UNIVERSIDADE ANHANGUERA
ENGENHARIA MECÂNICA
ALYSSON DE ARAÚJO ANDRADE
RELATÓRIO AULA PRÁTICA:
Física Geral e Experimental - Mecânica
NITERÓI - RJ
2024
ALYSSON DE ARAÚJO ANDRADE
RELATÓRIO AULA PRÁTICA:
Física Geral e Experimental - Mecânica
Trabalho apresentado como
relatório de aula prática para a
disciplina de Física Geral e
Experimental – Mecânica.
NITERÓI - RJ
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................
1.1 Objetivo.........................................................................................................
2. MRUV.................................................................................................................
2.1 Métodos e instrumentos...............................................................................
3. ESTÁTICA..........................................................................................................
3.1 Métodos e instrumentos...............................................................................
4. PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA...............................................
4.1 Métodos e instrumentos...............................................................................
5. LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES................................................
5.1 Métodos e instrumentos...............................................................................
6. RESULTADOS....................................................................................................
6.1 MRUV...........................................................................................................
6.2 ESTÁTICA....................................................................................................
6.3 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA..........................................
6.4 LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES..........................................
7. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS......................................................................
7.1 MRUV...........................................................................................................
7.2 ESTÁTICA....................................................................................................
7.3 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA..........................................
7.4 LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES..........................................
8. CONCLUSÃO......................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
No laboratório virtual de Física Geral e Experimental - Mecânica, tivemos a
chance de ver na prática algumas das ideias principais da física. Trabalhamos com
MRUV para entender como a velocidade e a aceleração se comportam em
movimentos retilíneos. Na Estática, vimos como as forças se equilibram, o que é
fundamental para estruturas que precisam ficar paradas. Exploramos o Princípio da
Conservação da Energia para entender como a energia se transforma e se conserva
em sistemas fechados. E, para finalizar, estudamos lançamentos horizontais e
colisões, observando trajetórias e como objetos interagem ao se chocar.
Esses experimentos tornaram o aprendizado mais concreto e ajudaram a ligar a
teoria à prática, mostrando como esses conceitos aparecem na vida real e em
aplicações da engenharia.
1.1 Objetivo
O objetivo desses experimentos é compreender na prática os conceitos
fundamentais da mecânica, como movimento, equilíbrio, energia e colisões.
Queremos analisar como cada princípio se aplica em diferentes situações e
desenvolver uma visão mais clara de como esses fenômenos funcionam no mundo
real. Além disso, buscamos reforçar o entendimento teórico através de observações
práticas, preparando-nos para usar essas ideias em problemas reais e futuros
desafios na engenharia.
2. MRUV
O MRUV, ou Movimento Retilíneo Uniformemente Variado, é um tipo de
movimento onde a velocidade muda de forma constante ao longo de uma linha reta.
Isso significa que o objeto está acelerando ou desacelerando de maneira uniforme. A
posição e a velocidade mudam com o tempo, e a aceleração é sempre a mesma,
seja positiva (aumentando a velocidade) ou negativa (reduzindo).
Entretanto, podemos colocar na prática como tudo isso funciona na teoria. Com
ajuda do Laboratório Virtual, podemos utilizar os instrumentos e seguir o roteiro para
realização do experimento desejado.
2.1 Métodos e instrumentos
Métodos:
- Nível bolha até o plano inclinado para nivelar a base;
- Imã encapsulado e posicioná-lo no local fixo;
- Uso do fuso elevador, sendo o lado ESQUERDO utilizado para grandes
inclinações;
- Percorrer o sensor fotoelétrico em 300mm na régua;
- Ajustes na inclinação da rampa;
- Plano inclinado no ângulo 10°;
- Conexão do multicronômetro na fonte de alimentação;
- Conexão do sensor fotoelétrico no cronômetro;
- Carrinho posicionado perto do imã;
- Retirar o imã para o carrinho deslizar.
Instrumentos utilizados:
- Nível bolha;
- Fuso elevador;
- Plano inclinado;
- Multicronômetro/cronômetro;
- Sensor fotoelétrico;
- Imã;
- Carrinho.
3. ESTÁTICA
A Estática é o ramo da física que estuda como as forças agem em objetos que
estão em equilíbrio, ou seja, que não estão se movendo ou estão em movimento
constante. O principal foco é entender como forças se equilibram para que um objeto
permaneça parado ou em equilíbrio estável. Na prática, analisamos situações onde
a soma das forças e dos momentos (torques) é zero, garantindo que o objeto não
gire nem se desloque. Isso é essencial para projetar estruturas que precisam
suportar cargas sem se mover, como prédios, pontes e equipamentos.
3.1 Métodos e instrumentos
Métodos:
- Visualização dos corpos de provas;
- Obter os dados das distâncias dos pesos em relação ao pivô central, eixo de
rotação e contrapeso;
- Colocar o primeiro peso desejado de massa desconhecida na balança de prato;
- Ajuste do contrapeso para equilíbrio da balança entre o peso;
- Anotar as distâncias do PESO e CONTRAPESO do pivô da balança;
- Realizar com outros pesos.
Instrumentos:
- Balança de prato;
- Pesos com massas desconhecidas;
- Contrapeso.
4. PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
O Princípio da Conservação da Energia afirma que a energia total de um sistema
isolado permanece constante – ela não pode ser criada nem destruída, apenas
transformada de uma forma para outra. Por exemplo, em uma queda livre, a energia
potencial gravitacional de um objeto vai se convertendo em energia cinética à
medida que ele ganha velocidade. Esse princípio é fundamental para entender como
a energia se move e se transforma em sistemas físicos, ajudando a prever o
comportamento de objetos e fenômenos naturais.
4.1 Métodos e instrumentos
Métodos:
- Nivelar base com nível bolha;
- Ajustar a angulação em 20° com ajuda do fuso elevador;
- Ligar o cronômetro na função “f2 VM sensor” e ajustar a largura para 50mm;
- Iniciar o experimento com o corpo de prova OCO e depois o MACIÇO;
Instrumentos:
- Plano inclinado;
- Fuso elevador;
- Nível bolha;
- Cronômetro;
- Corpo de prova OCO e MACIÇO;
5. LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES
Quando a gente fala de lançamento horizontal, basicamente estamos pensando
num objeto que é lançado para frente (horizontalmente), mas ao mesmo tempo sofre
a ação da gravidade, que o puxa para baixo. Um exemplo clássico é quando alguém
joga uma pedra para frente em linha reta, tipo na borda de um prédio. A pedra vai
seguir uma trajetória curva, caindo em direção ao chão, porque a gravidade sempre
age para baixo, enquanto o impulso inicial a empurra para frente. Com isso, ela faz
uma trajetória que lembra uma parábola.
Já nas colisões, a ideia é entender o que acontece quando dois objetos se
encontram, ou seja, quando "colidem". Isso pode ser de várias formas: a colisão
pode ser elástica (onde não há perda de energia, tipo duas bolas de sinuca que
batem e saem "quicando" depois) ou inelástica (onde tem perda de energia e os
objetos meio que se “grudam”, como um acidente de carro em que as partes ficam
amassadas). Então, na prática, colisões são sobre como energia e movimento se
transferem de um objeto para outro quando eles se chocam.
5.1 Métodos e instrumentos
Métodos: Lançamento horizontal
- EPIs;
- Mover a folha de papel de ofício;
- Prumo de centro para demarcação da origem (projeção ortogonal);
- Mover a folha de papel de carbono sobre a folha de papel de ofício;
- Esfera metálica 2 na h= 100mm do lançador;
- Repetir 5x;
- Remover papel carbono;
- Marcação da circunferência em toda a folha de papel de ofício, com ajuda do
compasso e a caneta;
- Régua para medir a distância entre a marcação final da rampa e o centro de
circunferência;
- Cálculos para encontrar a velocidade.
Métodos: Colisões
- EPIs;
- Mover a folha de papel de ofício;
- Prumo de centro para demarcação da origem;
- Mover a folha de papel de carbono sobre a folha de papel de ofício;
- Meça as massas das esferas 1 e 2 na balança;
- Posicionar a esfera metálica 1 na h= 0mm e a esfera metálica 2 na h= 100m;
- Repetir o mesmo procedimento 4x, totalizando 5 colisões;
- Marcação das circunferências (1 e 2) em toda a folha de papel de ofício, com ajuda
do compasso e a caneta;
- Régua para medir as distâncias entre a marcação final da rampa e os centros de
circunferências.
Instrumentos: Lançamento horizontal
- Esfera metálica;
- Lançador horizontal com prumo de centro;
- Papel ofício;
- Papel carbono;
- Compasso;
- Escala;
- Caneta.
Instrumentos: Colisões
- Duas esferas metálicas;
- Lançador horizontal com prumo de centro;
- Papel ofício;
- Papel carbono;
- Compasso;
- Escala;
- Caneta;
- Balança.
6. RESULTADOS
6.1 MRUV
Depois de toda preparação e execução do experimento, segue-se os resultados. O
responsável por toda captação dos resultados é o cronômetro. Utilização da tabela
para maior organização e entendimento.
S(m) T(s) t 2 (s2 )
0 0 0
18 0,3332 0,111022
36 0,3696 0,136604
54 0,3956 0,156499
72 0,4202 0,176568
90 0,4436 0,196781
108 0,466 0,217156
126 0,4875 0,237656
144 0,4985 0,248502
162 0,5181 0,268428
180 0,537 0,288369
6.2 ESTÁTICA
Depois de toda execução, era necessário que soubéssemos a distância do pivô
central da balança, e as devidas distâncias para equilibrá-la em relação a cada peso.
Entretando, segue-se os dados anotados:
- Peso do prato da balança: 200g;
- Distância do eixo de rotação: 14,5cm;
- Peso do contrapeso: 500g
Com esses dados, começaremos pelo maior corpo de prova e assim seguiremos de
forma decrescente. Podemos denominar cada peso/massa desconhecida como 1, 2,
3 e 4.
Para a massa A, foi necessária uma distância de 10,2cm do contrapeso até o eixo
de rotação da balança para o seu equilíbrio completo. Porém, precisamos saber a
massa desconhecida, para isso, temos uma fórmula:
𝑀𝑥 . 𝐷𝑥 = 𝑀𝑐 . 𝐷𝑐
Mx = massa desconhecida;
Dx = distância entre a massa desconhecida e o eixo de rotação;
Mc = contrapeso;
Dc = distância do contrapeso até o eixo ajustável (contrapeso).
MASSA 1:
Mx. 14,5 = 500. 10,2
500 . 10,2
𝑀𝑥 = ≈ 351, 72𝑔
14,5
MASSA 2:
Mx. 14,5 = 500. 8,7
500 . 8,7
𝑀𝑥 = = 300𝑔
14,5
MASSA 3:
Mx. 14,5 = 500. 7,8
500 . 7,8
𝑀𝑥 = ≈ 268,96𝑔
14,5
MASSA 4:
Mx. 14,5 = 500. 7,3
500 . 7.3
𝑀𝑥 = ≈ 251,72𝑔
14,5
6.3 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
O primeiro corpo de prova é o OCO. Nesse experimento, devemos executar cada
resultado do corpo de prova 3 vezes, para se ver a precisão dos resultados.
1x: T= 0,054 / Vm = 0,925 m/s
2x: T= 0,055 / Vm = 0,909 m/s
3x: T= 0,054 / Vm = 0,925 m/s
O segundo corpo de prova é o MACIÇO.
1x: T= 0,05 / Vm = 1 m/s
2x: T= 0,049 / Vm = 1,02 m/s
3x: T= 0,048 / Vm = 1,04 m/s
Dados relevantes dos corpos de prova.
OCO:
Diâmetro externo = 50mm;
Diâmetro interno = 40mm;
Mass = 110kg.
MACIÇO:
Diâmetro externo = 50mm;
Massa = 300kg.
6.4 LANÇAMENTOS HORIZONTAIS E COLISÕES
O primeiro experimento é o LANÇAMENTOS HORIZONTAIS.
Depois de seguir o roteiro e fazer as devidas marcações e análises, observa-se que
a distância do prumo de centro até o meio da circunferência é de 26,3 cm.
Com isso, precisamos calcular a velocidade. Será necessário fazer conversões e
mais de um cálculo.
26,3 cm = 0,263 m
100mm = 0,1m
Essa foi a marcação para o primeiro lançamento, agora vamos para o segundo
lançamento:
26,7cm =0,267m
Terceiro lançamento:
25,4cm = 0,254m
Quarto lançamento:
26,4cm = 0,264m
Quinto lançamento:
25,4cm = 0,264m
Cálculo do tempo de queda:
√2ℎ
𝑡=
𝑔
2(0,1)
𝑡= = 0,020 ≈ 0,143𝑠
9,81
Cálculo da velocidade horizontal:
𝑑
𝑣=
𝑡
0,263
𝑣= ≈ 1,84 𝑚𝑠
0,143
Agora vamos para a segunda parte deste experimento, que são as COLISÕES.
Medimos as massas das respectivas esferas metálicas. A primeira esfera no peso de
24,1g; já a segunda esfera metálica, com o peso de 24,3g.
Foram necessárias duas marcações, segue abaixo:
Distância prumo de centro até o meio da primeira circunferência, foi igual = 2,8cm
Distância prumo de centro até o meio da segunda circunferência, foi igual = 23,6cm
7. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
7.1 MRUV
1. Construa o gráfico S x t (Espaço x Tempo).
2. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo
gráfico “Espaço x Tempo”? Qual o significado do coeficiente angular
(declividade da tangente) do gráfico construído?
É uma função linear, apesar de não estar perfeitamente reta e com velocidade
constante.
3. Construa o gráfico S x t2 (Espaço x Tempo2).
4. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo
gráfico “Espaço x Tempo2”? Qual o significado do coeficiente angular do
gráfico construído?
O gráfico "Espaço x Tempo²" representa uma função linear, pois a relação entre o
espaço (SSS) e o quadrado do tempo (t2t^2t2) é uma reta crescente. Esse tipo de
gráfico indica um movimento uniformemente acelerado (MUA), onde o espaço
varia de forma quadrática em relação ao tempo. O coeficiente angular do gráfico
"Espaço x Tempo²" representa metade da aceleração do objeto. Assim,
multiplicando esse valor por 2, obtemos a aceleração constante do movimento.
5. Calcule as velocidades para os pontos medidos t2, t4, t6, t8 e t10 e anote em
uma tabela.
6. Construa o gráfico vm x t (velocidade x tempo).
7. Com base em seus conhecimentos, qual o tipo de função representada pelo
gráfico “velocidade x tempo”? Qual o significado do coeficiente angular do
gráfico construído? (Lembre-se que no MRUV, a velocidade é dada por v = vo
+ at).
No Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), esperamos que a
aceleração seja constante, o que significa que a velocidade deveria aumentar de
forma regular ao longo do tempo, resultando em um gráfico de velocidade média
linear e uma aceleração constante. No entanto, neste caso, o gráfico de velocidade
média não está linear, o que sugere que a aceleração não é constante.
7.2 ESTÁTICA
1. Utilizando as equações dispostas no resumo teórico, calcule a massa do corpo
rígido posicionado na balança.
Ma ≈ 351,72g
Mb = 300g
Mc ≈ 268,96g
Md ≈ 251,72g
2. Após a repetição do experimento para os outros pesos dispostos na bancada,
responda: Qual a relação entre o peso do corpo posicionado no prato da
balança e a distância do contrapeso ao pivô?
Massa 1: 351,72g em kg = 0,35171
14,5cm em metros = 0,145m
P=mXg
P = 0,35171 X 9,81 = 3,45 N
Torque = F x D
T = 3,45 x 0,145
T = 50,025 N.m
Massa 2: 300g em kg = 0,3
P = 0,3 x 9,81 = 2,943 N
T = 2,943 x 0,145
T ≈ 0,426 N.m
Massa 3: 268,96g em kg = 0,26896
P = 0,26896 x 9,81 = 2,638 N
T = 2,638 x 0,145
T = 0,382 N.m
Massa 4: 251,72g em kg = 0,25172
P = 0,25172 x 9,81 = 2,469
T = 2,469 x 0,145
T = 0,358 N.m
7.3 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
1. Anote na Tabela 1 os valores obtidos no experimento. Houve diferença entre as
velocidades dos corpos de prova ensaiados? Se sim, intuitivamente, qual seria o
motivo?
Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço
Descida 1 0,925 1
Descida 2 0,909 1,02
Descida 3 0,925 1,04
Média 0,919 1,02
Sim, houve diferença. Pode ser devido as massas serem diferentes, resistência do
ar e as superfícies de contato.
2.Utilizando as informações da Tabela 2 e as equações apresentadas no sumário
teórico, e sabendo que o corpo de prova foi solto na posição 60 mm da régua,
calcule e preencha a Tabela 3 com os valores obtidos para as grandezas.
3. É certo afirmar que a energia potencial gravitacional é igual a soma das
energias cinéticas de translação e rotação? Por quê?
A ideia aqui é ver se toda a energia potencial gravitacional (a energia de altura) se
transforma exatamente na soma das energias cinéticas (de movimento) de
translação e rotação quando o cilindro atinge o chão.
Pelos cálculos, dá para ver que a soma das energias cinéticas ficou maior que a
energia potencial inicial. Isso mostra que a energia não bate certinho — ou seja, não
dá para dizer que toda a energia de altura se transformou só no movimento de
translação e rotação.
Esse "erro" pode vir de coisas como resistência do ar, atrito, ou até algum detalhe
que não consideramos no experimento. Então, não, não é certo afirmar que elas são
iguais.
4. Calcule o erro relativo entre a energia envolvida quando o corpo de prova está
no topo do plano e a energia quando ele passa pelo sensor. Caso o erro seja
maior que zero, qual seria o motivo para isto?
O erro relativo entre a energia no topo e no ponto do sensor é calculado pela
diferença entre a energia potencial inicial e a soma das energias cinéticas no sensor,
dividido pela energia inicial, vezes 100. Para o cilindro oco, o erro é de -82%, e para
o cilindro maciço é de -50,1%. Esse erro negativo indica que a energia medida no
ponto do sensor foi maior do que a energia potencial inicial, o que pode ser devido a
pequenas imprecisões nos dados ou ao efeito de forças externas, como o atrito.
5. Como você definiria a conservação da energia em termos das energias
envolvidas neste experimento?
A conservação da energia aqui significa que, ao descer o plano inclinado, a energia
potencial do cilindro deve se transformar em energia cinética de translação e
rotação. Em um sistema ideal (sem atrito ou perdas), a energia total deveria ser
constante, mas qualquer desvio mostra que há alguma dissipação ou erro
experimental.
7.4 Lançamentos horizontais e colisões
1. Qual foi o valor médio do alcance horizontal para os lançamentos realizados?
0,263 + 0,267 + 0,254 + 0,264 + 0,254
𝑎𝑙𝑐𝑎𝑛𝑐𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = = 0,2605𝑚
5
2. Qual a velocidade da esfera metálica quando ela perde contato com a rampa?
0,2605
𝑣= ≈ 1,83 𝑚𝑠
0,143
3. 𝑁𝑜 𝑒𝑛𝑠𝑎𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑖𝑠ã𝑜, 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑠ã𝑜 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑎𝑝𝑒𝑙 𝑜𝑓í𝑐𝑖𝑜
baseada nas marcações feitas pelas esferas. Identifique qual esfera metálica
produziu cada circunferência.
A primeira circunferência, perto do prumo de centro, é responsável pela esfera
metálica 2. Já a segunda circunferência é responsável pela esfera metálica 1.
4. Qual o alcance de cada esfera metálica no ensaio de colisão?
Para isso, será necessário cálculos envolvendo as equações de TEMPO DE
QUEDA, VELOCIDADE HORIZONTAL E ALCANCE HORIZONTAL. Logo, percebe-
se que a esfera 1 por ter uma altura igual a 0mm, torna-se nulo todos os cálculos. 7
Já a esfera 2, é possível.
Tempo de queda:
√2. 0,1
𝑡= = 0,020 ≈ 0,143𝑠
9,8
Velocidade horizontal:
𝑣𝑥 = 2.9,8. 0,1 = 1,96 = 1,4 𝑚𝑠
Alcance horizontal:
𝑑 = 1,4 . 0,143 = 0,2002𝑚
5. Qual a velocidade de cada uma das esferas metálicas logo após a colisão?
Esfera 1:
Distância do final da rampa até o meio da circunferência: 2,8cm
2,8cm = 0,028m
0,028
𝑣= ≈ 0,20 𝑚𝑠
0,143
Esfera 2:
Distância do final da rampa até o meio da circunferência: 23,6cm
23,6cm = 0,236m
0,236
𝑣= ≈ 1,66 𝑚𝑠
0,143
8. CONCLUSÃO
Esses temas são a base para entender como objetos se comportam e interagem
em movimento e em repouso. O MRUV, ou Movimento Retilíneo Uniformemente
Variado, por exemplo, nos permite analisar como a velocidade de um objeto muda
quando há uma aceleração constante, o que é essencial para entender situações do
dia a dia, como um carro acelerando ou freando. Na estática, a gente estuda como
as forças se equilibram para que um objeto permaneça em repouso, algo que é
muito aplicado em estruturas de engenharia para garantir a segurança.
Já o Princípio da Conservação de Energia é um conceito mais amplo que se
aplica a diversos sistemas, garantindo que a energia total de um sistema isolado se
mantém constante. Isso é crucial, seja para entender fenômenos naturais, como o
movimento dos planetas, ou para melhorar a eficiência de máquinas e
equipamentos. Por fim, os lançamentos horizontais e as colisões exploram como
objetos em movimento interagem com a gravidade e com outros corpos, levando em
conta fatores como velocidade inicial e massa. Juntos, esses temas ajudam a
construir uma compreensão mais completa das leis físicas que regem o mundo ao
nosso redor e são fundamentais em áreas práticas, como a engenharia e a física
aplicada.