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Atividade Texto Literário e Não Literário

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CETEP – BACIA DO JACUÍPE PROFESSOR LUIZ CARLOS ARAÚJO - NTE 15

ALUNO(A): DATA: / /2024


SÉRIE/TURMA/CURSO: TURNO:
PROFESSOR(A): SEMESTRE:
DISCIPLINA: UNIDADE:

ATIVIDADE FIXANDO TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO

1. Sobre as características da linguagem não literária, estão corretas as alternativas:

I. Diferentemente do que acontece com os textos literários, nos quais há uma


preocupação com o objeto linguístico e também com o estilo, os textos não literários
apresentam características bem delimitadas para que possam cumprir sua principal
missão, que é, na maioria das vezes, a de informar.

II. Apresenta características como a variabilidade, a complexidade, a conotação, a


multissignificação e a liberdade de criação.

III. A linguagem não literária faz da linguagem um objeto estético, e não meramente
linguístico, ao qual podemos inferir significados de acordo com nossas singularidades
e perspectivas. É comum na linguagem não literária o emprego da conotação,
de figuras de linguagem e figuras de construção, além da subversão à gramática
normativa.

IV. Na linguagem não literária, a informação é repassada de maneira a evitar possíveis


entraves para a compreensão da mensagem. No discurso não literário, as convenções
prescritas na gramática normativa são adotadas.

V. A linguagem não literária pode ser encontrada na prosa, em narrativas de ficção, na


crônica, no conto, na novela, no romance e também em verso, no caso dos poemas.

a) I e IV.

b) II, III e V.

c) I, III e IV.

d) I e V.

e) Todas as alternativas estão corretas.

Leia os textos a seguir para responder à questão:

QUESTÃO 02

Texto 1

Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos
idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios.
Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e
temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”. Os
religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí
e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que
marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de
Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos,
restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do
Collegio.

Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão
ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das
bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca
de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas
minas e lavouras.

(Disponível em http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/a-cidade-de-sao-paulo)

Texto 2

Soneto sentimental à cidade de São Paulo

Ó cidade tão lírica e tão fria!


Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia

Não te amo à luz plácida do dia


Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e fugidia.

Sinto como a tua íris fosforeja


Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera

Traz saudade de alguma Baviera


Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?

(Vinícius de Moraes)

Sobre os textos, é correto afirmar, exceto:

a) O primeiro texto explora a linguagem não literária, caracterizada pelo uso da função
referencial, que preza pela objetividade e imparcialidade da informação.

b) O segundo texto explora a linguagem literária, na qual podemos observar o emprego


de recursos estilísticos e expressivos. Predominância da função poética da linguagem.

c) As notícias, artigos jornalísticos, textos didáticos, verbetes de dicionários e


enciclopédias, anúncios publicitários e textos científicos são exemplos da linguagem
não literária.
d) Os textos literários apresentam uma preocupação com o objeto linguístico. Suas
características são bem delimitadas, como o uso da objetividade, a transparência e o
compromisso em informar o leitor.

QUESTÃO 03

É água que não acaba mais

Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará


(UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do
planeta. Com volume estimado em 86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva
subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. Essa
quantidade de água será suficiente para abastecer a população mundial durante 500
anos, diz Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão tem
quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45 000 quilômetros
cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por
Brasa, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Época. Nº623. 26 abr. 2010.

Essa notícia, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de


uma pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação
específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o
autor do texto prioriza

a) as suas opiniões, baseadas em fatos.

b) os aspectos objetivos e precisos.

c) os elementos de persuasão do leitor.

d) os elementos estéticos na construção do texto.

e) os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.

QUESTÃO 04

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e
nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o
nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais
começou.

[...]

Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Como


começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-
história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir.
Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos – sou eu que escrevo o que estou
escrevendo. [...] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas
que andam por aí aos montes.

Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual – há dois
anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De
quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma
em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo – como a morte parece
dizer sobre a vida – porque preciso registrar os fatos antecedentes.

LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998 (fragmento).

A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice


Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora.
Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador

a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos
fatos e às personagens.

b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos
eventos que a compõem.

c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do


discurso.

d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para


escolher as palavras exatas.

e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na


narrativa de ficção.

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