UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR,
PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL
ELIANE PINHEIRO MIRANDA
ROSANA LIMA MONTEIRO DE SOUZA
PERDAS PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Belém- PA
2024
ELIANE PINHEIRO MIRANDA
ROSANA LIMA MONTEIRO DE SOUZA
PERDAS PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a
Universidade Federal do Pará -UFPA, Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e
Tecnológica - SECTET, como parte dos requisitos para a
obtenção do título de Conclusão do Curso de Técnico em
Saúde Bucal – TSB CABANAGEM
Orientador (a): Profa. Dra. Ivone Alice Coutinho de
Almeida
Belém-PA
2024
ELIANE PINHEIRO MIRANDA
ROSANA LIMA MONTEIRO DE SOUZA
PERDAS PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a
Universidade Federal do Pará -UFPA, Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e
Tecnológica - SECTET, como parte dos requisitos para a
obtenção do título de Conclusão do Curso de Técnico em
Saúde Bucal – TSB CABANAGEM
Orientador (a): Profa. Dra. Ivone Alice Coutinho de
Almeida
Data de aprovação: ___/____/_____
Banca Examinadora:
__________________________________________________- Orientador (a)
Profa. Dra. Ivone Alice Coutinho de Almeida
___________________________________________________- Examinador Interno
Profa. Leida Emília da Paixão Favacho
___________________________________________________- Examinador Interno
Prof. Dr. Erick Nelo Pedreira
____________________________________________________- Examinador Interno
Profa. Anete Brito Cartagenes
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela nossa vida e por nos ajudar a ultrapassar todos obstáculos encontrados
ao longo do curso.
Aos amigos e familiares por todo o apoio e pela ajuda, que muito contribuíram para a
realização deste trabalho.
Aos professores, pelas correções e ensinamentos que me permitiram apresentar um
melhor desempenho em nosso processo de formação profissional ao longo do curso.
Aos nossos colegas de turma, por compartilharem conosco tantos momentos de
descobertas e aprendizado e por todo o companheirismo ao longo deste percurso.
Às pessoas com quem convivemos ao longo desse período de curso, que nos
incentivaram e que certamente tiveram impacto em nossa formação.
RESUMO
A dentição decídua tem um grande impacto no desenvolvimento na vida da criança. Apesar
do curto período de tempo que os dentes decíduos permanecem em boca, estes são de
grande importância para a função mastigatória, manutenção da oclusão, da estética, da
fonética e do bem-estar psicoemocional, sendo considerados excelentes “mantenedores de
espaço naturais”, pois podem evitar os problemas associados à diminuição do arco,
migrações dentárias, perda de espaço e outros problemas que podem causar desequilíbrio na
oclusão. Portanto, questiona-se: Qual influência da perda precoce dos dentes decíduos, e
suas consequências na saúde bucal da criança? O presente trabalho tem como objetivo
identificar os impactos da perda precoce dos dentes decíduos no desenvolvimento da saúde
bucal da criança, elucidando os principais fatores que influência nessa perda, assim como
suas consequências que ocorrerão com essa patologia, além de argumentar a importância do
uso de mantedores de espaço para uma saúde melhor na vida criança.
Palavras-chave: Dentes decíduos, perda precoce, saúde bucal.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Cronologia da dentição mista .................................................................................... 09
Figura 2: Anquilose dentária .................................................................................................... 12
Figura 3: Fotografia clínica intrabucal e radiografia oclusal de paciente apresentando perda
precoce do dente 61 ....................................................................................................................14
Figura 4: Mantenedor fixo ........................................................................................................ 19
Figura 5: Mantenedor removível .............................................................................................. 19
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................8
2.1 ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DOS DENTES
DECÍDUOS.........................................................................................................................9
2.2 CONSEQUÊNCIAS DA PERDA PRECOCE DOS DENTES DECÍUOS NA
SAÚDE BUCAL ............................................................................................................ 14
2.3 PREVENÇÃO E TRATAMENTO REABILITADOR. ............................................... 16
3. OBJETIVOS.................................................................................................................20
3.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................20
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................20
4. RESULTADOS..............................................................................................................21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................22
REFERÊNCIAS..................................................................................................................23
8
1. INTRODUÇÃO
A dentição decídua para a dentição permanente é um período marcado por vários
fatores, dentre as quais podemos citar: perda precoce por ocorrências de cárie dentária,
traumatismo, anquilose e reabsorção precoce das raízes dos dentes decíduos, sendo de mais
prevalência os traumas acidentais e lesões de cárie. A perda de um dente decíduo é
considerada precoce ou prematura quando ocorre antes do tempo de sua esfoliação normal,
quando é perdido antes do sucessor permanente ter começado a sua erupção. Entende-se que
essa perda pode ser considerada precoce quando ocorre com um espaço de tempo, de pelo
menos, um ano antes da erupção do sucessor permanente.
A integridade dos dentes decíduos nas arcadas é de importância fundamental para a
função mastigatória, manutenção da oclusão, da estética, da fonética e do bem- estar
psicoemocional da criança. Além disso, mantêm os antagonistas no plano de oclusão e tem
a função de guiar os dentes sucessores (permanentes).
De acordo com essa abordagem, questiona-se nesse trabalho: Qual influência da
perda precoce dos dentes decíduos, e suas consequências na saúde bucal da criança?
A fim de chegar a uma conclusão, propõe-se alcançar o objetivo geral desse
trabalho: Identificar os fatores contribuintes na perda precoce dos dentes decíduos e suas
consequências à saúde bucal. Para o contexto do objetivo específico esse trabalho será
dividido em 3 etapas: a primeira, descrever a etiologia da perda precoce dos dentes decíduos;
a segunda irá evidenciar a consequência da perda precoce dos dentes decíduas na saúde
bucal, e a terceira será apontar formas de prevenção e tratamento reabilitador.
9
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 ETIOLOGIA DA PERDA PRECOCE DE DENTES DECÍDUOS
A dentição humana é envolvida por duas fases: decídua ou temporária e permanente,
sendo determinada a fase do desenvolvimento em crianças de (6 a 12 anos de idade), onde os
dentes decíduos e permanentes se fazem presente na cavidade bucal. A dentição decídua,
começa a irromper com sete meses idade, por volta de 2,5 á 3 anos a dentição está completa,
formando no total 20 dentes (CARDOSO & SIQUEIRA, 2018).
Figura 1: Cronologia da dentição mista
Fonte: https://www.bethaniaferrari.com.br/post/2014/08/11/cronologia-da-
denti%C3%A7%C3%A3o-mista. Acesso 20 abr. 2024
Os dentes decíduos em equilíbrio com a musculatura oral exercem as funções de
mastigação, fonética, deglutição, estética, além de serem responsáveis pela manutenção dos
espaços para os dentes permanentes, contenção dos antagonistas no plano oclusal e
estímulo para o desenvolvimento dos músculos maxilares e os músculos da face, tendo
uma grande relevância e também guia para que os dentes permanentes irrompam na posição
correta, sendo assim é de fundamental importância sua manutenção até a época normal de
esfoliação (SANTOS et al., 2013).
Segundo Santos et al (2013), os dentes decíduos mesmo com um curto de tempo em
boca, tem um papel fundamental como excelentes mantedores de espaço natural, podendo
evitar problemas como diminuição dos aros dentários, perda do espaço, migrações
dentárias, entre outros, que contribui para o desequilíbrio da oclusão.
De acordo com Nobrega (2018), a perda de um dente decíduo é considerada precoce
10
ou prematura quando ocorre antes do tempo de sua esfoliação normal, quando é perdido
antes que seu sucessor permanente tenha começado sua erupção. Se a perda do dente
decíduo ocorrer entre os estágios 5 e 6 de Nolla, que acontece quando a raiz do dente
permanente irá substituir o decíduo que ainda não está formada, surgindo um problema
maior, pois forma uma camada de cicatricial que retarda a erupção dos dentes permanentes,
que vai provocar o deslocamento dos dentes adjuntos e a extrusão dos dentes
antagonistas (GUIMARÃES & OLIVEIRA,
2017).
A perda precoce de dentes decíduos tem sido destacada em diversos estudos
epidemiológicos, devido a sua participação com o surgimento de anormalidades de oclusão,
como o atraso da irrupção, é estendido um maior período de tempo para a inclinação dos
dentes circunvizinhos, ocupando o espaço onde o dente permanente seria extruído. No
entanto, se o sucessor permanente se encontrar no estágio de desenvolvimento aceitável
após a perda precoce, sua erupção pode ser acelerada, minimizando, assim, o risco de perda
de espaço (SANTOS, MACHADO, TELLES, & SIQUIERA, 2013).
Os principais fatores etiológicos da perda precoce de dentes decíduos são as cáries,
anquiloses, traumatismos e reabsorções precoce das raízes dos dentes decíduos. Sendo mais
prevalente à cárie, cárie de aleitamento e trauma acidental, que são mais acometidos na
região anterior (NOBREGA, 2018).
A cárie dentária está presente em todo o mundo e é responsável pela destruição e
perda dos dentes. É uma das doenças mais prevalentes na infância e exerce forte impacto no
bem-estar individual e social da criança. É uma patologia infeciosa comum, crónica e
transmissível (LARANJO et al., 2017).
De acordo com Nobrega (2018), a cárie precoce na infância acomete principalmente
os incisivos superiores decíduos por ser um dos primeiros dentes a erupcionar e pela sua
localização. Normalmente por ser doença precoce com velocidade de progressão muito
rápida, a criança chega ao odontopediatra, com a destruição já muito avançada, sendo
necessário a realização de intervenções reabilitadores mais invasivas.
Segundo o estudo realizado por Nunes & Perosa (2017) no Brasil, segundo a
Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, SB Brasil 2010, constatou-se uma maior prevalência de
cárie em grupos de baixa renda, possivelmente pela influência de tipos de dieta alimentar,
pior nível de autocuidado e baixa procura de atendimento preventivo, piores condições de
higiene bucal e dificuldade de acesso a serviços odontológicos para a população mais
pobre.
11
Para Santos, Dotto, & Guedes (2016), a Academia Americana de Odontopediatria
(AAPD) manifestou a existência de maior risco de ocorrência de cárie na infância em
crianças alimentadas de forma associada ao peito e à mamadeira. Essa associação entre o
peito e a mamadeira com ocorrência de carie, se deve à falta de acompanhamento do adulto e
higienização bucal não adequada.
Segundo Cardoso & Siqueira (2018), a Educação em Saúde Bucal deve
conscientizar os pais a respeito do seu papel na preservação e manutenção da saúde bucal de
seus filhos, salientando que quanto mais cedo forem adquiridos conhecimentos relacionados
aos hábitos de higiene, normas, condutas e dieta, menor será o risco de instalação de futuros
problemas bucais.
O trauma dentário é uma situação de urgência muito acometida nos consultórios
odontológicos, com maior frequência nos acometimentos em crianças de menor idade.
Dentre os dentes mais afetados estão os incisivos centrais superiores, causando grande
impacto no emocional das crianças, principalmente quando há perda do dente.
Os traumas em dentes decíduos são comuns de ocorrer, sendo seu primeiro episódio
na infância normalmente quando as crianças estão aprendendo a andar, sendo que sua
prevalência agregada de 23% no mundo e de 26% no Brasil, sendo ambas com tendência de
aumento. O trauma pode ter impacto negativo na qualidade de vida da criança, dependendo
da sua gravidade e de suas sequelas (WANDERLEY et al., 2014).
Crianças de 1 a 3 anos de idade estão mais suscetíveis à perda precoce de dentes por
meio de traumatismo dentário principalmente nos dentes anteriores. Pois é nessa fase que
elas estão aprendendo a andar e correr. A criança nessa fase não está com a coordenação
motora completamente desenvolvida, porém já tem capacidade de tomar decisões tornando-
as mais suscetíveis a quedas (GUIMARÃES & OLIVEIRA, 2017).
Estudos epidemiológicos evidenciam que as lesões por luxações têm uma maior
ocorrência na dentição decídua, devido a maior porosidade e resiliência do osso alveolar e
das estruturas de suporte em crianças com menor idade. As subluxações, luxações laterais e
luxações intrusivas têm uma maior prevalência e um prognóstico duvidoso, podendo causar
sequelas no dente acometido e no sucessor permanente, em alguns casos levando a perda
precoce do dente decíduo (CUNHA et al., 2017).
A anquilose dentária é uma anomalia de erupção que consiste na fusão anatômica
entre dentina, cemento e o osso alveolar, sendo um fenômeno comum em molares decíduos,
causada pela obliteração do ligamento periodontal em algumas áreas ao redor da superfície
radicular, deixando o dente em infra-oclusão e estático (GUIMARÃES et al., 2018).
12
Figura 2: Anquilose dentária
Fonte: https://ortodontiauniversitaria.wordpress.com/2017/09/17/dente-anquilosado-da-para-usar-aparelho-
ortodontico/. Acesso 20 abr. 2024
Segundo (ALVES et al., 2011) o dente anquilosado pode parecer impactado, em
infraoclusão ou submerso. Esta anomalia é chamada de “submersão”, uma vez que não é o
dente que submerge, mas sim o osso que continua seu processo de crescimento,
acompanhado pelo tecido mole, e vai, aos poucos, envolvendo o elemento dentário
anquilosado.
A anquilose é classificada conforme a extensão de infraoclusão em três graus: leve,
moderada e severa. No grau leve, a face oclusal está localizada em torno de 1 mm
abaixo do plano oclusal; no moderado, a face oclusal está no nível da área de contato dos
dentes adjacentes e, no severo, está localizada no nível ou abaixo do tecido gengival
interproximal de uma ou mais ambas as superfícies (ALVES et al., 2011).
De acordo com o momento em que a anquilose se manifesta, ela pode ser
classificada como precoce, quando ocorre antes do início da reabsorção radicular, e tardia,
quando ocorre após o início da reabsorção, podendo afetar a erupção do dente permanente
(GUIMARÃES et al., 2018).
A reabsorção dentária é fundamental no processo de rizólise (reabsorção radicular
fisiológica) dos dentes decíduos, entretanto as reabsorções dentárias patológicas,
especialmente a do tipo inflamatória, caracterizam-se em consequência e/ou complicação de
várias situações clínicas, como traumatismos dentários e lesões periapicais inflamatórias
provenientes da doença cárie, constituindo causa comum de perda dos dentes (SANTOS,
BOSCO, SILVA, & CORDEIRO, 2010).
Esse fato acomete as raízes antes da época normal de esfoliação, em arcadas
13
dentárias apinhadas a reabsorção das raízes pode estar presente, com maior prevalência nos
dentes anteriores, sendo mais acometidos em incisivos laterais e em caninos decíduos
inferiores e superiores.
Observa-se dois tipos de reabsorção radicular, a fisiológica e a patologia. Na
reabsorção fisiológica, há interação de diversos fatores, resultando em uma sequência de
eventos coordenados; a ação conjunta de fatores anatômicos, bioquímicos, mecânicos e
genéticos geram, no final, a exfoliação dos dentes decíduos. No processo de reabsorção
radicular patológica inflamatória é mediado por uma complexa interação entre citosinas,
especialmente inflamatórias, e elementos celulares (monócitos e macrófagos)
especializados na destruição dos tecidos duros (SANTOS, BOSCO, SILVA, &
CORDEIRO, 2010).
A perda precoce de um elemento dentário ou da coroa dentária, gera consequências
importantes para a criança, principalmente por ocorrer em uma fase inicial da dentição
decídua. Sobre tais consequências falaremos com mais profundidade no próximo capítulo.
2.2 CONSEQUÊNCIAS DA PERDA PRECOCE DOS DENTES DECIDUOS NA SAÚDE
BUCAL
A perda dos dentes decíduos causa inúmeras consequência na vida e no cotidiano da
criança, dependendo da unidade que esse dente foi perdido e a fase quando a criança estava
quando sofreu a perda. Isso acontece principalmente em momentos em que a criança está
em fase de desenvolvimento, muitas vezes aprendendo a falar, a se comunicar, entrando na
escola e convivendo socialmente, fazendo com que isso traga consequências definitivas
ruins (NOBREGA, 2018).
Figura 3: Fotografia clínica intrabucal e radiografia oclusal de paciente apresentando perda precoce
do dente 61
Fonte: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/15692/4/9786500330519.pdf. Acesso 20 abr. 2024.
14
Um ponto para ser analisado é o impacto que é causado para cada característica
ocluais com a relação do espaço que foi perdido. O local da perda do elemento dental é
afetada na qualidade da perda que o dente trazia para o meio bucal. Uma grande porcentagem
é mais acometida na mandíbula do que na maxila, onde é mais acometida na tenra idade
afetando os espaços completos da dentição decídua (SOUZA et al., 2010).
De acordo com Pereira & Miasato (2010), a idade do paciente é um fator importante
no desenvolvimento e evolução da fala. Se a perda precoce acontece nos incisivos antes da
criança ter o domínio dos sons, a ausência dos dentes pode ser um obstáculo para a
habilidade da linguagem correta. Mas se a perda dos dentes ocorrer após o domínio da fala
pode acontecer somente um distúrbio transitório dos sons, podendo ser aguardado até um
período no qual haja um mecanismo de equilíbrio.
A perda precoce irá contribuir para o desiquilíbrio dentário, gerando alterações
verticais e horizontais dos dentes adjacentes e antagonistas podendo afetar a oclusão,
necessitando de um procedimento terapêutico, podendo ocasionar danos irreversíveis no
dente permanente sucessor e uma desarmonia na oclusão e no sistema
estomagtognático do indivíduo que sofreu a perda (GUIMARÃES & OLIVEIRA, 2017).
Essa perda acontece com mais frequência nos dentes anterior como nos posteriores.
Nos anteriores principalmente nos incisivos essa perda prematura é acometida por traumas
e cárie dentária, tendo mais prevalência em crianças de 1 a 3 anos de idade pois é o período
em que elas estão aprendendo a andar e correr. É a fase em que a coordenação motora não
completamente desenvolvida. Já nos dentes posteriores ela é mais acometida por cárie,
sendo também relevante a anquilose (GUIMARÃES & OLIVEIRA, 2017). Dessa forma, o
sucessor permanente, sem espaço disponível, desvia sua trajetória de irrupção, irrompendo
por vestibular ou lingual no arco dentário, ou permanece impactado, determinando, assim,
uma má-oclusão.
Durante essa perda precoce são observados pontos negativos do ponto de vista
psicológico; as crianças se sentem diferentes e desconfortáveis com a falta dos dentes,
piorando seus comportamentos em relação aos outros e entre si, especialmente se for visível
durante a fala e o riso, na maioria das vezes sorri muito pouco ou coloca a mão sobre a boca
para disfarçar a mudança (PEREIRA & MIASATO, 2010).
O comprometimento psicológico de uma criança acontece principalmente com a
perda dos incisivos, o profissional então tem o dever de estabilizar a estética e a função que
foi perdida precocemente, utilizando técnicas eficazes para melhoria da qualidade de vida
do paciente. Quando a exodontia está indicada, é feito a reabilitação da criança através da
15
indicação de mantenedores funcionais removíveis que são bem indicados e aceitos,
independente da idade que o paciente possuir. Isto se consiste para a reconstrução da
estética e das respetivas funcionalidades que compõe a cavidade oral e induzindo também
para a melhoria do aspecto emocional, promovendo benefícios psicológicos para a criança
(CARDOSO et al., 2011).
Segundo Pereira & Miasato (2010) os dentes perdidos precocemente podem ser
substituídos como mantedores de espaço por aparelhos protéticos, que é de grande
importância, conseguindo prevenir problemas tanto na má-oclusão da dentição mista e
permanente, além de evitar transtornos emocionais; preservando os espaços normais do
arco. Sendo assim pode-se reabilitar a criança através da indicação de mantenedores
funcionais removíveis.
2.3 PREVENÇÃO E TRATAMENTO REABILITADOR
Cardoso et al., (2011) alegam que independente dos avanços na prevenção e medidas
de promoção em saúde bucal, a perda prematura de dentes decíduos continua sendo muito
relevante para muitas crianças, pois a maioria delas está relacionada com a doença cárie,
como a única que pode ter medidas prevenidas. Entende-se que haja a necessidade da
realização de mais estudos e orientações informativas em relação a essa problemática, a fim
de trazer melhorias e conhecimentos, mudando o termo de um dado menos significativos ao
nível populacional.
A educação da saúde bucal deve ser conscientizada e priorizada pelos pais, com
respeito a prevenção para manutenção bucal de seus filhos, salientando que quanto mais
cedo forem adquiridos conhecimentos relacionados aos hábitos de higiene, dieta, normas,
regras, menor será o risco de instalação e futuros de problemas bucais (CARDOSO &
SIQUEIRA, 2018).
A prevenção deve ser vista como base para uma educação que proporcione as
condições para um ótimo crescimento, desenvolvimento e funcionamento (AREIAS et al.,
2010). Sendo de extrema importância a orientação dos pais sobre uma alimentação
adequada, orientações de como fazer uma boa higienização bucal e o uso de dentífricios
floretados, também a frequência de palestras educativas no meio escolar com cirurgiões-
dentistas ou odontopediatras e também estimular a higienização bucal.
As consultas de odontopediatria têm como objetivo a promoção da saúde oral e a
16
prevenção das patologias mais frequentes (AREIAS et al., 2010). As visitas regulares desde
cedo possibilitam informar pais e filhos sobre hábitos que devem ser adotados e evitados ao
longo do desenvolvimento da criança, a visita torna-se mais frequente quando a suspeitas
de algum problema bucal.
Embora aja um tratamento especifico, para tratar e amenizar as perdas dos dentes
decíduos, a prevenção ainda é a melhor forma de cuidados gerais dos pais com as crianças,
como: não deixando ela sozinha e adequando um ambiente seguro, uso de brinquedos e
utensílios adequados a idade da criança, como também uma boa higienização bucal. Além
disso, é de importância evitar situações ou condições que facilitam com que a criança caia e
bata a boca: como não andar de meia, é preferível andar descalça, usar meia com solado de
borracha ou sapatos; não usar macacões e calças maiores que a criança e cuidado ao chão
escorregadio ou molhado (WANDERLEY et al., 2014).
Independente das várias situações em que ocorreram a perda precoce, a
reabilitação oral é de fundamental importância para a melhoria da qualidade de vida do
paciente, pois está reabilitação proporcionara uma maior funcionalidade da boca, além do
valor estético e psicológico, trazendo mais conforto e êxito após a reabilitação.
Quanto aos aparelhos mantenedores de espaço eles devolvem a estabilidade entre as
arcadas, restabelecendo suas respectivas funções normais, como mastigação, deglutição e
fonação, impedindo hábitos desfavoráveis e más-oclusões, devolvendo a estética, onde é de
importância para o desenvolvimento psicoemocional e psicossocial da criança (SOUZA et
al., 2010).
Em virtude da perda é proposto e necessário o uso de aparelhos mantenedores de
espaço. A escolha é feita através da necessidade individuais de cada criança, algum dos
pontos a serem destacados é a idade que o paciente se encontra, tipo de oclusão dentária e o
grau de colaboração do que esse paciente trata para o sucesso do seu tratamento (SANTOS
et al., 2013).
Os mantenedores de espaço possuem uma eficácia positiva, impedindo a interposição
lingual, os movimentos indesejáveis dos dentes para que o sucessor permanente possa
irromper adequadamente e impedir a extrusão dos dentes antagonistas, desde que respeite a
indicação para cada caso. O paciente deve ser orientado a manter uma higiene bucal
adequada e retornar regularmente ao consultório para acompanhamento do caso
(NOBREGA, 2018).
Os autores Souza et al., 2010) discorrem que o uso do aparelho mantenedor de
espaço para a região anterior é indicado no favorecimento da estética, na deglutição,
17
impede os maus hábitos e na melhora da fonética; entretanto para os dentes posteriores são
recomendados para prevenir perdas de espaço atribuído para o sucessor permanente, inibir a
extrusão do dente antagonista e proporcionar uma boa mastigação.
O conhecimento do cirurgião-dentista é de importância para se tratar corretamente a
perda precoce de dentes decíduos, a terapia ortodôntica preventiva por meio da instalação
de um mantenedor de espaço ou interceptiva com a instalação de recuperadores. Os
mantedores podem ser fixos ou removíveis, funcionais ou não, e também reabilita a região
anterior e/ou posterior (NOBREGA, 2018).
Os mantenedores de espaço fixo-funcionais são indicados para pacientes com perdas
de um ou mais dentes, quando o número de dentes perdidos forem maiores é indicado a
confecção de prótese removível, tanto para limitar o esforço feito pelos dentes pilares,
como também permitir uma adaptação regular até a transformação da dentição decídua em
permanente. Os mantenedores de espaço removíveis estão os aparelhos mais utilizados, por
conta da sua fácil confecção e manejo, são indicados para crianças com mais idade pois dá
fácil para adaptação, podem ser realizados tanto pelo clínico geral quanto pelo próprio
odontopediatra, restaurando a oclusão funcional, a estética, fácil higienização, receitável
reembasamento, impedem a extrusão dos dentes antagonistas e são de fácil confecção
(PEREIRA & MIASATO, 2010).
Figura 4: Mantenedor fixo
Fonte: https://katiarie.com.br/2022/02/16/o-que-e-um-aparelho-mantenedor-de-espaco/. Acesso 20 abr. 2024.
Os mantenedores removíveis apresentam como vantagens a facilidade na
higienização, a estética satisfatória, o baixo custo e, geralmente, mantêm o espaço cérvico-
18
oclusal, além do mesio-distal. No entanto, apresentam como desvantagem a necessidade de
cooperação do paciente para o uso, além da possibilidade aumentada de perda ou fratura. Nos
mantenedores de espaço fixos apresentam como vantagem não necessitar da colaboração do
paciente para o uso, a certeza de manutenção do espaço e maior dificuldade para a perda do
aparelho, não corre o risco de remoção pelo paciente. Porém, como desvantagem, estes não
restauram a função mastigatória e, geralmente, não previnem a extrusão do antagonista
(GATTIS; MAAHS; BERHOLD, 2012).
Figura 5: Mantenedor removível
Fonte: SOUSA, Benedito Rodrigues Assis. Perda Precoce de dentes decíduos. Mantenedor removível.
Universidade Estadual da Paraíba. Araruna/PB, 2018.
As contra-indicações para os mantenedores de espaço são: má higiene oral, crianças
com alta taxa de cárie, crianças não contribuintes e crianças com falta de assistência dos
pais, pois os tecidos gengivais podem crescer sobre o mantenedor de espaço, necessitando de
remoção cirúrgica do aparelho. Como base de indicações, os estágios de Nolla trata a
respeito do dente permanente que virá a erupcionar, onde a indicação só ocorre quando o
germe dentário está abaixo do estágio 6 de Nolla, fazendo com que o dente esteja com a
coroa completamente formada, quando o estágio tenha passado, não há mais indicação
quanto ao uso do mesmo (MOREIRA et al., 2020).
Para os pacientes que existe dificuldade de colaboração da utilização dos mantenedores
móveis, são indicados o uso do tipo de mantenedores de espaço anterior do tipo fixo, sendo
uma opção favorável à conquista de satisfação tanto da mãe, quanto da própria criança de
pouca idade onde existe difícil colaboração. Além de ter uma opção de baixo custo, fácil
confecção e instalação, sendo necessário o acompanhamento regular ao dentista para a
19
verificação de como esse mantenedor está se contendo no paciente (NOBREGA, 2018).
Os acompanhamentos clínicos e radiográficos são necessários para controlar o
crescimento da criança e a troca da dentição, além da necessidade de uma recomendação de
bandas ou até mesmo a retirada do aparelho. Os pais e a criança devem ser informados
sobre a utilidade do aparelho e sua finalidade, os cuidados com a higienização e com a
alimentação, principalmente com os alimentos pegajosos, podendo aumentar o risco de
cárie, alojando restos de alimentos entre os dentes e as bandas (PEREIRA & MIASATO,
2010).
Em concordância com Moreira et al., (2020), a importância das práticas e métodos
preventivos e educativos deve ser sempre levado em consideração, para que haja uma
redução quanto a perda precoce de dentes decíduos, e quando já houver a indicação dos
mantenedores de espaço sejam eles indicados e instalados para prevenir possíveis
consequências dessas perdas, dentre elas; a fala, fonética, estética e os aspectos psicossociais.
20
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Avaliar as principais causas de perda precoce dos dentes decíduos, bem como suas
consequencias e os tipos de tratramento mais utilizados.
3.2 Objetivos Especifico
• Descrever a importância dos dentes decíduos,;
• Determinar os problemas que a exodontiaprecoce dos dentes decíduos acarretam;
• Avaliar os impactos que a perda dentária precoce na dentição decídua pode
ocasionar.
21
4 RESULTADOS
As primeiras investigações sobre a perda de espaço após exodontia prematura de
dentes decíduos foram realizadas por Hutchinson (1884) e Davenport (1887). No entanto,
esses estudos apresentaram limitações, devido às dificuldades na definição do tamanho da
amostra e nos métodos de mensuração da arcada dentária e do espaço relacionado à
exodontia. Posteriormente, Liu (1949) realizou o primeiro estudo para quantificar a perda de
espaço causada pela extração precoce de molares decíduos, em que comparou mensurações
dos arcos dentais de crianças com perda prematura de decíduas molares com aqueles sem
perda, e encontrou que a redução do espaço do arco após a perda prematura dos segundos
molares decíduos, tanto em maxila e em mandíbula, teve um maior efeito negativo sobre a
oclusão do que a perda dos primeiros molares decíduos.
Muitos fatores podem estar envolvidos nas consequências da perda precoce, isso
inclui a idade na época do dente perda, potencial de crescimento facial e dentário, estado de
interdigitação dentária e hábitos orais (LOVE & ADAMS, 1971; HOFFIDING & KISLING,
1978).
É indispensável uma atenção especial ao paciente em relação ao risco de cárie, uma
vez que mantenedores de espaço acumulam placa, portanto, os pacientes devem ser capazes
de manter uma boa higiene oral. Assim, é essencial o seu acompanhamento não somente
para observação do desenvolvimento da oclusão, mas instruções de higiene oral são
essenciais para melhora do risco de cárie. Os pacientes também devem ser frequentadores
confiáveis e regulares e estar envolvidos com o tratamento. Isso ocorre porque se os
aparelhos permanecerem no local após o período de uso ou falharem e não forem reparados,
eles podem causar irritação dos tecidos moles, impedir ou causar desvio da irrupção dos
dentes permanentes, descalcificação da coroa, alteração no crescimento dos maxilares ou
causar outros efeitos prejudiciais (HOFFIDING & KISLING, 1978; KISLING, 1979; LIN et
al., 2011; JAYACHANDAR et al., 2019). Assim, qualquer criança considerada para
manutenção do espaço deve ser capaz de cooperar com sua instalação.
O aparelho removível promove o retorno imediato da função, produz beneficio
estético, ajuda a manter a função oral, é de grande importância para o crescimento facial;
além de ser versátil, podendo ser indicado em diversos casos, tanto na região anterior como
posterior (KOTSIOMITI et al, 2000).
22
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A dentição decídua tem um papel fundamental na vida da criança, são ótimos
“mantenedores de espaço”, mesmo com um curto de tempo em boca, podendo evitar
problemas como diminuição dos aros dentários, perda do espaço, migrações dentárias, entre
outros. A perda de um dente decíduo é considerada precoce ou prematura quando ocorre
antes do tempo de sua esfoliação normal.
Os principais fatores etiológicos da perda precoce de dentes decíduos são as cáries,
anquiloses, traumatismos e reabsorções precoce das raízes dos dentes decíduos. Sendo de
mais relevância a cárie, cárie de aleitamento e trauma acidental, que são mais acometidos na
região anterior.
Com a perda dentária são geradas consequências na vida e no cotidiano da criança,
essa ausência contribui para o desiquilíbrio dentário, gerando alterações verticais e
horizontais dos dentes adjacentes e antagonistas podendo afetar a oclusão, necessitando de
um procedimento terapêutico, ocasionando danos irreversíveis ao dente permanente
sucessor e uma desarmonia na oclusão e no sistema estomagtognático.
Independente dos avanços na prevenção e medidas de promoção em saúde bucal, a
perda prematura de dentes decíduos continua sendo muito relevante para muitas crianças,
tendo a necessidade da realização de orientações informativas em relação a essa
problemática. A educação da saúde bucal deve ser conscientizada e priorizada pelos pais, a
fim de trazer melhorias ao conhecimento. As consultas de odontopediatria tem uma grande
importância na promoção da saúde oral e a prevenção, possibilitando informar os pais e
filhos sobre hábitos que devem ser adotados e evitados ao longo do desenvolvimento da
criança.
23
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