Apostila
Apostila
3
8:4
DE CARGAS
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
3
8:4
3 Evitando acidentes na movimentação de carga.......................................................... 10
8:5
0
3.1 A influência de ventos .......................................................................................... 12
24
/20
3.2 Choque elétrico .................................................................................................... 12
25
/06
4 Equipamentos de Proteção Individual ......................................................................... 13
ad
nlo
6 Eslingas ...................................................................................................................... 19
an
aS
1
tila
os
ap
ta
Es
6.3.4 Resistência dos Cabos de Aço .......................................................................... 25
3
8:4
8 Cuidados com o uso de eslingas e acessórios ........................................................... 37
8:5
0
8.1 Fatores que Reduzem Capacidade de carga (SWL) ............................................ 40
24
/20
9 Considerações Finais.................................................................................................. 42
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
2
tila
os
ap
ta
Es
1 Boas vindas
3
abordará os aspectos legais na atividade de movimentação de cargas, ressaltando a
8:4
importância das Normas Regulamentadoras e das Normas Técnicas, assim como os
8:5
procedimentos internos das organizações.
0
24
/20
Dentre tantos assuntos, você aprenderá sobre equipamentos e acessórios
/06
específicos para movimentação de cargas, como laços de cabo de aço, cintas sintéticas,
25
algum deles, entre em contato com o instrutor e solicite maiores informações. Para nós, é
atr
3
tila
os
ap
ta
Es
1.1 Um breve histórico
No Brasil, nunca foi uma área cobiçada por profissionais, fazendo com que a mão-de-
obra fosse difícil de ser encontrada por empresas que realizavam grandes operações.
Nos anos 70 e 80, várias empresas recebiam eventos, grandes construções e precisavam
buscar empresas especializadas de fora do país, para que realizassem os serviços.
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
Nos anos 90 tivemos uma escassez nas movimentações, principalmente nas grandes
-D
25
empresas procuram por bons profissionais, que estejam aptos a planejar, liderar e
siv
clu
4
tila
os
ap
ta
Es
2 Normas e Legislações vigentes
No Brasil temos dois sistemas normativos composto por Normas Técnicas que
regulamentam a construção e fabricação de equipamentos, acessórios e eslingas, assim
como as Normas Regulamentadoras que regulamentam condições e ambiente de
trabalho e capacitação profissional.
Também temos leis que regem as Responsabilidades Civis e Criminais tanto para o
empregado quando para o empregador.
3
8:4
8:5
0
Norma Técnica é o documento técnico que fixa padrões reguladores visando garantir
24
/20
a qualidade do produto, a racionalização, a uniformidade dos meios de expressão e a
/06
comunicação. No Brasil, o orgão responsável pela normatização é a Associação Brasileira
25
ad
normas técnicas, tanto para a indústria, quanto para o comércio. O estudo técnico é
la
ícu
desenvolvido pelos Comitês Técnicos (CT), por seus Subcomites (SC) e por seus Grupos
atr
aM
determinado setor, precisa realizar o içamento de uma peça, onde foi identificado uma
tos
Como a empresa não tinha um procedimento interno para esse tipo de atividade,
iqu
não saberiam como calcular os fatores do vento em sua carga. Como alternativa,
nS
so
5
tila
os
ap
ta
Es
• NBR-ISO2408:2008 - CABOS DE AÇO PARA USO GERAL – REQUISITOS.
• NBR-ISO3108:1998 - CABOS DE AÇO PARA USO GERAL – DETERMINAÇÃO DA
CARGA DE RUPTURA REAL.
• NBR EB2200:1991 - EXTREMIDADES DE LAÇOS DE CABO DE AÇO.
• NBR-5940:1996 - CONSTRUÇÃO NAVAL - AMARRAS - REQUISITOS.
• NBR-10015:1987 - MOITÃO E CARDENAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA EM
EMBARCAÇÕES - ENSAIOS DE CARGA.
• NBR-10852:1989 - GUINDASTE DE RODAS COM PNEUS.
• NBR-13541:1995 - MOVIMENTAÇÃO DE CARGA - LAÇO DE CABO DE AÇO –
ESPECIFICAÇÃO.
• NBR-4768:2001 - GUINDASTE ARTICULADO HIDRÁULICO – REQUISITOS.
3
8:4
• NBR-1084:1987 - CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE PARA EQUIPAMENTOS
8:5
0
DE LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.
24
/20
• NBR-7557:1982 - GUINDASTES DE PNEUS.
/06
• NBR-8400:1984 - CÁLCULO DE EQUIPAMENTOS PARA LEVANTAMENTO E
25
ad
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.
nlo
EMBARCAÇÕES.
25
MECÂNICAS.
la
ícu
DESCARTE.
eir
iqu
GUINDASTES AUTOMOTORES.
so
er
6
tila
os
ap
ta
Es
2.2 Normas Regulamentadoras
3
Leis do Trabalho – CLT, incluindo empresas privadas e públicas, órgãos públicos da
8:4
8:5
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
0
24
Judiciário.
/20
/06
A seguir, algumas NR que regulamentam operações de movimentação e içamento
25
de cargas:
ad
nlo
ow
infortúnios laborais.
aM
rd
construção civil.
iqu
nS
naval
nd
eA
naval.
ex
so
eu
éd
7
tila
os
ap
ta
Es
2.3 Normas e Procedimentos internos
Além das normas e legislações nacionais que são regidas por órgão governamentais
ou entidades de classes, algumas organizações dispõe de normas e procedimentos
internos relacionados à segurança e atividades operacionais.
3
8:4
Exemplo: Na empresa X só é permitido utilizar o protetor auricular (earplug) do tipo
8:5
concha. Já na empresa Y, devido suas atividades pode-se utilizar tanto o concha, como o
0
24
de silicone, ou o de espuma moldável com cordão.
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
Para todas as atividades rotineiras existem diversos padrões operacionais, por isso,
po
conhecimento vai lhe dar mais embasamento para realizar uma atividade, sabendo o que
nd
eA
pode ser feito, a forma com que tem que ser feito e quais são as condições para que
od
8
tila
os
ap
ta
Es
2.4 Riscos e Perigos da Atividade
A movimentação de cargas sempre foi uma área com vários riscos e perigos na
atividade. Na grande maioria das empresas onde há a existência desse tipo de atividade,
se é possível identificar diversas irregularidades que colaboram com acidentes de
trabalho.
3
8:4
A falta de manutenção em equipamentos, assim como a irregularidade no uso de
8:5
equipamentos de proteção individual são também um dos maiores riscos na atividade.
0
24
/20
/06
25
• Área de Risco: A área de risco é um dos mais importantes pontos quando falamos
ad
nlo
Como as cargas normalmente são pesadas, isso faz com que os envolvidos e
-D
25
desavisados que circulam pela área de risco, possam sofrer lesões e até mesmo
88
deve ser projetado, testado e identificado com uma etiqueta, fitilho ou placa de
iqu
nS
desavisados tendem a utilizá-los para a atividade. Essa é uma ação insegura para
clu
ex
so
eu
éd
9
tila
os
ap
ta
Es
a operação, uma vez que não é possível identificar a sua carga segura de trabalho,
assim como o seu estado de desgaste ou utilização.
3
8:4
8:5
fadiga ou defeito. Somente utilize equipamentos e acessórios que sejam
0
24
certificados para o uso. Jamais improvise com o uso de artifícios ou dispositivos
/20
que não tenham sido projetados para a aplicação.
/06
25
ad
•
nlo
carga. É preciso saber preparar a carga e escolher uma forma de amarração para
88
que esta permaneça estável. Quando não estamos aptos a identificar a forma de
0.1
07
principais ameaças para esse tipo de atividade, como o vento, chuva, rede elétrica, entre
so
outros.
er
nd
eA
10
tila
os
ap
ta
Es
RESPONSABILIDADE E CAUSAS PRINCIPAIS DE ACIDENTES
RESPONSABILIDADE CAUSAS PARTICIPAÇÃO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO 12%
GESTÃO NORMAS E PROCEDIMENTOS 7% 46%
SUPERVISÃO 27%
HOMEM
DESATENÇÃO 14%
OPERAÇÃO NEGLIGENCIA 8% 48%
IMPERICIA 26%
EQUIPAMENTO FALHA MECÂNICA 6% 6%
FONTE: OSHA
3
8:4
• Normas e Procedimentos: Toda atividade deve ter uma norma ou um
8:5
0
procedimento padrão a ser seguido e quando a gestão ignora esses passos, a
24
/20
chance de acontecer um acidente de trabalho é de 7%, segundo o estudo.
/06
• Supervisão: Quando não há supervisão ou essa é omissa, o risco de acidentes é
25
ad
considerado alto. A supervisão pode ser feita por qualquer envolvido na atividade,
nlo
ow
obstar um dano.
atr
O estudo foi aplicado nos Estados Unidos, porém estima-se que no Brasil, o número
tos
an
de acidentes devido à imperícia dos profissionais, supere os 51% dos casos. Isso porque
aS
Brasil ainda não é tão alto, mas que vem crescendo devido a quantidade de obras e falta
od
siv
de qualificação.
clu
ex
so
eu
éd
11
tila
os
ap
ta
Es
3.1 A influência de ventos
O vento é um risco constante durante operações de içamento, pois seu efeito pode
aplicar mais carga aos equipamentos e acessórios que estão sendo utilizados. Por isto é
sempre aconselhável o monitoramento de ventos ao redor do local onde está
acontecendo a operação, para que qualquer anomalia possa ser detectada o quanto
antes e a operação seja interrompida com segurança.
Além do vento, outros fatores climáticos interferem na atividade de movimentação
de cargas. Vários fatores podem interferir na visibilidade e na comunicação entre o
Sinaleiro e o Operador.
3
8:4
8:5
• Chuva
0
24
• Sol em excesso
/20
• Poeira 25
/06
• Neblina
ad
nlo
ow
acidentes envolvem o choque elétrico, pois tanto os operadores dos guindastes, como os
eir
Existe uma faixa mínima de distância que deve ser respeitada, cuja qual, pode ser
er
nd
içamento:
clu
ex
so
eu
éd
12
tila
os
ap
ta
Es
Tabela 1- Distância de segurança da Rede Elétrica
3
8:4
equipamento de guindar.
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
corpo do trabalhador que o usa. Os E.P.I, evitam lesões ou minimizam a sua gravidade,
so
er
em casos de acidentes ou exposições à riscos, assim como podem proteger contra efeitos
nd
eA
doenças ocupacionais.
siv
clu
ex
so
eu
éd
13
tila
os
ap
ta
Es
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
• Proteção da Cabeça
tos
ser utilizados.
so
er
nd
eA
Os pés correm perigo constante, pois a qualquer instante podem cair objetos sobre
siv
clu
14
tila
os
ap
ta
Es
outras coisas que o cercam ele está sujeito a bater o pé em objetos pontiagudos e
machucá-los e é por isso que é necessário o uso de sapatos com biqueira de aço.
Onde existem pregos e outros objetos pontiagudos, que poderiam perfurar a sola, é
necessário que se use sapatos com palmilha de aço revestida.
3
8:4
8:5
5 Cronograma ideal na movimentação de carga
0
24
/20
Quando vamos iniciar uma movimentação de carga, devemos ter um cronograma
25
/06
de toda a operação, fazendo com que facilite o andamento das atividades. O que veremos
ad
nlo
a seguir pode ser considerado como um passo a passo para que uma operação seja
ow
Separamos em seis principais etapas, para definir o que seria um cronograma ideal
0.1
3º Preparação da carga
po
tos
4º Içamento da carga
an
aS
eir
5º Movimentação da carga
iqu
nS
6º Descarregamento da carga
so
er
nd
durante a atividade de manipulação e içamento de cargas. Devemos lembrar que por ser
siv
um curso básico, algumas técnicas mais avançadas não serão abordados, pelo fato de
clu
ex
15
tila
os
ap
ta
Es
5.1 1º Passo – Análise do ambiente e dos possíveis riscos e ameaças
3
8:4
atividade (Normalmente o Rigger – Homem de Campo), esteja no local para verificar
8:5
possíveis interferências.
0
24
/20
As questões climáticas, redes elétricas e locais onde não há muita mobilidade,
25
/06
também devem ser levados em consideração.
ad
nlo
ow
-D
25
ângulos de trabalho.
eir
iqu
nS
Essa etapa é importante, pois passa para a equipe de operação, uma confiança
so
er
atividade. Sendo assim, a equipe que irá exercer a operação de movimentação de cargas
od
local.
ex
so
eu
éd
16
tila
os
ap
ta
Es
5.3 3º Passo – Preparação da carga
Nas operações onde exista um plano de rigging, as informações devem ser levadas
em consideração, principalmente na utilização das eslingas escolhidas. Elas devem ser
apropriadas para a carga e suportarem o peso bruto calculado pela equipe de
planejamento.
3
8:4
Nesse momento, é importante orientar todos os envolvidos sobre os possíveis
8:5
0
riscos e isolar a área para não acontecer de terceiros desavisados passarem próximos a
24
/20
carga. É importante verificar se a carga não precisa de alguma proteção para cantos vivos
/06
e se ao descarregar, não irá precisar de caibros, cunhas ou alguma adaptação no terreno.
25
ad
nlo
ow
-D
começar a operação, sem que o sinaleiro tenha sinalizado, afinal, isso poderia trazer
rd
especiais, é permitido desde que um planejamento tenha sido feito e todos os cálculos de
an
aS
gancho e quando a carga apresentar risco de girar ou balançar, utilize sempre uma ou
er
nd
mais linhas guias (cabo guia ou cabo de condução) para manter a carga sob controle.
eA
od
Vale salientar que o cabo de condução não serve para arrasto da carga, fato que vem
siv
resultam em acidentes.
so
eu
éd
17
tila
os
ap
ta
Es
5.5 5º Passo – Movimentação da carga
3
8:4
correto é descer a carga de forma segura e realizar a troca da mesma.
8:5
0
24
/20
5.6 6º Passo – Descarregamento da carga /06
25
ad
nlo
base seja adequada para receber o material, evitando causar danos à peça. Além da
25
88
descarregamento.
07
la
ícu
descarregamento, certifique-se de que a carga está segura e que não pode espalhar ou
do
rta
18
tila
os
ap
ta
Es
6 Eslingas
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
Não se pode afirmar plenamente onde utilizar cada eslinga, mas alguns especialistas
rta
po
•
aS
Cabos de Aço: utilizados na forma de laços com olhais ou terminais especiais para
eir
cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia. Nunca utilize cabos de aço
iqu
nS
diretamente sobre peças pintas ou usinadas, pois este tipo de eslinga pode danificá-
so
las.
er
nd
eA
od
•
siv
olhais, tais como chapas ou perfis. Com ganchos podem ser acopladas aos olhais da
ex
so
carga.
eu
éd
19
tila
os
ap
ta
Es
• Laços de Cintas Sintéticos: indicados para cargas com superfícies extremamente
escorregadias, superfícies irregulares ou sensíveis, como por exemplo, cilindros de
calandragem, feixes de tubos, eixos, peças prontas e pintadas.
• Cordas de Sisal e Sintéticas: não devem ser utilizadas para içamento de carga, e
sim para amarrar partes da carga com baixo peso, como corrimão, pisos,
fechamentos, peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças passíveis de
amassamento.
3
8:4
8:5
0
24
6.2 Cabos de Aço
/20
/06
25
formar as pernas;
eir
iqu
nS
de um núcleo ou alma;
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
20
tila
os
ap
ta
Es
6.3 Laços de Cabos de Aço
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
necessidade de amarração. Existem laços feitos com sapatilhos protetores, outros com
88
0.1
mais de uma eslinga, até mesmo laços feitos com auxílio de anelão ou gancho corrediço.
07
21
tila
os
ap
ta
Es
Es
ta
ap
os
tila
éd
eu
so
ex
clu
siv
od
eA
nd
er
so
nS
iqu
eir
aS
an
tos
po
rta
do
rd
aM
atr
ícu
la
07
0.1
88
25
-D
ow
nlo
ad
25
/06
/20
24
0 8:5
8:4
3
22
3
8:4
8:5
0
24
Laço tipo “L7” Laço tipo “L9”
/20
/06
25
ad
nlo
O segundo número (19) especifica a quantidade de arames que compõe cada perna.
eu
éd
23
tila
os
ap
ta
Es
Portanto, o cabo 6 x 19 tem 6 pernas, tendo cada uma delas 19 fios/arames.
1
19 8 9
18 2 10
7 3
6 18
17
19 8
7
2
1
9
3
10
17
11
16
6
1
5
15 14
4
13
11
12
17
18
19 8
7
2
1
9
3
10
11
2
6 4 6 4
16 5 12 16 5 12
15 13 15 13
14 14
19 8 9 19 8 9
18 2 10 18 2 10
7 3 7 3
17 1 11 17 1 11
6 4 19 8 9 6 4
16 5 12 16 5 12
5 15 14 13 18
17
16
7
6
2
1
5
3
4
10
11
12
15 14 13
3
15 13
14
4
Imagem 3 - Cabo 6x19
3
8:4
8:5
0
A alma tem a função de preencher o espaço entre as pernas e pode ser de fibras
24
/20
naturais, sintéticas ou de aço.
/06
25
Almas de fibra representam maior flexibilidade e menor preço, Almas de aço maior
ad
resistência a tração.
nlo
ow
•
07
AA - Alma de Aço;
la
ícu
resistência à tração.
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
24
tila
os
ap
ta
Es
6.3.4 Resistência dos Cabos de Aço
3
160 "Plow Steel" (P.S)
8:4
8:5
0
24
/20
6.3.5 Torção escolhida
/06
25
ad
aço, basta olhar o cabo de certa distância e notar se os arames parecem estar sendo
25
88
torcidos na direção que um relógio flui, e verá que é um cabo com torção à direita. Em
0.1
07
Regular – Os arames são torcidos em sentido oposto à torção das pernas. São mais
po
tos
manuseáveis e com boa resistência ao desgaste pela fricção das pernas internas
an
aS
Lang – Os arames que formam as pernas são torcidos no mesmo sentido da torção das
eir
iqu
pernas. Por conseqüência são mais flexíveis e resistentes à abrasão. Porém o cabo de
nS
25
tila
os
ap
ta
Es
Imagem 6 - Cabo de aço com torção à direita Imagem 7 - Cabo de aço com torção à esquerda
3
8:4
8:5
Os cabos de aços são comercializados conforme seu diâmetro nominal,
0
24
normalmente já informado pelo fornecedor. Abaixo veja uma tabela retirado de um
/20
/06
fornecedor, cuja qual, informa a capacidade de carga segura de um cabo de aço, assim
25
como outras informações relacionadas ao peso, diâmetro do olhal, carga segura em laços
ad
nlo
forca ou duplo.
ow
-D
É importante que você tenha em mãos a tabela, ou que essa se encontre na área
25
88
tabela de outro fornecedor. Portanto, pesquise qual a eslinga utilizada por sua empresa e
po
tos
26
tila
os
ap
ta
Es
LAÇO DE CABO DE AÇO TIPO "L" - 6 X 19 + AF - EIPS (200kgf/mm²)
FATOR DE SEGURANÇA 5:1
Dimensões Aproximadas do olhal (mm) Peso
Diâmetro Nominal Compr. Min. Normal C/ Sapatilho (massa) Carga de trabalho em tf
mm Polegadas A B C B C kg/m Simples Forca duplo
6,4 1/4 400 110 55 29 16 0,156 0,5 0,4 1
8 5/16 500 135 65 36 20 0,244 0,8 0,6 1,6
9,5 3/8 600 160 80 43 24 0,351 1,1 0,8 2,2
13 1/2 800 215 107,5 59 33 0,63 1,9 1,3 3,8
16 5/8 1000 255 127,5 72 40 0,98 3 2,1 6
19 3/4 1200 315 157,5 86 48 1,41 4,3 3 8,6
22 7/8 1400 365 182,5 99 55 1,92 5,8 4 11,6
26 1 1600 430 215 117 65 2,5 7,5 5,3 15
29 1. 1/8 1800 480 240 131 73 3,17 9,4 6,6 18,8
32 1. 1/4 2000 530 265 144 80 3,91 11,6 8,14 23,2
35 1. 3/8 2200 580 290 171 95 4,73 14 9,8 28
3
8:4
38 1. 1/2 2400 630 315 171 95 5,63 16,5 11,5 33
8:5
Tabela 2 – Cabo de Aço 6x19
0
24
/20
LAÇO DE CABO DE AÇO TIPO "L" - 6 X 37 + AF - IPS (180kgf/mm²)
/06
FATOR DE SEGURANÇA 5:1
25
Mas, lembre-se, um cabo de 1/2”, nem sempre vai ter a mesma carga segura de
siv
clu
trabalho. Tudo vai depender das informações que aprendemos na aula de hoje. Portanto,
ex
so
saiba com qual material está lidando, assim fica mais seguro de trabalhar.
eu
éd
27
tila
os
ap
ta
Es
7 Ferramentas para movimentação de carga
3
8:4
8:5
engate e outros.
0
Veremos a seguir, os principais acessórios utilizados na atividade de
24
/20
movimentação de carga:
/06
25
ad
nlo
Tem a finalidade de manter um vão livre entre a carga e o solo para que as eslinga
88
0.1
possam ser retiradas por baixo da carga, sem danos a esta. No caso de nova
07
la
movimentação, facilita para que as eslingas possam ser passadas por debaixo da carga
ícu
atr
novamente.
aM
Por estes motivos, os caibros devem ser grandes o suficiente para que as eslingas
eir
iqu
possam passar livremente por baixo da carga. O ideal é que este material para apoio
nS
suporte o peso da carga sobre ele. Num estalo, pedaços de caibros trincados podem ter a
so
er
Ao empilhar vigas e chapas grandes, por exemplo, jamais devemos usar caibros
od
com menos de 8x8 cm. Para evitar prender os dedos, devemos pegar os caibros pela
siv
clu
lateral.
ex
so
eu
éd
28
tila
os
ap
ta
Es
3
Imagem 8 - Caibros - sustentação de estruturas metálicas
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
com punho, que possibilita ao movimentador manter suas mãos fora de perigo. Com o
rd
29
tila
os
ap
ta
Es
7.2 Anelão
Os anelões são utilizados como ligação entre cabos, cintas ou correntes como uma
forma de amarração.
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
Imagem 11 – Anelão em formato “O” Imagem 12 - Anelão “pêra” Imagem 13 – Anelão com
07
multipernas
la
ícu
atr
aM
O grampo é utilizado para fazer um laço, que normalmente é usado para estaiar,
tos
an
amarrar ou fixar uma carga. Pode ser utilizado como forma de elevação, mas não é muito
aS
Este tipo de laço deve ser montado com grampos, conforme a norma DIN 1142,
so
que prescreve que sejam utilizados somente grampos com porcas auto-travantes, assim
er
nd
Veja a seguir, algumas imagens que mostram o grampo sendo utilizado para criar
clu
30
tila
os
ap
ta
Es
Neste caso 4 grampos são necessários
3
8:4
8:5
0
24
/20
Pronto para usar. Todos os mordentes estão no
/06 cabo de tração.
25
ad
nlo
Sempre que forem utilizados grampos para confeccionar laços de cabo de aço, estes
0.1
07
devem trabalhar com a Carga Segura de trabalho em 80% do SWL do cabo de aço com o que
la
ícu
31
tila
os
ap
ta
Es
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
É importante seguir as informações na tabela acima, uma vez que ela já foi
so
desenvolvida com segurança e está normatizada. Se você preferir utilizar mais grampos
er
nd
que solicitados na norma Din 1142, não existe problema, desde que continue respeitando
eA
od
32
tila
os
ap
ta
Es
7.4 Manilhas
As manilhas com certeza são o principal acessório de ligação entre eslingas, olhais
e ganchos. É rara a atividade de movimentação de cargas onde não se encontre o uso de
manilhas.
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
33
tila
os
ap
ta
Es
7.4.1 Tipos de Manilhas
MANILHA CURVA
Tipo mais comum de uso em movimentação de carga,
COM PINO podendo agrupar diversos estropos, além de fácil e
rápido acoplamento com um bom grau de segurança.
ROSQUEADO
MANILHA RETA
Mais utilizada como elo de ligação, somente podendo
COM PINO
ser tracionada em uma direção.
ROSQUEADO
3
8:4
8:5
MANILHA CURVA Idêntica ao tipo curva com pino rosqueado, mas com
0
a vantagem de poder ser utilizada em locais com
24
COM PORCA E
movimentos dinâmicos, oferecendo maior grau de
/20
CONTRA-PINO /06
segurança devido ao sistema de trava.
25
ad
nlo
MANILHA RETA Idêntica ao tipo reto com pino rosqueado, mas com a
ow
-D
MANILHA PLANA
Indicada para uso com cintas sintéticas planas, pois
aM
COM PINO
seu formato evita danos a cinta.
rd
ROSCADO
do
rta
po
tos
MANILHA PLANA Indicada para uso com cintas sintéticas planas, pois
an
COM PORCA E
eir
MANILHAS DE
od
34
tila
os
ap
ta
Es
As manilhas, assim como os ganchos, não devem ser utilizadas com eslingas em
ângulos na lateral maior do que 90°, pois isto gera um esforço de torção no corpo da
manilha, podendo ocasionar uma ruptura do mesmo.
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
manilha para indicar a posição do ângulo máximo de 45° para cada lado da linha de
-D
centro.
25
88
0.1
a capacidade da manilha.
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
A seguir uma tabela com dimensões e carga Segura de trabalho para manilhas
od
siv
35
tila
os
ap
ta
Es
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
36
tila
os
ap
ta
Es
8 Cuidados com o uso de eslingas e acessórios
Agora que já aprendemos sobre as eslingas e seus acessórios, é importante ter alguns
cuidados e precauções com o uso desses equipamentos. Para isso, seguem algumas
orientações que devem ser seguidas para evitar desgastes e deformações do material e
até mesmo acidentes de trabalhos:
3
8:4
soltos, esmagamento, desgaste de uso, e ferrugem ou corrosão. Preste atenção
8:5
especial às áreas próximas aos olhais e outros acessórios que estejam na eslinga.
0
24
•
/20
Não utilize eslingas sem identificação: Caso a eslinga não ou o acessório não
/06
esteja identificado de forma correta, evite a sua utilização mesmo que o material já
25
ad
• Evite atrito entre a carga e a eslinga isto pode provocar danos a carga e a eslinga;
an
aS
• Sempre mantenha as eslingas longe de locais com trabalhos de solda e corte com
eir
iqu
maçarico;
nS
• Evite dobrar a seção olhal do estropo próximo a cantos, a dobra transmite esforços e
so
er
nd
37
tila
os
ap
ta
Es
Evite dobras próximas de olhais e terminais
3
8:4
eslinga como um laço em torno da carga é uma prática muito comum, mas devem-se
8:5
tomar alguns cuidados visando não danificar a eslinga e a carga. Sempre que a carga
0
24
apresentar cantos afiados (cantos vivos), precisamos providenciar dispositivos que
/20
/06
impeçam o contato direto da eslinga com este ponto. Estes acessórios de proteção
25
podem ser feitos de tubos cortados, de madeira ou de almofadas especiais para este
ad
nlo
uso.
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
O raio de curvatura da
an
aS
mínimo 1 diâmetro do
iqu
cabo de suporte.
nS
so
38
tila
os
ap
ta
Es
Nunca enrole o cabo no gancho
3
8:4
da carga em todas as pernas. É possível que algumas das pernas suportem
8:5
0
praticamente a carga toda enquanto as demais pernas somente equilibrem a carga.
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
• Quando utilizar o laço tipo enfocado, jamais force o olhal para baixo, pois isto diminui o
rd
do
39
tila
os
ap
ta
Es
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
Sabemos que raramente serão encontradas em uma situação real de operação, portanto,
rta
po
além de seguir as tabelas a risco, o lingador tem que reconhecer os fatores que podem
tos
an
•
eA
40
tila
os
ap
ta
Es
em consideração de que o simples descarte não impede a reutilização por pessoal
desavisado.
3
8:4
8:5
0
24
/20
/06
25
ad
nlo
ow
-D
25
88
0.1
07
la
ícu
atr
aM
rd
do
rta
po
tos
an
aS
eir
iqu
nS
so
er
nd
eA
od
siv
clu
ex
so
eu
éd
41
tila
os
ap
ta
Es
9 Considerações Finais
É fundamental que você saiba identificar, além dos riscos, quais os equipamentos
corretos para cada atividade e também, saber onde buscar as normas e procedimentos
para atividades que você venha a defrontar no seu dia-a-dia. Para isso, utilize sempre o
que você aprendeu em nosso treinamento e jamais deixe de buscar novos
conhecimentos, pois é isso que faz com que um profissional se destaque no mercado de
3
trabalho.
8:4
8:5
Nós, da Sertech Treinamentos, ficamos muito felizes em poder ter trabalhado
0
24
esses dias juntamente contigo e desejamos muito sucesso em sua vida pessoal e
/20
profissional.
/06
25
ad
nlo
Obrigado.
ow
-D
25
88
0.1
07
42
tila
os
ap
ta
Es