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Aula Sinais Vitais 2024

O documento aborda a importância da avaliação e monitoramento dos sinais vitais em pacientes, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, oximetria de pulso e temperatura corporal. Também descreve o método mnemônico SAMPLE para coletar histórico do paciente e orientações sobre procedimentos de avaliação. Além disso, destaca a necessidade de registrar essas informações para a equipe médica e os valores de referência para cada sinal vital.

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lulcaz.eduardo
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Aula Sinais Vitais 2024

O documento aborda a importância da avaliação e monitoramento dos sinais vitais em pacientes, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, oximetria de pulso e temperatura corporal. Também descreve o método mnemônico SAMPLE para coletar histórico do paciente e orientações sobre procedimentos de avaliação. Além disso, destaca a necessidade de registrar essas informações para a equipe médica e os valores de referência para cada sinal vital.

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SINAIS VITAIS

SINAIS VITAIS
• Alterações ocorrem de maneira rápida;
• SSVV quantitativos são medidos
• Valores exatos não são necessários no tratamento inicial;
• Conjunto completo são: PA, FC e qualidade do pulso, FR
(incluindo murmúrios vesiculares), cor e temperatura da
pele.
• Vítima Grave: avaliados e registrados a cada 3 a 5 min;
• Mais indicado verificar pressão arterial manualmente.
HISTÓRICO SAMPLE
• Histórico rápido sobre o doente;

• Informações devem ser documentadas na RAS;

• Repassadas para equipe médico do Intra-hospitalar;

• Método Mnemônico SAMPLE: lembrete


Histórico SAMPLE
• S intomas (queixa do doente);
• A lergias (conhecidas);
Fonte: Domínio Público

• M edicamentos (uso contínuo);


• P assado médico (doenças, cirurgias);
• L íquidos e alimentos (cirurgia/anestesia);
• E/A eventos/ambiente: precederam a lesão.
SINAIS VITAIS
• Respiração (FR);
• Pulso (FC);
• Oximetria de pulso (SatO2);
• Pressão Sanguínea (PA);
• Temperatura corporal (T);
• Nível de Consciência (pupilas);
• Avaliação da dor.
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: RESPIRAÇÃO

Indicação

Todos os pacientes em atendimento por equipes do


APH, como parte da avaliação secundária e sempre que
necessário para a avaliação e monitoramento do resultado
das intervenções realizadas e da evolução do quadro clínico.
PROCEDIMENTO

1. Utilizar EPI;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
3. Colocar o paciente em posição confortável, se possível;
4. Observar os movimentos torácicos de expansão e retração;
5. Realizar a contagem dos movimentos torácicos de expansão
por 1 minuto;
6. Registrar na RAS os valores da frequência respiratória (FR)
obtida.

Fonte: Protocolo SBV do SAMU/2016.


VALORES DE REFERÊNCIA DA FR

Fonte: Protocolo SBV do SAMU/2016.


ORIENTAÇÕES

• Complementar com a avaliação da regularidade, ritmo e


profundidade da ventilação, e com a avaliação da utilização
de musculatura acessória.

• É importante que o paciente não perceba que está sendo


avaliado, para não ocorrer a indução da ventilação e a
medida incorreta dos valores.
FREQUÊNCIA CARDÍACA: PULSO

Indicação

Todos os pacientes em atendimento por equipes do


APH, como parte da avaliação secundária e sempre que
necessário para a avaliação e monitoramento do resultado
das intervenções realizadas e da evolução do quadro clínico.

Fonte: Domínio Público


PROCEDIMENTO
5. Realizar a contagem dos batimentos durante 1 minuto;
(A avaliação de pulsos rítmicos pode ser realizada por 30
segundos e multiplicada por 2)

6. Observar também
✓ritmo (regularidade dos intervalos - regular ou irregular)
✓ volume (forte e cheio ou fraco e fino);

7. Registrar na RAS os valores da frequência cardíaca (FC)


obtida e as características de ritmo e volume.
Fonte: Protocolo SBV do SAMU/2016.
VALORES DE REFERÊNCIA DA FC

Fonte: Protocolo SBV do SAMU/2016.


PULSO
Fonte: Domínio Público
Na suspeita de PCR, ou na presença de
instabilidade do quadro do paciente,
optar pela avaliação em pulsos centrais:
carotídeo ou femoral nos adultos e
braquial ou femoral nos menores de 1
ano e crianças.
PELE
➢ Esperado: cor rosada, seca e quente;

➢ Anormalidades: pele pálida, azulada, fria, quente e pele


úmida ou pegajosa.

Fatores Climáticos
OXIMETRIA DE PULSO

• Permitem a detecção precoce da insuficiência respiratória


ou deterioração cardiovascular, antes dos sinais físicos de
descompensação;
• Úteis no APH: confiabilidade, portabilidade, facilidade de
aplicação para todas as idades;
• Oferecem medidas de SatO2 e FC;
✓SatO2 normal: superior a 94%
✓SatO2 abaixo de 90%: hipóxia

Fonte: Domínio Público


OXIMETRIA DE PULSO
Precisão das Leituras
• Use o tamanho e tipo de sensor apropriado;
• Assegure o correto alinhamento da luz do sensor;
• Assegure que as fontes e fotodetectores estejam limpos,
secos e em bom estado de conservação;
• Evite colocar o sensor em locais gravemente edemaciados
(inchados);
• Remova qualquer esmalte de unha que possa estar
presente.

Fonte: Domínio Público


Oximetria de Pulso
Fatores de interferência na medida da saturação
• Baixa saturação de oxigênio - inferior a 70%;
• Movimentação excessiva do paciente; Fonte: Domínio Público
• Luminosidade excessiva;
• Baixa perfusão periférica (hipotensão, hipotermia, etc.);
• Hipóxia local;
• Suspeita de anemia;
• Hiperpigmentação da pele;
• Edema local;
• Convulsão;
FATORES DE INTERFERÊNCIA NA MEDIDA
DA SATURAÇÃO
• Interferência (esmalte de unhas);
• Utilização incorreta do sensor;
• Oclusão arterial próxima ao sensor (oclusão patológica,
mecânica e/ou traumática);
• Pacientes em PCR ou choque.

Nos casos em que há dificuldade de detecção


nas extremidades (má perfusão), optar pelo
lóbulo da orelha.

Fonte: Domínio Público


ENCHIMENTO CAPILAR

Figura: Domínio Público


Técnica para verificação:
1. Pressione o leito ungueal, sobre a unha;
2. Solte a pressão e observe a coloração
(tempo deve ser inferior a 2 segundos).

Acima desse valor = perfusão tecidual está ineficaz.


PRESSÃO SANGUÍNEA

• A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce na parede das


artérias. Ela é medida em milímetros de mercúrio (mmHg);

Sistólica: Contração do coração para expulsar o sangue (força


máxima);
Diastólica: Relaxamento do coração entre as contrações cardíacas
(força mínima).

❖ Duas pressões:
• Máxima: Quando o coração se contrai, temos uma pressão máxima
(sistólica)
• Mínima: Quando ele se dilata, temos uma pressão mínima (diastólica)
PRESSÃO SANGUÍNEA

• A pressão arterial é transcrita com o valor da pressão


sistólica seguido por uma barra e o valor da pressão diastólica.
Por exemplo: 120/80mmHg (milímetros de mercúrio) – Lê-se:
cento e vinte por oitenta.

• Valor ótimo de pressão arterial: < 120 x 80 mmHg (12 por 8)


• Valor normal de pressão arterial: < 130/85 mmHg
• Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de
diabetes e doença renal: < 130 x 80 mmHg
APARELHOS PARA MEDIR PA

Fonte: Domínio Público


ESTETOSCÓPIO

Fonte: Domínio Público


AFERINDO A PRESSÃO SANGUÍNEA
Indicação
Todos os pacientes em atendimento por equipes de
APH, logo após a avaliação primária e sempre que necessário
para a avaliação e monitoramento do resultado das
intervenções realizadas e da evolução do quadro clínico.

Material
• Equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório
• Álcool a 70 %
• Algodão
• Esfigmomanômetro com manguito específico (pediátrico,
adulto e obeso)
• Estetoscópio
PROCEDIMENTO: PREPARANDO
O PACIENTE

• Explicar o procedimento ao paciente;

• Sempre que possível, colocar o paciente em posição


confortável;

• Posicionar o braço apoiado com a palma das mãos para


cima, os cotovelos levemente fletidos e à altura do coração
(nível do ponto médio do esterno ou quarto espaço
intercostal).
HIPERTENSÃO

• Hipertensão é ter a pressão arterial, sistematicamente, igual


ou maior que 14 por 9. Ela é uma doença silenciosa, que
pode causar sérios danos à saúde.

• A pressão alta ataca os vasos sanguíneos, coração, rins e


cérebro aumentando o risco de infarto, insuficiência
cardíaca e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

• O hipertenso sem controle pode ter redução de vida de até


16 anos.
TEMPERATURA CORPORAL

Indicação

• Todos os pacientes em atendimento por equipes do APH,


como parte da avaliação secundária e sempre que necessário
para a avaliação e monitoramento do resultado das
intervenções realizadas e da evolução do quadro clínico.

Fonte: Domínio Público


HIPOTERMIA

Quando suspeitar ou critérios de inclusão:


• Temperatura central < 35oC.
• História de exposição ao frio, avaliar grupo de risco.
• Sinais clínicos de hipotermia.

✓ HIPOTERMIA LEVE (32-35ºC)


✓ HIPOTERMIA MODERADA (30-32ºC)
✓ HIPOTERMIA GRAVE (<30º C)
TEMPERATURA CORPORAL

Grupo de risco para hipotermia:


✓ idosos, crianças, moradores de rua, deficientes mentais,
tetraplégicos, diabéticos, alcoólatras, usuário de drogas,
politraumatizados, paciente de afogamento, grandes
queimados, pessoas expostas ao vento, umidade e
temperatura ambiental baixa.

✓ Evitar manuseio brusco com o paciente para não


desencadear arritmia cardíaca.

✓ Não utilizar compressas quentes ou massagear as


extremidades para aquecer.
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA - PUPILAS

Fonte: Domínio Público


ESCALA DE COMA DE GLASGOW

Fonte: Domínio Público


ESCALA DE COMA DE GLASGOW

Extensão do Dano Neurológico

• Glasgow 13 a 15= lesão mínima

• Glasgow 9 a 12= lesão moderada

• Glasgow abaixo de 8= lesão grave

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