Memorial Subestação Be8 69/13,8 kV
Memorial Subestação Be8 69/13,8 kV
Subestação 69/13,8 kV
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. LOCALIZAÇÃO ..................................................................................................... 3
3. DESCRIÇÃO DA SUBESTAÇÃO Be8 69-13,8kV ........................................................ 3
4. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS – SETOR 69kV ...................... 4
5. SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO (SPCS) ................................. 12
6. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS – SETOR 13,8kV ................. 16
7. SERVIÇOS AUXILIARES DE CORRENTE ALTERNADA ............................................. 20
8. SERVIÇOS AUXILIARES DE CORRENTE CONTÍNUA ............................................... 22
9. SISTEMA DE ATERRAMENTO .............................................................................. 22
10. OBRAS CIVIS ...................................................................................................... 23
11. MONTAGEM ELETROMECÂNICA ........................................................................ 34
12. COMISSIONAMENTO ......................................................................................... 37
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
1. INTRODUÇÃO
Este Memorial Descritivo tem o objetivo descrever as principais características da Subestação de 69-
13,8kV da Be8 Passo Fundo-RS, a ser construída em terreno próprio, para suprimento de energia elétrica
das suas instalações e também para exportação de energia excedente do sistema de cogeração.
O suprimento na tensão de 69kV pela Concessionária COPREL será viabilizado por um circuito a partir do
barramento da Subestação Passo Fundo 2.
Deverão ser previstos na SE Be8 Passo Fundo o Sistema de Medição para Faturamento – SMF, Unidade
Terminal Remota – UTR e os meios necessários para a integração ao Centro de Operações da Distribuição
– COD Coprel para supervisão da subestação.
Os critérios de projeto adotados para a subestação de 69kV devem seguir as exigências e recomendações
dos seguintes documentos:
- Informação de acesso
- Norma Coprel de fornecimento de energia elétrica em alta tensão
- Norma Coprel de acesso de geração distribuída com comercialização de energia.
2. LOCALIZAÇÃO
O circuito de 69kV proveniente da SE Passo Fundo 2 será ancorado na viga do pórtico de entrada na
subestação,a 11,5m de altura. O espaçamento entre as fases do circuito será de 2,0m. O cabos para-raios
provenientes da LT serão ancorados no topo das colunas deste mesmo pórtico a uma altura de 14,0m.
A partir deste pórtico de entrada, desenvolve-se o arranjo do setor de 69kV da subestação com os
equipamentos de alta tensão de manobra (disjuntores), secionamento (secionadores), proteção contra
surtos de tensão (para-raios de óxido metálico), e os destinados à medição das grandezas elétricas
(transformadores de corrente e de potencial), todos instalados ao tempo e interligados por condutores
flexíveis, até o transformador trifásico de potência de 10/12,5MVA (69-13,8kV).
As buchas de média tensão (13,8kV) do transformador estarão protegidas em cabine metálica, parte
integrante deste equipamento, e serão interligadas a um conjunto de cubículos blindados instalado na
casa de comando da subestação através de cabos isolados.
Além dos cubículos blindados de 13,8kV, a casa de comando abrigará os painéis do sistema de proteção,
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Subestação 69/13,8 kV
Arranjo Físico
O barramento principal de 69kV da subestação e as interligações entre os equipamentos serão flexíveis
ficando, respectivamente, a 8,5m e 5,0m de atura em relação ao solo; sendo que deverá ser guardada a
altura mínima do ponto energizado mais baixo ao solo ≥4,25m.
A distância física entre as linhas de centro de equipamentos e barramentos de fases diferentes será de
2,00m.
- Fase-terra ≥ 1,50m
- Fase-fase ≥ 1,70m
A altura mínima a ser observada da base isolante do equipamento ao solo deverá ser ≥2,35m, e toda a
área da SE deverá ser coberta por uma camada de brita de 10cm de espessura.
Para os barramentos flexíveis e ligações elétricas entre os equipamentos será utilizado como condutor o
cabo de alumínio (CA) de seção 477MCM “Cosmos”, conforme vendor list.
As cadeias de ancoragem dos condutores possuirão onze isoladores de vidro temperado, ferragens de aço
forjado galvanizado e grampos a compressão.
Toda a área da SE é protegida contra descargas atmosféricas diretas por cabos para-raios de aço
galvanizado seção 3/8”EAR, solidamente conectados à malha de terra da SE.
As estruturas suporte dos barramentos de alta tensão serão em concreto armado pré-moldado, seção
duplo T, assim como as estruturas suporte dos equipamentos.
São listadas nos próximos subitens as características básicas dos equipamentos principais a serem
aplicados à subestação Be8 Passo Fundo.
Características do Sistema
• Tensão normal de operação 69 kVef
• Tensão máxima de operação 72,5 kVef
Corrente Suportável Nominal Curta Duração (1 s) 31,5 kAef
Valor da Crista Nominal da Corrente Suportável 81,9 kAcr
Características Nominais de Isolamento
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico 350 kVcr
• Tensão suportável nominal a frequência industrial, durante 1 minuto 140 kVef
Limite máximo do nível da tensão de rádio interferência (medido a 500 µV
1,1Um/√3, referidos a 300Ω)
Distância mínima de escoamento 1850 mm
Instalação Externa
Número de enrolamentos secundários de proteção 2
• Relação A definir
• Classe de exatidão 50VA10P20
• Domínio natural de utilização para frequências entre: 60 Hz
Número de enrolamentos secundários de medição 1
• Relação A definir
• Classe de exatidão 50VA0,2
• Domínio natural de utilização para frequências entre: 60 Hz
Fator de segurança (Fs) 10
Fator térmico 1
Observações
O Transformador de corrente deverá ser fornecido completo,
incluindo:
- Terminais de linha em barra chata com 4 furos NEMA para fixação de
conectores de liga de alumínio.
- Conector de aterramento para cabos de cobre seção 70 a 120mm2.
Norma aplicável ABNT NBR IEC 61869-
2
Quantidade 3
4.5 Para-raios
Tensão nominal 60 kVef
Frequência nominal 60 Hz
Elementos ativos ZnO sem
centelhadores
Instalação Externa
Características do Sistema
• Tensão normal de operação 69 kVef
• Tensão máxima de operação 72,5 kVef
Tensão máxima contínua fase-terra 46 kVef
Corrente de descarga nominal 10 kA
Tensão máxima residual para frente de onda 275kVcr
Tensão máxima residual a corrente de descarga nominal (10 kA) 160 kVcr
Tensão máxima residual para impulso de manobra (2 kA) 140 kVcr
Mínima sobretensão temporária suportável durante 10s 66 kVef
Capacidade mínima de absorção de energia 4,5 kW/kV
Classe de descarga de longa duração 2
Corrente suportável de impulso de alta intensidade 100 kAcr
Características Nominais de Isolamento
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico 350 kVcr
• Tensão suportável nominal a frequência industrial, durante 1 minuto 140 kVef
Limite máximo do nível da tensão de rádio interferência (medido a < 2500 µV
1,1Um/√3)
Distância mínima de escoamento (mm) 1850 mm
Observações
O para-raios deverá ser fornecido completo, incluindo:
- Terminal de linha em barra chata com 4 furos NEMA para fixação de
conector de liga de alumínio.
- Conector de aterramento para cabos de cobre seção 70 a 120mm2.
- Devem possuir contador de operações.
Norma aplicável ABNT NBR 16050
IEC 60099-4
Quantidade 6
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
Tensão nominal primária 69 kVef
Tensão nominal secundária 13,8 kVef
Potência nominal contínua (primário e secundário) 10/12,5 MVA
Resfriamento ONAN/ONAF
Ligação trifásica do transformador
• Enrolamento de 69kV ESTRELA
• Enrolamento de 13,8Kv ESTRELA
Aterrada por resistor
• Enrolamento terciário Triângulo
Observações:
1 - O Transformador de Potência deverá ser fornecido completo com todos os seus acessórios,
incluindo:
- Transformadores de corrente de bucha;
- Cabine de controle;
- Dispositivos de alarme e desligamento:
Relé detector de gases;
Indicador de nível de óleo;
Indicador de temperatura do óleo;
Indicador de temperatura nos enrolamentos.
- Indicadores de temperatura;
- Óleo requerido para o enchimento inicial na subestação;
- Peças sobressalentes;
- Acessórios completos para operação de cada transformador;
- Ferramentas especiais, materiais, instrumentos e dispositivos necessários para instalação,
ensaios de campo e manutenção;
- Embalagem para transporte marítimo e/ou terrestre;
- Ensaios de tipo, se requeridos pelo comprador;
- Ensaios de rotina a serem realizados em todas as unidades;
- Supervisão de montagem;
- Acompanhamento de testes e start-up;
- Buchas com terminais em barra chata com 4 furos NEMA.
- Conectores de aterramento para cabos de cobre seção 70 a 120mm2.
2- A cabine das buchas de 13,8kV deverá possuir espaço suficiente e suportes adequados para
acomodação dos cabos de MT.
4- O transformador deverá ser fornecido com suporte para apoio e fixação de para-raios de
69kV;
5- A cada uma das buchas do secundário (X1/X2/X3) serão conectados 2 cabos EPR 240mm2.
Normas aplicáveis - ABNT NBR 5356
NBR 5034
NBR 5380
NBR 5416
Quantidade 1
5. SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO (SPCS)
São descritos neste item os painéis, dispositivos de proteção, controle e supervisão da SE 69 kV Be8 Passo
Fundo a serem instalados na Casa de Comando da subestação.
Para o SPCS será utilizada a configuração em anel com protocolo IEC -61850 para ligações aos IED´s e Ethernet
IP para ligação com os multimedidores. Deve ser possível o compartilhamento de sinais através de SMV
(Sampled Measurement Values).
Junto a proposta técnica, deve ser apresentada arquitetura de rede orientativa para avaliação. A topologia
finala ser adotada será definida no processo de fornecimento dos painéis do SPCS.
Os relés digitais deverão possuir quantidades de entrada e de saída digitais suficientes para realizar a
supervisão de estados e alarmes e comandos de todos os equipamentos do bay, com no mínimo 20% de
I/Os reserva. Além disso, os relés deverão possuir protocolo pela Norma IEC 61850 e DNP 3.0 IP e interface
ETHERNET com dupla porta óptica.
Os relés digitais devem possuir display gráfico e teclas de função em quantidade suficiente que permitam
ao usuário comandar e/ ou habilitar as funções, indicações da proteção e controle do equipamento
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Subestação 69/13,8 kV
Painel de Proteção, Controle e Supervisão da Linha de 69kV composto dos seguintes relés e componentes
principais:
- 1 (um) relé digital de proteção, controle e supervisão, próprio para ligação a circuitos secundários de
transformadores de corrente com corrente de 5A e circuitos secundários de transformadores de potencial com
potencial de 115-115/√3 V, 60Hz, alimentação auxiliar 125Vcc (-20% +10%), com funções ANSI 25, 27,
50/51, 50/51N, 50/62BF, 59, 79, 67, 67N, 81U/O, 81df/dt, 78, 32, DL/LB, 46, 37 com entradas e saídas
digitais e lógicas internas programáveis que possibilitem as seguintes funcionalidades:
• Supervisão de posição e alarmes internos dos equipamentos;
• Comandos de abrir e fechar os equipamentos de manobra e secionamento, através de display
gráfico;
• Medições de grandezas elétricas de corrente, tensão, frequência, potência ativa e reativa.
- Completo com demais dispositivos como chaves de teste para os circuitos de corrente, potencial e de
disparo; chave de seleção local-remoto, botoeiras e sinalizações, relés biestáveis, relés auxiliares de
disparo, bloqueios e comandos; disjuntores auxiliares para os circuitos de CA e CC; etc.
Painel de Proteção, Controle e Supervisão do Transformador TR1, composto dos seguintes relés e
componentes principais:
- 1 (um) relé digital de proteção, controle e supervisão para o Transformador TR1, próprio para ligação a
circuitos secundários de transformadores de corrente com corrente de 5A e circuitos secundários de
Transformadores de potencial com potencial de 115/115/√3 V, 60Hz, alimentação auxiliar 125Vcc (-20%
+10%), com entradas analógicas de -4 a 20mA para medição de posição de Tap e medição de temperatura
do enrolamento e do óleo do Trafo, com entradas e saídas digitais e lógicas internas programáveis que
possibilitem as seguintes funcionalidades:
• Supervisão das proteções intrínsecas de disparo do transformador (funções 20 e 63);
• Supervisão de temperatura do enrolamento e do óleo do Trafo;
• Supervisão de posição dos equipamentos associados, através de display gráfico;
• Comandos de abrir e fechar os equipamentos de manobra e secionamento associados, através
de display gráfico;
• Supervisão das proteções intrínsecas de alarme do transformador (funções 26, 49 e 71);
• Supervisão de VF do transformador;
• Supervisão de atuação dos relés de bloqueio;
• Medições de grandezas elétricas de corrente, tensão, frequência, potência ativa e reativa.
- 1 (um) relé digital de proteção, controle e supervisão para o Transformador TR1, próprio para ligação a
circuitos secundários de transformadores de corrente com corrente de 5A e circuitos secundários de
Transformadores de potencial com potencial de 115/115/√3 V, 60Hz, alimentação auxiliar 125Vcc (-20%
+10%), com funções ANSI diferencial 87 e de sobrecorrente 50/51, 50/51N, 51G, com entradas e saídas
digitais e lógicas internas programáveis que possibilitem as seguintes funcionalidades:
• Proteção diferencial do transformador (funções 87 e 87G), com bloqueio de corrente de sequência
zero;
• Proteção de sub e sobretensão (27 e 59);
• Proteções de corrente (50/51, 50N/51N);
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Subestação 69/13,8 kV
- Completo com demais dispositivos como chaves de teste para os circuitos de corrente, potencial e de
disparo;; relés biestáveis, relés auxiliares de disparo, bloqueios e comandos; disjuntores auxiliares para os
circuitos de CA e CC; etc.
- O painel de proteção deve possuir iluminação e tomada 220 V.
a) Cubículos de MT
Os cubículos de MT deverão ser fornecidos com o seguinte relé e componentes principais do SPCS:
- 1 (um) relé digital de proteção, controle e supervisão, próprios com 3 entradas analógicas de corrente,
para ligação a circuitos secundários de transformadores de corrente de fase com corrente de 5A e 3
entradas analógicas de potencial para ligação a circuitos secundários de Transformadores de potencial
com potencial de 115/115/√3 V, 60Hz, alimentação auxiliar 125Vcc (-20% +10%), com funções ANSI 50/51,
50/51N, 50BF, 67, 67N, com entradas e saídas digitais e lógicas internas programáveis que possibilitem as
seguintes funcionalidades:
• Supervisão de posição do disjuntor associado, através de display gráfico;
• Comandos de abrir e fechar o disjuntor associado, através de display gráfico;
• Medições de grandezas elétricas de corrente.
• Demais características conforme diagrama unifilar.
O sistema de controle e proteção deverá ser fornecido completo com demais dispositivos como chaves
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Subestação 69/13,8 kV
de teste para os circuitos de corrente, potencial e de disparo; relés biestáveis, relés auxiliares de disparo,
bloqueios e comandos; disjuntores auxiliares para os circuitos de CA e CC; etc.
De maneia geral, no Sistema de Proteção, Controle e Supervisão (SPCS) será utilizada a configuração em
anel com protocolo IEC-61850 nas conexões entre os switches e os IED´s (relés e UAC de serviços
auxiliares). Este sistema será responsável pelas seguintes atividades principais:
• Supervisão dos equipamentos do sistema de serviços auxiliares através de protocolo Modbus ou outro
protocolo de comunicação, a ser definido no projeto executivo.
5.6 UTR – Unidade Terminal Remota de Subestação de Conexão aos Sistemas Elétricos de
Subtransmissão
Para implantação do automatismo da operação e supervisão da subestação será instalada uma UTR com
a finalidade atender as necessidades da supervisão e controle em tempo real. A UTR permitirá a realização
de manobras de forma remota e automática a partir do centro de controle (Centro de Operação) da
Coprel.
As características finais da UTR deverão ser definidas após a realização de estudos por parte da área de
automação da Diretoria de Engenharia da Coprel, em função dos detalhes da conexão, devendo integrar-
se ao projeto executivo da instalação.
Deverá ser disponibilizado um canal de comunicação, com o Centro de Operação da Coprel, dedicado ao
telecontrole.
A - CUBÍCULOS
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Como alternativa aos transformadores de corrente e potencial, podem ser utilizadas bobinas de
Rogowski para os sinais de corrente e divisores resistivos para os sinais de tensão.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A – CUBÍCULOS
Isolação A vácuo
Corrente Nominal
• Disjuntores das entradas (transformadores) e 1250 Aef
barras (secionamento)
• Disjuntores das saídas (alimentadores) 1250 Aef
Capacidade de Interrupção Simétrica (mínima) 31,5 kAef
Tempo máximo de Interrupção 50 ms
Duração corrente de curto circuito 1s
Contatos auxiliares de posição 5NA + 5NF
Acionamento Motorizado
Tensão de controle do motor 125 VCC
C – TRANSFORMADORES DE CORRENTE MT
Tipo A seco
Classe de Tensão 15 kVef
NBI 150 kVcr
Tensão suportável nominal a frequência industrial 34 kVef
(1min)
RTC e classe de exatidão Ver Diagrama Unifilar
Fator Térmico 1,20
D – TRANSFORMADORES DE POTENCIAL MT
Tipo A seco extraível
Classe de Tensão 15 kVef
NBI 110 kVcr
Tensão suportável nominal a frequência industrial 34 kVef
para terra e entre fases (1 min.)
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E– PARA-RAIOS
Tensão nominal 15 kVef
Tipo Estação
Corrente nominal de descarga 10 kAc
Classe 2
Capacidade de absorção de energia 4,8kJ/kV
F- RELÉS DE PROTEÇÃO
Tipo Digital
Tensão nominal 115:√3 V
Corrente nominal 5A
Funções de proteção Ver Diagrama Unifilar
Interface de comunicação F.O. (IEC-61850)
G- INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Relé de bloqueio externo: Não, considerar o
bloqueio por atuação de proteção pela função 86
do próprio relé de proteção
Chave 43LR Sim
Chave 52CS Sim
Sinalização: 5 Sinalizadores (disjuntor aberto,
fechado, mola carregada, inserido, extraído)
Ensaios de Rotina Sim
Ensaios de Tipo: Apresentar relatórios certificados
considerando equipamento idêntico ao ofertado
conforme NBR IEC 62271-200
Parametrização e Teste de Proteção no local da Sim
instalação
Estudo de Arco Elétrico com inclusão de placa de Sim
identificação ATPV
Tensões circuito auxiliares de corrente alternada 220/127Vef
Normas aplicáveis - ABNT NBR IEC 62271-100
NBR IEC 62271-102
NBR IEC 62271-200
NBR-6855
NBR 6856
NBR 6979
NBR 14039
NBR IEC 60529
NBR IEC 60694
Quantidade 1cj
Observações:
1 - O Resistor deverá ser fornecido completo com todos os seus acessórios, incluindo:
- Gabinete de proteção;
- Olhais de suspensão;
- Peças sobressalentes;
- Ferramentas especiais, materiais, instrumentos e dispositivos necessários para instalação,
ensaios de campo e manutenção;
- Embalagem para transporte marítimo e/ou terrestre;
- Ensaios de tipo, se requeridos pelo comprador;
- Ensaios de rotina a serem realizados em todas as unidades;
- Conectores terminais e de aterramento.
Normas aplicáveis IEE Std C57.32-2015
Quantidade 1
As cargas dos sistemas auxiliares em corrente alternada da subestação serão supridas por um
transformador trifásico, com potência nominal de 112,5kVA, relação de tensões 13800-220/127V. Este
transformador será alimentado a partir do barramento do cubículo de 13,8kV, através de secionador e
fusíveis.
Como alternativa ao transformador, em situações de emergência, deve ser previsto gerador a diesel com
sistema de transferência automática.
Todos os equipamentos de serviços auxiliares devem possuir protocolo de comunicação que torne
possível a supervisão em tempo real de cada componente.
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
Tensão nominal primária 13,8 kVef
Tensão nominal secundária 220/127 Vef
Potência nominal contínua (primário e secundário) 112,5 kVA
Isolamento A SECO
Resfriamento Ar natural
Ligação trifásica do transformador
• Enrolamento de 13,8kV DELTA
• Enrolamento de 0,22kV Estrela aterrada
Comutador sem carga
• Enrolamento primário ±2x2,5% (5 posições)
Características nominais de isolamento dos enrolamentos
Enrolamentos primários
• Tensão de isolamento 15 kVef
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda plena 110 kVcr
Enrolamentos secundários
• Tensão de isolamento 1,2kVef
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda plena 10 kVef
Características nominais de isolamento das buchas
Buchas primárias
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico - onda plena 110 kVcr
• Tensão suportável nominal a frequência industrial, durante 1 minuto 34 kVef
Instalação Interna
Grau de Proteção IP 23
Características de carregamento Conforme ABNT NBR
5416
Características de curto-circuito Conforme ABNT NBR
5456
Impedância entre os enrolamentos de alta e baixa tensão 5%
Nível de Ruído Audível < 58 dB
Tensão de rádio interferência (a 13800V/√3 V) < 250 µV
Deslocamento Angular e Sequência de Fases
O deslocamento angular será de acordo com a Norma NBR-5356
Observações:
1 - O Transformador de Potência deverá ser fornecido completo com todos os seus acessórios,
incluindo:
- Sistema de proteção térmica / monitoramento;
- Painel de derivação sem carga;
- Peças sobressalentes;
- Embalagem para transporte marítimo e/ou terrestre;
- Ensaios de tipo, se requeridos pelo comprador;
- Ensaios de rotina a serem realizados em todas as unidades;
- Conectores terminais de linha e de aterramento.
- Certificados.
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
As cargas dos sistemas auxiliares em corrente contínua da subestação serão supridas por um conjunto
carregador / bateria de 150Ah, na tensão de 125VCC, a partir de um painel de entrada e distribuição, com
barramento bifásico, 125VCC, 100A. O carregador será alimentado a partir dos painéis de serviços
auxiliares de corrente alternada, e deve possuir display para controle e visualização local, bem como ser
preparado para comunicação via supervisório, levando informações como: status on/off, tensão de
carregamento e flutuação, alarme de descargas, entre outros.
Todos os equipamentos de serviços auxiliares devem possuir protocolo de comunicação que torne
possível a supervisão em tempo real de cada componente.
Retificador elétrico, trifásico, tensão de entrada 220Vca 15%, 60Hz, tensão de saída 125VCC, corrente
nominal 100A, para carregamento de acumuladores elétricos chumbo-ácidos com 60 elementos, 125VCC,
150 Ah, com diodos de queda de tensão, fornecido em painel auto suportado, para utilização com a
bateria do item 8.2.
- Quantidade: 1 cj.
8.2 Baterias
Conjunto de baterias chumbo-ácidas reguladas por válvula (selada), fornecida com estante própria para
montagem sobre piso elevado e todos os acessórios necessários para sua instalação e operação; com as
seguintes características principais:
9. SISTEMA DE ATERRAMENTO
O sistema de aterramento será constituído de uma malha de condutores de cobre #70mm 2, interligados
por solda exotérmica. Todas as partes metálicas não energizadas serão conectadas à malha de terra
incluindo as cercas e portões. Os terminais de aterramento dos equipamentos e os cabos para-raios serão
ligados em dois pontos distintos da malha de terra, utilizando-se hastes de aterramento onde necessário.
Todo o dimensionamento do sistema de aterramento é de responsabilidade da empresa contratada,
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
As áreas destinadas às instalações dos equipamentos e casa de comando deverão ser terraplenadas e
acabadas.
Corte
Estes serviços consistem no corte e remoção de toda a vegetação de qualquer densidade existente no
terreno, que pode ser composta de árvores, arbustos, vegetação rasteira, suas raízes, tocos, quaisquer
que sejam suas dimensões, incluindo a camada de solo vegetal ou orgânico.
As remoções destes materiais deverão ser efetuadas para locais apropriados de bota-fora ou aterro
sanitário. O material composto de solo vegetal ou orgânico poderá ser estocado, a critério da fiscalização,
para posterior utilização no plantio de grama, na regularização das áreas nos taludes e ajardinamentos.
A escavação dos cortes deverá ser executada de acordo com as informações técnicas existentes no projeto de
terraplenagem, ou, se for o caso, para obtenção de material em área de empréstimo. A cota de escavação
será fixada no projeto. O material escavado e não aproveitado na construção dos aterros deverá ser
removido para as áreas de bota-fora ou aterro sanitário escolhidas pela contratada e aprovadas pela
fiscalização.
Os taludes dos cortes deverão apresentar, após os serviços de terraplenagem, a inclinação indicada no
projeto. Serão removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes vierem a representar
riscos para a segurança. Os cortes deverão ter bom acabamento, e deverão, caso necessário, ser feitos
manualmente.
Após esta atividade, se for constatado nesta área a presença de materiais com fraca capacidade de
suporte tais como detritos, argila mole, areia fofa e materiais orgânicos, estes materiais deverão ser
removidos.
Atingida a cota final de escavação, deverá ser executado ensaio de compactação. Caso a superfície do solo
apresente áreas com grau de compactação natural inferior ao especificado para os aterros, deverá ser
aumentada a escavação em 0,50m, com posterior reaterro e compactação em camadas.
Os locais destinados para bota-fora ou aterro sanitário deverão ser indicados pela contratada e
devidamente aprovados pela fiscalização. Estes locais deverão ser preparados adequadamente para
receber os materiais não aproveitáveis que deverão ser depositados em camadas. A configuração final
das áreas de bota-fora ou aterro sanitário deverá ficar regularizada e receber vegetação nativa com
drenagem superficial de tal modo que não causem prejuízos ao meio ambiente local e nem a terceiros.
As áreas de bota-fora ou aterro sanitário deverão ser deixadas de maneira a não prejudicar a obra, seus
acessos ou terrenos vizinhos.
Aterro Compactado
A execução dos aterros e compactação deverá obedecer às informações técnicas fornecidas no projeto
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
de terraplenagem.
Os solos para aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Turfas e argilas
orgânicas não devem ser empregadas. O material a ser utilizado na construção do aterro deverá ser
preferencialmente o material retirado do corte. Entretanto, caso este seja insuficiente ou inadequado,
caberá à fiscalização autorizar a utilização de material proveniente de empréstimo.
Na execução dos aterros, não será permitido o uso de solos de baixa capacidade de suporte (Índice
Suporte Califórnia-ISC<5%) e expansão maior do que 2%. A camada final dos aterros deverá ser constituída
por solo selecionado entre os melhores disponíveis.
O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas sucessivas de solo
solto de no máximo 0,30m para o corpo do aterro e de 0,20m para as camadas finais, em extensões tais
que permitam seu umedecimento e compactação de acordo com as características especificadas.
Todas as camadas do solo deverão ser convenientemente compactadas na umidade ótima, mais ou menos 2%,
até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 100% da massa específica aparente
máxima seca, do ensaio Intermediário de Compactação. Os trechos que não atingirem as condições
mínimas de compactação deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e
novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida no ensaio.
A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será
fornecida pelo projeto. Caso indicado em projeto, para proteger os taludes contra os efeitos da erosão
provenientes das águas pluviais, deverá ser executado um sistema de drenagem no topo.
Em todas as situações, a proteção dos taludes também se fará mediante a plantação de gramíneas,
sempre em conformidade com o estabelecido no projeto.
As várias etapas dos serviços de compactação deverão ser previamente autorizadas pela fiscalização, com
base nos dados obtidos do material e sua aplicação.
O material deverá ser homogeneizado por meio de grades e a liberação da camada será feita pela
fiscalização. Caso haja necessidade, deverá ser usado carro pipa para a regularização da umidade do solo
homogeneizado.
A superfície da crista do maciço deverá ficar no nível indicado em projeto. Após atingir o nível especificado
no projeto o terrapleno deverá ser compactado com rolo liso (selado).
O solo deverá ser isento de detritos, devidamente corrigido com calcário se necessário, e adubado. O
plantio será em placas, com gramas de crescimento rápido, ou mudas (100 unidades por m²), de
variedades adaptadas à região à escolha da fiscalização. Os trechos onde não houver "pega" deverão ser
replantados. Deverão ser usadas técnicas adequadas para conter as placas, até seu enraizamento e evitar
que as chuvas arrastem a terra solta empregada no plantio. Deverão ser feitas irrigações de maneira a
garantir a "pega". Cuidado especial deverá ser tomado na remoção de ervas daninhas, que deverão ser
removidas periodicamente, de maneira a evitar sua propagação.
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Drenagem Provisória
Até que seja instalada a rede definitiva de drenagem, todas as correntes de água provindas dos terrenos
contíguos, tanto permanente como temporárias, deverão ser desviadas da área de construção, de
empréstimo e de bota-fora por meio de soluções provisórias, de maneira a não prejudicar os trabalhos de
execução de terraplenagem e nem causar danos aos serviços já executados e a terceiros. Quaisquer danos
causados às obras e a terceiros, devido à ausência ou má execução destes dispositivos, serão de
responsabilidade e ônus da contratada.
Todas as nascentes de água existentes ou surgidas nas áreas deverão ser drenadas de maneira a garantir
plenamente a estabilidade das áreas. Nestes casos, as soluções deverão ser previamente submetidas à
aprovação da fiscalização.
Os serviços a serem realizados sob este item consistem no fornecimento de tudo que seja necessário para
a execução completa das escavações, preparação do terreno, apiloamento, reaterro, compactação, etc.,
de acordo com os projetos fornecidos e conforme prescrições da norma ABNT NBR-9061 – Segurança de
escavações a céu aberto, de acordo com os projetos fornecidos.
Deverão ser executadas proteções às escavações, através de tampões e cercas, fornecidos pela
Contratada, para impedir a queda no interior das mesmas.
As escavações que apresentam risco de desmoronamento deverão ser adequadamente escoradas por
dispositivos, que garantam a segurança física dos trabalhadores, durante a execução dos serviços.
O material das escavações adequado para o reaterro, será estocado ao longo das valas ou das áreas de
escavação, a uma distância conveniente para evitar desmoronamento, retorno à escavação e/ou
empecilhos para a execução dos demais serviços.
A contratada terá responsabilidade integral por desmoronamentos e integridade das obras existentes, e
pelos eventuais enganos nas dimensões, cabendo a mesma executar, às suas próprias custas, todo o
serviço necessário para restaurar o terreno, estruturas e outras instalações.
Se quaisquer escavações foram feitas, por engano, abaixo da cota indicada nos projetos, a contratada
reintegrará o excesso da escavação até a cota indicada no projeto, com aterro compactado especificado,
às suas próprias custas.
Os serviços relacionados ao uso da proteção mecânica das escavações e reaterros deverão estar diluídos
nos custos unitários das escavações, incluindo os custos com equipamentos (caminhão "munk") para
manipulação e transporte dos materiais e das equipes necessárias para este fim.
As escavações não deverão ser iniciadas antes da conclusão de todos os preparativos para a rápida
execução das fundações, tais como providenciar todos os materiais, equipamentos, mão-de- obra, energia
elétrica, traços de concreto, etc. As escavações não deverão ficar expostas após a sua conclusão, devendo
ser protegidas contra a entrada de água e umidade excessiva nas suas paredes.
No fundo das cavas das fundações deverá ser colocada uma camada de concreto magro de regularização,
com espessura de, pelo menos, 5cm. Esta camada será aplicada sobre solo nivelado, limpo e compactado.
Quando necessário reaterro acima da cota de apoio das fundações, será realizado através de compactação do
solo proveniente das escavações (reaterro compactado) ou de melhoria do mesmo com o uso de solo
trazido de outro local (reaterro melhorado), conforme indicação da fiscalização.
O reaterro será compactado em camadas no máximo com 20 cm de espessura, medidas com o material
solto, de modo a obter-se densidade seca igual ou superior a 1,6 tf/m3 (tipos A e B) e grau de compactação
igual ou superior a 95% do Proctor Normal. A compactação será feita com teor de umidade próxima da
ótima.
Caso o material de reaterro se encontre muito úmido, deverá ser espalhado e exposto ao ar para secagem
ou então substituído. Se muito seco, deverá ser umedecido.
Solos argilosos com alta coesão e úmidos, a ponto de serem considerados inadequados para reaterro,
deverão ser espalhados e arejados até que atinjam um grau de umidade adequado para a execução do
reaterro. Solos arenosos poderão ser compactados com água e compactadores de placa vibratória.
O material de reaterro deverá ser isento de detritos e matéria orgânica, assim como deverão ser evitados
torrões com diâmetro maior que 5 (cinco) cm.
Cascalhos ou pedras misturadas com material de granulação fina, desde que previamente aprovados,
poderão ser utilizados tomando-se os devidos cuidados para evitar a ocorrência de vazios no reaterro e
não danificar a fundação. E se, próximo aos pés da estrutura, o material não for de boa qualidade, deve-
se procurar, o mais próximo possível, outro que satisfaça as condições exigidas pelo projeto e transportá-
lo para o reaterro.
De maneira geral, o material de reaterro deverá ser proveniente da própria escavação. Caso o mesmo não
oferecer possibilidade de compactação, deverá ser empregado material de empréstimo, trazido de locais
previamente inspecionados e aprovados pela fiscalização.
O controle de qualidade será feito pela fiscalização, respeitando-se as normas brasileiras da ABNT em
vigor. Ficará a critério da fiscalização a escolha do método de ensaio mais apropriado, para controle de
qualidade dos serviços executados.
Após a ocorrência da primeira chuva, deverá ser verificado se o terreno usado no reaterro sofreu
abatimentos. Em caso afirmativo deverão ser restabelecidas as condições iniciais da fundação acabada,
conforme indicado no projeto.
O tipo de armadura a ser utilizado em cada uma das fundações, será em função do projeto definido para
cada tipo de estrutura, devendo ser utilizadas barras / fios de aço CA-50 ou CA-60, com diâmetro variando
entre 5 e 25 mm, obedecendo rigorosamente às bitolas, tipos de aços, comprimentos, dobras, etc.
estabelecidos, e conforme norma da ABNT NBR-7480.
Todo dobramento das barras deverá ser feito a frio. Soldas nas barras de aço, não previstas em projeto,
somente poderão ser realizadas mediante autorização prévia da fiscalização. De forma geral, não serão
admitidas soldas entre barras de aço.
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As emendas das barras deverão ser executadas de acordo com o previsto no projeto. As emendas não
previstas somente poderão estar localizadas e realizadas de acordo com o que preceitua a NBR-6118.
Para montagem da armadura deverá ser empregado arame recozido nº 18 ou similar. Todo cuidado
deverá ser tomado para que a armadura não se deforme e se mantenha firme durante o lançamento e
vibração do concreto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e as faces das formas
ou escavações. Permite-se, para isso, o uso de arame, tarugos de plástico ou tacos de concreto, os quais
deverão ser feitos de forma a garantir que o cobrimento da armadura tenha o valor especificado.
Para equipamentos que geram campo magnético em sua periferia, caso seja confirmado a interferência
deste nas fundações, os cruzamentos das armaduras destas fundações deverão ser isoladas afim de evitar
a indução de corrente elétrica.
Características do Concreto
O concreto a ser utilizado na obra deverá ser pré-misturado, fornecido por usinas da região ou preparado
em dosadoras a serem instaladas na obra.
A contratada deverá submeter, para aprovação prévia, os traços a serem utilizados. Nos traços do
concreto deverão constar as quantidades e procedência dos materiais componentes, nomenclatura do
traço, local especificado para aplicação, diâmetro do agregado, relação água/cimento, resistência
característica, abatimento e umidade da areia considerada. O traço definido deverá ser enviado para
ensaios de corpos de prova em laboratório e os resultados deverão ser encaminhados à fiscalização. A
liberação da utilização da usina de concreto será mediante visita da fiscalização à mesma, e verificação de:
▪ Posse de certificado recente de aferição das balanças, emitido por empresa especializada, de
forma a assegurar que a diferença entre a massa real e a indicada não seja superior a 2% (dois
por cento);
▪ Condição de operação dos dosadores volumétricos de água (mesma tolerância anterior);
▪ Local de armazenagem do cimento;
▪ Local de armazenagem da brita e areia;
▪ Aspectos físicos dos agregados, sua não contaminação com material orgânico ou mistura dos
mesmos.
O concreto estrutural deverá ter fck ≥ 25MPa, exceto quando outro valor for especificado no projeto. O
concreto simples ou magro deverá ter fck ≥ 10 MPa.
Poderá ser adotado aditivo plastificante ou retardador de pega na proporção indicada pelo fabricante,
unicamente para os casos de concretos elaborados em locais distantes da obra e com solicitação
previamente autorizada pela fiscalização.
O tipo de cimento a ser utilizado deverá ser previamente aprovado pela fiscalização.
A contratada deverá verificar, por meio de ensaios, o grau de reatividade álcali-agregados e definir, se
necessário, as correções necessárias, inclusive no que se refere a troca do tipo de cimento a ser utilizado.
A água a ser utilizada no preparo do concreto deverá apresentar-se límpida, isenta de óleos e resíduos
que possam prejudicar a resistência do concreto e a qualidade necessária deverá ser rigorosamente
controlada.
Havendo interesse da Contratada em utilização de concreto preparado no local, a preparação do mesmo
deverá ser rigorosamente controlada e a empreiteira deverá fornecer à fiscalização, certificados dos
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ensaios de qualificação, tanto dos agregados quanto do cimento que atendam à ABNT (NBR - 12654), tais
como a tabela de correção de umidade da areia e o método de verificação de umidade.
Em caso da utilização de aditivos e/ou plastificantes, as características dos mesmos deverão ser
igualmente apresentadas para aprovação.
A concretagem de qualquer um dos tipos de fundação previstos deverá ser realizada sempre de acordo
com a boa técnica e com observância às normas e Especificações da ABNT.
O concreto deverá ser transportado do local de preparação para o local de aplicação, tão rapidamente
quanto possível e o meio de transporte deverá ser adequado, de modo que não acarrete segregação de
seus elementos.
Para fundações do tipo tubulão, o lançamento do concreto deverá ser feito com o auxílio de tromba, para
evitar a sua desagregação.
O amassamento do concreto deverá ser obrigatoriamente mecânico, contínuo e durar o tempo necessário para
permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive de eventuais aditivos.
O raio de ação do vibrador não deverá ser maior que 60 (sessenta) centímetros, sendo, portanto, esse
valor a maior distância entre as posições sucessivas de vibração.
A penetração do vibrador no concreto deverá ser de forma rápida e a retirada de forma muito lenta, sendo
essas operações sempre com o vibrador em funcionamento.
A ponta vibrante deverá funcionar sempre na vertical e nunca inclinada, procurando sempre penetrar um
pouco na camada anterior, que ainda deverá estar em condições de ser vibrada.
No lançamento, as camadas de concreto deverão ter espessuras menores que o comprimento da ponta
vibrante do vibrador de imersão.
Após ser adicionada a água, não deverá ocorrer mais que 60 (sessenta) minutos até o início da
concretagem (salvo se utilizado retardador de pega).
O concreto deverá ser lançado logo após o seu amassamento, não sendo permitido, entre o início e o fim
de lançamento, intervalos maiores que 60 (sessenta) minutos.
Quando o lançamento do concreto for interrompido e assim formar uma junta de concretagem, deverão
ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao ser reiniciado o lançamento, a suficiente ligação do
concreto já endurecido com o novo trecho, efetuando-se as remoções da nata endurecida com a
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Se durante a concretagem houver ocorrência de chuva forte, o lançamento deverá ser interrompido e a
superfície do concreto protegida por meio de lonas e ser evitada a acumulação de água em torno do
concreto fresco.
Se necessário, as betoneiras a serem utilizadas no preparo do concreto deverão ter capacidade para um
traço, correspondente a um saco de cimento, no mínimo. Deverão estar em perfeito estado de
conservação, devendo ainda ser limpas diariamente e imediatamente depois de terminada cada
concretagem.
As formas necessárias deverão adaptar-se exatamente às dimensões previstas para as peças e deverão
ser constituídas por peças apropriadas, de modo a não sofrerem deformações sensíveis pela ação do
concreto. Antes do lançamento do concreto, deverão ser vedadas as juntas, feita a limpeza do seu interior
e, se de madeira, molhadas até a saturação.
A retirada de formas laterais somente poderá ser efetuada após, 3 (três) dias da concretagem, no mínimo.
A montagem das estruturas somente poderá ser iniciada após 10 (dez) dias da concretagem.
Todas as escavações e praças de concretagem deverão ser protegidas por cercas ou guarda-corpos, de
modo a serem evitados acidentes durante a execução da obra.
O topo de todas as fundações deverá ter acabamento tronco–cônico e ser executado por ocasião da
concretagem, de forma a evitar o acúmulo de água.
As superfícies expostas do concreto deverão ser mantidas úmidas (para cura), pelo prazo mínimo de 3
(três) dias consecutivos, inclusive nos feriados e fins de semana.
O controle do concreto será executado através de ensaios de consistência pelo abatimento do tronco de
cone ("Slump Test"), conforme NBR-7223.
Deverão ser retirados pela fiscalização, 4 (quatro) corpos de prova para cada 15 m3 de concreto, sendo,
no mínimo, 4 (quatro) por concretagem. Deverão ser convenientemente guardados, não devendo ficar
expostos ao sol ou chuva e após a retirada da forma deverão ser armazenados em local úmido e fresco.
Para o transporte dos mesmos até o laboratório de testes, deverão ser convenientemente embalados em
caixas de madeira, fornecidas pela Contratada, tendo os espaços entre os mesmos preenchidos com pó
de serragem.
Os corpos de prova deverão seguir para o laboratório acompanhados de formulário onde constará:
▪ Data da moldagem;
▪ Local de aplicação;
▪ Traço (número);
▪ Número da amostra (em sequência);
▪ Quantidade de corpos de prova;
▪ Cimento (marca e tipo);
▪ Procedência da areia (porto);
▪ Procedência e tipo de agregado graúdo;
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No topo do corpo de prova deverá ser escrito o número da amostra. Na lateral do corpo de prova deverá
ser escrito o local de aplicação do concreto.
O número de corpos de provas, por concretagem, poderá ser alterado para mais de acordo com solicitação
da fiscalização e para casos específicos.
A Contratada será responsável pela demolição e reconstrução de qualquer fundação da qual tenham sido
retirados corpos de prova cujos resultados dos ensaios de ruptura apresentarem valores inferiores aos
solicitados nas especificações.
Deverão estar de acordo com projeto executivo e ter todas as etapas de execução, cura, movimentação e
instalação atendidas, conforme o estabelecido na norma ABNT-9062 – Projeto e Execução de Estruturasde
Concreto Pré-Moldado.
10.7 Drenagem
A drenagem da área da subestação deverá ser executada de acordo com o projeto executivo, inclusive as
declividades, compreendendo planta e detalhes e devendo ser consideradas as especificações constantes
do item “Escavação”.
As linhas principais serão constituídas de tubo PEAD furados em conjunto com brita n o 3, envolvidas em
manta geotêxtil. As linhas secundárias de drenagem serão executadas em brita no 3 envolvidas em manta
geotêxtil
De acordo com o projeto, a drenagem ainda terá valas de seção transversal retangular, escavadas na
superfície do terreno perpendicularmente aos drenos
Para a execução das linhas de drenagem em tubos perfurados, os mesmos deverão ser assentados com
os furos virados para cima. Envolvendo o tubo deverá ser colocada uma camada de pedra britada fina
(diâmetro menor que 19,0 mm), até uma altura de 10 cm acima do tubo. Após a camada de pedra britada
fina, a escavação será preenchida com pedra britada com diâmetro variando de 19,0 mm a 38,0 mm.
Nas linhas principais, após a colocação dos tubos, deverá ser executado o reaterro compactado já
especificado nos itens acima.
A permeabilidade da brita dos drenos é essencial para o perfeito funcionamento do sistema de drenagem.
Por isso, após a execução do dreno, não será permitida a deposição de terra sobre a brita do dreno, nem
escavações transversais ou vizinhas que, carreando terra para os vazios da brita obstruem ou diminuem
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O projeto poderá indicar drenos cegos que são aqueles sem a utilização de tubos se necessário. O projeto
também poderá indicar ou não manta geotêxtil. As dimensões dos drenos cegos são indicadas em projeto,
bem como a espessura e largura da manta.
O sistema drenagem e separação de óleo tem por finalidade de captar e reter o óleo, eventualmente
vazado dos transformadores, e permitir o escoamento das águas pluviais ou águas de combate a incêndio,
já isentas de contaminação, na rede de drenagem da subestação. Será prevista além das tubulações de
coleta das bacias dos transformadores uma caixa separadora de água e óleo (CSAO) com capacidade para
atender 1 (um) dos transformadores.
O sistema será concebido de modo que todos os líquidos - águas pluviais e águas de combate a incêndio
e o óleo derramado - incidentes nas bacias de captação sejam conduzidos por gravidade até CSAO, onde
face a geometria da caixa e as diferenças de pesos específico (água e óleo), se dá a separação natural
entre a água e o óleo, ficando o óleo retido, e a água lançada na rede de drenagem.
A tubulação entre a bacia coletora de óleo dos transformadores ou reatores e a caixa separadora de óleo,
será executada, de acordo com o projeto, em tubos de ferro fundido. O sistema de drenagem prevê ainda
desembocaduras em concreto armado, conforme detalhe de projeto.
Estes dispositivos destinam-se a alojar os cabos de comando e força e deverão ser executados de acordo
com os detalhes de projeto.
As canaletas e caixas de passagem serão drenadas através de tubos de PVC, conforme projeto.
O acabamento do fundo das canaletas e caixas deverá ser executado em argamassa de cimento e areia,
no traço 1:3, e executado em declive para que a água seja escoada para os drenos. As declividades do
fundo das canaletas deverão ser de aproximadamente 0,2%, obedecendo-se à distância média entre
drenos ou 2 (duas) caixas de ligação consecutivas.
São denominados suportes para cabos, os "estrados" colocados no interior das canaletas, de característica
e tipo conforme indicações no projeto. Os suportes serão de fornecimento da contratada.
Onde o projeto indicar tampas de concreto armado, estas serão pré-moldadas, com a face superior bem
aplainada, porém áspera, com as dimensões e detalhes do projeto.
Onde indicado em projeto, será executado um lastro de pedra britada que, salvo indicação contrária, terá
espessura 10 cm. O lastro deverá ser executado, utilizando-se pedra britada (de 19 mm a 38 mm)
conforme indicações do projeto.
A contratada, antes do início do trabalho, deverá apresentar à fiscalização da contratante para prévia
aprovação um laudo de ensaio baseado na NBR 12696 - Agregados - Verificação do comportamento
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mediante secagem artificial água-estufa - de uma amostra do material a ser lançado, indicando as suas
principais características e consequente atendimentos às necessidades a que o mesmo se destina
(embritamento a céu aberto).
O eventual emprego de seixo rolado, além de obedecer às normas para agregados, ficará condicionado à
inexistência de brita na região e à identificação de uma jazida de cascalho que propicie uma cobertura
homogênea (quanto ao aspecto e granulometria) de toda a área do pátio. Nessas condições, a contratada
deverá em tempo hábil, consultar a contratante, relatando minuciosamente o problema de inexistência
de brita na região da obra.
Para a execução do lastro de pedra britada, o terreno deverá ser nivelado topograficamente de acordo
com o projeto em referência, acertado e devidamente compactado até o grau de compactação
especificado para terraplenagem e selado com rolo vibratório liso. O acerto do terreno deverá ser
executado, deixando-se ligeira declividade no sentido das linhas de drenagem, de modo a permitir que
toda a água que caia sobre o piso da subestação escoe rapidamente. As declividades deverão partir do
ponto médio entre duas linhas de drenagem consecutivas. Esse acerto deverá deixar o terreno na cota
final indicada no projeto.
Tanto os trabalhos de acerto do nível do terreno, bem como do lançamento e espalhamento da brita
propriamente ditos deverão necessariamente ser realizados no último mês do cronograma físico-
financeiro, proposto pela contratada, visando evitar que a brita seja comprometida em termos de limpeza
por ocasião de eventuais aberturas de valetas, escavações para canaletas, etc Entretanto, logo após
aprovação do laudo de ensaio de laboratório anteriormente citado, a CONTRATADA poderá adquirir e
estocar todo material a ser lançado em área contígua ao local onde os trabalhos serão realizados,
previamente indicado pela fiscalização da contratante.
Toda brita recebida na obra para execução do embritamento do pátio será previamente aferida em seu
volume pela fiscalização da contratante e verificada a sua qualidade. Caso haja discrepância entre os
volumes medidos e aqueles declarados na Nota Fiscal que acompanha a mesma, ou que a qualidade não
seja compatível com aquela indicada pelo laudo do laboratório anteriormente citado, ficará a contratada
obrigada a completar as quantidades eventualmente faltantes ou providenciar a troca de material
inadequado, na próxima entrega, sem que isso implique em qualquer ônus adicional para a contratante.
Após executado o acerto do terreno, o lastro de pedra britada deverá ser executado imediatamente. Caso
esta aplicação não seja imediata e o piso já preparado sofra qualquer dano, correrão por conta da
contratada todos os ônus de reconstrução e reparos.
Após o lançamento da pedra britada, esta deverá ser espalhada em uma camada uniforme. Todos os
abatimentos verificados no piso da subestação, mesmo após a colocação do lastro de pedra britada,
deverão ser reparados pela contratada, sem qualquer ônus para a contratante.
Deverá ser prevista a construção completa de uma casa de comando de aproximadamente 120m2, que
abrigará painéis de baixa tensão, cubículos de média tensão, baterias, e transformadores com isolamento
a seco. Serão ser previstas canaletas de cabos de controle e força, sistemas de ar condicionado / exaustão,
iluminação, iluminação de emergência e todas as demais instalações e acabamentos conforme projeto
executivo.
As paredes internas serão em alvenaria convencional com blocos de 14cm e as paredes externas com
blocos de 19cm (tipo cerâmico).
As paredes internas e tetos serão pintados sobre massa corrida acrílica e seladora com tinta acrílica
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acetinada na cor branca neve. As paredes externas serão pintadas sobre massa corrida acrílica e seladora
com tinta acrílica com textura rústica na cor areia. As paredes da sala de baterias deverão ser azulejadas
até o teto.
O telhado possuirá duas águas e será constituído de telha ondulada de 8mm de fibrocimento, sem
platibandas. As treliças para o telhado serão em madeira. A laje do teto deverá ser impermeabilizada com
manta asfáltica pré-fabricada de 3mm.
O piso interno será cerâmico de alta resistência (carga pesada). Na sala de baterias deverá ser usado piso
cerâmico antiácido rejuntado com argamassa antiácida. Ao redor da casa existirá calçada com 20cm de
altura com acabamento em cimento áspero de argamassa de cimento.
As esquadrias, portas e janelas, serão metálicas. As portas deverão abrir para fora e dotadas de barra anti-
pânico.
Deve ser prevista na estrutura civil a instalação de portão, com folha dupla de abertura total mínima de
3,5 m e altura de 3,1 m, para a instalação dos painéis elétricos e movimentação do transformador a seco
de serviços auxiliares.
Deverá ser prevista uma via de acesso pavimentada que atenderá aos transformadores de potência e a
casa de comado, constituída de piso intertravado 35MPa.
A subestação será protegida por fechamento por cerca em tela galvanizada, com defensa, altura 2,30m,
com portões de acesso.
São previstos 2 (dois) portões de acesso sendo um de veículos com vão de 6,0m e outro de pedestres com
vão de 1,2m, ambos os portões deverão ser em tela.
Após a conclusão de todas as atividades envolvidas na construção, a fiscalização fará uma inspeção final,
constatando a fidelidade da construção aos desenhos executivos e às respectivas especificações e normas,
sem que esse fato isente a contratada de suas responsabilidades quanto a problemas que venham a surgir
no futuro.
através de percussão;
▪ A uniformidade e a qualidade das pinturas;
▪ O telhado;
▪ A pavimentação;
▪ Sistema de drenagem, desembocaduras, caixas e calhas;
▪ Gramado.
Na constatação de eventuais defeitos ou falhas que contrariem as disposições das Normas Brasileiras da
ABNT e ou outras adotadas, bem como dos desenhos de projeto executivo e ou das presentes
especificações técnicas, a contratada deverá tomar as medidas necessárias para repará-las, seja qual for
a extensão ou o alcance dessas medidas, arcando para isso com todos os ônus que porventura ocorram e
em estrita obediência às instruções da fiscalização.
Serão limpos os pisos, esquadrias, vidros, aparelhos sanitários, metais, ferragens, equipamentos,
luminárias, passeios, pátio e gramados.
Serão verificadas e eventualmente corrigidas as pinturas das paredes, tetos, bem como outros
acabamentos indicados, usando-se, em cada caso, a técnica, os materiais e equipamentos adequados.
As áreas externas pavimentadas, as calçadas, os bueiros e caixas de passagem serão limpos, bem como
as suas adjacências. Todo o entulho será removido para local adequado, previamente aprovado pela
fiscalização.
O evento desmobilização e seu respectivo pagamento somente poderão ser efetivados se forem
atendidas e recebidas pela fiscalização todas as atividades referentes ao item acima inspeção, testes e
limpeza, falhas ou defeitos.
O Contratado deverá arcar com os custos decorrentes dos ensaios laboratoriais geotécnicos
(compactação, etc.) e de controle tecnológico do concreto.
11.1 Barramentos
Os barramentos e as interligações entre equipamentos serão flexíveis, executadas por cabo de alumínio
CA 477MCM “Cosmos”, conforme vendor list.
As estruturas serão de concreto armado pré-moldado e deverão ser montadas sobre bases de concreto,
conforme definido no projeto executivo civil.
Os métodos de trabalho a serem empregados deverão ser submetidos à Fiscalização da Coprel, para
aprovação.
Todos os alinhamentos, verticalidade e flechas das estruturas e suportes deverão ser verificados
topograficamente por aparelhos de precisão comprovada, antes de serem chumbados.
Imediatamente após a conclusão da montagem das estruturas deverá ser feita a devida verificação.
11.3 Conectores
Equipamentos
Os disjuntores serão montados em suporte metálico fornecido pelo fabricante do mesmo. Caberá ao
montador posicionar, nivelar e alinhar os acessórios metálicos de apoio para a montagem, conforme
indicação do projeto, instrução disjuntor e de fabricante, e fazer todas as conexões elétricas. Estes
serviços serão executados sob a supervisão do fabricante.
Os seccionadores serão montados em suportes de concreto armado pré-moldado. Cada polo deverá ser
instalado de modo que a base fique perfeitamente nivelada quando fixada na estrutura suporte. Os polos
das chaves serão rigorosamente alinhados e nivelados nas estruturas.
Os seccionadores serão ajustados e regulados de acordo com as instruções do fabricante, a fim de permitir fácil
operação. Os mecanismos de operação serão montados, ligados e localizados, conforme indicado nos
desenhos de execução e de acordo com as instruções do fabricante. Serão instalados para proporcionar
uma operação suave. O mecanismo de operação será aterrado como indicado no projeto, por meio de
cordoalhas flexíveis e com conectores e acessórios. Estes serviços serão executados sob a supervisão do
fabricante.
Após a conclusão da montagem serão executadas as ligações primárias dos equipamentos entre si e aos
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respectivos barramentos.
Painéis
O local de montagem dos painéis deverá estar perfeitamente nivelado, completamente limpo e acabado.
Os painéis serão totalmente fechados, com ligações por baixo. Serão fornecidos montados com a fiação
interna completa.
Os painéis serão fixados de acordo com a disposição indicada nos desenhos de projeto, obedecendo às
posições dos chumbadores na laje e rasgos para passagem de cabos, devidamente aprumados. Todos os
painéis serão ligados à malha de terra da subestação.
Antes da realização dos testes de funcionamento será verificada a ligação a terra e efetuada uma inspeção
geral.
Após a montagem e antes de qualquer outro teste, será executado o teste de continuidade de toda a
fiação com base nos esquemáticos de projeto.
São utilizados cabos de aço diâmetro 3/8” EHS, fixados nos topos das estruturas de barramentos,
especialmente projetadas para esse fim.
Em todas as estruturas os cabos de guarda deverão ser ligados à malha de terra através de conectores
próprios obedecendo-se as indicações do projeto executivo.
Todos os cabos de BT utilizados para proteção, supervisão, controle e força serão blindados.
Todos os cabos serão identificados com a denominação do projeto. As etiquetas para identificação
definitiva dos cabos serão colocadas durante a conexão dos mesmos, quando então é feito o teste de
confirmação da concordância das extremidades. A identificação da fiação ou de cada condutor, junto aos
bornes de ligação, será feita mediante a utilização de anilhas ou de cinta plástica, de acordo com a bitola
do condutor, ambas com a gravação permanente. As conexões dos cabos nos diversos equipamentos e
caixas de ligação deverão ser executadas de modo a obter o mais alto padrão de uniformidade, estética e
segurança.
Deverá ser prevista a iluminação da área da subestação com luminárias e projetores conforme definido
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
no projeto executivo.
Após a conclusão das atividades de montagem e cablagem, será feita uma inspeção final para verificar a
fidelidade da construção aos desenhos executivos e às respectivas especificações e normas. Após isto,
serão executados todos os testes previstos no programa de testes para verificação do perfeito
funcionamento de todos os equipamentos, sistemas e instalações (comissionamento).
Todas as diferenças e/ou modificações nos trabalhos executados serão anotadas em uma cópia dos
desenhos para posterior atualização do projeto executivo.
12. COMISSIONAMENTO
Será necessária a realização de todos os testes e ensaios dos equipamentos de pátio, bem como a
realização do comissionamento do sistema de proteção controle e automação, sendo este último
realizado em duas etapas: pré-comissionamento do SPCS e o comissionamento final com a presença dos
inspetores. Fazem parte também dos trabalhos a integração e a subida de pontos de supervisão para o
COD-Coprel, com a validação da Coprel.
Para início do comissionamento das instalações, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
Os resultados dos ensaios de campo deverão corresponder aos obtidos na fábrica. Havendo qualquer
discrepância, o equipamento deverá ser reparado; sendo que os custos de reparos e transportedevido à
rejeição nos ensaios de campo ficarão por conta da contratada.
Deverão ser enviados, com antecedência de 30 dias da data prevista para o início do comissionamento,
para uma análise prévia e aprovação da Coprel, os seguintes documentos:
a) Cronograma;
b) Programação das atividades;
c) Planilhas que serão utilizadas para anotação de valores obtidos nos ensaios.
Os trabalhos deverão ser iniciados por uma inspeção geral e contemplar no mínimo:
Antes da energização deverão ser realizados os ensaios operacionais e os ensaios funcionais para
verificação da perfeita operação dos equipamentos e subsistemas.
a) Disjuntor
b) Secionador
c) Transformador de corrente
▪ Inspeção visual
▪ Fator de perdas dielétricas em corrente alternada (com medição do fator de potência);
▪ Medição da resistência de isolamento (Primário x Secundário, Primário x Corpo e Secundário x
Corpo);
▪ Medição da resistência dos enrolamentos;
▪ Relação de Transformação;
▪ Relação e ângulo de fase;
▪ Verificação da polaridade;
▪ Injeção primária de corrente para verificação e certificação da integridade dos circuitos;
▪ Curva de saturação.
d) Transformador de potencial
▪ Inspeção visual
▪ Medição de perdas dielétricas em corrente alternada (com medição da capacitância e fator de
potência);
▪ Medição da resistência de isolamento (Primário x Secundário, Primário x Corpo e Secundário x
Corpo);
▪ Medição da resistência dos enrolamentos;
▪ Relação de transformação e ângulo de fase;
▪ Corrente de fuga CA entre enrolamentos secundários e massa;
▪ Injeção primária de tensão para verificação e certificação da integridade dos circuitos;
▪ Verificação da polaridade.
e) Para-raios
▪ Inspeção visual
MEMORIAL DESCRITIVO
Subestação 69/13,8 kV
f) Transformador de potência
▪ Análise do líquido isolante, conforme a norma ABNT NBR 10576, com retirada e envio de amostra de
óleo para laboratório para ensaios e testes de rotina e gases dissolvidos do tanque principal;
▪ Transformadores de corrente de bucha;
▪ Ensaio de relação de transformação em todas as derivações;
▪ Ensaio de polaridade;
▪ Resistência dos enrolamentos;
▪ Curva de saturação dos transformadores de corrente de proteção;
▪ Ensaios de campo nas buchas de alta tensão;
▪ Ensaio de estanqueidade;
▪ Resistência do enrolamento do transformador;
▪ Relação de transformação;
▪ Resistência do núcleo para terra;
▪ Resistência de isolamento do enrolamento do transformador;
▪ Resistência de isolamento do núcleo do transformador;
▪ Ensaio de fator de potência;
▪ Ensaio de resposta em frequência e impedância terminal com indicação de ângulo;
▪ Ensaio de ursi ou ponto de orvalho;
▪ Ensaio de campo nos dispositivos de supervisão e proteção;
▪ Ensaios de campo no equipamento de resfriamento;
▪ Ensaios no motor;
▪ Dispositivos de controle.
▪ Inspeção visual
▪ Reparos na pintura
▪ Verificação do funcionamento, através de ajustes e medição das resistências de isolamento e de
contato, de todos os instrumentos físicos como: relé de gás, termômetro de óleo e enrolamento,
indicador de nível de óleo, válvulas de pressão e termostatos.
Todos os ensaios deverão ser realizados por pessoal tecnicamente capacitado e habilitado conforme
normas regulamentadoras de segurança vigentes, utilizando equipamentos aferidos e dentro dos prazos
de validade, em conformidade com a normas da ABNT.