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Apostila de apoio

CURSO BÁSICO NR11


SEGURANÇA EM MOVIMENTAÇÃO

3
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DE CARGAS

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Rua Theodoro Makiolka, 3555 - Barreirinha - CEP 82710-000


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Curitiba - Paraná - (41)3585-2426 (41)98417-4252


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Índice
1 Boas vindas .................................................................................................................. 3

1.1 Um breve histórico.................................................................................................. 4

2 Normas e Legislações vigentes .................................................................................... 5

2.1 Normas Técnicas.................................................................................................... 5

2.2 Normas Regulamentadoras.................................................................................... 7

2.3 Normas e Procedimentos internos ......................................................................... 8

2.4 Riscos e Perigos da Atividade ................................................................................ 9

3
8:4
3 Evitando acidentes na movimentação de carga.......................................................... 10

8:5
0
3.1 A influência de ventos .......................................................................................... 12

24
/20
3.2 Choque elétrico .................................................................................................... 12
25
/06
4 Equipamentos de Proteção Individual ......................................................................... 13
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5 Cronograma ideal na movimentação de carga ........................................................... 15


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5.1 1º Passo – Análise do ambiente e dos possíveis riscos e ameaças .................... 16


25
88
0.1

5.2 2º Passo – Planejamento de movimentação de carga ......................................... 16


07

5.3 3º Passo – Preparação da carga .......................................................................... 17


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atr

5.4 4º Passo – Içamento/Suspensão da carga ........................................................... 17


aM
rd

5.5 5º Passo – Movimentação da carga ..................................................................... 18


do
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5.6 6º Passo – Descarregamento da carga ................................................................ 18


po
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6 Eslingas ...................................................................................................................... 19
an
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6.1 Qual a melhor eslinga para cada Aplicação? ....................................................... 19


eir
iqu

6.2 Cabos de Aço ....................................................................................................... 20


nS
so

6.3 Laços de Cabos de Aço ....................................................................................... 21


er
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6.3.1 Tipos de laços .................................................................................................... 21


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6.3.2 Classe dos Cabos .............................................................................................. 23


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6.3.3 Classificação quanto a Alma: ............................................................................. 24


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6.3.4 Resistência dos Cabos de Aço .......................................................................... 25

6.3.5 Torção escolhida ................................................................................................ 25

7 Ferramentas para movimentação de carga ................................................................ 28

7.1 Caibros e Cunhas ................................................................................................. 28

7.2 Anelão .................................................................................................................. 30

7.3 Laços de Grampos ............................................................................................... 30

7.4 Manilhas ............................................................................................................... 33

7.4.1 Tipos de Manilhas .......................................................................................... 34

3
8:4
8 Cuidados com o uso de eslingas e acessórios ........................................................... 37

8:5
0
8.1 Fatores que Reduzem Capacidade de carga (SWL) ............................................ 40

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/20
9 Considerações Finais.................................................................................................. 42
/06
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1 Boas vindas

Você está prestar a iniciar o Curso de Básico de Movimentação de Cargas,


aplicado pela empresa Sertech Treinamentos.

Durante o treinamento, iremos analisar todos os riscos e perigos da atividade de


manipulação de cargas, assim como aprender quais são as ações preventivas para se
evitar um acidente. É importante termos noções básicas de segurança, sempre que
formos trabalhar com movimentação de cargas, utilizando o equipamento de proteção
específico para a atividade, respeitando a área de risco e orientando todo o pessoal
envolvido sobre as possíveis ameaças na operação.

Para seguir os padrões e normas encontrados no mercado de trabalho, nosso curso

3
abordará os aspectos legais na atividade de movimentação de cargas, ressaltando a

8:4
importância das Normas Regulamentadoras e das Normas Técnicas, assim como os

8:5
procedimentos internos das organizações.

0
24
/20
Dentre tantos assuntos, você aprenderá sobre equipamentos e acessórios
/06
específicos para movimentação de cargas, como laços de cabo de aço, cintas sintéticas,
25

correntes, cordas, manilhas, esticadores, pega-chapas e muito mais.


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Um conteúdo voltado para você, desenvolvido com foco em profissionais que


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estejam iniciando na atividade de movimentação de cargas, portanto, aproveite ao


25

máximo as informações e se possível, aplique no seu dia-a-dia. Quando trabalhamos


88

munidos de conhecimento e capacitação, teremos ótimos resultados.


0.1
07

Em nosso treinamento, abordaremos diversos assuntos, portanto, se não entender


la
ícu

algum deles, entre em contato com o instrutor e solicite maiores informações. Para nós, é
atr

fundamental que você acompanhe todos os tópicos abordados na vídeo-aula e que


aM

absorva o máximo possível de conteúdo. Afinal, conhecimento sempre será bem-vindo!


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1.1 Um breve histórico

Quando falamos de movimentação de cargas, imaginamos guindastes, pórticos,


ponte-rolante, grandes cargas sendo içadas e movidas através de longos galpões, assim
como operações portuárias, enormes plataformas e transportes navais.

No Brasil, nunca foi uma área cobiçada por profissionais, fazendo com que a mão-de-
obra fosse difícil de ser encontrada por empresas que realizavam grandes operações.
Nos anos 70 e 80, várias empresas recebiam eventos, grandes construções e precisavam
buscar empresas especializadas de fora do país, para que realizassem os serviços.

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Nos anos 90 tivemos uma escassez nas movimentações, principalmente nas grandes
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construções, fazendo com que os profissionais não aplicassem seus conhecimentos de


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0.1

movimentação de carga pesada dentro do Brasil. Durante esses anos, diversos


07

profissionais que atuavam como movimentadores de cargas (Operadores, Lingadores,


la
ícu

Sinaleiros, etc) mudaram de áreas, ou foram para fora do país.


atr
aM

Há 10, 15 anos atrás, as empresas começaram a se preocupar muito com segurança


rd
do

do trabalho e passaram a investir na qualificação e capacitação de seus funcionários.


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Começam a surgir então, as primeiras escolas e instituições de ensino, voltadas para a


tos
an

atividade de movimentação de cargas.


aS
eir

O Brasil vem sendo foco de grandes investimentos, grandes atividades de


iqu
nS

multinacionais, construções e preparando-se para receber a Copa do Mundo, Copa das


so

Confederações, Olimpíadas, o próprio Pré-Sal e atividades em diversos setores do


er
nd

mercado. E devido a grande demanda de serviços que vem surgindo no país, as


eA
od

empresas procuram por bons profissionais, que estejam aptos a planejar, liderar e
siv
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acompanhar as atividades de movimentação de cargas.


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2 Normas e Legislações vigentes

No Brasil temos dois sistemas normativos composto por Normas Técnicas que
regulamentam a construção e fabricação de equipamentos, acessórios e eslingas, assim
como as Normas Regulamentadoras que regulamentam condições e ambiente de
trabalho e capacitação profissional.

Também temos leis que regem as Responsabilidades Civis e Criminais tanto para o
empregado quando para o empregador.

2.1 Normas Técnicas

3
8:4
8:5
0
Norma Técnica é o documento técnico que fixa padrões reguladores visando garantir

24
/20
a qualidade do produto, a racionalização, a uniformidade dos meios de expressão e a
/06
comunicação. No Brasil, o orgão responsável pela normatização é a Associação Brasileira
25
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de Normas Técnicas - ABNT, fundada em 1940, sendo representante de entidades de


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normatização internacionais e regionais como a International Standartization for


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-D

Organization - ISO e a Associação Mercosul de Normatização - AMN, entre outras.


25
88
0.1

A ABNT cria as NBR´s (Normas Brasileiras) que padronizam atividades através de


07

normas técnicas, tanto para a indústria, quanto para o comércio. O estudo técnico é
la
ícu

desenvolvido pelos Comitês Técnicos (CT), por seus Subcomites (SC) e por seus Grupos
atr
aM

de Trabalho (GT). Para facilitar o entendimento, vamos simular um exemplo:


rd
do

Em uma empresa, a equipe responsável pela movimentação de cargas em


rta
po

determinado setor, precisa realizar o içamento de uma peça, onde foi identificado uma
tos

possível interferência de ventos na atividade do guindaste.


an
aS
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Como a empresa não tinha um procedimento interno para esse tipo de atividade,
iqu

não saberiam como calcular os fatores do vento em sua carga. Como alternativa,
nS
so

consultaram as Normas Técnicas desenvolvidas pela ABNT e identificaram que existe a


er
nd

NBR-13129:1994, para Cálculos da Carga de Vento em Guindaste.


eA
od

Seguem algumas Normas Técnicas que envolvem a atividade de Movimentação de cargas:


siv
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• NBR7500:2009 - IDENTIFICAÇÃO PARA O TRANSPORTE TERRESTRE, MANUSEIO,


so

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTOS DE PRODUTOS.


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• NBR-ISO2408:2008 - CABOS DE AÇO PARA USO GERAL – REQUISITOS.
• NBR-ISO3108:1998 - CABOS DE AÇO PARA USO GERAL – DETERMINAÇÃO DA
CARGA DE RUPTURA REAL.
• NBR EB2200:1991 - EXTREMIDADES DE LAÇOS DE CABO DE AÇO.
• NBR-5940:1996 - CONSTRUÇÃO NAVAL - AMARRAS - REQUISITOS.
• NBR-10015:1987 - MOITÃO E CARDENAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM
EMBARCAÇÕES - ENSAIOS DE CARGA.
• NBR-10852:1989 - GUINDASTE DE RODAS COM PNEUS.
• NBR-13541:1995 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGA - LAÇO DE CABO DE AÇO –
ESPECIFICAÇÃO.
• NBR-4768:2001 - GUINDASTE ARTICULADO HIDRÁULICO – REQUISITOS.

3
8:4
• NBR-1084:1987 - CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE PARA EQUIPAMENTOS

8:5
0
DE LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.

24
/20
• NBR-7557:1982 - GUINDASTES DE PNEUS.
/06
• NBR-8400:1984 - CÁLCULO DE EQUIPAMENTOS PARA LEVANTAMENTO E
25
ad

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.
nlo

• NBR-10014:1987 - MOITÃO E CARDENAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM


ow
-D

EMBARCAÇÕES.
25

• NBR-10070:1987 - GANCHOS - HASTES FORJADOS PARA EQUIPAMENTOS DE


88
0.1

LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS - DIMENSÕES E PROPRIEDADES


07

MECÂNICAS.
la
ícu

• NBR-11436-1988 - SINALIZAÇÃO MANUAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA POR


atr
aM

MEIO DE EQUIPAMENTOS MECÂNICOS.


rd

• NBR-13129:1994 - CÁLCULO DA CARGA DE VENTO EM GUINDASTE.


do
rta

• NBR-13545: 1999 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGA – MANILHAS.


po

• NBR-15466:2007 - QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO.


tos
an

• NBR ISO 04309:1998 - GUINDASTE - CABOS DE AÇO - CRITÉRIO DE INSPEÇÃO E


aS

DESCARTE.
eir
iqu

• NBT-13595:1996 - CÁLCULO PARA VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE


nS

GUINDASTES AUTOMOTORES.
so
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• P-NB-153:1967 - CÓDIGO DE SEGURANÇA PARA VEÍCULOS INDUSTRIAIS


nd
eA

AUTOMOTORES – CLASSIFICAÇÃO, CAPACIDADE DE CARGA E ESTABILIDADE.


od

• NBR 15637-2:2010 - CINTAS TÊXTEIS PARA ELEVAÇÃO DE CARGAS


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Es
2.2 Normas Regulamentadoras

As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e


fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e
medicina do trabalho no Brasil. As Normas Regulamentadoras são elaboradas e
modificadas por uma comissão tripartite composta por representantes do governo,
empregadores e empregados, e então, expedidas por meio de Portarias pelo Ministério do
Trabalho.
As NR, relativas à segurança e saúde ocupacional, são de observância obrigatória
para qualquer empresa ou instituição que tem empregados regidos pela Consolidação das

3
Leis do Trabalho – CLT, incluindo empresas privadas e públicas, órgãos públicos da

8:4
8:5
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e

0
24
Judiciário.

/20
/06
A seguir, algumas NR que regulamentam operações de movimentação e içamento
25

de cargas:
ad
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2.2.1 NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais


-D
25

Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho,


88
0.1

no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de


07
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materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de


ícu
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infortúnios laborais.
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rd

2.2.2 NR-18 – Condições e meio ambiente de trabalho na construção


do
rta

Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização,


po
tos

que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de


an

segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na industria da


aS
eir

construção civil.
iqu
nS

2.2.3 NR-34 - Condições e meio ambiente de Trabalho na construção e reparação


so
er

naval
nd
eA

Estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção à segurança, à saúde


od
siv

e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de construção e reparação


clu

naval.
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7
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2.3 Normas e Procedimentos internos

Além das normas e legislações nacionais que são regidas por órgão governamentais
ou entidades de classes, algumas organizações dispõe de normas e procedimentos
internos relacionados à segurança e atividades operacionais.

Os procedimentos internos são criados com um estudo da realidade da empresa,


coletando dados e levando em consideração as atividades rotineiras, políticas internas, a
área de risco, entre outros fatores que possam afetar as práticas de segurança e saúde
do trabalhador.

3
8:4
Exemplo: Na empresa X só é permitido utilizar o protetor auricular (earplug) do tipo

8:5
concha. Já na empresa Y, devido suas atividades pode-se utilizar tanto o concha, como o

0
24
de silicone, ou o de espuma moldável com cordão.

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Imagem 1 - Exemplos de protetores auriculares.


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Para todas as atividades rotineiras existem diversos padrões operacionais, por isso,
po

no caso de dúvidas consulte o sistema para ter referências as atividades, rotinas,


tos
an

ferramentas e condições mínimas de trabalho.


aS
eir
iqu

É importante que você conheça os procedimentos internos da sua empresa, assim


nS

como as normas técnicas e regulamentadoras que envolvem a sua atividade. Esse


so
er

conhecimento vai lhe dar mais embasamento para realizar uma atividade, sabendo o que
nd
eA

pode ser feito, a forma com que tem que ser feito e quais são as condições para que
od

exerça essas atividades.


siv
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2.4 Riscos e Perigos da Atividade

A movimentação de cargas sempre foi uma área com vários riscos e perigos na
atividade. Na grande maioria das empresas onde há a existência desse tipo de atividade,
se é possível identificar diversas irregularidades que colaboram com acidentes de
trabalho.

Os perigos mais comuns são aqueles que passam despercebidos no dia-a-dia e


que acabam se tornando parte da rotina do trabalhador. Como por exemplo: Um espaço
inadequado de trabalho, muito pequeno, ou pavimento irregular, instável e escorregadio.

3
8:4
A falta de manutenção em equipamentos, assim como a irregularidade no uso de

8:5
equipamentos de proteção individual são também um dos maiores riscos na atividade.

0
24
/20
/06
25
• Área de Risco: A área de risco é um dos mais importantes pontos quando falamos
ad
nlo

em prevenção aos riscos e perigos da atividade de movimentação de cargas.


ow

Como as cargas normalmente são pesadas, isso faz com que os envolvidos e
-D
25

desavisados que circulam pela área de risco, possam sofrer lesões e até mesmo
88

acidentes com fatalidade.


0.1
07

Devemos sempre nos preocupar em isolar a área onde irá acontecer a


la
ícu

movimentação de carga, assim como retirar os desavisados e terceiros. É


atr
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importante que a operação seja comandada por um profissional qualificado, e que


rd

a comunicação entre o sinaleiro e o operador, seja feito por sinalização (Verbal,


do
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manual ou via rádio).


po
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• Utilização de dispositivos de origem desconhecida: Todo e qualquer dispositivo


aS
eir

deve ser projetado, testado e identificado com uma etiqueta, fitilho ou placa de
iqu
nS

Identificação. Além da identificação, o dispositivo deve informar para o usuário,


so

qual a sua carga segura de trabalho para a função a qual se destina.


er
nd

Em muitos casos, encontramos dispositivos de origem desconhecida, sem


eA
od

identificação, próximos ao local de movimentação de cargas e profissionais


siv

desavisados tendem a utilizá-los para a atividade. Essa é uma ação insegura para
clu
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9
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a operação, uma vez que não é possível identificar a sua carga segura de trabalho,
assim como o seu estado de desgaste ou utilização.

• Componentes defeituosos: Examine todo o equipamento, eslingas e acessórios


antes do seu uso. No caso de detectar qualquer irregularidade no componente,
este deve passar por uma inspeção mais minuciosa e sendo detectado qualquer
defeito, deve ser destruído e descartado. Devemos nos certificar de que o
equipamento não poderá ser utilizado novamente, principalmente por terceiros
desavisados sobre os defeitos identificados.
Nunca utilize equipamentos ou acessórios que apresentem qualquer indício de

3
8:4
8:5
fadiga ou defeito. Somente utilize equipamentos e acessórios que sejam

0
24
certificados para o uso. Jamais improvise com o uso de artifícios ou dispositivos

/20
que não tenham sido projetados para a aplicação.
/06
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nlo

Forma de Amarração: Na atividade de movimentação de cargas, um dos


ow

principais pontos de atenção dos envolvidos, deve ser na forma de amarração da


-D
25

carga. É preciso saber preparar a carga e escolher uma forma de amarração para
88

que esta permaneça estável. Quando não estamos aptos a identificar a forma de
0.1
07

amarração correta, colocamos em risco toda a operação, além da nossa segurança


la
ícu

pessoal e dos envolvidos.


atr
aM
rd
do
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3 Evitando acidentes na movimentação de carga


po
tos
an
aS

Como parte do Curso Básico de Movimentação de Carga, aprenderemos como


eir

evitar acidentes, destacando os pontos mais importantes nas operações e conhecendo as


iqu
nS

principais ameaças para esse tipo de atividade, como o vento, chuva, rede elétrica, entre
so

outros.
er
nd
eA

Conforme estudo elaborado pela OSHA (Occupational Safety and Health


od

Administration), apenas 6% dos acidentes de trabalho é provocado por falhas em


siv
clu

máquinas e equipamentos, sendo os outros 94% de responsabilidade humana, conforme


ex

ilustrado no gráfico abaixo.


so
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10
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Es
RESPONSABILIDADE E CAUSAS PRINCIPAIS DE ACIDENTES
RESPONSABILIDADE CAUSAS PARTICIPAÇÃO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 12%
GESTÃO NORMAS E PROCEDIMENTOS 7% 46%
SUPERVISÃO 27%
HOMEM
DESATENÇÃO 14%
OPERAÇÃO NEGLIGENCIA 8% 48%
IMPERICIA 26%
EQUIPAMENTO FALHA MECÂNICA 6% 6%
FONTE: OSHA

• Planejamento e Organização: São as ações que antecedem a operação, e a falta


de organização e/ou a não elaboração de um planejamento, são responsáveis por
um número considerável de acidentes no trabalho.

3
8:4
• Normas e Procedimentos: Toda atividade deve ter uma norma ou um

8:5
0
procedimento padrão a ser seguido e quando a gestão ignora esses passos, a

24
/20
chance de acontecer um acidente de trabalho é de 7%, segundo o estudo.
/06
• Supervisão: Quando não há supervisão ou essa é omissa, o risco de acidentes é
25
ad

considerado alto. A supervisão pode ser feita por qualquer envolvido na atividade,
nlo
ow

mesmo que não ocupe um cargo de gestão.


-D

• Desatenção: Quando não há atenção do profissional na atividade exercida, muitas


25
88

vezes influenciada por um fator externo.


0.1

• Negligência: Omissão voluntária de cuidado, falta ou demora no ato de prevenir ou


07
la
ícu

obstar um dano.
atr

• Imperícia: Falta de aptidão especial, habilidade ou experiência no exercício de


aM
rd

determinada função, profissão, arte ou ofício.


do
rta
po

O estudo foi aplicado nos Estados Unidos, porém estima-se que no Brasil, o número
tos
an

de acidentes devido à imperícia dos profissionais, supere os 51% dos casos. Isso porque
aS

as empresas não se preocupavam muito com a qualificação e capacitação de sua força


eir
iqu

de trabalho, algo que vem mudando nos últimos anos.


nS
so

As estatísticas do OSHA apontam para quase 82 fatalidades anuais, envolvendo a


er
nd

atividade com guindastes e movimentação de cargas em geral. Um número que aqui no


eA

Brasil ainda não é tão alto, mas que vem crescendo devido a quantidade de obras e falta
od
siv

de qualificação.
clu
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Es
3.1 A influência de ventos

O vento é um risco constante durante operações de içamento, pois seu efeito pode
aplicar mais carga aos equipamentos e acessórios que estão sendo utilizados. Por isto é
sempre aconselhável o monitoramento de ventos ao redor do local onde está
acontecendo a operação, para que qualquer anomalia possa ser detectada o quanto
antes e a operação seja interrompida com segurança.
Além do vento, outros fatores climáticos interferem na atividade de movimentação
de cargas. Vários fatores podem interferir na visibilidade e na comunicação entre o
Sinaleiro e o Operador.

3
8:4
8:5
• Chuva

0
24
• Sol em excesso

/20
• Poeira 25
/06
• Neblina
ad
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ow

Quando um desses fatores for identificado, os responsáveis pela operação devem


-D
25

ser consultados e se for considerado possíveis interferências na atividade, a operação


88
0.1

deve ser interrompida até que a situação esteja normalizada.


07
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ícu
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aM

3.2 Choque elétrico


rd
do
rta

Um dos principais riscos á vida dos envolvidos na movimentação de cargas é o de


po
tos

choques acidentais com a rede elétrica ocasionando descargas e morte. Diversos


an
aS

acidentes envolvem o choque elétrico, pois tanto os operadores dos guindastes, como os
eir

responsáveis pela operação, desconsideram esses riscos.


iqu
nS
so

Existe uma faixa mínima de distância que deve ser respeitada, cuja qual, pode ser
er
nd

obtida em normas da concessionária de energia responsável pela rede. O vento pode


eA

interferir e provocar a aproximação dos cabos de energia com o equipamento de


od
siv

içamento:
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12
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Es
Tabela 1- Distância de segurança da Rede Elétrica

Um ponto que devemos considerar é que o vento pode interferir e provocar a


aproximação dos cabos de energia ao guindaste, assim como o tombamento do

3
8:4
equipamento de guindar.

8:5
0
24
/20
/06
25
ad
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ow
-D
25
88
0.1
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Imagem 2 – Acidentes com rede elétrica


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4 Equipamentos de Proteção Individual


do
rta
po

Os EPI ou E.P.I, são os equipamentos de proteção individuais, destinados a proteger


tos

a integridade física do trabalhador durante a atividade de trabalho.


an
aS
eir

A função dos E.P.I é neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo, contra o


iqu
nS

corpo do trabalhador que o usa. Os E.P.I, evitam lesões ou minimizam a sua gravidade,
so
er

em casos de acidentes ou exposições à riscos, assim como podem proteger contra efeitos
nd
eA

de substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que podem causar as chamadas


od

doenças ocupacionais.
siv
clu
ex
so
eu
éd

13
tila
os
ap
ta
Es
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po

• Proteção da Cabeça
tos

Devido ao risco de se bater a cabeça em ganchos, cargas em movimentação ou


an
aS

mesmo objetos parados, o capacete é indispensável em qualquer lugar onde exista a


eir
iqu

possibilidade de se machucar a cabeça. Capacetes devem estar a disposição e tem de


nS

ser utilizados.
so
er
nd
eA

• Proteção dos Pés


od

Os pés correm perigo constante, pois a qualquer instante podem cair objetos sobre
siv
clu

os mesmos. Quando o movimentador está prestando atenção à carga, ao operador e


ex
so
eu
éd

14
tila
os
ap
ta
Es
outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e
machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com biqueira de aço.
Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é
necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida.

• Proteção das Mãos


Arames soltos em cabos de aço podem machucar as mãos de movimentadores,
assim como farpas de madeira das cunhas e caibros, cantos vivos de cargas, entre outras
situações. Para evitar esse risco é indispensável o uso de luvas.

3
8:4
8:5
5 Cronograma ideal na movimentação de carga

0
24
/20
Quando vamos iniciar uma movimentação de carga, devemos ter um cronograma
25
/06
de toda a operação, fazendo com que facilite o andamento das atividades. O que veremos
ad
nlo

a seguir pode ser considerado como um passo a passo para que uma operação seja
ow

realizada com sucesso.


-D
25
88

Separamos em seis principais etapas, para definir o que seria um cronograma ideal
0.1

na movimentação de cargas. São elas:


07
la
ícu

1º Análise do ambiente e dos possíveis riscos e ameaças


atr
aM

2º Planejamento – Plano de Rigging (no caso de cargas pesadas)


rd
do
rta

3º Preparação da carga
po
tos

4º Içamento da carga
an
aS
eir

5º Movimentação da carga
iqu
nS

6º Descarregamento da carga
so
er
nd

Veremos cada um dos passos, detalhando os principais pontos a serem cumpridos


eA
od

durante a atividade de manipulação e içamento de cargas. Devemos lembrar que por ser
siv

um curso básico, algumas técnicas mais avançadas não serão abordados, pelo fato de
clu
ex

não constar no conteúdo programático desse treinamento.


so
eu
éd

15
tila
os
ap
ta
Es
5.1 1º Passo – Análise do ambiente e dos possíveis riscos e ameaças

Antes de iniciar qualquer atividade ou planejamento, deve-se fazer uma análise do


ambiente onde a carga vai ser movimentada, buscando identificar possíveis riscos e
ameaças.

Para que a equipe de planejamento possa ter informações concretas sobre as


condições de trabalho, deve-se verificar o terreno, se o piso é escorregadio, irregular ou
instável, assim como obstáculos que possam prejudicar a movimentação.

É sempre recomendável que o responsável pela operação, que irá acompanhar a

3
8:4
atividade (Normalmente o Rigger – Homem de Campo), esteja no local para verificar

8:5
possíveis interferências.

0
24
/20
As questões climáticas, redes elétricas e locais onde não há muita mobilidade,
25
/06
também devem ser levados em consideração.
ad
nlo
ow
-D
25

5.2 2º Passo – Planejamento de movimentação de carga


88
0.1
07
la

Após conhecer o ambiente onde será movimentada a peça, chegou a hora de


ícu
atr

conhecer a carga e realizar os cálculos, identificar as interferências e outras questões que


aM

a equipe de operação precisará saber.


rd
do
rta

Em cargas pesadas, existe a necessidade da elaboração de um plano de rigging,


po

um documento onde constará todos os detalhes para a movimentação de carga, desde o


tos
an

peso da carga, a locação do centro de gravidade, a amarração correta, assim como os


aS

ângulos de trabalho.
eir
iqu
nS

Essa etapa é importante, pois passa para a equipe de operação, uma confiança
so
er

maior na manipulação da carga, já fornecendo todas as informações relevantes sobre a


nd
eA

atividade. Sendo assim, a equipe que irá exercer a operação de movimentação de cargas
od

estará munida de informações e já preparada para combater possíveis riscos e perigos no


siv
clu

local.
ex
so
eu
éd

16
tila
os
ap
ta
Es
5.3 3º Passo – Preparação da carga

A preparação da carga é um dos passos mais importantes, pois é onde serão


realizados os check-lists dos equipamentos, acessórios e demais dispositivos que sejam
utilizados na movimentação de carga.

Nas operações onde exista um plano de rigging, as informações devem ser levadas
em consideração, principalmente na utilização das eslingas escolhidas. Elas devem ser
apropriadas para a carga e suportarem o peso bruto calculado pela equipe de
planejamento.

3
8:4
Nesse momento, é importante orientar todos os envolvidos sobre os possíveis

8:5
0
riscos e isolar a área para não acontecer de terceiros desavisados passarem próximos a

24
/20
carga. É importante verificar se a carga não precisa de alguma proteção para cantos vivos
/06
e se ao descarregar, não irá precisar de caibros, cunhas ou alguma adaptação no terreno.
25
ad
nlo
ow
-D

5.4 4º Passo – Içamento/Suspensão da carga


25
88
0.1
07

Uma das coisas mais importantes no içamento da carga é acompanhar a


la
ícu

sinalização do profissional responsável (Normalmente um Rigger - Sinaleiro). Não se deve


atr
aM

começar a operação, sem que o sinaleiro tenha sinalizado, afinal, isso poderia trazer
rd

riscos para a operação.


do
rta
po

O ideal é que se trabalhe o mais próximo ao solo possível, mas em casos


tos

especiais, é permitido desde que um planejamento tenha sido feito e todos os cálculos de
an
aS

tensões aplicados nas eslingas, sejam levados em questão.


eir
iqu
nS

Ao iniciar a suspensão da carga, verificar se as eslingas não se desprenderam do


so

gancho e quando a carga apresentar risco de girar ou balançar, utilize sempre uma ou
er
nd

mais linhas guias (cabo guia ou cabo de condução) para manter a carga sob controle.
eA
od

Vale salientar que o cabo de condução não serve para arrasto da carga, fato que vem
siv

sendo encontrado nas operações de movimentação de carga e que normalmente


clu
ex

resultam em acidentes.
so
eu
éd

17
tila
os
ap
ta
Es
5.5 5º Passo – Movimentação da carga

Nunca trabalhe ou transite debaixo da carga suspensa e certifique-se novamente


de que todos os envolvidos na atividade estão cientes da área de risco. Algo que
devemos considerar é que conforme a carga for se movimentando, a área de risco segue
o seu raio.

É importante nesse momento que o Sinaleiro acompanhe a carga e fique atento a


possíveis problemas na amarração da carga, assim como em interferências de forças
dinâmicas. Se for identificado que a eslinga apresenta defeito e pode afetar a operação, o

3
8:4
correto é descer a carga de forma segura e realizar a troca da mesma.

8:5
0
24
/20
5.6 6º Passo – Descarregamento da carga /06
25
ad
nlo

Antes de iniciar o descarregamento da carga, precisamos nos certificar de que a


ow
-D

base seja adequada para receber o material, evitando causar danos à peça. Além da
25
88

base, é importante verificar que não tenha ninguém transitando no local de


0.1

descarregamento.
07
la
ícu

O operador deve acompanhar a sinalização do sinaleiro responsável pela atividade


atr
aM

e assegurar-se de que a carga foi descarregada no local esperado. Durante o


rd

descarregamento, certifique-se de que a carga está segura e que não pode espalhar ou
do
rta

tombar, principalmente quando estamos trabalhando com tubos e vigas.


po
tos

Importante: Antes de afrouxar os cabos e remover as amarras, verifique se a


an
aS

carga está seguramente apoiada.


eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
eu
éd

18
tila
os
ap
ta
Es
6 Eslingas

Para a execução das atividades são empregados diversos tipos de eslingas,


acessórios e equipamentos, por isto é fundamental o conhecimento e o uso correto dos
mesmos.
O estropo ou eslinga pode ser considerado como o acessório mais importante numa
amarração de carga, sendo difícil imaginar um içamento ou outro tipo de movimentação
de carga sem o uso destes acessórios.

Hoje dispomos de diversos tipos de eslingas no mercado, porém as mais comuns


ainda são as Cordas, Laços de Cabo de aço, Laços de Cintas sintéticas e Correntes.

3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr

6.1 Qual a melhor eslinga para cada Aplicação?


aM
rd
do

Não se pode afirmar plenamente onde utilizar cada eslinga, mas alguns especialistas
rta
po

indicam o uso das eslingas nas seguintes condições:


tos
an


aS

Cabos de Aço: utilizados na forma de laços com olhais ou terminais especiais para
eir

cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia. Nunca utilize cabos de aço
iqu
nS

diretamente sobre peças pintas ou usinadas, pois este tipo de eslinga pode danificá-
so

las.
er
nd
eA
od


siv

Correntes: indicadas para materiais em altas temperaturas e cargas que tenham


clu

olhais, tais como chapas ou perfis. Com ganchos podem ser acopladas aos olhais da
ex
so

carga.
eu
éd

19
tila
os
ap
ta
Es
• Laços de Cintas Sintéticos: indicados para cargas com superfícies extremamente
escorregadias, superfícies irregulares ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de
calandragem, feixes de tubos, eixos, peças prontas e pintadas.

• Cordas de Sisal e Sintéticas: não devem ser utilizadas para içamento de carga, e
sim para amarrar partes da carga com baixo peso, como corrimão, pisos,
fechamentos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de
amassamento.

3
8:4
8:5
0
24
6.2 Cabos de Aço

/20
/06
25

O cabo de aço (Wire Rope) é uma das principais


ad
nlo

ferramentas usadas na Movimentação de Carga, portanto é


ow
-D

fundamental o conhecimento sobre ele. Podemos


25

considerar um cabo de aço como uma máquina composta


88
0.1

e uma quantidade exata de peças que se interligam e


07
la

trabalham numa precisa relação entre elas.


ícu
atr

Alma - é o núcleo do cabo de aço. Pode ser de fibras


aM
rd

naturais, sintéticas ou de aço;


do
rta

Arame central - arame localizado no centro da perna;


po
tos
an

Arame ou Fio - elemento metálico que será torcido para


aS

formar as pernas;
eir
iqu
nS

Perna ou Filaça - é o agrupamento de arames torcidos de


so
er

um cabo. Um cabo é feito com diversas pernas em redor


nd
eA

de um núcleo ou alma;
od
siv
clu
ex
so
eu
éd

20
tila
os
ap
ta
Es
6.3 Laços de Cabos de Aço

Para que o lingador tenha conhecimento de como especificar um laço de cabo de


aço, o profissional deve saber todas as características do acessório para realizar a
especificação. Abaixo, um exemplo de um laço de cabo de aço especificado:

3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25

6.3.1 Tipos de laços


ad
nlo
ow

Os tipos de laços utilizados no cabo de aço variam de acordo com a sua


-D
25

necessidade de amarração. Existem laços feitos com sapatilhos protetores, outros com
88
0.1

mais de uma eslinga, até mesmo laços feitos com auxílio de anelão ou gancho corrediço.
07

A denominação do tipo de laço vai depender do fabricante, pois a maioria dos


la
ícu

fornecedores de cabo de aço adota nomenclaturas próprias.


atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od

Laço tipo "L" Laço tipo “L2”


siv
clu
ex
so

Laço tipo “L12”


eu
éd

21
tila
os
ap
ta
Es
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu
so
ex
clu
siv
od
eA
nd
er
so
nS
iqu
eir
aS
an
tos
po
rta

Laço tipo “L5”


Laço tipo “L3”
Laço tipo “L10”

do
rd
aM
atr
ícu
la
07
0.1
88
25
-D
ow
nlo
ad
25
/06
/20
24
0 8:5
8:4
3

Laço tipo “L6”


Laço tipo “L4”
Laço tipo “L8”
Laço tipo “L11”

22
3
8:4
8:5
0
24
Laço tipo “L7” Laço tipo “L9”

/20
/06
25
ad
nlo

Laço tipo “L13”


ow
-D
25
88

Laço tipo “L14”


0.1
07
la
ícu

Laço tipo “L15” Laço tipo “Sem fim”


atr
aM

6.3.2 Classe dos Cabos


rd
do
rta
po

Uma das características mais importantes em um laço de cabo de aço é a


tos

quantidade de pernas e arames que constituem a classe da eslinga utilizada.


an
aS
eir

Um cabo de 1 polegada, com 6 pernas e 19 arames (6x19), não tem a mesma


iqu
nS

resistência e flexibilidade que um cabo com 6 pernas e 37 arames (6x37).


so
er
nd
eA

Exemplo: cabo 6 x 19 (6 pernas e 19 arames)


od
siv
clu

O primeiro número (6) representa a quantidade de pernas de que é constituído.


ex
so

O segundo número (19) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna.
eu
éd

23
tila
os
ap
ta
Es
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios/arames.
1
19 8 9
18 2 10
7 3

6 18
17
19 8

7
2
1
9

3
10
17

11
16
6
1
5
15 14
4

13
11
12

17
18
19 8

7
2
1
9

3
10
11
2
6 4 6 4
16 5 12 16 5 12
15 13 15 13
14 14

19 8 9 19 8 9
18 2 10 18 2 10
7 3 7 3
17 1 11 17 1 11
6 4 19 8 9 6 4
16 5 12 16 5 12

5 15 14 13 18
17
16
7
6
2
1
5
3
4
10
11
12
15 14 13
3
15 13
14

4
Imagem 3 - Cabo 6x19

6.3.3 Classificação quanto a Alma:

3
8:4
8:5
0
A alma tem a função de preencher o espaço entre as pernas e pode ser de fibras

24
/20
naturais, sintéticas ou de aço.
/06
25
Almas de fibra representam maior flexibilidade e menor preço, Almas de aço maior
ad

resistência a tração.
nlo
ow

• AF - Alma de Fibra natural podendo ser de Sisal ou Cânhamo;


-D
25

• AFA - Alma de Fibra Artificial, normalmente feita de poliéster;


88
0.1


07

AA - Alma de Aço;
la
ícu

• AACI - Alma de Aço com Cabo Independente: combinação de flexibilidade com


atr
aM

resistência à tração.
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od

Imagem 4 – Tipos de almas para cabo de aço


siv
clu
ex
so
eu
éd

24
tila
os
ap
ta
Es
6.3.4 Resistência dos Cabos de Aço

Poucos profissionais sabem, mas a qualidade do arame utilizado no laço de cabo


de aço é importante para definir a sua resistência. Sendo assim, devemos saber que
existem 04 (quatro) tipos de denominações para a resistência à tração do arame.

Resistência à Tração Denominação Americana


kgf/mm² correspondente
220 "Extra Extra Improved Plow Steel" (E.E.I.P.S)
200 "Extra Improved Plow Steel" (E.I.P.S)
180 "Improved Plow Steel" (I.P.S)

3
160 "Plow Steel" (P.S)

8:4
8:5
0
24
/20
6.3.5 Torção escolhida
/06
25
ad

A torção do cabo de aço se refere a qual lado os arames foram torcidos na


nlo
ow

fabricação do cabo de aço. Esquerda, ou direita. Para determinar a torção do cabo de


-D

aço, basta olhar o cabo de certa distância e notar se os arames parecem estar sendo
25
88

torcidos na direção que um relógio flui, e verá que é um cabo com torção à direita. Em
0.1
07

caso contrário, será um cabo de aço com torção à esquerda.


la
ícu
atr
aM

Existe duas formas de torções:


rd
do
rta

Regular – Os arames são torcidos em sentido oposto à torção das pernas. São mais
po
tos

manuseáveis e com boa resistência ao desgaste pela fricção das pernas internas
an
aS

Lang – Os arames que formam as pernas são torcidos no mesmo sentido da torção das
eir
iqu

pernas. Por conseqüência são mais flexíveis e resistentes à abrasão. Porém o cabo de
nS

aço de torção lang estão mais sujeitos à amassamentos e distorções.


so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
eu
éd

25
tila
os
ap
ta
Es
Imagem 6 - Cabo de aço com torção à direita Imagem 7 - Cabo de aço com torção à esquerda

6.3.6 Diâmetro do cabo de aço

3
8:4
8:5
Os cabos de aços são comercializados conforme seu diâmetro nominal,

0
24
normalmente já informado pelo fornecedor. Abaixo veja uma tabela retirado de um

/20
/06
fornecedor, cuja qual, informa a capacidade de carga segura de um cabo de aço, assim
25

como outras informações relacionadas ao peso, diâmetro do olhal, carga segura em laços
ad
nlo

forca ou duplo.
ow
-D

É importante que você tenha em mãos a tabela, ou que essa se encontre na área
25
88

de trabalho para se consultada por todos os envolvidos na atividade de movimentação de


0.1

carga. Afinal, precisamos conhecer a nossa ferramenta, sabendo de suas capacidades,


07
la

características e acima de tudo, saber trabalhar com segurança ao manipulá-la.


ícu
atr
aM

Importante: As duas tabelas abaixo são retiradas do site da CIMAF, podendo


rd

haver diferença de capacidade e qualquer outra informação, quando comparada a uma


do
rta

tabela de outro fornecedor. Portanto, pesquise qual a eslinga utilizada por sua empresa e
po
tos

depois acesse o site ou solicite o catálogo do equipamento, para obter a tabela.


an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
eu
éd

26
tila
os
ap
ta
Es
LAÇO DE CABO DE AÇO TIPO "L" - 6 X 19 + AF - EIPS (200kgf/mm²)
FATOR DE SEGURANÇA 5:1
Dimensões Aproximadas do olhal (mm) Peso
Diâmetro Nominal Compr. Min. Normal C/ Sapatilho (massa) Carga de trabalho em tf
mm Polegadas A B C B C kg/m Simples Forca duplo
6,4 1/4 400 110 55 29 16 0,156 0,5 0,4 1
8 5/16 500 135 65 36 20 0,244 0,8 0,6 1,6
9,5 3/8 600 160 80 43 24 0,351 1,1 0,8 2,2
13 1/2 800 215 107,5 59 33 0,63 1,9 1,3 3,8
16 5/8 1000 255 127,5 72 40 0,98 3 2,1 6
19 3/4 1200 315 157,5 86 48 1,41 4,3 3 8,6
22 7/8 1400 365 182,5 99 55 1,92 5,8 4 11,6
26 1 1600 430 215 117 65 2,5 7,5 5,3 15
29 1. 1/8 1800 480 240 131 73 3,17 9,4 6,6 18,8
32 1. 1/4 2000 530 265 144 80 3,91 11,6 8,14 23,2
35 1. 3/8 2200 580 290 171 95 4,73 14 9,8 28

3
8:4
38 1. 1/2 2400 630 315 171 95 5,63 16,5 11,5 33

8:5
Tabela 2 – Cabo de Aço 6x19

0
24
/20
LAÇO DE CABO DE AÇO TIPO "L" - 6 X 37 + AF - IPS (180kgf/mm²)
/06
FATOR DE SEGURANÇA 5:1
25

Dimensões Aproximadas do olhal (mm) Peso


ad
nlo

Diâmetro Nominal Compr. Min. Normal C/ Sapatilho (massa) Carga de trabalho em tf


mm Polegadas A B C B C kg/m Simples Forca duplo
ow

6,4 1/4 400 110 55 29 16 0,156 0,4 0,3 0,8


-D

8 5/16 500 135 65 36 20 0,244 0,7 0,5 1,4


25

9,5 3/8 600 160 80 43 24 0,351 1 0,7 2


88

13 1/2 800 215 107,5 59 33 0,63 1,7 1,2 3,4


0.1

16 5/8 1000 255 127,5 72 40 0,98 2,7 1,9 5,4


07

19 3/4 1200 315 157,5 86 48 1,41 3,9 2,7 7,8


la

22 7/8 1400 365 182,5 99 55 1,92 5,3 3,7 10,6


ícu

26 1 1600 430 215 117 65 2,5 6,8 4,8 13,6


atr

29 1. 1/8 1800 480 240 131 73 3,17 8,6 6 17,2


aM

32 1. 1/4 2000 530 265 144 80 3,91 10,5 7,4 21


rd

35 1. 3/8 2200 580 290 171 95 4,73 12,7 8,9 25,4


do

38 1. 1/2 2400 630 315 171 95 5,63 15 10,5 30


rta
po

Tabela 3 – Cabo de Aço 6x37


tos
an
aS
eir

É importante conhecer as características do cabo de aço que você irá utilizar.


iqu

Durante operações rotineiras, os profissionais que não tem o conhecimento sobre as


nS
so

características das eslingas, acabem utilizando os equipamentos através da “dedução” ou


er
nd

pelo material que utiliza de costume.


eA
od

Mas, lembre-se, um cabo de 1/2”, nem sempre vai ter a mesma carga segura de
siv
clu

trabalho. Tudo vai depender das informações que aprendemos na aula de hoje. Portanto,
ex
so

saiba com qual material está lidando, assim fica mais seguro de trabalhar.
eu
éd

27
tila
os
ap
ta
Es
7 Ferramentas para movimentação de carga

Em movimentação de cargas, os acessórios são importantes para a atividade,


principalmente manilhas, esticadores, pega-chapas, laços de grampos (clips), entre
outros.
Dependendo da forma de amarração utilizada, a sua eslinga vai possuir vários
acessórios como o anelão, ganchos, elos de ligações, soquetes e até mesmo uma talha
ou tirfor para auxiliar a sua atividade.
Vários acessórios podem ser utilizados como forma de auxiliar a movimentação,
como cunhas e caibros, alicates de corte pra cabos, assim como de prensa, gancho de

3
8:4
8:5
engate e outros.

0
Veremos a seguir, os principais acessórios utilizados na atividade de

24
/20
movimentação de carga:
/06
25
ad
nlo

7.1 Caibros e Cunhas


ow
-D
25

Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que as eslinga
88
0.1

possam ser retiradas por baixo da carga, sem danos a esta. No caso de nova
07
la

movimentação, facilita para que as eslingas possam ser passadas por debaixo da carga
ícu
atr

novamente.
aM

Puxar as eslingas diretamente por debaixo da carga (sem caibros) pode:


rd
do

o Danificar a carga, com desgaste e arranhões;


rta
po

o Danificar as eslingas, com quebra de arames e cortes;


tos

o Provocar o esparrame de pilhas de material.


an
aS

Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que as eslingas
eir
iqu

possam passar livremente por baixo da carga. O ideal é que este material para apoio
nS

suporte o peso da carga sobre ele. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a
so
er

velocidade de uma bala e sempre ocasionam acidentes.


nd
eA

Ao empilhar vigas e chapas grandes, por exemplo, jamais devemos usar caibros
od

com menos de 8x8 cm. Para evitar prender os dedos, devemos pegar os caibros pela
siv
clu

lateral.
ex
so
eu
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28
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Es
3
Imagem 8 - Caibros - sustentação de estruturas metálicas

8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25

Imagem 9 - Caibros – espaçamento entre chapas


88
0.1
07

Importante: Para trabalhar debaixo de cargas apoiadas em caibros e cunhas,


la
ícu

utilize sempre o gancho de engate, um acessório fabricado a partir de arame dobrado e


atr
aM

com punho, que possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o
rd

gancho de engate podemos puxar a carga ou empurrá-la até um determinado ponto.


do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS

Imagem 10 – Gancho de Engate


so
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so
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29
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Es
7.2 Anelão

O anelão é um anel de elevação produzido em aço forjado. Consiste em uma barra


de aço roliça de diâmetro definido dobrada em formato de "O" e posteriormente soldada
para se formar um "anel sem fim".

Os anelões são utilizados como ligação entre cabos, cintas ou correntes como uma
forma de amarração.

3
8:4
8:5
0
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/20
/06
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ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1

Imagem 11 – Anelão em formato “O” Imagem 12 - Anelão “pêra” Imagem 13 – Anelão com
07

multipernas
la
ícu
atr
aM

7.3 Laços de Grampos


rd
do
rta
po

O grampo é utilizado para fazer um laço, que normalmente é usado para estaiar,
tos
an

amarrar ou fixar uma carga. Pode ser utilizado como forma de elevação, mas não é muito
aS

resistente e pode se soltar no caso de cargas pesadas.


eir
iqu
nS

Este tipo de laço deve ser montado com grampos, conforme a norma DIN 1142,
so

que prescreve que sejam utilizados somente grampos com porcas auto-travantes, assim
er
nd

como uma grande área de apoio.


eA
od
siv

Veja a seguir, algumas imagens que mostram o grampo sendo utilizado para criar
clu

um laço de cabo de aço:


ex
so
eu
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30
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Es
Neste caso 4 grampos são necessários

(“Diâmetro do cabo 3/4”)

3
8:4
8:5
0
24
/20
Pronto para usar. Todos os mordentes estão no
/06 cabo de tração.
25
ad
nlo

Desmontar imediatamente depois de utilizada


ow
-D

Imagem 14 – Laços de grampos


25
88

Sempre que forem utilizados grampos para confeccionar laços de cabo de aço, estes
0.1
07

devem trabalhar com a Carga Segura de trabalho em 80% do SWL do cabo de aço com o que
la
ícu

este foi confeccionado.


atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
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iqu
nS
so
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Imagem 15 – Grampos de forma correta


eA
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3
8:4
8:5
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25
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0.1
07
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ícu
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po
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aS

Tabela 4 – Laços de grampo


eir
iqu
nS

É importante seguir as informações na tabela acima, uma vez que ela já foi
so

desenvolvida com segurança e está normatizada. Se você preferir utilizar mais grampos
er
nd

que solicitados na norma Din 1142, não existe problema, desde que continue respeitando
eA
od

o espaçamento entre os grampos.


siv
clu
ex
so
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32
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Es
7.4 Manilhas

As manilhas com certeza são o principal acessório de ligação entre eslingas, olhais
e ganchos. É rara a atividade de movimentação de cargas onde não se encontre o uso de
manilhas.

Em nosso treinamento, veremos dois tipos de manilhas, as curvas e retas. As


manilhas do tipo curva ou âncora são as mais tradicionais e comuns, já as manilhas do
tipo reta ou “U” são como elos de corrente e devem ser usadas de forma tracionada e
em apenas uma direção.

3
8:4
8:5
0
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/20
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-D
25
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0.1
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33
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Es
7.4.1 Tipos de Manilhas

MANILHA CURVA
Tipo mais comum de uso em movimentação de carga,
COM PINO podendo agrupar diversos estropos, além de fácil e
rápido acoplamento com um bom grau de segurança.
ROSQUEADO

MANILHA RETA
Mais utilizada como elo de ligação, somente podendo
COM PINO
ser tracionada em uma direção.
ROSQUEADO

3
8:4
8:5
MANILHA CURVA Idêntica ao tipo curva com pino rosqueado, mas com

0
a vantagem de poder ser utilizada em locais com

24
COM PORCA E
movimentos dinâmicos, oferecendo maior grau de

/20
CONTRA-PINO /06
segurança devido ao sistema de trava.
25
ad
nlo

MANILHA RETA Idêntica ao tipo reto com pino rosqueado, mas com a
ow
-D

vantagem de poder ser utilizada em locais com


COM PORCA E
movimentos dinâmicos, oferecendo maior grau de
25
88

CONTRA-PINO segurança devido ao sistema de trava.


0.1
07
la
ícu
atr

MANILHA PLANA
Indicada para uso com cintas sintéticas planas, pois
aM

COM PINO
seu formato evita danos a cinta.
rd

ROSCADO
do
rta
po
tos

MANILHA PLANA Indicada para uso com cintas sintéticas planas, pois
an

seu formato evita danos a cinta.


aS

COM PORCA E
eir

Com as vantagens do pino com porca e contra-pino,


iqu

CONTRA-PINO trazendo maior segurança para a operação.


nS
so
er
nd
eA

MANILHAS DE
od

Mais utilizado para elevação de cargas de grande


siv

“CORPO LARGO” porte.


clu
ex
so
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34
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Es
As manilhas, assim como os ganchos, não devem ser utilizadas com eslingas em
ângulos na lateral maior do que 90°, pois isto gera um esforço de torção no corpo da
manilha, podendo ocasionar uma ruptura do mesmo.

3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad

Alguns fabricantes já estão incluindo marcas estampadas na parte curva da


nlo
ow

manilha para indicar a posição do ângulo máximo de 45° para cada lado da linha de
-D

centro.
25
88
0.1

O uso incorreto da manilha, ou a falta de calços para ajustar, podem comprometer


07

a capacidade da manilha.
la
ícu
atr
aM
rd
do
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po
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aS
eir
iqu
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so
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A seguir uma tabela com dimensões e carga Segura de trabalho para manilhas
od
siv

com base no catálogo Crosby.


clu
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so
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ATENÇÃO: AS TABELAS E ORIENTAÇÕES DESTA APOSTILA NÃO SUBSTITUEM OS


clu
ex

DADOS TÉCNICOS QUE DEVEM SER FORNECIDOS PELOS FABRICANTES.


so
eu
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36
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Es
8 Cuidados com o uso de eslingas e acessórios

Agora que já aprendemos sobre as eslingas e seus acessórios, é importante ter alguns
cuidados e precauções com o uso desses equipamentos. Para isso, seguem algumas
orientações que devem ser seguidas para evitar desgastes e deformações do material e
até mesmo acidentes de trabalhos:

• Nunca utilize eslingas danificadas: Toda eslinga deve ser inspecionada


regularmente para assegurar seu estado de conservação, verificando também se as
eslingas não estão com sinais de torção, abrasões, arames quebrados, trincas, fios

3
8:4
soltos, esmagamento, desgaste de uso, e ferrugem ou corrosão. Preste atenção

8:5
especial às áreas próximas aos olhais e outros acessórios que estejam na eslinga.

0
24

/20
Não utilize eslingas sem identificação: Caso a eslinga não ou o acessório não
/06
esteja identificado de forma correta, evite a sua utilização mesmo que o material já
25
ad

tenha sido utilizado anteriormente para a atividade.


nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM

Placa de identificação de Eslingas e Estropos


rd
do

• Nunca se deve estocar eslingas ou cabos de aço diretamente sobre a terra,


rta
po

superfícies úmidas, metal enferrujado ou próximas substâncias químicas e corrosivas;


tos

• Evite atrito entre a carga e a eslinga isto pode provocar danos a carga e a eslinga;
an
aS

• Sempre mantenha as eslingas longe de locais com trabalhos de solda e corte com
eir
iqu

maçarico;
nS

• Evite dobrar a seção olhal do estropo próximo a cantos, a dobra transmite esforços e
so
er
nd

acaba colocando em risco a capacidade do olhal.


eA
od
siv
clu
ex
so
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37
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Es
Evite dobras próximas de olhais e terminais

• Evite cantos afiados e pontos de compressão e esmagamento: A utilização da

3
8:4
eslinga como um laço em torno da carga é uma prática muito comum, mas devem-se

8:5
tomar alguns cuidados visando não danificar a eslinga e a carga. Sempre que a carga

0
24
apresentar cantos afiados (cantos vivos), precisamos providenciar dispositivos que

/20
/06
impeçam o contato direto da eslinga com este ponto. Estes acessórios de proteção
25

podem ser feitos de tubos cortados, de madeira ou de almofadas especiais para este
ad
nlo

uso.
ow
-D
25
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0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos

O raio de curvatura da
an
aS

proteção deve ser de no


eir

mínimo 1 diâmetro do
iqu

cabo de suporte.
nS
so

Proteção de cantos afiados


er
nd
eA

• Nunca enrole o cabo ao redor do gancho, pois a ação de compressão e os cantos


od
siv

afiados do gancho irão danificar a eslinga.


clu
ex
so
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38
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Es
Nunca enrole o cabo no gancho

• Lingadas tipo Multi-pernas: Ao especificar lingadas do tipo múltiplas pernas para


içamento de cargas rígidas, não assuma que a lingada fará uma distribuição por igual

3
8:4
da carga em todas as pernas. É possível que algumas das pernas suportem

8:5
0
praticamente a carga toda enquanto as demais pernas somente equilibrem a carga.

24
/20
/06
25
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ow
-D
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0.1
07

Lingada Multi-pernas içamento de cargas rígidas


la
ícu
atr
aM

• Quando utilizar o laço tipo enfocado, jamais force o olhal para baixo, pois isto diminui o
rd
do

ângulo da eslinga, o que resulta no aumento da tensão aplicada, podendo causar


rta

danos a eslinga. O ângulo ideal é acima de 45°.


po
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an
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0.1

8.1 Fatores que Reduzem Capacidade de carga (SWL)


07
la
ícu
atr

Os limites de carga de funcionamento de todos os equipamentos de içamento,


aM
rd

normalmente são calculados em operações simuladas, consideradas quase ideais.


do

Sabemos que raramente serão encontradas em uma situação real de operação, portanto,
rta
po

além de seguir as tabelas a risco, o lingador tem que reconhecer os fatores que podem
tos
an

reduzir a capacidade de equipamento:


aS
eir

• Balanço: O balanço rápido de cargas suspensas gera tensões adicionais em todo o


iqu
nS

conjunto, o que pode causar um colapso.


so
er
nd


eA

Condição de equipamento: Os limites de carga de funcionamento avaliados, apenas


od

se aplicam ao equipamento e acessórios em boa condição. Qualquer equipamento


siv
clu

danificado em serviço deve ser retirado da operação e enviado para manutenção. No


ex

caso de equipamentos identificados como defeituosos, devem ser destruídos, levando


so
eu
éd

40
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os
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Es
em consideração de que o simples descarte não impede a reutilização por pessoal
desavisado.

• Forças dinâmicas: Os limites de carga de funcionamento da maioria dos


equipamentos de Içamento são determinados para a operação com cargas estáticas e
um fator de segurança apropriado é aplicado para responder por movimentos
dinâmicos da carga. Sempre evite movimentos súbitos, como balançar ou parar
bruscamente cargas suspensas. A aceleração rápida e desaceleração podem
aumentar as tensões na máquina.

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8:5
0
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9 Considerações Finais

Agora que chegamos ao término de nosso treinamento, você está capacitado a


identificar os riscos e perigos em uma atividade de movimentação de cargas. Leve para
sua vida profissional, todo o conhecimento que adquiriu nesse treinamento e use dessas
informações para trabalhar com mais segurança.

É fundamental que você saiba identificar, além dos riscos, quais os equipamentos
corretos para cada atividade e também, saber onde buscar as normas e procedimentos
para atividades que você venha a defrontar no seu dia-a-dia. Para isso, utilize sempre o
que você aprendeu em nosso treinamento e jamais deixe de buscar novos
conhecimentos, pois é isso que faz com que um profissional se destaque no mercado de

3
trabalho.

8:4
8:5
Nós, da Sertech Treinamentos, ficamos muito felizes em poder ter trabalhado

0
24
esses dias juntamente contigo e desejamos muito sucesso em sua vida pessoal e

/20
profissional.
/06
25
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nlo

Obrigado.
ow
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Equipe Sertech Treinamentos.


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