.

Sabe-se que na elaboração dos projetos elétricos, os elementos de proteção são


identificados nos diagramas unifilares ou trifilares através de um número e/ou letra. A
titulo de ilustração, mostra-se na tabela 1 a relação entre os dispositivos de proteção e as
suas correspondentes nomenclaturas. Deve-se salientar que esta função, aceita
internacionalmente, é normalizada pela American Standart Association – ASA.

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Tabela 1 – Nomenclatura de aparelhos - ASA
No Função No Função
2 Relé de partida temporizado 52 Disjuntor de corrente alternada
3 Relé de verificação 53 Relé de excitatriz ou gerador de corrente
contínua
8 Aparelho de desconexão de controle de 54 Disjuntor de corrente contínua de alta
potência velocidade
9 Aparelho de reversão 55 Relé de fator de potência
10 Chave de seqüência de unidade 56 Relé de aplicação de campo
12 Aparelho de sobrevelocidade 57 Aparelho de curto-circuito ou aterramento
13 Aparelho de velocidade síncrona 59 Relé de sobretensão
14 Aparelho de subvelocidade 61 Relé de balanço de corrente
15 Aparelho de ajuste de freqüência e de 62 Relé temporizado de interrupção ou abertura
velocidade
17 Classe de derivação 63 Relé de pressão de líquido ou de gás
18 Aparelho de aceleração ou 64 Relé de proteção de terra
desaceleração
19 Contatos de transição de partida-marcha 65 Regulador
20 Válvula operada eletricamente 67 Relé direcional de sobrecorrente
21 Relé de distância 68 Relé de bloqueio
22 Disjuntor equalizador 70 Reostato operado eletricamente
23 Aparelho de controle de temperatura 71 Reservado para futura aplicação
25 Aparelho de sincronização ou de sua 72 Disjuntor de corrente contínua
verificação
26 Aparelho térmico (detector de 73 Contator de resistor de carga
temperatura do óleo)
27 Relé de subtensão 74 Relé de alarme
28 Função a ser definida 75 Mecanismo de mudança de posição
29 Contator de isolamento 76 Relé de sobrecorrente em corrente contínua

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30 Relé anunciador 77 Transmissor de pulso
31 Aparelho de excitação em separado 78 Relé de medição de ângulo de fase
32 Relé direcional de potência 79 Relé de religamento
33 Chave de posição 80 Função a ser definida
34 Chave de seqüência operada a motor 81 Relé de freqüência
35 Aparelho para operação de escovas 82 Relé de religamento
36 Aparelho de polaridade 83 Relé de transferência automática
37 Relé de subcorrente ou subpotência 84 Mecanismo de operação
38 Aparelho de proteção de mancal 85 Relé receptor de onda carrier ou de fio piloto
43 Aparelho ou seletor de transferência 86 Relé de bloqueio
manual
44 Relé de seqüência de partida de 87 Relé diferencial
unidades
45 Função a ser definida 88 Motor auxiliar ou moto-gerador
46 Relé de reversão de fase ou 89 Chave de linha
balanceamento de fase
47 Relé de seqüência de fase para tensão 90 Aparelho de religação
48 Relé de seqüência incompleta 91 Relé direcional de tensão
49 Relé de replica térmica para máquinas 92 Relé direcional de tensão e potência
(temp. de enrol.)
50 Relé de sobrecorrente instantâneo 93 Contator de variação de campo
51 Relé de sobrecorrente temporizado

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1.1 – CAUSA DAS FALTAS

Cada elemento componente de um sistema elétrico de potência está sujeito a uma


falha ou curto-circuito, os elementos do sistema elétrico de potência são: geradores,
transformadores de potência, barras, linhas de transmissão, alimentadores, linhas de
distribuição.
As causas das faltas podem ser:
• O isolamento do equipamento está em boas condições, contudo está sujeito a
sobretensões de curta duração (transitórios), devido a descargas atmosféricas ou
sobretensões de manobra. Estas sobretensões produzem falhas no isolamento,
dando como resultado correntes de curto-circuito muito elevadas.
• Envelhecimento dos isolamentos, produzindo ruptura na isolação mesmo com
valores nominais de tensão e frequência.
• Objetos externos, como galho de árvores, animais, vandalismo, que produzem a
união de dois condutores ou de condutores a terra.

1.2 – TIPOS DE FALTAS

As faltas em um sistema elétrico são classificadas em:


• Faltas permanentes: ocorrem quando há ruptura de isolamento, ruptura de
condutores, objetos ou partes fazendo contato permanente com o terra e com outros
condutores. Estas faltas são detectadas pelos reles que disparam os disjuntores. Os
disjuntores devem permanecer abertos até que a causa da falta seja corrigida.
• Faltas transitórias: são faltas de curta duração e suas causas são transitórias
(galhos de arvores, animais, descargas atmosféricas, entre outros). Estas faltas
também são detectadas pelos reles, que dependendo do tempo de duração da falta
podem nem acionar a abertura do disjuntor, ou podem acionar a abertura do
disjuntor e depois de um certo tempo acionar seu fechamento.

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2 - RELÉS DE PROTEÇÃO

2.1 – GENERALIDADES

Estudou-se nos capítulos anteriores que em geral os danos mais graves para os
equipamentos elétricos são provocados pelas seguintes condições anômalas:
• Sobrecorrentes (provocam sobretemperaturas);
• Sobretensões (causadoras de fadigas e disrupções dielétricas);
• Curtos-circuitos (causadores de danos por sobreaquecimento e por forças
eletrodinâmicas);
• Subfrequências e sobrefrequências (causadoras de falhas de sincronismo, de
sobreintensidade e sobretensão);
• Inversão de potência;
• Sobretemperatura;

Estas condições devem ser “sentidas” pelos relés de proteção ou pelas proteções
internas dos equipamentos (relés de gás, imagem térmica, termômetro, etc).

Os relés de proteção devem possuir características tais que permitam distinguir


com a maior segurança uma situação de defeito de uma condição normal de operação.

De uma maneira geral, um relé de proteção deve apresentar as seguintes


características de projeto:
• Operar com segurança nas condições de defeito para o qual foi projetado, devendo
permanecer inoperante para qualquer outra situação.
• Deve possuir uma faixa de ajuste suficientemente ampla de forma a permitir
seletividade entre os outros relés.
• Deve ser imune a ocorrência de transitórios de tensão e corrente proveniente de
transformadores de instrumentos (TP’s e TC’s), bem como da alimentação de corrente

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contínua. Isso se aplica principalmente a relés de alta velocidade, onde o tempo de
operação é menor ou igual a 0,05s.
• Atender as especificações técnicas internacionais.
• Apresentar robustez em seus elementos principais, tais como bobinas e contatos.
• Baixo consumo dos circuitos alimentados pelos TC’s.

2.1.1 - PRINCIPAIS TIPOS CONSTRUTIVOS

Quanto as características construtivas, os relés podem ser divididos em 5


categorias:
• Atração axial
• Disco de indução
• Watímetro
• Estáticos
• Eletrônicos
Existem ainda, dois tipos de relés utilizados como proteção interna de transformadores
e geradores:
• Relé térmico
• Relé de gás

a) Relés estáticos

Os relés estáticos comparam os valores de tensão e/ou corrente com os valores de


ajuste. Os relés estáticos são construídos com circuitos eletrônicos comparadores,
amplificadores operacionais e unidades de saída em contato.

O relé estático é muito mais rápido e tem um consumo muito inferior ao relé
eletrodinâmico. Além disto, as dimensões são bastante reduzidas no relé estático.
Adicionalmente permitem uma grande faixa de ajuste, o que sem dúvida reduz os
problemas de coordenação normalmente encontrados.

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b) Relés eletrônicos
A proteção feita através de relés eletrônicos (digital) é a mais moderna. Estes
equipamentos são microprocessadores, ou seja, tem um alto nível de confiabilidade
associado a uma rapidez de atuação.

c) Relés térmicos
Consiste em geral de uma lâmina bimetálica aquecida pela passagem de corrente
elétrica num resistor colocado adjacente. A lâmina ao se distender irá modificar a posição
dos contatos, para a posição aberto. Nestas condições, o circuito fica desenergizado, e
consequentemente desligando os ramais por ele protegido. Deve-se atentar pelo fato que o
relé térmico vem associado a outro dispositivo de seccionamento (contatores,
disjuntores,etc.).

d) Relés de Gás

Este relé detecta dois tipos de defeitos:


• Mau contato
• Curtos-circuitos

O mau contato de partes internas do transformador provoca sobreaquecimento que


como consequência acumulará lentamente o gás na parte superior do tanque.

Na ocorrência de um curto-circuito acontece a liberação de gás inflamável que se


acumula na parte superior do tanque do transformador. A figura mostra o relé de gás
aplicado como proteção de transformadores.

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Diagrama esquemático mostrando a posição do Relé de Gás;

Observa-se que este relé possui um sensor para fluxo de óleo e um para acúmulo
de gás.

O sensor de fluxo de óleo atua quando ocorre curto-circuitos violentos, internos ao


transformador. O sensor para acúmulo de gás atua para correntes de curto-circuitos
pequenas e para maus contatos prolongados. Caso haja vazamento de óleo isolante o relé
de gás também opera quando o nível do óleo estiver abaixo do ponto crítico.

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2.1.2 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TEMPO DE OPERAÇÃO

Apesar de se esperar a maior rapidez possível na atuação de um relé, normalmente,


por questões de seletividade entre os vários elementos de proteção, é necessário permitir
uma certa temporização antes que ordene a abertura do disjuntor. Logo, tomando-se como
base estas considerações, os relés podem ser classificados quanto ao tempo de operação
em :
• Instantâneos;
• Temporizados com retardo dependente;
• Temporizados com retardo independente.

Os relés instantâneos não apresentam nenhum retardo intencional no tempo de


atuação.

Os relés temporizados com retardo dependente são os mais utilizados nos sistemas
elétricos. São caracterizados por uma curva de temporização normalmente inversa, cujo
retardo é função do valor da grandeza que o sensibiliza. A figura abaixo mostra a curva
típica de um relé temporizado de retardo dependente.

Curva típica de relé temporizado com retardo dependente;

O relé temporizado com retardo independente, ao contrário do anterior, é


caracterizado por um tempo de atuação constante, independentemente da magnitude da

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grandeza que o sensibiliza. A figura abaixo apresenta as curvas de um relé particular para
operação por corrente.

Curva típica de relé temporizado com retardo independente;

2.1.3 – CLASSIFICAÇÃO DOS RELÉS QUANTO À FUNÇÃO

Os relés quanto as suas funções podem ser classificados de acordo com os


enunciados abaixo:
• Relé de sobrecorrente (50/51)
• Relé diferecial (87)
• Relé direcional (67)
• Relé de distância (21)
• Relé de religamento (79)
• Relé de sincronismo (25)
• Relé de falha de disjuntor (50BF)
• Relé de sobretensão (59)
• Relé de subtensão (27)
• Relé de oscilação de potência (68)
• Relé de sobrecorrente com controle de tensão (51V)
• Relé de inversão e perda de fase

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• Relé de terra (50/51 GS)

a) Relé de sobrecorrente

É de todas as proteções a mais simples e a mais econômica. Esta proteção atua


sempre que as correntes em uma máquina ou em um trecho do circuito ultrapassa o valor
máximo estabelecido.

A corrente de atuação deve sempre ser reajustada quando há uma alteração da


potência nominal do sistema.

Em sistemas de baixa corrente, esta pode ser medida por relés de sobrecorrente
inseridos diretamente no circuito. Em todos os outros casos, a corrente é medida através
de um TC, e o seu secundário está ligado no relé de sobrecorrente.

As proteções de sobrecorrentes são usadas em:


• Transformadores (retaguarda por falta externa)
• Motores e geradores
• Circuitos de distribuição e de subtransmissão, como proteção de falta fase à terra.
O diagrama básico unifilar de uma proteção por sobrecorrente é mostrado na figura
a seguir .

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Sistema elétrico representativo de um subestação com as proteções de sobrecorrente

Os relés de sobrecorrente podem ser:


• Eletromecânicos
• Estáticos
• Eletrônicos

Os relés eletromecânicos dispõem de dois ajustes independentes:


• Ajuste de corrente de atuação
• Ajuste de tempo de atuação

A primeira regulação é feita ou por variação do entreferro, ou por tensão da mola de


restrição ou por seleção de uma tomada de bobina (ajuste de “taps”).

O ajuste de tempo é efetuado ajustando o percurso do contato móvel (DT) ou então por
meio de dispositivos mecânicos de temporização.

Apesar de os ajustes serem independentes, há uma inter-relação entre a corrente e o


tempo de atuação.

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Os relés estáticos de sobre-intensidade são construídos seguintes blocos eletrônicos:
• Entrada
• Ajuste de corrente
• Ajuste de tempo
• Sinalização e comando
• Alimentação auxiliar

Os relés eletrônicos são microprocessadores que atuam através de lógica digital.

b) Relé diferencial de sobrecorrente

Este tipo de proteção compara vetorialmente duas correntes elétricas em dois


pontos de um mesmo sistema (por exemplo, em dois pontos de um barramento ou entre
dois enrolamentos de um transformador). Caso haja uma diferença entre as correntes,
superior a um determinado valor ajustado, o relé é sensibilizado, enviando ao disjuntor
uma ordem de abertura. A diferença vetorial pode ser determinada diretamente (relé
diferencial amperimétrico) ou em percentagem (relé diferencial percentual). Usa-se o
sistema diferencial na proteção de transformadores, reatores, geradores e barramentos. Na
figura observa-se a operação do relé diferencial para o ponto F, localizado dentro de sua
zona de proteção.

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Operação do relé diferencial para ponto de falta F, localizado
dentro de sua zona de proteção;

Esta proteção é sensível a defeitos internos dos transformadores, barramentos,


geradores e reatores.

Por exemplo no caso de transformadores, pode proteger contra curto-circuitos entre


espiras, contra arcos nas buchas, contra curtos para o núcleo à carcaça, etc.

c) Relé direcional
A proteção direcional detecta a inversão do fluxo de potência, com valores de
tensão próximos dos normais. É necessariamente, uma proteção temporizada para evitar
atuações incorretas durante as inversões momentâneas de energia que ocorrem durante as
oscilações de potência sincronizante dos geradores ou quando das reversões de energia que
acontecem após curtos-circuitos.

Na figura a seguir está esquematizada uma proteção direcional. O relé 67 recebe


um sinal de corrente de um TC e, um sinal de tensão de um TP. Na ocorrência de uma
inversão no sentido de corrente, o relé 67 operará.

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- Bobina de corrente da unidade temporizada da fase C; 67-3 - Unidade
direcional
TOC
67 3
da fase C; - Bobina de corrente da unidade direcional da fase C
DIR
Conexão típica do relé direcional;

Associado ao relé 67, atua também o relé 67N o qual funciona da seguinte maneira.
A sua atuação no caso de falta fase-terra, consiste em aparecer uma tensão de sequência
zero no interior do triângulo aberto dos secundários do TP. Esta tensão, associada à
corrente de neutro (corrente de desequilíbrio) provoca a operação do relé 67N.

d) Relé de Religamento
O relé de religamento tem por finalidade reduzir o tempo de interrupção de energia
e conservar a estabilidade do sistema. Estes podem ser para religamento monopolar ou
tripolar. Esta seleção é feita através de uma chave seletora do próprio relé.

e) Relé de Sobretensão
A proteção contra sobretensões devidas a surtos de manobra ou atmosféricas é feita
com pára-raios. Para sobretensões de maior duração e de valor mais baixo são utilizadas
as proteções com relés de sobretensões.

Os relés de sobretensão são ajustados para um valor máximo de tensão admissível;


a ultrapassagem deste valor provoca a atuação do relé e o disparo dos disjuntores
correspondentes.

Em linhas de Extra Alta Tensão (EAT) são usadas duas proteções de sobretensão,
uma instantânea e outra temporizada; a instantânea atua para defeitos simultâneos nas 3
fases, ao passo que a temporizada funciona para sobretensões em qualquer das fases.

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A proteção de sobretensão instantânea envia um sinal destinado ao desligamento
do disjuntor aí alocado.
Em transformadores instalados em subestação de E.A.T. a proteção de sobretensão desliga
os disjuntores dos lados de A.T. e B.T..

f) Relé de Subtensão
O relé de subtensão é ajustado para um valor mínimo de tensão admissível; a
redução da tensão a valores abaixo do ajuste provoca a atuação do relé.

Em subestações a proteção de subtensão é combinada com a de sobrecorrente para


caracterizar melhor o curto-circuito.

g) Relé de Oscilação de Potência


O relé de oscilação de potência é aplicado em conjunto com o relé de distância afim
de que oscilações de potência de curta duração não permitam que o relé de distância opere
e cause o desligamento dos disjuntores da linha. A sua operação é do tipo temporizada.

h) Relé de Sobrecorrente Controle de Tensão


É um relé acionado pela corrente do circuito (bobina de corrente) mas cuja ação é
restringida pela própria tensão do circuito (bobina de tensão).

Na ocorrência de um curto-circuito acontece uma sobrecorrente associada a uma


redução significativa (às vezes até zero) da tensão, daí a utilização deste tipo de relé para
caracterizar melhor a ocorrência de falta.

i) Relé de Terra
O relé de terra é um dispositivo de sobrecorrente com ajuste bastante baixo, de
modo a detectar correntes de defeito de baixa intensidade. Os relés de terra podem ser

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também de tensão, que detecta tensão de seqüência zero, que é causada por uma falta à
terra.
Esta proteção pode também ser ligados a TC’s de janela que ao “abraçar” as três
fases do circuito irá “enxergar” a corrente de desequilíbrio do circuito, com um ajuste
adequado distingue-se uma corrente de desequilíbrio da carga de uma corrente de defeito.

As Figuras indicam a utilização de um relé de terra.

M
52

51 51 51T

Relés de terra associado a três transformadores de corrente;


TC DE
JANELA

M
52

51T

Relé de terra associado a um TC tipo janela;

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3-CONCLUSÃO

Depois duma granda pesquisa chegai à conclusão que os relés de proteção São
dispositivos que atuam, a partir da comparação das grandezas medidas no
sistema elétrico com valores pré-definidos no próprio relé, comandando a
abertura de equipamento(s) de disjunção ou outros dispositivo(s).

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REFERÊNCIAS

ANDRADE, G. H. E. de. Desenvolvimento de um sistema de monitoramento energé tico


controlado pela internet. Pato Branco: UTFPR, 2016. 112p. Disponível em . Acesso em
12 set. 2020.
BARROS, A. L. Edifícios Inteligentes e a Domótica: Proposta de um Projeto de
Au tomação Residencial utilizando o proto colo X-10. 2010. 105 f. TCC (Graduação) -
Curso de Informática de Gestão, Univer sidade Jean Piaget de Cabo Verde, Ci dade da
Praia, 2010. Disponível em:
SANTOS, A D. dos. Sistema inteligente para medição do consumo de energia elétrica via
power line communication. Campinas: Universidade Estadual de campinas faculdade de
engenharia elé trica e de computação departamento de semicondutores instrumentos e
fotônica. 125p. Disponível em: . Acesso em: 0

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