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Plantadeira Absoluta

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Samuel Andrade
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© © All Rights Reserved
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MANUAL DE INSTRUÇÕES

PLANTADORA

ABSOLUTA

9400-7007-P | Rev. E
MANUAL DE INSTRUÇÕES

PLANTADORA
ABSOLUTA

9400-7007-P

Out/2018* - Revisão E

*Manual válido a partir de 15 de Outubro de 2018

STARA S/A - INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

CNPJ: 91.495.499/0001-00

Av. Stara, 519 | Caixa Postal 53 | Não-Me-Toque | RS | Brasil | CEP: 99470-000

54 3332.2800 | [email protected] | www.stara.com.br


CONTEÚDO

INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 11

APRESENTAÇÃO..............................................................................................................................13

1 - PARTES COMPONENTES...........................................................................................................15

2 - IDENTIFICAÇÃO..........................................................................................................................16

3 - USO PREVISTO...........................................................................................................................17

4 - USO NÃO PERMITIDO.................................................................................................................17

5 - INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA.............................................................................................18

5.1 - Reconheça as informações de segurança................................................................................. 18

5.2 - Procedimentos gerais de segurança..........................................................................................19

5.3 - Precauções para trabalhar com segurança............................................................................... 19

5.4 - Opere a máquina/implemento com segurança.......................................................................... 19

5.5 - Conservação dos adesivos........................................................................................................21

5.6 - Procedimentos de emergência..................................................................................................21

5.7 - Prevenção contra a partida inesperada da máquina................................................................. 21

5.8 - Evite fluidos sob alta pressão....................................................................................................22

5.9 - Evite aquecer partes próximas às linhas de fluidos................................................................... 22

5.10 - Procedimentos seguros com pneus.........................................................................................23

5.11 - Trabalhe em áreas ventiladas..................................................................................................23

5.12 - Uso de ferramentas adequadas...............................................................................................24

5.13 - Cuidados com terrenos em aclive ou declive........................................................................... 24

5.14 - Proteja o meio ambiente..........................................................................................................24

5.15 - Medidas de segurança para manutenção da máquina/implemento........................................ 25

5.16 - Cuidado na utilização de solda................................................................................................26

5.17 - Medidas de segurança para transporte do implemento........................................................... 26

5.17.1 - Luzes e dispositivo de segurança.........................................................................................27

5.18 - Cuidados com a máquina antes da partida.............................................................................. 27

5.19 - Reservatório de água limpa.....................................................................................................28


5.20 - Medidas de segurança para trabalho e manutenção do Topper.............................................. 28 7.11.2 - Calços de segurança para manutenção................................................................................ 44

5.21 - Evite contato com superfícies aquecidas................................................................................. 28 8 - PREPARAÇÃO DO TRATOR.......................................................................................................45

5.22 - Manuseio de produtos químicos agrícolas com segurança..................................................... 29 8.1 - Peso mínimo do trator................................................................................................................45

5.23 - Uso da corrente de segurança.................................................................................................30 8.2 - Lastreamento correto do trator...................................................................................................45

5.24 - Evite acidentes.........................................................................................................................30 8.3 - Ajuste da calibração dos pneus do trator................................................................................... 45

6 - IDENTIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DE SEGURANÇA................................................................ 31 9 - ACOPLAMENTO E DESACOPLAMENTO.................................................................................. 46

7 - PREPARAÇÃO DO IMPLEMENTO..............................................................................................33 9.1 - Acoplamento..............................................................................................................................46

7.1 - Montagem de componentes.......................................................................................................33 9.1.1 - Bucha do engate do cabeçalho...............................................................................................47

7.1.1 - Montagem das linhas laterais avulsas.................................................................................... 33 9.1.2 - Acoplamento hidráulico...........................................................................................................48

7.1.2 - Posicionamento das linhas suspensas................................................................................... 33 9.1.3 - Acoplamento elétrico...............................................................................................................49

7.1.2.1 - Posicionamento das linhas longas e curtas......................................................................... 34 9.2 - Desacoplamento........................................................................................................................49

7.1.2.2 - Posicionamento das linhas extra longas.............................................................................. 35 10 - SISTEMA ELÉTRICO.................................................................................................................51

7.1.3 - Montagem dos módulos laterais do chassi central................................................................. 36 10.1 - Sistema de controle do implemento.........................................................................................51

7.1.4 - Montagem das rodas compactadoras..................................................................................... 36 10.1.1 - Sistema auxiliar de levante da máquina............................................................................... 52

7.1.5 - Montagem da escada e plataforma de acesso....................................................................... 37 10.1.2 - Sistema de Taxa Variável......................................................................................................52

7.1.6 - Posicionamento do pé de apoio..............................................................................................37 10.1.3 - MPS – Monitor de Plantio Stara............................................................................................53

7.2 - Verificação do aperto dos parafusos e porcas........................................................................... 38 10.1.3.1 - Monitor de Plantio com desligamento de linha (Linha a Linha)......................................... 53

7.3 - Pressão de enchimento dos pneus............................................................................................ 38 10.1.4 - Sistema de iluminação..........................................................................................................54

7.4 - Nivelamento da plantadora........................................................................................................39 11 - SISTEMA HIDRÁULICO.............................................................................................................55

7.5 - Calços dos cilindros do levante..................................................................................................40 11.1 - Componentes do sistema SHS (Sistema Hidráulico Stara)..................................................... 55

7.6 - Ajuste da pressão da mola dos discos de corte......................................................................... 40 11.2 - Componentes do sistema hidráulico control............................................................................. 56

7.7 - Ajuste da profundidade de plantio - Linha de sementes............................................................ 40 11.3 - Componentes dos sistemas hidráulicos turbina de pressão e de vácuo.................................. 57

7.7.1 - Regulagem da pressão da mola da linha de sementes.......................................................... 41 11.4 - Circuitos hidráulicos.................................................................................................................59

7.7.2 - Ajuste das rodas limitadoras de profundidade........................................................................ 41 11.4.1 - Sistema de trabalho (acionamento misto) - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32......................... 59

7.8 - Ajuste da folga entre rodas limitadoras de profundidade e disco duplo (somente para limitadoras 11.4.2 - Sistema de trabalho (acionamento trator) - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32 ......................... 60
de 100 mm puxadas)..........................................................................................................................42
11.4.3 - Sistema de trabalho - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45........................................................... 61
7.9 - Ajuste das rodas compactadoras...............................................................................................42
11.4.4 - Sistema dreno - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32.................................................................... 62
7.10 - Verificação do atrito entre o raspador e o disco de corte......................................................... 43
11.4.5 - Sistema dreno - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45.................................................................... 63
7.11 - Instalação dos calços de segurança dos cilindros................................................................... 44
11.4.6 - Sistema dreno - Absoluta com SHS......................................................................................64
7.11.1 - Calços de segurança para transporte................................................................................... 44
11.4.7 - Sistema transmissão de sementes........................................................................................ 65 12.9.1 - Sistemas com transmissão cardan....................................................................................... 82

11.4.8 - Sistema turbina de pressão - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32............................................... 66 12.9.2 - Transmissões das linhas.......................................................................................................83

11.4.9 - Sistema turbina de pressão - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45............................................... 67 12.9.3 - Verificação da população de sementes................................................................................ 83

11.4.10 - Sistema turbina de vácuo - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32................................................ 68 12.10 - Espaçamento entre linhas......................................................................................................85

11.4.11 - Sistema turbina de vácuo - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45................................................. 69 12.11 - Alteração do espaçamento entre linhas................................................................................. 86

11.4.12 - Sistema SHS.......................................................................................................................70 13 - USO DE GRAFITE EM PÓ.........................................................................................................89

12 - OPERAÇÃO...............................................................................................................................71 13.1 - Tratamento de sementes aplicado pelo agricultor................................................................... 90

12.1 - Configurações iniciais - Controlador........................................................................................ 71 13.2 - Cuidados com sementes tratadas............................................................................................91

12.2 - Abertura e fechamento do implemento.................................................................................... 71 14 - TRANSPORTE............................................................................................................................92

12.3 - Caixa central de sementes (CC).............................................................................................. 72 14.1 - Transporte do implemento rodando.........................................................................................92

12.3.1 - Operação das tampas dos reservatórios - Caixa central (CC)............................................. 72 14.2 - Transporte do implemento em caminhões ou pranchas.......................................................... 92

12.3.2 - Sensores de nível dos reservatórios - Caixa central (CC).................................................... 73 14.2.1 - Preparação do implemento para transporte em caminhões ou pranchas............................ 93

12.4 - Abastecimento dos reservatórios............................................................................................. 73 14.2.1.1 - Posicionamento do pé de apoio.........................................................................................93

12.4.1 - Abastecimento dos tubos de sementes e reservatórios dos dosadores............................... 74 14.2.1.2 - Desmontagem da escada e plataforma de acesso............................................................ 93

12.5 - Ajuste do nível do vácuo e da pressão do reservatório de sementes...................................... 74 14.2.1.3 - Desmontagem das rodas compactadoras......................................................................... 93

12.6 - Tabela do nível de vácuo..........................................................................................................75 14.2.1.4 - Desmontagem dos módulos laterais do chassi central...................................................... 94

12.7 - Dosador preciso de sementes.................................................................................................76 14.2.1.5 - Posicionamento das linhas longas e curtas....................................................................... 94

12.7.1 - Acesso ao dosador................................................................................................................76 14.2.1.6 - Posicionamento das linhas extra longas............................................................................ 95

12.7.2 - Seleção dos discos de sementes.......................................................................................... 77 14.2.1.7 - Desmontagem das linhas laterais...................................................................................... 96

12.7.3 - Seleção do nível de sementes.............................................................................................. 78 15 - LIMPEZA E ARMAZENAGEM DO IMPLEMENTO.................................................................... 97

12.7.4 - Troca dos discos de sementes..............................................................................................78 16 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO...........................................................................................98

12.7.5 - Troca dos organizadores.......................................................................................................79 16.1 - Períodos de manutenção.........................................................................................................98

12.7.6 - Troca dos expulsores de sementes...................................................................................... 79 16.2 - Pontos de reaperto...................................................................................................................99

12.7.7 - Características de funcionamento do dosador preciso de sementes................................... 79 16.2.1 - Cabeçalho.............................................................................................................................99

12.8 - Sulcadores de semente...........................................................................................................80 16.2.2 - Chassi...................................................................................................................................99

12.8.1 - Discos sulcadores.................................................................................................................80 16.2.3 - Linha de plantio...................................................................................................................100

12.8.2 - Ajuste da folga entre os discos duplos de semente.............................................................. 80 16.2.4 - Rodado................................................................................................................................100

12.8.3 - Ajuste da folga entre as rodas limitadoras e os discos duplos de semente.......................... 82 16.2.5 - Reservatório de semente e escada....................................................................................100

12.9 - Montagem da transmissão.......................................................................................................82 16.3 - Procedimentos de manutenção.............................................................................................101


16.3.1 - Verificação da pressão dos pneus...................................................................................... 101 18 - TABELAS DE TORQUES.........................................................................................................120

16.3.2 - Inspeção da corrente de segurança.................................................................................... 101 18.1 - Torques de aperto - Especiais................................................................................................120

16.3.3 - Inspeção dos eixos da transmissão.................................................................................... 102 18.2 - Torque de aperto - Parafusos métricos.................................................................................. 122

16.3.4 - Inspeção das correntes da transmissão............................................................................. 102 18.3 - Torque de aperto - Porcas em terminais (DIN 3861).............................................................. 123

16.3.5 - Inspeção dos motores hidráulicos do sistema de taxa variável.......................................... 103 18.4 - Torque de aperto - Porcas para anilhas B3 e B4 (DIN 3861)................................................. 124

16.3.6 - Inspeção dos componentes hidráulicos.............................................................................. 104 18.5 - Torque de aperto - Rosca UNF..............................................................................................125

16.3.7 - Inspeção dos motores das turbinas.................................................................................... 104 18.6 - Torque de aperto - Rosca BSP...............................................................................................126

16.3.8 - Limpeza dos reservatórios de sementes............................................................................ 105 18.7 - Torque de aperto - Mangueiras hidráulicas............................................................................ 126

16.3.8.1 - Caixa central de sementes (CC)...................................................................................... 105 18.8 - Torque de aperto - Rosca métrica..........................................................................................127

16.3.9 - Limpeza dos dutos de ar do sistema de vácuo................................................................... 106 ÍNDICE REMISSIVO........................................................................................................................129

16.3.10 - Inspeção dos rolamentos do rodado................................................................................. 107 TERMO DE GARANTIA...................................................................................................................137

16.3.11 - Inspeção da folga entre discos - Discos duplos................................................................ 107 REGISTRO DE GARANTIA.............................................................................................................145

16.3.12 - Inspeção dos raspadores..................................................................................................107 TERMO DE ENTREGA TÉCNICA...................................................................................................149

16.3.13 - Inspeção do dosador de sementes................................................................................... 108 TERMO DE VISTORIA TÉCNICA....................................................................................................157

16.4 - Períodos de lubrificação......................................................................................................... 110

16.5 - Pontos de lubrificação............................................................................................................ 110

16.5.1 - Cilindro do cabeçalho.......................................................................................................... 110

16.5.2 - Conjunto chassi e cabeçalho.............................................................................................. 111

16.5.3 - Cilindros do levante............................................................................................................. 111

16.5.4 - Conjunto rodado.................................................................................................................. 112

16.5.5 - Linha de plantio - Rodas limitadoras................................................................................... 112

16.5.6 - Disco de corte..................................................................................................................... 112

16.5.7 - Eixo cardan - Acionamento da linha de plantio................................................................... 113

17 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS............................................................................................... 114

17.1 - Potência requerida na barra de tração................................................................................... 114

17.2 - Capacidade de semente nos reservatórios............................................................................ 114

17.3 - Peso aproximado (implemento vazio).................................................................................... 114

17.4 - Especificações hidráulicas requeridas................................................................................... 115

17.5 - Dimensões............................................................................................................................. 115


INTRODUÇÃO

A finalidade deste manual do usuário é orientar-lhe sobre as funções e partes componentes do seu
implemento, assim como, mostrar suas partes componentes e descrever seus procedimentos de
segurança, operação e manutenção.

Leia-o atentamente antes de utilizar o implemento pela primeira vez e certifique-se das recomenda-
ções de segurança necessárias.

Este manual é fundamental e, por esta razão, deve ser conservado de maneira que esteja sempre
disponível para consulta, pois possui instruções que vão desde a aquisição do implemento ou má-
quina, até a manutenção e conservação ao longo da sua vida útil. Ao final, são fornecidas, também,
instruções sobre Termo de Garantia, Registro de Garantia, Termos de Entrega Técnica e de Vistoria
Técnica.

Devido à constante evolução de seus produtos, a Stara reserva-se o direito de promover alterações
no conteúdo do presente manual, sem qualquer aviso prévio.
APRESENTAÇÃO

Prezado cliente, você acaba de tornar-se proprietário da plantadora Absoluta, um implemento desen-
volvido e produzido com a mais alta tecnologia e que teve, em seu desenvolvimento, a participação
direta de produtores rurais. Em se tratando de plantio e agricultura de precisão, este é um implemen-
to completo, versátil e eficaz.

A plantadora Absoluta possui um chassi dividido em cinco módulos, o que lhe permite copiar o re-
levo do terreno, proporcionando qualidade e precisão no plantio. Isso determina a sua robustez e
flexibilidade.

Soma-se a tudo isto, a alta tecnologia empregada nos sistemas de taxa variável, disponível entre
as configurações do implemento, e de dosagem precisa de sementes, que garante a deposição do
produto no solo de acordo com as especificações desejadas pelo operador.

A Absoluta destaca-se também pela simplicidade de manuseio, aliada a um design extremamente


arrojado. Através de seu sistema robusto e versátil, proporciona um grande rendimento diário no
plantio de diversas culturas.

A plantadora Absoluta terá uma longa vida útil caso seja utilizada corretamente e se os seus prazos
para manutenções forem respeitados. À vista disso, recomenda-se ler atentamente este manual
de instruções e consultá-lo sempre que houver dúvidas, já que, consequentemente, o investimento
torna-se altamente rentável.

Para a comodidade de seus clientes e revendedores, a Stara dispõe de um serviço de assistência


técnica para encontrar a melhor solução que lhe auxiliará a obter o máximo rendimento de seu pro-
duto.
1 - PARTES COMPONENTES

1. Cabeçalho 11. Corrimão

2. Barrica de água limpa 12. Caixa central de sementes

3. Pod MPS 13. Turbina de pressão positiva

4. Chassi 14. Turbina do vácuo

5. Pé de apoio 15. Tubo do vácuo

6. Disco de corte 16. Motor primário - Taxa variável sementes

7. Rodado central 17. Motor secundário - Taxa variável sementes

8. Rodado lateral 18. Motor terciário - Taxa variável sementes

9. Passarela 19. Linha de plantio

10. Escada

A
4
10
16 B 14
B 11
12 15
A 9
C
8
E
D C

17 12
15
D 14
18 13

7 2
19

E
5
6
1

Figura 1

15
2 - IDENTIFICAÇÃO 3 - USO PREVISTO

Todas as máquinas e implementos Stara possuem uma placa de identificação. Nela constam o mo- A plantadora Absoluta serve para o plantio de culturas de verão, aplicando sementes em linha, e é
delo, o ano de fabricação, o número de série, o peso e a capacidade. indicada tanto para o plantio convencional, quanto para o plantio direto.

Ao solicitar peças ou qualquer informação nas concessionárias, mencione os dados que identificam O implemento desempenha sua função de maneira versátil. Devido às suas características e a ar-
seu implemento, a fim de facilitar o serviço. ticulação das linhas de plantio, é possível plantar em áreas de solos desnivelados. Esse aspecto
lhe confere ainda mais exatidão na disposição de sementes no solo, garantindo o espaçamento e
A placa de identificação está fixada junto ao cabeçalho do implemento. profundidade de plantio.

Com um sistema de dosagem precisa, aliado ao correto estudo do solo para a definição das taxas de
aplicação, a plantadora Absoluta proporciona agilidade e precisão durante a operação.

Este implemento deve ser conduzido e acionado por um operador adequadamente instruído. Este
deve permanecer sentado sobre o banco do trator e utilizar o cinto de segurança. Durante a utiliza-
ção, as portas da cabine do trator devem permanecer sempre fechadas.

4 - USO NÃO PERMITIDO

• Este implemento não é indicado para o plantio de culturas de inverno (grãos miúdos).
STARA S/A
IND. DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

• Não é permitido rebocar ou acoplar outras máquinas, implementos ou acessórios engatados à


AV. STARA,519
NÃO-ME-TOQUE - RS - BRASIL
CNPJ: 91.495.499/0001-00

Mod.: plantadora.
Ano Fab: Cap. carga:

Nº Série: Cap. levante:

Peso: Pot. motor: • Não é permitido transportar pessoas ou objetos em qualquer parte do implemento.

Figura 2 • Não é permitido subir ou descer do implemento enquanto estiver em funcionamento.

• Não é permitido transportar o implemento com os seus reservatórios carregados. Esta ação pode
causar danos estruturais.

• Não é permitido transportar o implemento acima de 15 km/h.

• Não utilize o implemento como reservatório de produto. Ao final da operação, sempre esvazie-o
e limpe-o.

ATENÇÃO!
A utilização imprópria do implemento, especialmente sobre terrenos irregulares,
declives ou aclives, pode provocar seu tombamento. Tenha atenção redobrada
em casos de chuva, neve, gelo ou outros terrenos escorregadios. Se necessário,
pare e desça da máquina para verificar a consistência do solo. De modo a evitar
esmagamentos, nunca tente desça da máquina em movimento, nem mesmo em
caso de capotamento.

16 17
5 - INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA 5.2 - Procedimentos gerais de segurança

As informações a seguir descrevem ao operador, a importância da segurança. A finalidade é escla- • O acesso para inspeção e abastecimento de combustíveis e
recer as situações de risco mais comuns durante a utilização normal e a manutenção da máquina/ outros materiais deve ser feito com a máquina/implemento
implemento, recomendando o procedimento adequado nestas situações. parada e desligada, utilizando os meios de acesso seguros.
Consideram-se meios de acesso: elevadores, rampas, passa-
Esta máquina/implemento foi projetada e produzida de acordo com a norma brasileira “Segurança no relas, plataformas ou escadas de degraus.
Trabalho em Máquinas e Equipamentos (NR-12)”. Figura 3

• Mantenha os meios de acesso sempre limpos de resíduos


Certas precauções são necessárias em função dos equipamentos utilizados e das condições de tra- como óleo ou graxa.
balho no campo ou em áreas de manutenção. Siga as práticas seguras de operação recomendadas.
O fabricante não tem controle direto sobre essas e, portanto, é de responsabilidade do operador • Este implemento dispõe de meio de acesso permanente e
colocar em prática os procedimentos de segurança enquanto estiver trabalhando com a máquina/ fixo. Para subir no implemento, utilize somente os degraus
implemento. Compreenda a importância de sua segurança. antiderrapantes da escada (Figura 3).

Esse manual é fornecido juntamente com a sua máquina/implemento. Leia-o antes da sua monta- • O abastecimento seguro deve ser realizado com o operador Figura 4

gem e utilização, ou quando em situação de dúvida. Para isso, conserve-o em boas condições. Leia posicionado com ambos os pés apoiados sobre as passarelas
atentamente todas as informações de segurança descritas e dê a devida atenção aos avisos de (Figura 4).
segurança presentes em sua máquina/implemento. Em caso de não compreensão de alguma parte
desse manual, entre em contato com sua concessionária Stara. • É proibido transportar pessoas em autopropelidos e implementos.

Não é permitido alterar as características originais da Absoluta, considerando que qualquer modifica- • O acesso para manutenção em qualquer ponto do implemento, além de inspeção em zonas
ção pode desarranjar o seu funcionamento e afetar a sua segurança e vida útil. de risco, devem ser feitos somente por trabalhador capacitado ou qualificado, observando as
questões de segurança.

5.1 - Reconheça as informações de segurança


5.3 - Precauções para trabalhar com segurança
Tanto nesse manual quanto nos adesivos de segurança presentes na máquina/implemento, as pala-
vras abaixo indicadas, acompanhadas por seus símbolos, têm a finalidade de alertar o leitor/opera- Ao realizar determinados procedimentos com a máquina/imple-
dor sobre sua segurança ou da máquina/implemento ao realizar determinados procedimentos. Res- mento, utilize os equipamentos de segurança necessários, como:
peite as informações que estão descritas junto dessas palavras. luvas totalmente impermeáveis, macacão, óculos de proteção,
capacete, sapatos impermeáveis de proteção contra acidentes,
PERIGO: indica uma situação de risco extremo. Tenha cuidado ao realizar procedi- protetor auricular e máscara de proteção com filtro adequado.
mentos, evitando acidentes ou morte. Figura 5

ATENÇÃO: indica uma possível situação de perigo. Tenha cuidado ao realizar proce- 5.4 - Opere a máquina/implemento com segurança
dimentos, evitando acidentes ou morte.
• Para trabalhar com a máquina/implemento e seus equipamentos, o operador deve estar devi-
damente capacitado, treinado e ter lido todas as instruções contidas neste manual. A máquina/
IMPORTANTE: indica procedimentos que devem ser efetuados para evitar danos ou implemento deve ser utilizada apenas por um operador experiente que conheça perfeitamente
perdas na máquina/implemento ou no local onde essa está trabalhando. todos os comandos e técnicas de condução.

• Não permita que ninguém opere a máquina/implemento sem antes ter recebido devido treina-
NOTA: indica uma informação especial, durante trabalhos ou reparos na máquina/
mento.
implemento.

18 19
• Assimile o significado de todos os adesivos de segurança distribuídos pela máquina/implemento. • Para maior segurança e vida útil da máquina/implemento, evite cargas superiores à capacidade
nominal especificada para cada máquina/implemento.
• Periodicamente antes de utilizar a máquina/implemento, analise todos os componentes de se-
gurança. • Durante os deslocamentos da máquina/implemento, avance em velocidades compatíveis com o
terreno. Não exceda a velocidade máxima especificada. Tal cuidado protege, reduz a manuten-
• Mantenha os degraus, corrimãos e plataforma sempre limpos de resíduos, como óleo ou graxa, ção e aumenta a vida útil de sua máquina/implemento.
que podem causar acidentes.
• Nunca trabalhe com a máquina/implemento sem extintor ou qualquer item de segurança. Mante-
• Opere-a somente quando todas as proteções estiverem instaladas em suas posições corretas. nha-os em perfeitas condições.

• Verifique se a máquina/implemento está em perfeitas condições de uso. Em caso de qualquer


irregularidade que possa vir a interferir em seu funcionamento, providencie a devida manutenção 5.5 - Conservação dos adesivos
antes de qualquer operação ou transporte.
• Não remova, nem torne ilegíveis os adesivos de segurança ou instrução de trabalho e principal-
mente, siga as instruções neles contidas.
• Reduza a velocidade em superfícies molhadas, congeladas ou com cascalhos.

• Substitua qualquer adesivo que esteja danificado ou perdido.


• Conduza com cuidado e lentamente em solos acidentados.

• Adesivos de segurança para reposição podem ser encontrados nas concessionárias Stara.
• Pelo painel de controle, confira se as funções e sistemas estão em perfeitas condições.

• Não opere a máquina/implemento sob efeito de álcool, calmantes ou estimulantes.


5.6 - Procedimentos de emergência

• Faça uma avaliação completa do local de trabalho antes de qualquer operação. Verifique se exis- • Esteja preparado para qualquer situação de risco. Em caso
tem obstáculos próximos do implemento, como árvores, paredes e redes elétricas que oferecem de incêndio, o operador deve rapidamente sair e procurar
riscos de lesões graves ou fatais. abrigo num local seguro.

• Antes de mover a máquina/implemento, desative o freio estacionário e verifique se há partes • Mantenha os números de emergência dos médicos, serviço
Figura 6
móveis articuladas. de ambulância, hospital e bombeiros em seu telefone.

• Ligue a máquina/implemento e, em seguida, observe e escute atentamente qualquer interferên-


cia que possa danificar seu funcionamento. 5.7 - Prevenção contra a partida inesperada da máquina

• Proteja-se de possíveis ferimentos ou morte, por uma partida


• Não exceda a velocidade. Este ato pode ocasionar acidentes, além de danificar a máquina/
imprevista da máquina.
implemento ou colocar em risco a integridade física do operador.

• Não dê partida no motor em hipótese alguma, estando fora


• Diminua a velocidade nas curvas.
da cabine.
Figura 7
• Durante o uso de componentes hidráulicos, mantenha-se distante da máquina/implemento. Fa-
• Somente dê partida quando estiver sentado no banco do ope-
lhas mecânicas ou hidráulicas podem fazer com que componentes da máquina se movam rapi-
rador, com o freio estacionário acionado e com a alavanca de
damente.
controle no neutro/centro.

• Além do operador, não é permitida a presença de outras pessoas na máquina/implemento.


• Não dê partida no motor fazendo conexão em ponte nos ter-
minais do motor de arranque.
• Não remova componentes de proteção da máquina/implemento.
20 21
NOTA! 5.10 - Procedimentos seguros com pneus
O motor não dará partida se os circuitos de segurança forem modificados ou de-
• Nunca encha um pneu que esteja totalmente vazio. Se o pneu
sativados.
perdeu totalmente a pressão, entre em contato com um re-
cauchutador especializado.

5.8 - Evite fluidos sob alta pressão


• O enchimento de um pneu deve ser sempre efetuado em um
Figura 10
• Fluidos que escapam sob alta pressão podem penetrar na dispositivo de contenção (gaiola de enchimento).
pele e causar ferimentos graves.
• Nunca solde nem aqueça um conjunto roda pneu. Isso pode
• Evite o perigo aliviando a pressão antes da desconexão das resultar na explosão do pneu.
linhas hidráulicas ou outras linhas. Certifique-se de que todas
Figura 8
as conexões hidráulicas estejam totalmente fixas antes de • Em casos de pneu furado, esvazie-o para retirar o objeto causador do furo. O serviço de monta-
aplicar pressão no sistema. gem ou desmontagem do pneu deve ser feito por profissional habilitado.

• Proteja as mãos e o corpo dos fluidos sob alta pressão. • Qualquer alteração na geometria do aro poderá causar o estouro do pneu. Por isso, desmonte o
pneu antes de fazer qualquer tipo de reparo no aro.
• Em caso de acidente, procure imediatamente um médico. Qualquer fluido que penetre na pele
deve ser retirado cirurgicamente dentro de poucas horas, para não causar gangrena. • Ao trocar um pneu ou ajustar a largura dos rodados, posicione a máquina/implemento em terreno
plano e firme, com o motor desligado e o freio de estacionamento acionado. Preferencialmen-
• Mantenha os componentes, como mangueiras, conexões, abraçadeiras, em perfeitas condições te com o reservatório vazio, levante-a com o auxílio do macaco hidráulico. Para garantir sua
de uso, a fim de evitar vazamentos. segurança, além do macaco, coloque calços ou cavaletes que resistam ao peso da máquina/
implemento.
• Não abra mangueiras hidráulicas enquanto estiverem pressurizadas. Utilize equipamentos de
segurança, como luvas e óculos de proteção, tome cuidado ao fazer manutenção no sistema Para encher um pneu, observe e obedeça às seguintes instruções:
hidráulico. Ferimentos causados por fluidos devem ser imediatamente tratados por um médico.
• Utilize um tubo de segurança suficientemente comprido, munido de uma pistola de enchimento
• Somente técnicos especializados neste tipo de sistema podem efetuar consertos. Consulte a sua com manômetro de válvula dupla e escala graduada para a medição da pressão.
concessionária Stara.
• Coloque-se a uma distância de segurança da banda de rodagem do pneu e afaste todas as ou-
tras pessoas do lado do pneu antes de proceder o enchimento.
5.9 - Evite aquecer partes próximas às linhas de fluidos
• Nunca encha o pneu com mais pressão do que a recomendada.
• O aquecimento das linhas pode gerar fragilidade no material,
rompimento e saída do fluido pressurizado, podendo causar
queimaduras ou ferimentos.
5.11 - Trabalhe em áreas ventiladas

• Não realize soldagem elétrica ou com maçarico próximo à li- Nunca trabalhe com a máquina/implemento em áreas fechadas. O trabalho deve ser feito em áreas
Figura 9
nhas de fluido pressurizado ou outros materiais inflamáveis. abertas e ventiladas devido ao gás de escape, produtos químicos e fertilizantes, que se inalados
podem levar à asfixia.

22 23
5.12 - Uso de ferramentas adequadas nado para recuperar e reciclar os líquidos refrigerantes usados no ar-condicionado.

Sempre utilize as ferramentas adequadas para cada tipo de ma-


Para saber sobre a maneira adequada de reciclar ou de descartar os resíduos, quais os métodos
nutenção. Para afrouxar ou apertar parafusos, utilize ferramentas
corretos para eliminação de óleos, filtros, pneus e equipamentos eletrônicos, dirija-se ao seu centro
do tamanho correto. A utilização e manuseio de ferramentas im-
local de coleta seletiva de lixo ou ao concessionário Stara.
provisadas podem ameaçar a segurança.

Figura 11
5.15 - Medidas de segurança para manutenção da máquina/implemento

• Antes de utilizar o implemento ou realizar qualquer procedimento de manutenção, consulte o


5.13 - Cuidados com terrenos em aclive ou declive manual de instruções.

• Evite buracos, valetas e obstáculos que podem causar capo-


• Fique atento a qualquer tipo de desgaste, ruído e qualquer ponto que apresente falta de lubrifi-
tamento da máquina/implemento, especialmente em aclives.
cação. Em caso de quebra ou falha de qualquer componente, procure uma concessionária para
repor a peça com componente original.
• Evite fazer curvas fechadas em encostas ou morros.

Figura 12 • É recomendado que serviços de manutenção sejam feitos sempre por profissionais treinados e
• Nunca trabalhe com a máquina/implemento muito próximo de
capacitados, com todos os mecanismos da máquina/implemento desligados.
valas e rios, pois isso pode trazer riscos de capotamento, cau-
sando ferimentos graves ou morte.
• Certifique-se de que o motor esteja desligado e aguarde até que a máquina tenha parado to-
talmente antes de abrir qualquer uma das proteções de segurança, pois há componentes em
• Evite declives que sejam muito íngremes para o funcionamento da máquina/implemento, pois
movimento sob essas proteções que podem continuar girando por um período até a parada.
isto pode acarretar na não uniformidade do poder de corte, além de trazer riscos de tombamento.

• Remova todas as ferramentas da máquina/implemento após realizar qualquer lubrificação, ma-


• Ao usar a máquina/implemento em descida (declive), utilize a mesma marcha necessária para
nutenção ou reparo. Certifique-se de ter afixado firmemente todas as proteções das partes mó-
subir (freio motor).
veis. Se algum componente estiver danificado, substitua-o imediatamente.

• Mantenha a área de trabalho limpa e seca.


5.14 - Proteja o meio ambiente

É ilegal poluir canais, rios ou terrenos. Proceda da seguinte forma • Apoie e trave de forma segura quaisquer elementos do implemento que tenham que ser levanta-
para evitar impactos ao meio ambiente. dos para que a manutenção possa ser feita.

• Use recipiente à prova de vazamento e fugas ao drenar os • Ao realizar qualquer procedimento de manutenção, utilize os EPIs indicados no manual.
fluidos. Não utilize recipientes de comida ou bebida.
Figura 13 • Fique atento aos sinalizadores do painel. Em caso de qualquer indicação de falha, pare a máqui-
• Não despeje os resíduos sobre o solo, pelo sistema de drena- na, contate seu concessionário, identifique e corrija o problema imediatamente.
gem e nem em cursos de água.
• Enquanto estiver fazendo qualquer manutenção na máquina/implemento ou abastecimento, não
• Por serem potencialmente prejudiciais ao meio ambiente, resíduos de óleos, líquidos de refri- fume e limpe imediatamente qualquer vazamento de óleo ou combustível.
geração, combustíveis, fluidos para freios, filtros e baterias devem ser descartados de forma
adequada. • Não fume nem instale qualquer aparelho elétrico próximo a produtos inflamáveis, seja na máqui-
na/implemento ou armazenados.
• O vazamento de líquidos refrigerantes do ar-condicionado podem causar danos à atmosfera. Os
regulamentos do governo podem requerer um centro autorizado de manutenção de ar-condicio- • Redobre a atenção enquanto estiver fazendo manutenção no implemento e tiver que ligar o mo-

24 25
tor. Evite aproximar-se dos componentes móveis e tome cuidado com roupas largas e cabelos portar o implemento. Observe a altura e tenha muita atenção ao transitar próximo a árvores, redes
compridos. elétricas e viadutos.

• A falta de manutenção adequada e a operação por pessoas despreparadas, pode causar sérios IMPORTANTE!
acidentes, além de danos à máquina/implemento. Esvazie os reservatórios do implemento antes de transitar em rodovias ou outras
vias públicas.
• Em caso de dúvida, solicite auxílio técnico para efetuar a manutenção.
IMPORTANTE!
• Leia e pratique atentamente as instruções de regulagem e aplicação contidas neste manual, de Antes de desengatar o implemento do trator, calce bem os pneus.
forma a evitar desperdícios e a má utilização da máquina/implemento.

• Atente para os locais lubrificados com graxa. Após efetuada a limpeza, lubrifique os componen-
5.17.1 - Luzes e dispositivo de segurança
tes do implemento antes de armazená-lo.
Durante o transporte, observe alguns cuidados necessários:
• Ao finalizar a regulagem, verifique se ferramentas não foram esquecidas sobre a máquina/imple-
mento ou em seu interior. • Verifique com frequência os espelhos retrovisores.

• Após qualquer manutenção, mantenha os componentes de proteção fixados e faça o aperto de • Sempre indique a direção a qual irá seguir, ou seja, sinalize a seta para a direita ou para a es-
todos os parafusos. querda.

• Mantenha o giroflex em cima da cabine e ligado durante todo o transporte.


5.16 - Cuidado na utilização de solda
• Utilize os faróis, o pisca alerta e os piscas direcionais durante o dia e a noite.
• Remova a tinta onde irá ser soldado. Limpe 100 milímetros em torno da área que será afetada
pelo aquecimento. Se a remoção da tinta não for possível, utilize protetor respiratório adequado,
• Mantenha os luminosos limpos para que sempre possam ser vistos. Além disso, confira se os
e realize todo o trabalho de solda em uma área bem ventilada.
faróis, sinais e alertas estão funcionando corretamente. Caso não, contate um técnico Stara.

• Se for utilizado removedor ou solvente, lave o local com água e sabão para retirar o produto.

5.18 - Cuidados com a máquina antes da partida


• Para soldar qualquer parte do implemento, retire e isole os cabos da bateria para evitar danos
ou, até mesmo, graves acidentes. • Antes de mover a máquina, desative o freio estacionário e verifique se a escada está recolhida.

• Afaste quaisquer seções de chicotes elétricos da área de soldagem. • Não dê partida no motor com a alavanca de controles fora do neutro.

• Não saia da cabine se a máquina estiver ligada e o freio estacionário não estiver acionado.
5.17 - Medidas de segurança para transporte do implemento
• Verifique se a máquina está em perfeitas condições de uso, como níveis de óleo, pressão dos
Este produto Stara foi desenvolvido para uso exclusivo agrícola, não podendo, devido às suas di-
pneus, água do radiador e combustível. Em caso de qualquer irregularidade que possa vir a
mensões, circular em vias públicas ou rodovias. Contudo, caso haja necessidade de transportá-lo,
interferir no funcionamento, providencie a devida manutenção antes de qualquer operação ou
opere conforme as permissões da legislação vigente de trânsito, ou por meio de veículos apropria-
transporte.
dos, conforme lei e aplicação.

• Utilize trator com potência e lastreamento compatíveis com a carga e topografia do terreno, de tal
O implemento deve ser fixado à carroceria do caminhão através de cintas presas ao chassi. As rodas
forma que o trator domine com segurança o implemento. Observe a potência mínima recomen-
devem ser travadas com os calços e correntes que as fixam na carroceria. Tenha cuidado ao trans-
dada em cada modelo de máquina.

26 27
5.19 - Reservatório de água limpa materiais comuns.

O implemento possui um reservatório para água a fim de ser utili-


Cuidado com jatos de vapor e água quente. O radiador fica sob pressão com o motor quente. Remo-
zada para higiene no campo, como em situações de emergência
va o tampão com cuidado, e sempre com o motor arrefecido.
ao trabalhar com produtos químicos. Caso ocorra o contato com
algum tipo desses produtos, higienize-se com água e procure
imediatamente um médico.
Figura 14 5.22 - Manuseio de produtos químicos agrícolas com segu-
rança
ATENÇÃO!
Essa água deve ser utilizada somente para higie- Produtos químicos usados em aplicações agrícolas como fungi-
ne, nunca para o consumo humano. cidas, herbicidas, inseticidas, pesticidas, rodenticidas e fertilizan-
tes, se não utilizados cuidadosamente, podem ser prejudiciais à
saúde ou ao meio ambiente.
5.20 - Medidas de segurança para trabalho e manutenção do Topper Figura 16

Siga sempre todas as instruções das etiquetas para usar os pro-


Ao trabalhar com o controlador Topper, observe as seguintes recomendações e instruções de segu-
dutos químicos agrícolas de maneira eficaz, segura e legal.
rança:

Para reduzir o risco de exposição e ferimentos, obedeça as instruções a seguir:


• Leia o manual de instruções do controlador antes de utilizá-lo pela primeira vez. Em caso de
dúvida em qualquer item, entre em contato com o departamento de pós-vendas Stara para es-
• Use equipamentos de proteção individual adequados conforme recomendação do fabricante.
clarecimento.

• Evite inalar vapores, aerossóis ou poeira.


• Durante reparos no sistema de distribuição, o controlador deve ser desligado.

• Ao trabalhar com produtos químicos, tenha sempre disponível sabão, água e toalha. Se o produ-
• Nunca dê partida na máquina com o Topper ligado. A variação de tensão causada pela partida
to químico atingir os olhos, lave imediatamente com água.
pode danificar o equipamento.

• Lave as mãos e o rosto após usar produtos químicos e antes de comer, beber, fumar ou urinar.
• Calibre, por 100 metros, os pulsos do sensor de roda do implemento quando trocar um pneu ou
rodado.
• Não fume nem coma durante a aplicação de produtos químicos.

• Sempre mantenha o sistema elétrico em perfeitas condições, evitando problemas como varia-
• Após o manuseio de produtos químicos, sempre tome banho e troque as roupas e lave-as antes
ções da tensão da bateria, curto circuitos e maus contatos.
de vesti-las novamente.

• Em caso de sintomas de doenças durante ou logo após o trabalho com produtos químicos, ime-
5.21 - Evite contato com superfícies aquecidas
diatamente, procure atendimento médico.
Efetuar trabalhos de manutenção no implemento ou acessórios
com o motor em funcionamento pode resultar em lesões graves. • Mantenha os produtos químicos em seus recipientes originais. Não transfira os produtos quími-
Por isso, evite a exposição e o contato da pele com os gases cos para recipientes sem identificação nem para recipientes usados para alimentos e bebidas.
e componentes quentes do escape, motor, reservatório de óleo
hidráulico e mangueiras. • Armazene os produtos químicos em uma área segura e trancada longe de alimento animal ou
Figura 15
humano e, ainda, afastado de crianças.
As peças e os fluxos de gases se aquecem muito durante a ope-
ração. Os gases e componentes do escape atingem temperaturas • Sempre descarte os recipientes de maneira adequada. Lave três vezes todos os recipientes
altas o suficiente para causar queimaduras, chamas ou derreter vazios e perfure ou esmague-os antes de descartá-los adequadamente.

28 29
5.23 - Uso da corrente de segurança 6 - IDENTIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DE SEGURANÇA

A corrente de segurança ajuda a controlar o equipamento rebo- Risco de esmagamento Mantenha livre a área de
cado, caso ele acidentalmente, se desacople da barra de tração. das mãos articulação

Não abra nem remova Para sua segurança,


Utilizando peças apropriadas do adaptador, una a corrente ao
proteções de segurança da mantenha-se afastado
suporte da barra de tração do trator ou a outro local específico
Figura 17
máquina enquanto o motor da área de articulação
de fixação. Deixe a corrente suficientemente frouxa apenas para
estiver em funcionamento. enquanto o motor estiver
permitir o movimento nas curvas.
em funcionamento.

5.24 - Evite acidentes

Antes de iniciar os procedimentos de manutenção e regulagem, desça o implemento até o solo e Risco de deslizamento Mantenha-se afastado do
desligue todas as fontes de potência (elétrica/hidráulica). Desligue também o motor do equipamento eixo
Tenha cuidado em
motriz e opere os controles para aliviar a pressão do sistema hidráulico.
superfícies molhadas, ou Afaste-se do espaço de
com resíduos de óleo ou deslocamento do eixo
graxa, pois essas podem excêntrico quando estiver
estar escorregadias, operando seus controles.
podendo levar-lhe à quedas.

Risco de esmagamento Evite fluidos de sob alta


dos pés pressão

Ao trabalhar com o macaco Tenha cuidado com fluidos


ou pé de apoio, tenha sob alta pressão, pois isso
cuidado para não esmagar pode causar ferimentos
os pés. graves. Consulte o manual
para procedimentos de
serviço.

Não transporte pessoas Perigo genérico


na plataforma
Desligue o motor e retire a
Não transporte pessoas chave da ignição antes de
ou objetos na plataforma iniciar qualquer manutenção
de acesso ou em qualquer ou reparo.
parte da máquina/
implemento a fim de evitar
acidentes e mortes.

30 31
Risco de asfixia Água para lavar as mãos 7 - PREPARAÇÃO DO IMPLEMENTO

A máquina nunca deve ser Água limpa para limpeza 7.1 - Montagem de componentes
acionada em ambientes no campo em casos de
De forma a deixar o implemento pronto para a operação e garantir que esta se realize com seguran-
fechados devido à fumaça emergência. Essa água é
ça, se faz necessária montar alguns componentes que vão separados do implemento para transpor-
ou ao gás de escape, pois imprópria para consumo
te. Além disso, é necessário seguir uma série de verificações anteriores à partida da máquina. Inicial-
isso pode levar à asfixia. humano.
mente, monte os componentes seguindo os procedimentos a seguir.

7.1.1 - Montagem das linhas laterais avulsas

Atenção para as informações de segurança Reposicione as linhas laterais que acompanham


F E
o implemento desmontadas. Para isso, execute G
Leia atentamente todas as informações de segurança 2 2
os procedimentos a seguir: 1
apresentadas no manual de instruções e avisos de segurança A
em sua máquina/implemento. B
1. Alinhe as cavidades (A) e (B) e alinhe tam- C
bém as cavidades (C) e (D). 1
D
Não entre no reservatório
2. Trave com os parafusos (E) a arruela (F) e Figura 18 - A, B, C e D: Cavidades E: Parafuso F: Arruela
Jamais acesse o reservatório com a máquina/implemento em G: Porca
a porca (G).
funcionamento. Esta ação é proibida e pode causar acidentes
graves e/ou morte.

7.1.2 - Posicionamento das linhas suspensas


Risco de esmagamento das mãos
As linhas de plantio são articuladas para cima durante o deslocamento a fim de respeitar os limites
Em elementos móveis ou em realização de manutenções e/ou de dimensões para transporte em pranchas. Para montá-las na posição de operação, siga os proce-
montagens, tenha cuidado para não prensar as mãos. dimentos descritos nos itens a seguir.

Não pise

Não pise sobre os componentes indicados. Estes não são estruturalmente


projetados para suportar o peso de pessoas.

Equipamentos de segurança

Ao realizar trabalhos com


o implemento, utilize os
equipamentos de segurança
indicados.

32 33
7.1.2.1 - Posicionamento das linhas longas e 7.1.2.2 - Posicionamento das linhas extra
B E
curtas longas
I A E
1. Remova a porca (A), a arruela (B) e retire o 1. Remova a porca (A) e a arruela (B). Retire H
F
parafuso (C), liberando o pantógrafo inferior o parafuso (C), liberando o prolongador da
(D) que trava a posição de transporte. C G linha (D) que trava a posição de transporte.
D G
2. Remova a porca (E), a arruela (F), retire o J 2. Gire o conjunto linha (E) para trás e alinhe a
parafuso (G) e libere o pantógrafo superior. L cavidade (F) do prolongador da linha à cavi- F A B C
Figura 19 - A: Porca B: Arruela C: Parafuso D: Pantógrafo dade (G) do suporte. Figura 23 - A: Porca B: Arruela C: Parafuso D: Pantógrafo
inferior E: Porca F: Arruela G: Parafuso I: Cavidade J: inferior E: Conjunto linha F e G: Cavidades
3. Gire o conjunto linha (H) para trás e alinhe a
Cavidade L: Trava rápida
cavidade (I) do pantógrafo inferior à cavidade 3. Insira o parafuso (C), a arruela (B) e trave
(J) do suporte. com a porca (A). 1
2
H M C
4. Insira o parafuso (C) e a arruela (B) e trave 4. Retire a trava rápida (H) e gire os discos de
J B A
com a porca (A). corte para trás.
I

5. Retire a trava rápida (L) e gire os discos de 5. Monte o conjunto de pressão das molas da 2
1 L
corte (M) das linhas longas para trás. linha, montando os parafusos (I) na cavidade
(J) e o parafuso (K) na cavidade (L). H K
D
6. Monte o conjunto de pressão das molas da li- Figura 24 - A: Porca B: Arruela C: Parafuso H: Trava rápida
Figura 20 - H: Conjunto linha D: Pantógrafo inferior M: Disco I: Parafuso J: Cavidade K: Parafuso L: Cavidade
nha, montando os parafusos (N) na cavidade ATENÇÃO!
de corte
(O) e o parafuso (P) na cavidade (Q). Para realizar o procedimento, uti-
lize um equipamento de elevação R
1 O W
7. Encaixe os eixos (R) nas caixas de transmis- N adequado à carga das linhas de
são (S), coloque o parafuso (T) e trave como plantio.
1 U
a porca (U). Instale a proteção (V) e trave
Q S
com o parafuso Allen (W). 6. Encaixe os eixos telescópicos (R) nas caixas
de transmissão (S), coloque o parafuso (T) e
8. Repita o procedimento para todas as linhas P trave como a porca (U). Posicione a proteção
V
longas e curtas. (V) e trave com o parafuso Allen (W). T
L
Figura 25 - R: Eixo S: Caixa de transmissão T: Parafuso U:
Figura 21 - L: Trava rápida N: Parafuso O: Cavidade P: Porca V: Proteção W: Parafuso Allen
ATENÇÃO! Parafuso Q: Cavidade
7. Repita o procedimento para todas as linhas
Para realizar o procedimento, uti- extra longas.
lize um equipamento de elevação
adequado à carga das linhas de R
W
plantio.
U
S

V
T
Figura 22 - R: Eixo S: Caixa de transmissão T: Parafuso U:
Porca V: Proteção W: Parafuso Allen

34 35
7.1.3 - Montagem dos módulos laterais do 7.1.5 - Montagem da escada e plataforma de
chassi central C acesso A

1. Monte as vedações (A). 1. Insira os parafusos, arruelas e porcas (A) nas


B G cavidades.
2. Alinhe a cavidade (B) na cavidade (C). A
2. Insira os parafusos, arruelas e porcas (B) nas B
F
3. Insira o parafuso (D) e prenda com a arruela cavidades.
B
(E) e a porca (F), fixando os módulos laterais E D
(G) ao chassi do implemento. Figura 26 - A: Vedação B e C: Cavidade D: Parafuso E: Figura 29 - A e B: Parafusos, porcas e arruelas
Arruela F: Porca G: Módulo lateral

7.1.6 - Posicionamento do pé de apoio


7.1.4 - Montagem das rodas compactadoras
B C G
C H 1. O pé de apoio (A) do implemento possui
O modelo de compactadoras a ser montado se-
F duas posições pré determinadas: posição de
gue o modelo de limitadoras. O procedimento B
J
armazenamento (Figura 30) e posição de tra- C
de montagem para ambos os modelos é similar,
D balho (Figura 31).
conforme a seguir:
E
I 2. Para posicionar o pé de apoio (A) na posição A
1. Alinhe as cavidades (A) e (B).
A de armazenamento, encaixe o pino trava (B)
na furação (C), travando-o com o contrapino. Figura 30 - A: Pé de apoio B: Pino trava C: Furação
2. Instale as buchas (C), a bucha (D), a arruela Figura 27 - Compactadora em V - A: Cavidade B: Cavidade
(E), o parafuso (F) e trave com a porca (G). C e D: Buchas E: Arruela F: Parafuso G: Porca H: Pino I:
Bucha J: Contrapino 3. Já para arranjá-lo na posição de trabalho,
encaixe o pino trava (B) na furação (D), e tra-
3. Instale o pino (H), a bucha (I) e trave com o D
ve-o com o contrapino.
contrapino (J). C
E
B J G
A
F
H
B
D
Figura 31 - A: Pé de apoio B: Pino trava D: Furação
C I
A
Figura 28 - Compactadora em V puxada - A: Cavidade B:
Cavidade C e D: Buchas E: Arruela F: Parafuso G: Porca
H: Pino I: Bucha J: Contrapino

36 37
7.2 - Verificação do aperto dos parafusos e porcas 7.4 - Nivelamento da plantadora

Verifique no implemento o aperto dos parafusos e porcas e assegure-se de que estejam ajustados Através da abertura e fechamento do cilindro hidráulico (A), faça o nivelamento com a plantadora em
de acordo com o torque especificado. posição de trabalho.

IMPORTANTE! É fundamental que o implemento esteja totalmente nivelado para que não haja diferença em poder
Veja Tabelas de torques, na página 120. de corte entre as linhas.

NOTA!
IMPORTANTE!
É recomendável operar com a lança (B) nivelada em relação ao solo. Porém, é
Atente para os períodos de reaperto (veja Pontos de reaperto, na página 99).
possível ajustá-la de acordo com a necessidade de maior ou menor profundidade
ao solo.

7.3 - Pressão de enchimento dos pneus


A
Calibre a pressão dos pneus conforme o indicado. Pressões nos pneus diferentes das especificadas
podem afetar a população de sementes e a precisão na operação. Desta forma, é de extrema impor-
tância o controle periódico da pressão dos pneus.

Pneu Pressão de enchimento

500/45-22,5 HF75 154A8 52 psi


B
AW309 340/55-16 40 psi

Tabela 1 Figura 32 - A: Cilindro hidráulico B: Lança

IMPORTANTE! No plantio de grãos graúdos em terrenos muito compactados, é possível conseguir mais poder de
Veja o procedimento para Procedimentos seguros com pneus, na página 23. corte nos discos de corte ao ligeiramente rebaixar a frente do implemento. Contudo, tome cuidado
para não baixá-la demasiadamente, evitando alternações no ângulo de penetração do disco duplo
de semente.
NOTA!
Utilize sempre a mesma calibragem em todos os pneus. Nunca plante com pneus
Já em terrenos leves ou em ladeiras, onde o implemento esteja cortando em desnível ou mais do que
de desenhos ou larguras diferentes.
se deseja, é possível diminuir a capacidade de corte reduzindo a pressão das molas ou adicionando
mais um calço em cada cilindro hidráulico do implemento (os calços acompanham o implemento na
caixa de adicionais). No caso de se adicionar mais um calço nos cilindros, o implemento deve ser
nivelado novamente.

38 39
7.5 - Calços dos cilindros do levante 7.7.1 - Regulagem da pressão da mola da
B
A linha de sementes
De acordo com a necessidade de aprofundar
B
mais ou menos os discos de corte e as linhas no As molas que determinam a pressão das linhas
C
solo, instale os calços (A) e (B) nos cilindros do de plantio sobre o solo estão pré-configuradas
levante. O suporte (A) possui 1/2” de espessura F com pressão mínima. Verifique a necessidade
e o (B) possui 3/4” de espessura. Estes devem E de ajuste das molas (A) para que o disco de se- A
ser inseridos na haste do cilindro (C), encaixan- D mentes obtenha a penetrabilidade desejada.
do os pinos elásticos (D) nas cavidades (E) da
flange do cilindro ou do calço anterior. Os supor- Figura 33 - A: Calço 1/2” B: Calço 3/4” C: Haste do cilindro Para o ajuste, mova a alavanca (B) para as po- Figura 35 - A: Mola B: Alavanca
tes possuem ímãs (F) na parte inferior, que fixa- D: Pino elástico E: Cavidade F: Ímã sições superiores, a fim de aumentar a pressão,
rão um ao outro. ou para as posições inferiores, com o intuito de
diminuir a pressão na linha de sementes.

7.6 - Ajuste da pressão da mola dos discos IMPORTANTE!


de corte Utilize a mesma regulagem para
C
todas as linhas de plantio.
Os discos de corte (A) possuem movimentos de
oscilação lateral para acompanhar curvas no
terreno. Sua oscilação vertical (ou flutuação) é B
7.7.2 - Ajuste das rodas limitadoras de profundidade
proporcionada pela mola (B), que deve manter
a pressão ajustada conforme necessidade de A IMPORTANTE!
corte e permitir a articulação necessária para Pressões excessivas danificam os pneus de profundidade e causam a flutuação
acompanhar o terreno e transpor obstáculos. Figura 34 - A: Disco de corte B: Mola C: Parafuso da plantadora.

Para regular a pressão da mola, gire o parafuso (C) no sentido horário para aumentar a pressão, e no Para regular as rodas limitadoras de profundi-
sentido anti-horário para diminuir a pressão. Regule todas as linhas da mesma forma. dade (A) de 100 mm puxado fechado, proceda B
conforme a seguir:
IMPORTANTE!
Durante o trabalho, não efetue curvas fechadas, pois estas podem causar danos 1. Levante o implemento para aliviar o peso so-
aos componentes das linhas. bre os limitadores de profundidade.

NOTA! 2. Baixe o manípulo (B) para as posições infe- A


Evite que os discos de corte penetrem o solo em demasia. A profundidade ideal riores, a fim de obter mais pressão nas ro-
Figura 36 - A: Roda limitadora B: Manípulo
deve evitar que a flange do disco de corte entre em contato com o solo. das limitadoras. Isso resulta em uma menor
profundidade da população de sementes em
relação ao solo.
7.7 - Ajuste da profundidade de plantio - Linha de sementes
3. Eleve o manípulo (B) para as posições superiores para alcançar menor pressão nas rodas limita-
A profundidade de plantio é um dos fatores que mais interferem na germinação e emergência das
doras. Isso garante que a população de sementes atinja uma profundidade maior.
plantas. O controle da profundidade das sementes é feito individualmente através da regulagem das
molas da linha de sementes e das rodas limitadoras de profundidade. O implemento sai de fábrica
NOTA!
com uma pré-regulagem que deve ser verificada antes do início do plantio. Ajuste-a de acordo com
Procure ajustar o ângulo das rodas limitadoras de profundidade de acordo com a
o tipo de solo e a cultura a ser plantada.
posição dos discos de semente.

40 41
7.8 - Ajuste da folga entre rodas limitadoras 3. Ajuste o ângulo entre os pneus (vértice) atra-
E
de profundidade e disco duplo (somente vés da alavanca (B).
para limitadoras de 100 mm puxadas) D
B
4. Mova a alavanca (B) para as posições supe-
Para evitar o embuchamento das rodas limita-
riores com o objetivo de conseguir com que
doras em casos de plantio sobre solo úmido ou
as rodas tenham uma maior abertura frontal.
com muita palha, é necessário o ajuste da folga C B
entre as rodas limitadoras (A) e o disco duplo de
5. Mova a alavanca (B) para as posições infe-
sementes (B). Para esse ajuste, proceda como A
riores a fim de obter um fechamento frontal
a seguir: Figura 37 - A: Roda limitadora B: Disco duplo de sementes C: Figura 39 - B: Alavanca
Parafuso D: Arruela E: Arruela de ajuste maior das rodas compactadoras.

1. Remova o parafuso (C) e a arruela (D).


NOTA!
Na regulagem dos compactadores, é importante considerar o tipo de solo, tipo de
2. Retire o conjunto da roda limitadora (A).
semente e profundidade de plantio, para não afetar a livre emergência das plantas.

3. Remova ou adicione a quantidade necessária de arruelas de ajuste (E) para obter a distância
desejada entre roda limitadora e disco.
7.10 - Verificação do atrito entre o raspador e
o disco de corte E
4. Realize o ajuste da mesma forma para a roda limitadora do outro lado da linha, mantendo a mes-
ma medida em ambos os lados. A regulagem da pressão dos raspadores sobre
os discos de corte na linha de sementes é feita A B
através dos parafusos (A).
7.9 - Ajuste das rodas compactadoras F
A Aperte o parafuso (A) e porca (B) até que o ras-
Os pneus compactadores em “V” pressionam o +P D C
pador (C) encoste no disco de corte (D), permi-
solo lateralmente e podem trabalhar em várias -P
tindo, porém, que este gire com a mão. Figura 40 - A: Parafuso B: Porca C: Raspador D: Disco de
posições conforme o tipo de solo e condições corte E: Cavidade F: Suporte
da palha.
NOTA!
Pressões além do que é indicado podem causar danos ao implemento e originar a
1. Ajuste a pressão das rodas compactadoras
dispensa inadequada de sementes durante o plantio.
sobre o solo através da alavanca (A).
Figura 38 - Compactadora em V puxada - A: Alavanca
IMPORTANTE!
2. Quanto mais para trás (em direção à com-
Quando utilizar a configuração com discos desencontrados, o raspador deve ser
pactadora) for a posição selecionada, maior
montado com a cavidade (E) encaixada ao suporte (F) no lado em que o disco foi
será a pressão das rodas compactadoras
deslocado para a frente.
sobre o solo.

NOTA!
Não aplique pressão demasiada nas rodas compactadoras, de forma que não in-
terfira na pressão da linha e profundidade de plantio.

42 43
7.11 - Instalação dos calços de segurança dos cilindros 8 - PREPARAÇÃO DO TRATOR

7.11.1 - Calços de segurança para transporte NOTA!


D Leia o manual do operador do trator para obter informações específicas a respeito
Ao transportar a plantadora, calços de seguran-
do funcionamento de sua máquina/implemento. Respeite as especificações míni-
ça (A) devem ser montados nos cilindros (B) do A
E B mas para garantir a operação segura e eficiente.
rodado central da máquina. Para isso, retire os
calços localizados na lateral do rodado e instale-
F
-os nos locais indicados (C) e (D), travando com C 8.1 - Peso mínimo do trator
o pino (E) e o contrapino (F).
É de suma importância respeitar o lastreamento mínimo do trator. O uso de lastro menor do que o
Figura 41 - A: Calço de segurança B: Haste do cilindro do peso da plantadora pode resultar na perda de controle e em graves acidentes ou morte.
levante C e D: Locais de instalação dos calços E: Pino F:
Contrapino
Para garantir o transporte seguro da sua plantadora, é necessário adotar um simples cálculo:

7.11.2 - Calços de segurança para manuten- Peso total do implemento ÷ 1,5 = Peso mínimo do trator para um transporte seguro
B A
ção
E NOTA!
ATENÇÃO!
Para conferir o peso da sua plantadora, consulte Especificações técnicas, na pá-
Ao efetuar qualquer procedimento
gina 114.
de manutenção na parte inferior
do implemento, utilize os calços
F
de segurança nos cilindros do le-
8.2 - Lastreamento correto do trator
vante.
Figura 42 - A: Calço de segurança B: Haste do cilindro do A instalação de lastro apropriado é muito importante para assegurar a tração, reduzir a patinagem e
Nos cilindros do levante centrais, acione os cal- levante C: Pino D: Contrapino maximizar a produtividade e rendimento do trator. Um trator com o lastreamento correto possui um
ços de transporte conforme procedimento ante- bom consumo de combustível e terá uma longa vida útil do trem de engrenagens. Consulte o manual
rior. do seu trator para o correto lastreamento.

Ao efetuar manutenções na plantadora, calços de segurança (A) devem ser montados nos cilindros
(B) do rodado central da máquina. Para isso, retire os calços localizados na lateral do rodado e ins- 8.3 - Ajuste da calibração dos pneus do trator
tale nos locais indicados, travando-os com o pino (C) e contrapino (D).
Geralmente, para aumentar a capacidade de carga e obter uma melhor tração do seu trator, pode ser
necessário aumentar a pressão dos seus pneus traseiros.

Após o desacoplamento da plantadora, retorne a pressão dos pneus traseiros para o nível recomen-
dado pelo seu fabricante.

NOTA!
Sempre calibre os pneus do seu trator, conforme recomendado no manual de ins-
truções do operador.

NOTA!
Antes de iniciar a operação, verifique a pressão dos pneus do trator. Pressões
corretas são muito importantes para maximizar a produtividade e rendimento do
trator.

44 45
9 - ACOPLAMENTO E DESACOPLAMENTO 9.1.1 - Bucha do engate do cabeçalho
D
9.1 - Acoplamento A plantadora possui duas diferentes opções de
buchas do engate do cabeçalho, de forma a
Com o pé de apoio (A) em posição de armaze- C
adequar-se à barra de tração dos tratores com-
namento, aproxime o trator e efetue os procedi-
patíveis. As buchas pertencem à classe três.
mentos de acoplamento hidráulico (conforme B C
item 9.1.2, na página 48) e elétrico (conforme
• Buchas classe 3: B
item 9.1.3, na página 49). A
A A - Diâmetro: 40 mm
Figura 45 - A e B: Buchas C: Anel de retenção D: Bucha
Após efetuar os acoplamentos hidráulico e elé-
B - Diâmetro: 53 mm
trico, com o pé de apoio (A) ainda na posição de Figura 43 - A: Pé de apoio B: Engate C: Cilindro hidráulico
armazenamento, levante ou baixe o engate (B)
Para alterar a bucha remova o anel de retenção
da plantadora, através da abertura e fechamen-
E (C), a bucha (D), substitua pela bucha do diâ-
to do cilindro hidráulico (C).
B D metro desejado, insira-a e trave com o anel de
retenção (C).
Posicione o engate da plantadora (B) na altura
correta da barra de tração do trator (D). Coloque
F É importante observar a altura (E) da barra de
o pino de acoplamento (E) e trave com o con-
tração (F) em relação ao solo. Esta deve seguir F
tra pino (F). Respeite a altura de acordo com a G a indicação de acordo com a classe da barra de
classe da bucha do engate e o nivelamento da
tração/bucha do engate, conforme a seguir:
plantadora.
Figura 44 - B: Engate D: Barra de tração E: Pino F: Contra-
pino G: Corrente de segurança • Classe 3 - (E) = 380 mm a 560 mm
NOTA! E
Veja Bucha do engate do cabeça-
lho, na página 47.
Figura 46 - E: Altura F: Barra de tração
Engate a corrente de segurança (G) na estrutura
do trator. Em seguida, reposicione o pé de apoio
(A) para a posição de operação, invertendo-o.

46 47
9.1.2 - Acoplamento hidráulico Antes de acoplar as mangueiras da plantadora
no trator, certifique-se que o engate rápido (A)
O sistema hidráulico está disponível nas seguintes opções:
esteja isento de impureza. Quando não estiver
usando o engate rápido, mantenha a tampa
• Acionamento misto, trator + bomba (para os modelos Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32) (Tabela 2);
plástica (B) acoplada a ele.

• Acionamento trator (para todos os modelos) (Tabela 3). A


ATENÇÃO!
A
Ao acoplar os engates rápidos do B
Acionamento Função Acoplamento
Vazão máxima admitida comando do trator, certifique-se
pelo sistema (aprox.) Figura 47 - A: Engate rápido B: Tampa
de que estejam bem fixos, evitan-
Acionamento 1 Rodado / Cabeçalho / Trava / do acidentes graves.
Válvula simples -
(Branco: Pressão / Preto: Retorno) Abertura e fechamento

Taxa variável / Turbina de Acionado pela bomba LS IMPORTANTE!


Acionamento 2 -
pressão 56 litros Não acople no sistema hidráulico do trator, sistemas que contenham impurezas
Acionamento 3
em seu circuito. Isso pode contaminar o óleo hidráulico do trator e causar outros
Turbina de vácuo Válvula de fluxo contínuo 60 L/min
(Verde: Pressão / Rosa: Retorno) prejuízos aos seus componentes.

Retorno livre dreno Retorno drenos motores


Retorno livre a tanque -
(Rosa: Retorno) turbinas
9.1.3 - Acoplamento elétrico
Tabela 2 - Parâmetro para o acionamento misto com SHS
F
Acople as conexões nas entradas do trator (A),
de acordo com a configuração da plantadora. Ao E
Vazão máxima admitida
Acionamento Função Acoplamento desconectar a plantadora, mantenha as tampas
pelo sistema (aprox.) A
plásticas sempre acopladas aos conectores.
Acionamento 1 Rodado / Cabeçalho / Trava /
(Branco: Pressão / Preto: Retorno) Abertura e fechamento
Válvula simples - B

Acionamento 2
(Vermelho: Pressão Taxa variável Válvula de fluxo contínuo 15 L/min
Cinza: Tomada LS do Trator) Figura 48 - A: Conexão trator B: Conexão faroletes E: Cone-
xão Topper F: Alimentação linha-a-linha
Acionamento 3 40 L/min (Absoluta 28 a 34)
Turbina de vácuo Válvula de fluxo contínuo
(Verde: Pressão / Rosa: Retorno) 60 L/min (Absoluta 40 a 48)

Acionamento 4 36 L/min (Absoluta 28 a 34)


9.2 - Desacoplamento
Turbina de pressão Válvula de fluxo contínuo
(Laranja: Pressão) 45 L/min (Absoluta 40 a 48)
1. Desligue todos os sistemas da plantadora
Retorno livre dreno Retorno drenos motores
Retorno livre a tanque -
(motores, turbinas, etc.).
(Rosa: Retorno) turbinas

Retorno bloco 2. Coloque os calços de segurança (A) e tras-


Retorno acionamento 2 e 4 Retorno livre a tanque -
(Rosa: Retorno) porte nos cilindros do rodado central. A
Tabela 3

3. Baixe o implemento.
IMPORTANTE! Figura 49 - A: Calços de segurança
Veja o manual do trator e verifique as especificações do comando de acionamento
hidráulico e vazão hidráulica.

48 49
4. Remova a trava de segurança (B) e o pino 10 - SISTEMA ELÉTRICO
C
(C). Baixe o pé de apoio (D) e trave com o
B 10.1 - Sistema de controle do implemento
pino e trava de segurança, anteriormente re-
movidos. A sua Absoluta dispõe do que há de mais moderno em tecnologia de plantio. Desta forma, o Sistema
A
Flex, integrado ao Topper 5500, faz com que apenas alguns toques na tela mude o modo transporte
A
5. Desligue o monitor de plantio. para modo plantio ou vice-versa.

6. Alivie a pressão hidráulica nas válvulas do D NOTA!


trator. Estas funções dependem do acionamento do comando hidráulico do trator para
Figura 50 - B: Trava de segurança C: Pino D: Pé de apoio
serem executadas. Para tanto, habilite a função desejada e acione o comando
7. Desconecte as mangueiras hidráulicas e chi- hidráulico do trator conforme necessidade.
cotes elétricos acoplados no trator.
Acesse o controle da plantadora Absoluta no Topper 5500 através dos seguintes passos: Menu >
8. Insira os tampões nos conectores elétricos e Absoluta > Configurações > Controle da Máquina.
hidráulicos, evitando contaminações.
O ícone Controle da Máquina poderá ter um atalho na tela inicial do Topper 5500, bastando clicar e
9. Remova a corrente de segurança (E). segurar sobre este e arrastá-lo para a tela principal. Solte-o no local a desejar (dúvidas quanto a essa
personalização, consulte o manual do Topper 5500).

O Controle da Máquina possui as seguintes funções:

• Sobe/Desce máquina: este controle só é desabilitado caso for escolhida qualquer uma das ou-
tras funções do controle da máquina. Desta forma, este sempre estará disponível para o momen-
E
to de trabalhar com a máquina, para que o comando hidráulico do trator atue somente para subir
ou descer a plantadora.
Figura 51 - E: Corrente de segurança

• Trava/Destrava cabeçalho: esta função, quando habilitada, ativa ou desativa o gancho trava do
10. Remova o contrapino (F) e pino (G). Em
cabeçalho. Esta função é usada no processo de abertura ou fechamento da máquina. Durante
seguida, mova o trator para a frente, desaco-
G o modo de plantio, a trava deverá estar acionada para manter o cabeçalho da máquina travado.
plando o implemento.
Deve-se observar, também, que a trava deverá estar aberta no momento de abrir ou fechar a
máquina.

• Abre/Fecha: quando ativada, esta função permite que seja feita a abertura ou o fechamento das
seções laterais da máquina.
F
Figura 52 - F: Contrapino G: Pino • Sobe/Desce cabeçalho: esta função, quando ativada, permite ajustar a altura do cabeçalho da
máquina. Essa aplicação auxilia ao regular a altura da máquina e também no momento de abri-la
ou fechá-la.

• Sobe/Desce rodados centrais: esta função, quanto ativada, permite o acionamento do segundo
estágio dos cilindros dos rodados centrais para serem utilizados no modo transporte da planta-
dora.

• Sobe/Desce rodados laterais: esta função, quando ativada, permite o acionamento somente dos
50 51
rodados laterais, com o propósito de posicioná-los para que se permita transportar a plantadora 10.1.3 - MPS – Monitor de Plantio Stara
(função subir).
O sistema MPS – Monitor de Plantio Stara pode
ser instalado nas plantadoras/semeadoras Sta-
NOTA!
ra para monitoramento preciso de grãos.
Lembre-se de efetuar estes procedimentos em um terreno plano e livre de obs-
táculos a fim de evitar danos ao implemento ou risco de acidentes. Lembre-se,
O sistema poderá ser usado integrado no con-
também, de usar os calços nos cilindros hidráulicos nos momentos necessários.
trolador Topper 5500 em implementos com
sistema Control. Entre os recursos, estão dis-
Outra função que está disponível no Topper 5500 é a função de Agitador de Sementes. Ela está
poníveis contagem de sementes, amostragem Figura 53 - Topper 5500
disponível em Menu > Máquina > Produto 1 (Semente) > Agitador Sementes.
de população aplicada (sementes por hectare)
e densidade (sementes por metro). É também
O agitador de sementes possui 3 posições:
possível gerar alarmes em eventuais falhas de entupimento ou falta de sementes ou, ainda, por taxas
de população diferentes da taxa correta do implemento (baixas ou altas), fazendo-se a regulagem de
• Desligado: o Agitador não está acionado.
porcentagem de desvio para geração destes alarmes.

• Ligado: o Agitador permanece sempre ligado, independentemente se há ou não sementes nas


Para utilizar o Monitor de Plantio Stara melhor, consulte o manual do Topper 5500.
caixas.

• Automático: o Agitador só fica ligado enquanto houver sementes nas caixas. Se o sensor detec-
10.1.3.1 - Monitor de Plantio com desligamento de linha (Linha a Linha)
tar que não há sementes em nenhuma das caixas, o agitador é desligado.
O Monitor de Plantio com desligamento de linha consiste em um controle de transpasse onde cada
linha da plantadora é controlada individualmente, fazendo com que haja uma grande diminuição na
10.1.1 - Sistema auxiliar de levante da máquina sobreposição de sementes em áreas já plantadas, especialmente em cabeceiras e bordaduras de
talhões.
A fim de facilitar o processo de elevar a máquina, a Absoluta possui um sistema auxiliar que atua
juntamente com o sistema pneumático, desviando momentaneamente o fluxo de óleo da turbina
O sistema é composto de ECUs (Unidades de Eletrônicas de Controle) e servo motores elétricos
positiva para os cilindros do levante.
que estão em constante comunicação com o Topper 5500. Na tela, o Topper 5500 colore a área já
plantada e, ao perceber que uma determinada linha da plantadora está entrando naquele local já
Para o sistema funcionar corretamente, é necessário fazer uma terceira calibração no sensor de
aplicado, envia um comando para a ECUs efetuar o desligamento daquela linha. Da mesma forma,
altura da máquina. Para isso, acesse Menu > Máquina > Configurações > Cal. Sensor Altura > Altura
ao sair daquele ponto, religa a linha de plantio.
Máxima.

NOTA!
As funções de ligar e desligar o plantio através do sensor de altura permanece inalterado.
Para o melhor uso do Monitor de Plantio com desligamento de linha Stara, consul-
te o manual do Topper 5500.

10.1.2 - Sistema de Taxa Variável

Através do sistema de taxa variável, é possível regular em instantes a distribuição de sementes


através do controlador Topper 5500. Esse procedimento utiliza sensores de velocidade de plantio
(através do sinal de GNSS) para ajustar a taxa de distribuição de sementes, ou seja, aumentar a ra-
pidez do eixo do motor hidráulico que movimenta as linhas. Através deste, também é possível ativar
e desativar partes de distribuição de sementes, ou seja, desligar seções da máquina para evitar o
transpasse do plantio de linha dupla.

Para utilizar melhor o Sistema de Taxa de sua plantadora, consulte o manual do Topper 5500.

52 53
10.1.4 - Sistema de iluminação 11 - SISTEMA HIDRÁULICO

O sistema de iluminação da plantadora é com- 11.1 - Componentes do sistema SHS (Sistema Hidráulico Stara)
posto de 8 (oito) faroletes de LED, os quais são
O sistema SHS é utilizado para o acionamento do sistema Control Stara. Fazem parte deste:
ligados através de um chicote com tomada no
padrão ISO 1185 (A) (a tomada padrão ISO
• O reservatório independente de óleo (A),
1724 é enviada opcionalmente) para a ligação A
com capacidade de 70 litros, sai de fábrica A
dos faroletes de trabalho junto com a ilumina-
com óleo ST Multi SAE 10W30. O tanque
ção do trator. Em caso de dúvidas sobre o tipo
possui, internamente, quebra ondas que au-
de conexão existente em seu trator, consulte o Figura 54 - A: Tomada
xiliam para que o óleo faça um caminho B
manual do trator.
mais longo até uma nova sucção e, dessa
forma, auxilia no resfriamento e na deposi-
ção de impurezas no fundo do tanque. C

Figura 55 - A: Reservatório de óleo B: Válvula de registro C:


• A válvula registro (B) é utilizada para casos Filtro de sucção
de manutenção com o objetivo de restringir
a passagem de óleo e, dessa forma, evitar
que o reservatório tenha que ser esgotado.
Também, na sucção, está instalado o filtro
de sucção (C).
E
• A bomba hidráulica (D) vem equipada com
três modelos de suporte (E) para se ade- D
quar à marca e modelo do trator. Este supor- E
te é utilizado para fixá-la no chassi do trator,
Figura 56 - D: Bomba hidráulica E: Suportes
acoplado na TDP. A bomba deverá trabalhar
em 1000 RPM.

Bloco com LS para turbina positiva (planta-


doras com sistema SHS): o ajuste da pressão A E
externa do reservatório central será feio através
da regulagem do bloco LS.
B

D
C
F

Figura 57 - A: Entrada motor turbina B: Load Sensor (LS) C:


Pressão D: Retorno motor turbina E: Entrada radiador F:
Manípulo regulagem de vazão

54 55
11.2 - Componentes do sistema hidráulico PWM semente: essa é a principal válvula do sistema Control Stara, pois recebe óleo e alimenta
control os motores secundário e terciário de semente que, juntos, são responsáveis pelo acionamento da
transmissão das linhas de sementes do implemento.
Bomba hidráulica: com capacidade volumétri-
ca de 56 litros por minuto, seu trabalho é forne-
cer óleo. B TOMS A
LS B
A P B

A
D C
Figura 58 - A: Saída LS B: Sucção C: Pressão D: Retorno PWM SEMENTES MOTOR 2º SEMENTES MOTOR 3º SEMENTES

Figura 61 - PWM SEMENTE - TOMS: Saída de pressão do motor secundário P: Pressão LS: Load sensor MOTOR 2º SEMEN-
Tanque hidráulico: com capacidade volumétri- TES - A: Entrada de pressão B: Saída de pressão MOTOR 3º SEMENTES - A: Entrada de pressão B: Retorno ao reservatório
ca de 60 litros, é responsável pelo armazena- A
mento do óleo do sistema. E Para casos de problemas com a parte elétrica do sistema hidráulico control, tem-se a possibilidade
de fazer o acionamento manual das válvulas, conforme exemplo a seguir.

B A B C
C D

Mantenha a
Feche toda
válvula aberta
Figura 59 - A: Bocal abastecedor do reservatório B: Retorno a válvula

do sistema C: Retorno da bomba D: Sucção E: Purga turbina

Filtro de óleo: é responsável pela filtragem do


A
óleo do sistema. Observe a seta (circulada na Mantenha a

figura ao lado) para fazer a montagem do filtro. válvula aberta

Figura 62 - A: PWM B: Motor secundário C: Motor terciário

B 11.3 - Componentes dos sistemas hidráuli-


cos turbina de pressão e de vácuo

Bloco turbina de pressão e vácuo: este bloco A13


Figura 60 - A: Saída de óleo (lado bomba) B: Entrada de óleo
(lado tanque)
é utilizado para controlar os sistemas hidráulicos
B13
da turbina de pressão e de vácuo, sendo utiliza-
da uma unidade para cada sistema.

A12

DR1

Figura 63 - DR1: Retorno tanque A12: Pressão motor B13:


Retorno do motor

56 57
Bloco de retorno: este bloco é utilizado nos 11.4 - Circuitos hidráulicos
retornos dos sistemas hidráulicos da turbina de
11.4.1 - Sistema de trabalho (acionamento misto) - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32
pressão e de vácuo para, dessa forma, sair em
direção ao trator em uma única via.
Pressão
Retorno
ATENÇÃO! T3
A via que sai do bloco de retorno T2
deve ser ligada no retorno livre do T T1
trator, evitando, assim, danos ao
Figura 64 - T: Retorno livre T1: Retorno da turbina de vácuo
sistema. D A
T2: Turbina de pressão T3: Retorno da purga

Turbina de pressão: sua função é gerar pres-


A2 C
são dentro do reservatório de sementes para E
B2
deslocar o grão até a linha de plantio.

C B B

A F
B
Figura 65 - A: Saída de óleo (retorno) A2: Entrada de óleo no G
radiador (linha de retorno) B: Entrada de pressão B2: Saída
de óleo do radiador (linha de retorno) C: Purga

Turbina de vácuo: sua função é gerar vácuo


I
dentro do sistema pneumático para segurar a P
semente no disco do dosador de sementes. H H

IN OUT

J
Figura 66 - IN: Entrada de pressão OUT: Retorno P: Purga
J

K K

Figura 67 - A: Cilindro cabeçalho B: Cilindro abre e fecha C: Cilindro trava D: Válvula de acionamento do cilindro do cabeçalho
E: Válvula de acionamento do cilindro trava F: Válvula de acionamento do cilindro abre e fecha G: Válvula de acionamento do cilindro
de transporte H: Cilindro do rodado de transporte I: Válvula contrabalanço dupla J: Válvula desviadora de fluxo K: Cilindro dos
rodados laterais

58 59
11.4.2 - Sistema de trabalho (acionamento trator) - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32 11.4.3 - Sistema de trabalho - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45

Pressão Pressão
Retorno Retorno

A B
D

C A
E

B B I
F
C C

D E
J
I I

F F

K K

L L G H H G

Figura 68 - A: Cilindro cabeçalho B: Cilindro abre e fecha C: Cilindro trava D: Válvula de acionamento do cilindro do cabeçalho Figura 69 - A: Cilindro trava B: Cilindro cabeçalho C: Cilindro abre e fecha D: Cilindro rodado de transporte E: Válvula contra-
E: Válvula de acionamento do cilindro trava F: Válvula desviadora de fluxo G: Válvula de acionamento do cilindro abre e fecha H: balanço dupla F: Válvula desviadora de fluxo G: Cilindro escravo (rodados laterais) H: Cilindro mestre (rodados laterais) I: Válvula
Válvula de acionamento do cilindro de transporte I: Cilindro rodado de transporte J: Válvula contrabalanço dupla K: Válvula desvia- desviadora de fluxo
dora de fluxo L: Cilindro dos rodados laterais

60 61
11.4.4 - Sistema dreno - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32 11.4.5 - Sistema dreno - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45

RETORNO LIVRE A TANQUE


A

B C D

RETORNO LIVRE A TANQUE

Figura 70 - A: Turbina positiva B: Turbina de vácuo esquerda C: Turbina de vácuo direita Figura 71 - A: Turbina positiva B: Turbina de vácuo esquerda C: Turbina de vácuo central D: Turbina de vácuo direita

62 63
11.4.6 - Sistema dreno - Absoluta com SHS 11.4.7 - Sistema transmissão de sementes

Pressão
Retorno

RETORNO LIVRE A TANQUE D

A B

Figura 72 - A: Turbina de vácuo esquerda B: Turbina de vácuo direita Figura 73 - A: Motor terciário B: Motor secundário C: Motor PWM D: Bloco de retorno

64 65
11.4.8 - Sistema turbina de pressão - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32 11.4.9 - Sistema turbina de pressão - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45

Pressão Pressão
Retorno Retorno

D A

B
E A

C
C

Figura 74 - A: Radiador turbina B: Turbina de pressão C: Bloco turbina D: Válvula desviadora de fluxo E: Bloco de retorno Figura 75 - A: Turbina de pressão B: Bloco de retorno C: Bloco da turbina D: Válvula desviadora de fluxo

66 67
11.4.10 - Sistema turbina de vácuo - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32 11.4.11 - Sistema turbina de vácuo - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45

Pressão Pressão
Retorno Retorno

A B

D C

Figura 76 - A: Turbina de vácuo esquerda B: Turbina de vácuo direita C: Bloco da turbina Figura 77 - A: Turbina de vácuo direita B: Turbina de vácuo central C: Turbina de vácuo esquerda D: Bloco da turbina

68 69
11.4.12 - Sistema SHS 12 - OPERAÇÃO

12.1 - Configurações iniciais - Controlador


Pressão
Veja o manual do controlador Topper 5500 para realizar os procedimentos iniciais de seleção de
C Retorno
Sinal LS máquinas, ajuste de configuração e calibrações necessárias.
Purga

IMPORTANTE!
Qualquer alteração de parâmetro ou configuração realizada/desejada no imple-
mento deve ser ajustada no controlador.

B
12.2 - Abertura e fechamento do implemento

ATENÇÃO!
A
Efetue os procedimentos em um terreno plano e livre de obstáculos, sob pena de
danos ao implemento ou risco de acidentes pessoais.
G
NOTA!
Veja Sistema de controle do implemento, na página 51, para verificar os aciona-
mentos utilizados no procedimento a seguir.

Para fazer a abertura da plantadora, com o implemento já acoplado e com o sistema de controle
E hidráulico ligado (Topper 5500), obedeça os seguintes passos (no controlador Topper 5500):
D F
1. Selecione Sobe/Desce e acione o comando para baixar os rodados laterais.

2. Selecione Sobe/Desce e acione o comando para baixar o cabeçalho.

3. Selecione Abre/Fecha e acione o comando para abrir as seções laterais.

H 4. Selecione Abre/Fecha e acione o comando para baixar a trava do cabeçalho.

Para fazer o fechamento da plantadora, observe os seguintes passos:

1. Selecione Abre/Fecha e acione o comando para levantar a trava do cabeçalho.

2. Selecione Sobe/Desce e acione o comando para baixar o cabeçalho.

3. Selecione Abre/Fecha e acione o comando para fechar as seções laterais.

Figura 78 - A: Reservatório B: Filtro C: Bomba LS D: Motor primário E: Motor secundário F: Motor terciário G: Bloco de 4. Selecione Sobe/Desce e acione o comando para subir os rodados laterais.
retorno H: Bloco LS turbina

70 71
12.3 - Caixa central de sementes (CC) 12.3.2 - Sensores de nível dos reservatórios -
A Caixa central (CC)
Através do sistema de pressão positiva, a caixa
central de sementes (A) atua como um distribui- Os sensores de nível de sementes (A), instala-
dor central de sementes de forma individual e dos na base das caixas centrais (CC), acionam
C
gradual para cada linha de plantio. Localizado o alerta (B) no Topper 5500 quando o nível de
A
logo abaixo do reservatório, o dosador de se- sementes está abaixo da posição do sensor.
mentes conduz pequenas porções de forma
constante às linhas de plantio. O sistema confe- É possível instalar o sensor em diferentes posi-
re precisão na dosagem de sementes. Figura 79 - A: Caixa central de sementes ções de montagem no suporte (C). Dessa for- Figura 81 - A: Sensor de nível C: Suporte
ma, caso o operador deseje receber o aviso no
O sistema de caixa central ainda tem como fator positivo a agilidade no abastecimento, uma vez que monitor com uma quantidade maior de semen-
não necessita da distribuição das sementes no interior da caixa. tes restante no reservatório, é só posicioná-lo B
mais acima.

12.3.1 - Operação das tampas dos reservató- NOTA!


rios - Caixa central (CC) Antes de efetuar o abastecimento
ou reabastecimento dos reserva-
ATENÇÃO!
tórios, limpe o sensor de nível.
Desligue a turbina de pressão
positiva antes de acessar os re- Figura 82 - B: Indicador de nível do reservatório baixo
servatórios de sementes. Caso
contrário, abrir o reservatório A 12.4 - Abastecimento dos reservatórios
pressurizado pode ocasionar aci-
dentes. Figura 80 - A: Tampa Use EPIs adequados para manusear sementes
tratadas e siga as instruções indicadas pelos fa-
Para abrir a tampa (A), gire-a no sentido anti-horário e, para fechá-la, siga o sentido horário. No fe- bricantes dos produtos químicos utilizados.
chamento, gire a tampa até que o processo fique pesado. Não é necessário forçá-la, já que isso evita
danos à rosca e problemas na vedação. Para abastecer com segurança, o operador
deve posicionar-se e colocar ambos os pés so-
bre as passarelas.
Figura 83
Antes de iniciar o abastecimento, limpe o sensor
de sementes e qualquer resíduo de tratamento de sementes ou de grafite em pó nos reservatórios.

NOTA!
Veja Uso de grafite em pó, na página 89, para verificar a aplicação adequada.

Verifique as sementes durante o abastecimento e certifique-se de que estes estejam sem formação
de torrões, de forma a garantir o plantio adequado.

ATENÇÃO!
Nunca acione a turbina de pressão positiva com as tampas dos reservatórios de
sementes abertas ou frouxas. Produtos químicos nocivos podem alcançar a face
e as linhas de sementes serão obstruídas.

72 73
12.4.1 - Abastecimento dos tubos de sementes e reservatórios dos dosadores NOTA!
A faixa de operação indicada para a turbina de pressão positiva varia entre 30
Após efetuado o abastecimento dos reservatórios de sementes e antes de iniciar a operação, realize
e 40 milibar e deverá ser ajustada de acordo com a necessidade e cultura a ser
o seguinte procedimento de forma a iniciar o plantio de maneira uniforme e precisa:
plantada.

• Acione a turbina de pressão positiva por alguns segundos, de forma a encher os tubos de se-
6. Verifique se sementes foram conduzidas ao dosador e se o ele se encontra em condição de
mentes e os reservatórios dos dosadores.
operação.

ATENÇÃO!
7. Plante alguns metros de forma que o disco
Não acione a turbina de pressão positiva com as tampas dos reservatórios dos
de sementes gire e todas as suas cavidades
dosadores abertas.
sejam preenchidas com sementes.

8. Verifique a pressão recomendada para a


12.5 - Ajuste do nível do vácuo e da pressão do reservatório de sementes
cultura a ser plantada na Tabela do nível de
Com o implemento acoplado no trator e com os reservatórios de sementes abastecidos, realize o vácuo, na página 75. B
procedimento a seguir: C
9. Faça a regulagem de vácuo das turbinas ne-
Figura 85 - B: Válvula C: Válvula
IMPORTANTE! gativas usando apenas o sistema hidráulico
Atente para a vazão máxima admitida pelo sistema nos acoplamentos hidráulicos. do trator. Nunca regule a pressão do vácuo
Restrinja a vazão no comando do trator de acordo com o especificado antes de ini- utilizando a válvula (B) e (C) do bloco.
ciar o procedimento.

1. Dê a partida no trator e coloque o motor na 12.6 - Tabela do nível de vácuo


rotação de trabalho.
+ A tabela a seguir indica um parâmetro inicial. Após a regulagem, mova a plantadora por alguns me-
-
tros e verifique, através do monitor de plantio, a população de sementes. Caso necessário, ajuste de
2. Acione a turbina de pressão positiva pelo co-
acordo com a maior ou menor necessidade de vácuo, tendo como base se a semente é succionada,
mando do trator.
A ou não, de forma adequada nas cavidades do disco de sementes.

3. Certifique-se de que a válvula de controle


remoto do trator está na posição de vazão CULTURA PRESSÃO APROXIMADA (mbar)

constante. Soja 25 - 30
Figura 84 - A: Manípulo
Milho 30 - 35
4. Acione as alavancas do trator liberando a va-
zão de óleo em fluxo continuo. Algodão 40

Feijão 40 - 45
5. A pressão da turbina positiva deve ser ajustada pelo trator e não pelo manípulo (A) da válvula.
Girassol 27 - 32

Sorgo 27 - 32

Tabela 4

74 75
12.7 - Dosador preciso de sementes 5. Abaixo do disco (H), estão posicionados o
expulsor de sementes (J) e a vedação do
12.7.1 - Acesso ao dosador
vácuo (K).
Para acessar os componentes internos dos do- J
B C
sadores de semente, proceda conforme a se-
guir:
A
1. Puxe o manípulo (A) e gire-o colocando na
H K
posição (B) sobre o suporte (C), de forma a
Figura 90 - H: Disco de sementes J: Expulsor de sementes
desligar a transmissão do cardan para o do- K: Vedação
sador de sementes. Figura 86 - A: Manípulo B: Posição desengrenado C: Suporte

12.7.2 - Seleção dos discos de sementes


2. Solte as travas (D) e remova a tampa (E).
1 1 Selecione o conjunto de disco, organizador e expulsor de sementes adequado à cultura que se irá
plantar durante a operação.

D DISCOS PADRÃO DO SISTEMA ORGANIZADORES

1
E
MILHO/FEIJÃO/ALGODÃO/
Figura 87 - D: Trava E: Tampa do dosador SOJA
SORGO
MILHO SOJA/FEIJÃO
EXPULSORES
3. Na porção interna da estrutura do dosador,
G DISCOS OPCIONAIS
estão instalados a escova (F) e o organiza-
dor de sementes (G).

F FEIJÃO SORGO E SOJA MILHO E


ALGODÃO SORGO
ALGODÃO GIRASSOL

Figura 91

Figura 88 - F: Escova G: Organizador de sementes


CULTURA DISCO ORGANIZADOR EXPULSOR

4. Na tampa, está instalado o disco de semen- Soja Soja 80 furos Ø 3,5 mm Soja Soja
tes (H), preso pelo contrapino (I).
Milho Milho 27 furos Ø 4,5 mm Milho Milho
I
Algodão Algodão 27 furos Ø 3 mm Milho Algodão

Feijão Feijão 40 furos Ø 4 mm Milho Feijão

H Girassol Milho 27 furos Ø 4,5 mm Milho Milho

Sorgo Sorgo 27 furos Ø 2,5 mm Milho Algodão

Tabela 5
Figura 89 - H: Disco de sementes I: Contrapino

76 77
12.7.3 - Seleção do nível de sementes 12.7.5 - Troca dos organizadores
A
Selecione o nível de sementes que se direcio- 1. Remova os parafusos (A) e remova o organi-
A B
narão ao disco de sementes no condutor interno zador de sementes (B).
do dosador, através das posições (A). Sementes
maiores necessitam de maior abertura de pas- 2. Insira o organizador selecionado e trave com
sagem, já sementes menores necessitam uma os parafusos (A).
restrição maior. Caso contrário, poderá ocorrer
o excesso de sementes e entupimento no disco A
de sementes. Siga a indicação da tabela a se- Figura 92 - A: Nível de sementes Figura 95 - A: Parafusos B: Organizador de sementes
guir para selecionar a posição.

CULTURA POSIÇÃO 12.7.6 - Troca dos expulsores de sementes

Grãos pequenos 1 1. Puxe o conjunto expulsor (A) pela porção tra- D B


Milho, soja 2
seira, desengatando o conjunto.

Sementes graúdas 3-4


2. Encaixe os engates (B) do novo conjunto ex-
Tabela 6 pulsor nas cavidades (C).

3. Pressione o engate (D) sobre o engate (E), A E C


12.7.4 - Troca dos discos de sementes travando o conjunto. Figura 96 - A: Conjunto expulsor B, D e E: Engates C: Ca-
vidades
1. Proceda conforme descrito em Acesso ao
A
dosador, na página 76, para acessar o dis-
co de sementes. 12.7.7 - Características de funcionamento do dosador preciso de sementes

A faixa de funcionamento do dosador a vácuo atua em relação à população de sementes desejada e


2. Remova o contrapino (A) e o disco (B). B
sofre influência direta dos fatores a seguir: tipo de cultura, condições do solo, calibração dos pneus,
nível do vácuo, pressão no reservatório (Caixa Central), tratamento de sementes, uso de grafite em
3. Selecione o disco adequado ao tipo de cul-
pó, seleção de disco, e escolha adequada do organizador e expulsor. Observe e ajuste estes fatores
tura, insira no suporte (C), encaixando-o nos Figura 93 - A: Contrapino B: Disco de sementes
inter-relacionados a fim de garantir a precisão de plantio do dosador a vácuo.
pinos trava (D).

Ao observar todos estes aspectos, tem-se, ainda, a necessidade de especificar a velocidade de


NOTA! D operação. Este fator influencia diretamente a operação e deve ser obedecido para o correto funcio-
Antes de instalar o disco de se-
namento do dosador preciso de sementes.
mentes, verifique nas cavidades
de sementes se não há nenhuma
obstrução, caso houver remova-a. C Faixa de velocidades

D Soja 6 km/h a 8 km/h


4. Insira o contrapino (A), travando o disco (B).
Milho, algodão, feijão, girassol, sorgo 4 km/h a 6 km/h

Figura 94 - C: Suporte D: Pino Tabela 7


5. Verifique também a necessidade de subs-
tituição dos organizadores e expulsores de
acordo com a cultura a ser plantada.

78 79
12.8 - Sulcadores de semente 2. Solte o parafuso (C) e remova o conjunto
disco (D).
12.8.1 - Discos sulcadores

Discos desencontrados: recomendados para 3. Remova a bucha (E) e a tampa (F).


plantio direto com muita cobertura vegetal e ter-
renos irregulares, devido ao seu elevado poder 4. Retire a quantidade necessária de arruelas
de corte. de ajuste (G) para que os discos fiquem ajus-
C
tados. D

Figura 100 - C: Parafuso D: Conjunto disco


NOTA!
O ajuste é simétrico para os dois
discos, seguindo o mesmo proce-
Figura 97 - Discos desencontrados
dimento.

Discos defasados: devido ao seu menor poder


5. Remonte os componentes e verifique a folga G
de corte em razão de seus discos desencontra-
entre os discos:
dos, estes são recomendados para plantio con-
vencional ou direto em solos leves e com pouca
Discos desencontrados: ajuste de forma a F
cobertura vegetal. Esta configuração promove E
manter uma folga entre os discos de 0,5 a
menos revolvimento de solo.
1 milímetro, pois o contato entre estes pode Figura 101 - E: Bucha F: Tampa G: Arruelas de ajuste
gerar desgaste prematuro.

Figura 98 - Discos defasados Discos defasados: deve haver um leve contato entre estes. Além disso, devem poder girar com a
mão e em sentidos opostos um em relação ao outro, sem grandes esforços. Neste caso, o contato
direto melhora o ataque ao solo e evita terra entre os discos.
12.8.2 - Ajuste da folga entre os discos duplos de semente
Caso ainda houver folga em demasia ou os discos estiverem muito firmes, repita o procedimento,
Os discos duplos de sementes sofrem desgaste durante a operação. Ao identificar folga entre os
retirando ou inserindo arruelas de ajuste, até que se obtenha a regulagem adequada.
discos, ajuste-os seguindo o procedimento a seguir:

NOTA!
Caso a linha seja equipada com limitador de 100 milímetros puxado fechado, antes
de iniciar o procedimento, desmonte os braços das rodas limitadoras, conforme
procedimento descrito no item 7.8, na página 42.

1. Remova o anel elástico (A) e remova a calota


(B).
B

Figura 99 - A: Anel elástico B: Calota

80 81
12.8.3 - Ajuste da folga entre as rodas limitadoras e os discos duplos de semente Na caixa superior e inferior, é montado um pa-
A F
rafuso (D). Já na caixa inferior, é também usado
Ao ajustar a folga entre discos duplos de sementes, é indicado regular, também, o espaço entre as D
uma capa protetora (E) para evitar o acúmulo
rodas limitadoras e o disco duplo. Veja, de acordo com a configuração de roda limitadora instalada
de água.
no implemento, Ajuste da folga entre rodas limitadoras de profundidade e disco duplo (somente para
limitadoras de 100 mm puxadas), na página 42.
NOTA!
A caixa de transmissão (A) pos- E
Em casos extremos, quando a regulagem de
1 1 sui lado correto de montagem. A
ângulo através do manípulo (A) não for suficien- D
gravação “Stara” (F) deve constar
te, proceda conforme a seguir para aproximar Figura 105 - A: Caixa de transmissão D: Parafuso E: Capa
na parte superior das duas caixas. protetora F: Indicação do lado correto de montagem
ou recuar as rodas limitadoras de 80 milímetros
Caso uma ou as duas caixas de
com balancim em relação aos discos duplos:
C E transmissão sejam montadas com
B A
a gravação para baixo, isso fará
1. Remova o anel elástico (B) e a calota (C).
com que a transmissão gire no
1 sentido contrário, gerando falhas
2. Solte o parafuso (D) e remova o conjunto da
Figura 102 - A: Manípulo B: Anel elástico C: Calota D: Para- no plantio.
roda (E). fuso E: Roda limitadora

3. Remova o contrapino (F), retire ou insira o


12.9.2 - Transmissões das linhas
número de arruelas de ajuste (G), conforme
necessário e trave com o contrapino (F). O sistema de transmissão das linhas é feito atra- B
vés de um motor hidráulico (A) que fica localiza-
4. Reinstale a roda limitadora realizando o pro- G do na parte traseira do implemento.
A
cedimento inverso. Efetue esse mesmo ajus-
te no outro lado da linha de plantio. Cada transmissão é feita individualmente para
F cada módulo de linhas.

Figura 103 - F: Contrapino G: Arruelas de ajuste


Já a transmissão de um módulo para o outro nos Figura 106 - A: Motor hidráulico B: Eixo cardan
chassis laterais é feita através de um eixo car-
dan (B), que transmite o giro de um lado para o
12.9 - Montagem da transmissão
outro permitindo a articulação entre os módulos.
12.9.1 - Sistemas com transmissão cardan
A
Monte o eixo de transmissão nos suportes com
12.9.3 - Verificação da população de semen-
os mancais e rolamentos separadamente. En- B
A B tes
caixe o eixo com o mancal e a caixa de trans-
missão (A) no dosador de semente e fixe-o no B 1. Em duas ou mais linhas de plantio, alivie a A
suporte (B). Posteriormente, monte a caixa de C pressão das molas (A), posicionando a ala-
C
transmissão (A) no eixo principal. Finalmente, A vanca (B) na posição mais acima.
una as duas caixas através do cardan (C). A
D
Figura 104 - A: Caixa de transmissão B: Suporte C: Cardan 2. Aumente a pressão nas rodas limitadoras,
através do manípulo (C) e nas rodas com-
pactadoras através do manípulo (D), de Figura 107 - A: Mola B: Alavanca C: Manípulo D: Manípulo
forma que as sementes sejam depositadas
muito próximas à superfície.

82 83
3. Marque a distância, de aproximadamente 100 metros, para teste. 12.10 - Espaçamento entre linhas

A plantadora possibilita diferentes configurações de espaçamento que, quando montadas, devem


4. Abasteça os reservatórios da plantadora pelo menos até a metade e percorra alguns metros de
seguir as medidas conforme a tabela a seguir.
forma a encher os dosadores de sementes antes de entrar na área demarcada para o teste.

5. Plante uma pequena distância e verifique se as sementes estão visíveis no sulco. ABSOLUTA 28-26 ABSOLUTA 32-30 ABSOLUTA 34-32

Nº de Linhas Espaçamento Nº de Linhas Espaçamento Nº de Linhas Espaçamento


6. Ajuste a profundidade, se necessário.
29 45 33 45 35 45

7. Plante cerca de 20 metros e, então, conte as sementes. Em seguida, verifique se há grãos duplos 28 45 32 45 34 45

em cada linha. 26 50 30 50 32 50

25 50 29 50 31 50
Caso a verificação indique que o implemento está plantando em uma taxa significativamente diferen-
18 70 20 70 22 70
te daquela indicada na tabela de taxas de transmissão de sementes, observe os seguintes tópicos:
16 76 18 76 20 76
• Certifique-se de que a patinagem das rodas propulsoras do implemento estejam próximas do Tabela 8
normal.

ABSOLUTA 40-37 ABSOLUTA 44-41 ABSOLUTA 48-45


• Certifique-se de que todas as rodas dentadas de transmissão estejam definidas de acordo com
Nº de Linhas Espaçamento Nº de Linhas Espaçamento Nº de Linhas Espaçamento
a tabela de taxas de plantio.
40 45 44 45 48 45

• Certifique-se de que a velocidade de avanço esteja dentro do especificado para a cultura. 37 50 41 50 45 50

36 50 40 50 44 50
• Certifique-se de que o nível do vácuo esteja atendendo ao especificado e as sementes estejam
aderindo ao disco sem falhas. 26 70 28 70 32 70

24 76 26 76 30 76
Realize os ajustes e repita o teste de forma a comprovar a taxa desejada. Tabela 9

NOTA! IMPORTANTE!
Excesso de trancos na unidade de plantio podem, também, resultar em baixa po- Nos implementos de espaçamento de 45 cm, a distância entre linhas na articula-
pulação de grãos e redução no controle de espaçamento. Aumente a pressão da ções entre os módulos de chassis será sempre de 50 cm.
unidade ou conduza o implemento mais lentamente para reduzir esses casos.

84 85
12.11 - Alteração do espaçamento entre linhas 4. Desconecte os conectores elétricos (H).

Para trocar o espaçamento, levante o implemento e trave os cilindros com os calços de segurança e
trasporte (veja item 7.11.1, na página 44).

Com a plantadora totalmente desligada e posicionada em local plano, realize, inicialmente, o seguin-
H
te procedimento para movimentar as linhas de plantio:

1. Desacople o tubo de sementes (A) e o tubo


A
do vácuo (B) dos dosadores. Figura 111 - H: Conector

5. Afrouxe as porcas (I) e desloque lateralmen-


I
te as linhas conforme o espaçamento de-
I
sejado. Se necessário, retire ou acrescente
mais linhas. Certifique-se de que todas as
porcas e abraçadeiras afrouxadas foram rea-
B
pertadas.
Figura 108 - A: Tubo de sementes B: Tubo do vácuo
I
I
6. Remova as linhas sobressalentes ou adi-
2. Afrouxe as porcas (C) apenas o suficiente
cione linhas, de acordo com a configuração
para deslocar os esticadores (D) e remova Figura 112 - I: Porcas
D adotada.
as correntes (E). D

7. Realize o procedimento inverso para remon-


tar as linhas e transmissão.

E
С C No caso de adoção de uma configuração com menor número de linhas em relação à configuração
E
anterior, restarão mangueiras de semente, mangueiras de vácuo e conexões elétricas livres. Neste
Figura 109 - C: Porcas D: Esticadores E: Correntes caso, proceda conforme a seguir:

3. Solte todas as travas (F) e remova os eixos 1. Remova as mangueiras sobressalentes e in-
da transmissão da semente (G). sira os tampões (J), fixando-os com as abra- J
F çadeiras (K).
F

K
G

Figura 110 - F: Trava G: Eixo da transmissão de sementes Figura 113 - J: Tampão K: Abraçadeira

86 87
2. No sistema de vácuo, insira os tampões (L) e 13 - USO DE GRAFITE EM PÓ
trave-os com as abraçadeiras (M).
IMPORTANTE!
Siga as precauções recomendadas pelos fabricantes dos produtos químicos ao
manusear partes revestidas com tratamentos de sementes. Use a devida proteção
M para olhos, pele e sistema respiratório.

L Para o dosador pneumático obter um ótimo desempenho, é necessário utilizar lubrificante de grafite.
Sementes devidamente tratadas com grafite em pó soltam-se do disco de forma consistente, produ-
Figura 114 - L: Tampão M: Abraçadeira zindo um espaçamento preciso quando depositadas ao solo.

A aplicação de grafite em pó deve acontecer pelo processo de tamboreamento antes de carregá-las


ao reservatório da plantadora ou utilizando uma tratadora de sementes.

1. Insira as sementes em um recipiente.

2. Aplique o grafite em pó de acordo com a taxa de grafite determinada.

3. Misture-o às sementes, garantindo a aderência uniforme nas sementes.

4. Abasteça o reservatório de sementes da plantadora.

NOTA!
Este procedimento evita o acúmulo de grafite nos reservatórios de sementes da
plantadora, bem como o desperdício do lubrificante de grafite em pó.

NOTA!
O grafite deve ser misturado proporcional e completamente com as sementes
para assegurar a movimentação através do sistema da plantadora e uma dosa-
gem apropriada.

NOTA!
Caso utilizar uma tratadora de sementes, verifique o procedimento indicado no
Manual de Instruções do implemento.

A tabela a seguir indica um parâmetro inicial para a determinação da quantidade de grafite a ser
aplicado. Ajuste essas taxas conforme necessidade para que todas as sementes fiquem revestidas
de grafite e evitando acúmulo de grafite no fundo do reservatório.

Taxa de aplicação de grafite

Capacidade média de sementes por linha de plantio Quantidade de grafite por linha de plantio

~ 80 kg ~ 350 g*

Tabela 10 - *Multiplicar pelo número de linhas de sua plantadora

88 89
A quantidade necessária de grafite mostrada na Tabela 10 deve ser adicionada mesmo em casos de Algumas sementes tratadas com inseticida podem ser cobertas com grafite aplicado comercialmen-
sementes tratadas com inseticidas e já revestidas com grafite aplicado comercialmente. te. É importante que a quantidade de grafite recomendada seja adicionada além do grafite já colo-
cado na semente.
Dobre a quantidade de grafite recomendado ao plantar sementes pequenas, grandes, com trata-
mento reforçado ou em condições úmidas de plantio. Em determinadas situações, como quando Alguns tipos de pó têm uma base de óleo que irá formar um resíduo pegajoso nas peças, que poderá
em combinações de tratamentos de sementes pegajosos em sementes de alta umidade, talvez será afetar as taxas de plantio.
preciso até triplicar a quantia mostrada na tabela.
IMPORTANTE!
IMPORTANTE! Além de adicionar grafite nos reservatórios, é recomendável fazê-lo em cada uni-
É necessário limpar as caixas de sementes entre os abastecimentos. Elimine dade de linha ao utilizar os dosadores pela primeira vez em cada nova estação.
qualquer acúmulo de tratamentos e grafite.

Se o grafite acumular no fundo dos reservatórios de sementes e os coletores de vácuo exigirem 13.2 - Cuidados com sementes tratadas
limpeza frequente, reduza, de acordo, a quantidade de grafite. Se for encontrada uma camada de
ATENÇÃO!
tratamento de sementes nos discos de sementes, aumente a quantidade de grafite.
Ao usar tratamentos aplicados pelo próprio agricultor, siga cuidadosamente as
recomendações do fabricante de cada produto.

13.1 - Tratamento de sementes aplicado pelo agricultor


Geralmente recomenda-se o tratamento com pó. Contudo, é também possível utilizar o líquido de
Caso utilizar tratamentos aplicados diretamente pelo próprio agricultor, atente para as seguintes secagem rápida. Não se recomenda utilizar tratamentos com alto teor de óleo.
recomendações:
ATENÇÃO!
• O grafite em pó deve ser aplicado após a aplicação do tratamento utilizado, de forma a assegu- Não misture tipos de tratamentos de sementes. A reação química entre esses di-
rar uma aderência apropriada à semente e minimizar o acúmulo nos componentes do dosador; ferentes processos poderá tornar as sementes pegajosas.

• Limpe os dosadores e os discos de sementes frequentemente, conforme necessidade; Além disso, sementes com altos níveis de umidade podem complicar ainda mais a utilização do
material. Os tratamentos químicos podem grudar nos componentes do dosador e causar redução da
• Borrife grafite spray ao lado da vedação de vácuo do disco de sementes; população e do controle do espaçamento. Consulte a embalagem do material, ou o seu fornecedor,
para obter mais informações sobre a compatibilidade do tratamento.
• Não se recomenda alto teor de óleo nos tratamentos;

• Misturas de sementes e tratamentos não deve aglomerar.

NOTA!
Caso, mesmo seguindo as recomendações, ocorrer o acúmulo de tratamento nos
componentes do dosador, solicite mais informações junto ao fabricante do pro-
duto químico utilizado.

IMPORTANTE!
Siga cuidadosamente as recomendações dos fabricantes dos produtos químicos
utilizados no tratamento de sementes. A reação química entre o tratamento apli-
cado pelo agricultor e os comercialmente aplicados podem fazer com que estes
se tornem pegajosos. Certos níveis de temperatura e umidade podem complicar
ainda mais a compatibilidade entre materiais.

90 91
14 - TRANSPORTE 14.2.1 - Preparação do implemento para transporte em caminhões ou pranchas

14.1 - Transporte do implemento rodando 14.2.1.1 - Posicionamento do pé de apoio

• É proibido trafegar com o implemento em vias públicas. Para carregar o implemento em caminhões ou
pranchas de transporte, o pé de apoio (A) deve B
• Reconheça e respeite as leis de trânsito. estar na posição de armazenamento (Figura C
115).
• Não é permitido transportar o implemento com seus reservatórios carregados. O não cumpri-
mento desta orientação pode causar danos estruturais ao implemento e até mesmo acidentes. 1. Para posicioná-lo, encaixe o pino trava (B) A
na furação (C), travando-o com o contrapino.
• Não ultrapasse a velocidade máxima de deslocamento da plantadora, que é de 15 km/h. Reduza Figura 115 - A: Pé de apoio B: Pino trava C: Furação
a velocidade quando transitar por solos irregulares e tenha sempre o total controle do trator.

• Assegure-se de que não haja pessoas próximas à plantadora enquanto estiver operando. 14.2.1.2 - Desmontagem da escada e plata-
forma de acesso A
• Acione os calços de segurança para transporte. Veja Calços de segurança para transporte, na
Já que as linhas precisam ser articuladas para
página 44.
cima durante o transporte, deve-se desmontar a
escada e a plataforma de acesso. Para desmon-
• Mantenha as luzes do trator e o giroflex sempre ligados.
tá-los, siga o procedimento a seguir: A

• Esteja atento à altura do implemento. Tenha muito cuidado ao passar próximo a árvores e redes A
1. Remova as porcas, arruelas e parafusos (A),
elétricas.
liberando plataforma e a escada. Figura 116 - A: Porcas, arruelas e parafusos

14.2 - Transporte do implemento em caminhões ou pranchas


14.2.1.3 - Desmontagem das rodas compac-
• Verifique qual a legislação local referente a largura e altura máxima permitida para transporte de D
tadoras
implementos em rodovias.
1. Remova o contrapino (A), o pino (B), a porca
• Posicione o implemento corretamente e não que deixe partes deste fiquem fora da carroceria. (C), a arruela (D) e o parafuso (E).
E
Adéque a máquina às condições descritas na legislação, desmontando todos os componentes A C
cujas dimensões excedam os limites estipulados por lei. Veja Preparação do implemento para NOTA! F
transporte em caminhões ou pranchas, na página 93. Reinsira os componentes de fixa-
ção (A, B, C, D e E) e as buchas B
• Acione os calços de segurança para transporte e baixe o pé de apoio. nas posições de montagem a fim Figura 117 - A: Contrapino B: Pino C: Porca D: Arruela E:
de evitar extravios. Parafuso F: Rodas compactadoras

• Trave as rodas com calços e correntes fixadas à carroceria.


2. Remova o conjunto das rodas compactado-
• O implemento deverá ser fixado à carroceria do caminhão por cintas presas ao chassi do imple- ras (F).
mento.
3. Realize o procedimento em todas as linhas
da plantadora.

92 93
14.2.1.4 - Desmontagem dos módulos late- 5. Gire o conjunto linha para cima, alinhando a
E
rais do chassi central cavidade (M) na cavidade (N) fixando com o
parafuso (K), a arruela (J) e a porca (I).
1. Para desmontar os módulos laterais (A) do A
J
chassi central, remova todas as porcas (B),
K
arruelas (C) e os parafusos (D), removendo
também as vedações (E).
I N
B D M
C
Figura 118 - A: Módulo lateral B: Porca C: Arruela D: Parafuso Figura 122 - M: Cavidade N: Cavidade K: Parafuso J: Arruela
E: Vedações I: Porca

14.2.1.5 - Posicionamento das linhas longas 14.2.1.6 - Posicionamento das linhas extra
e curtas E longas E
A A

1. Afrouxe o parafuso Allen (A) e desloque a 1. Afrouxe o parafuso Allen (A) e desloque a
C C
proteção (B). proteção (B).
F F

2. Remova a porca (C) e o parafuso (D) e retire 2. Remova a porca (C) e o parafuso (D) e retire
o eixo (E) da caixa de engrenagens (F). Ao o eixo (E) da caixa de engrenagens (F). Ao
B B
final do procedimento, fixe o eixo aos braços D final do procedimento fixe o eixo aos braços D
paralelos utilizando cinta plástica. Figura 119 - A: Parafuso B: Proteção C: Porca D: Parafuso paralelos utilizando cinta plástica. Figura 123 - A: Parafuso B: Proteção C: Porca D: Parafuso
E: Eixo F: Caixa de engrenagens E: Eixo F: Caixa de engrenagens

3. Desmonte o conjunto de pressão das molas 3. Desmonte o conjunto de pressão das molas
da linha, removendo as porcas e os parafu- G da linha, removendo os parafusos (G) e (H). G
sos (G) e (H).

H H

G G

Figura 120 - G: Porcas e parafusos H: Porcas e parafusos Figura 124 - G: Parafuso H: Parafuso

4. Remova a porca (I), a arruela (J) e o parafuso 4. Remova a porca (I), a arruela (J) e o parafuso
(K) para liberar o pantógrafo inferior (L). (K) para liberar o pantógrafo prolongador (L). A
K
C

I
J
L
D B

Figura 121 - I: Porca J: Arruela K: Parafuso L: Pantógrafo Figura 125 - I: Porca J: Arruela K: Parafuso L: Pantógrafo

94 95
5. Gire o conjunto linha para cima, alinhando a 15 - LIMPEZA E ARMAZENAGEM DO IMPLEMENTO
cavidade (L) do pantógrafo prolongador na
• Insira os tampões nas conexões elétricas e hidráulicas, de forma a não permitir a entrada de
cavidade (M) fixando com o parafuso (K), a
impurezas.
arruela (J) e a porca (I).
L
• Remova o produto e limpe os reservatórios. Veja Limpeza dos reservatórios de sementes, na
K página 105.

I M
J • Lave a plantadora imediatamente após o uso, de modo a reduzir a corrosão provocada pelas
Figura 126 - I: Porca J: Arruela K: Parafuso L: Cavidade M: intempéries do campo. Faça-o de cima para baixo, utilizando apenas água limpa e detergente.
Cavidade

• Ao usar detergentes, atente para somente utilizar a concentração especificada no rótulo do pro-
duto e enxágue completamente em seguida.
14.2.1.7 - Desmontagem das linhas laterais

Para o transporte, as linhas laterais devem ser • Após lavar, deixe o implemento secar ao sol.
B C
desmontadas. Para desmontá-las, siga o proce- A
dimento a seguir: 1 • Verifique se há pontos metálicos com sua pintura danificada e os retoque a fim de evitar oxida-
1 ção.
1. Remova as porcas (A), as arruelas (B) e os 1
parafusos (C). • Verifique se há componentes soltos ou danificados. Em seguida, caso necessário, repare ou
substitua.
Figura 127 - A: Porca B: Arruela C: Parafuso
• Lubrifique bem o implemento. Veja Pontos de lubrificação, na página 110.

• Cubra os discos de corte, discos duplos e hastes com uma camada de óleo ou graxa.

• Calibre os pneus.

• Aplique graxa nas hastes expostas dos cilindros hidráulicos.

• Armazene o implemento em local seco e coberto, posicionando os discos de corte, discos duplos
do adubo ou hastes e discos duplos de sementes sobre pedaços de madeira, impedindo que
estes penetrem no solo.

96 97
16 - MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO 16.2 - Pontos de reaperto

16.1 - Períodos de manutenção NOTA!


Reaperte todos os parafusos nos pontos de fixação indicados nas figuras. A seta
Os itens descritos a seguir devem ser avaliados, respeitando o respectivo período para que o imple-
indicará apenas um dos parafusos de forma a facilitar a visualização.
mento tenha uma vida útil prolongada e ofereça segurança ao operador.

T: Torque padrão
IMPORTANTE!
Após as primeiras 10 horas de trabalho, é necessário reapertar todas os conjun-
TE: Torque especial
tos do implemento, repetindo o processo após 20 horas de trabalho e, posterior-
mente, seguindo a periodicidade descrita na tabela a seguir.

16.2.1 - Cabeçalho
Periodicidade

Lista de manutenções A cada A cada A cada TE


Início de Primeiras Final de T
Diária 50 100 500
temporada 20 horas temporada
horas horas horas 1
Reaperto - Cabeçalho X X X T
T
Reaperto - Linhas de plantio X X X

Reaperto - Discos de corte X X


T
Reaperto - Conjunto rodado X
T
1
Reaperto - Chassi X X
T T T T
Reaperto - Reservatório de sementes X X Figura 128

Verificação da pressão dos pneus X X

Inspeção da corrente de segurança X X


16.2.2 - Chassi
Inspeção dos eixos da transmissão X X

Inspeção das correntes da transmissão X X


2
3

Inspeção dos motores hidráulicos do 1 T


X X
sistema de taxa variável

Inspeção dos componentes hidráulicos X X 3


2 T
Inspeção dos motores das turbinas X X
1 T
Limpeza dos reservatórios de sementes X X T

Limpeza dos dutos de ar do sistema de T T


X X
vácuo
T
Inspeção dos rolamentos do rodado X Figura 129

Inspeção da folga entre discos - Discos


X
duplos

Inspeção dos raspadores X X

Inspeção do dosador de sementes X X

Tabela 11

98 99
16.2.3 - Linha de plantio 16.3 - Procedimentos de manutenção

T
16.3.1 - Verificação da pressão dos pneus
TE
T Verifique diariamente a pressão dos pneus. Mesmo uma pequena diferença na pressão dos pneus
pode afetar as taxas de população de sementes. Veja Verificação do atrito entre o raspador e o disco
T T T
de corte, na página 43, para verificar a pressão adequada.
T

NOTA!
T
Veja Especificações técnicas, na página 114, antes de calibrar os pneus.
TE
T
Figura 130 Figura 131

16.3.2 - Inspeção da corrente de segurança

16.2.4 - Rodado Verifique se a corrente de segurança (A) está


corretamente fixada ao cabeçalho da plantadora
e se os elos estão em boas condições.

ATENÇÃO!
Substitua a corrente de seguran- A
T T
ça caso houver qualquer danifica-
ção. Substituir elos ou consertar a Figura 136 - A: Corrente de segurança
TE TE corrente não é permitido.
T

Figura 132 - Rodado central Figura 133 - Rodado lateral

16.2.5 - Reservatório de semente e escada

T
T
T T
T T T
T
Figura 134 Figura 135

100 101
16.3.3 - Inspeção dos eixos da transmissão 16.3.5 - Inspeção dos motores hidráulicos do
sistema de taxa variável E D
Inspecione os eixos da transmissão (A), verificando seus alinhamentos e conservação (oxidação).
Inspecione os motores hidráulicos da trans-
Caso o eixo estiver desalinhado, verifique o ajuste dos mancais de fixação. Na hipótese do eixo estar missão variável (A, B e C), verificando se não A
“empenado” e esta ação não ser o suficiente para resolver o problema, contate seu concessionário existem vazamentos. Caso houver, contate seu
F F B
Stara e efetue a troca. concessionário Stara. Pode ser necessária a
substituição de vedações ou, até mesmo, do C
NOTA! motor hidráulico.
Ao final do período de plantio, e antes de armazenar o implemento, é recomendá- Figura 139 - A: Motor primário B: Motor secundário C: Motor
vel passar óleo nos eixos de transmissão, de modo a evitar oxidações. Caso ocorra uma parada inesperada dos mo- terciário D: Válvula PWM E e F: Válvula de ventagem

tores hidráulicos durante a operação, realize o


procedimento:
A
1. No motor primário (A), feche totalmente a válvula PWM (D) e abra totalmente a válvula de ven-
tagem (E).

2. Nos motores secundários (B) e terciários (C), abra totalmente as válvulas de ventagem (F).

A
3. Desacople todos os conectores elétricos das válvulas solenoides.

A 4. Coloque o sistema em funcionamento, abrindo manual e lentamente a válvula PWM (D). Desta
Figura 137 - Componentes do implemento foram ocultados para facilitar a visualização - A: Eixos da transmissão forma, verifique se os três motores estão operando normalmente ou se ocorreram falhas.

Assim fica mais fácil identificar se o problema está ocorrendo no sistema elétrico ou hidráulico, uma
16.3.4 - Inspeção das correntes da transmis- vez que, caso os quatro motores apresentarem funcionamento normal operando de forma manual,
são o defeito será unicamente na parte elétrica. Caso apresentem falhas até na operação manual das
válvulas, o problema se localiza no circuito hidráulico.
Inspecione o alinhamento e as condições das
correntes (A). Caso necessário ajustar, solte os A
Com essas informações, contate seu concessionário Stara para efetuar o concerto necessário.
parafusos (B), destravando a bucha (C) e deslo-
que lateralmente a roda dentada (D), alinhando C
NOTA!
a corrente. Após, trave novamente a bucha (C).
B Caso seja identificado que apenas o sistema elétrico esteja apresentando falhas,
D
realizando o procedimento anterior, existe a possibilidade de continuar operando
Verifique também o esticamento das correntes Figura 138 - A: Corrente da transmissão B: Parafuso C: Bucha
D: Roda dentada
no modo de acionamento manual das válvulas, até que se realize o conserto.
da transmissão. Elas devem estar suficiente-
mente tensionadas para que não escapem das
rodas dentadas ou apresentem folga excessiva. Porém, deve-se ter o cuidado para não tencioná-las
demais, evitando o desgaste prematuro da corrente e danos aos eixos e mancais da transmissão.

NOTA!
Ao final do período de plantio, antes de armazenar o implemento, é recomendável
que as correntes sejam removidas e armazenadas imersas em óleo. Isso evita
oxidação e desgaste.

102 103
16.3.6 - Inspeção dos componentes hidráulicos 16.3.8 - Limpeza dos reservatórios de sementes

Inspecione as mangueiras e conexões hidráulicas e verifique se existem pontos de vazamento de 16.3.8.1 - Caixa central de sementes (CC)
óleo. Caso identifique algum vazamento nas conexões, reaperte-as seguindo as Tabelas de torques,
1. Providencie um recipiente de coleta para
na página 120. Caso alguma mangueira esteja danificada, as substitua. Não é permitida utilizar
captar as sementes remanescentes no re-
emendas ou realizar consertos em mangueiras hidráulicas, visto que esta ação pode gerar riscos
servatório de capacidade igual ou maior que A
ao operador.
a quantidade disposta no reservatório de se-
mentes.
ATENÇÃO!
Veja Evite fluidos sob alta pressão, na página 22, antes de efetuar qualquer pro-
2. Desengate os tubos de sementes (A) de duas
cedimento nas linhas hidráulicas.
linhas de plantio (para cada reservatório), in- Figura 142 - A: Tubo de sementes
serindo-os dentro do recipiente de coleta.

16.3.7 - Inspeção dos motores das turbinas


3. Ligue a turbina de pressão positiva por al-
Verifique se há vazamentos nos motores hidráu- guns minutos, até que todas as sementes
licos (A e B) das turbinas. Caso houver, contate remanescentes no reservatório sejam dire-
A
seu concessionário Stara. Poderá ser necessá- cionadas ao recipiente de coleta.
rio substituir vedações ou até mesmo o motor B
hidráulico. 4. Desligue a turbina de pressão positiva.

A não observação deste item pode resultar na 5. Reconecte os tubos de sementes (A) às li-
Figura 143 - B: Tampa
não obtenção dos níveis de pressão e vácuo Figura 140 - A: Motor da turbina de vácuo nhas de plantio.
desejados, comprometendo a precisão na popu-
lação de sementes. 6. Em todas as outras linhas de plantio, uma a
uma, abra a tampa (B) com o recipiente de
coleta posicionado imediatamente abaixo, C
drenando as sementes remanescentes nos
reservatórios das linhas. E

B 7. Removidas as sementes e com o sistema D


totalmente desligado, abra as comportas de
limpeza (C) na base dos reservatórios cen-
Figura 141 - B: Motor da turbina de pressão positiva Figura 144 - C: Comporta para esvaziamento D: Porca bor-
trais de sementes, retirando as porcas bor- boleta E: Arruela
boleta (D) e as arruelas (E).

NOTA!
Providencie um recipiente de coleta para captar as sementes remanescentes no
reservatório de capacidade igual ou maior que a quantidade disposta no reserva-
tório de sementes.

IMPORTANTE!
No instante em que as comportas forem abertas, as sementes descerão em fluxo
contínuo até o esvaziamento completo do reservatório.

104 105
8. Remova qualquer acúmulo de tratamento de sementes, grafite ou sujidades do interior do reser- 16.3.10 - Inspeção dos rolamentos do rodado
A
vatório. B
Verifique se existem folgas no cubo do rodado.
Se for o caso, remova o contrapino (A), afixe a
9. Limpe os sensores de sementes (F).
porca (B) e trave novamente com o contrapino
(A). Este procedimento é fundamental para evi-
10. Feche a comporta para limpeza (C), reclo-
tar a danos aos rolamentos cônicos que com-
cando as porcas borboletas (D) e as arruelas
põem o conjunto. Nos rodados simples, ao lado C
(E).
F do braço do rodado, será necessário remover a
tampa (C) para acessar a porca de regulagem. Figura 147 - A: Contrapino B: Porca C: Tampa

A
Figura 145 - F: Sensor de nível
B

16.3.9 - Limpeza dos dutos de ar do sistema de vácuo C

ATENÇÃO!
Utilize os EPIs indicados para realizar o procedimento. Veja Informações de segu-
rança, na página 18. Produtos químicos para agricultura podem ser perigosos. Figura 148 - A: Contrapino B: Porca C: Tampa
A seleção ou manuseio inadequado poderá causar intoxicação.

1. Com os reservatórios de sementes vazios, 16.3.11 - Inspeção da folga entre discos - Discos duplos
remova a abraçadeira (A) e retire o tampão
A Os discos duplos sofrem desgaste durante a operação e, com o passar do tempo, necessita-se rea-
(B).
justar a folga. Verifique o estado destes itens e, caso seja necessário reparar, siga os procedimentos
descritos em Ajuste da folga entre os discos duplos de semente, na página 80.
2. Ligue a turbina de vácuo e espere alguns mi-
nutos até que a sujeira seja jogada para fora. B
NOTA!
Em caso de demasiado desgaste dos discos, contate seu concessionário Stara
NOTA!
para efetuar a troca.
O procedimento deve ser realiza-
Figura 146 - A: Abraçadeira B: Tampão
do nos quatro tampões dos dutos
de ar, um a um.
16.3.12 - Inspeção dos raspadores

3. Reinsira o tampão (B) e trave com a abraça- O raspador e o disco desgastam com o passar do tempo devido ao atrito e pressão entre estes com-
deira (A). ponentes. De modo a garantir seu funcionamento efetivo, veja Verificação do atrito entre o raspador
e o disco de corte, na página 43, para efetuar esse ajuste. Caso o desgaste dos raspadores for
elevado, substitua-os.

106 107
16.3.13 - Inspeção do dosador de sementes Sempre que abrir o dosador e/ou efetuar alguma
B
alteração em seus componentes internos, deve- D
Veja Acesso ao dosador, na página 76, para acessar os componentes internos dos dosadores de A
se observar, antes de voltar a fechá-lo, alguns
sementes. Inspecione os componentes e verifique se há desgaste excessivo ou acúmulo de resíduos
cuidados que garantem o seu bom funciona-
de tratamentos aplicados às sementes.
mento:

1. Limpe os componentes no caso de acúmulo de resíduos.


1. Borrife grafite spray na vedação (A) e no dis-
B
co de sementes (B).
IMPORTANTE! C
Siga as recomendações dos fabricantes dos produtos químicos ao manusear pe- Figura 151 - A: Vedação B: Disco de sementes C: Calço D:
2. Instale o número de calços (C) necessários Chapa
ças que tenham sido expostas ao contato com tratamentos de sementes. Use os
de forma que o disco de sementes fique ni-
equipamentos de proteção individual adequados.
velado com a face superior da chapa (D) da
tampa do dosador. E
2. Verifique se há falhas na escova (A). Caso
existirem lacunas que possibilitem a passa- C
3. Inspecione a tampa do dosador de forma a
gem de sementes, troque-a. Para tanto, re-
garantir que todas as cavidades (E) estejam
mova os parafusos (B), substitua a escova e
sem obstruções.
fixe-a com os parafusos (B).

3. Cheque o estado de conservação do organi- B


A
zador de sementes (C). Caso apresente des- Figura 152 - E: Cavidade
gaste excessivo ou esteja danificado, substi-
Figura 149 - A: Escova B: Parafuso C: Organizador
tua-o seguindo o procedimento descrito em
Troca dos organizadores, na página 79.

4. Averigue o estado de conservação do ex-


pulsor de sementes (D). Caso apresentar
desgaste excessivo, resistência ao giro ou F D
outros danos, substitua-o seguindo o proce-
dimento descrito em Troca dos expulsores de
sementes, na página 79.

5. Verifique o estado de conservação da veda-


E
ção (E). Caso esteja ressecada ou danifica-
Figura 150 - D: Expulsor de sementes E: Vedação F: Disco
da, substitua-a. de sementes

6. Inspecione o disco de sementes (F), verifi-


cando se há desgaste nas cavidade de sementes ou arranhões no disco que possibilitem a falha
na população de sementes. Caso identificada a necessidade, substitua o disco. Verifique o disco
adequado à cultura em Seleção dos discos de sementes, na página 77.

108 109
16.4 - Períodos de lubrificação 16.5.2 - Conjunto chassi e cabeçalho

Periodicidade
3
Pontos de lubrificação
Início de A cada 10 A cada 20 A cada 50 Final de
temporada horas horas horas temporada

Conjunto cabeçalho (A) e (B) X

Conjunto cabeçalho (C) e (D) X


6
Cilindro do cabeçalho X 2 6
4
Articulação lateral X X 1 5
Cilindros do Abre / Fecha X

Cilindros do levante X
1
Conjunto rodado central X 3
5
Conjunto rodado lateral X
2 4
Discos de corte X

Eixo cardan (linha de sementes) X X X

Braços das rodas limitadoras X X

Suporte das rodas limitadoras (fuso e


X Figura 154
manípulo)

Braço do Abre/Fecha X

Todas as correntes X X X 16.5.3 - Cilindros do levante


Tabela 12

16.5 - Pontos de lubrificação 1

16.5.1 - Cilindro do cabeçalho


1 1 1 1

2
1 2
1

Figura 155

Figura 153

110 111
16.5.4 - Conjunto rodado 16.5.7 - Eixo cardan - Acionamento da linha de plantio

2 1 1

Figura 156 - Rodado central Figura 157 - Rodados laterais


Figura 160

16.5.5 - Linha de plantio - Rodas limitadoras

Figura 158

16.5.6 - Disco de corte

A
A

Figura 159

112 113
17 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 17.4 - Especificações hidráulicas requeridas

17.1 - Potência requerida na barra de tração Óleo lubrificante����������������������������������������������������������������������������������������������� ST MULTI SAE 10W30

Absoluta 28-26��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 240 cv


Sistema de taxa variável:
Absoluta 32-30��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 270 cv
Comando trator�����������������������������������������������������������������������������������Válvula de fluxo contínuo (luxo)
Absoluta 34-32��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 290 cv
Vazão��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 15 L/min
Absoluta 40-37��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 340 cv
Pressão�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 100 a 120 Bar
Absoluta 44-41��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 370 cv

Absoluta 48-45��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 410 cv


Sistema do vácuo:

NOTA! Comando trator�����������������������������������������������������������������������������������Válvula de fluxo contínuo (luxo)


A potência requerida para tracionar a plantadora pode variar para uma mesma
Vazão�������������� 40 L/min (Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32) - 60 L/min (Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45)
plantadora em função de vários fatores, tais como tipo de solo, profundidade de
trabalho, compactação de solo, umidade, tipo de palha e velocidade de plantio. Pressão���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������110 a 150 Bar

Sistema de pressão positiva:


17.2 - Capacidade de semente nos reservatórios
Comando do trator�����������������������������������������������������������������������������������������Contínuo ou intermitente
Absoluta 28-26������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3000 kg*
Vazão�������������� 36 L/min (Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32) - 45 L/min (Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45)
Absoluta 32-30������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3000 kg*
Pressão�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 100 a 120 Bar
Absoluta 34-32������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3000 kg*

Absoluta 40-37������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3800 kg*


17.5 - Dimensões
Absoluta 44-41������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3800 kg*
A - Largura útil:
Absoluta 48-45������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3800 kg*
Absoluta 28-26��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������12,60 m
* Capacidade pode variar de acordo com a densidade da semente
Absoluta 32-30��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������14,50 m

Absoluta 34-32��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������15,50 m
17.3 - Peso aproximado (implemento vazio)
Absoluta 40-37��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������18,00 m
Absoluta 28-26����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 14000 kg
Absoluta 44-41��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������20,00 m
Absoluta 32-30����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 15000 kg
Absoluta 48-45��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������22,00 m
Absoluta 34-32����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 17400 kg

Absoluta 40-37����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 22000 kg


B - Largura total:
Absoluta 44-41����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 24000 kg
Absoluta 28-26��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������13,10 m
Absoluta 48-45����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 26000 kg
Absoluta 32-30��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������15,00 m

Absoluta 34-32��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������16,00 m

114 115
Absoluta 40-37��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������18,50 m Absoluta 34-32���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 0,60 m

Absoluta 44-41��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������20,50 m Absoluta 40-37���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 0,60 m

Absoluta 48-45��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������22,50 m Absoluta 44-41���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 0,60 m

Absoluta 48-45���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 0,60 m


C - Comprimento total do implemento:

Absoluta 28-26���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 8,85 m G - Largura total do rodado central:

Absoluta 32-30���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 9,65 m Absoluta 28-26���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3,20 m

Absoluta 34-32���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 9,65 m Absoluta 32-30���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3,20 m

Absoluta 40-37�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 11,15 m Absoluta 34-32���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3,20 m

Absoluta 44-41�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 11,15 m Absoluta 40-37���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3,20 m

Absoluta 48-45�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 11,15 m Absoluta 44-41���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3,20 m

Absoluta 48-45���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3,20 m


D - Comprimento total em modo de transporte:

Absoluta 28-26��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������13,90 m H - Largura total em modo de transporte:

Absoluta 32-30��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������14,70 m Absoluta 28-26���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6,30 m

Absoluta 34-32��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������14,70 m Absoluta 32-30���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6,30 m

Absoluta 40-37��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������16,20 m Absoluta 34-32���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6,30 m

Absoluta 44-41��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������16,20 m Absoluta 40-37���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6,30 m

Absoluta 48-45��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������16,20 m Absoluta 44-41���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6,30 m

Absoluta 48-45���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6,30 m


E - Altura total em modo de transporte:

Absoluta 28-26���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4,00 m I - Altura em modo de abastecimento:

Absoluta 32-30���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4,00 m Absoluta 28-26�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,95 m

Absoluta 34-32���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4,00 m Absoluta 32-30�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,95 m

Absoluta 40-37���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4,00 m Absoluta 34-32�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,95 m

Absoluta 44-41���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4,00 m Absoluta 40-37�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,95 m

Absoluta 48-45���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4,00 m Absoluta 44-41�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,95 m

Absoluta 48-45�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2,95 m
F - Altura do rodado lateral em modo de transporte:

Absoluta 28-26���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 0,60 m

Absoluta 32-30���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 0,60 m


116 117
C

F
G
A
H
B

Figura 161 - A: Largura útil B: Largura total C: Comprimento total Figura 163 - F: Altura rodado lateral em modo de transporte G: Largura total do rodado central H: Largura total em modo de transporte
E

I
D

Figura 162 - D: Comprimento total em modo de transporte E: Altura total em modo de transporte
Figura 164 - I: Altura em modo de abastecimento

118 119
18 - TABELAS DE TORQUES
Localização Componente Elemento de fixação Torque

18.1 - Torques de aperto - Especiais

Localização Componente Elemento de fixação Torque

Fixação do disco de Parafuso Sext. 8.8


200 N.m
corte M20x130 RP ZFP

Abraçadeiras da Abraçadeira Regul. Aço


7 N.m
tubulação do vácuo 38-51 (Flex) TE

TE

TE

Fixação dos parafusos


Parafuso Sext. 5.8
da base do dosador 7 N.m
M6x16 RT ZFP
TE de sementes

Abraçadeiras
Abraçadeira Regul. Aço
da tubulação de 8 N.m
38-51 (Flex)
sementes
TE

TE

TE Fixação da linha de Abraçadeira U Retg.


200 N.m
semente 1045 145

Parafusos dos Parafuso Roda Recart.


300 N.m
rodados laterais G8 3/4X2.3/8”

Tabela 13
TE

Parafusos do rodado Parafuso Roda Recart.


300 N.m
central G8 3/4x2.7/8”

TE

120 121
18.2 - Torque de aperto - Parafusos métricos 18.3 - Torque de aperto - Porcas em terminais (DIN 3861)

Qualidade do material (segundo norma DIN 267 F1.3) Série Diâmetro tubo (mm) Rosca Torque (Nm)

6.9 8.8 10.9 12.9 6 M12 x 1,5 25

Rosca métrica Torque (Nm) 8 M14 x 1,5 35

M6 8 9 13 15 10 M16 x 1,5 40

M8 18 22 31 40 12 M18 x 1,5 45

M10 40 45 62 75 15 M22 x 1,5 60


L
M12 70 80 110 135 18 M26 x 1,5 90

M14 110 125 170 205 22 M30 x 2,0 120

M16 160 190 270 320 28 M36 x 2,0 160

M18 225 260 365 435 35 M45 x 2,0 230

M20 315 365 515 615 42 M52 x 2,0 280

M22 420 490 695 830 6 M14 x 1,5 45

M24 535 635 890 1070 8 M16 x 1,4 55

M27 800 935 1350 1600 10 M18 x 1,5 70

M30 1070 1290 1780 2140 12 M20 x 1,5 80

Tabela 14 14 M22 x 1,5 100


S
IMPORTANTE! 16 M24 x 1,5 120

Especificações de torques para os parafusos do motor devem ser buscados no 20 M30 x 2,0 170
manual do fabricante do motor, que acompanha a máquina.
25 M36 x 2,0 310

30 M42 x 2,0 330

38 M52 x 2,0 450

Tabela 15

122 123
18.4 - Torque de aperto - Porcas para anilhas B3 e B4 (DIN 3861) 18.5 - Torque de aperto - Rosca UNF

Série Diâmetro tubo (mm) Rosca Torque aço (Nm) Torque aço (Nm) Série Rosca Torque (Nm)

6 M12 x 1,5 15 30 7/16”-20 20

8 M14 x 1,5 35 55 1/2”-20 25

10 M16 x 1,5 40 85 9/16”-18 30

12 M18 x 1,5 60 120 3/4”-16 50

15 M22 x 1,5 80 130 L 7/8”-14 60


L
18 M26 x 1,5 95 220 1.1/16”-12 95

22 M30 x 2,0 160 320 1.5/16”-12 150

28 M36 x 2,0 250 500 1.5/8”-12 200

35 M45 x 2,0 340 970 1.7/8”-12 210

42 M52 x 2,0 390 1110 1/2”-20 25

6 M14 x 1,5 20 45 9/16”-18 35

8 M16 x 1,4 30 55 3/4”-16 70

10 M18 x 1,5 50 90 7/8”-14 100


S
12 M20 x 1,5 80 105 1.1/16”-12 170

14 M22 x 1,5 90 150 1.5/16”-12 270


S
16 M24 x 1,5 105 180 1.5/8”-12 285

20 M30 x 2,0 160 340 1.7/8”-12 370

25 M36 x 2,0 240 530 Tabela 17

30 M42 x 2,0 290 610

38 M52 x 2,0 390 850

Tabela 16

124 125
18.6 - Torque de aperto - Rosca BSP 18.8 - Torque de aperto - Rosca métrica

Torque (Nm) Torque (Nm)


Série Rosca Série Rosca
Form B Form E Form B Form E

1/8”-28 BSP 20 20 M10 x 1,0 20 20

1/4”-19 BSP 50 50 M12 x 1,5 30 30

3/8”-19 BSP 80 80 M14 x 1,5 50 55

1/2”-14 BSP 150 100 M16 x 1,5 70 60


L
3/4”-14 BSP 200 200 M18 x 1,5 90 80
L
1”-11 BSP 380 380 M22 x 1,5 150 140

1.1/4”-11 BSP 600 500 M26 x 1,5 210 200

1.1/2”-11 BSP 700 600 M33 x 2,0 380 380

1/4”-19 BSP 60 60 M42 x 2,0 550 500

3/8”-19 BSP 100 90 M48 x 2,0 700 600

1/2”-14 BSP 170 140 M12 x 1,5 45 45

S 3/4”-14 BSP 320 200 M14 x 1,5 60 60

1”-11 BSP 380 380 M16 x 1,5 90 80

1.1/4”-11 BSP 600 510 M18 x 1,5 120 100

1.1/2”-11 BSP 800 600 M20 x 1,5 170 140


S
Tabela 18 M22 x 1,5 190 150

M27 x 2,0 320 200

18.7 - Torque de aperto - Mangueiras hidráulicas M33 x 2,0 450 380

M42 x 2,0 600 500


Diâmetro ponteiras (mm) Conexão Mangueira Torque (Nm)
M48 x 2,0 800 600
18 M14 1/4” 25
Tabela 20

24 M20 1/2” 50

27 M22 1/2” 50

30 M24 1/2” 60

36 M30 3/4” 95

41 M30 1” 100

Tabela 19

126 127
ÍNDICE REMISSIVO

ACOPLAMENTO E DESACOPLAMENTO, 46

Acoplamento, 46

Acoplamento elétrico, 49

Acoplamento hidráulico, 47

Bucha do engate do cabeçalho, 46

Desacoplamento, 49

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, 114

Capacidade de semente nos reservatórios, 114

Dimensões, 115

Especificações hidráulicas requeridas, 115

Peso aproximado (implemento vazio), 114

Potência requerida na barra de tração, 114

IDENTIFICAÇÃO, 16

IDENTIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DE SEGURANÇA, 31

INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA, 18

Conservação dos adesivos, 21

Cuidado na utilização de solda, 26

Cuidados com a máquina antes da partida, 27

Cuidados com terrenos em aclive ou declive, 24

Evite acidentes, 30

Evite aquecer partes próximas às linhas de fluidos, 22

Evite contato com superfícies aquecidas, 28


Evite fluidos sob alta pressão, 22 Conjunto rodado, 112

Manuseio de produtos químicos agrícolas com segurança, 29 Disco de corte, 112

Medidas de segurança para manutenção da máquina/implemento, 25 Eixo cardan - Acionamento da linha de plantio, 113

Medidas de segurança para trabalho e manutenção do Topper, 28 Linha de plantio - Rodas limitadoras, 112

Medidas de segurança para transporte do implemento, 26 Pontos de reaperto, 99

Luzes e dispositivo de segurança, 27 Cabeçalho, 99

Opere a máquina/implemento com segurança, 19 Chassi, 99

Precauções para trabalhar com segurança, 19 Linha de plantio, 100

Prevenção contra a partida inesperada da máquina, 21 Reservatório de semente e escada, 100

Procedimentos de emergência, 21 Rodado, 100

Procedimentos gerais de segurança, 19 Procedimentos de manutenção, 101

Procedimentos seguros com pneus, 23 Inspeção da corrente de segurança, 101

Proteja o meio ambiente, 24 Inspeção da folga entre discos - Discos duplos, 107

Reconheça as informações de segurança, 18 Inspeção das correntes da transmissão, 102

Reservatório de água limpa, 28 Inspeção do dosador de sementes, 108

Trabalhe em áreas ventiladas, 23 Inspeção dos componentes hidráulicos, 104

Uso da corrente de segurança, 30 Inspeção dos eixos da transmissão, 102

Uso de ferramentas adequadas, 24 Inspeção dos motores das turbinas, 104

Inspeção dos motores hidráulicos do sistema de taxa variável, 103


L
Inspeção dos raspadores, 107
LIMPEZA E ARMAZENAGEM DO IMPLEMENTO, 97
Inspeção dos rolamentos do rodado, 107

Limpeza dos dutos de ar do sistema de vácuo, 106


M
Limpeza dos reservatórios de sementes, 105
MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO, 98
Caixa central de sementes (CC), 105
Períodos de lubrificação, 110
Verificação da pressão dos pneus, 101
Períodos de manutenção, 98

Pontos de lubrificação, 110


O
Cilindro do cabeçalho, 110
OPERAÇÃO, 71
Cilindros do levante, 111
Abastecimento dos reservatórios, 73
Conjunto chassi e cabeçalho, 111
Abastecimento dos tubos de sementes e reservatórios dos dosadores, 74
Abertura e fechamento do implemento, 71 de 100 mm puxadas), 41

Ajuste do nível do vácuo e da pressão do reservatório de sementes, 74 Ajuste da pressão da mola dos discos de corte, 39

Alteração do espaçamento entre linhas, 86 Ajuste da profundidade de plantio - Linha de sementes, 40

Caixa central de sementes (CC), 72 Ajuste das rodas limitadoras de profundidade, 41

Operação das tampas dos reservatórios - Caixa central (CC), 72 Regulagem da pressão da mola da linha de sementes, 40

Sensores de nível dos reservatórios - Caixa central (CC), 73 Ajuste das rodas compactadoras, 42

Configurações iniciais - Controlador, 71 Calços dos cilindros do levante, 39

Dosador preciso de sementes, 76 Instalação dos calços de segurança dos cilindros, 43

Acesso ao dosador, 76 Calços de segurança para manutenção, 44

Características de funcionamento do dosador preciso de sementes, 79 Calços de segurança para transporte, 43

Seleção do nível de sementes, 78 Montagem de componentes, 33

Seleção dos discos de sementes, 77 Montagem da escada e plataforma de acesso, 37

Troca dos discos de sementes, 78 Montagem das linhas laterais avulsas, 33

Troca dos expulsores de sementes, 79 Montagem das rodas compactadoras, 36

Troca dos organizadores, 79 Montagem dos módulos laterais do chassi central, 36

Espaçamento entre linhas, 85 Posicionamento das linhas suspensas, 33

Montagem da transmissão, 82 Posicionamento das linhas extra longas, 35

Sistemas com transmissão cardan, 82 Posicionamento das linhas longas e curtas, 34

Transmissões das linhas, 83 Posicionamento do pé de apoio, 37

Verificação da população de sementes, 83 Nivelamento da plantadora, 38

Sulcadores de semente, 80 Pressão de enchimento dos pneus, 38

Ajuste da folga entre as rodas limitadoras e os discos duplos de semente, 82 Verificação do aperto dos parafusos e porcas, 37

Ajuste da folga entre os discos duplos de semente, 80 Verificação do atrito entre o raspador e o disco de corte, 43

Discos sulcadores, 80 PREPARAÇÃO DO TRATOR, 45

Tabela do nível de vácuo, 75 Ajuste da calibração dos pneus do trator, 45

Lastreamento correto do trator, 45


P
Peso mínimo do trator, 45
PARTES COMPONENTES, 15

PREPARAÇÃO DO IMPLEMENTO, 33

Ajuste da folga entre rodas limitadoras de profundidade e disco duplo (somente para limitadoras
S Torque de aperto - Porcas em terminais (DIN 3861), 123

SISTEMA ELÉTRICO, 51 Torque de aperto - Porcas para anilhas B3 e B4 (DIN 3861), 124

Sistema de controle do implemento, 51 Torque de aperto - Rosca BSP, 126

MPS – Monitor de Plantio Stara, 53 Torque de aperto - Rosca métrica, 127

Monitor de Plantio com desligamento de linha (Linha a Linha), 53 Torque de aperto - Rosca UNF, 125

Sistema auxiliar de levante da máquina, 52 Torques de aperto - Especiais, 120

Sistema de iluminação, 54 TRANSPORTE, 92

Sistema de Taxa Variável, 52 Transporte do implemento em caminhões ou pranchas, 92

SISTEMA HIDRÁULICO, 55 Preparação do implemento para transporte em caminhões ou pranchas, 93

Circuitos hidráulicos, 59 Desmontagem da escada e plataforma de acesso, 93

Sistema de trabalho - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45, 61 Desmontagem das linhas laterais, 96

Sistema de trabalho (acionamento misto) - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32, 59 Desmontagem das rodas compactadoras, 93

Sistema de trabalho (acionamento trator) - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32, 60 Desmontagem dos módulos laterais do chassi central, 94

Sistema dreno - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32, 62 Posicionamento das linhas extra longas, 95

Sistema dreno - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45, 63 Posicionamento das linhas longas e curtas, 94

Sistema dreno - Absoluta com SHS, 64 Posicionamento do pé de apoio, 93

Sistema SHS, 70 Transporte do implemento rodando, 92

Sistema transmissão de sementes, 65


U
Sistema turbina de pressão - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32, 66
USO DE GRAFITE EM PÓ, 89
Sistema turbina de pressão - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45, 67
Cuidados com sementes tratadas, 91
Sistema turbina de vácuo - Absoluta 28-26, 32-30 e 34-32, 68
Tratamento de sementes aplicado pelo agricultor, 90
Sistema turbina de vácuo - Absoluta 40-37, 44-41 e 48-45, 69
USO NÃO PERMITIDO, 17
Componentes do sistema hidráulico control, 56
USO PREVISTO, 17
Componentes do sistema SHS (Sistema Hidráulico Stara), 55

Componentes dos sistemas hidráulicos turbina de pressão e de vácuo, 57

TABELAS DE TORQUES, 120

Torque de aperto - Mangueiras hidráulicas, 126

Torque de aperto - Parafusos métricos, 122


TERMO DE GARANTIA
MANTENHA-O GUARDADO

As informações deste termo de garantia destinam-se a descrever de forma geral, a cobertura de


garantia do seu implemento/máquina Stara. Caso sejam necessárias mais informações a respeito da
utilização do implemento/máquina, solicitamos a leitura do manual de instruções.

Todas as informações constantes neste termo de garantia estão baseadas nos últimos dados dispo-
níveis na data de sua publicação, estando este sujeito a alterações sem prévio aviso.

Por favor, esteja ciente que qualquer modificação em seu implemento/máquina Stara poderá afetar
seu rendimento, segurança e uso. Além disso, tais modificações poderão implicar na perda da garan-
tia contratual concedida pela Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas.

No ato da compra do implemento/máquina Stara novo, exija da rede autorizada o preenchimento


completo deste termo de garantia, bem como explicações a respeito da garantia concedida pela
Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas.

GARANTIA DOS IMPLEMENTOS/MÁQUINAS STARA

1 - PERÍODO DE COBERTURA BÁSICA

A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas, através da sua rede de autorizadas, garante seus
implementos/máquinas em condições normais de utilização, contra defeitos de fabricação de peças
ou de montagem, por um período total estabelecido na tabela abaixo:

PRODUTO PERÍODO DE GARANTIA

Autopropelidos 12 meses ou 1000 horas

Tratores 12 meses ou 1000 horas

Equipamentos de Tecnologia 12 meses

Distribuidores 6 meses

Plataformas 6 meses

Pulverizadores Arrasto/Acoplados 6 meses

Plantadoras e Semeadoras 6 meses

Demais produtos não discriminados 6 meses

Peças originais Stara e acessórios 6 meses

Os primeiros 90 (noventa) dias referem-se à garantia legal prevista pela legislação brasileira e, o
período subsequente, à garantia contratual concedida por mera liberalidade da Stara S/A Indústria
de Implementos Agrícolas. O prazo de garantia é contado a partir da data de emissão da nota fiscal
de venda do implemento/máquina, tendo por destinatário o primeiro proprietário.
NOTA: O prazo de garantia de peças e componentes que tenham sido substituídos em ga- 4 - ITENS E SERVIÇOS NÃO COBERTOS EM GARANTIA
rantia durante o período de cobertura básica, extingue-se na mesma data do término da
Fatores fora do controle da Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas:
garantia contratual concedida pela Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas.

(I) Reparos e ajustes resultantes da má utilização do implemento/máquina, como o funcionamento do


motor em alta rotação, sobrecarga, operação inadequada, negligência, modificação, alteração, uso
1.1 - Acessórios
indevido, acidentes, ajustes e reparos impróprios, utilização de peças não genuínas e qualquer uso
Alguns implementos/máquinas podem ser adquiridos na rede autorizada com acessórios já instala- contrário ao especificado no manual de instruções.
dos. Por se tratar de acessórios, mesmo que genuínos Stara, seu prazo de garantia não mantém
nenhuma relação com o prazo de garantia do produto. Portanto, exija, no ato da compra, as respec- (II) Danos de qualquer natureza causados ao implemento/máquina por ação do meio ambiente, tais
tivas notas fiscais dos acessórios que foram instalados no implemento/máquina, o que lhe permitirá como chuva ácida, ação de substâncias químicas, seiva de árvores, salinidade, granizo, vendaval,
usufruir a garantia destes itens. raios, inundações, impactos de quaisquer objetos e outros atos da natureza.

Para informações detalhadas sobre a cobertura da garantia de acessórios genuínos Stara, consulte (III) A falta de manutenção do implemento/máquina, reparos e ajustes necessários em razão de
o item 7 deste termo de garantia. manutenção imprópria (realizadas por terceiros ou fora da rede autorizada), implemento/máquina
com pouco uso, ou o uso de fluidos (e lubrificantes) não recomendados pela Stara S/A Indústria de
Implementos Agrícolas.
1.2 - Totalmente transferível
(IV) Reparos e ajustes resultantes do uso de combustível de má qualidade e/ou adulterado.
A garantia prevista neste termo de garantia é totalmente transferível aos proprietários subsequentes
do implemento/máquina, desde que o novo proprietário possua o termo de garantia original. Neste
deverá constar todos os registros de manutenção periódica e a data de início da garantia.
4.1 - Gastos extras

A garantia não se aplica a custos com despesa de transporte do implemento/máquina e lucros ces-
2 - COBERTURA DIFERENCIADA DA GARANTIA santes.

Pneus, câmaras de ar e bombas injetoras são garantidos diretamente pelos próprios fabricantes
dos referidos componentes. A Stara, através da sua rede de autorizadas, limita-se, tão-somente, a
4.2 - Horômetro adulterado
encaminhar a garantia ao respectivo fabricante (ou seu distribuidor autorizado). A Stara não possui
responsabilidade alguma por qualquer que seja a solução positiva da reclamação apresentada pelo Qualquer fato ou evidência que caracterize a adulteração do horômetro do implemento, implica na
proprietário. extinção total da sua garantia.

A substituição de conjuntos completos, tais como Motor, Transmissão e Eixos, somente será realiza-
da em caso de impossibilidade técnica de seu reparo parcial. 4.3 - Manutenção de responsabilidade do proprietário

Alguns dos itens de manutenção periódica que todos os implementos/máquinas necessitam são:
ajuste do motor, lubrificação, limpeza, substituição de filtros, fluidos e peças de desgaste natural.
3 - PEÇAS DE DESGASTE NATURAL
Desta forma, o proprietário do implemento/máquina deve custeá-los.
A substituição de peças e componentes decorrente do uso normal do implemento/máquina e desgas-
te natural, que toda peça e componente possui, não é coberta pela garantia, posto que não se trata
de defeito de fabricação. 5 - RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO

5.1 - Obtenção do serviço de garantia


Exemplos de peças passiveis de desgaste natural: itens elétricos; filtros; correias; rolamentos; en-
gates rápidos; barra de corte; placas de desgaste; chapas de deslizamento; correntes; capa de O proprietário é responsável pela entrega do seu implemento/máquina para reparo em qualquer
cobertura do tanque graneleiro; palhetas dos limpadores do para-brisa; pastilhas; discos e lonas dos autorizada Stara a fim de obter a garantia.
freios; pneus; platô; discos e rolamentos de embreagem.
São condições fundamentais para a efetivação da garantia:
(I) Que a reclamação seja dirigida obrigatoriamente à rede de autorizadas Stara logo após a consta- IMPORTANTE: Na eventualidade de reparos no motor do implemento/máquina, será obri-
tação da desconformidade apresentada; gatória a apresentação de todos os documentos mencionados, para cobertura da garantia.

(II) Que obrigatoriamente seja apresentado o termo de garantia do implemento/máquina devidamen-


te preenchido e com a comprovação de todas as manutenções executadas de acordo com o plano 6.3 - Plano de manutenção
de manutenção.
A periodicidade do plano de manutenção do implemento/máquina está descrito no manual de ins-
truções.

5.2 - Manutenção
Neste plano você encontrará todas as informações necessárias e obrigatórias para o perfeito funcio-
O proprietário é responsável pela operação, condução correta, e treinamentos necessários aos fun- namento do seu implemento/máquina Stara.
cionários que venham a operar o implemento/máquina (não se limitando somente àqueles exigidos
por lei), bem como pela manutenção e cuidados, de acordo com as instruções contidas no manual IMPORTANTE: Todo e qualquer custo referente à mão de obra e substituição de peças e
de instruções. componentes, ações estas previstas no plano de manutenção, será de responsabilidade
exclusiva do proprietário do implemento/máquina, com exceção das revisões custeadas pelo
fabricante.
6 - COMO OBTER ASSISTÊNCIA TÉCNICA

6.1 - Satisfação do cliente


6.4 - Plano de manutenção do implemento/máquina
A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas está empenhada no constante aperfeiçoamento de
Todas as manutenções periódicas no manual de instruções, deverão ser executadas exclusivamente
seus produtos e na satisfação de seus clientes.
na rede de autorizadas Stara. Além disso, todos os procedimentos deverão ser devidamente regis-
trados no plano de manutenção constante, nas páginas finais deste termo de garantia.
Toda a rede autorizada Stara possui ferramentas, equipamentos e técnicos treinados pela Stara S/A
Indústria de Implementos Agrícolas para realizar serviços e reparar o seu implemento/máquina Stara
A simples troca de óleos e filtros constante no plano de manutenção não substitui a obrigatoriedade
com o maior padrão de qualidade. Portanto, quando necessário, procure a rede de autorizadas Stara.
da execução das manutenções periódicas.

O não cumprimento do plano de manutenção poderá comprometer o bom funcionamento do seu


6.2 - Informações necessárias
implemento/máquina Stara, ocasionando possíveis desconformidades que podem ser evitadas com
Caso seja necessário algum reparo em seu implemento Stara, tenha em mãos as seguintes infor- a execução integral do plano de manutenção.
mações e documentos:
A Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas se reserva o direito de efetuar esse julgamento.
(I) Uma descrição cuidadosa da desconformidade, incluindo as condições sobre as quais ela ocorre; Portanto, recomendamos que todo o plano de manutenção seja cumprido para que tais situações
sejam evitadas.
(II) Termo de garantia, manual de instruções e notas fiscais legíveis para comprovação da substitui-
ção de óleo fora da rede de autorizados Stara.
7 - GARANTIA DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO GENUÍNAS STARA
IMPORTANTE: O termo de garantia deverá possuir, obrigatoriamente, o registro (carimbos)
7.1 - Adquiridas e instaladas na rede de autorizadas Stara
de todas as revisões efetuadas, de acordo com as horas e prazos preconizados. Para com-
provar trocas de óleo realizada fora da rede de autorizados Stara, observe que o proprie- Para fazer jus à garantia das peças de reposição genuínas Stara, estas deverão ser adquiridas e
tário do implemento/máquina é responsável por armazenar as notas fiscais legíveis para instaladas obrigatoriamente na rede de autorizadas Stara.
comprovar que o óleo substituído fora da rede de autorizados Stara é o recomendado pela
Stara S/A Indústria de Implementos Agrícolas, conforme instruções constantes do manual Para o reconhecimento da garantia, a nota fiscal original da compra da peça de reposição genuína
de instruções. A apresentação das notas fiscais mencionadas será obrigatória em situações Stara e a ordem de serviço da sua instalação no implemento serão solicitadas a fim de comprovar o
que exijam a comprovação da troca de óleo. Portanto, ao vender o implemento/máquina, não período de garantia.
esqueça de fornecer essas notas fiscais ao novo proprietário. Caso esteja adquirindo este
implemento usado, solicite ao proprietário anterior esta documentação.
7.2 - Adquiridas no balcão de autorizadas e instaladas fora da rede de autorizadas Stara O implemento/máquina não deve ser modificado com produtos não genuínos. Modificações com
produtos não genuínos Stara podem afetar seu desempenho, segurança e durabilidade. Danos ou
As peças de reposição genuínas Stara adquiridas na rede de autorizadas Stara e instaladas fora da
problemas resultantes de tais modificações não serão cobertos pela garantia.
rede de autorizadas Stara estarão abrangidas exclusivamente pela garantia legal de 90 (noventa)
dias, contra defeito comprovado de fabricação.

10 - REGISTRO DO PLANO DE MANUTENÇÃO


Para o reconhecimento da garantia e para a comprovação da validade do seu período, a nota fiscal
original da compra da peça será solicitada no balcão da autorizada Stara.
Pulverizadores de Plantadoras e
Autopropelidos Distribuidores
arrasto/acoplado Semeadoras
IMPORTANTE: A garantia das peças de reposição genuínas Stara, assim como a garantia
Revisão de entrega técnica X X X X
do implemento/máquina, não abrange o desgaste natural das peças, posto que não se trata
de defeito de fabricação. A Stara concede garantia apenas às peças genuínas adquiridas na Revisão de 50 horas

rede de autorizadas Stara. Revisão de 250 horas X

Revisão de 500 horas X

8 - GARANTIA DE ACESSÓRIOS GENUÍNOS STARA Revisão de 750 horas X

Revisão de 1000 horas ou 1 ano X


8.1 - Adquiridos e instalados na rede de autorizadas Stara
Visita de fim de garantia 1 ano ou 1000 horas 6 meses 6 meses 6 meses
Para fazer jus à garantia dos acessórios, estes deverão ser adquiridos e instalados na rede de au-
torizadas Stara. Para o reconhecimento da garantia, a nota fiscal original da compra do acessório
genuíno Stara e a ordem de serviço da sua instalação no implemento serão solicitadas para compro-
Equipamentos Demais
vação do período de garantia. Plataformas
eletrônicos
Tratores
implementos

Revisão de entrega técnica X X X X

8.2 - Adquiridos no balcão da rede de autorizadas Stara e instalados fora da rede de autoriza- Revisão de 50 horas X

das Stara Revisão de 250 horas X

Os acessórios genuínos Stara adquiridos na rede de autorizadas Stara e instalados fora da rede Revisão de 500 horas X
de autorizadas Stara estarão abrangidos exclusivamente pela garantia legal de 90 (noventa) dias,
Revisão de 750 horas X
contra defeito de fabricação. Para o reconhecimento e comprovação do período de garantia, a nota
Revisão de 1000 horas ou 1 ano X
fiscal original da compra do acessório genuíno Stara será solicitada.
Visita de fim de garantia 6 meses 1 ano 1 ano ou 1000 horas 6 meses
IMPORTANTE: O prazo de garantia dos acessórios genuínos Stara é exclusivo e não man-
tém nenhuma relação com o prazo de garantia do implemento/máquina. A garantia dos aces-
sórios, assim como a garantia do implemento/máquina, não abrange o desgaste natural das
peças, posto que não se trata de defeito de fabricação.

9 - INFORMAÇÕES IMPORTANTES

9.1 - Acessórios, peças de reposição e modificações em seu implemento/máquina Stara

Uma grande quantidade de peças de reposição e acessórios não genuínos para os implementos/
máquinas Stara estão disponíveis no mercado. Ao utilizar estes acessórios, ou peças de reposição,
você poderá afetar a segurança e funcionamento do seu implemento/máquina Stara, mesmo que
estes componentes sejam aprovados pelas leis vigentes. A Stara S/A Indústria de Implementos Agrí-
colas não se responsabiliza e não garante tais peças de reposição ou acessórios nem a substituição
ou instalação desses componentes.
REGISTRO DE GARANTIA
VIA CLIENTE

PLANTADORA ABSOLUTA

REGISTRO DAS INFORMAÇÕES DO IMPLEMENTO E PROPRIETÁRIO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

AUTORIZADA STARA

ENDEREÇO

TERMO DE RECEBIMENTO DO TERMO DE GARANTIA

Declaro, por intermédio do presente, que recebi, li e estou ciente dos termos e condições
constados no termo de garantia que foi entregue pela autorizada Stara.

_____________________________________________
ASSINATURA DO(A) PROPRIETÁRIO(A)

_____________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIZADA STARA

_____________________________________________
CARIMBO DA AUTORIZADA STARA
REGISTRO DE GARANTIA
VIA CONCESSIONÁRIA

PLANTADORA ABSOLUTA

REGISTRO DAS INFORMAÇÕES DO IMPLEMENTO E PROPRIETÁRIO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

AUTORIZADA STARA

ENDEREÇO

TERMO DE RECEBIMENTO DO TERMO DE GARANTIA

Declaro, por intermédio do presente, que recebi, li e estou ciente dos termos e condições
constados no termo de garantia que foi entregue pela autorizada Stara.

_____________________________________________
ASSINATURA DO(A) PROPRIETÁRIO(A)

_____________________________________________
ASSINATURA DA AUTORIZADA STARA

_____________________________________________
CARIMBO DA AUTORIZADA STARA
TERMO DE ENTREGA TÉCNICA
VIA CLIENTE

(DEVE SER PREENCHIDO PELO TÉCNICO)

PLANTADORA ABSOLUTA

DATA DA ENTREGA

NOTA FISCAL CONCESSIONÁRIA DATA DA NOTA FISCAL

NOTA FISCAL FÁBRICA DATA DA NOTA FISCAL

PROPRIETÁRIO(A)

ENDEREÇO

CIDADE

ESTADO

PAÍS

CONTATO

IMPLEMENTO MODELO

NÚMERO DE SÉRIE ANO DE FABRICAÇÃO

AÇÕES DO TÉCNICO

Verificar condições gerais do implemento (defeitos, amassados e outros);

Engatar o implemento, acionar o sistema hidráulico e retirar os calços de transporte;

Verificar a necessidade da utilização de calços de trabalho;

Fazer o nivelamento do implemento;

Regular a pressão das molas nos discos de corte;

Regular a pressão das molas das linhas de semente;

Regular o limitador de profundidade para distribuição de semente;

Regular a pressão dos compactadores e, se necessário, ajustar o ângulo para fechamento do sulco;

Entregar o manual de instruções.

SISTEMA PNEUMÁTICO

Conectar a mangueira de retorno do motor turbina (dreno ou purga) diretamente no retorno livre ou na carcaça do trator;

Regular a vazão do trator para, no máximo, 22 L/min por turbina;


Verificar o disco de semente, organizador e expulsor com relação à cultura; INSTALAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NO TRATOR

Regular a pressão do vácuo com sementes nos reservatórios; Instalar o chicote do controlador Topper (se houver);

Verificar a abertura da comporta de sementes (pipoqueiras); Instalar o chicote do controlar Flex PLT (se houver);

Verificar o acoplamento de transmissão do sistema pneumático. Instalar o Topper com ventosa na cabine (se houver);

Instalar o Flex PLT com ventosa na cabine (se houver);

SISTEMA MECÂNICO DE DISTRIBUIÇÃO Instalar a Pod Seções com ventosa na cabine (se houver);

Verificar o disco de semente, de acordo com a cultura e peneira da semente; Instalar a chave de acionamento do radiador com ventosa na cabine (se houver);

Verificar o expulsor de sementes, conforme a cultura; Instalar o cabo de energia do radiador diretamente na bateria, conectado ao “ER” (se houver).

Verificar o anel indicado para cada modelo de disco distribuidor (conforme manual).

TOPPER VT

IMPLEMENTO COM SISTEMA TAXA VARIÁVEL Verificar a comunicação com as Pods;

Regular a vazão do trator em, no máximo, 50 L/min para acionar o sistema taxa variável, e orientar o operador para Ajustar as comunicações de acordo com o implemento: 1 ou 2 tanques (sementes) e 1, 2 ou 3 seções;
regular a vazão, conforme a quantidade de sementes a ser distribuída;
Verificar se as medidas, espaçamento e número de linhas configuradas no Topper estão de acordo com o implemento;
Conectar o retorno da taxa variável diretamente no retorno livre do trator;
Calibrar o sensor de levante na posição, preferencialmente, para o início e término da aplicação, conforme a altura do
Avaliar o posicionamento do leitor de RPMs dos motores hidráulicos; implemento;

Avaliar o posicionamento do sensor de levante do implemento; Calibrar o fator de roda do sensor de velocidade, para verificar se a distância do sensor de roda dentada está correta;

Verificar o circuito hidráulico; Caso o implemento possua sistema de desligamento de seções, verifique se as válvulas hidráulicas são acionadas (12
volts) conforme a seção habilitada na Pod Seções;
Verificar o sensor de velocidade de roda;
Verificar se a calibração do produto está habilitada em sementes por metro (sem/m) ou quilos por hectare (kg/ha), para
Acoplar e verificar o alinhamento da bomba com a tomada de força do trator (quando houver SHS); ajustar o fator de calibração de acordo com o tipo de produto usado;

Verificar o nível de óleo; Demonstrar o modo teste, para aferição da calibragem do produto;

Observar no comando, a posição da alavanca de pressão e retorno para acoplagem correta das mangueiras da taxa Explicar como configurar o Topper VT para aplicação em taxa variável ou fixa;
variável.
Sempre que possível, utilizar o sensor de roda por possuir maior precisão de velocidade durante a aplicação;

Explicar o adesivo de atenção, modo plantio: operação normal, para diminuir o acúmulo de sementes na parada no meio
da lavoura a ser plantada. Informar como proceder para diminuir o intervalo de semeadura no início do plantio.
ORIENTAÇÕES AO OPERADOR SOBRE

A lubrificação geral do implemento;

O reaperto dos parafusos; MPS - MONITOR DE PLANTIO STARA

Regulagem dos esticadores; Explicar a função dos botões e significado de cada tela MPS apresentada no controlador Topper;

Utilização dos calços de trabalho; Explicar, de forma geral, como funciona o sistema MPS e como são feitas as ligações;

Uso do cilindro cabeçalho para maior poder de corte do implemento; Explicar sobre a importância de uma boa instalação, principalmente possíveis atritos nos chicotes, e o cuidado com estes
para um bom funcionamento do sistema;
Regulagens de distribuição de semente (transmissão);
Apresentar o kit manutenção que acompanha o conjunto, e explicar a importância de mantê-lo junto ao trator para
Troca dos discos, anéis e roletes da distribuição de semente; eventuais manutenções no campo.

Regulagem da pressão das linhas, em geral;

Velocidade de trabalho correta;

Limpeza geral do implemento;

O manual de instruções, o registro e o termo de garantia.


TERMO DE ENTREGA TÉCNICA
AÇÕES DO TÉCNICO
VIA CONCESSIONÁRIA
Conferir e explicar todos os itens: console, cabo de energia, cabos de ligação, adaptadores, sensores e Pods e,
(DEVE SER PREENCHIDO PELO TÉCNICO)
certificar-se de que o Kit Manutenção será entregue ao cliente;

Verificar possíveis anomalias nas peças do Kit;


PLANTADORA ABSOLUTA
Certificar-se de que a instalação do console seja feita em local para fácil acesso e visualização durante a operação;

Instalar o cabo de energia/comunicação de forma segura, para que não haja atrito com partes móveis, fontes de calor DATA DA ENTREGA
intenso ou fios de rádio, o que pode ocasionar o mau funcionamento ou seu amassamento;
NOTA FISCAL CONCESSIONÁRIA DATA DA NOTA FISCAL
Obs. 1: sempre faça a instalação do cabo diretamente na bateria, pois ligações em tomadas de força externas ou com extensões
de outros fios, que não sejam originais, podem causar o mau funcionamento do equipamento; NOTA FISCAL FÁBRICA DATA DA NOTA FISCAL

Obs. 2: se houver necessidade de fazer soldas no trator ou no implemento, desconecte da bateria, todos os cabos de energia do
equipamento, pois, caso contrário, o equipamento será danificado;
PROPRIETÁRIO(A)
Obs. 3: caso seja necessário instalar cabos nas linhas do implemento, instale com as linhas suspensas (implemento levantado).
Não esqueça de acionar o macaco hidráulico e posicionar os calços no cilindro hidráulico ENDEREÇO

Conferir se a bateria encontra-se em boas condições; CIDADE

Conectar o cabo de energia/comunicação no console e no cabo de comunicação ligado na primeira Pod MPS do ESTADO
implemento;
PAÍS
Verificar se todas as conexões com os sensores estão corretas;
CONTATO
Ligar o console e verificar se a comunicação entre o sistema está normal, observando se não aparece nenhuma
mensagem de erro no console;

Configurar as linhas (no Topper) para reconhecimento de todos os sensores/adaptadores e Pods instalados;
IMPLEMENTO MODELO
Executar o Modo Teste para verificar se a ordem de instalação das linhas está correta e se o MPS está em perfeito
funcionamento. NÚMERO DE SÉRIE ANO DE FABRICAÇÃO

INFORMAÇÕES ADICIONAIS AÇÕES DO TÉCNICO

_______________________________________________________________________________ Verificar condições gerais do implemento (defeitos, amassados e outros);


_______________________________________________________________________________
Engatar o implemento, acionar o sistema hidráulico e retirar os calços de transporte;
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ Verificar a necessidade da utilização de calços de trabalho;

Fazer o nivelamento do implemento;

Regular a pressão das molas nos discos de corte;


Declaramos que o implemento, em referência neste documento, está sendo entregue em
Regular a pressão das molas das linhas de semente;
condições normais de uso, conforme descrito, com as devidas regulagens e instruções.
Regular o limitador de profundidade para distribuição de semente;

_______________________________________________, _____/_____/_____ Regular a pressão dos compactadores e, se necessário, ajustar o ângulo para fechamento do sulco;

LOCAL DATA
Entregar o manual de instruções.

SISTEMA PNEUMÁTICO

Conectar a mangueira de retorno do motor turbina (dreno ou purga) diretamente no retorno livre ou na carcaça do trator;

ASSINATURA DO(A) CLIENTE ASSINATURA DO TÉCNICO OU REPRESENTANTE Regular a vazão do trator para, no máximo, 22 L/min por turbina;
Verificar o disco de semente, organizador e expulsor com relação à cultura; INSTALAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO NO TRATOR

Regular a pressão do vácuo com sementes nos reservatórios; Instalar o chicote do controlador Topper (se houver);

Verificar a abertura da comporta de sementes (pipoqueiras); Instalar o chicote do controlar Flex PLT (se houver);

Verificar o acoplamento de transmissão do sistema pneumático. Instalar o Topper com ventosa na cabine (se houver);

Instalar o Flex PLT com ventosa na cabine (se houver);

SISTEMA MECÂNICO DE DISTRIBUIÇÃO Instalar a Pod Seções com ventosa na cabine (se houver);

Verificar o disco de semente, de acordo com a cultura e peneira da semente; Instalar a chave de acionamento do radiador com ventosa na cabine (se houver);

Verificar o expulsor de sementes, conforme a cultura; Instalar o cabo de energia do radiador diretamente na bateria, conectado ao “ER” (se houver).

Verificar o anel indicado para cada modelo de disco distribuidor (conforme manual).

TOPPER VT

IMPLEMENTO COM SISTEMA TAXA VARIÁVEL Verificar a comunicação com as Pods;

Regular a vazão do trator em, no máximo, 50 L/min para acionar o sistema taxa variável, e orientar o operador para Ajustar as comunicações de acordo com o implemento: 1 ou 2 tanques (sementes) e 1, 2 ou 3 seções;
regular a vazão, conforme a quantidade de sementes a ser distribuída;
Verificar se as medidas, espaçamento e número de linhas configuradas no Topper estão de acordo com o implemento;
Conectar o retorno da taxa variável diretamente no retorno livre do trator;
Calibrar o sensor de levante na posição, preferencialmente, para o início e término da aplicação, conforme a altura do
Avaliar o posicionamento do leitor de RPMs dos motores hidráulicos; implemento;

Avaliar o posicionamento do sensor de levante do implemento; Calibrar o fator de roda do sensor de velocidade, para verificar se a distância do sensor de roda dentada está correta;

Verificar o circuito hidráulico; Caso o implemento possua sistema de desligamento de seções, verifique se as válvulas hidráulicas são acionadas (12
volts) conforme a seção habilitada na Pod Seções;
Verificar o sensor de velocidade de roda;
Verificar se a calibração do produto está habilitada em sementes por metro (sem/m) ou quilos por hectare (kg/ha), para
Acoplar e verificar o alinhamento da bomba com a tomada de força do trator (quando houver SHS); ajustar o fator de calibração de acordo com o tipo de produto usado;

Verificar o nível de óleo; Demonstrar o modo teste, para aferição da calibragem do produto;

Observar no comando, a posição da alavanca de pressão e retorno para acoplagem correta das mangueiras da taxa Explicar como configurar o Topper VT para aplicação em taxa variável ou fixa;
variável.
Sempre que possível, utilizar o sensor de roda por possuir maior precisão de velocidade durante a aplicação;

Explicar o adesivo de atenção, modo plantio: operação normal, para diminuir o acúmulo de sementes na parada no meio
da lavoura a ser plantada. Informar como proceder para diminuir o intervalo de semeadura no início do plantio.
ORIENTAÇÕES AO OPERADOR SOBRE

A lubrificação geral do implemento;

O reaperto dos parafusos; MPS - MONITOR DE PLANTIO STARA

Regulagem dos esticadores; Explicar a função dos botões e significado de cada tela MPS apresentada no controlador Topper;

Utilização dos calços de trabalho; Explicar, de forma geral, como funciona o sistema MPS e como são feitas as ligações;

Uso do cilindro cabeçalho para maior poder de corte do implemento; Explicar sobre a importância de uma boa instalação, principalmente possíveis atritos nos chicotes, e o cuidado com estes
para um bom funcionamento do sistema;
Regulagens de distribuição de semente (transmissão);
Apresentar o kit manutenção que acompanha o conjunto, e explicar a importância de mantê-lo junto ao trator para
Troca dos discos, anéis e roletes da distribuição de semente; eventuais manutenções no campo.

Regulagem da pressão das linhas, em geral;

Velocidade de trabalho correta;

Limpeza geral do implemento;

O manual de instruções, o registro e o termo de garantia.


TERMO DE VISTORIA TÉCNICA
AÇÕES DO TÉCNICO
VIA CLIENTE
Conferir e explicar todos os itens: console, cabo de energia, cabos de ligação, adaptadores, sensores e Pods e,
REGULAGENS E ORIENTAÇÕES AO CLIENTE
certificar-se de que o Kit Manutenção será entregue ao cliente;
DENTRO DO PERÍODO DE 6 MESES APÓS A ENTREGA
Verificar possíveis anomalias nas peças do Kit;

Certificar-se de que a instalação do console seja feita em local para fácil acesso e visualização durante a operação; PLANTADORA ABSOLUTA
Instalar o cabo de energia/comunicação de forma segura, para que não haja atrito com partes móveis, fontes de calor
intenso ou fios de rádio, o que pode ocasionar o mau funcionamento ou seu amassamento;

Obs. 1: sempre faça a instalação do cabo diretamente na bateria, pois ligações em tomadas de força externas ou com extensões DATA VISTORIA
de outros fios, que não sejam originais, podem causar o mau funcionamento do equipamento;
Nº DE HECTARES
Obs. 2: se houver necessidade de fazer soldas no trator ou no implemento, desconecte da bateria, todos os cabos de energia do
equipamento, pois, caso contrário, o equipamento será danificado;

Obs. 3: caso seja necessário instalar cabos nas linhas do implemento, instale com as linhas suspensas (implemento levantado).
PROPRIETÁRIO(A)
Não esqueça de acionar o macaco hidráulico e posicionar os calços no cilindro hidráulico
CIDADE
Conferir se a bateria encontra-se em boas condições;
ESTADO
Conectar o cabo de energia/comunicação no console e no cabo de comunicação ligado na primeira Pod MPS do
implemento;
PAÍS

Verificar se todas as conexões com os sensores estão corretas;


REVENDEDOR

Ligar o console e verificar se a comunicação entre o sistema está normal, observando se não aparece nenhuma
TÉCNICO
mensagem de erro no console;

Configurar as linhas (no Topper) para reconhecimento de todos os sensores/adaptadores e Pods instalados;

Executar o Modo Teste para verificar se a ordem de instalação das linhas está correta e se o MPS está em perfeito
funcionamento. DESCRIÇÃO DO SERVIÇO A SER REALIZADO

Verificar condições gerais do implemento;

Revisar rolamentos em geral;


INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Revisar embuchamentos dos pantógrafos;
_______________________________________________________________________________
Revisar e, se necessário, regular a transmissão em geral;
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________ Verificar os sensores;

_______________________________________________________________________________ Verificar e, se necessário, atualizar o software do controlador;

Realizar nova calibração do implemento com orientação para o operador;

Declaramos que o implemento, em referência neste documento, está sendo entregue em Limpar o filtro do sistema hidráulico do sistema SHS a cada 250 horas.

condições normais de uso, conforme descrito, com as devidas regulagens e instruções.

_______________________________________________, _____/_____/_____ Declaramos que o implemento, em referência neste documento, teve todo o procedimento
LOCAL DATA de revisão e orientação realizado, conforme instruções no termo de entrega técnica.

ASSINATURA DO(A) CLIENTE ASSINATURA DO TÉCNICO OU REPRESENTANTE ASSINATURA DO(A) CLIENTE CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIZADA
TERMO DE VISTORIA TÉCNICA
VIA CONCESSIONÁRIA

REGULAGENS E ORIENTAÇÕES AO CLIENTE

DENTRO DO PERÍODO DE 6 MESES APÓS A ENTREGA

PLANTADORA ABSOLUTA

DATA VISTORIA

Nº DE HECTARES

PROPRIETÁRIO(A)

CIDADE

ESTADO

PAÍS

REVENDEDOR

TÉCNICO

DESCRIÇÃO DO SERVIÇO A SER REALIZADO

Verificar condições gerais do implemento;

Revisar rolamentos em geral;

Revisar embuchamentos dos pantógrafos;

Revisar e, se necessário, regular a transmissão em geral;

Verificar os sensores;

Verificar e, se necessário, atualizar o software do controlador;

Realizar nova calibração do implemento com orientação para o operador;

Limpar o filtro do sistema hidráulico do sistema SHS a cada 250 horas.

Declaramos que o implemento, em referência neste documento, teve todo o procedimento


de revisão e orientação realizado, conforme instruções no termo de entrega técnica.

ASSINATURA DO(A) CLIENTE CARIMBO E ASSINATURA DA AUTORIZADA


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