Índice
1.0. Introdução.......................................................................................................................3
1.1. Objectivos.......................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral........................................................................................................3
1.1.2. Objectivos específicos.............................................................................................3
1.2. Metodologias...............................................................................................................3
2.0. As precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle da infecção
(PCI) 4
2.1. Conceito e importância................................................................................................4
2.2. Introdução de precauções baseadas nas vias de transmissão.......................................4
2.2.1. Precauções para aerossóis........................................................................................4
2.2.2. Precauções para gotículas.............................................................................................5
2.2.3. Precauções por contacto..............................................................................................6
3. Conclusão...............................................................................................................................8
Referências Bibliográficas.........................................................................................................9
1.0. Introdução
Para que as precauções sejam instituídas na prática profissional torna-se pertinente a adesão
das mesmas, frente a isso, os profissionais devem manter atitudes adequadas e possuírem
conhecimento técnico a respeito do tema. Neste trabalho, pretendemos fazer uma abordagem
minuciosa sobre a Precauções Baseadas via Transmissão das doenças e a importância da
adoção das mesmas no âmbito hospitalar.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Conhecer as precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle da
infecção (PCI)
1.1.2. Objectivos específicos
Conceitualizar as precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e
controle da infecção;
Explicar a importância das precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção
e controle da infecção.
1.2. Metodologias
Para realização deste trabalho recorreu a consulta bibliográfica, onde fez busca de manuais
que falam sobre a as precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle da
infecção (PCI). Os mesmos manuais usados estão devidamente citados nas referencias
bibliográficas.
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2.0. As precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e controle da
infecção (PCI)
2.1. Conceito e importância
As precauções baseadas na via de transmissão são para cuidados com pacientes com suspeita
ou confirmação de infecção ou colonização por agentes infecciosos, incluindo alguns
patógenos de importância epidemiológica, que requerem medidas adicionais de controle para
a prevenção efetiva de sua transmissão.
Uma vez que frequentemente a presença de agentes infecciosos é desconhecida na admissão
na instituição de saúde, as precauções baseadas na via de transmissão na prevenção e controle
de infecção, são utilizadas empiricamente de acordo com a síndrome clínica e a probabilidade
de agentes etiológicos neste momento e modifica-se quando o agente é identificado ou a
presença de agente infeccioso é excluída (SIEGEL, et al., 2007).
2.2. Introdução de precauções baseadas nas vias de transmissão
Há três tipos de precauções baseadas na via de transmissão na prevenção e controle de
infecção (PCI): precauções para aerossóis, precauções para gotículas e precauções de contato.
Quer usadas isoladamente ou combinadas, pressupõem sempre o uso simultâneo das
precauções padrão.
2.2.1. Precauções para aerossóis
As precauções para aerossóis são indicadas para reduzir o risco de transmissão de agentes
infecciosos veiculadas pelo ar (partículas residuais pequenas, com menos tamanho)
provenientes de gotículas evaporadas e que podem permanecer em suspensão no ar por longo
período de tempo ou de partículas de poeira contendo um agente infeccioso.
Os microorganismos carregados dessa forma podem ser dispersos para longe, pelas correntes
de ar e podem ser inalados ou depositados em um hospedeiro suscetível, dentro do mesmo
quarto ou a longa distância do paciente-fonte, dependendo dos factores ambientais. Por esse
motivo, exige-se a circulação do ar e ventilação especiais para prevenir a transmissão por via
aérea.
As precauções para aerossóis aplicam-se aos patógenos conhecidos que podem ser assim
transmitidos, o que inclui o bacilo da tuberculose, o vírus do sarampo e o da varicela. Nesse
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tipo de precaução indica-se o uso máscaras especiais com maior poder de filtragem e quando
houver possibilidade de contato com secreções, aventais e máscaras (SIEGEL, et al., 2007).
Precauções de transmissão por via aérea:
Quarto privado
Caso não seja possível dar um quarto a cada doente, junte doentes com a mesma
doença na mesma divisão.
Quarto de pressão negativa, com 6 a 12 renovações por hora.
Use máscara se o doente tem tuberculose em fase contagiosa.
Pessoal de saúde susceptível não deve entrar em quartos com doentes com varicela ou
sarampo. Se é mesmo necessário que entre deve usar máscara. Se está imunizado não
necessita usar máscara.
2.2.2. Precauções para gotículas
As precauções para gotículas (perdigotos) são indicadas para evitar o risco de transmissão de
agentes infecciosos veiculados através do ar, geradas a partir das vias aéreas, por meio do
contato com a conjuntiva e com a mucosa do nariz ou da boca de um indivíduo suscetível
com gotículas de maior tamanho, originadas de um indivíduo-fonte, sobretudo durante a 16
tosse, o espirro ou conversa e durante a realização de certos procedimentos, como a sucção
ou a broncoscopia.
A transmissão de gotículas maiores requer um contato mais próximo entre o indivíduo-fonte
e o receptor, porque não permanecem suspensas no ar e geralmente se disseminam através
dele, a uma distância de aproximadamente um metro. Como equipamentos de proteção
individual (EPI) é indicado o uso de máscaras cirúrgicas e quando houver contato com
secreções, o avental e a luva (SIEGEL, et al., 2007).
Exemplo de agentes e doenças com transmissão por gotículas:
Adenovírus
Difteria faríngea
Haemophilus influenza tipo b, Influenza
Parotidite
Mycoplasma pneumoniae, Neisseria meningitidis, Parvovirus B 19
Pertussis, rubéola
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Faringite ou pneumonia estreptocócica
Escarlatina
Precauções da transmissão por gotículas:
Quarto privado. Se não for possível junte doentes com a mesma doença no mesmo
quarto.
Se não tiver doentes suficientes para proceder desse modo o espaço entre doentes não
deve ser inferior a 1m.
Use máscara se tem que estar a menos de 1m do doente.
2.2.3. Precauções por contacto
As precauções por contacto visam impedir a transmissão de agentes epidemiologicamente
importantes, por contacto directo ou indirecto. Este tipo de transmissão envolve o contacto
pele a pele e a transferência física proveniente de indivíduo infectado ou colonizado por
microorganismo para um hospedeiro suscetível. Pode ocorrer também entre dois pacientes,
pelo contacto das mãos.
Esta via mais comum e mais importante de transmissão de doenças infecciosas. A
transmissão por contacto directo envolve o contacto directo corpo a corpo - por exemplo ao
dar banho ao doente ou ao virá-lo na cama. Pode ocorrer entre doentes e pessoal de saúde ou
entre doentes.
A transmissão por contacto indirecto envolve o contacto do doente com um objecto
intermediário, geralmente inanimado, por exemplo objectos pessoais ou brinquedos.
Exemplos de doenças que necessitam isolamento de contacto:
Infecções por bactérias multirresistentes
Clostridium difficile
Difteria cutânea
Enterovirus
Hepatite A
Herpes simplex, herpes zoster
Impétigo, abcessos, celulite ou úlceras de decúbito, ou outras infecções por
Staphylococcus aureus cutâneo
Parainfluenza, VSR, Rotavirus
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Sarna, Piolhos
Shigella
Febre hemorrágica (Ébola)
Precauções de transmissão por contacto
Quarto privado. Se não for possível, agrupe os doentes por doença.
Use sempre luvas (não esterilizadas)
Lave as mãos depois de retirar as luvas
Use bata se vai estar em contacto próximo com o doente
Importante citar situações em que o paciente apresenta doença transmissível, comprovada ou
suspeita, e/ou colonização por micro-organismos multiresistentes que também representam
fonte de transmissão. Para este tipo de precauções é indicado a utilização de luvas e avental
(SIEGEL, et al., 2007).
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3. Conclusão
Após a realização deste trabalho é percetível a necessidade de discussões sobre o tema e o
estímulo quanto à adesão das precauções baseadas nas vias de transmissão na prevenção e
controle da infecção (PCI) no âmbito hospitalar, destacando o importante papel da
enfermagem na prevenção e controle da transmissão de doenças. As Precauções Baseadas via
Transmissão são elaboradas de acordo com o mecanismo de transmissão das patologias e
designadas para pacientes suspeitos, sabidamente infectados ou colonizados por patógenos
transmissíveis e de importância epidemiológica.
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Referências Bibliográficas
SIEGEL, JD; RHINEHART E, JACKSON M, CHIARELLO L. Comitê Consultivo de
Práticas de Controle de Infecção em Saúde. 2007
COMCIRA. Medidas de prevenção e controle de infecção por influenza nas unidades de
saúde da SMSA/PBH. Belo Horizonte: SMSA, 2012
FONSECA JFA, Silva SBR. Hospital Geral Universitário: Manual de Precauções e
Isolamento. 2006.