MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 04
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ÍNDICE
CONHECIMENTOS GERAIS - POLÍTICAS PÚBLICAS ........................................ 4
CONHECIMENTOS GERAIS - DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA
E CIDADANIA ................................................................................................ 6
CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE ..................................... 10
CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE...... 13
CONHECIMENTOS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ................ 16
CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS ....................................... 19
EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA... 23
EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA
E JUSTIÇA ................................................................................................... 26
EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO
SOCIAL........................................................................................................ 30
EIXO TEMÁTICO 4 – DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS
ORIGINÁRIOS E DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS ..................................... 34
EIXO TEMÁTICO 5 – PESQUISA E AVALIAÇÃO .............................................. 37
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CONHECIMENTOS GERAIS - POLÍTICAS PÚBLICAS
DICA 01
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
A implementação de políticas públicas se trata de um processo complexo que envolve
muitos atores e variáveis.
Muitas das vezes, vemos políticas bem elaboradas no papel, mas a ef etiva implementação
no terreno pode ser problemática.
Há muitos obstáculos a serem superados, como por exemplo a resistência de alguns
grupos de interesse e até mesmo a burocracia.
DICA 02
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
A avaliação constante é essencial para a identificação dos problemas e ajuste das políticas
conf orme necessário.
Além do mais, a participação da comunidade e também das partes interessadas desde o
começo do processo pode contribuir para uma implementação mais ef etiva.
DICA 03
FIES - COMITÊ GESTOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (CG -FIES)
O objetivo deste comitê é f ormular a política de of erta de financiamento estudantil e
supervisionar a execução das operações do Fies.
O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies) terá sua composição,
sua estrutura e sua competência instituídas e regulamentadas por decreto, na qualidade
de:
Formulador da política de of erta de f inanciamento;
Supervisor da execução das operações do Fies sob coordenação do Ministério da
Educação.
DICA 04
EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: FUNDO GARANTIDOR DO FUNDO DE
FINANCIAMENTO ESTUDANTIL
O FG-Fies não contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do Poder Público
e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e dos direitos integrantes de seu
patrimônio.
Sobre a natureza do Fundo Garantidor: o FG-Fies terá natureza privada e
patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora e
será sujeito a direitos e obrigações próprios.
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DICA 05
EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI
O Programa Universidade para Todos (ProUni) pela Lei nº 11.096/2005, e tem como
f inalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos
de graduação e de cursos sequenciais de f ormação específ ica, em instituições privadas de
educação superior.
ATENÇÃO!!
Atualmente, o programa engloba uma série de benef iciários em todo o Brasil.
DICA 06
EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI
A instituição que aderir ao Prouni f icará isenta dos seguintes impostos e contribuições
no período de vigência do termo de adesão:
Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas;
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro
de 1988;
Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei
Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991;
Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei Complementar nº
7, de 7 de setembro de 1970.
DICA 07
FEDERALISMO
No f ederalismo, é crucial a coordenação entre o governo central e os governos
subnacionais para evitar conflitos e garantir uma implementação eficaz das políticas
públicas.
Muitas vezes, isso engloba negociações, acordos e colaboração entre os dif erentes
níveis de governo.
DICA 08
FEDERALISMO
O f ederalismo também pode incentivar a experimentação e a inovação em políticas
públicas.
Os Estados podem agir como laboratórios de políticas, testando abordagens dif erentes
para problemas semelhantes e, em seguida, compartilhando as lições aprendidas com
outros níveis de governo.
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CONHECIMENTOS GERAIS - DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E
CIDADANIA
DICA 09
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA
Montesquieu f oi o autor de "Espírito das Leis", o pensador f rancês tinha visões mais
alinhadas ao pensamento de Locke, mesmo sendo nobre, enxergava a decadência da
monarquia, e tinha uma preocupação em fazer a mudança do governo de forma mais
ponderada.
Vem deste f ilósof o a ideia de separação dos poderes. Lembrando que a separação dos
poderes f oi trabalhada de f orma mais incisiva pelos Federalistas.
Visionário, Montesquieu já previa um possível conf lito entre a nobreza e o povo.
Conf lito este que eclodiu na Revolução Francesa. Montesquieu concebeu o Poder
Judiciário. Ele via a divisão de poderes como algo necessário.
DICA 10
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA - PODER EXECUTIVO
NOS ESTADOS
O Poder Executivo é exercido pelo Governador de Estado, ajudado pelos devidos
Secretários de Estado, sendo substituído (no caso de impedimento) ou sucedido (no caso
de vaga), pelo Vice-Governador, com ele eleito, observando-se algumas outras regras:
‘Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado: será f eita no 1º domingo
de outubro, em 1º turno, e no último domingo de outubro, em 2º turno, caso haja, do
ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 6
de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77;
Mandato: o mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição para um único período
subsequente.
DICA 11
DO PODER EXECUTIVO
Em se tratando de divisão e organização de Poderes, o Poder Executivo possui uma
atuação muito importante. Por isso, vejamos alguns aspectos sobre esse Poder:
Função Típica: Administrar.
Chefe do Poder Executivo: Cumula atribuições de Chef e de Governo e Chef e de Estado,
posto que comanda e administra o país, no âmbito interno e representa a República
Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente.
Função atípica: O Chef e do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo ao vetar
ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou iniciar um
novo projeto de lei.
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DICA 12
PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS
O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal.
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, o qual é composto pela Câmara
dos Deputados e Senado Federal.
A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e
Senado) e tem duração de 4 anos.
CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL
Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores.
Representantes do povo. Representantes dos Estados e do
Distrito Federal.
A escolha dos deputados f ederais respeita o A escolha dos senadores respeita o
sistema proporcional. sistema majoritário.
O número de deputados varia de acordo Cada um deles elegerá o número f ixo de
com a população, devendo respeitar o 3 (três) senadores.
número mínimo de 8 (oito) e o máximo de
Cada senador é eleito com 2 (dois)
70 (setenta).
suplentes.
Os Territórios elegerão 4 (quatro)
deputados.
Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de
quatro em quatro anos,
alternadamente por um e dois terços (ou
seja, em uma eleição escolhe-se 1
senador, em outra são escolhidos 2).
DICA 13
PODER LEGISLATIVO
IMPORTANTE: a f unção do Poder Legislativo é a de controle externo da
administração pública, que compreende a f iscalização contábil, f inanceira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, que será exercida com auxílio do Tribunal de Contas.
DICA 14
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente
e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.
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Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
Proceder à tomada de contas do Presidente da República , quando não
apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da
sessão legislativa;
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
OBS.: as competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As
competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a
instauração de processo contra o Presidente da República.
Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em f ace do
presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade
(impeachment).
DICA 15
SENADO FEDERAL
O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o
da Câmara dos Deputados:
Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de
responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho
Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador -Geral da
República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;
Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por
decisão def initiva do Supremo Tribunal Federal;
Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
Avaliar periodicamente a f uncionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura
e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos
Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.
Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, f uncionará como Presidente o
do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida
por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por
oito anos, para o exercício de f unção pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais
cabíveis.”
Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo
momento de tensão política em que o Brasil se encontra.
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DICA 16
RELAÇÃO BICAMERAL
O Congresso Nacional do Brasil é marcado por sua relação bicameral.
Câmara de Deputados
Relação
Bicameral:
Senado Federal
JÁ CAIU EM CONCURSO:
A composição da Câmara dos Deputados se dá de f orma proporcional à população dos
Estados, sendo que nenhuma unidade da Federação poderá ter menos que oito ou mais
que setenta Deputados.
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CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE
DICA 17
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
As medidas mitigatórias são cruciais para garantir a eficiência, a transparência e a
responsabilidade na Administração Pública. Tais medidas auxiliam a prevenir
problemas e a reduzir riscos.
Uma destas medidas mais comuns é o controle interno, que engloba as auditorias
regulares para identif icar irregularidades, f raudes ou desperdícios de recursos públicos.
DICA 18
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA
AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO
As auditorias do setor público envolvem pelo menos 3 partes distintas:
O auditor;
Uma parte responsável;
Os usuários previstos.
Estes usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis
pela governança ou o público em geral.
DICA 19
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA
AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS
OBJETIVOS
De uma f orma geral, as auditorias do setor público podem ser classif icadas em um ou
mais de 3 tipos principais:
Auditorias de demonstrações financeiras;
Auditorias de conformidade
Auditorias operacionais.
O auditor de conformidade deve consultar as leis, regulamentos, normas ou
políticas aplicáveis para identificar os requisitos de conf ormidade.
DICA 20
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A AUDITORIA DO SETOR
PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS
Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo
sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a inf ormação
ou as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos.
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IMPORTANTE: as auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender
do tipo de auditoria que está sendo f eita.
DICA 21
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA –
CONCEITO
É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles internos
de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a manutenção da
qualidade do trabalho da organização.
Os sujeitos da auditoria via de regra
interna:
E se f osse uma auditoria Os sujeitos seriam os prof issionais independentes
externa: (externo)
DICA 22
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA
A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser f eita na f ase de planejamento dos
trabalhos, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de f orma satisf atória, o
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os
seguintes aspectos:
A verif icação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das
transações e das operações;
A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
DICA 23
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA
No trabalho da auditoria interna, quando aplicável, deve ser examinada a
observância:
Dos princípios f undamentais de contabilidade;
Das normas brasileiras de contabilidade;
Da legislação tributária;
Da legislação trabalhista e societária;
Do cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade.
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DICA 24
MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA
O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos
seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de f orma a
expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas
pela administração da entidade.
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CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE
DICA 25
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enf renta uma série de desaf ios
complexos, incluindo a f alta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação
e estigmatização.
Os direitos humanos desempenham um papel f undamental na abordagem dessa questão,
of erecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade
de todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia.
No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais
(9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11%
afegãos.
DICA 26
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados
internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não signif ica
apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e
saudáveis.
Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, protegido e
realizado.
IMPORTANTE:
É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza extrema, os
elos f amiliares interrompidos ou f ragilizados e a inexistência de moradia convencional
regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido signif icativamente no país.
DICA 27
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Os direitos humanos são uma f erramenta poderosa na abordagem das questões
relacionadas às pessoas em situação de rua.
Tais direitos dão uma base legal sólida para garantir que essas pessoas sejam tratadas
com dignidade, tenham acesso a moradia adequada, serviços essenciais e sejam
protegidas contra discriminação e abuso.
Uma abordagem norteada nos direitos humanos não somente ajuda a enf rentar os desaf ios
imediatos, mas também promove soluções de longo prazo que buscam eliminar a situação
de rua e garantir a igualdade de oportunidades para todos.
Perfil: as pessoas em situação de rua cadastradas no país são majoritariamente do
sexo masculino (87%), adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e negras (68%, sendo
51% pardas e 17% pretas).
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DICA 28
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Há uma limitação de f ontes de dados sobre a população em situação de rua, buscou -se
inf ormações a partir das bases da Assistência Social (Cadastro Único e Registro Mensal
de Atendimentos – RMA) e da Saúde (Sistema de Inf ormação de Agravos de Notif icação
– SINAN, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES e Sistema de Inf ormação
em Saúde para a Atenção Básica – SISAB), a f im de identificar o quantitativo e perfil
das pessoas em situação de rua (PSR) e as notif icações de violências atendidas e
registradas pelos serviços de saúde
DICA 29
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
A população brasileira em situação de rua tem aumentado signif icativamente no Brasil.
Os dados obtidos a partir do Cadastro Único demonstram que, em dezembro de 2022,
236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil e cadastradas no Cadastro
Único, ou seja, 1 em cada 1.000 pessoas no Brasil estava vivendo nessa situação.
Os 10 municípios com maior número de PSR são:
São Paulo;
Rio de Janeiro;
Belo Horizonte;
Brasília;
Salvador;
Fortaleza;
Curitiba;
Porto Alegre;
Campinas;
Florianópolis.
DICA 30
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
Razões para irem para a rua: os principais motivos apontados para a situação de rua
f oram os problemas f amiliares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo e/ou
uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%).
IMPORTANTE: no Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que
dormem em albergues (41%).
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DICA 31
PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: SERVIÇOS DE SAÚDE VOLTADOS À POPULAÇÃO
Tais serviços contam com equipes de Consultório na Rua (eCR), são multiprofissionais
e lidam com os dif erentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de
rua.
Integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem
ações de Atenção Primária à Saúde.
DICA 32
XENOFOBIA – FOCO PANDEMIA- SINOFOBIA
A xenof obia é um tipo de preconceito caracterizado pela aversão, hostilidade,
repúdio ou ódio por estrangeiros ou estranhos à comunidade . O aumento da
pandemia, seguido das mortes e f echamentos de comércios, f ez com que uma parcela da
população começasse a procurar supostos culpados para isto.
Como a epidemia teve seus primeiros casos na província chinesa de Hubei, muitos
passaram a considerar os chineses e seus descendentes como culpados, sendo tal
pensamento errado e preconceituoso.
O preconceito também chegou até pessoas de origem asiática de outros países, como
japoneses, coreanos, tailandeses entre outro.
IMPORTANTE: sua prova pode apresentar o termo sinofobia. A sinof obia é um de
preconceito contra a China e seu povo. Ou seja, é um sentimento antichinês.
DICA BÔNUS
IDOSO OU PESSOA IDOSA?
Nomes, em algumas ocasiões, podem causar dúvidas, o que é normal durante os estudos.
Dentro dos seus conhecimentos, o correto seria idoso ou pessoa idosa?
Nosso ordenamento jurídico substitui, em toda legislação, as expressões “idoso” e “idosos”
pelas expressões “pessoa idosa” e “pessoas idosas”, respectivamente.
Contudo, o edital do CNU trouxe a expressão “idoso”, no item “4 DIVERSIDADE E
INCLUSÃO NA SOCIEDADE- 4.2 Desaf ios sociopolíticos da inclusão de grupos em situação
de vulnerabilidade: crianças e adolescentes; idosos; (...)”. Ademais, alguns tribunais,
como o STJ ainda utilizam o nome idoso:
Assim sendo, nada impede que a banca utilize a expressão pessoa idosa ou idoso.
Esteja, portanto, ciente destes pontos.
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CONHECIMENTOS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
DICA 33
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Trata-se do dever de transparência na atuação pública.
Possui dupla acepção:
Requisito de eficácia dos atos administrativos;
Transparência da atuação administrativa, de f orma a possibilitar o controle pelos
administrados.
DICA 34
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da
intimidade, da vida privada, e as inf ormações indispensáveis à segurança do Estado e da
Sociedade.
No caso do princípio da publicidade e suas exceções, são estas exceções as seguintes:
A segurança do estado (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Inf ormações militares;
A segurança da sociedade (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Sigilo das inf ormações
sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas;
A intimidade dos envolvidos (art. 5º, X, da CF). Exemplo: Processos administrativos
disciplinares.
DICA 35
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, passou-
se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial.
O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.
Princípio da economicidade: Em síntese, ordena que seja f eita avaliação do custo e
benef ício dos gastos públicos.
DICA 36
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a
prestação continuada.
Ex.: O f ornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital,
mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte de
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energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo ocasionar
até mesmo a morte de pacientes.
DICA 37
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL
As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios
fundamentais:
Planejamento;
Coordenação;
Descentralização;
Delegação de Competência;
Controle.
DICA 38
AUTARQUIAS
Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. Algumas das autarquias
mais importantes do Brasil são:
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,
Banco Central – Bacen,
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama
Conselho Administrativo de Def esa Econômica – CADE,
Instituto Nacional de Colonização e Ref orma Agrária – Incra e
todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.
A autarquia possui personalidade jurídica de Direito Público.
As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em
unidade cartorial.
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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 04
DICA 39
AUTARQUIAS CORPORATIVAS
As entidades de classe como o CREFITO, CREA, CRM, dentre outras, tem a natureza jurídica
de autarquia federal.
Assim sendo, estas autarquias corporativas são pessoas jurídicas de Direito Público
interno, que tem PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO quando f azem a f iscalização
da atividade prof issional.
DICA 40
FUNDAÇÃO PÚBLICA
Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles, a f undação pública "é o patrimônio, total ou
parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e
destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade
de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei".
Fundação pública= Pertencente à Administração Indireta
Importante salientar que a f undação instituída pelo Estado, estando sujeita ao regime
público ou privado dependerá:
Do estatuto de sua criação ou autorização;
Das atividades por ela prestadas.
Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado
Regime de pessoal:
▪ Direito público - servidores estatutários
▪ Direito privado - CLT
DICA BÔNUS
FUNDAÇÃO PÚBLICA
IMPORTANTE: em um entendimento recente do STJ, f icou decidido que as f undações
públicas de direito privado não estão isentas de custas processuais. Isto porque as
f undações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são
equiparadas à Fazenda Pública e não f azem jus a isenção de custas processuais.
Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ref ormou
acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para af astar o benef ício
concedido para uma fundação municipal condenada por descumprimento contratual.
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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 04
CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS
DICA 41
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO
A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A
competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo
exercida somente pelo Parlamento. Também são manif estações do exercício da competência
tributária a modif icação, redução e extinção de tributos.
Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de f orma
EXCLUSIVA pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser
conf erida ou modif icada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo
normativo.
A competência tributária é atribuída pela CF/88 (arts. 145, 147, 148, 149, 149-A, 153,
155, 156 e 195) só às entidades federativas.
Assim, a titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de Direito
Público integrantes da Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios), sendo
insuscetível de delegação a outras pessoas.
Como isto pode cair na sua prova:
QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA
Sobre a competência tributária, é correto af irmar que é:
a) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito
público e de direito privado.
b) A competência tributária é atribuída somente por lei ordinária.
c) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito
público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas.
d) A titularidade da competência tributária é exclusiva às seguintes pessoas jurídicas de
direito público integrantes da Administração Direta: A União, Estados e Distrito Federal,
porém sendo suscetível de delegação a outras pessoas.
Gabarito: c.
DICA 42
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA
Competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se
conf unde, portanto, com capacidade tributária ativa.
Capacidade tributária ativa é a aptidão administrativa para cobrar ou arrecadar
tributos. Assim, enquanto a competência tributária é exercida pelo Legislativo, a
capacidade tributária desenvolve-se por meio do exercício de f unção estatal tipicamente
administrativa consistente em realizar os atos concretos de arrecadar, f iscalizar e
promover a cobrança do tributo.
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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 04
Embora a competência tributária seja indelegável, nada impede a delegação legal da
capacidade tributária ativa. Muito pelo contrário, o art. 7º do CTN normatiza a delegação
por meio de lei da capacidade tributária ativa, denominada “parafiscalidade”. É o que
acontece, por exemplo, com as contribuições arrecadadas pelos sindicatos ( art. 7º da
CF/88) e com as contribuições cobradas pelos conselhos de classe ( art. 149 da CF/88).
DICA 43
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA-
PARAFISCALIDADE
CUIDADO: a paraf iscalidade somente não poderá f avorecer empresas privadas voltadas
à obtenção de lucro, sob pena de transf ormar-se em uma vantagem competitiva f rente aos
demais agentes no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF).
Competência É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é indelegável, de
tributária: cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas.
Capacidade
É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegável inclusive para
tributária
pessoas privadas.
ativa:
DICA 44
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO
São de competência privativa da União:
Empréstimos compulsórios;
Contribuições especiais (exceto iluminação pública e previdência de servidores);
Imposto de Importação (II);
Imposto de Exportação (IE);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Imposto Territorial Rural (ITR);
Imposto de Renda (IR);
Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF – não regulamentado).
ATENÇÃO!!
É de competência extraordinária da União criar imposto em caso de guerra externa ou
sua iminência.
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DICA 45
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS
São de competência privativa os seguintes impostos:
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS);
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).
IMPORTANTE: os estados, municípios, e Distrito Federal têm competência concorrente
para criação de taxas e contribuições de melhoria, sempre em decorrência de sua especif ica
competência administrativa.
DICA 46
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL
São de competência privativa dos municípios:
Imposto sobre Serviço (ISS);
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos (ITBI);
Também é competência privativa dos munícipios a contribuição sobre iluminação
pública.
E o Distrito Federal?
O Distrito Federal soma as competências estaduais e municipais, podendo cobrar todos
impostos estaduais e municipais.
DICA 47
O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA
TRIBUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS?
Conf orme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conf litos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.
Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir:
CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE:
ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados -membros:
o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária"
entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter
subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justif icam a edição de lei
complementar nacional vocacionada a regular o modo e a f orma como os Estados -
membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato
próprio, conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benef ícios f iscais.
[ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.]
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DICA 48
CONCEITO LEGISLATIVO DE TRIBUTO
O conceito está normatizado no art. 3º do Código Tributário Nacional, que f ala o seguinte:
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada”.
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EIXO TEMÁTICO 1 – GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA
DICA 49
INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho também são conhecidos como KPIs (Key Perf ormance
Indicators), sendo assim f erramentas muito valiosas que guiam as empresas em sua
jornada de sucesso.
Como uma bússola precisa, os KPIs f ornecem insights cruciais sobre o desempenho das
operações, permitindo que líderes e equipes tomem decisões estratégicas e assertivas.
DICA 50
INDICADORES DE DESEMPENHO
O indicador de desempenho é diferente dos outros indicadores.
IMPORTANTE:
Ele precisa estar norteado para a saúde operacional da empresa. Em outras palavras,
só se pode dizer que um indicador é de desempenho quando ele melhorar e o resultado
operacional da empresa também melhorar.
DICA 51
INDICADORES DE DESEMPENHO
A escolha dos indicadores de desempenho e a execução do processo de gestão empresarial
necessitam ser atividades simples, rápidas e orientadas para o resultado operacional da
empresa.
ATENÇÃO!!
CHEIRINHO DE PROVA: eles desempenham um papel f undamental na gestão e na
tomada de decisões, permitindo que as partes interessadas avaliem o progresso e
identif iquem áreas de melhoria.
DICA 52
INDICADORES DE DESEMPENHO
Medição: os KPIs são usados para medir o desempenho de algo específico, seja
uma empresa, um departamento, um f uncionário, um produto ou um projeto. Eles são
escolhidos com base em critérios relevantes para os objetivos e metas estabelecidos.
Metas e Objetivos: os KPIs são def inidos com base em metas e objetivos claros. Eles
ajudam a monitorar o progresso em direção a esses objetivos e f ornecem inf ormações sobre
se as metas estão sendo alcançadas ou não.
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DICA 53
INDICADORES DE DESEMPENHO
Quantitativos e Qualitativos: os KPIs podem ser quantitativos, como receita, lucro
líquido, tempo de entrega, ou qualitativos, como satisf ação do cliente, qualidade do produto
ou clima organizacional.
Ação e Melhoria: os KPIs não são só ferramentas de medição, mas também de ação.
Eles ajudam a identif icar áreas que precisam de melhoria e orientam as decisões e ações
para otimizar o desempenho.
DICA 54
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
O diagnóstico organizacional se trata de um processo crucial para entender a saúde e o
desempenho de uma organização.
Ele permite que gestores e líderes identif iquem áreas de melhoria, aproveitem
oportunidades e tomem decisões inf ormadas.
IMPORTANTE:
Uma abordagem ef icaz para o diagnóstico organizacional envolve a utilização de diversas
f erramentas e métodos que of erecem insights valiosos sobre as operações e a estrutura
da empresa.
DICA 55
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Ferramentas de Diagnóstico Organizacional:
Análise SWOT;
Análise de Dados e Métricas Digitais- No mundo digital, a análise de dados desempenha
um papel crucial. Ferramentas de análise da web, por exemplo, podem f ornecer
inf ormações sobre o comportamento dos clientes online e a ef icácia de campanhas de
marketing;
Análise de Processos;
Análise Financeira.
DICA 56
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Ferramentas de Diagnóstico Organizacional:
BSC (Balanced Scorecard);
Benchmarking;
Entrevistas e Pesquisas com Funcionários (Entrevistar e coletar f eedback dos f uncionários
é uma f erramenta poderosa para entender as dinâmicas internas da organização,
identif icar problemas de comunicação, satisf ação dos f uncionários e áreas de melhoria na
cultura corporativa)
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DICA 57
BENEFÍCIOS DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Benefícios do Diagnóstico Organizacional:
Identif icação de problemas e oportunidades
Melhoria na tomada de decisões estratégicas
Alinhamento dos esf orços da organização com seus objetivos
Majoração da ef iciência operacional e ef icácia
Aprimoramento da satisf ação dos f uncionários e clientes
DICA 58
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
O diagnóstico organizacional por meio de f erramentas é um processo fundamental para
qualquer empresa que busca sucesso e adaptação contínuos.
IMPORTANTE:
Ao adotar uma abordagem sistemática de diagnóstico, as organizações podem
enf rentar desaf ios com conf iança, otimizar suas operações e prosperar em ambientes de
negócios em constante mudança.
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EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E
JUSTIÇA
DICA 59
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO: MARIA MONTESSORI
Seu pensamento parte do princípio de que toda a criança tem a capacidade de aprender
por meio de um processo que deve ser desenvolvido espontaneamente a partir das
experiências ef etuadas no ambiente, que deve estar organizado para proporcionar a
manif estação dos interesses naturais da criança, estimulando a capacidade de aprender
f azendo e a experimentação da criança, respeitando f atores como tempo e ritmo,
personalidade, liberdade e individualidade dos alunos.
ATENÇÃO!!
Seu método é reconhecido também pelo uso de materiais desenvolvidos para
proporcionar experiências concretas, estruturadas para conduzir de forma
gradual abstrações cada vez maiores.
Ela criou o Material Dourado.
DICA 60
PENSAMENTO PEDAGÓGICO BRASILEIRO: JOHANN HEINRICH PESTALOZZI
Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827): nascido na Suíça, f oi um grande educador suíço
que dedicou sua vida a crianças carentes e à valorização do ser humano.
Pestalozzi dizia que a f unção primordial do ensino é levar as crianças a desenvolver suas
habilidades naturais e inatas. Para ele, só o amor tinha f orça salvadora, capaz de levar
o homem à plena realização moral.
DICA 61
PAULO FREIRE – PEDAGOGIA LIBERTADORA
Paulo Freire: Nascido em Recif e, trouxe a ideia da chamada “pedagogia do oprimido”,
onde é proposta uma educação crítica a serviço das transf ormações sociais, econômicas e
políticas, com intuito de minorar as desigualdades.
A proposta metodológica tem por intuito a construção da emancipação do sujeito para o
desenvolvimento da saúde individual e coletiva.
DICA 62
O PAPEL DA ESCOLA
De f orma bem resumida, o papel da escola é educar, f ormando assim cidadãos
conscientes, que compreendem o f uncionamento social, tendo assim o intuito de melhorar
a sociedade, para as gerações f uturas.
ATENÇÃO!!
Já caiu em concursos: Em instituições sociais como a escola, há uma f orça que
determina o comportamento individual e coletivo dos atores. Essa f orça é resultado
da cultura organizacional, a qual se caracteriza, principalmente pela liderança.
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DICA 63
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
A f unção social da escola se articula com as concepções de educação que estão presentes
e dominantes em dado contexto histórico.
IMPORTANTE:
No que diz respeito à f unção social da escola, esta tem por intuito ofertar educação e
instrução formal para os discentes. Resumidamente, a escola se trata de um espaço
onde todos, independentemente de sua origem social, econômica ou cultural, têm a
oportunidade de aprender e se desenvolver.
DICA 64
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA EM TEMPOS DE COVID-19
ATENTE-SE!! As bancas gostam de trazer contextos ligados às atualidades.
É impossível imaginar os tempos atuais sem citar a terrível pandemia de Covid-19. A
pandemia trouxe um cenário antes pensado apenas em f ilmes de f icção, em que todos
f icaram em suas casas, no chamado distanciamento social, que tinha por intuito barrar
a disseminação do vírus.
Neste ponto, vieram as aulas remotas, que inf elizmente trouxeram uma desigualdade
entre os alunos, pois os que não tinham em suas casas dispositivos de acesso às aulas
entraram sérias dif iculdades de acompanhar os estudos.
DICA 65
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Ainda dentro dos últimos f atos ocorridos, é impossível não lembrar dos trágicos ataques
acontecidos em escolas, que terminaram com mortes.
Uma das f unções sociais da escola é o combate da violência e a discriminação: A
escola deve ser um espaço livre de violência e discriminação. Em outras palavras, a escola
deverá combater f irmemente a violência e a discriminação, como por exemplo por meio de
campanhas de conscientização.
Ao mesmo tempo que combate à violência e a discriminação, deve -se promover a paz e
a justiça social.
DICA 66
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Uma das f unções sociais da escola é valorizar as distinções de cunho cultural, religiosa,
étnica, social, dentre outros, também promover a tolerância f rente à estas dif erenças. A
escola desempenha um papel f undamental na sociedade, havendo assim a responsabilidade
preparar os cidadãos para o f uturo.
A escola deverá ser um espaço onde os alunos de dif erentes origens possam aprender
sobre diferentes culturas e se respeitar uns aos outros .
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DICA 67
ESCOLAS INCLUSIVAS
A escola inclusiva engloba as ações af irmativas como uma maneira de promoção da inclusão
de grupos vítimas de discriminação ou exclusão social.
"A escola comum se torna inclusiva quando reconhece as dif erenças dos alunos diante do
processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando novas práticas
pedagógicas" (ROPOLI et al, 2010).
IMPORTANTE:
É importante ainda ressaltar que legislações inclusivas, como por exemplo o Estatuto
da Pessoa com Def iciência e a Lei Berenice Piana tem um papel extrema importância
na implementação da inclusão nos ambientes escolares e acadêmicos.
Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma
ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e ef etiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas.
DICA 68
ESCOLAS INCLUSIVAS
Além da adaptação de cunho físico, como por exemplo rampas que possibilitem o
acesso dos cadeirantes, é necessário que a escola f orme uma comunidade que esteja
empenhada verdadeiramente a acolher e incluir todos os seus discentes. Em outras
palavras, as escolas precisam estar atentas às necessidades de seus alunos, trazendo para
seu cotidiano f ormas de incluir o aluno.
O conceito de escola exclusiva e com capacitismo não deve existir.
DICA BÔNUS
ESCOLAS INCLUSIVAS - CAPACITISMO
A palavra “capacitismo” quer dizer discriminação de pessoas com deficiência. É
importante salientar que a expressão correta é Pessoa com Def iciência, e não def iciente ou
portador de def iciência.
Sabendo disto, é preciso que toda a comunidade escolar esteja atenta para coibir qualquer
atitude de cunho preconceituoso.
Vejamos como isso pode ser cobrado em prova:
QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.
O capacitismo é:
a) A discriminação praticada apenas com pessoas com def iciência f ísica
b) A discriminação praticada contra os judeus
c) A discriminação praticada contra pessoas com def iciência
d) A discriminação praticada contra pessoas que residem em comunidades
Gabarito: Letra c.
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DICA BÔNUS
A DISTINÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A educação especial e a educação inclusiva são sinônimas? Não!
EDUCAÇÃO de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
ESPECIAL: (LDB), “entende-se por educação especial, a modalidade de educação
escolar of erecida preferencialmente na rede regular de ensino,
para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.
EDUCAÇÃO Já a educação inclusiva engloba todos que possuem diferenças no
INCLUSIVA: interior do ambiente escolar. Sendo assim, a educação inclusiva
engloba todas as pessoas, com ou sem def iciência, aprendendo
juntos.
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EIXO TEMÁTICO 3 –POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
DICA 69
TUBERCULOSE- FOCO NO TRATAMENTO
O tratamento é f eito da f orma indicada pelo médico, com esquema preconizado pelo
Ministério da Saúde com 4 medicamentos:
Rif ampicina;
Isoniazida;
Pirazinamida;
Etambutol.
Sistema Único de Saúde (SUS)
O SUS of erece tratamento de f orma gratuita.
DICA 70
TUBERCULOSE
A Tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium
tuberculosis (Também chamado de bacilo de Koch.), que af eta prioritariamente os
pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. E mais: O Ministério da Saúde
recomenda que toda pessoa vivendo com HIV (PVHIV) seja testada para Tuberculose (TB).
ATENÇÃO!!
Um ponto que merece sua atenção é que a tuberculose tem cura quando o tratamento
é f eito de forma adequada, até o f inal.
DICA 71
SÍFILIS CONGÊNITA
A síf ilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via
placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante
não tratada ou inadequadamente tratada, por isso a importância do acompanhamento
durante a gestação.
Sintomas no recém-nascido:
Irritabilidade;
Incapacidade para aumentar de peso ou incapacidade de progredir;
Secreção com sangue pelo nariz;
Erupção precoce.
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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 04
DICA 72
SÍFILIS CONGÊNITA
As crianças que tiveram contato com a síf ilis de suas genitoras que não f oram tratadas, ou
que receberam tratamento inadequado, são submetidas a uma série de intervenções, como
por exemplo a coleta de amostras de sangue. Em alguns casos é preciso que haja a
internação hospitalar prolongada. Sintomas em bebês maiores:
Sintomas em bebês maiores
Dores nos ossos;
Não deseja se mover o membro dolorido;
Inf lamação articular;
Dentes anormais (dentes cortados);
Cicatrização da pele ao redor das lesões precoces da boca, dos genitais e do ânus;
Perda na visão;
Nebulosidade da córnea;
Audição reduzida ou surdez;
Placas cinzas do tipo muco no ânus e na vulva.
DICA 73
SÍFILIS CONGÊNITA: PROFILAXIA
A prof ilaxia da síf ilis congênita é f eita por meio de pré-natal certo.
É essencial que o teste para síf ilis seja of erecido para todas as grávidas, pelo menos no
1ª e 3ª trimestre de gestação ou em ocasiões de exposições de risco (sexo sem
preservativo, por exemplo).
As grávidas com diagnóstico de síf ilis devem ser tratadas.
DICA 74
SÍFILIS - TRATAMENTO
O tratamento é of ertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo portanto a
benzilpenicilina benzatina o medicamento de escolha e a única droga com ef icácia
durante a gestação.
ATENÇÃO!!
Sobre a síf ilis latente, se tem o período em que não se percebe algum sinal ou sintoma
clínico da síf ilis.
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Ela é dividida em:
Sífilis Latente Recente (menos de 2 anos de inf ecção)
Sífilis Latente Tardia (mais de 2 anos de inf ecção).
DICA 75
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As Inf ecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por:
Vírus;
Bactérias;
Outros microrganismos;
São transmitidas: contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha, com
uma pessoa que esteja inf ectada.
A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação,
o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser
transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com
secreções corporais contaminadas.
DICA 76
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Existem diversos tipos de inf ecções sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais
conhecidos são:
Herpes genital;
Cancro mole;
HPV;
Doença inf lamatória pélvica;
Donovanose;
Gonorreia e inf ecção por Clamídia;
Síf ilis;
Tricomoníase.
DICA 77
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As IST podem se manif estar por meio de:
Feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor
pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas.
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Exemplos de IST: Herpes genital, síf ilis, gonorreia, tricomoníase, inf ecção pelo
HIV, inf ecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C.
As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também em outras
partes do corpo, por exemplo: palma das mãos, olhos, língua.
DICA 78
CONTROLE DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Ações de prevenção executadas pela Enfermagem:
Orientar o uso da camisinha (masculina ou f eminina) em todas as relações sexuais (orais,
anais e vaginais). Método mais efetivo!
Testagem para HIV, síf ilis e hepatites virais B e C, prof ilaxia pós -exposição ao HIV,
imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, síf ilis e
hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHIV, redução de danos, entre outros.
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EIXO TEMÁTICO 4 – DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS
E DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS
DICA 79
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
A antropologia aplicada ao indigenismo concentra-se na:
Compreensão das culturas indígenas;
Na busca por soluções para os desafios que essas comunidades enf rentam.
Ela envolve a aplicação dos princípios e métodos da antropologia para lidar com questões
relacionadas aos povos indígenas, suas culturas, terras, direitos e bem-estar.
DICA 80
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
A antropologia é uma disciplina que busca entender a diversidade cultural e social,
explorando como dif erentes grupos humanos vivem, organizam -se, interagem e se adaptam
aos seus ambientes.
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel
fundamental em muitas áreas, como por exemplo:
Preservação cultural: uma das principais preocupações da antropologia aplicada ao
indigenismo é a preservação das culturas indígenas. Isso envolve o estudo e o
registro das tradições, línguas, mitos, rituais e práticas culturais das comunidades
indígenas.
Os antropólogos trabalham em estreita colaboração com as próprias comunidades
para ajudar a documentar e transmitir esse conhecimento às gerações f uturas.
DICA 81
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel f undamental em
muitas áreas, como por exemplo:
Direitos indígenas: a antropologia aplicada ao indigenismo desempenha um papel
importante na def esa dos direitos dos povos indígenas. Isso engloba a pesquisa sobre a
história e os laços territoriais das comunidades indígenas, bem como a assistência na
elaboração de reivindicações legais e na negociação de acordos com governos e empresas
que af etam as terras e os recursos dessas comunidades.
DICA 82
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel f undamental em
muitas áreas, como por exemplo:
Desenvolvimento sustentável: Muitas vezes, as comunidades indígenas enf rentam
desaf ios econômicos, sociais e ambientais. A antropologia aplicada ao indigenismo busca
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desenvolver estratégias de desenvolvimento que sejam culturalmente sensíveis e
ecologicamente sustentáveis. Isso inclui projetos que promovem a gestão sustentável
dos recursos naturais e o f ortalecimento das economias locais.
DICA 83
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel f undamental em
muitas áreas, como por exemplo:
Saúde e bem-estar: A saúde é uma área crítica para as comunidades indígenas,
que muitas vezes enf rentam desaf ios de acesso a serviços de saúde de qualidade. A
antropologia aplicada pode contribuir para a compreensão das crenças, práticas de cura
tradicionais e necessidades específ icas de saúde das comunidades indígenas, ajudando a
melhorar a prestação de serviços de saúde.
DICA 84
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
Quando aplicada ao indigenismo, a antropologia desempenha um papel f undamental em
muitas áreas, como por exemplo:
Educação e comunicação intercultural: A antropologia aplicada ao indigenism o
também desempenha um papel importante na promoção da educação intercultural, que
valoriza e respeita as tradições culturais das comunidades indígenas.
Isso inclui o desenvolvimento de currículos e materiais educacionais que são culturalmente
importantes e a promoção de programas de alf abetização em línguas indígenas.
DICA 85
ANTROPOLOGIA APLICADA AO INDIGENISMO
A antropologia aplicada ao indigenismo desempenha um papel crucial na promoção da
compreensão, preservação e melhoria do bem-estar das comunidades indígenas em todo o
mundo.
ATENÇÃO!!
Cheirinho de prova:
A antropologia busca equilibrar o respeito pela diversidade cultural com a busca por
soluções práticas para os desaf ios que essas comunidades enf rentam em um mundo em
constante mudança.
DICA 86
COSMOVISÃO E IDENTIDADE INDÍGENA
A cosmovisão e a identidade indígena são elementos cruciais na compreensão das
culturas e das lutas das comunidades indígenas em todo o mundo.
Elas desempenham um papel essencial na preservação das tradições, na manutenção
dos laços com a terra e na resistência contra as pressões externas. A cosmovisão indígena
ref ere-se à visão de mundo única que as comunidades indígenas têm sobre a natureza, a
espiritualidade, a relação com a terra e o modo de vida.
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Essa cosmovisão é prof undamente baseada nas tradições ancestrais e muitas vezes é
transmitida oralmente de geração em geração. Ela é caracterizada por uma f orte
conexão com a natureza, a crença na interconexão de todos os seres vivos e a valorização
do equilíbrio ecológico.
DICA 87
COSMOVISÃO E IDENTIDADE INDÍGENA
A luta pela preservação da identidade indígena muitas vezes envolve desaf ios
signif icativos. As comunidades indígenas f requentemente enf rentam a pressão da
assimilação cultural, da perda de terras para projetos de desenvolvimento, da
exploração de recursos naturais e do deslocamento forçado.
Contudo, a cosmovisão indígena desempenha um papel f undamental na resistência a essas
ameaças, pois ela f ortalece o senso de identidade e a ligação com a terra.
DICA 88
COSMOVISÃO E IDENTIDADE INDÍGENA
A busca pelo reconhecimento e respeito dos direitos indígenas tem sido uma luta global, e
muitas organizações indígenas e movimentos têm emergido para def ender esses direitos.
ATENÇÃO!!
Cheirinho de prova:
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, adotada
em 2007, é um marco importante nesse sentido, pois estabelece padrões internacionais
para a proteção dos direitos e da identidade das comunidades indígenas.
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EIXO TEMÁTICO 5 – PESQUISA E AVALIAÇÃO
DICA 89
META-ANÁLISE
A meta-análise se trata de uma abordagem estatística avançada e poderosa utilizada
na pesquisa científ ica para analisar e sintetizar os resultados de múltiplos estudos
independentes sobre um mesmo tópico.
Ela desempenha um papel crucial na avaliação da ef icácia de intervenções, tratamentos
médicos, políticas públicas e em muitas outras áreas do conhecimento.
DICA 90
META-ANÁLISE
A meta-análise é especialmente útil quando os resultados de estudos individuais podem
variar devido a dif erenças metodológicas, tamanhos de amostra pequenos ou aleatoriedade.
Ela permite combinar esses resultados de f orma sistemática, f ornecendo uma estima tiva
mais precisa do ef eito de interesse.
Isso é f undamental para tomar decisões baseadas em evidências sólidas, em vez de
depender apenas de um único estudo.
DICA 91
META-ANÁLISE
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo:
Coleta de estudos: o primeiro passo é identif icar e coletar todos os estudos relevantes
sobre o tópico em questão. Isso geralmente é f eito por meio de revisões bibliográf icas
detalhadas e sistemáticas.
DICA 92
META-ANÁLISE
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo:
Seleção dos estudos: os estudos coletados são avaliados quanto à sua qualidade e
relevância.
OBS.: Estudos de baixa qualidade ou que não se encaixam nos critérios de inclusão
são excluídos.
DICA 93
META-ANÁLISE
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo:
Extração de dados: dados relevantes, como tamanho da amostra, resultados e
características dos estudos, são extraídos de cada pesquisa incluída.
Análise estatística: os resultados individuais dos estudos são submetidos a uma
análise estatística que pode variar dependendo da natureza dos dados. Geralmente, são
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calculadas medidas de ef eito, como médias ponderadas, riscos relativos ou dif erenças
médias, juntamente com intervalos de conf iança.
DICA 94
META-ANÁLISE
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo:
Síntese dos resultados: a meta-análise combina os resultados de todos os estudos em
uma estimativa geral do ef eito. Isso é f requentemente representado graf icamente em um
gráfico de floresta, que mostra a contribuição de cada estudo para a estimativa geral.
Avaliação da heterogeneidade: a heterogeneidade entre os estudos é avaliada para
determinar se os resultados variam mais do que o esperado devido ao acaso. Caso haja
heterogeneidade significativa, isso pode indicar a necessidade de investigação
adicional.
DICA 95
META-ANÁLISE
O processo de meta-análise envolve muitas etapas, como por exemplo:
Interpretação dos resultados: os resultados da meta-análise são interpretados à luz
dos objetivos da pesquisa.
Eles podem f ornecer insights sobre a ef icácia de uma intervenção, a magnitude de um ef eito
ou a associação entre variáveis.
DICA 96
META-ANÁLISE
A meta-análise apresenta várias vantagens, incluindo a capacidade de aumentar o poder
estatístico, reduzir o viés de seleção e ofertar uma visão abrangente de um tópico.
No entanto, também tem limitações, como a dependência da qualidade dos estudos
incluídos e a possibilidade de viés de publicação, onde estudos com resultados negativos
podem não ser publicados.
DICA 97
META-ANÁLISE
IMPORTANTE: ressalte-se que a realização de uma meta-análise requer experiência em
estatística e metodologia de pesquisa, pois a análise inadequada dos dados pode levar a
conclusões incorretas. Destarte, em muitas ocasiões, meta-análises são conduzidas por
especialistas na área de estudo.
DICA 98
META-ANÁLISE
Como considerações f inais, podemos concluir que a meta -análise é uma f erramenta
essencial na pesquisa científ ica, permitindo a síntese de evidências de múltiplos
estudos para obter estimativas mais precisas e confiáveis de efeitos e associações.
Ela desempenha um papel f undamental na tomada de decisões informadas em áreas
que vão desde a medicina até a política pública, contribuindo para o avanço do
conhecimento e a melhoria da qualidade de vida.
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