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1730402938Check-Up de Bem-Estar FINAL (Recuperado)

O Check-up de Bem-estar, maior estudo sobre bem-estar corporativo do Brasil, revela que 73% das empresas consideram o bem-estar dos colaboradores fundamental para a produtividade, com 63% planejando investir mais em benefícios. O estudo destaca a importância de entender a saúde física, mental e financeira dos colaboradores, além de promover uma cultura organizacional que respeite as diferenças individuais. A pesquisa, realizada com 10.300 profissionais, também aponta desafios significativos na saúde mental e física dos trabalhadores, enfatizando a necessidade de ações mais estruturais e inclusivas.

Enviado por

Naiana Paula
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1730402938Check-Up de Bem-Estar FINAL (Recuperado)

O Check-up de Bem-estar, maior estudo sobre bem-estar corporativo do Brasil, revela que 73% das empresas consideram o bem-estar dos colaboradores fundamental para a produtividade, com 63% planejando investir mais em benefícios. O estudo destaca a importância de entender a saúde física, mental e financeira dos colaboradores, além de promover uma cultura organizacional que respeite as diferenças individuais. A pesquisa, realizada com 10.300 profissionais, também aponta desafios significativos na saúde mental e física dos trabalhadores, enfatizando a necessidade de ações mais estruturais e inclusivas.

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Em 2025,

o bem-estar no trabalho não


será mais um “extraˮ.
Será o básico. E os números comprovam: 73%
das empresas já consideram o bem-estar dos
colaboradores fundamental para a produtividade,
e 63% pretendem investir mais em benefícios a
partir do ano que vem*. Mas a questão que fica é:
será que investir mais é o suficiente ou
precisamos começar a investir melhor?

No final das contas, não se trata de oferecer


o benefício mais caro do mercado, mas sim de
entender profundamente como anda a saúde
física, mental, financeira – e até mesmo a
qualidade do sono – daqueles que fazem a sua
empresa acontecer todos os dias. Conhecer a
fundo o contexto da equipe é o que vai definir
o sucesso das suas iniciativas.

Foi com esse olhar atento e cuidadoso que


criamos o Check-up de Bem-estar, o maior
estudo sobre bem-estar corporativo do Brasil,
que chega agora à sua segunda edição. A partir
dos dados e insights deste levantamento,
esperamos que você e sua empresa transformem
ideias em ações práticas. Porque, mais do que
uma tendência ou meta, o bem-estar precisa
ser uma realidade vivida todos os dias por
todas as pessoas.

Boa leitura! Luis Gonzalez


CEO Vidalink

*Fonte: OnFly
O maior estudo
sobre bem-estar
corporativo do
Brasil está de volta!
O Check-up de Bem-estar chega à sua segunda edição, ainda
mais completa, com novos recortes por gênero, raça, idade e
uma análise exclusiva sobre saúde financeira.

O objetivo é entender a fundo como anda o nível de bem-estar


dos profissionais brasileiros em vários aspectos essenciais do
dia a dia, como qualidade do sono, alimentação, exercícios
físicos e saúde mental.

Por meio do app Vidalink, a Vida, nossa assistente virtual,


interagiu com os usuários, coletando as respostas e mapeando
as diversas dimensões do bem-estar. O estudo foi realizado ao
longo do primeiro semestre de 2024, com 10.300 respondentes.
10.300
pessoas entrevistadas

100%
dos respondentes
trabalham no Brasil

Gênero:
49% mulheres
51% homens
Perfil de empresas: acima de 300 colaboradores.
de
Saú l
Menta

A saúde mental é, sem dúvidas, um dos temas mais discutidos no ambiente


de trabalho hoje. Mas, apesar de todo o debate, os números ainda revelam
um cenário desafiador e apontam que as soluções adotadas pelas empresas
estão longe de serem suficientes para resolver o problema.
O que você faz para
cuidar da sua saúde
mental?

31%
informam não fazer nada
para cuidar de sua
saúde mental

41%

32%
31% 31% 31%
Geral 28%
Mulheres
Homens

17%
15% 15%
11%
13%
10%
9% 9%
8%

Meditação ou Terapia Tomo Nada Exercícios


alguma atividade medicamentos físicos

Não foram identificadas mudanças significativas em relação ao estudo de 2023


E também vimos que:

65%
dos profissionais sentem-se ansiosos,
angustiados ou sem vontade de fazer
nada na maior parte dos dias

36%
das pessoas pretas e pardas dizem
não fazer nada para cuidar da saúde
mental; entre os brancos o número
cai para 26%

Geração Millenials é a que menos


se cuida: 37% das mulheres e
39% dos homens entre 28 e 43
anos não fazem nada para cuidar
de sua saúde mental.

Geração Z: 23% das mulheres


e 10% dos homens entre 18 e
27 anos relatam fazer terapia
regularmente.

Principais destaques por geração:

18 a 27 anos 28 a 43 anos 44 a 59 anos 60 a 78 anos


Geração Z Y ou Millennials Geração X Babyboomers

Faz Terapia Não Faz Terapia Exercícios físicos Uso de medicamentos


Mulheres
23% 37% 37% 28%

Faz Terapia Não Faz Terapia Exercícios físicos Uso de medicamentos


Homens
10% 39% 49% 27%
Olhando
além:
a saúde mental
que as empresas
precisam enxergar
Antes de tudo, é sempre bom lembrar: quando se trata de
saúde mental, não existe uma "bala de prata" que resolva
todos os problemas. Oferecer terapia é ótimo, mas ela não
vai surtir efeito em um colaborador que está imerso em uma
cultura tóxica, com sobrecarga de trabalho e pouca empatia
da liderança.

As empresas precisam ir além de soluções isoladas e olhar


para a saúde mental de forma integral, considerando as
particularidades de gênero, raça, faixa etária e contexto
social de cada colaborador. Sem esse ajuste, qualquer
ação corre o risco de ser apenas uma solução superficial.

Os benefícios são um primeiro (e importante) passo, mas


o verdadeiro desafio é criar uma cultura organizacional que
respeite e acolha as diferenças de cada indivíduo.
Palavra da especialista

Renata Rivetti
Diretora da Reconnect Happiness
at Work

Quando falamos de saúde mental, é essencial que as empresas


entendam que tratar os sintomas e oferecer benefícios é muito
importante, mas elas também precisam trabalhar de forma mais
estrutural, ou seja, atuar na causa raiz dos problemas.

No final das contas, não adianta oferecer uma série de benefícios


se depois o colaborador volta pro ambiente que adoece. E o que
é este ambiente que adoece? Hoje, temos 3 principais desafios:

1
A sobrecarga, ou seja, esse sentimento de que
estamos sempre ocupados, mas nem sempre
produtivos.

2
A desmotivação. As pessoas olham ao redor e não
se sentem motivadas, não veem desafios, não
encontram significado e sentido no seu trabalho.

3
Os relacionamentos dentro das organizações, que
muitas vezes ainda são abusivos, tóxicos e
assediadores.

O ponto crucial é que a liderança deve reconhecer sua


responsabilidade nesse tema. O bem-estar não é apenas uma
pauta do RH. Cada um precisa contribuir para construir uma
cultura de bem-estar. Não se trata de uma área, um líder ou uma
pessoa, mas de todos. É sobre como nos relacionamos de forma
mais saudável, humana e empática.
o t ina e
R ntimentos
se
25
Esqueça aquela velha
história de “vida profissional
x vida pessoalˮ. Somos uma

%
pessoa só, e o que acontece
fora do trabalho molda
diretamente nossa vida
dentro dele – e vice-versa.
das mulheres estão
E especialmente para as insatisfeitas com seu
mulheres, que carregam o bem-estar, em comparação
peso de jornadas duplas, o a apenas 12% dos homens
impacto é ainda maior.

A dupla jornada Entre mulheres:


de trabalho é 79% 41% de pretas ou
mais frequente pardas respondem
entre mulheres ter dupla jornada.
em comparação Mulheres brancas
com os homens. somam 37%.
Por que rotina
e bem-estar estão
conectados?
Se uma colaboradora enfrenta uma rotina sobrecarregada tanto no trabalho
quanto em casa, ela dificilmente vai encontrar tempo para cuidar da própria
saúde ou gerenciar suas emoções de maneira saudável. E isso não se resolve
com um bombom na mesa de reuniões ou com um happy hour mensal.

Já pensou em, por exemplo, oferecer algo que realmente impacte a vida
dessas colaboradoras, como benefícios voltados exclusivamente para a
saúde da mulher? Quando o foco está nas necessidades reais, o bem-estar
começa a se tornar também uma realidade. Flexibilidade, acolhimento e
soluções que atendam às particularidades de quem mais precisa — levando
em consideração as questões de diversidade, equidade e inclusão — fazem
toda a diferença. Afinal, cada colaboradora traz consigo desafios únicos, que
precisam ser compreendidos e respeitados dentro de uma abordagem
verdadeiramente inclusiva.

Qual destas atividades tem mais a ver


com a sua rotina atualmente?
61%

48%

40%
37%
Geral
Mulheres
30%
Homens
21%

12% 12% 12%


8%
6%
3% 4% 3%
1% 1% 1% 1%

Passo a maior Tenho dupla jornada: Tenho dupla Maior serviço de Já me aposentei Me dedico
parte do dia trabalho e cuido jornada: trabalho todos: cuido do exclusivamente
no trabalho da casa e família e estudo lar e da família aos estudos
Palavra da especialista

Verônica Vassalo
Gerente de DE&I do Pacto Global da ONU

Os desafios são muitos e o tempo é curto. A diversidade


não é apenas uma questão social e/ou legal, mas também
uma demanda de negócios.

Nunca se falou tanto em DE&I nas empresas. Mas embora o


tema seja amplamente discutido, é essencial refletir sobre a
qualidade dessas discussões.

Por exemplo: a categoria “mulheresˮ é diversa, englobando


mulheres negras, trans, com mais de 60 anos, LGBTIAP+,
PcDs, entre outras. Por isso, é fundamental que as ações
nas empresas tenham um olhar mais inclusivo,
considerando as interseccionalidades.

Se continuarmos tratando a diversidade de forma


superficial, estaremos repetindo os mesmos erros do
passado. Falar sobre diversidade é uma questão séria, e
precisamos mais do que discutir; é hora de AGIR.

Empresas que não compreenderem isso estarão em risco


de perder competitividade e de serem preteridas pelo
consumidor, que cobra delas engajamento com as causas
com que se identificam, em um mundo cada vez mais
diverso e inclusivo.
idades
Ativ
físicas
Na correria do dia a dia, a saúde física pode ser a
primeira a ser deixada de lado. E os números não
mentem: metade dos profissionais brasileiros não estão
satisfeitos com a frequência com que fazem exercícios.

Mas é importante ressaltar: essa insatisfação vai além da


preguiça ou falta de tempo — é um reflexo de como a
rotina corporativa pode minar até as melhores intenções
de autocuidado. Será que as empresas estão criando as
condições certas para apoiar a saúde física?

Está satisfeito com


a frequência que você
pratica exercícios físicos?
59%
Geral
51% Mulheres

46% Homens

36%

28%

19%
16%
12%
10%
7%
6%
2% 2% 1%
4%

Muito alto Alto Médio Baixo Baixíssimo


E também vimos que:

45% das mulheres


praticam exercícios
físicos uma ou mais

60%
vezes por semana.

Entre os homens,
o número sobe para

40%
das mulheres pretas ou pardas
dizem praticar exercícios uma ou
mais vezes por semana, enquanto
percentual sobe para 51% entre as
mulheres brancas.
3 dicas para uma
equipe ativa
Acesso a academias
Um dos incentivos mais populares e eficazes.
Empresas que oferecem acesso gratuito ou
com desconto a academias ajudam a reduzir
a barreira financeira e logística para os
colaboradores.

Transporte ativo
Caminhar ou pedalar até o trabalho é uma
excelente forma de promover a saúde física e
mental. As empresas podem incentivar o
transporte ativo oferecendo bônus ou
descontos para aqueles que optam por
caminhar ou usar bicicleta como meio de
deslocamento. Além de saudável, essa ação
está alinhada a práticas de sustentabilidade.

Corridas de rua e
desafios fitness
Organizar ou patrocinar a participação dos
colaboradores em corridas de rua, maratonas
ou desafios fitness pode criar um espírito de
equipe e incentivar a prática regular de
atividades físicas.
entação
Alim
A alimentação vai além de simplesmente "matar a
fome" — ela reflete nossos hábitos, estilo de vida e
até o ritmo do nosso dia a dia. Nossos dados mostram
que, embora a maioria dos profissionais reconheça
que há margem para melhorar sua alimentação, uma
parte significativa ainda não conseguiu transformar
essa consciência em ação.

48%
dos profissionais
acham que sua
alimentação pode

19%
melhorar

estão insatisfeitos

6%
com sua rotina
alimentar

Apenas

se dizem muito
satisfeitos com
sua alimentação
Entre o
sabere
o fazer
Quase metade dos profissionais reconhecem
que há espaço para melhorar sua alimentação.
Mas entre saber o que é o ideal e colocar isso
em prática, existe um desafio. A correria do dia
a dia, as múltiplas responsabilidades e a
conveniência das opções rápidas acabam,
muitas vezes, deixando a alimentação
equilibrada de lado.

Mesmo sabendo que uma boa alimentação


impacta diretamente nossa energia e
produtividade, o que está ao alcance — seja no
escritório ou na rua — costuma vencer pela
praticidade.

Por isso, é essencial que as empresas se


tornem aliadas nesse processo, e não inimigas.
Oferecer opções saudáveis no ambiente de
trabalho, criar uma cultura que incentive
hábitos alimentares equilibrados e,
principalmente, dar o suporte necessário para
que essas escolhas se encaixem na rotina são
passos fundamentais.
Palavra da especialista
Clarissa Fujiwara
Nutricionista

A alimentação tem um impacto direto na produtividade e no


bem-estar dos colaboradores, e as empresas têm um papel
fundamental em auxiliar na mudança de hábitos.

Oferecer snacks saudáveis no ambiente de trabalho, além de


refeições equilibradas no refeitório, facilita o acesso a opções
nutricionalmente adequadas, evitando o consumo de alimentos
ultraprocessados. Parcerias com mercados, hortifrutis e
restaurantes de alimentos saudáveis também podem incentivar
escolhas mais conscientes, além de fornecer descontos e apoio
para a compra de alimentos nutritivos.

Programas de educação nutricional contínua, como workshops,


campanhas de conscientização e materiais informativos, ajudam a
fornecer o conhecimento necessário para escolhas alimentares
mais saudáveis.

Esses programas, somados ao apoio de uma estrutura adequada


para refeições — como espaços tranquilos e equipados para
armazenar e aquecer alimentos trazidos de casa — demonstram o
compromisso da empresa com o bem-estar de sua equipe.

Quando os colaboradores têm o suporte certo, como horários


definidos para pausas e um ambiente que valorize sua saúde,
eles têm mais autonomia para melhorar seus hábitos alimentares
e, consequentemente, aumentar sua produtividade e qualidade de
vida.
Sono
Sono de qualidade não é luxo, mas uma
necessidade básica. Quando olhamos para os
números, fica claro que a qualidade do sono
de muitos profissionais está longe de ser o
ideal. Mas por que é tão difícil garantir algo
tão básico?

A resposta é a combinação de fatores externos


e internos que afetam o dia a dia: prazos,
jornadas de trabalho contínuas, a cultura do

26%
“sempre onlineˮ e uma sobrecarga mental que,
lentamente, consome as horas de descanso.

dos profissionais
estão insatisfeitos

20%
com a qualidade
do sono

avaliam como baixa


e 6% como baixíssima
Entre o sono e o cansaço:
a realidade de muitos

Será que o problema está realmente em


"dormir um pouco" ou estamos lidando com
uma incapacidade de desligar o cérebro no fim
do dia? A sensação de nunca estar
desconectado pesa, e essa pressão contínua
afeta diretamente o descanso. Quanto tempo
de sono se perde com a ansiedade por prazos e
o estresse que fica mesmo fora do expediente?

O verdadeiro desafio das empresas é


considerar que o sono não é um luxo de
quem “tem tempoˮ, mas uma necessidade
para garantir colaboradores saudáveis,
focados e produtivos. Não se trata de
oferecer mais horas de sono, mas de criar
um ambiente onde o descanso seja
possível e onde o trabalho não roube a
energia que deveria ser restaurada à noite.
Palavra da especialista
Gisele Caleffi
Psicóloga e consultora de
saúde corporativa

Trabalhe enquanto eles dormem


Essa é uma das máximas que foi propagada erroneamente
por anos como uma das receitas de sucesso. Vivemos na
sociedade do cansaço, conforme descreve Byung-Chul Han,
uma sociedade da hiperprodução, que tende a dar pouco
valor ao sono, assim como já não dá ao ócio. E como somos
seres adaptativos, nos acostumamos ao sono inadequado,
já que por muito tempo ele foi considerado um símbolo
de preguiça.

Algumas pessoas pensam: "Dormindo menos, posso produzir


mais e fazer mais coisas". Acontece que não! Performance,
tanto no esporte quanto na vida corporativa, depende de
recuperação mental, criatividade, resolução de problemas,
função cognitiva, memória saudável, equilíbrio emocional e
regulação do estresse. E o que isso tem a ver com o sono?
Tudo! Um bom sono, tanto em qualidade quanto em
quantidade, é vital para todos esses aspectos.

Estudos comprovam que o sono de qualidade é essencial não


apenas para preservar nossa cognição, mas também para
nos proteger de complicações metabólicas e cardíacas. Ou
seja, o sono é fundamental para nossa saúde integral.
Precisamos ressignificar sua importância e nos dar
permissão para dormir bem, o que significa levar o sono a
sério. O sono é um dos melhores remédios para o cérebro e
pode ser visto como uma espécie de “dopingˮ saudável,
melhorando significativamente o desempenho e a
recuperação física e mental.
a úd e
S anceira
fin
A saúde financeira de um
colaborador pode ser um dos fatores
mais impactantes no bem-estar geral,
mas ainda é um aspecto muitas vezes
negligenciado nas discussões sobre
bem-estar corporativo. Nossos dados
mostram uma clara disparidade na
maneira como homens e mulheres,
brancos e pretos/pardos enxergam
suas finanças.

Como você avalia


sua vida financeira? Geral
Mulheres
Homens
31%
29%
28% 28%
27%

25%
20%
19%
18%

14% 14% 14%


12% 12%
9%

Meus gastos Consigo manter Às vezes me Não estou Está bem crítica
estão controlados o orçamento descontrolo nos conseguindo manter e com dívidas
e consigo manter controlado gastos uma boa saúde
uma reserva financeira
E também vimos que:

45%
35%
das pessoas brancas
dizem ter uma boa
saúde financeira,
enquanto pretos e
pardos somam

Entre mulheres com


saúde financeira positiva
Brancas: 42%
Pretas e Pardas: 30%

Homens:
Brancos: 51%
Pretos e
Pardos: 36%
A relação entre
saúde financeira
e bem-estar geral
A saúde financeira vai além de números no extrato
bancário; ela impacta diretamente a saúde mental, a
produtividade e o equilíbrio emocional dos colaboradores.

Vamos utilizar o exemplo do gasto com medicamentos,


que sofreram um aumento acumulado de 85% nos
últimos anos. Para um colaborador que faz uso de um
medicamento contínuo, por exemplo, o peso financeiro e
a preocupação com essas despesas pode ser o fator que
desencadeia um ciclo de desgaste emocional e físico.

O resultado $
é claro: $

a produtividade cai, a ansiedade


cresce, e o bem-estar, de forma
geral, fica comprometido.
$
A saúde financeira precária,
sem dúvida, se transforma
em um dos principais fatores
de desequilíbrio na vida
profissional e pessoal.
e m
B ar
-est
No final das contas,
como anda o
bem-estar dos
profissionais
brasileiros?

54%

51%
49%

31% Geral
Mulheres
23%
20% Homens
17%
16%

10% 10%
6% 5%
4% 4%
2%

Muito alto Alto Médio Baixo Baixíssimo

Análise por idade


Avaliação positiva 52%

40%
39%

34% 30%
29%

22%

18% Mulheres
Homens
18 a 28 a 44 a 60 a
27 anos 43 anos 59 anos 78 anos
O ciclo do
bem-estar
Os números apresentados neste capítulo representam, de
forma resumida, tudo aquilo que discutimos ao longo deste
Check-up. Ou seja: bem-estar não é algo isolado; é um
mosaico de vários aspectos da vida que se conectam
e se influenciam diretamente. Saúde física, mental,
alimentação, sono, vida financeira – todos esses elementos
interagem para formar um ciclo que, quando bem
equilibrado, gera uma sensação de bem-estar integral.

Um colaborador que cuida de sua saúde física e pratica


atividades regularmente, por exemplo, tende a dormir
melhor. Com uma noite de sono de qualidade, ele acorda
com mais disposição, sendo mais produtivo e focado no
trabalho. A produtividade no trabalho gera satisfação
pessoal e profissional, além de impactar diretamente
seu estado mental, reduzindo os níveis de estresse e
ansiedade, e influenciando inclusive nas escolhas
alimentares. O desequilíbrio em uma dessas áreas pode
gerar um efeito dominó que afeta todo o resto.

E as empresas desempenham um papel essencial na


manutenção desse equilíbrio. Ao promover uma cultura
que apoie o cuidado com a saúde física, mental, e outros
pilares, as organizações ajudam a manter o ciclo do
bem-estar em movimento.
nclusões
Co
Chegamos ao final do Check-up de
Bem-estar 2024 com dados que revelam,
mais uma vez, a importância de olhar para o
bem-estar de forma ampla e aprofundada.
Bem-estar não é um detalhe - ele está no
centro de uma cultura organizacional
saudável e produtiva. No entanto, ainda
temos um longo caminho pela frente para
que esse conceito se torne realidade no dia
a dia das empresas.

A complexidade do bem-estar
O bem-estar vai muito além de uma única solução
ou iniciativa. Ele envolve dimensões que se
entrelaçam, como a saúde mental, física, qualidade
do sono, alimentação e a forma como lidamos com
as demandas diárias. É um equilíbrio que, quando
perdido, afeta o desempenho e a qualidade de vida
dos colaboradores. O desafio é conectar esses
pontos e oferecer uma experiência que faça
sentido para cada indivíduo.
Desigualdades persistem
Os dados também expõem disparidades
significativas entre gêneros, raças e faixas
etárias. Não podemos falar de bem-estar de
forma verdadeira sem considerar que, para
alguns grupos, o caminho é mais longo.
Empresas que querem realmente
transformar sua cultura de bem-estar
precisam começar por onde o impacto é
mais urgente, oferecendo suporte
personalizado e consciente dessas
diferenças.

A rotina como aliada ou inimiga


A sobrecarga de responsabilidades e a falta
de tempo para o autocuidado continuam
sendo desafios que demandam soluções
práticas e eficazes. Promover a flexibilidade
e facilitar o acesso a iniciativas de saúde e
bem-estar é fundamental para que o
cuidado com os colaboradores deixe de ser
uma promessa e se torne realidade.

Bem-estar como
estratégia contínua
Bem-estar não é um projeto com prazo de
validade, mas sim uma estratégia contínua.
As mudanças não acontecem de um dia
para o outro, e cada dado aqui apresentado
deve ser um convite para reflexão e ação.
As empresas que conseguirem colocar o
bem-estar no centro de suas decisões terão
colaboradores mais engajados, produtivos
e, acima de tudo, saudáveis.
çamento
Lan
Cuidado que vai além
Para empresas que querem ir além do básico
no cuidado com seus colaboradores, a
Vidalink traz novas soluções pensadas para
garantir o suporte ideal para as diferentes
jornadas de saúde e bem-estar do seu time.

Cuidado da Mulher
100% de auxílio para a compra de
anticoncepcionais, vitaminas, reposição
hormonal e outros medicamentos
essenciais. E mais: trilhas de conteúdos
exclusivos e dicas para o bem-estar das
colaboradoras em cada fase da vida.

Cuidado Mental
100% de auxílio para tratar depressão,
ansiedade, TDAH, insônia, pânico e
outros transtornos mentais. E mais:
conteúdo interativo voltado à saúde
emocional, trilhas de meditação e dicas
de cuidados e prevenção da síndrome
de Burnout.
Leve bem-estar de verdade para
sua equipe. Leve Vidalink.

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vidalink.com.br

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